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Emergências Diabéticas
Profa. Cíntia Garcia
Diabetes Mellitus
• 5-10%
• Fatores genéticos, 
imunológicos e 
ambientais
Tipo 1
• 90-95%
• Hábitos de vida
Tipo 2
• Gravidez
Gestacional
• Tratamento ou 
condição médica
Outros Tipos
Emergências Diabéticas
Cetoacidose Diabética (CAD);
Síndrome Hiperosmolar Hiperglicêmica (SHH);
Hipoglicemia.
Cetoacidose Diabética
Raramente ocorre em clientes com DM tipo 2;
Causas:
Descontinuidade da insulinoterapia;
Infecção;
Doença grave (AVE, IAM, pacreatite).
Mortalidade: 2-5%
Estresse: Aumento da liberação de 
catecolaminas, cortisol e glucagon, estes 
estimulam a gliconeogênese/ 
neoglicogênese e reduzem a capacidade de 
absorção de glicose em nível celular.
Hiperglicemia
Estimula a clivagem de gorduras
Corpos Cetônicos
Acidose 
Metabólica
CETOACIDOSE DIABÉTICA
Cetoacidose Diabética
Déficit de volume: reduz a TFG;
Perfusão renal diminui: o nível de potássio pode elevar;
Após inicio da insulinoterapia: K diminuem rapidamente;
Consequências: hipotensão, choque, insuficiência renal aguda
O excesso de CO2 e cetonas é removido pela hiperventilação;
Respiração de Kussmaul;
Hálito frutado;
Cetoacidose Diabética
Cetoacidose Diabética
Avaliação:
Determinação imediata no nível de glicose;
História + Exame físico;
Gasometria arterial, glicemia sérica.
- Poliúria e polidipsia;
- Respiração de Kussmaul e hálito cetônico;
- Cólicas abdominais, anorexia, náuseas e 
vômitos;
- Redução do nível de consciência,Hipovolemia;
- Redução do bicarbonato (inferior a 10 mEq/l);
- Queda do PH.
Manifestações Clínicas
Cetoacidose Diabética
Reposição 
volêmica
Insulinoterapia
Reposição de 
K
Reposição de 
bicarbonato*
Diminui as cetonas, inibe a 
gliconeogênese hepática, aumenta a 
utilização de glicose periférica.
Insulina em bólus e 
contínua.
Abaixo de 3,5 Controverso. Hidratação 
venosa + Insulina excretam e 
metabolizam as cetonas.
PH menor que 7,0
Síndrome Hiperosmolar Hiperglicêmica
Hiperglicemia acentuada;
DM2 gravemente enfermos (deflagrada por outra patologia);
Mortalidade 20-40%;
Níveis de insulina suficientes para evitar a cetose;
Desenvolvimento lento: polidipsia, poliúria, redução progressiva do 
nível de consciência;
Desidratação.
Característico em 
idosos
Desidratação, poliúria, 
polidipsia, redução do 
nível de consciência 
progressiva. 
Hiperglicemia 
severa
Diurese Osmótica
Déficit de Volume 
de Líquido
Desequilíbrio 
eletrolítico
Hipotensão Hipóxia tecidual
Menor TFG Hemoconcentração
Choque, Coma e 
Morte
Tratamento:
Corrigir o déficit de volume- alguns chegam a necessitar de 9-12 l;
Controlar a hiperglicemia;
Identificar a causa subjacente;
Avaliar estado hídrico (PA, diurese, pulsos, sons respiratórios, PVC);
Insulinoterapia (EV até HGT 250-300, quando passa a ser SC) ;
Reposição eletrolítica.
Síndrome Hiperosmolar Hiperglicêmica
Insulinoterapia EV- Protocolo do Albert Einstein
Glicemia capilar superior a 150 
mg/dl;
Aporte calórico;
Glicemia capilar de acordo com 
tempo sugerido no protocolo;
Atentar para troca da solução 
(6h).
• SEGUIR PROTOCOLO DA INSTITUIÇÃO/ 
PRESCRIÇÃO
• Ex: 100 UI de Insulina Regular + 100 ml de SF 0,9%.
Hipoglicemia
Emergência endócrina mais comum;
Glicose inferior a 70 mg/dl;
Supressão da insulina, liberação de glucagon e adrenalina tentam 
compensar;
Adrenalina: taquicardia, diaforese, nervosismo, fome, palidez
Cérebro necessita de glicose- sintomas mentais- dificuldade para falar, 
distúrbios visuais, confusão, torpor e coma;
Descompasso entre alimentação e pico de insulina;
Superdosagem.
Coma
Hipoglicemia
Hipoglicemia
Tratamento: 
1 copo de suco, leite desnatado, mel. 
Estágio Grave: administração de glucagon (células alfa do pâncreas) estimula o 
fígado a liberar glicose(glicogenólise).
20 a 50 ml de Glicose hipertônia. 
Referências

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