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Resumo - Leishmaniose tegumentar

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Característ icas gerais 
 
 Também chamada de úlcera de Bauru 
 Doença infecc iosa NÂO CONTAGIOSA 
 Agente et io lógico : protozoár ios do 
gênero Le ishman ia : 
 Famí l i a do paras i ta : Trypanosoma t idae 
 Paras i ta cé lu las do s i stema fagocí t i co -
mononuc lear (mac rófagos ) 
 Espéc ie ma is comum: Leishmania 
braz i l i ens i s 
 
 Transmissão : p icada de fêmeas de 
f lebotomíneos do gênero Lutzomyia , 
conhec idos como “mosquito-palha ” ou 
“b ir igu i ” . 
 Sua sa l i va possu i três componentes 
que fac i l i tam a picada : 
 Anestés i co (o ind iv íduo n ão sen te 
quando é p ic ado ) 
 Ant icoagu l an te 
 Vasod i l a t ador 
 Formas da doença : 
 Leishmaniose cutânea : 
 Leishmaniose cutânea d i fusa 
 Leishmaniose mucocutânea 
 
 No Bras i l , há casos de l e ishmaniose em 
todos os estados do país . 
 Uma vez infectado, o pac iente pode 
desenvolver desde manifestações 
cutâneas comuns até dest ru ição das 
mucosas e cart i l agens . 
 
Morfo logia 
 
 Amast igotas : 
 Imóveis 
 Esfé r icos 
 Presente no inter ior de macrófagos 
inf ectados 
 Promast igota metacíc l ico : 
 Forma infectante 
 Móvel 
 F lagelada 
 Loca l i zada no tubo d ige st ivo do vetor 
 Seta branca : amas t igo ta 
 Seta preta : promas t igo ta metac íc l i co 
( inf ectante ) 
 
Cic lo bio lóg ico 
 
 Heteroxeno: 
 Hospedei ro in termed iár io : mosqui to-
pa lha ( f êmea do f lebotomíneo ) 
 Hospedei ro def in i t i vo : o homem 
 
 
 No vetor : 
1 . A fêmea do f lebotomíneo , no 
momento do repasto sangu íneo , i ngere 
macrófagos com formas amast igotas 
jun to com o sangue 
2 . Rompimento dos macrófagos , l i berando 
as formas amast i gota s no estômago do 
vetor 
3 . Di ferenc iação dos amast igotas em 
promas t igo tas 
4. Mul t ip l i cação dos promas t igo tas por 
d iv i são b inár i a 
5 . Metac ic l ogênese : formação dos 
promas t igo tas metací c l i cos , que 
migram para a far inge do i nseto e são 
inoculada s na pele do hospedei ro 
vertebrado , no momento do repasto 
sanguíneo . 
 No homem: 
1 . A fêmea do f lebotomíneo pica o 
homem, i nocu lando formas 
promas t igo ta metac íc l i co no loca l da 
picada 
2 . O paras i ta sofre fagoc i tose por 
macrófagos (cé lu la do s i s tema 
fagocít i co mononuc lear ) 
3 . No i nter ior dos macrófagos , os 
promas t igo tas reduzem de tamanho , 
perdem o f lagelo e se transformam 
em amast igotas 
4. Os amas t igo tas se mul t ip l i cam 
at ivamente por d i v i são b inár i a dent ro 
dos macrófagos , até ocuparem todo o 
c i topla sma da célu la ( são res i stentes 
à ação destrut iva dos l i sossomos ) . 
5 . Rompimento da membrana do 
macrófago e l iberação dos 
amas t igota s no tec ido 
6 . I n i c io de uma reação inf lamatór i a 
 
Formas da doença 
 
 Leishmaniose cutânea : 
 Lesões cutâneas l im i tadas , u lcerosas 
ou não 
 Lesões u lcerosas : 
 Lesões na pele , f ormadas no 
loca l da picada do vetor 
 A quant idade de lesões depende 
do numero de picadas do i nse to 
 O norma l é o aparec imento de 
lesão única 
 Formação de um pápula 
er i tematosa (corresponde ao 
ponto de i noculação do vetor ) 
após o per íodo de i ncubação, 
que var i a de 10 d ias a 3 meses 
 A pápu la er i tematosa evolu i para 
um nódulo 
 O nódulo progr ide a té a 
formação de uma úlcera 
 A úlcera é c i rcu lar , com bordas 
e levadas e inf i l t radas com 
macrófagos infec tados , com 
granu lações grossei ras ao f undo 
e cor verme lho-v ivo . 
 A formação da úlcera é a 
mani f estação c l ín ica ma is comum 
 
 
 Leishmaniose cutânea d i fusa: 
 Não u lcerosa 
 Mani fes ta -se em i nd ivíduos anérgicos 
(ausênc ia ou perda de força ) ou que 
foram tratados de ca laza r 
 Provocada pr i nc ipa lmente pela L . 
amazonenses 
 Caracter izada pela presença de 
lesões nodulares não u lcerada s , 
acentuada pro l i fe ração de pa ras i tas e 
resposta i nf lamatór i a l im i tada . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Leishmaniose mucocoutânea 
 Surgem lesões u lcerosas des tru t ivas 
na mucosa do nar iz , da boca e da 
far inge 
 Sin tomas in ic i a i s : 
 Ardênc ia e obstrução nasa l 
 Epis taxe ( sangramento da mucosa 
na sa l ) 
 Aumento da produção de 
secreções na sa i s 
 Disfag ia : d i f i cu ldade de engo l i r 
 Odinofagia (dor na deglut ição) 
 Rouquidão 
 Dispneia ( fa l ta de ar ) 
 Tosse 
 Febre, ma l - estar 
 Anemia 
 
 Quadro in ic ia l : 
 Er i tema 
 I n f i l t ração d i scre ta do septo 
na sa l , que evolu i para um 
processo u lcerat ivo 
 Esse processo u lcerat ivo 
in ic i a lmente acomete a mucosa 
na sa l e em seguida progr ide para 
a destru ição do septo 
 Região nasa l : é projetada pra 
f rente ( “nar iz de anta ” ) . A part i r 
d i sso, ocorre o compromet imento 
da respi ração , da fonação e da 
a l imentação do pac iente 
 Cavidade ora l : lesões que 
comprometem os l áb ios i nfer ior 
e super ior , pa la to, gengivas , 
l íngua , far i nge e lar inge 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imuno log ia e pato log ia 
 
 A resposta imune depende da 
v i ru lênc ia da cepa do paras i ta e do 
es tado imunológ ico do hospede iro 
 Alguns ind ivíduos apresentam uma 
respos ta Th1 ma is ev idente assoc iada a 
a l tas concentrações de IFN- 
(h ipersens ib i l idade tard i a , t ipo IV 
 Assoc iada ao ba ixo paras i t i smo das 
l esões 
 Os para s i tas são e l im inados por 
macrófagos at ivados por IFN- 
 
 Outros ind ivíduos respondem com al tas 
concentrações de ant icorpos e uma 
respos ta Th2, mas não apresentam 
h ipersens ib i l idade tard ia 
 A respos ta imune humora l é 
inef ic iente para contro la r a infecção 
 Não há neutra l i zação dos para s i tas 
pelos an t icorpos 
 
 Na ausênc ia de uma resposta imune 
celu l ar ef ic iente, formas graves da 
doença podem ocorrer . 
 Resposta Th2: evo lução do doença 
pa ra le i shmani ose cutânea d i fusa 
 Resposta Th 1 exacerbada : evolução da 
l e i shmaniose mucocutânea

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