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A Importância da Libras na Educação Infantil

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FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO INFANTIL
DANIELI HARTMANN DIONISIO
A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA DE SINAIS NO ENSINO-APRENDIZAGEM
ITAPEMA
2020
A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA DE SINAIS NO ENSINO-APRENDIZAGEM
Declaro que sou autor (a) deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais.
O presente artigo tem por objetivo mostrar a importância da língua de sinais – a Libras – na Educação Infantil e sereis inicias, na construção do conhecimento e na mediação do mesmo, precisando ter a participação de professores e comunidade escolar para o sucesso do aprendizado, baseado no decreto nº 5.626/05 e que fala sobre a obrigatoriedade da disciplina de Libras na grade curricular de cursos de licenciatura, assim como compreender a atuação dos professores no processo de ensino-aprendizagem e apontar a importância da língua de sinais e sua importância na aquisição do ensino bilíngue. Compreendemos que o ensino da Libras e sua total compreensão por parte dos educadores, facilita, e muito, a fixação do conhecimento e a socialização entre seus pares, podendo haver com muito sucesso, trocas lingüísticas, entre os surdos e os ouvintes, já que a língua de sinais é rica em significado, mesmo que, por muitas vezes se mostrar passível de estudos mais aprofundados e cheia de significados. A necessidade de materiais e conteúdos adaptados para a clientela surda e o despreparo da maioria dos profissionais no atendimento das dúvidas e necessidades os alunos surdos merece também uma real atenção. A pesquisa bibliográfica, e tão somente ela, foi o alvo deste artigo, se utilizando de autores renomados e ricos em conhecimento empírico para esclarecimento e veracidade dos assuntos aqui apresentados. O término do presente artigo apresenta, então, a importância da língua surda para o desenvolvimento do ouvinte e sua interação com os ouvintes, como também para sua socialização e enfrentamento diante as dificuldades que poderão surgir ao longo de sua trajetória escolar.
PALAVRAS-CHAVE: Libras. Inclusão. Lúdico.
A Língua Brasileira de Sinais, chamada de Libras, permite, através da visualização de gestos, uma total interação entre surdos e entre falantes e surdos, permitindo assim uma comunicação plena e satisfatória onde a inclusão tornou-se, assim, presente entre a comunidade surda. Tornou-se uma língua oficial no Brasil, desde vinte e quatro de abril de ano de 2002, através da Lei nº 10.436. 
A política de inclusão e o direito das pessoas com necessidades educacionais especiais é visto na legislação brasileira desde o século XVIII como aponta Sigolo et al (2010, p.174, apud SAMPAIO, 2012, p.22)
O Brasil deu início à sua legislação especifica para a educação da pessoa com deficiência com o decreto imperial Nº 1.426, de 12 de setembro de 1854, que cria a fundação do imperial Instituto dos meninos cegos (atualmente Instituto Benjamin Constant- IBC). Três anos depois cria a fundação do Imperial Instituto dos Surdos-mudos (atual Instituto Nacional de Educação de Surdos-INES), através da Lei Nº 839, de 26 de setembro de 1857.
A inclusão escolar de acordo com Sassaki (2002, apud SAMPAIO 2012, p.36) é definida “como um processo de adaptação da escola para que todos os alunos, independente de raça, etnia, gênero, situação econômica, deficiências etc., possam receber uma educação de qualidade.”
Assim sendo essa língua é considerada muito importante para a comunidade surda e para a população em geral, pois quebra as barreiras do silêncio que limitam essa comunicação e travam o desenvolvimento intelectual e educacional de toda uma sociedade.
Neste estudo, pretende-se mostrar a importância da Libras na vida não só dos estudantes, como de toda a comunidade surda, bem como seus objetivos e particularidades e os recursos utilizados para sua implementação e sua utilização na vida prática.
Muitos pensam que a comunicação em Libras baseia-se somente em gestos e mímicas, mas ela possui uma sólida estrutura ao apresentar um alfabeto próprio e uma estrutura gramatical singular, permitindo uma discussão sobre variados assuntos sem haver perda de significado. Isso faz a língua de sinais ser completa e complexa, não se diferenciando para qualquer outro idioma.
Assim como qualquer outra língua, a Libras possui suas particularidades em cada região. Chamamos de regionalismo, a expressão, costumes ou tradições regionais que caracterizam, dão forma a uma determinada localidade. A língua de sinais passa a não ser universal, graças às diversas formas que engloba, suas nuances e possibilidades. 
A primeira educação de Surdos no Brasil iniciou-se no segundo império, com o Educador Francês Hernest Huet, que deu início o primeiro estabelecimento de Ensino Especializado para meninos surdos no país a solicitação de Dom Pedro II. A partir desta escola os Surdos estiveram a oportunidade de criar a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Para o progresso de todas essas atividades com crianças surdas faz-se necessário que se faça adequações nos currículos. Os surdos não frequentavam escolas por se sentirem incapazes e desmotivados no que tange sua capacidade de aprender e exercer suas funções e direitos como cidadão. A comunidade surda precisa se sentir parte de um sistema de regras, isso o torna mais forte e capaz de passar por muitas dificuldades que enfrentará ao longo de seu caminho.
	Assim como a língua oral, a língua de sinais através de seus usuários é capaz de discutir filosofia, literatura, política, trabalho, poesias, contar estórias, dramatizações, teatrais e até cantar. A língua de sinais pode ser comparada a outras línguas orais, pois através de sua gama de possibilidades atrela à língua o mesmo sentido, podendo ser reformulada, atualizada e capaz de criar novos significados.
Com base nas informações acima mencionadas, a importância da inclusão nas escolas não se torna somente um caso de inclusão social, mas sim a abertura de novas possibilidades, aprendizados e uma forma do aluno surdo conquistar seu espaço e revelar sua importância como cidadão participante da vida social, política e estar integrado ao meio em que vive.
A língua de sinais muito raramente é oferecida nas escolas regulares, como uma segunda língua para as crianças ouvintes, sempre perdendo para o inglês e o espanhol e demais línguas. A comunidade surda enfrenta na realidade, dificuldades e obstáculos em sua aprendizagem, mesmo com as políticas de inclusão. Sem a adoção da língua de sinais como língua obrigatória nas escolas, a comunicação e a aprendizagem passam por muitas dificuldades, não permitindo sua total a total assimilação de conteúdos e dificultando também, a socialização entre surdos e falantes. 
A Libras é a língua oficial do povo surdo brasileiro, seu principal meio de comunicação entre Surdos e ouvintes. A mesma possuí “[...] Uma estrutura linguística diversa, viso espacial, com sintaxe, morfologia e “fonologia” próprias [...]” (LACERDA E SANTOS, 2013, p.28). A comunicação em LIBRAS se dá a partir dos movimentos das mãos, gesticulação do corpo e expressões faciais.
A palavra inclusão vem sendo, nos últimos anos, muito utilizada nas escolas brasileiras. Mas a realidade não condiz com as diretrizes e normativas apresentadas pelas instituições governamentais e políticas públicas. Muitas destas políticas públicas precisam sair do papel e serem apresentadas às crianças como parte de uma sociedade; precisam mostrar a realidade das crianças com deficiência, e, assim, encontrar maneirasde unir surdos e falantes em uma aprendizagem de qualitativa e com equidade.
A memória espacial e a discriminação visual melhoram muito com a aprendizagem da língua de sinais, propiciando uma maior habilidade no que cabe à atenção das crianças e sua capacidade de assimilação de conhecimentos. Muitas são as vantagens e benefícios encontrados no aprendizado da Libras: a parte cognitiva se desenvolve muito mais por aprender novos significados de uma nova linguagem e todo o significado que engloba. Para Marilyn Daniels, a Língua de Sinais é um fator significante no desenvolvimento cognitivo, melhorando as habilidades de atenção das crianças, a discriminação visual e a memória espacial.
Ao oferecer às crianças, a oportunidade de conhecer a cultura surda e sua língua, oferecemos não só o conhecimento, como também a possibilidade de saber realmente o que significa a palavra inclusão e a importância de se relacionar com as diferenças encontradas em sua trajetória escolar e em sua vida como um todo.
Aulas extras poderiam ser ministradas no contra turno para que alunos da rede pública e privada possam ter acesso à Libras, aprender a maneira correta de certos sinais básicos, tais como: bom dia, boa tarde, boa noite, qual seu nome, qual seu endereço, qual sua idade, tem irmãos? E mais inúmeras palavras e conceitos podem ser transmitidos através de um profissional da língua de sinais.
O professor, sendo o mediador do conhecimento, precisa estar atento às diferenças que poderá encontrar em sala de aula. As crianças sem deficiência já possuem suas diferenças, dúvidas e diferenças cognitivas e sociais, tanto no aprendizado como no convívio com outras crianças. A criança surda terá algumas a mais, como a dificuldade de se expressar, explicar seus sentimentos e emoções, suas limitações e dúvidas em relação ao conteúdo apresentado e regras estabelecidas pelo docente e coordenação pedagógica. É necessário um intérprete em sala de aula pode poder auxiliar esses alunos em seu aprendizado e necessidades. Ele será a “voz” do aluno deficiente auditivo. 
Outro ponto a ser levado em consideração é que a criança surda, de forma alguma deve ser diferenciada dos outros alunos, devido a sua deficiência; cada criança é única, mas no que tange a normas estabelecidas, ela deve cumprir integralmente suas obrigações, criando assim, responsabilidades e comprometimento com seu aprendizado e socialização com os demais.
A apropriação do conhecimento vai valer-se da forma como esse conhecimento vai ser passado ao aluno com deficiência; a total integração entre todos os professores envolvidos na aprendizagem desse aluno vai facilitar e muito, a assimilação dos conteúdos, e ajudar também, no processo de inclusão. Para que a apropriação do conhecimento seja satisfatória para esses alunos com deficiência consigam aprender, a ludicidade deve estar presente, tanto na Educação Infantil, como nos primeiros anos do Ensino Básico. Jogos e brincadeiras bem elaboradas ajudam esse aluno surdo a absorver os valores e significados apresentados pelo professor; variar jogos, brincadeiras e outras formas de aprendizado, adaptadas a esse aluno surdo ajudam no seu desenvolvimento e despertam seu interesse, desenvolvendo novas habilidades, organizando seus sentimentos e desenvolvendo uma forma única de aprender.
A Libras é a primeira língua para a criança surda e deve ser a segunda língua para ouvintes; sem isso, a comunicação entre eles torna-se muito precária, não favorecendo a interação e a socialização, como deveria acontecer.
Como sabemos, ludicidade é um termo utilizado na Educação Infantil e que tem origem na palavra latina "ludus", que significa jogo. O conceito de ludicidade compreende os jogos e brincadeiras, importantes para o desenvolvimento da criança; o universo infantil absorve essa ludicidade de maneira quase inconsciente, deleitosa e produtiva. Os jogos e brincadeiras contribuem para a cidadania, memória, habilidades motoras, sensoriais e compreensão de suas emoções.
A partir do Decreto Lei 5.626/2005 (BRASIL, 2005) ficou estabelecido que a Libras constitui-se como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores, nos cursos de fonoaudiologia e nas licenciaturas em geral. No projeto político pedagógico do estabelecimento de ensino é de suma importância que sociedade e equipe escolar discutam o tema de inclusão da criança surda bem como as maneiras que serão utilizadas para que essa criança se sinta acolhida por colegas e professores e possa se desenvolver com dignidade e respeito, formando cidadãos preparados para viver em sociedade e desenvolver suas habilidades e potencialidades. 
Por todos esses fatores, que a presença do tradutor e intérprete da língua de sinais (TILS), que é o intermediador entre surdos e ouvintes, deve estar presentes em todo o período que o educando estiver na escola, até mesmo se necessário, nas horas de lazer. 
Desse modo as escolas de educação inclusiva ao ter a visão relevante de que todos os alunos têm condições para adquirir determinado conhecimento mostra que “A escola não se torna inclusiva ou democrática apenas por ampliar o acesso ou por matricular alunos com deficiências em classes comuns” (RODRIGUES, 2006, p.111) a escola não deve apenas ter os alunos matriculados, mas acreditar na capacidade dos mesmos inovando em estratégias promovendo seu desenvolvimento e interação.
Os recursos que serão utilizados em sala de aula, ou nas aulas de Educação Física e outras disciplinas devem estar de acordo com a idade e capacidade de assimilação dos alunos surdos, respeitando suas singularidades e limites. Dentre esses recursos, a exploração do visual, como televisão, imagens e gestos podem ser bem utilizados para a compreensão do que lhe está sendo transmitido. Como afirma Lacerda e Santos (2013, p. 186)
[...] Para favorecer a aprendizagem do aluno surdo, não basta apenas apresentar os conteúdos em libras, é preciso explicar os conteúdos de sala de aula utilizando toda a sua potencialidade visual que essa língua tem.
É compreensível que o professor em sala de aula apresente receio ao lidar com alunos deficientes auditivos, e isso é perfeitamente normal e até mesmo abre brechas para discussões em relação aos seus anseios e questionamentos. Por isso que o tradutor e intérprete de Libras se fazem necessário em todo o momento do aprendizado desses alunos. A parceria entre o professor e o intérprete de libras é muito importante para que o aluno se sinta seguro e consiga se sentir realmente incluso no processo de aprendizagem.
De acordo com Lacerda e Poletti (2009, p.175 apud LACERDA E SANTOS, 2013, p.196)
A presença do intérprete em sala de aula e o uso da língua de sinais não garantem que as condições específicas da surdez sejam contempladas e respeitadas nas atividades pedagógicas. Se a escola não atentar para a metodologia utilizada e currículo proposto, as práticas acadêmicas podem ser bastante inacessíveis ao aluno surdo, apesar da presença do intérprete.
Passar segurança para o aluno durante o período em que se encontra na escola é de suma importância para seu pleno desenvolvimento. E o apoio emocional é fundamental para que esse aluno se sinta protegido e seguro no meio que freqüenta. Os professores e demais funcionários da escola precisam estar envolvidos nesse processo de socialização do aluno no ambiente escolar. 
Então, a inclusão realmente acontece e a troca de conhecimento realmente se dá pelas diversas formas de relacionamento entre colegas e professores. Os professores precisam realmente aprender a Libras para entender as dificuldades e necessidades dos alunos surdos. 
Em suma, percebe-se que o envolvimento e comprometimento dos professores e da escola se faz necessário para que a inclusão realmente seja praticada e que o aluno com deficiência se sinta seguro e possa, assim, desfrutar plenamente da vida escolar junto aos seus colegas e demais profissionais da instituição escolar. Não mais importante é a especialização na língua de sinais que os professores devem ter, para que o alunosurdo se sinta mais seguro e pronto para ter suas dúvidas esclarecidas e poder contar com esse professor sempre que necessário.
Toda criança tem o direito de construir uma personalidade original sua, agrupar-se como pessoa, adaptar-se consigo mesma até que tenha a segurança de colocar seu ponto de vista e ter a segurança de fazer perguntas e até mesmo discordar de seus pares. O professor deve facilitar e estimular a interação do aluno com surdez no grupo de colegas (total ou parcial), pois é por meio dessa relação que ele virá a enriquecer suas possibilidades de comunicação e expressão. Assim como outras crianças, o aluno com surdez vai compreendendo quais as atitudes e desempenho que ele deve ter para ser permitido no grupo, e isso ocorre por meio da observação e da imitação. (Santos e Souza 2002).
Acredita-se que o presente artigo tenha sido válido para um maior conhecimento em relação à educação de surdos no ambiente escolar regular e tenha sido relevante ao relatar a importância da inclusão de crianças com deficiência auditiva, e que tenha despertado um novo olhar para a valorização dessas crianças, sabendo de seus direitos, deveres e principalmente buscando mais conhecimento a cerca da surdez e suas particularidades. 
Conclui-se que o pleno desenvolvimento da criança surda, que freqüenta a Educação Infantil e séries iniciais, depende da preocupação da escola num todo para que seja possível a aquisição dos conhecimentos necessários para sua aprendizagem e socialização. A ludicidade muito tem para contribuir com essa primeira etapa da vida escolar, passando pela creche e posteriormente para a escola regular. É neste ambiente que a criança surda iniciará, realmente, sua trajetória de crescimento e aperfeiçoará suas potencialidades e habilidades.
BIBLIOGRAFIA
A IMPORTÂNCIA do intérprete de libras. (28 de março de 2013). Disponível em http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/41273/importancia-do-interprete-de-libras. Acesso em 07 de jul. de 2016. Sem paginação.
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. 2002. Disponível em: Acesso em: 20 out. 2012.
FELIPE, T. A. Libras em contexto: curso básico. 9 ed., Rio de Janeiro: WalPrint Gráfica e Editora. 2009. 
GÓES, M. C. R. Psicologia, Educação e as temáticas da vida contemporânea. In: M. K. Oliveira; T. C. Rego; D. T. R. Souza (Org.). Relações entre desenvolvimento humano, deficiência e educação: contribuições da abordagem histórico-cultural. São Paulo: Ed. Moderna. 2002.
LACERDA, C. B. F. Intérprete de libras: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. 6ª ed. Porto Alegre: Medição, 2014. 95 p.
LACERDA, C. B. F; SANTOS, L.F. Tenho um aluno surdo. E agora? : Introdução à Libras e educação de surdos. São Carlos: EdUFScar, 2013. 254 p.
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LIMA, Francisdalva Barbosa. A formação de professores para atuarem com o surdo. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04 Ed. 06, Vol. 02, pp. 05-19, Junho de 2019. ISSN: 2448-0959.
MARQUES, Hivi de Castro Ruiz; BARROCO, Sonia Mari Shima  and  SILVA, Tânia dos Santos Alvarez da. O ensino da língua Brasileira de sinais na educação infantil para crianças ouvintes e surdas: considerações com base na psicologia histórico-cultural. Rev. bras. educ. espec. [online]. 2013, vol.19, n.4, pp.503-517. ISSN 1413-6538.

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