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• Patologia é o estudo das doenças e as alterações que estas provocam no organismo; • Etiologia: causa; • Patogenia: mecanismo; • Morfologia: anatomia patológica, forma e consciência; • Fisiopatologia: alterações funcionais; • A patologia pode ser dividida em: • Deve-se ter em mente algumas definições importantes. • Homeostasia: A célula consegue adaptar-se às demandas fisiológicas, mantendo um estado normal; • As adaptações são respostas estruturais e funcionais reversíveis a estresses fisiológicos mais excessivos e a alguns estímulos patológicos, preservando sua viabilidade e função; • Resposta adaptativa pode consistir apenas no aumento no tamanho das células chama-se hipertrofia e da atividade funcional, • • • um aumento do número de células chama-se hiperplasia, uma diminuição do tamanho e da atividade metabólica da célula chama-se atrofia, já uma mudança do fenótipo da célula chama-se metaplasia; • Quando o estresse é eliminado, a célula pode retornar a seu estrado original, sem ter sofrido qualquer consequência danosa; • Lesão celular → sequência de eventos que se dá se os limites da resposta adaptativa forem ultrapassados ou se as células forem expostas a agentes lesivos ou estresse, privadas de nutrientes essenciais ou ficarem comprometidas por mutações que afetam os constituintes celulares essenciais; • A lesão celular é reversível até um certo ponto, mas se o estímulo persistir ou for intenso o suficiente deste o início, a célula sofre lesão irreversível e, finalmente, morte celular. • Autofagia: privação de nutrientes induz uma resposta celular adaptativa, pode culminar em morte celular; • As desordens metabólicas nas células e lesões crônicas subtotal podem estar associadas com acúmulos intracelulares de várias substâncias; • Cálcio é depositado em sítios de morte celular, resulta em calcificação patológica. ➔ Hipertrofia • Aumento do tamanho das células que resulta em aumento do tamanho do órgão; • Pode ser fisiológica ou patológica e é causada pelo aumento da demanda funcional ou por estimulação de hormônios e fatores de crescimento; • Causa este aumento é a síntese de mais componentes estruturais das células, mais especificamente o aumento de produção Patologia Patologia geral: alterações das células e tecidos; Patologia sistêmica: estuda as reações e anormalidades de diferentes órgãos especializados Patogenia: sequência de eventos da resposta das células ou dos tecidos ao agente etiológico, desde o estímulo inicial até a expressão final da doença em si → Evolução da doença; Alterações morfológicas: trata-se de alterações estruturais nas células ou nos tecidos, característicos da doença ou levam ao diagnóstico do processo etiológico → Alterações estruturais; Manifestações clínicas das doenças: as alterações morfológicas e sua distribuição nos diversos órgãos ou tecidos influencia na função normal e determina as características clínicas, curso e prognóstico de uma doença. Morte celular necrose apoptose Adaptações celulares ao estresse de proteínas celulares, podendo ser induzida por: • Uma adaptação ao estresse pode progredir para lesão celular funcionalmente significativa, se o estresse não for aliviado; • Vias de hipertrofia: ➔ Hiperplasia • Aumento do número de células em um órgão ou tecido, resultando geralmente em aumento da massa. • Geralmente ocorre junto com a hipertrofia, podendo ser induzidas pelos mesmos estímulos externos; • Hiperplasia pode ser: • Regride se a estimulação hormonal é eliminada; ➔ Atrofia • Redução do tamanho de um órgão ou tecido que resulta da diminuição do tamanho e do número de célula; • Pode ser fisiológica ou patológica, a qual pode ser local ou generalizada; • As causas comuns são: • Resulta na diminuição da síntese proteica e do aumento da degradação de proteínas nas células; • Síntese de proteínas diminuem função da atividade metabólica reduzida; ➔ Metaplasia • Alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado é substituído por outro tipo celular; • Representa uma substituição adaptativa de células sensíveis ao estresse por tipos celulares mais capazes de suportar o ambiente hostil; • Epitelial mais comum é a colunar para escamosa. Porém, a metaplasia do tipo escamoso parar colunar também pode ocorrer, como no esôfago de Barrett; • É resultado de uma reprogramação de células- tronco que sabidamente existem em tecidos normais ou e células mesenquimais indiferenciadas presentes no tecido conjuntivo; • Ligam determinada lesão com as manifestações celulares e tissulares resultantes são complexos e relacionados a muitas vias metabólicas intracelulares. •Ações conjuntas de sensores mecânicos: iniciadas por aumento da carga de trabalho; •Fatores de crescimento: incluindo TGF- , fator-1 de crescimento semelhante à insulina {IGF-1} e fator de crescimento fibroblasto; •Agentes vasoativos: tais como agonistas -adrenérgico, endotelina-1 e angiotensina II; Fosfoinositídio 3-cinase/AKT (hipertrofia fisiológica →exercícios; Sinalização em cascata da proteína G ligada a receptores; Fisiológica pode ser: -Hormonal aumenta a capacidade funcional de um tecido →proliferação do epitélio glandular da mama feminina na puberdade e gravidez; -Compensatória aumenta a massa do tecido após lesão ou ressecção parcial → capacidade de regeneração do fígado; Patológica: excesso de hormônios ou fatores de crescimento atuando em células-alvo (hiperplasia prostática, endometrial); • Redução da carga de trabalho; • Perda da inervação; • Diminuição do suprimento sanguíneo; • Nutrição inadequada; • Perda de estimulação endócrina; • Pressão. Mecanismos de lesão celular • As formas de lesão celular possuem alguns principais gerais: • Quando o equilíbrio homeostático das células é rompido pelo efeito de uma agressão, as células podem se adaptar, sofrem um processo regressivo ou morrer. • Organismo pode ser atingido como um todo ou em partes, por: • As adaptações podem ser: • No caso em que a célula agredida não está adaptada: • Homeostasia: célula em estado de equilíbrio; • Os estímulos podem atuar na célula e faze-la sair do seu estado normal, dependendo do: tipo, duração e intensidade; 1. Atrofia • É uma redução no volume e função de uma célula ou órgão; • Resultante da resposta adaptativa da célula ao estresse persistente, que leva a redução de suas funções com diminuição de suas necessidades energéticas e consequente diminuição do seu volume celular; • Mecanismo: a) Atrofia por desuso ou diminuição de trabalho → Forma mais comum de atrofia; b) Atrofia por diminuição do suprimento sanguíneo → uma obstrução parcial de uma artéria reduzindo sanguíneo, assim como a oxigenação dos tecidos; c) Atrofia por insuficiência de nutrientes → a nutrição inadequada associada a uma doença crônica, infecções crônicas ou câncer levam a atrofia dos órgãos e da musculatura esquelética; d) Atrofia por interrupção de sinais tróficos → relacionado a perda de estímulo hormonal ou nervoso; -A resposta celular ao estímulo nocivo depende do tipo de lesão, sua duração e sua gravidade; -As consequências de um estímulo nocivo dependem do tipo, status, adaptabilidade e fenótipo genético da célula lesada; -A lesão celular resulta de alteraçõesbioquímicas e funcionais em um ou mais dos vários componentes celulares essenciais; -As múltiplas alterações bioquímicas podem ser disparadas por qualquer lesão nociva. Agressao celular • Agentes físicos; • Agentes químicos; • Agentes biológicos; • Alterações genéticas; • Distúrbios imunológicos; • Distúrbios nutricionais. Fisiológicas: se o estímulo “agressivo” é fisiológico, como se vê nas repostas das células e estímulos hormonais normais; Patológicas: mecanismos adaptativos parecidos ao anterior, propiciam que a célula module o seu meio ambiente e se adapte, escapando das agressões. Se tiver o metabolismo reduzido e, portanto, sua função diminuída, a célula então apresenta uma alteração regressiva; Se a função celular for aumentada, houve uma alteração progressiva que compreende os distúrbios de crescimento: hipertrofia, hiperplasia, regeneração, metaplasia e neoplasia. Adaptação Hipertrofia Hiperplasia Atrofia Metaplasia Lesão irreversível → gera/pode gerar uma lesão irreversível. Necrose Apoptose e) Atrofia por envelhecimento → causada por uma diminuição de nutrição e oxigenação, em indivíduos idosos ocorre a aterosclerose que diminui a irrigação dos órgãos e tecidos fazendo com que cada célula se adapte gradativamente a menos oferta de nutrientes, sem que ocorra uma degeneração ou morte celular; f) Atrofia por compressão → compressão por fluidos ou outras estruturas; 2. Hipertrofia • Aumento do volume e do trabalho da célula ou do órgão (metabolismo); • Patológica: hipertensão arterial; • Fisiológica: musculação, puberdade, gravides hipertrofia das fibras musculares do miocárdio após o nascimento; 1. Fisiológica -útero na gravidez; -músculo esquelético de trabalhador braçal. 2. Patológica Por aumento de oxigênio de trabalho Por ação hormonal -Musculo do ventrículo e esquerdo com lesão da valva aórtica; -Musculo liso da bexiga com hiperplasia nodular de próstata; -Musculo liso no megaesôfago e no mega colón chagásico. -No hipertireoidismo, as células foliculares da tireoide passam de cubicas a prismáticas. 3. Hiperplasia: • Aumento do número de células em um órgão, em consequência do aumento do ritmo de divisão celular com manutenção de seu padrão morfofuncional; • Ocorre em células lábeis e estáveis que tem capacidade de reprodução mantida; • Para que ocorra, é necessário um fluxo sanguíneo adequado e integridade da inervação e da estrutura morfofuncional das células • Tipos: • Hiperplasia fisiológica → decorrente de estímulos fisiológicos, ação hormonal; • Hiperplasia compensatória → ocorre um aumento da massa tecidual após dano ou ressecação parcial; • Hiperplasia patológica → decorrente de estímulos hormonais, resultantes de uma estimulação excessiva ou então do efeito do fator de crescimento sobre as células- alvo, tem crescimento celular autônomo e depois de iniciado indeende do agente desencadeante, constitui-se de um tecido vulnerável, à ação dos carcinógenos, podendo eventualmente evoluir para neoplasia maligna. 4. Metaplasia • Mudança de um epitélio adulto por outro adulto mais resistente a agressão; • Escamosa – epitélio glandular → epitélio escamoso; • Glandular – epitélio escamoso → epitélio glandular; • Pode ocorrer no: colo uterino, epitélio respiratório, paciente com história de refluxo gastro-esofágico- acido clorídrico reflui do estomago e transforma o epitélio do esôfago em epitélio glandular. 5. Agenesia • Ausência completa ou parcial de um órgão; • Pode não ser compatível com a vida. 6. Aplasia • Falta de desenvolvimento; 7. Hipoplasia • Diminuição da atividade formadora dos tecidos orgânicos. Deixa o local afetado menor e mais leve; • Acúmulos e pigmentos; • Substância normal: água; • Substância anormal endógena ou exógena: vírus; • Pigmento endógeno ou exógeno: hemossiderina; • Pigmento antracósico: aspecto comum dos pulmões de moradores de cidade urbana, com pontos de carvão; • Calcificação: ➔ Distrófica: áreas de necrose, placas de ateroma, valvas cardíacas; ➔ Metastática: tecidos normais devido a hipercalcemia, hiperparatireoidismo, destruição óssea. • Caracterizada por apresentar núcleo normal, membrana integra, acúmulo de gordura ou água, células e sua enzimas funcionando bem; • Tumefação celular ou degeneração hidrópica → acúmulo de água no citoplasma, que torna pálido, mais volumoso, pesado e sem brilho. Causas: hipóxia, toxina, infecções viróticas; • Esteatose ou degeneração gordurosa → acúmulo anormal de lipídeos no interior das células parenquitomatosas. O fígado é o órgão mais comum de apresentar esteatose, pois estra diretamente relacionado com o metabolismo lipídico. Causas: desnutrição, álcool, hipoxia, obesidade, medicamentos. • Quando a agressão é insuficientementeb forte e a célula não consegue mais se adaptar e caminha progressivamente até a morte; • Morte celular: perda irreversivel das atividades integradas da célula com consequencia incapacidade de manutenção de seus mecanismos de homeostasia, isto é, de equilibrio da célula com o seu meio; • Para que haja morte celular é necessario uma agressão à célula; • A célula não funciona; 1. Necrose • Alterações morfologicas que ocorrem após a lesão irreverssivel devido a ação enzimática; • Se a atuação dessas enzimas for da própria célula, chamamos de autólise; • Podem ter padrões morfologicos distintos: • Coagulação → mais comum das necroses. A area morta aparece macroscopicamente de cor amarelo pálida, sem brilho, de limites mais ou menos precisos e de forma irregular ou triangular dependendo do ógão atingido e do tipo de circulação que este orgão apresenta. Também chamada de necrose isquemica. Principal mecanismo: hipóxia ou isquemia; • Liquefação → ação de enzimas liticas liberadas por neutrófilos; • Caseosa → apresenta-se como uma massa amorfa, esbranquiçada, se brilho, de consistencia pastosa, friável, seca e seu contornos não são bem delineados. Ela é, na verdade, a combinação da necrose de coagulação e de liquefação; • Gordurosa → ocorre no tecido adiposo. A aparencia macroscopica é de pingos de vela ou depositos de giz brnaco sobre o tecido adiposo; • Gangrenosa → é um tipo de necrose de coagulação onde o tecido adquire uma coloração enegrecida. Geralmente ocorre em areas expostas ao tempo e que por isso podem sofrer oxidação. 2. Apoptose • Tambem chamada de “morte programada” ou “suicidio celular”, acontece quando a célula é estimulada a morrer; • Pode ser fisiologica ou patológica e ocorre com mais frequencia em celulas individuais; • Etiopatogenia e morfologia → a apoptose começa com a condensação do núcleo e do citoplasma, tornando o núcleo pequeno e escuro, com aparencia avermelhada, porem a membrana citoplasmatica permanece integra. Pouco a pouco a membrana vai formando envaginações que vão ficando a margem da célula formando os corpos apoptoticos. Celulas vizinhas, como os macrófagos, podem fagocitar esse corpos apoptóticos. ➔ Processo entre necrose e apoptose: Lesao reversivel Lesao irreversivel Lesão irreversível Morte Necrose Apoptose - Processo - Patologico - Fisiolo e pato Morfologia Memnbrana rompida Membrana integra Destruição da DNA Desordenada Ordenada (programada) Reação tecidual Inflamação Sem inflamação Fenômeno Difuso (destruição de varias células) Individual (pode acometer uma célula) ➔ Edema • Acúmulo de liquido no interstício ou nas cavidades corporais; • Macroscopicamente o edema apresenta-se como aumento de volume dos tecidos que cedem facilmente a pressão localizada, dandoorigem a uma depressão que lentamente desaparece; • Causas do edema: →Alterações da parede capilar – aumento da permeabilidade da parede capilar que permite a passagem de água, íons e das proteínas plasmáticas para o interstício; →Diminuição da pressão encótica do plasma – a diminuição da albumina no sangue leva ao organismo buscar o equilíbrio, já que o interstício está com a albumina normal. Aí, o organismo cria edemas para diluir a albumina no interstício; →Aumento da pressão hidrostática do sangue – o aumento da pressão hidrostática do sangue eleva a pressão da inflamação produzindo o edema; →Retenção de sódio – havendo retenção de sódio instala-se a expansão do volume líquido intravascular e consequentemente edema; →Diminuição da drenagem linfática – determinadas condições patológicas interferem nos linfáticos ocasionando a obstrução e interrompendo o fluxo no seu interior. • Formas de edemas: →Anasarca – edema generalizado que se acompanha de acúmulo de liquido nas varias cavidades do corpo; →Hidrotórax – liquido na cavidade pleural; →Hidropericárdio – liquido no saco pericárdio; →Ascite – liquido na cavidade peritoneal; →Exsudato – edemas inflamatórios, rico em proteínas; → Transudato – edemas não inflamatórios, com baixa concentração de proteínas. • Hiperemia →Aumento da quantidade de sangue no interior dos vasos de um órgão/tecido, causada por uma dilatação arteriolar; →Lado arteriolar; →Processo ativo; →Apresenta uma cor avermelhada. • Congestão →Obstrução ou diminuição do retorno venoso (menos fluxo); →Lado vênular; →Apresenta uma cor azulada. • É a saída de sangue dos vasos e do coração e ocorrem em consequência de vários fatores; • Hemorragia externa: da boca ao anus e parte externa. →Hematânese - vomito com sangue; →Melena – sangue digerido nas fezes; →Enterorragia – fezes com sangue vivo; →Otorragia – sangue nas orelhas; →Epistaxe – sangramento pelas narinas; →Hemoptise – escarro com sangue; →Metrorragia – sangramento fora do ciclo menstrual; →Hematúria – sangue na urina. • Hemorragias internas: hematórax, hemopericardio e hemoperitonio; →Traumas- armas, atropelamento, colisões, quedas. • Nomenclatura para as hemorragias: →Petíquia – ponto hemorrágico; →Equimose – ruptura de pequenos vasos, sangue extravasa pressão e infiltra a malha tecidual, formando uma mancha que sai pela ação enzimática no individuo vivo. • Hemostase: →A perda de sangue, seja em qualquer circunstância, é encarada pelo organismo como uma ameaça, sendo assim, ele usa de vários mecanismos para conter um sangramento; Alteracoes circulatorias Hiperemia e congestao Hemorragia →As plaquetas são os elementos do sangue responsáveis pela hemostasia, pois atuam no processo de coagulação sanguínea; →O mecanismo de coagulação do sangue é bastante complexo e sofre ação, não só das plaquetas, mas também de diversas substâncias existentes no plasma e nos tecidos; →Dividido em: 1. Hemostasia primária: ocorre a vascularização, o que torna menor o fluxo sanguíneo; as plaquetas de agregam no local em que há o sangramento, formando um tampão inicial; 2. Hemostasia secundária: maior fase do processo. Envolve uma série de reações enzimáticas, que começa com a formação da tromboplastina pela ação dos fatores do plasma, das plaquetas ou de tecido. A tromboplastina, converte a protrombina do plasma na enzima trombina. A trombina transforma o fibrinogênio em fibrina, e esta, por ser uma proteína insolúvel, precipita-se, formando uma rede de filamentos. O deposito da rede de fibrina na extremidade lesada no vaso retem células sanguíneas, formando-se assim, um tampão denominado trombo, capaz de obstruir o vaso lesado e estancar o sangramento. A protrombina é formada no fígado, e para que sua síntese ocorra, é necessária a presença da vitamina K. Está vitamina é sintetizada no intestino dos mamíferos por bactérias. • Trombo: uma massa composta por plaquetas, hemácias e fibrina que se forma dentro dos vasos em situações patológicas. E formam´se de artérias e veias; • Trombose: é um fenômeno que envolve a hemostasia em condições normais que se torna patológicos quando ocorre, por diversas razoes, coagulações do sangue dentro do sistema vascular, em um ser vivo; • Pode ser determinado pelo menos 3 tipos de alterações; 1. Lesão do endotélio – quando o endotélio é lesado, existem células que induzem a formação de trombo no local da lesão; 2. Alterações no fluxo – joga as células para a periferia. Pode ser causada pelas plaquetas turbilhonando-se no endotélio; 3. Alterações dos constituintes – pílula, fumo, aumento da viscosidade sanguínea e câncer. • Os trombos podem se dissolver, propagar ou embolisar; • Embolia – qualquer massa que circula nos vasos: →Solida: trombo/embolo; →Liquida: gordura (fraturas) ou líquidos (amniótico); →Gasosa: mergulhadores. • Reação local aos tecidos a agressão; • Reposta inespecífica caracterizada por uma serie de alterações que tende a limitar os efeitos da agressão; • Auxilia num tipo de restauração (reconstrução tecidual); • As inflamações que duram desde poucos dias são chamadas de agudas, enquanto as que persistem por semanas e meses são chamadas de crônicas. Aguda Crônica Até 1 semana Mais de uma semana Fenômenos vasculares + exuberantes Alterações vasculares – proeminentes polimorfonucleares mononucleares • Inflamação aguda: fenômeno exsudativos, consequentes a alterações da permeabilidade vascular permitindo o acúmulo na região inflamada de liquido, fibrina, leucócitos, especialmente neutrófilos e hemácias. • Principais elementos trombose Inflamacao Processo inflamatório Defesa: agressão por microrganismos (infecção) Restauração dos tecidos: destruição por necrose (infecção) →Medula óssea – onde são formadas as células de defesa (neutrófilos); →Vasos – por onde as células passam (endotélio); →Matriz extracelular: internação - mastócitos (histamina, causa vasodilatação); • São caracterizadas de acordo com as características do exsudato: →Exsudato seroso – predominantemente constituído por líquido; →Exsudato fibrinoso – são aquelas em que o exsudato grande quantidade de proteínas plasmáticas, inclusive fibrinogênio. Pericardite fibrinosa; →Exsudato purulento ou suparativo ( célula); →Exsudato sero-fibrinoso; →Exsudato fibrino-puruleto; →Exsudato seroso – líquido fino com poucas células inflamatórias; →Exsudato purulento ou supurativo – liquido espessado, amarelo-esverdiado, muitos neutrófilos; →Infecções bacterianas (material perulento) forma cavidade-necrose (abcesso). Cavidade formada pleura (emprema) • A inflamação aguda pode ser de: →Pequena destruição (resolução); →Grande destruição (inflamação crônica →restauração tecidual). • As principais causas: →Tipo do agente; →Persistência do agressor; →Traumas repetidos; →Câncer; →Doenças autoimune; • Principais elementos: • Processo inflamatório; • Manifestações clínicas; • Formas de apresentação; • Celsus observou e descreveu, nos anos 30 A.C. sinais chamados de sinais cardinais, que são: rubor, calor, tumor, dor; • Virchou, no século XIX acrescentou um 5 sinal, que é a perda da função, ou, sinal de Virchou; • Infecção, necrose, trauma, neoplasia, corpo estranho: se há uma agressão localizada não é interessante para o corpo causar uma inflamação em todo o corpo. Para isso, há uma grande participação da microcirculação; • Fenômeno vasculares: alterações nos vasos sanguíneos; • Eventos celulares: tudo aquilo que acontece na célula. • Os medicamentos químicos modulam todo o processo. • Nem sempre seguirão a mesma ordem oupassarão por todas as fases: 1. Vasodilatação: ação da histamina nas arteríolas e é responsável pelo calor e rubor; 2. Aumento da permeabilidade: mediadores químicos atuam na vênula, onde as células endoteliais normalmente estão unidas fazendo com que estas se contraiam e o espaço se abra, saindo exudato. Isso torna o sangue mais viscoso e com menos velocidade, fazendo com que os neutrófilos tenham mais facilidade de sair para a periferia. É comum a formação de edema de tumor. 3. A dor pode ser produzida por mediadores químicos (bradicina) ou por edema (compressão). Obs:. O fenômeno vascular acaba quando começa a migração leucocitária. • Migração leucocitária 1. Marginação: leucócitos migrando para margem devido a diminuição do fluxo sanguíneo →as molecas de adesão estão presentes tanto no endotélio quanto nos neutrófilos, que se expressam normalmente quando há lesão (selectinas- endotélio). Quando a célula endotelial se expressa no endotélio, a molécula de afinidade do neutrófilo também se expressa, só que esta primeira adesão é fraca, o que faz com o neutrófilo “rode”; 2. Rolamento: o neutrófilo rola pela parede do endotélio ate chegar ao local mais próximo da lesão, e vai liberar outras moléculas de adesão como as imunoglobulinas fazendo uma adesão forte; 3. Adesão forte: etapa em que o neutrófilo se adere fortemente no endotélio; Medula óssea Vasos Matriz extracelular Onde são formadas as células de defesa (neutrófilos) Por onde as células passam (endotélio) Interação- mastócitos (histamina causa vasodilatação) Fenomenos vasculares 4. Transmigração: é a etapa em que o neutrófilo passa do endotélio e sai dos vasos sanguíneos. E mediadores químicos, a partir dai fazem com que o neutrófilo chegue ao local da lesão corretamente, a esse processo chamamos quimiotaxia (o neutrofiilo segue o gradiente quimiotáxico); 5. Quimiotaxia: movimento do neutrófilo em direção à lesão; 6. Fagocitose: a lesão bacteriana faz com que o neutrófilo reconheça, se adere e fagocite a lesão bacteriana; Vasculares Migração Fagocitose Vasodilatação Marginação Reconheciment o Permeabilidad e Rolamento Adesão Velocidade do fluxo Adesão forte Destruição Transmigraçã o Quimiotaxia • Manifestação sistêmica →Febre; →Pressão arterial e do pulso; →Anorexia; →Astenia (cansaço); →Tremores e convulsões; →Sonolência. • Morfologia: →Macrofágos; →Linfócitos; →Plasmócito; →Fibroblastos; →Eosinóflo; • Inespecífica: desorganização celular, defesa inespecífica, restauração tecidual; • Granulomatosa: células em organização, doenças; →Imunológico: ativado principalmente pelo linfócito T HELPER; →Corpo estranho: não ativa o sistema imunológico; • Granuloma imunológico: →Macrófagos; →Linfócitos; →Células Epitelióides; →Células gigantes (langhans) • Granuloma de corpo estranho: →Macrófagos; →Linfócitos; →Poucas células Epitelióides; →Células gigantes tipo corpo estranho. • Restauração tecidual: →Formas de restauração: →Regeneração; →Reparo cicatricial por fibrose • Regeneração: proliferação de células; • Reparo cicatricial: quando não há possibilidade de regeneração; →Tecido de granulação: tecido que aparece do 3º ai 5º dia e serve de base para a fibrose; • Regeneração: é a renovação de um tecido lesado idêntico ao original. As células mais próximas da camada basal são as células tronco adultas – aquelas que se proliferam. • Fases do reparo cicatricial por fibrose: 1. Angiogênese do tecido de granulação: é um tecido vascularizado que serve de base para fibrose; 2. Migração e proliferação de fibroblastos e miofibrobastos (contração) ; 3. Sintese de matiz extracelular; 4. Remodelação e organização da matriz. Cicatrização por 1º intenção: Cicatrização por 2º intenção: Bordas e vertentes regulares Bordas e vertentes irregulares Margem próximas Margens afastadas Geralmente limpa Geralmente suja Cicatriz discreta Cicatriz mais deformante • Fatores que influenciam a restauração 1. Locais: *tipo, tamanho e local da ferida; *Circulação; *Necrose; *Infecção; *Movimentação; *Trauma; *Hormônios; *Radiação; *Sistêmicos; *Diabetes; *Nutrição 2. Complicações *Cicatriz Hipertrófica; Inflamacao cronica *Queloide; *Granulação exuberante; *Contração exuberante; *Deiscência da cicatriz. • Proliferação celular anormal, descontrolada, na maioria das vezes autônoma. Formando ou não massa, que ocorre por lesão permanente do DNA; • Agente ocongênico → lesão do DNA → divisão descontrolada independente → formação damassa; • Pode ser: →Benigna → epitelial: epiderme, mucosa do TGI, colo uterino, epitélio glandular → mesenquimal: tecido conjuntivo, osso, cartilagem, vasos sanguíneos; →Maligna → epitelial → Mesenquimal: tecido conjuntivo, osso; • Generalidades: Neoplasia Tumor Câncer Benigna Massa neoplássica ou não Neoplasia maligna Maligna • Nomeclatura: Benigna Maligna Mesenquima l Célula ou tecido de origem + OMA Célula ou tecido de origem + SARCOMA Musculo liso LEIOMIO + OMA : LEIOMIOM A LEIOMIO+SARCOMA: LEIOMIOSARCOMA Gordura LIPOMA LOPOSSARCOMA Cartilagem CONDROM A CONDROSSARCOMA Osso OSTEOMA OSTEOSSARCOMA Fibroblasto FIBROMA FIBROSSARCOMA Epitelial glandular tireoide Hipófise Fígado Estomago Intestino Mama ADENO + OMA: ADENOMA ADENO+CARCINOMA : ADENOCAECINOMA Origem em epitélio pavimentoso CARCINOMA ESCAMOSO OU EPIDERMÓIDE • Epitelial: benigno →Pólipo: estomago, intestino; →Papiloma: esôfago e laringe • Exceções: →melanoma: maligno; →linfoma: maligno; →Seminoma: maligno; →Teratoma: benigno ou maligno; • Epônimos: →Sarcoma de Kaposi; →Linfoma de Burkitt; →Tumor de Wilms; • Macroscopia: Benigna Maligna Bem delimitada Limites imprecisos Crescimento expansivo Crescimento infiltrativo Sem necrose Necrose frequente Sem hemorragia Hemorragia frequente Nunca metastatiza metástase • Formas de disseminação: →Metástase: implantação descontinua das células tumorais de um tumor primário em outro local próximo ou distante; • Vias metástase: →Via hematogênica: mais comum dos sarcomas. Geralmente por veia. Obedece a via natural de drenagem: porta e cava. Pulmão e fígado; →Via linfática: principal via dos carcinomas. Obedece a via natural de drenagem – linfonodos, obs: linfadenomegalia não significa metástase. →Implantação direta de cavidades: cavidade pleural, pericárdica, peritoneal, subracnóide. locais Sistêmicos Obstrução Caquexia (TNF) Compressão Alterações hormonais Destruição (necrose) Hemorragia infecções Neoplasia-nova formacao
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