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Fichamento: Pursuing the Political A Postcolonial Rethinking of International Relations [2004] - DARBY, Phillip

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DARBY, Phillip (2004) "Pursuing the Political: A Postcolonial Rethinking of 
International Relations" Millennium - Journal of International Studies. 33 (1), 1-
32. 
 
Objetivo: Examinar o significado do político na vida internacional contemporânea e 
como trabalha para bloquear mudanças sistêmicas nas relações Norte-Sul; 
reposicionando a crítica pós-colonial. 
 
Argumentos: Pós-Colonial precisa se envolver mais diretamente com a política de 
relações globais; O político é constituído de forma a proibir a dissidência; vida 
cotidiana que pode representar uma política em formação; 
- O fato político é entendido como um instrumento de subscrição da ordem existente 
e que o que é ameaçador é relegado à esfera do não político. 
………………………………………………………………………………………………….. 
 
Política: Não é onde as coisas estão acontecendo e já teve perspectivas maiores de 
mudança 
 
Globalização: Consequência de um processo econômico/cultural sistêmico e 
tecnológico. Nesse esquema de coisas, a escolha humana e os fins desejados não 
figuram muito e a política se torna uma segunda ordem 
 
Pós-Colonialismo: Transformou nosso entendimento do passado Colonial e a 
relação com conhecimento e cultura. 
Problema: relutância em se envolver com corpos de pensamento estabelecidos em 
estudos internacionais inibiu tentativas de desenvolver uma política crítica das 
relações internacionais contemporâneas 
 
Estudos de Desenvolvimento: perspectivas de uma política de engajamento foram 
abreviadas pela evolução da economia mundial desde 1970 → o que levou à crença 
de que o capitalismo movia-se seletivamente e que regiões inteiras do mundo e 
grandes segmentos da sociedade tornou-se dispensável. 
Relações Internacionais (RI): Processos de contestação interna têm trabalhado 
contra uma política de mudança → o reengajamento com o político é um sinal de que 
o clima está mudando 
 
Até que ponto estão os legados coloniais e estratégias anticoloniais relevantes hoje? 
 
Situação do Terceiro Mundo: A construção do discurso político Ocidental 
marginaliza a luta dos povos não-europeus; desconta seu histórico de expropriação 
 
Disciplina de RI: não pode se dar ao luxo de se isolar da teoria pós-colonial e se 
recusar a enfrentar seu eurocentrismo → seu silêncio sobre raça e seu apagamento 
da violência colonial e expropriação. 
- Inadequação da capacidade explicativa para dar conta da mudança global 
- argumentos normativos poderosos do pensamento pós-colonial 
 
Divisão Norte-Sul: elementos desta divisão são reproduzidos dentro de ambos 
………………………………………………………………………………………………….. 
Reposicionando o Criticismo Pós-Colonial pt.1 
 
DARBY, Phillip (2004) "Pursuing the Political: A Postcolonial Rethinking of 
International Relations" Millennium - Journal of International Studies. 33 (1), 1-
32. 
Conhecimento é Poder: Não pode ser separado da Política 
Campos Novos: Estudos culturais, gênero e sexualidade, o corpo → Explorar o 
conhecimento estabelecido na vida cotidiana. Mas o impacto do repensar modesto 
 
a) Rejeição do Fundacionalismo: Teve um poder inibidor na formas de engajamento 
político dentro dessas formações de conhecimento → É quase como se o fim da 
grande narrativa fosse o fim da crítica, suspeita de qualquer coisa que possa ser 
considerada como um fechamento/ singularidade/ centrismo 
 
b) Cinismo sobre o que pode ser realizado por meio das práticas e 
instituições da política: Levando a explorar outros âmbitos como a cultura e a vida 
cotidiana → a política, como entendida convencionalmente, pode ser redirecionada de 
fora. 
 
c) As questões fundamentais da política foram resolvidas e o que resta é a sua 
implementação nas regiões do mundo que a história deixou para trás. 
 
Estratégias de luta política e o papel da crítica: O desafio de reconceituar a política 
contemporânea na esperança de abordar futuros alternativos do Terceiro Mundo 
- A objetificação do povo e da Cultura do Terceiro Mundo 
 
Decolonização do Interncional: Mal começou, hoje tem novos disfarces e nomes 
Eurocentrismo Estrutural: Estudos sobre colonização são poucos e de menor 
impacto; reforçam o poder do centro; confundem os campos de ação dos 
desafiadores da ordem estabelecida 
 
1995 Conferência de Bandung: Solidariedade Anti Imperialista e Libertacionista do 
Terceiro mundo 
- Desafio à ordem estabelecida → Bandung de muitas maneiras marcou o início da 
produção do "pós-colonial" 
Discursiva do Terceiro Mundo versus a narrativa de poder dominante do 
Primeiro Mundo 
 
a) Em primeiro lugar, o discurso pós-colonial pode ser mostrado para se 
conectar muito mais diretamente com a política do anticolonialismo do que 
normalmente tem sido entendido: Até agora, a desilusão com a descolonização + 
mais a virada dos estudos culturais - trabalhou para distanciar a narrativa pós-colonial 
da tentativa dos Estados do Terceiro Mundo de mudar o funcionamento do sistema 
político e econômico internacional durante o período da Guerra Fria. 
 
b) RI foi cúmplice em sustentar uma ordem mundial hegemônica ao naturalizar 
os termos de referência: Por meio de sua leitura do poder, ridicularizou - e ajudou a 
descarrilar - as tentativas do Terceiro Mundo de expor a influência da raça e dos 
recursos no pensamento sobre a expansão da sociedade internacional e, assim, 
mudar a moeda do debate. 
………………………………………………………………………………………………….. 
A política do globalismo contemporâneo pt 2 
 
DARBY, Phillip (2004) "Pursuing the Political: A Postcolonial Rethinking of 
International Relations" Millennium - Journal of International Studies. 33 (1), 1-
32. 
O que se destaca nas concepções contemporâneas de ordem global é sua unidade 
→ Correntes distintas se unem para delinear um projeto maior. 
Uma grande Narrativa: Perspectiva de gestão global junto com a promessa → 
Neoliberalismo, Democratização, boa governança, ajuda humanitária (...) 
Um mundo: Pessoas unidas por um destino comum 
 
Correspondência com Projeto Imperial: como zona de ordem e também de 
prosperidade, o impulso missionário, a ajuda militar de apoio ao poder civil, sobretudo 
o otimismo quanto ao progresso. 
 
As diferenças entre os Projeto Imperial e Globalização: 
Centralização e Território: Mais na sua constituição do que como funcionam 
- Limitações do governo centralizado x a influência da pessoa "no local", 
Subimperialismo e práticas de governo indireto 
 
Globalização do Terceiro Mundo → Imperialismo, processos de desterritorialização, 
como a mercantilização e o movimento de pessoas e ideias e valores, movimento do 
trabalho migrante entre diferentes territórios coloniais 
Atualmente: Globalização como benigna; incentivo e não força; inimigos tornam-se 
problemas; Estados adquirem menos visibilidade; 
- processos de sanções e recompensas: menos violento do que antes 
- Exercício do Poder: Difuso e pontos de vulnerabilidade mais obscuros 
Continuidades: Subjetividade Colonial 
o papel estratégico a ser desempenhado pela crítica discursiva na revelação 
das relações de poder embutidas no conhecimento e no discurso 
 
- Necessário Entender o Espaço da Nação → Nossa construção do que é local ou 
doméstico protege os processos através dos quais o internacional passa a residir nas 
sociedades. 
 
Terceiro Mundo: Criação Colonial; administração estrangeira; substituição de 
religiões/formas de comércio/concepções sociais; criação de novas divisões na 
sociedade; exacerbar as existentes; 
O local não necessariamente é exclusivamente resistência/progressista e o 
internacional dominação 
 
Tecnologia: Mais utilizado por forças globais mas pode servir para promoção de 
resistência 
- Internacionalização da dissidência interna e do protesto local 
- Internacionalização pode funcionar para sufocar mudanças radicais dentro do 
estado ou regime sucessor. 
 
Interdependência Local/Global: aumento da identificação étnica ou comunitária e a 
virada para a violência? 
Discurso Internacional Dominante: as raízes estão no mau funcionamento das 
sociedades tradicionais, que remontamao passado. 
DARBY, Phillip (2004) "Pursuing the Political: A Postcolonial Rethinking of 
International Relations" Millennium - Journal of International Studies. 33 (1), 1-
32. 
- Convenientemente ignorado é o papel do envolvimento externo (imperial/global) na 
reconfiguração das identidades locais e na introdução de novos eixos de diferença → 
serve para legitimar a intervenção externa contemporânea em nome da ajuda 
humanitária, boa governança ou erradicação do terrorismo. 
 
“Deve haver um engajamento simultâneo dentro e contra a modernidade [que] pode 
servir como um encontro agonístico com o pós-modernismo" 
 
- A menos que um movimento de mudança social seja incorporado localmente, as 
perspectivas de sucesso serão mínimas → A Política Pós-Colonial envolve trabalhar 
fora do espaço da nação, ao mesmo tempo que tenta se libertar das algemas da 
nação. 
………………………………………………………………………………………………….. 
O crescente recurso à coerção pt.3 
 
Potências Globais Contemporâneas: Se mostram diretamente violentas quando a 
cooperação falha, assim como as potências Imperialistas → O poder está sendo 
exercido abertamente, na verdade flagrantemente. 
 
1950/57 McCarthyismo: pouco apoio no exterior; aliados da América mantiveram um 
forte senso de seus próprios interesses e legados históricos, principalmente no que 
diz respeito ao Terceiro Mundo. 
 
1954 EUA1: Se não poderiam mais ter fins isolacionistas, então poderiam pelo menos 
ter meios isolacionistas 
 
Exemplo Terrorismo: 11/ Setembro → ataque terrorista contra a “civilização”; luta em 
defesa da “liberdade”; crença no excepcionalismo EUA; uma crusada para fazer o 
mundo reflexo dos EUA 
Universalização da Visão EUA: Papel crucial da mídia/televisão 
- O dever do patriota era tentar não entender, recusar-se a colocar 
terrorismo em um contexto mais amplo 
- A projeção de uma cultura evangélica de dominação foi internacionalizada 
 
as possibilidades de pessoas subordinadas escolherem seu próprio curso 
político. 
 
Como a ideia de um Estado forte do Terceiro Mundo foi atacado pelos governos do 
Primeiro Mundo 
 
Narrativa do "Estado Falido: Muito do que está aberto a desafios por causa de seu 
uso seletivo da história e seus preconceitos normativos 
- consideram convincente o argumento de que o fracasso do nacionalismo radical 
ajudou a empurrar a política para a clandestinidade. Dessa perspectiva, o terrorismo 
 
1 O Iraque foi submerso pelos interesses de outros estados 
 
DARBY, Phillip (2004) "Pursuing the Political: A Postcolonial Rethinking of 
International Relations" Millennium - Journal of International Studies. 33 (1), 1-
32. 
é em parte uma conseqüência do compromisso ocidental com o processo acima da 
política. 
Exclusão na ordem territorial mundial: menos consideração tem sido dada à esse 
problema estrutural → as crises contínuas sobre os requerentes de asilo 
centros de detenção e políticas estaduais racista 
 
Papel da Espacialidade: Ganhando terreno nos Estudos; Como o movimento 
alimentou Políticas de Identidade; Várias formas ajuda a sustentar a desigualdade 
global 
 
Terceiro Mundo como um local mais ou menos aberto para utilização de 
recursos 
- mão de obra barata (incluindo terceirização) e turismo de aventura e sexo; 
- Regimes regulatórios prendem grande parte da população mundial no lugar 
- É certo que a política do movimento se tornará mais explosiva devido à lacuna 
entre o imaginário global e o fato de que, para a maioria das pessoas no Terceiro 
Mundo, a realidade está além de seu alcance. 
 
Narrativa Pós-Colonial que parece baseada na diferença e hibridez 
 
 - Os verdadeiros heróis da libertação do Terceiro Mundo hoje podem realmente ter 
sido os emigrantes e os fluxos populacionais que destruíram velhas e novas 
fronteiras. 
 
- O herói pós-colonial é aquele que continuamente transgride as fronteiras territoriais 
e raciais, que destrói particularismos e aponta para uma civilização comum 
 
Contradição Globalismo: no globalismo contemporâneo entre a livre circulação de 
mercadorias e o capital e as barreiras à livre circulação de pessoas que chamamos 
de refugiados econômicos? 
exigências de trabalho dos países ricos, não há mais contradição entre a dependência 
do Ocidente em relação aos jovens no exterior 
trabalhadores e as propostas e políticas para mantê-los fora 
………………………………………………………………………………………………….. 
Dealing With Difference pt.4 
a grande barreira para qualquer envolvimento substantivo com o Norte / Sul dentro 
da cultura do Ocidente 
 
Modernidade: Auto-satisfação; Bem-estar; Legitimado por Ideologias 
Conservadoras; Capitalismo; Democracia → A Racionalidade do Mercado Colonizou 
o espaço da Política 
 
Recapitulação Histórica: 1960 Noção de fim da ideologia (porém não → Vietnã); 
1992 Condenação da Cultura do Contentamento (reconheceu as conquistas do 
capitalismo, mas detectou graves falhas tanto em seu funcionamento econômico 
quanto em sua capa de democracia); 1950/60 Fukuyama Fim da História (sistema 
DARBY, Phillip (2004) "Pursuing the Political: A Postcolonial Rethinking of 
International Relations" Millennium - Journal of International Studies. 33 (1), 1-
32. 
capitalista liberal tornou-se o ideal) → A gama de Debates permissíveis diminuiu 
enormemente 
 
Estudos Pós-Coloniais: preocupação com a cultura e com os "outros 
- a política de consenso não pode ser simplesmente colocada na porta dos agentes 
do poder; 
- Desafiar paradigmas dominantes 
- Repensar na intersecção do nacional e do internacional. 
 
Poder global contemporâneo assumiu a causa da diferença → Pós-Colonialistas 
que defendem uma política de diferença estão empurrando contra uma porta aberta. 
Talvez até certo ponto em algumas áreas 
- Economia internacional, a abertura do poder global à diferença parece 
decididamente seletiva → economia informal quando for conveniente 
O que é bom econômica/Politicamente para o Oeste é bom para o resto do 
mundo 
………………………………………………………………………………………………….. 
O Caso da Democratização pt.5 
Embora parte de um processo mundial, a contração da escolha política no 
Terceiro Mundo tem sua própria trajetória e apresenta dificuldades 
particulares para as sociedades do Terceiro Mundo. 
- Raízes na Colonização → Abordagem Decolonial: a promessa de uma política mais 
aberta, mas que exigia que os sistemas políticos evoluíssem ao longo de linhas 
derivadas 
 
Globalização EUA: modelos de Sociedade Civil; Diferenciação Público/Privado. 
- Política funciona de forma diferente nos países Não-Europeus 
- Os modelos políticos ocidentais são vistos como auto suficientes e atemporais. 
- Discurso não encontra correspondência na realidade → Lacuna entre a teoria 
democrática ocidental e a prática cultural 
A democratização utilizada como estratégia de regime para evitar o 
reaparecimento do elo urbano-rural característico da luta pela independência. 
 
- As relações econômicas reproduzidas por formas sociais/políticas de dominação 
- O exercício dos direitos de cidadania é circunscrito pela persistência 
de formas tradicionais de controle social 
- Fontes de autoridade colonizam e privatizam o poder do Estado 
 
Novas formas de Democracia e concepções diferentes de político emergindo 
do dia a dia. 
- Repensar as questões da governamentalidade à medida que surgem em diferentes 
contextos culturais e abordar como podem ser negociadas na política internacional 
- A replicação das instituições da sociedade civil proporcionará aberturas que de outra 
forma não existiriam para o surgimento de novas formas de agência subalterna ou 
elementos de uma cultura democrática 
 
DARBY, Phillip (2004) "Pursuing the Political: A Postcolonial Rethinking of 
International Relations" Millennium - Journal of International Studies. 33 (1), 1-
32. 
Ortodoxia Internacional: Atualmente estabelecem a relação entre as esferas política 
e econômica 
- Espera-se que a vontade do povo se manifeste dentro dos parâmetros estabelecidos 
pelo FMI, BancoMundial e Organização Mundial do Comércio 
- Governança é dominação e é regressivo: A sociedade civil está sendo mudada para 
facilitar a influência do setor empresarial na governança global. 
 
Experiência vivida: investigação deve partir desse pressuposto → As políticas que 
deveriam nos interessar precisarão ser extraídas do trabalho que as pessoas fazem 
mudando nosso foco para seções subordinadas da sociedade e prestando mais 
atenção à zona do privado e do pessoal do que à área pública 
………………………………………………………………………………………………….. 
 
 
 
Trabalhando no dia a dia pt.6 
 
Identifiquei processos internacionais (Democratização; Mercantilização; 
Desenvolvimento Desigual; Aberturas e barreiras ao movimento transfronteiriço) → 
Ajudam a constituir um mundo e uma pluralidade de outros mundos. 
 
Na cultura do cotidiano podemos discernir uma política em formação? 
- Práticas evadem as técnicas de controle do dominante; do que no conteúdo das 
políticas de resistência ou na eficácia do desafio que apresentam à ordem 
estabelecida. 
 
Dificuldades Particulares: Quando se trata de mudança em nível internacional por 
causa da indefinição do poder global contemporâneo e a maneira como ele atinge a 
própria vida diária. 
 
Globalismo Contemporâneo: 
- Modelos não é simplesmente imposto às pessoas de cima; em alguns aspectos, são 
realmente adotados. 
- A diferença entre elites e subalternos não é tão grande quanto se imagina. 
- A atração do moderno contribui para todos os tipos de processos pelos quais o global 
deixa sua marca no local 
- Ascensão do consumismo 
Agentes de Mudança: Corporações, Mídia, Governos. 
- emergência de novos significantes de status que mudam os padrões de 
comportamento estabelecidos → Construção de uma nova ordem social. 
A esperança é que a lógica do capitalismo contemporâneo possa ser usada 
contra seus propagadores para criar algum tipo de democracia de mercado 
global 
 
Cultura do Consumo: intrínseca à dominação imperial → Cria novas necessidades 
→ as pessoas são atraídas a cruzar fronteiras, rebeldes, a se voltar para o crime 
- tráfico através do limiar do público e do privado 
DARBY, Phillip (2004) "Pursuing the Political: A Postcolonial Rethinking of 
International Relations" Millennium - Journal of International Studies. 33 (1), 1-
32. 
- A diferença entre então e agora é essencialmente de escala. muito mais pessoas 
estão traficando 
- Pode significar não mais do que uma replicação das piores características do 
capitalismo estabelecido e sua lei de desenvolvimento desigual 
- as políticas do sistema são muito menos visíveis → linhas claras de demarcação não 
podem ser facilmente traçadas entre o que consolida o poder do centro e o que 
pode desafiá-lo de dentro 
[Mais] do que apenas um símbolo do progresso imperial, a mercadoria 
doméstica torna-se o agente da própria história 
 
Ambivalência do Sujeito: Esperança pode ser derrubar as instituições de Bretton 
Woods na crença de que elas são o cerne do problema 
- Por meio de nossas práticas de consumo e conivência, quase todos nós somos 
participantes dos processos que sustentam o sistema global contemporâneo 
- Dúvidas sobre a utilidade de nossas categorias estabelecidas para desvendar os 
processos de colaboração e resistência na política global contemporânea 
Os binários que moldaram nosso pensamento sobre dominação e resistência 
perdem a ambigüidade e a mobilidade dos processos e partes envolvidas na 
interação global. 
 
- A intencionalidade não pode ser parâmetro para entender completamente o 
apoio/reivindicação ao Globalismo → os resultados não são apenas uma 
consequência da ação voluntária 
 
não pode restringir as maneiras pelas quais o pessoal e o cotidiano afetam a mudança 
social às atividades daqueles grupos que agitam a bandeira da resistência 
 
A intencionalidade dificilmente é adequada para capturar as respostas das pessoas 
às reivindicações e incentivos do globalismo, enterradas como estão nos rituais da 
vida cotidiana 
 
- como a mudança em uma esfera pode gerar mudança em outra 
 
Trazer pessoas comuns para um discurso sobre o internacional é um movimento 
crucial, mas precisa ser complementado pela teorização sobre a relação entre os 
diferentes desejos e a importância das transações do dia-a-dia 
 
Atento à diferença na política e cultura de resistência: Multidão indica a 
persistência da pluralidade → no campo social; o conceito de povo; os tipos de 
pessoas → Mudança do globalismo e da vida diária. 
- Eurocentrismo → Novo centrismo flutuante livre, 
 
Semelhanças na resistência do Norte e Resistência do Sul: 
- Muitos dos quais são cada vez mais marginalizados no Sul 
- Não é de forma aparente que o cotidiano não mais se conecta com a Nação 
DARBY, Phillip (2004) "Pursuing the Political: A Postcolonial Rethinking of 
International Relations" Millennium - Journal of International Studies. 33 (1), 1-
32. 
- Pouca evidência de marginalização do estado-nação na política da vida cotidiana 
para a maioria das pessoas nas ex-colônias 
Irregularidade global do lugar da nação: o conceito de multidão está situado a 
alguma distância dos mundos vividos por aqueles que resistem. 
………………………………………………………………………………………………….. 
Outros Pontos de Vista pt.7 
 
Índia e Jamaica: Desafiam o entendimento democrático performaticamente; 
especialmente da música; 
- resistência cotidiana e sua relação com a política organizada 
- Movimento de ambiguidade e fluidez 
- Cultura é apolítica mas se torna política quando ameaça o status quo 
………………………………………………………………………………………………….. 
Fazendo um Balanço 
 
A consciência subalterna: Está ao lado da história silenciada da apropriação 
colonial e das novas formas de racialização global, exigindo inclusão nas narrativas 
da política internacional. 
 
Cultura Popular: Sua política interna e os desafios que enfrenta para seu papel como 
uma haste de conexão entre o externo e o interno, entre o imaginário global e seus 
descontentamentos 
 
As continuidades entre a ordem imperial e a atual: Esperanças depositadas nos 
novos estados, de sua domesticação, do processo de torná-los aderentes ao 
neoliberalismo e do risco de que, quaisquer que sejam as intenções, a 'boa 
governança' seja mais um episódio na saga de algemar o povo de o Terceiro Mundo 
aos interesses do Primeiro. 
 
Regimes de Conhecimento: Certos regimes de conhecimento, invariavelmente 
ocidentais, são valorizados enquanto outros são marginalizados ou não são 
reconhecidos como conhecimento. A padronização do Discurso reflete em grande 
medida a cultura e a economia dos desenvolvidos. 
 
O Político: O que é político é em si mesmo uma questão de política. 
- Uma vez que uma esfera é designada como política, ela tende a ser assimilada à 
ordem existente. 
- Frequentemente, o que não é considerado política é o que mais ameaça. 
- Esta é a zona do ainda não político. Esse tem sido o destino da cultura, da raça e 
da vida cotidiana nas relações internacionais 
 
Políticas Pós-Coloniais: Não pode ser lida pela Lógica da Teoria Política Ocidental 
→ Primazia do Estado; Privilégio do Moderno; Compreensão circunscrita do que 
constitui o político. 
Pensamento Dominante: Em muitos aspectos precisa ser reconfigurado, não haverá 
um ajuste fácil o 
Ambiguidade e Fluidez: Nos processos de dominação e resistência. Mostrar que 
outros mundos de vida raramente são inteiramente outros. 
DARBY, Phillip (2004) "Pursuing the Political: A Postcolonial Rethinking of 
International Relations" Millennium - Journal of International Studies. 33 (1), 1-
32. 
A vida cotidiana: Deve ser abordada, captando elementos de mudança social 
O Discurso pode ser mais bem capacitado para ver novos locais e fontes de 
mudança também nas sociedades desenvolvidas. Promessa de ir além do 
Terceiro Mundo como uma categoria

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