Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
105 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 ENFERMAGEM DA FAMÍLIA Unidade III 7 VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR A violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes é definida como atos ou omissões praticados por pais, parentes ou responsáveis, podendo provocar dor ou dano de natureza física, psicológica e/ou sexual na vítima. A violência doméstica distingue‑se da violência intrafamiliar por incluir indivíduos que não pertencem à família, mas que convivem no espaço doméstico. Incluem‑se aí empregados(as), pessoas que convivem esporadicamente, agregados. Observação A violência intrafamiliar é um problema social de grande dimensão que afeta toda a sociedade, atingindo, de forma continuada, especialmente mulheres, crianças, adolescentes, idosos e portadores de deficiência. Estudos realizados em vários países demonstram que em um dentre cada quatro casais há a ocorrência de violência de maridos e companheiros contra suas esposas. A violência nas relações de casal é tão significativa que assume caráter endêmico. Figura 43 – Violência intrafamiliar com mulheres – um problema endêmico A violência contra as crianças e adolescentes é bastante subnotificada. Estima‑se que 80% dos casos de violências contra crianças e adolescentes sejam realizadas dentro de casa. 106 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Unidade III A violência doméstica na adolescência também é muito elevada, e os profissionais de saúde precisam estar atentos ao problema em sua prática diária. Pesquisas informam que 52,8% dos adolescentes afirmam sofrer violência de um ou de ambos os pais. Nas estimativas encontradas na literatura internacional, 80% dos abusadores têm idade em torno de 40 anos, e 70% são homens. Crianças que vivem com apenas um dos pais têm cerca de 80% a mais de riscos de sofrerem maus‑tratos e 2,2 vezes mais chances de terem sua educação negligenciada (MAGALHÃES, 2017). Figura 44 – Violência com a criança muitas vezes é subnotificada No que diz respeito aos idosos, as vítimas são, geralmente, mulheres viúvas, de idade avançada, com problemas físicos ou cognitivos e que moram em companhia de familiares. A Promotoria de Atendimento ao Idoso de São Paulo, serviço pioneiro no país, recebe queixas de maus‑tratos contra idosos cometidas por instituições ou por familiares, e 40% das denúncias dizem respeito à violência doméstica. No Brasil, não existem dados oficiais sobre a magnitude do problema da violência intrafamiliar com pessoas portadoras de deficiência. Os casos de agressão registrados são identificados por vizinhos e por instituições que atendem pessoas com algum tipo de deficiência. As vítimas geralmente são crianças e adolescentes com deficiência mental e/ou com distúrbios de comportamento que moram com seus pais, familiares ou estão institucionalizadas. Geralmente, os casos de violência em nosso país são registrados como situações policiais. No entanto, não podemos ignorar a violência psicológica. Ela é difícil de ser percebida e diagnosticada, tanto no nível institucional quanto pelo agressor ou pela própria vítima. A prevalência significativa da violência intrafamiliar constitui sério problema de saúde, bem como indicador e motivador de atraso no desenvolvimento social e econômico, além de uma violação aos direitos humanos. Além disso, os serviços de saúde têm dificuldades para diagnosticar e registrar os casos de violência intrafamiliar. 107 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 ENFERMAGEM DA FAMÍLIA São diversos os tipos possíveis de violência. Elas serão caracterizadas conforme as diretrizes do Ministério da Saúde. A violência física ocorre quando uma pessoa, que está em relação de poder comparada à outra, causa ou tenta causar dano não acidental, por meio do uso da força física ou de algum tipo de arma que ou não pode provocar lesões externas, internas ou ambas. Atualmente, castigo repetido, não severo, também é considerado violência física. Suas manifestações são: • tapas; • empurrões; • socos; • mordidas; • chutes; • queimaduras; • cortes; • estrangulamento; • lesões por armas ou objetos ; • obrigar a tomar medicamentos desnecessários ou inadequados, álcool, drogas ou outras substâncias, inclusive alimentos; • tirar de casa à força; • amarrar; • arrastar; • arrancar a roupa; • abandonar em lugares desconhecidos; • ocasionar danos à integridade corporal decorrentes de negligência. A violência sexual é toda a ação na qual uma pessoa em relação de poder e por meio de força física, coerção ou intimidação psicológica, obriga uma outra ao ato sexual contra a sua vontade, ou que a exponha a interações sexuais que propiciem sua vitimização. Podem ser: 108 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Unidade III • carícias não desejadas; • penetração oral, anal ou genital, com pênis ou objetos de forma forçada; • exposição obrigatória à material pornográfico; • exibicionismo e masturbação forçados; • uso de linguagem erotizada, em situação inadequada; • impedimento ao uso de qualquer método contraceptivo ou negação por parte do parceiro em utilizar preservativo; • ser forçado a ter ou presenciar relações sexuais com outras pessoas, além do casal. A participação de uma criança ou de um adolescente em atividades sexuais que são inapropriadas à sua idade e seu desenvolvimento psicossexual é considerado abuso sexual. A vítima é forçada fisicamente, coagida ou seduzida a participar da relação. O abuso sexual envolvendo pais ou outro parente próximo, os quais se encontram em uma posição de maior poder em relação à vítima, é chamado de abuso incestuoso. Temos ainda o sexo forçado no casamento, quando há a imposição para manter relações sexuais. Muitas mulheres são obrigadas a ter relações sexuais com os parceiros pela postura de crenças e valores de submissão ainda mantidos em algumas famílias. Ainda temos o assédio sexual, caracterizado por atitudes de conotação sexual em que haja constrangimento de uma das partes, por meio do uso do poder de um superior na hierarquia, reduzindo a capacidade de resistência do outro. As situações descritas a seguir são características do assédio: • clara condição para dar ou manter um emprego; • posição socioeconômica ou diferenciada com implicações nas relações familiares; • influência na carreira profissional; • prejuízo no desempenho profissional e/ou educacional; O modo de ação do assediador geralmente inclui: • portas fechadas; 109 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 ENFERMAGEM DA FAMÍLIA • sussurros; • olhares maliciosos; • comentários insistentes e não diretos; • ameaças veladas. Observação É importante que o enfermeiro se atente aos sinais e sintomas, além da comunicação não verbal e características que estamos descrevendo para identificação de qualquer tipo de violência. Muitos profissionais são omissos e tratam de forma negligente todos os tipos de violência. A violência psicológica, tão grave quanto a física, pode ser considerada toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Inclui: • insultos constantes; • humilhação; • desvalorização; • chantagem; • isolamento de amigos e familiares; • ridicularização; • rechaço; • manipulação afetiva; • exploração; • negligência (atos de omissão a cuidados e proteção contra agravos evitáveis, como situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene, entre outros); • ameaças; • privação arbitrária da liberdade (impedimento de trabalhar, estudar, cuidar da aparência pessoal, gerenciar o próprio dinheiro, brincar etc.); 110 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Unidade III • confinamento doméstico; • críticas pelo desempenhosexual; • omissão de carinho; • negar atenção e supervisão. Temos ainda a violência econômica ou financeira, caracterizada por atos destrutivos ou omissões do agressor que afetam a saúde emocional e a sobrevivência dos membros da família. Inclui: • roubo; • destruição de bens pessoais (roupas, objetos, documentos, animais de estimação e outros) ou de bens da sociedade conjugal (residência, móveis e utensílios domésticos, terras e outros); • recusa de pagar a pensão alimentícia ou de participar nos gastos básicos para a sobrevivência do núcleo familiar; • uso dos recursos econômicos de pessoa idosa, tutelada ou incapaz, destituindo‑a de gerir seus próprios recursos e deixando‑a sem provimentos e cuidados. A violência institucional é aquela exercida nos/pelos próprios serviços públicos, por ação ou omissão. Pode incluir desde a dimensão mais ampla da falta de acesso até a má qualidade dos serviços. Ela pode ser identificada de várias formas: • peregrinação por diversos serviços até receber atendimento; • falta de escuta e tempo para a clientela; • frieza, rispidez, falta de atenção, negligência; • maus‑tratos dos profissionais para com os usuários, motivados por discriminação, abrangendo questões de raça, idade, orientação sexual, gênero, deficiência física, doença mental; • violação dos direitos reprodutivos (discriminação das mulheres em processo de abortamento, aceleração do parto para liberar leitos, preconceitos acerca dos papéis sexuais e em relação às mulheres soropositivas (HIV), quando estão grávidas ou desejam engravidar; • desqualificação do saber prático, da experiência de vida, diante do saber científico; • violência física (por exemplo, negar acesso à anestesia como forma de punição, uso de medicamentos para adequar o paciente às necessidades do serviço ou do profissional, entre outros); 111 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 ENFERMAGEM DA FAMÍLIA • detrimento das necessidades e direitos da clientela; • proibições de acompanhantes ou visitas com horários rígidos e restritos; • críticas ou agressões dirigidas a quem grita ou expressa dor e desespero, ao invés da busca de uma aproximação e escuta atenciosa no atendimento ou internação; • diagnósticos imprecisos, acompanhados de prescrição de medicamentos inapropriados ou ineficazes. O enfermeiro deve avaliar a família e seu contexto para identificar possíveis fatores de risco para violência. As características de tais famílias são: • baseadas numa distribuição desigual de autoridade e poder, conforme papéis de gênero, sociais ou sexuais, idade etc., atribuídos a seus membros; • relações centradas em papéis e funções rigidamente definidos; • não há nenhuma diferenciação de papéis, levando ao apagamento de limites entre seus membros; • nível de tensão permanente, que se manifesta através da dificuldade de diálogo e descontrole da agressividade; • estrutura de funcionamento fechada, onde não há abertura para contatos externos, levando a padrões repetitivos de conduta; • situação de crise, perdas (separação do casal, desemprego, morte, migração e outros); • baixo nível de desenvolvimento da autonomia dos membros da família; • presença de um modelo familiar violento na história de origem das pessoas envolvidas (maus‑tratos, abuso na infância e abandono); • maior incidência de abuso de drogas; • história de antecedentes criminais ou uso de armas; • comprometimento psicológico/psiquiátrico dos indivíduos; • dependência econômica/emocional e baixa autoestima da parte de algum(ns) de seus membros. 112 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Unidade III Saiba mais Para saber mais sobre a violência intrafamiliar, leia o texto seguir: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. 96 p. (Série Cadernos de Atenção Básica; n. 8) Identificar e encadear com a possível ocorrência de violência não é uma tarefa fácil para os profissionais de saúde. Exige atendimento multiprofissional e interdisciplinar, sendo o enfermeiro peça‑chave na avaliação da família e identificação da violência ou de fatores de risco. Lembrete A abordagem de suspeita de qualquer tipo de violência deve ser realizada por equipe multiprofissional em saúde. O enfermeiro é parte essencial da avaliação de uma possível violência. Quanto mais contato e interação o profissional de enfermagem tiver com sua população, mais essa se sentirá à vontade para denúncias ou queixas de violência. Geralmente, o profissional de saúde é um dos primeiros a receber a queixa ou a perceber a violência. A equipe de saúde deve oferecer orientações e suporte para que a vítima possa compreender melhor o processo que está vivendo, analise as soluções possíveis para os seus problemas, tomando a decisão que lhe pareça mais adequada. A equipe e/ou a vítima não podem agir sozinhas e precisam ser orientadas quanto a isso. Devemos nortear o suporte de serviços especializados na área da saúde, social, segurança e justiça, e no apoio da comunidade, como associação de moradores, grupos de mulheres e religiosos. Disponibilizar cartazes com indicação de telefones e local de acesso facilita as coisas para o usuário, que, muitas vezes, tem receio de falar. 113 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 ENFERMAGEM DA FAMÍLIA Avaliação e triagem Procedimentos da equipe Avaliação pela equipe de saúde Ingresso no protocolo (com o acordo da paciente ou responsável) Medidas legais, de proteção, apoio social, institucional Cuidados clínicos/ saúde mental Grupo de autoajuda/ comunitários Diagnóstico situacional (relatar caso à equipe: definição, prognósticos e estratégias) Suspeita Confirmado Outros Visita domiciliar Exames clínicos Entrevista Não confirmado Fim do protocolo Sem suspeita de violência Negativo Registro e notificação (órgãos legais/proteção) Paciente ou responsável não aceita Registro Positivo Abordagem Figura 45 – Avaliação e fluxo de atendimento na suspeita de violência Algumas considerações éticas são essenciais para o atendimento às vítimas de violência. Uma delas é o sigilo das informações. Para a vítima, muitas vezes, contar para alguém o ocorrido é muito difícil. Pensando nesse contexto, precisamos criar uma relação de confiança para que o usuário confie no profissional e o auxilie com informações que contribuirão no processo de cuidado. No caso de criança ou adolescente, o profissional de saúde é obrigado por lei a contatar o Conselho Tutelar quando houver suspeita ou confirmação de violência. 114 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Unidade III É preciso tomar cuidado com as perguntas, pois, dependendo da forma como a pessoa enfrenta isso, relembrar fatos delicados e íntimos pode ser mais doloroso para a vítima, além de provocar fortes reações negativas. Também é necessário ter atenção para não julgar a paciente. O papel do enfermeiro é tentar compreender o contexto todo. Isso já ajuda muito. Ao sofrer a violência, cada pessoa lida de uma forma e leva um tempo para assimilar e solicitar ajuda. O profissional de saúde precisa saber entender esse tempo e respeitá‑lo. Em suma, a violência causa um grande impacto em todos os envolvidos. É preciso que as unidades de saúde criem espaços para oportunidades de discussão sobre essa temática, não só com a população, mas também entre os próprios profissionais da instituição de saúde. 8 CUIDADOS PALIATIVOS Como já dissemos anteriormente, vivemos uma transição demográfica e epidemiológica acelerada. Hoje, temos um número maior de idosos portadores de doenças crônicas e fragilidades, uma quantidade ainda crescente de pessoas portadoras do vírus do HIV, acelerada incidência de casos de câncer, que diretaou indiretamente causam perda da autonomia e incapacidade funcional. Há também uma reorganização das famílias, as quais, atualmente, são menores; e várias pessoas, inclusive, preferem ficar sozinhas. A questão social também está sendo atingida, como, por exemplo, o aumento do individualismo e a falta de espiritualidade. Dessa forma, uma doença grave pode significar muito sofrimento físico, emocional e social. Permeando todo esse contexto, os cuidados paliativos vêm com a configuração de reorganização do cuidado, visando minimizar sofrimento do indivíduo e seus familiares e melhorar a qualidade de vida. Essa temática ainda é pouco abordada nas instituições de ensino, e por esse motivo muitos profissionais desconhecem a prática da paliação. O cuidado paliativo tem ligação histórica com o termo hospice. Antigamente, hospices eram abrigos para viajantes e pobres. Essa prática foi aderida por organizações religiosas católicas e protestantes, e, a partir do século XIX, esses lugares passaram a ter características similares a hospitais. As Irmãs de Caridade Irlandesas fundaram o Our Lady’s Hospice of Dying em Dublin, em 1879, e a Ordem de Irmã Mary Aikenhead abriu o St. Joseph’s Hospice em Londres, em 1905. 115 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 ENFERMAGEM DA FAMÍLIA Figura 46 – Modelo de cuidado em hospice Cicely Saunders, assistente social e em formação como enfermeira, conheceu um paciente judeu chamado David Tasma, de 40 anos, que recebeu uma colostomia devido um câncer retal inoperável. Ela fez visitas a David até sua morte e durante esse tempo eles tinham longas conversas, sendo este o ponto de partida para Cicely do compromisso para uma nova fase do cuidar. Em 1967, Cicely fundou o St. Christopher’s Hospice, uma estrutura que prestou assistência a doentes e auxiliou no desenvolvimento de pesquisas, com algumas delas voltadas para o controle e redução da dor, e o uso de analgésicos e opiáceos pelos pacientes. Com o decorrer do tempo, vários estudos foram realizados, tornando‑se interesse mundial as suas práticas. Em 1990, Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou seu primeiro conceito de Cuidados Paliativos, hoje já revisado: Cuidado ativo e total para pacientes cuja doença não é responsiva a tratamento de cura. O controle da dor, de outros sintomas e de problemas psicossociais e espirituais é primordial. O objetivo do Cuidado Paliativo é proporcionar a melhor qualidade de vida possível para pacientes e familiares (CARVALHO; PARSONS, 2012). Os cuidados paliativos são baseados na busca da melhoria da qualidade de vida do paciente e a manutenção da dignidade humana durante o percurso da doença, na terminalidade, na morte e no período de luto. Em 2002, o conceito de cuidados paliativos foi revisto: Cuidado Paliativo é uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual (CARVALHO; PARSONS, 2012). 116 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Unidade III Indica‑se o cuidado a partir do diagnóstico, não tendo por base protocolos, mas a ética da vida do começo ao fim. Uma das maiores problemáticas entre os profissionais de saúde é entender que o paciente paliativo não é um paciente terminal. O paciente paliativo é aquele que é diagnosticado com uma doença crônica incurável, porém, ainda pode permanecer por muito tempo em tratamento e manutenção da vida até sua terminalidade. Muitas vezes, o próprio profissional de saúde não sabe lidar com o paciente paliativo, pois não entende suas necessidades. Hoje, ainda é uma necessidade atuar com os profissionais sobre a assistência em pacientes em cuidados paliativos, um cuidado ativo, visando à autonomia do paciente e da família e à busca contínua da qualidade de vida de ambos. Atualmente, não se fala mais em impossibilidade de cura, mas sim em tratamento modificador da doença, afastando a ideia de que não temos mais nada a fazer. Temos, sim. É preciso sair do paradigma de que tudo é consequência da doença e não avaliar e tratar. Perceba que a questão da espiritualidade hoje está inclusa no conceito dos cuidados paliativos. É preciso que o profissional entenda a crença e a espiritualidade do paciente e incentive‑a como forma de apoio. Os cuidados paliativos não são baseados em protocolos, mas sim em princípios sugeridos pela OMS em 2002, os quais descreveremos a seguir (CARVALHO; PARSONS, 2012): 1. Promover o alívio da dor e outros sintomas desagradáveis: para atingir este princípio é preciso que o profissional conheça sobre medidas farmacológicas e não farmacológicas para controle da dor e outros sintomas. 2. Afirmar a vida e considerar a morte como um processo normal da vida: hoje, os profissionais ainda são formados para diagnosticar, tratar e curar. Pouco se prepara os estudantes de saúde para lidar com a morte. Isso impacta diretamente na forma do cuidar do paciente em cuidados paliativos. Nos cuidados paliativos, mais do quer curar, nós vamos cuidar. Cuidar para que nosso paciente tenha a melhor finitude possível dentro daquilo que nos é capaz: uma avaliação minuciosa e tomada de decisão adequada para cada situação. 3. Não acelerar, nem adiar a morte: cuidado paliativo não tem nenhuma associação com eutanásia. É preciso conhecer a linha de progressão da doença para que medidas desnecessárias sejam tomadas junto ao paciente e família. Conhecer a fisiologia e o curso natural da doença auxiliam a tomar a decisão do que fazer e o que não fazer. 4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente: a doença crônica, incurável, traz consigo vários detalhes que impactam diretamente na rotina do paciente, como a imagem, a vida social, o 117 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 ENFERMAGEM DA FAMÍLIA trabalho, entre outros. Incentivar e apoiar que este e a família busquem por apoio emocional auxiliará no processo de resgate da autonomia e melhora da qualidade de vida, que é nosso maior propósito. Falar um pouco sobre a espiritualidade também pode auxiliar o paciente e família a enfrentar este momento. Muitos querem conversar, mas não sabem como. Muitas instituições possuem grupos de orações de religiões variadas e podemos incentivar o paciente e a família a participar das programações oferecidas por eles. 5. Oferecer um sistema de suporte que possibilite o paciente viver tão ativamente quanto possível, até o momento da sua morte: precisamos entender que a doença pode não ser o único ou pior problema do paciente e família. A falta de condições financeiras para os medicamentos, dificuldade de acesso, questões sociais, podem impactar diretamente na vida do paciente e família e precisam ser avaliados pela equipe multidisciplinar. Devemos ser facilitadores de possíveis problemas. 6. Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e a enfrentar o luto: a família ainda é a maior estrutura que uma pessoa pode ter, seja ela biológica ou adquirida, possui uma força própria de enfrentamento da doença que envolve crenças e valores a serem respeitados. Assim como o paciente sofre, as pessoas da família envolvidas no cuidado e na rotina também sofrem, e assim também merecem intervenções. 7. Abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos pacientes e seus familiares, incluindo acompanhamento no luto: no decorrer da doença, muitas serão as necessidades vivenciadas pelo paciente e família, onde será preciso uma abordagem multidisciplinar visando práticas para manutenção da autonomia do paciente e preparo para o luto. 8. Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença:precisamos entender o paciente muito mais do que a própria doença. Entender que o paciente tem necessidades únicas e individuais e essas precisam ser avaliadas e sanadas na medida do possível. Faz parte deste princípio também manter o paciente sem dor e com seus sintomas controlados com dignidade. 9. Deve ser iniciado o mais precocemente possível, juntamente com outras medidas de prolongamento da vida, como a quimioterapia e a radioterapia, e incluir todas as investigações necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas estressantes: os cuidados paliativos devem ser iniciados desde o diagnóstico da doença potencialmente mortal. Assim, em cada fase da doença será realizado um cuidado específico para cada necessidade apresentada. Uma abordagem minuciosa pode minimizar 118 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Unidade III agravos e sofrimento. O enfermeiro tem papel fundamental na avaliação contínua do paciente e deverá conhecer todo curso natural da doença. Figura 47 ‑ Espiritualidade como forma de enfrentamento da doença Seguindo o cuidado do paciente em cuidados paliativos, sua avaliação é a primeira prática que deve ser desenvolvida. Devemos levar em conta os dados sociodemográficos, incluindo: nome, idade, estado civil, local e condição de moradia, número de filhos, o que gosta de fazer, religião, escolaridade e o que sabe sobre sua doença. Pesquisar e avaliar a cronologia da doença também é essencial para conhecermos a fase em que ela está e o que já foi feito em questão de tratamento; por exemplo, quando foi diagnóstico primário, o que foi feito, quais foram os efeitos e reações, quando precisou retornar etc. A avaliação dos sintomas é muito importante em qualquer fase da doença. Sugere‑se a escala Esas, que é um questionário com nove sintomas, no qual podem ser incluídas outras ocorrências, que serão avaliadas e registradas diariamente. A cada sintoma, o paciente deverá dizer o quanto dele está sentindo de zero a dez, sendo zero o menor e dez o maior. O paciente deverá expressar o que sente e o enfermeiro, registrar. Os indícios avaliados nessa escala são: dor, cansaço, náusea, depressão, ansiedade, sonolência, apetite, falta de ar, sensação do momento e outro que ele queira referir. O exame físico deve ser conduzido pelo enfermeiro de forma a realizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem e, consequentemente, traçar a melhor intervenção possível para o paciente e a família. Precisamos lembrar que o cuidado paliativo não tem o objetivo de curar, mas de minimizar e controlar sintomas que possam impedir o indivíduo de desenvolver sua autonomia e ser ativo. Muitas vezes, com a intensidade dos sintomas, é preciso muito mais do que conhecimento técnico para atender o paciente. 119 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 ENFERMAGEM DA FAMÍLIA Nesse momento, o enfermeiro precisa ter a sensibilidade de dar atenção, fazer escuta, respeitar, auxiliar no equilíbrio e dar carinho a esse paciente. Lembrete O paciente em cuidados paliativos não necessariamente é um paciente em fase terminal. O cuidado paliativo cuida do paciente a partir do momento de diagnóstico de uma doença incurável, porém a sua necessidade depende dos seus sinais, sintomas e fase da doença. É interessante não associar cuidados paliativos com paciente terminal. Quando esse indivíduo, já com uma intensidade maior dos sintomas, está no domicílio, é preciso auxiliar a família a promover um ambiente de conforto e tranquilidade. Em geral, nessa fase final da vida, o paciente passa por consultas ambulatoriais para avaliação e alívio de sintomas como: constipação, insônia, náuseas, tosse, dispneia, depressão, medo de morrer, entre outros. Caso algum dos sintomas seja refratário ao tratamento, geralmente o paciente é encaminhado ao hospital para melhor controle e atenção. Um detalhe importante no cuidado ao paciente paliativo é: sempre investigar a causa do sintoma e não achar que ele é natural pela fase da doença. Há, sim, alguns que podem ser minimizados ou controlados. É preciso avaliar o quadro clínico, as queixas e sinais e sintomas, e atentar a detalhes como, por exemplo, expressões não verbais. Para isso, precisamos afirmar que o enfermeiro é o profissional da saúde que presta os cuidados diretos e contínuos 24 horas por dia com o paciente. É preciso que ele tenha algumas habilidades importantes para atuar em unidade de cuidados paliativos, como: • avaliar sistematicamente os sinais e sintomas; • auxiliar a equipe a estabelecer prioridades de cuidado; • auxiliar na interação da dinâmica familiar; • realizar ações de educação em saúde para o paciente e família; • comunicar‑se efetivamente com o paciente e família; • ter capacidade para identificar e gerir a dor do paciente; • ter conhecimento e atuar nas feridas tumorais; • zelar pelo asseio e higiene do paciente; • conhecer informações sobre hipodermóclise. 120 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Unidade III Saiba mais Para saber um pouco mais sobre hipodermóclise, leia o artigo a seguir: ADRIANI P. A. et al. A aplicação da hipodermóclise em pacientes durante os cuidados paliativos. UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 65‑89, abr. 2016. Quando falamos de cuidados paliativos e terminalidade, um tema de impacto ainda é a eutanásia e a ortotanásia. São questões éticas que envolvem a fase do final de vida e que ainda é pouco conhecida ou erroneamente conceituada por muitos profissionais de saúde. Podemos conceituar a ortotanásia como morte pelo processo natural. O paciente está em seu curso natural da doença, e o médico não realiza nenhuma intervenção nesse curso. Ele não adianta e também não retarda o processo natural da morte. Nesse caso, ele poderia prolongar artificialmente a vida do paciente, processo chamado de distanásia. Já a eutanásia é o ato de antecipar a morte. Assim, a eutanásia só ocorrerá se uma pessoa provocar a morte. Porém, se a doença for classificada como curável, ela deixa de ser eutanásia e passa a ser homicídio tipificado conforme o art. 121 do Código Penal. No Brasil, a eutanásia não é legalizada, mantém‑se como um crime de homicídio. Seria um exemplo claro a aplicação de uma injeção letal. Pratica‑se a eutanásia quando, por misericórdia ou piedade, o agente realiza uma ação causadora da morte. Saiba mais Para entender um pouco mais sobre eutanásia, assista ao filme: MENINA de Ouro. Dir. Clint Eastwood. EUA: Warner Bros., 2005. 132 minutos. Um dilema sobre eutanásia e cuidados paliativos é a sedação paliativa, que é o uso de opioides ou sedativos para tratar algum sintoma refratário ao tratamento convencional; isto é, um paciente com dispneia que já recebeu todo o protocolo de cuidado para tal sintoma e ainda o mantém pode ser um indivíduo com indicação de sedação paliativa, pois está em sofrimento que precisa ser minimizado. Cada paciente deverá receber a dose para a sedação paliativa de acordo com uma avaliação individual do médico. O objetivo é o alívio dos sintomas refratários e a promoção de conforto ao paciente. Porém, um dos efeitos colaterais dos medicamentos utilizados para a sedação paliativa é a depressão respiratória, o que pode levar o paciente à morte. Pensando que o objetivo da sedação paliativa é o alívio dos sintomas e não a morte, ela não pode ser considerada eutanásia, desde que devidamente prescrita e respeitando os critérios de alívio de sintomas e conforto. 121 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 ENFERMAGEM DA FAMÍLIA Outro ponto de muita importância é as últimas 48 horas de vida do paciente, a fase terminal em cuidados paliativos. Muitos profissionais não se sentem preparados para atuar com o paciente e a família nesse momento. Podem ser diversas as reações do paciente e da famílianessa fase. Pode ser que entendam como um curso natural da vida, ou que não aceitem e tenham reações diversas em relação ao medo da morte. Além disso, alguns sintomas podem estar mais presentes e precisam ser abordados e amenizados da melhor maneira possível. Os recursos terapêuticos que podem prolongar a vida de forma fútil ou obstinada devem ser evitados (respiradores, repetição de exames, infusões de sangue etc.), pois os benefícios são menores do que na fase anterior e não representam instrumento de melhora do quadro do paciente. Muitas famílias se negam a aceitar a morte e obrigam as instituições e profissionais a realizarem condutas fúteis, o que ocasiona maior sofrimento a todos os envolvidos e dependência do suporte hospitalar, como no caso do paciente que é encaminhado para a unidade de terapia intensiva, impedindo que tenha contato com a família na fase final de vida. O que devemos buscar é abordar essas questões de final de vida, intervenções necessárias ou não, entre outros temas que envolvem terminalidade, antes que esta aconteça, em que a família ou responsável pelo paciente estejam mais calmos e com mais clareza para decidir algo após a explicação de um profissional. As últimas horas costumam vir acompanhadas de tristeza, saudade e melancolia, momentos de incerteza, medo e total concentração espiritual entre todos envolvidos neste processo. Nessa fase, o foco devem ser os sintomas mais desconfortáveis para o paciente e família. O enfermeiro deve fazer com que paciente e família sintam‑se acolhidos e tenham seus desejos possíveis realizados, assim como pessoas significativas ao seu lado. O auxílio de uma equipe multidisciplinar, tais como psicólogo e assistente social, podem auxiliar muito nesse momento. Cabe ao enfermeiro identificar os desconfortos e agir de forma humana e atenciosa, pois ele se encontra diante de uma pessoa que passa por uma das fases mais difíceis: o fim da vida. Assim, o cuidado requer atenção, paciência, serenidade, sabedoria, carinho e amor dos profissionais envolvidos. O conhecimento científico é essencial em toda fase dos cuidados paliativos. Figura 48 – Paciente terminal – apoio e carinho nesta fase 122 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Unidade III Resumo A área de cuidados paliativos ainda é pouco conhecida e vivenciada. Há uma gama de conceitos errados nessa essa prática, em que muitos profissionais acreditam que o cuidado paliativo é somente para o paciente terminal. O paciente paliativo pode ser paliativo e não ser terminal, ou ser os dois. É preciso que o enfermeiro conheça bem a doença que acomete seu paciente, incluindo sua evolução, sinais e sintomas e possíveis complicações, visando planejar o cuidado de forma a prevenir agravos e identificar de forma rápida e eficaz as complicações que por sinal aparecerem. Não se deve tratar os sintomas como comuns da doença. Eles devem ser investigados e tratados até serem considerados refratários ao tratamento. Tal medida vai ofertar ao paciente e família maior conforto e segurança. Exercícios Questão 1. (Idecan 2014) “Prolongamento do estado grave do paciente sem prognóstico satisfatório e a todo custo, causando morte prolongada e acompanhada de sofrimento, associando‑se à ideia da manutenção da vida através de processos terapêuticos desproporcionais.” A afirmativa se refere a: A) Tanásia. B) Eutanásia. C) Distanásia. D) Mistanásia. E) Ortotanásia. Resposta correta: alternativa C. Análise das alternativas A) Alternativa incorreta. 123 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 ENFERMAGEM DA FAMÍLIA Justificativa: tanásia é um estado de tensão, quando o homem não sabe o que fazer. B) Alternativa incorreta. Justificativa: a eutanásia consiste em uma antecipação da morte da vítima. Ou seja, o agente, imbuído de sentimento de piedade e comiseração pela vítima, que sofre em decorrência de alguma enfermidade, age de forma a provocar a morte. O caso em questão é diametralmente oposto, já que há o prolongamento da vida do paciente, de maneira a aumentar de forma desarrazoada, o seu sofrimento. C) Alternativa correta. Justificativa: na distanásia há a prorrogação da vida do paciente em estado terminal, por meio de métodos terapêuticos que não recuperam a sua saúde e aumentam o seu sofrimento, o impedindo de ter uma morte natural. D) Alternativa incorreta. Justificativa: entende‑se por Mistanásia a morte causada em razão da falta de cuidado ou atenção ao enfermo, como ocorre nos casos de omissão de socorro, erro médico, negligência, imperícia etc. A doutrina também a denomina de “eutanásia social” ou “morte miserável”. E) Alternativa incorreta. Justificativa: ortotanásia ocorre quando há o respeito ao processo de morte natural do paciente, utilizando‑se de cuidados terapêuticos a fim de aplacar qualquer dor, mas sem que haja a intenção de prolongar a vida em estado vegetativo, quando não há mais nada a ser feito pela medicina. QUESTÃO 2. (Instituto AOCP, 2013) Sobre os cuidados paliativos, é correto afirmar que: A) O principal objetivo das terapias aplicadas é aumentar a sobrevida do indivíduo de forma significativa, promovendo um ambiente saudável. B) O cuidado visa proporcionar conforto para que o doente possa vivenciar o processo de morte com dignidade. C) A enfermagem tem atuação limitada e passiva, sendo pouco efetivo os cuidados prestados, sendo necessária a abordagem por profissionais especializados. D) Durante o processo de cuidados paliativos, o indivíduo deve permanecer sedado para evitar o sofrimento e a dor. E) A família deve ser afastada e não participar dessa etapa do cuidado por estar emocionalmente abalada. Resolução desta questão na plataforma. 124 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 02128V.JPG. Disponível em: <http://cdn.loc.gov/service/pnp/nclc/02100/02128v.jpg>. Acesso em: 17 jan. 2018. Figura 2 FAMÍLIA‑DIVÓRCIO‑SEPARAÇÃO‑ANTES‑3090056. Disponível em:<https://pixabay.com/pt/ fam%C3%ADlia‑div%C3%B3rcio‑separa%C3%A7%C3%A3o‑antes‑3090056/>. Acesso em: 23 jan. 2018. Figura 3 HOMOSSEXUALIDADE‑PARCERIA‑HOMENS‑81825. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/ homossexualidade‑parceria‑homens‑81825/>. Acesso em: 23 jan. 2018. Figura 5 ANRC.11174. Disponível em: <http://www.loc.gov/pictures/resource/anrc.11174/>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 6 ABUD, S. M. Instrumentos de abordagem familiar: genograma e ecomapa, [s.d]. p. 3. Figura 7 ABUD, S. M. Instrumentos de abordagem familiar: genograma e ecomapa, [s.d]. p. 4. Figura 11 FASE‑DA‑VIDA‑INF%C3%A2NCIA‑VIDA‑1287959. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/ fase‑da‑vida‑inf%C3%A2ncia‑vida‑1287959/>. Acesso em: 17 jan. 2018. Figura 12 BEB%C3%AA‑NASCIMENTO‑BEB%C3%AA‑SAUD%C3%A1VEL‑1531057. Disponível em: <https:// pixabay.com/pt/beb%C3%AA‑nascimento‑beb%C3%AA‑saud%C3%A1vel‑1531057/>. Acesso em: 23 jan. 2018. 125 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Figura 14 PESSOAS‑MULHER‑VESTU%C3%A1RIO‑GR%C3%A1VIDAS‑2602862. Disponível em: <https://pixabay. com/pt/pessoas‑mulher‑vestu%C3%A1rio‑gr%C3%A1vidas‑2602862/>. Acesso em: 17 jan. 2018. Figura 15 BEB%C3%AA‑INCUBADORA‑MAM%C3%A3E‑HOSPITAL‑218149. Disponível em: <https://pixabay.com/ pt/beb%C3%AA‑incubadora‑mam%C3%A3e‑hospital‑218149/>. Acesso em: 17 jan. 2018. Figura 16 ANARQUIA‑MOTIM‑VIOLÊNCIA‑BRUTAL‑152588. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/anarquia‑ motim‑viol%C3%AAncia‑brutal‑152588/>. Acesso em: 17 jan. 2018. Figura 17 MENINO‑CRIANÇA‑TRISTE‑SOZINHO‑1636731. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/menino‑ crian%C3%A7a‑triste‑sozinho‑1636731/>. Acesso em: 23 jan. 2018. Figura 18 ALKOGHOL‑NARKOMANIIA‑2714482. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/ alkoghol‑narkomaniia‑2714482/>. Acesso em: 17 jan. 2018. Figura 21 COLETA‑DE‑SANGUE‑MATERIAL‑194954.Disponível em: <https://pixabay.com/pt/coleta‑de‑sangue‑ material‑1949542/>. Acesso em: 17 jan. 2018. Figura 22 CERVICAL‑CANCER.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/72/ Cervical‑cancer.jpg>. Acesso em: 17 jan. 2018. Figura 23 TOTAL_%28SIMPLE%29_MASTECTOMY_‑_SPANISH.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/e/ea/Total_%28simple%29_mastectomy_‑_spanish.jpg>. Acesso em: 17 jan. 2018. Figura 24 BREAST_SELF_EXAM_1.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/35/ Breast_self_exam_1.jpg>. Acesso em: 18 jan. 2018. 126 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Figura 25 MAMOGRAFIA‑DEUS‑O‑ABEN%C3%A7OE‑MEDICINA‑2416942. Disponível em: <https://pixabay.com/ pt/mamografia‑deus‑o‑aben%C3%A7oe‑medicina‑2416942/>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 26 OUTUBRO‑ROSA‑CANCER‑MAMA‑MULHER‑1718025. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/ outubro‑rosa‑cancer‑mama‑mulher‑1718025/>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 27 AMAMENTAR‑AMAMENTA%C3%A7%C3%A3O‑M%C3%A3E‑1570695. Disponível em: <https:// pixabay.com/pt/amamentar‑amamenta%C3%A7%C3%A3o‑m%C3%A3e‑1570695/>. Acesso em:23 jan. 2018. Figura 28 ESFIGMOMAN%C3%B4METRO‑PRESS%C3%A3O‑ARTERIAL‑915652. Disponível em: <https://pixabay. com/pt/esfigmoman%C3%B4metro‑press%C3%A3o‑arterial‑915652/>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 29 TOMATE‑PIMENTA‑CEBOLA‑COGUMELO‑2776735. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/tomate‑ pimenta‑cebola‑cogumelo‑2776735/>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 30 MEDICINA‑PACIENTE‑M%C3%A9DICO‑TENS%C3%A3O‑2361046. Disponível em: <https://pixabay. com/pt/medicina‑paciente‑m%C3%A9dico‑tens%C3%A3o‑2361046/>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 31 BENIGN_PROSTATIC_HYPERPLASIA_NCI‑VOL‑7137‑300.JPG. Disponível em: <https://upload. wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cd/Benign_Prostatic_Hyperplasia_nci‑vol‑7137‑300.jpg>. Acesso em: 23 jan. 2018. Figura 32 ASIA‑1822460_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/11/14/03/07/ asia‑1822460_960_720.jpg>. Acesso em: 23 jan. 2018. 127 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Figura 33 SEATTLE_PHYSICIAN_WITH_PATIENT_1999.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/4/45/Seattle_physician_with_patient_1999.jpg>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 34 BRINQUEDOTECA_HOSPITAL_DA_BALEIA.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/0/03/Brinquedoteca_Hospital_da_Baleia.JPG>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 35 MORADOR‑DE‑RUA‑DORMIR‑HOMEM‑2330393. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/morador‑de‑ rua‑dormir‑homem‑2330393/>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 36 MERCADO‑DE‑%C3%A1GUA‑2082888. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/mercado‑de‑%C3% A1gua‑2082888/>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 37 ELDER‑1471399_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/06/21/16/20/ elder‑1471399_960_720.jpg>. Acesso em: 23 jan. 2018 Figura 38 CUIDADOS‑PALIATIVOS‑CARINHO‑1788467. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/cuidados‑ paliativos‑carinho‑1788467/>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 39 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. p. 28. Figura 40 ARABIAN‑GULF‑80359_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2013/02/10/ 22/26/arabian‑gulf‑80359_960_720.jpg>. Acesso em:23 jan. 2018. Figura 41 FILA‑%C3%A0‑ESPERA‑AGUARDE‑GRUPO‑LINHA‑869258. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/ fila‑%C3%A0‑espera‑aguarde‑grupo‑linha‑869258/>. Acesso em: 18 jan. 2018. 128 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Figura 42 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. p. 41. Figura 43 20081123120727‑VIOLENCIA‑DE‑GENERO.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/3/3b/20081123120727‑violencia‑de‑genero.jpg>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 44 MEDO‑MULHER‑PARAR‑1131143. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/ medo‑mulher‑parar‑1131143/>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 45 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. p. 31. Figura 46 LADO‑A‑LADO‑CUIDADOS‑PALIATIVOS‑1686811. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/lado‑a‑ lado‑cuidados‑paliativos‑1686811/>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 47 B%C3%ADBLIA‑CRIST%C3%A3‑JESUS‑RELIGI%C3%A3O‑2989425. Disponível em: <https://pixabay. com/pt/b%C3%ADblia‑crist%C3%A3‑jesus‑religi%C3%A3o‑2989425/>. Acesso em: 18 jan. 2018. Figura 48 CUIDADOS‑PALIATIVOS‑CARINHO‑IDOSOS‑1761276. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/ cuidados‑paliativos‑carinho‑idosos‑1761276/>. Acesso em: 18 jan. 2018. REFERÊNCIAS Audiovisuais MENINA de Ouro. Dir. Clint Eastwood. EUA: Warner Bros., 2005. 132 minutos. 129 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 Textuais ADRIANI P. A. et al. A aplicação da hipodermóclise em pacientes durante os cuidados paliativos. UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 65‑89, abr. 2016. AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DOS DIREITOS DA INFÂNCIA. Infância na Mídia, ano 8, v. 13, 2003. BICA, I. et al. Situação de risco com impacto em toda família: gravidez na adolescência. Millenium, v. 2, n. 1, p. 65‑75, 2016. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988. ___. Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro, 1916. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm>. Acesso em: 19 dez. 2017. ___. Lei nº 8.009, de 29 de março de 1990. Dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família. Brasília, 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8009.htm>. Acesso em: 19 dez. 2017. ___. Lei nº 8.560, de 29 de dezembro de 1992. Regula a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento e dá outras providências. Brasília, 1992. Disponível em: <http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/leis/L8560.htm>. Acesso em: 19 dez. 2017. ___. Lei nº 8.971, de 29 de dezembro de 1994. Regula o direito dos companheiros a alimentos e à sucessão. Brasília, 1994. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8971.htm>. Acesso em: 19 dez. 2017. ___. Lei nº 9.278, de 10 de maio de 1996. Regula o § 3° do art. 226 da Constituição Federal. Brasília, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9278.htm>. Acesso em: 19 dez. 2017. ___. Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Atenção Domiciliar. Departamento de Atenção Básica. Passo‑a‑passo para implantação das equipes de atenção domiciliar. Brasília, [s.d.]. ___. Ministério da Saúde. Portaria nº 963, de 27 de maio de 2013: redefine a atenção domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, 2013d. ___. Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012c. (Cadernos de Atenção Básica, n. 33) ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré‑natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2005a. 163 p. ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual de atenção à mulher no climatério/menopausa. Brasília, 2008b. 130 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral a saúde do homem:princípios e diretrizes. Brasília, 2008c. ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013a. ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar. Brasília, DF, 2012a. ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar 2. Brasília, 2013b. ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cuidados em terapia nutricional. Brasília, 2015. ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. Brasília, 2013c. 28 p. ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes do NASF: núcleo de apoio a saúde da família. Brasília: Ministério da Saúde, 2010a. ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Memórias da saúde da família no Brasil. Brasília, 2010b. ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012b. 110 p. ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Programa nacional de controle do câncer da próstata: documento de consenso. Rio de Janeiro, 2002. ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília, DF, 2009a. ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Clínica ampliada e compartilhada. Brasília: Ministério da Saúde, 2009b. ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Guia prático do cuidador. Brasília: Ministério da Saúde, 2008a. 64 p. ___. Ministério da Saúde. Secretaria‑Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS. Política nacional de humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do sus. Brasília, 2004. 131 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. 96 p. (Série Cadernos de Atenção Básica; n. 8) ___. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de bolso das doenças sexualmente transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde. 2005b. ___. Ministério da Saúde. Portaria nº 154, de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF. Brasília, 2008d. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/ prt0154_24_01_2008.html>. Acesso em: 18 jan. 2018. BUSHATSKY, M. et al. Câncer de mama: ações de prevenção na estratégia de saúde da família. Journal of Research: Fundamental Care Online, v. 6, n. 2, p. 663‑675, abr./jun. 2014. CANAVEZ, M. F.; ALVES, A. R.; CANAVEZ, L. S. Fatores predisponentes para o uso precoce de drogas por adolescentes. Cadernos Uni FOA, ed. 14, p. 57‑63, 2010. CARVALHO, R. R.; PARSONS, H. A. (Org.). Manual de cuidados paliativos ANCP. 542 f. Rio de Janeiro: Diagraphic, 2012. CAVALCANTE, S. A. M. et al. Ações do enfermeiro no rastreamento e diagnóstico do câncer de mama no Brasil. Revista Brasileira de Cancerologia, São Paulo, v. 59, n. 3, p. 459‑466, 2013. CAVEIAO, C. et al. Desafios ao enfermeiro na implantação da classificação de risco em unidade Mista. Revista de Enfermagem da UFSM, v. 4, n. 1, p. 189‑196, jan.‑mar., 2014. CECÍLIO, H. P. M.; SANTOS, K. S.; MARCON, S. S. Modelo Calgary de avaliação da família: experiência em um projeto de extensão. Cogitare Enfermagem, v. 19, n. 3, p. 536‑544, 2014. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Cofen n° 423/2012. 2012. Disponível em: <http:// www.cofen.gov.br>. Acesso em: 18 jan. 2018. COLORIANO‑MARINUS, M. W. L. Comunicação nas práticas de saúde: revisão integrativa da literatura. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 23, n. 4, p. 1356‑1369, 2014. DESSEN, M. A. Estudando a família em desenvolvimento: desafios conceituais e teóricos. Psicologia Ciência e Profissão, v. 30, núm. esp., dez. p. 202‑219, 2010. DIAS, M. A. Um olhar sobre a família na perspectiva sistêmica: o processo de comunicação no sistema familiar. Gestão e Desenvolvimento, v. 19, p. 139‑156, 2011. DURHAM, E. R. A caminho da cidade. São Paulo: Perspectiva, 1968. FIGUEIREDO, E. N. A Estratégia da saúde da família na atenção básica do SUS. Especialização em Saúde da Família. UNA‑SUS, Unifesp [s.d.]. Disponível em: <https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/ esf/2/unidades_conteudos/unidade05/unidade05.pdf>. Acesso em: 18 jan. 2018. 132 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 FIGUEIREDO, M. H. J. S.; MARTINS, M. M. F. S. Avaliação familiar: do modelo Calgary de avaliação da família dos focos da prática de enfermagem. Ciência Cuidado e Saúde, v. 9, n. 3, p. 552‑559, 2010. FRIGATO, S.; HOGA, L. A. K. Assistência à mulher com câncer de colo uterino: o papel da enfermagem. Revista Brasileira de Cancerologia, São Paulo, v. 49, n. 4, p. 209‑214, 2003. GALERA, S. A. F.; LUIS, M. A. V. Principais conceitos da abordagem sistêmica em cuidados de enfermagem ao indivíduo e sua família. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 36, n. 2, p. 141‑147, 2002. GENIOLE, L. A. I. (Org.) et al. Assistência de enfermagem nos ciclos de vida. Campo Grande: UFMS‑FioCruz, 2011. GUERRERO, P. et al. O acolhimento como boa prática na atenção básica a saúde. Texto & Contexto Enfermagem, Santa Catarina, v. 22, n. 1, p. 132‑14, jan.‑mar. 2013. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Câncer de mama: é preciso falar disso. 4. ed. Rio de Janeiro, 2016. ___. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. Rio de Janeiro: 2011. KADYDJA RUSSEL, A. B.; FARIAS, A. D.; MELO, M. C. S. N. Influência da assistência de enfermagem na prática da amamentação no puerpério imediato. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 37, n. 96, p. 130‑138, jan.‑mar. 2013. LEVORATO, C. D. et al. Fatores associados à procura por serviços de saúde numa perspectiva relacional de gênero. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 4, p. 1263‑1274, jun.‑abr. 2014. LOPES, A. S. et al. O acolhimento na atenção básica em saúde: relações de reciprocidade entre trabalhadores e usuários. Saúde em Debate [on‑line], v. 39, n. 104, p. 114‑123, 2015. MAGALHÃES, J. R. F. et al. Violência intrafamiliar: vivências e percepções de adolescentes. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 21, n. 1, p. 1‑7, 2017. MATURATO, S.; MANSO, B. T. S. O trabalho clínico da enfermeira: para além das doenças crônicas. Journal of Research: Fundamental Care Online, v. 7, n. 4, p. 3.430‑3.437, out./dez, 2015. MARTINS, M. G. et al. Associação de gravidez na adolescência e prematuridade. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 33, n. 11, p. 354‑360, 2011. MELLO, D. F. et al. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na Estratégia de Saúde da Família. Rev Bras Cresc Desenv Hum, v. 15, n. 1, p. 79‑89, 2005. 133 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 MÔRA, L. B. et al. O uso da territorialização para apoio ao planejamento das ações de uma unidade de Saúde da Família. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE POLÍTICA, PLANEJAMENTOE GESTÃO EM SAÚDE, 2, 2013, Belo Horizonte, 2013. Disponível em: <http://www.politicaemsaude.com.br/anais/trabalhos/ publicacoes/198.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2018. MORAES, M. W. et al. Teste de Denver II: avaliação do desenvolvimento de crianças atendidas no ambulatório do Projeto Einstein na Comunidade de Paraisópolis. Einstein, n. 8, v. 2, p. 149‑153, 2010. MORGAN, C. M.; VECCHIATTI, I. R.; NEGRÃO, A. B. Etiologia dos transtornos alimentares: aspectos biológicos, psicológicos e sócio‑culturais. Revista Brasiliera de Psiquiatria, v. 24, supl. III, p. 18‑23, 2002. PEREIRA, E. P.; SALVADOR, M. C. M.; HARTER, R. G. Conhecimentos, atitudes e práticas acerca da detecção do câncer de próstata. Acta Paulista de Enfermagem, v. 23, n. 1, p. 88‑93, 2010. PONTES, A. C.; LEITÃO, I. M. T. A.; RAMOS, I. C. Comunicação terapêutica em Enfermagem: instrumento essencial do cuidado. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 61, n. 3, p. 312‑318, maio‑jun., 2008. RACHEL, F. C. et al. Redes de apoio ao adolescente no contexto do cuidado à saúde: interface entre saúde, família e educação. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 49, n. 5, p. 741‑747, 2015. RIBEIRO, C. Família, saúde e doença. O que diz a investigação. Revista Portuguesa de Clínica Geral, v. 23, p. 299‑306, 2007. RODRIGUES, L. M. O.; OLIVEIRA, L. M. N. A família parceira no cuidar: intervenção do enfermeiro. 2013. 148 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem Médico Cirúrgica) – Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Coimbra, 2013. SANTANA, C. V. M. O. R. A família na atualidade: novo conceito de família, novas formações e o papel do Ibdfam (Instituto Brasileiro de Direito de Família). 2015. 24 f. Trabalho de conclusão de curso. Universidade Tiradentes, 2015. SANTOS, M. L. V. A. Abordagem sistémica do cuidado à família: impacto no desempenho profissional do enfermeiro. 263 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) – Universidade de Lisboa, Lisboa, 2012. SCHEK, G. et al. Os profissionais e a violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes: entre os preceitos legais e conceptuais. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 50, n. 5, p. 780‑785, septiembre‑octubre, 2016. SILVA, M. C.; CHAVEIRO, E. F. Demografia e família: as transformações da família no Século XXI. Boletim goiano de geografia, v. 29, n. 2, p. 171‑183, jul./dez, 2009. SOUZA, T. C. F. S. et al. Modelo Calgary de avaliação familiar: avaliação de famílias com indivíduos adoecidos de tuberculose. Enfermagem Foco, v. 8, n. 1, p. 17‑21, 2017. 134 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 TRINDADE, A. A.; ALBINO, C. N. A influência do comportamento dos pais na educação dos filhos. Sapo Lifestyle, [s.d.]. Disponível em: <https://lifestyle.sapo.pt/familia/bebe/artigos/a‑influencia‑do‑comporta mento‑dos‑pais‑na‑educacao‑dos‑filhos>. Acesso em: 17 jan. 2018. WEIRICH, C. F.; TAVARES, J. B.; SILVA, K. S. O cuidado de enfermagem à família: um estudo bibliográfico. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 6, n. 2, p. 172‑180, 2004. ZAGO, J. T. C. et al. Associação entre o desenvolvimento neuropsicomotor e fatores de risco biológico e ambientais em crianças na primeira infância. Cefac, v. 19, n. 3, p. 320‑329, maio‑jun. 2017. Exercícios Unidade I – Questão 1: FUNDAÇÃO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOCIECÔNOMICOS. Prefeitura Municipal de Florianópolis 2014: enfermeiro. Questão 24. Unidade I – Questão 2: FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, 2012: analista judiciário – área apoio especializado/especialidade enfermagem. Questão 29. Disponível em: <https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/27367/fcc‑2012‑trt‑6‑ regiao‑pe‑analista‑judiciario‑enfermagem‑prova.pdf?_ga=2.132804551.894963885.1540209162‑ 1535105434.1540209162>. Acesso em: 22 out. 2018. Unidade II – Questão 1: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES. Concurso Nacional 2015: enfermeiro – saúde da mulher. Questão 27. Disponível em: <https://arquivos.qconcursos.com/ prova/arquivo_prova/42127/instituto‑aocp‑2015‑ebserh‑enfermeiro‑saude‑da‑mulher‑prova.pdf?_ ga=2.32669815.894963885.1540209162‑1535105434.1540209162>. Acesso em: 22 out. 2018. Unidade II – Questão 2: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES. Complexo Hospitalar UFPA 2016: enfermeiro. Questão 40. Disponível em: <https://arquivos.qconcursos. com/prova/arquivo_prova/50343/instituto‑aocp‑2016‑ebserh‑enfermeiro‑ch‑ufpa‑prova.pdf?_ ga=2.107677515.894963885.1540209162‑1535105434.1540209162>. Acesso em: 22 out. 2018. Unidade III – Questão 1: INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL, CULTURAL ASSISTENCIAL. Comissão Nacional de Energia Nuclear 2014: enfermeiro. Questão 85. Disponível em: <https:// arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/42541/idecan‑2014‑cnen‑enfermeiro‑prova.pdf?_ ga=2.141887483.894963885.1540209162‑1535105434.1540209162>. Acesso em: 22 out. 2018. Unidade III – Questão 2: INSTITUTO AOCP. Instituto Benjamin Constant 2013: enfermeiro. Questão 46. Disponível em: <https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/31651/instituto‑aocp‑2013‑ ibc‑enfermeiro‑prova.pdf?_ga=2.141274107.894963885.1540209162‑1535105434.1540209162>. Acesso em: 22 out. 2018. 135 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8 136 Re vi sã o: F ab ric ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 2 4/ 01 /1 8
Compartilhar