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AD2 Literatura na formação do leitor 2020 2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD
Disciplina: Literatura na Formação do Leitor
AD2 – 2020.2 – prazo final de entrega: 24 de outubro
Observações:
1) Esta AD2 poderá ser realizada individualmente, em duplas ou trios de estudantes do mesmo polo. Atenção: caso a opção seja por realizar em duplas ou trios, todos os integrantes devem enviar a AD2 e incluir o nome e matrícula de todos os integrantes. 
2) O atendimento por chat da mediação poderá ser um espaço utilizado também para debates entre os integrantes da dupla ou trio e para tirar eventuais dúvidas com seu mediador. 
3) Esta atividade consiste de 3 (três) questões, relativas aos conteúdos estudados nas Aulas 8 a 23. Leia os enunciados com atenção, retorne à leitura das aulas e procure desenvolvê-las da melhor maneira possível, lembrando de citar, conforme as regras da ABNT as fontes consultadas e usadas. Recomendamos elaborar as suas respostas com coerência, com coesão e com adequada fundamentação teórica. 
	
 Coordenadora(o): Anna Carolina C. de A. da Matta Machado
 
Polo: Angra Dos Reis.
1ª Questão: (valor: 4,0)
Na Aula 10, abordamos em uma seção os chamados Elementos Desencadeadores da Literariedade. 
a) Pesquise um texto que possa ser considerado como literário. Anexe-o à sua AD2. Explique a razão da escolha, indicando quais são os elementos que fazem deste texto um texto literário. (2,0)
(…) expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia – peneirava – uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova:
– ”Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isto é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.” (….)
- Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas.
“Dom Casmurro” é um dos textos mais lidos e discutidos, no âmbito literário, entre leitores e estudiosos, por isto a escolha, por ser uma obra literária antiga mas que representa discussões ainda atuais, sendo bastante conhecida e explorada independente do passar dos anos, por ter uma discussão em torno da obra: Capitu traiu ou não seu marido Bento Santiago, o Bentinho? A linguagem utilizada por Machado de Assis é marcadamente acadêmica e bem cuidada, as palavras, no texto literário, assumem vários significados. Recorre à função poética e emotiva da linguagem, visando criar expressividade e despertar sentimentos e emoções no leitor. Utiliza uma linguagem conotativa e polissêmica, gerando múltiplas interpretações.
b) Elabore uma atividade ou sequência didática, com a perspectiva de formação do leitor, a partir do texto escolhido, informando o ano escolaridade (Educação Infantil, EJA ou Anos Iniciais do Ensino Fundamental). (2,0)
Ano de Escolaridade: 5° do E.F – Educação de Jovens e Adultos.
Será proposto que ao longo de 1 mês iremos nos juntar em uma roda e dedicar pelo menos 30 minutos da aula em uma leitura compartilhada, em que cada aluno irá ler uma página do livro, trabalhando para que adquiram o gosto pela leitura, crie senso crítico, gere debates e que conheçam mais a literatura nacional, ao final do mês será elaborado um trabalho em que cada aluno deverá dizer se houve ou não a traição, dizer o motivo e defender sua tese para a turma, com convicção. O trabalho tem como objetivo aumentar seus níveis de percepção, senso crítico, escrita e leitura, tendo sua proposta elaborada apenas para que conheçam mais da nossa literatura, e visualizar como era visto o mundo, como era feita a escrita e sua elaboração nos tempos antigos, fazendo-os refletir sobre seu dia a dia, e ter a oportunidade de contemplar a obra de um grande escritor como foi Machado de Assis.
2ª Questão: (valor: 4,0)
Assista a estes dois vídeos de conferências do TED Talks e escreva um texto refletindo sobre a importância da formação do leitor no ambiente escolar e se posicionando sobre a pergunta do título da Aula 20: Texto literário infanto-juvenil: sempre uma lição a ensinar?
1) A importância da literatura e da contação de histórias | Gelson Bini | TEDxLages
 Disponível em: https://youtu.be/GvvD8j9tCg4
2) Como tornar a leitura um hábito diário | Pedro Pacífico | TEDxCampinas
 Disponível em: https://youtu.be/qystOOwpCBE
A importância se vem do fato que a pessoa quando incentivada a ter como hábito a leitura no seu cotidiano, se torna mais crítica e perceptiva aos acontecimentos em seu redor, trabalhando com a empatia e senso já que pela sua bagagem consegue de certa forma imaginar como outras pessoas se sentem em determinadas situações, além de ser mais comunicativo, receptivo e ter o aprimoramento do seu vocabulário, entretanto o professor deve entender que ensinar a ler ou fazer com que os alunos criem gosto pelo mundo literário não é apenas ler histórias ou obrigá-los a ler livros totalmente disconectos com suas realidades, sendo preciso entender que a literatura deve ser inserida de forma gradual no cotidiano dos pequenos leitores, promovendo debates acerca das histórias e ao mesmo tempo ir fazendo anotações para ver qual tipo de história é que atrai mais a atenção, que gostam e “devoram” mais rapidamente comparada as outras histórias que tiveram contato. O hábito da leitura deve ser incentivado ainda na infância para que aprenda desde pequeno que ler é algo importante e, acima de tudo, prazeroso, instigante e pode se tornar uma máquina do tempo. Uma leitura realizada com prazer desenvolve a imaginação, a escuta de forma atenta e a linguagem das crianças.
Como diz Pedro Pacífico no vídeo “Como tornar a leitura um hábito”, é importante que se crie o hábito, desde que seja uma página por dia já é um começo, depois vai aumentando de forma gradativa para três, cinco… ate que quando o leitor vai da conta, já está lendo um capítulo inteiro em um dia. Há quem diga que o Brasil não é um país de leitores, mesmo que por sua maioria não se interessar pelos livros, há sim, muitos que consomem diariamente o mundo literário, estando presente em páginas específicas nas redes, ou realizar encontros para debater as histórias ou mesmo um exemplo que temos oportunidade de ver todos os anos sendo um ano em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, de forma intercalada, que no caso é a Bienal, um evento que sempre arrasta multidões, apaixonados pelos livros, que tem a oportunidade de conhecer novos leitores, que as vezes leva amigos que não possuem gosto pela leitura mas sai de la transformado e, surge um novo leitor.
Sendo assim, no ambiente escolar que se começo este hábito, que deve ser proposto um mar para que os professores os ensinem a nadar no mar literário que os alunos poderão se aventurar, sendo assim o caráter pedagógico dos textos infanto-juvenis esta, a nosso ver muito mais ligado a maneira como são trabalhados esses textos do que a sua estrutura propriamente dita. Em outras palavras, o prazer do texto depende muito de nós, professores, funcionamos como mediadores entre texto e leitor, a fim de podermos lançar mão de metodologias que favoreçam a formação do leitor proficiente.
3ª Questão: (valor: 2,0)
Nosso material didático se vale do uso de verbetes para trazer definições importantes, exemplificar, ou esclarecer algum conteúdo ou conceito. Retome as aulas anteriorese escolha 4 verbetes para reescrever, tornando-os mais completos com base em pesquisa. Não se esqueça de citar as referências bibliográficas utilizadas.
Estética da recepção – Segundo Hans Robert Jauss, da Escola de Constança, na Alemanha, é necessário, que para a leitura efetiva de um texto, seja reconhecido o verdadeiro papel do leitor. Dessa forma, propõe que história da literatura deve levar em conta as instancias de recepção de texto. Segundo ele, uma obra literária tem sentido na época, para um grupo social, o que o leva a conhecer que a permanência de uma obra através do tempo se da em função da atuação do publico sobre essa obra, e não tem função da atuação do público sobre essa obra, e não em função dela mesma. A estética da recepção, assim colocada, concebe o texto como objeto histórico, e o leitor como elemento fundamental na constituição de seus sentidos.
Leitor Implícito – O conceito de leitor implícito leva em conta seu papel, conforme concebido na estética da recepção. Sob essa perspectiva, o leitor implícito é o que Umberto Eco denomina de leitor modelo, em oposição ao leitor empírico. Este é caracterizado por aquele que lê o texto, a despeito da existência de um destinatário específico para ele. Aquele – o leitor modelo ou leitor implícito – é o destinatário para quem, supostamente, o texto foi escrito.
Estruturalismo – A partir da década de 1930, o estruturalismo constituiu-se como corrente teórica dominante nas ciências humanas. Estudiosos de diversas áreas, como Roland Barthes, Jacques Lacan, Claude Lèvi-Strauss, Althusser e Michel Foucault, por exemplo, aplicaram as ideias estruturalistas para explicar vários fenômenos sociais. No caso da literatura, ressaltamos a semiologia de Barthes, que aplicou os principios da analise estrutural aos textos literários. Para saber mais sobre o assunto, leia algumas obras de Barthes, como, O rumor da língua e O prazer do texto.
Baumgärtner – Em Modern realistic stories for children and Young people, escreve que “o que chamamos de literatura juvenil ‘específica’, isto é, os textos escritos exclusivamente para crianças, tem sua origem primariamente não em motivos literários, mas em pedagógicos.”
Referências Bibliográficas:
C238
Capello, Cláudia.
Literatura na formação do leitor. v. 2/ Cláudia Capello et al. - Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2013. 202p.; 19 x 26,5 cm.
ISBN: 85 – 7648 – 158 – 8 
1. Literatura. 2. Texto literário. 3. Elementos da narrativa. 4. Elementos do drama. 5. Literatura infanto-juvenil. 1. Coelho, Lígia Martha. 2. Fernandez, Marcela Afonso. 3. Cabral, Márcia. 4. Título.
CDD: 372.64
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