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Questoes de Revisao

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PATOLOGIA
Sobre as afirmativas a seguir marque Verdadeiro (V) ou Falso (F): 
1. (F ) A degeneração hidrópica é a lesão celular reversível caracterizada pelo acúmulo de água e eletrólitos no interior das células. 
2. (F ) A degeneração hidrópica é uma lesão celular causada por lisossomos, levando à liberação de enzimas hidrolíticas.
3. (V )	 A lesão celular, quando há persistencia do estímulo, ou quando a lesão for intensa o suficiente desde seu início, leva a célula a sofrer uma lesão irreversível, causando a sua morte. Nesse caso a célula sofre um processo chamado de Necrose. 
4. (F ) Necrose é o tipo de morte celular que está associado à perda da integridade da membrana e extravasamento dos conteúdos celulares, culminando na dissolução das células, resultante da ação degradativa de enzimas nas células lesadas letalmente. Os conteúdos celulares que escapam sempre iniciam uma reação local do hospedeiro, conhecida como inflamação, no intuito de eliminar as células mortas e iniciar o processo de reparo subsequente.
5. (F ) Necrose é o tipo de morte celular não programada, que ocorre exclusivamente em situações patológicas, sendo esta associada à perda da integridade da membrana e extravasamento dos conteúdos celulares, culminando na dissolução das células, resultante da ação degradativa de enzimas nas células lesadas letalmente.
6. (F ) A hipoalbuminemia promove edema, uma vez que a pressão osmótica no interior do vaso é reduzida. 
7. (F ) A redução de albumina dificulta a formação de edema. 
8. (F ) Não há qualquer relação dos níveis de albumina com a formação de edema. 
9. (V )  A redução de albumina não promove edema. 
10. (F ) Paciente sexo feminino, 20 anos. Foi admitida na UTI em decorrência de politraumatismo ocasionado por acidente automobilístico. Dentre as alterações laboratoriais ocorridas no paciente, verificou-se a presença de valores muito reduzidos de albumina no sangue. O fisioterapeuta verificou o prontuário do paciente antes de visitá-lo no leito, e afirmou: É possível que esse paciente esteja com edema. 
11. (F ) O fígado é um órgão  dotado de  capacidade de regenerativa ( processo de recuperação das características originais do tecido após processo lesivo). Quando o fígado é lesionado e parte do lobo é perdido, graças a capacidade regenerativa das células hepáticas o órgão sofre hiperplasia, recuperando a integridade anatômica original.
12. (V ) A esteatose vem se tornando uma doença do fígado cada vez mais conhecida da população em geral. Esse fato se deve a maior disponibilidade para realização de ultrassonografias de abdomen, exame de imagem que pode mostrar a esteatose e tem sido realizado com frequência em avaliações clínicas de rotina; e a crescente prevalência da obesidade em todo o mundo, que é uma das suas principais causas. 
13. (V ) A carência de lipídeos, a anemia crônica e o uso nocivo de álcool contribuem para o desenvolvimento da Esteatose hepática.
14. (V ) Microscopicamente podemos observar nos órgãos afetados pela Esteatose a presença de vacúolos claros nas células parenquimatosas, com o avançar da deposição gordurosa os vacúolos coalescem, deslocando o núcleo para a periferia da célula. Caso as células contíguas se rompam formam os cistos gordurosos.
15. (F ) A gravidade da esteatose hepática depende da intensidade e da eventual associação de diferentes agentes agressores. Sendo considerada um processo reversível, pois mesmo as agressões mais graves não podem evoluir para morte celular. 
16. (V ) Esteatose hepática é uma degeneração gordurosa que pode ocorrer devido à alterações na metabolização dos ácidos graxos. 
17. (F ) A esteatose hepática é classificada em dois grandes grupos: causada pelo consumo excessivo e crônico de bebidas alcoólicas e causada por outros fatores de risco e denominada Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA).
18. (F ) Acúmulo de água no citoplasma que se torna volumoso e granuloso e pálido com núcleo normalmente posicionado e presença de vacúolos pequenos são característicos de alteração denominada de degeneração hidrópica. 
19. (F ) A patogênese da degeneração hidrópica ocorre pelo comprometimento da regulação do volume celular, basicamente controlado pela concentração de Ca+ e K+ no citoplasma. 
20. (F ) A patogênese da degeneração hidrópica ocorre pelo comprometimento da regulação do volume celular, basicamente controlado pela concentração de Na+ e K+ no citoplasma. 
21. (F ) Na degeneração hidrópica o acumulo de água no interior da célula ocorre devido a uma alteração na permeabilidade aos íons sódio e potássio. Esta irregularidade leva ao aumento da concentração no LIC (liquido intra celular) que leva ao deslocamento da água para o interior da célula.
22. (F ) Na Apoptose  ainda existe gasto de energia, a célula continua sintetizando proteínas e mantendo o funcionamento normal de suas organelas, membranas celulares e as organelas mantêm a estrutura normal, formação de protuberâncias nas membranas (blebbings), condensação e fragmentação da cromatina, há retração celular e emissão de corpos apoptóticos, que possuem organelas normais e as vezes fragmentos nucleares, os corpos apoptóticos não provocam reação inflamatória, sendo digeridos pelas células vizinhas.
23. (V ) Na Necrose as células deixam de gastar energia, parada da síntese protéica e do funcionamento do mecanismo de membrana, permitindo ingresso de íons sódio e cálcio, entrada de água para manter a isosmolaridade (causando inchaço celular), os núcleos sofrem alterações morfológicas pela hidrólise da cromatina, primeiro com condensação da cromatina (picnose), posteriormente com fragmentação da cromatina e desaparecimento da membrana nuclear (cariorrexe) e por último com a dissolução do material nuclear (cariólise), os restos celulares provocam nos tecidos vizinhos uma reação iinflamatória aguda, levando a destruição do tecido necrosado. 
24. (V ) A necrose caseosa e a coagulatova possuem características diferentes. Uma ocorre com preservação dos tecidos (coagulativa), entretanto, a outra (caseosa) não é capaz de tal preservação, portanto, seus tecidos são completamente obliterados impossibilitando a distinção. 
25. (V ) A apoptose é uma via de morte celular que não causa resposta inflamatória ao hospedeiro. 
26. (V ) A tumefação celular é uma característica que não é observada na morte celular por necrose, apenas células apoptóticas sofrem tumefação. 
27. (F ) A necrose apresenta-se em diferentes padrões morfológicos dependendo da causa. No entanto, dificilmente gera uma resposta inflamatória ao hospedeiro. 
28. (V ) Na morte celular por necrose, a perda da integridade da membrana plasmática e das membranas das organelas favorece o extravasamento do conteúdo celular. 
29. (V ) A morte celular por apoptose pode ser ativada pela via mitocondrial ou via extrínseca. 
30. (V ) A área necrosada adquire aspecto macroscópio de massa de queijo e é bastante comum em infecção tuberculosa. Esta descrição refere-se a Gangrena. 
31. (V ) A endocardite bacteriana pode causar necrose Liquefativa. 
32. (V ) Infarto renal causa necrose coagulativa, enquanto o infarto cerebral causa  liquefativa. 
33. (V ) A infecção por Mycobacterium tuberculosis promove necrose caseosa. 
34. (F ) Em casos traumatismo com leões do tecido adiposo identifica-se necrose gordurosa. 
35. (F ) Microscopicamente, a principal característica da necrose caseosa é a transformação das células necróticas em uma massa homogênea, acidófila, contendo alguns núcleos picnóticos e, principalmente na periferia, núcleos fragmentados (cariorrexe); as células perdem totalmente os seus contornos e os detalhes estruturais. 
36. (V ) Necrose caseosa é comum na tuberculose, mas pode ser encontrada, também, em outras doenças, como a paracoccidioidomicose e a tularemia.
37. (V ) Uma radiografia torácica de um homem assintomático de 55 anos de idade mostrou um nódulo medindo 3 cm,localizado no lobo médio do pulmão direito. O nódulo foi excisado com uma ressecção do contorno pulmonar e seu seccionamento mostrou que estava nitidamente circunscrito apresentando um centro mole e branco. O tecido da cultura do nódulo produziu crescimento de Mycobacterium tuberculosis. O processo patológico que mais provavelmente ocorreu nesse nódulo foi necrose caseosa. 
38. (F ) Ao atuarem sobre as células, os agentes lesivos causam lesões reversíveis ou morte celular. Produzir lesões reversíveis ou irreversíveis depende da natureza do agente agressor, da intensidade e da duração da agressão e da capacidade do organismo de reagir. A reação natural do organismo é reagir as lesões e se recuperar, portanto a morte celular acontece apenas de forma patológica e não fisiológica. 
39. ( V) Homeostase é a capacidade de suprir as demandas fisiológicas normais (programa genético determinante do metabolismo, diferenciação e especialização, associado a meio ¿ células vizinhas e presença de substratos metabólicos). 
40. (V )  Hipertrofia referese ao aumento do número das células que resulta no aumento do tamanho do órgão afetado.
41. (V ) A diminuição do tamanho do útero, que ocorre logo após o parto, é uma outra forma de atrofia patológica. 
42. (V ) A tumefação celular é causada por alterações da concentração de íons e influxo de água. 
43. (F ) A apoptose é o padrão de morte celular encontrado em diversas agressões comuns, como as que se seguem à isquemia, exposição a substâncias tóxicas, várias infecções e trauma. 
44. (V ) Hiperplasia referese ao aumento do número das células que resulta no aumento do tamanho do órgão afetado. 
45. (V ) Um holandês teve que passar por uma cirurgia reconstrutiva em seu pênis depois que uma cobra mordeu sua genitália durante um safári na África do Sul ¿ causando seu apodrecimento. A vítima de 47 anos sofreu necrose escrotal após o ataque da serpente, que estava escondida no vaso sanitário. a principal organela responsável por desencadear a necrose celular é o lisossomo. 
46. (F ) As mitocôndrias sintetizam ATP e são imprescindíveis para o processo de apoptose. 
47. (V ) O retículo endoplasmático Liso realiza a síntese de lipídios e a desintoxicação celular. 
48. (F ) O complexo de golgi realiza modificações pós-traducionais, além de deslocar moléculas para diferentes regiões da célula. 
49. (V ) O extravasamento das enzimas lisossomais desencadeiam a autólise da célula, durante o processo de necrose celular. 
50. (F ) Nos pulmões dos tabagistas, assim como nos moradores de grandes cidades, a cor enegrecida é muito comum, chamada antracnose, e ocorre pela inalação do pigmento exógeno carvão. 
51. (F ) O processo de acúmulo de lipídios no interior de macrófagos e células musculares lisas culmina na formação de agregados celulares que criam as estrias lipídicas na íntima da aorta. Com o tempo a fibrose, e outras complicações (calcificação, ulceração, hemorragia, trombose) podem levar a obstrução do vaso e infarto.  A dislipidemia favorece a evolução das foam cells (células espumosas), que são macrófagos repletos de lipídios.
52. (V ) O processo conhecido como arterosclerose e é um tipo de degeneração glicogênica. 
53. (V ) arterosclerose e é um tipo de degeneração gordurosa. 
54. (F ) A dislipidemia favorece a evolução das foam cells (células espumosas), que são macrófagos repletos de lipídios. 
55. (V ) O câncer de pele melanoma tem origem nos melanócitos e é mais frequente em adultos brancos. O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Nem todos os estágios são capazes de induzir metástase. 
56. (V ) no câncer de pele melanoma as manchas são resultado de uma mutação na melanina. 
57. (V ) As lesões pigmentares com bordas regulares e que não evoluem durante o tempo são características de melanoma. 
58. (F ) Nevos melanocíticos são neoplasias de natureza benigna. Essa pigmentação endógena tem carater hereditário e congênito. 
59. (V ) Nevos melanocíticos sempre apresentam coloração mais escura do que a pele.
60. (V ) Os Nevos melanocíticos são considerados lesões pequenas e bordas irregulares. 
61. (V ) O chumbo é um elemento tóxico não essencial que se acumula no organismo.  O Sistema nervoso central e o tecido hematopoético são os mais afetados pelo deposito desse metal, mas os ossos são o primeiro local de depósito. 
62. (V )  O distúrbio causado pela ausência dos melanócitos em locais específicos da pele é chamado de Albinismo. 
63. (F ) A inalação de partículas de carvão pode gerar a pneumoconiose de mineradores de carvão, causando uma série de modificações no interstício pulmonar, como: Presença de máculas de carvão e nódulos com fibras de colágeno nos bronquíolos; Fibrose intensa com presença de colágeno e focos de necrose; Enfisema centrolobular com dilatação dos alvéolos próximos; Múltiplas lesões fibróticas com presença de pigmento. 
64. (F ) Pacientes com silicose têm mais chances de desenvolver câncer de pulmão, e são mais suscetíveis à tuberculose. Em relação a tuberculose isto ocorre há redução da capacidade dos macrófagos pulmonares em fagocitar e eliminar o Mycobacterium tuberculosis. 
65. (V ) A hemocromatose é uma doença genética rara que leva ao acúmulo de hemossiderina nos tecidos. 
66. (V ) A hemocromatose pode ser desenvolvida de maneira secundária em indivíduos que sofrem de síndromes mielodisplásicas ou passaram por transfusão sanguínea. E a principal razão pela qual esses quadros podem levar à hemocromatose secundária é o aumento na quantidade de hemácias degradadas. 
67. (F )  A calcificação metastática ocorre nos tecidos normais sempre em situações de hipercalcemia, que pode ter quatro causas principais, como: o aumento da secreção de paratormônio devido a tumores das paratireoides (hiperparatireoidismo), que estimula os osteoclastos que, ao causar a desmineralização e degradação da matriz, liberam cálcio e fósforo para a corrente sanguínea; a destruição de tecido ósseo decorrente de tumores primários da medula óssea, remodelamento ósseo, metástases esqueléticas disseminadas ou imobilização; distúrbios relacionados à vitamina D; e insuficiência renal. 
68. (V )  A calcitonina é um hormônio que induz o aumento da atividade dos osteoclastos, mobilizando assim cálcio do osso para a circulação sanguínea. O aumento de cálcio pode levar à hipercalcemia, condição necessária para o estabelecimento da calcificação metastática. 
69. (V ) O cálcio é um elemento importante para o nosso organismo, pois participa da coagulação do sangue e entra na constituição dos ossos e dentes, entre outras funções. O aumento do hormônio calcitonina pode gerar a calcificação metastática. 
70. (F ) Paciente do sexo masculino, branco, 45 anos de idade, tabagista. Busca atendimento médico após sintomatologia de febre alta, hiporexia e irritabilidade. Foi levado ao médico, que prescreveu dipirona e mebendazol. Passou a apresentar distensão abdominal, dispneia importante e edema de face e de membros inferiores. A necropsia do paciente, feita cerca de 10 horas após o óbito, restringiu-se ao exame do coração. O órgão era flácido e mostrava cavidades atriais e ventriculares moderadamente dilatadas. Havia sinais de autólise e putrefação.  Nos três folhetos do coração, havia abundante exsudato leucocitário, focal e difuso, predominantemente linfohistiocitário. As válvulas eram morfologicamente normais e não se observaram malformações, entretanto no exame histopatológico do coração, observa-se área com presença de isquemia na região do miocárdio direito, fato que configurou uma lesão por necrose do musculo cardíaco. Diante da apresentação do caso clínico o mecanismo fisiopatologico envolvido é necrose por coagulação. 
71. (V ) O processo de reparo tecidual após uma lesão por necrose podem ocorrer de três formas: regeneração, cicatrização ou fibrose. 
72. (F ) Na regeneração o tecido reparadoé morfofuncional idêntico ao tecido anterior lesionado, na cicatrização o tecido lesionado é substituído por um novo tecido, originado do tecido conjuntivo (fibroblasto), formado por colágeno, enquanto a fibrose vai acontecer em lesões crônicas, em que o agente lesivo não cessa e o reparo é constante, originando um excesso de deposito de colágeno que vai interferir na função do órgão afetado. 
73. (V ) Apoptose é o tipo de morte celular que está associado à perda da integridade da membrana e extravasamento dos conteúdos celulares, culminando na dissolução das células, resultante da ação degradativa de enzimas nas células lesadas letalmente. 
74. (F ) Na Esteatonecrose a arquitetura básica dos tecidos é preservada, além disso, os tecidos afetados possuem textura firme e posteriormente os restos celulares poderão ser removidos por fagocitose. 
75. (V ) Pigmentos são substâncias de origem exógenas ou endógenas que acumulam nos tecidos conferindo-lhes determinada coloração. 
76. (V ) Bilirrubina é um pigmento endógeno não relacionado ao metabolismo da hemoglobina. 
77. (V ) Hemossiderina é um pigmento exógeno que acumula ferro intracelular. 
78. (V ) Melanina em excesso pode ser identificada em lesão de melanomas.
79. (V ) A lipofuscina é um pigmento que forma grânulos intracitoplasmáticos responsável pelo albinismo.
80. (V ) A cicatrização é o processo pelo qual um tecido lesado é substituído por tecido conjuntivo vascularizado semelhante, quer a lesão tenha sido traumática, quer ocasionada por necrose. 
81. (F ) Na cicatrização por primeira intenção as bordas foram separadas por suturas e não infectadas, as cicatrizes menores são menores e as cicatrizações são rápidas. Como exemplo podemos citar as feridas cirúrgicas incisionais. 
82. (F ) Na cicatrização por segunda intenção as feridas apresentam feridas extensas, margens afastadas e infectadas. A cicatrização é mais lenta e como exemplo podemos citar úlceras e lacerações de pele.
83. (V ) A melanina é o pigmento que dá à pele sua cor natural. Quando a pele é exposta ao sol ou à luz artificial, os melanócitos produzem mais pigmentos e, como consequência, a pele escurece.
84. (V ) Em geral um nevo atípico é achatado, com uma superfície lisa ou levemente escamosa e bordas irregulares. 
85. (V ) Sobre os sinais ou pintas, pessoas de pele e cabelos escuros tendem a apresentar sinais mais escuros do que as que têm pele e cabelos claros.

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