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ENFERMAGEM DA FAMILIA UNID 3

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ENFERMAGEM DA FAMÍLIA
Unidade III
7 VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR
A violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes é definida como atos ou omissões praticados 
por pais, parentes ou responsáveis, podendo provocar dor ou dano de natureza física, psicológica e/ou 
sexual na vítima.
A violência doméstica distingue‑se da violência intrafamiliar por incluir indivíduos que não pertencem 
à família, mas que convivem no espaço doméstico. Incluem‑se aí empregados(as), pessoas que convivem 
esporadicamente, agregados.
 Observação
A violência intrafamiliar é um problema social de grande dimensão que 
afeta toda a sociedade, atingindo, de forma continuada, especialmente 
mulheres, crianças, adolescentes, idosos e portadores de deficiência.
Estudos realizados em vários países demonstram que em um dentre cada quatro casais há a 
ocorrência de violência de maridos e companheiros contra suas esposas. A violência nas relações de 
casal é tão significativa que assume caráter endêmico.
Figura 43 – Violência intrafamiliar com mulheres – um problema endêmico
A violência contra as crianças e adolescentes é bastante subnotificada. Estima‑se que 80% dos casos 
de violências contra crianças e adolescentes sejam realizadas dentro de casa.
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Unidade III
A violência doméstica na adolescência também é muito elevada, e os profissionais de saúde precisam 
estar atentos ao problema em sua prática diária. Pesquisas informam que 52,8% dos adolescentes 
afirmam sofrer violência de um ou de ambos os pais. Nas estimativas encontradas na literatura 
internacional, 80% dos abusadores têm idade em torno de 40 anos, e 70% são homens. Crianças que 
vivem com apenas um dos pais têm cerca de 80% a mais de riscos de sofrerem maus‑tratos e 2,2 vezes 
mais chances de terem sua educação negligenciada (MAGALHÃES, 2017).
Figura 44 – Violência com a criança muitas vezes é subnotificada
No que diz respeito aos idosos, as vítimas são, geralmente, mulheres viúvas, de idade avançada, com 
problemas físicos ou cognitivos e que moram em companhia de familiares. A Promotoria de Atendimento 
ao Idoso de São Paulo, serviço pioneiro no país, recebe queixas de maus‑tratos contra idosos cometidas 
por instituições ou por familiares, e 40% das denúncias dizem respeito à violência doméstica.
No Brasil, não existem dados oficiais sobre a magnitude do problema da violência intrafamiliar com 
pessoas portadoras de deficiência. Os casos de agressão registrados são identificados por vizinhos e por 
instituições que atendem pessoas com algum tipo de deficiência. As vítimas geralmente são crianças e 
adolescentes com deficiência mental e/ou com distúrbios de comportamento que moram com seus pais, 
familiares ou estão institucionalizadas.
Geralmente, os casos de violência em nosso país são registrados como situações policiais. No entanto, 
não podemos ignorar a violência psicológica. Ela é difícil de ser percebida e diagnosticada, tanto no nível 
institucional quanto pelo agressor ou pela própria vítima.
A prevalência significativa da violência intrafamiliar constitui sério problema de saúde, bem como 
indicador e motivador de atraso no desenvolvimento social e econômico, além de uma violação aos 
direitos humanos. Além disso, os serviços de saúde têm dificuldades para diagnosticar e registrar os 
casos de violência intrafamiliar.
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ENFERMAGEM DA FAMÍLIA
São diversos os tipos possíveis de violência. Elas serão caracterizadas conforme as diretrizes do 
Ministério da Saúde.
A violência física ocorre quando uma pessoa, que está em relação de poder comparada à outra, 
causa ou tenta causar dano não acidental, por meio do uso da força física ou de algum tipo de arma 
que ou não pode provocar lesões externas, internas ou ambas. Atualmente, castigo repetido, não severo, 
também é considerado violência física. Suas manifestações são:
• tapas;
• empurrões;
• socos;
• mordidas;
• chutes;
• queimaduras;
• cortes;
• estrangulamento;
• lesões por armas ou objetos ;
• obrigar a tomar medicamentos desnecessários ou inadequados, álcool, drogas ou outras 
substâncias, inclusive alimentos;
• tirar de casa à força;
• amarrar;
• arrastar;
• arrancar a roupa;
• abandonar em lugares desconhecidos;
• ocasionar danos à integridade corporal decorrentes de negligência.
A violência sexual é toda a ação na qual uma pessoa em relação de poder e por meio de força 
física, coerção ou intimidação psicológica, obriga uma outra ao ato sexual contra a sua vontade, ou que 
a exponha a interações sexuais que propiciem sua vitimização. Podem ser:
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• carícias não desejadas;
• penetração oral, anal ou genital, com pênis ou objetos de forma forçada;
• exposição obrigatória à material pornográfico;
• exibicionismo e masturbação forçados;
• uso de linguagem erotizada, em situação inadequada;
• impedimento ao uso de qualquer método contraceptivo ou negação por parte do parceiro em 
utilizar preservativo;
• ser forçado a ter ou presenciar relações sexuais com outras pessoas, além do casal.
A participação de uma criança ou de um adolescente em atividades sexuais que são inapropriadas à 
sua idade e seu desenvolvimento psicossexual é considerado abuso sexual. A vítima é forçada fisicamente, 
coagida ou seduzida a participar da relação.
O abuso sexual envolvendo pais ou outro parente próximo, os quais se encontram em uma posição 
de maior poder em relação à vítima, é chamado de abuso incestuoso.
Temos ainda o sexo forçado no casamento, quando há a imposição para manter relações sexuais. 
Muitas mulheres são obrigadas a ter relações sexuais com os parceiros pela postura de crenças e valores 
de submissão ainda mantidos em algumas famílias.
Ainda temos o assédio sexual, caracterizado por atitudes de conotação sexual em que haja 
constrangimento de uma das partes, por meio do uso do poder de um superior na hierarquia, reduzindo 
a capacidade de resistência do outro.
As situações descritas a seguir são características do assédio:
• clara condição para dar ou manter um emprego;
• posição socioeconômica ou diferenciada com implicações nas relações familiares;
• influência na carreira profissional;
• prejuízo no desempenho profissional e/ou educacional;
O modo de ação do assediador geralmente inclui:
• portas fechadas;
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• sussurros;
• olhares maliciosos;
• comentários insistentes e não diretos;
• ameaças veladas.
 Observação
É importante que o enfermeiro se atente aos sinais e sintomas, além 
da comunicação não verbal e características que estamos descrevendo 
para identificação de qualquer tipo de violência. Muitos profissionais são 
omissos e tratam de forma negligente todos os tipos de violência.
A violência psicológica, tão grave quanto a física, pode ser considerada toda ação ou omissão que 
causa ou visa causar dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Inclui:
• insultos constantes;
• humilhação;
• desvalorização;
• chantagem;
• isolamento de amigos e familiares;
• ridicularização;
• rechaço;
• manipulação afetiva;
• exploração;
• negligência (atos de omissão a cuidados e proteção contra agravos evitáveis, como situações de 
perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene, entre outros);
• ameaças;
• privação arbitrária da liberdade (impedimento de trabalhar, estudar, cuidar da aparência pessoal, 
gerenciar o próprio dinheiro, brincar etc.);
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• confinamento doméstico;
• críticas pelo desempenhosexual;
• omissão de carinho;
• negar atenção e supervisão.
Temos ainda a violência econômica ou financeira, caracterizada por atos destrutivos ou omissões 
do agressor que afetam a saúde emocional e a sobrevivência dos membros da família. Inclui:
• roubo;
• destruição de bens pessoais (roupas, objetos, documentos, animais de estimação e outros) ou de 
bens da sociedade conjugal (residência, móveis e utensílios domésticos, terras e outros);
• recusa de pagar a pensão alimentícia ou de participar nos gastos básicos para a sobrevivência do 
núcleo familiar;
• uso dos recursos econômicos de pessoa idosa, tutelada ou incapaz, destituindo‑a de gerir seus 
próprios recursos e deixando‑a sem provimentos e cuidados.
A violência institucional é aquela exercida nos/pelos próprios serviços públicos, por ação ou 
omissão. Pode incluir desde a dimensão mais ampla da falta de acesso até a má qualidade dos serviços. 
Ela pode ser identificada de várias formas:
• peregrinação por diversos serviços até receber atendimento;
• falta de escuta e tempo para a clientela;
• frieza, rispidez, falta de atenção, negligência;
• maus‑tratos dos profissionais para com os usuários, motivados por discriminação, abrangendo 
questões de raça, idade, orientação sexual, gênero, deficiência física, doença mental;
• violação dos direitos reprodutivos (discriminação das mulheres em processo de abortamento, 
aceleração do parto para liberar leitos, preconceitos acerca dos papéis sexuais e em relação às 
mulheres soropositivas (HIV), quando estão grávidas ou desejam engravidar;
• desqualificação do saber prático, da experiência de vida, diante do saber científico;
• violência física (por exemplo, negar acesso à anestesia como forma de punição, uso de medicamentos 
para adequar o paciente às necessidades do serviço ou do profissional, entre outros);
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• detrimento das necessidades e direitos da clientela;
• proibições de acompanhantes ou visitas com horários rígidos e restritos;
• críticas ou agressões dirigidas a quem grita ou expressa dor e desespero, ao invés da busca de uma 
aproximação e escuta atenciosa no atendimento ou internação;
• diagnósticos imprecisos, acompanhados de prescrição de medicamentos inapropriados ou 
ineficazes.
O enfermeiro deve avaliar a família e seu contexto para identificar possíveis fatores de risco para 
violência. As características de tais famílias são:
• baseadas numa distribuição desigual de autoridade e poder, conforme papéis de gênero, sociais 
ou sexuais, idade etc., atribuídos a seus membros;
• relações centradas em papéis e funções rigidamente definidos;
• não há nenhuma diferenciação de papéis, levando ao apagamento de limites entre seus membros;
• nível de tensão permanente, que se manifesta através da dificuldade de diálogo e descontrole da 
agressividade;
• estrutura de funcionamento fechada, onde não há abertura para contatos externos, levando a 
padrões repetitivos de conduta;
• situação de crise, perdas (separação do casal, desemprego, morte, migração e outros);
• baixo nível de desenvolvimento da autonomia dos membros da família;
• presença de um modelo familiar violento na história de origem das pessoas envolvidas (maus‑tratos, 
abuso na infância e abandono);
• maior incidência de abuso de drogas;
• história de antecedentes criminais ou uso de armas;
• comprometimento psicológico/psiquiátrico dos indivíduos;
• dependência econômica/emocional e baixa autoestima da parte de algum(ns) de seus membros.
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 Saiba mais
Para saber mais sobre a violência intrafamiliar, leia o texto seguir:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência 
intrafamiliar: orientações para prática em serviço. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2001. 96 p. (Série Cadernos de Atenção Básica; n. 8)
Identificar e encadear com a possível ocorrência de violência não é uma tarefa fácil para os 
profissionais de saúde. Exige atendimento multiprofissional e interdisciplinar, sendo o enfermeiro 
peça‑chave na avaliação da família e identificação da violência ou de fatores de risco.
 Lembrete
A abordagem de suspeita de qualquer tipo de violência deve ser realizada 
por equipe multiprofissional em saúde. O enfermeiro é parte essencial da 
avaliação de uma possível violência.
Quanto mais contato e interação o profissional de enfermagem tiver com sua população, mais essa 
se sentirá à vontade para denúncias ou queixas de violência. Geralmente, o profissional de saúde é um 
dos primeiros a receber a queixa ou a perceber a violência.
A equipe de saúde deve oferecer orientações e suporte para que a vítima possa compreender melhor 
o processo que está vivendo, analise as soluções possíveis para os seus problemas, tomando a decisão 
que lhe pareça mais adequada.
A equipe e/ou a vítima não podem agir sozinhas e precisam ser orientadas quanto a isso. Devemos 
nortear o suporte de serviços especializados na área da saúde, social, segurança e justiça, e no apoio da 
comunidade, como associação de moradores, grupos de mulheres e religiosos.
Disponibilizar cartazes com indicação de telefones e local de acesso facilita as coisas para o usuário, 
que, muitas vezes, tem receio de falar.
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Avaliação e triagem
Procedimentos da equipe
Avaliação pela equipe 
de saúde
Ingresso no protocolo 
(com o acordo da paciente ou 
responsável)
Medidas legais, de proteção, apoio 
social, institucional
Cuidados clínicos/ 
saúde mental
Grupo de autoajuda/
comunitários
Diagnóstico situacional (relatar caso 
à equipe: definição, prognósticos e 
estratégias)
Suspeita
Confirmado
Outros
Visita domiciliar
Exames clínicos
Entrevista
Não confirmado
Fim do protocolo
Sem suspeita de violência
Negativo
Registro e notificação 
(órgãos legais/proteção)
Paciente ou 
responsável não 
aceita
Registro
Positivo
Abordagem
Figura 45 – Avaliação e fluxo de atendimento na suspeita de violência
Algumas considerações éticas são essenciais para o atendimento às vítimas de violência. Uma delas 
é o sigilo das informações. Para a vítima, muitas vezes, contar para alguém o ocorrido é muito difícil. 
Pensando nesse contexto, precisamos criar uma relação de confiança para que o usuário confie no 
profissional e o auxilie com informações que contribuirão no processo de cuidado. No caso de criança 
ou adolescente, o profissional de saúde é obrigado por lei a contatar o Conselho Tutelar quando houver 
suspeita ou confirmação de violência.
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É preciso tomar cuidado com as perguntas, pois, dependendo da forma como a pessoa enfrenta 
isso, relembrar fatos delicados e íntimos pode ser mais doloroso para a vítima, além de provocar fortes 
reações negativas. Também é necessário ter atenção para não julgar a paciente. O papel do enfermeiro 
é tentar compreender o contexto todo. Isso já ajuda muito.
Ao sofrer a violência, cada pessoa lida de uma forma e leva um tempo para assimilar e solicitar ajuda. 
O profissional de saúde precisa saber entender esse tempo e respeitá‑lo.
Em suma, a violência causa um grande impacto em todos os envolvidos. É preciso que as unidades 
de saúde criem espaços para oportunidades de discussão sobre essa temática, não só com a população, 
mas também entre os próprios profissionais da instituição de saúde.
8 CUIDADOS PALIATIVOS
Como já dissemos anteriormente, vivemos uma transição demográfica e epidemiológica acelerada. 
Hoje, temos um número maior de idosos portadores de doenças crônicas e fragilidades, uma quantidade 
ainda crescente de pessoas portadoras do vírus do HIV, acelerada incidência de casos de câncer, que 
diretaou indiretamente causam perda da autonomia e incapacidade funcional.
Há também uma reorganização das famílias, as quais, atualmente, são menores; e várias pessoas, 
inclusive, preferem ficar sozinhas. A questão social também está sendo atingida, como, por exemplo, o 
aumento do individualismo e a falta de espiritualidade. Dessa forma, uma doença grave pode significar 
muito sofrimento físico, emocional e social.
Permeando todo esse contexto, os cuidados paliativos vêm com a configuração de reorganização do 
cuidado, visando minimizar sofrimento do indivíduo e seus familiares e melhorar a qualidade de vida. 
Essa temática ainda é pouco abordada nas instituições de ensino, e por esse motivo muitos profissionais 
desconhecem a prática da paliação.
O cuidado paliativo tem ligação histórica com o termo hospice. Antigamente, hospices eram abrigos 
para viajantes e pobres. Essa prática foi aderida por organizações religiosas católicas e protestantes, 
e, a partir do século XIX, esses lugares passaram a ter características similares a hospitais. As Irmãs de 
Caridade Irlandesas fundaram o Our Lady’s Hospice of Dying em Dublin, em 1879, e a Ordem de Irmã 
Mary Aikenhead abriu o St. Joseph’s Hospice em Londres, em 1905.
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Figura 46 – Modelo de cuidado em hospice
Cicely Saunders, assistente social e em formação como enfermeira, conheceu um paciente judeu 
chamado David Tasma, de 40 anos, que recebeu uma colostomia devido um câncer retal inoperável. Ela 
fez visitas a David até sua morte e durante esse tempo eles tinham longas conversas, sendo este o ponto 
de partida para Cicely do compromisso para uma nova fase do cuidar. Em 1967, Cicely fundou o St. 
Christopher’s Hospice, uma estrutura que prestou assistência a doentes e auxiliou no desenvolvimento 
de pesquisas, com algumas delas voltadas para o controle e redução da dor, e o uso de analgésicos 
e opiáceos pelos pacientes. Com o decorrer do tempo, vários estudos foram realizados, tornando‑se 
interesse mundial as suas práticas.
Em 1990, Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou seu primeiro conceito de Cuidados 
Paliativos, hoje já revisado:
Cuidado ativo e total para pacientes cuja doença não é responsiva a 
tratamento de cura. O controle da dor, de outros sintomas e de problemas 
psicossociais e espirituais é primordial. O objetivo do Cuidado Paliativo é 
proporcionar a melhor qualidade de vida possível para pacientes e familiares 
(CARVALHO; PARSONS, 2012).
Os cuidados paliativos são baseados na busca da melhoria da qualidade de vida do paciente e a 
manutenção da dignidade humana durante o percurso da doença, na terminalidade, na morte e no 
período de luto.
Em 2002, o conceito de cuidados paliativos foi revisto:
Cuidado Paliativo é uma abordagem que promove a qualidade de vida 
de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a 
continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento. Requer a 
identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de 
natureza física, psicossocial e espiritual (CARVALHO; PARSONS, 2012).
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Indica‑se o cuidado a partir do diagnóstico, não tendo por base protocolos, mas a ética da vida do 
começo ao fim.
Uma das maiores problemáticas entre os profissionais de saúde é entender que o paciente paliativo 
não é um paciente terminal. O paciente paliativo é aquele que é diagnosticado com uma doença crônica 
incurável, porém, ainda pode permanecer por muito tempo em tratamento e manutenção da vida até 
sua terminalidade. Muitas vezes, o próprio profissional de saúde não sabe lidar com o paciente paliativo, 
pois não entende suas necessidades. Hoje, ainda é uma necessidade atuar com os profissionais sobre a 
assistência em pacientes em cuidados paliativos, um cuidado ativo, visando à autonomia do paciente e 
da família e à busca contínua da qualidade de vida de ambos.
Atualmente, não se fala mais em impossibilidade de cura, mas sim em tratamento modificador da 
doença, afastando a ideia de que não temos mais nada a fazer. Temos, sim. É preciso sair do paradigma 
de que tudo é consequência da doença e não avaliar e tratar.
Perceba que a questão da espiritualidade hoje está inclusa no conceito dos cuidados paliativos. É 
preciso que o profissional entenda a crença e a espiritualidade do paciente e incentive‑a como forma 
de apoio.
Os cuidados paliativos não são baseados em protocolos, mas sim em princípios sugeridos pela OMS 
em 2002, os quais descreveremos a seguir (CARVALHO; PARSONS, 2012):
1. Promover o alívio da dor e outros sintomas desagradáveis: para atingir este 
princípio é preciso que o profissional conheça sobre medidas farmacológicas 
e não farmacológicas para controle da dor e outros sintomas.
2. Afirmar a vida e considerar a morte como um processo normal da 
vida: hoje, os profissionais ainda são formados para diagnosticar, tratar 
e curar. Pouco se prepara os estudantes de saúde para lidar com a morte. 
Isso impacta diretamente na forma do cuidar do paciente em cuidados 
paliativos. Nos cuidados paliativos, mais do quer curar, nós vamos cuidar. 
Cuidar para que nosso paciente tenha a melhor finitude possível dentro 
daquilo que nos é capaz: uma avaliação minuciosa e tomada de decisão 
adequada para cada situação.
3. Não acelerar, nem adiar a morte: cuidado paliativo não tem nenhuma 
associação com eutanásia. É preciso conhecer a linha de progressão da 
doença para que medidas desnecessárias sejam tomadas junto ao paciente 
e família. Conhecer a fisiologia e o curso natural da doença auxiliam a tomar 
a decisão do que fazer e o que não fazer.
4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente: 
a doença crônica, incurável, traz consigo vários detalhes que impactam 
diretamente na rotina do paciente, como a imagem, a vida social, o 
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trabalho, entre outros. Incentivar e apoiar que este e a família busquem 
por apoio emocional auxiliará no processo de resgate da autonomia e 
melhora da qualidade de vida, que é nosso maior propósito. Falar um 
pouco sobre a espiritualidade também pode auxiliar o paciente e família 
a enfrentar este momento. Muitos querem conversar, mas não sabem 
como. Muitas instituições possuem grupos de orações de religiões 
variadas e podemos incentivar o paciente e a família a participar das 
programações oferecidas por eles.
5. Oferecer um sistema de suporte que possibilite o paciente viver tão 
ativamente quanto possível, até o momento da sua morte: precisamos 
entender que a doença pode não ser o único ou pior problema do paciente e 
família. A falta de condições financeiras para os medicamentos, dificuldade 
de acesso, questões sociais, podem impactar diretamente na vida do paciente 
e família e precisam ser avaliados pela equipe multidisciplinar. Devemos ser 
facilitadores de possíveis problemas.
6. Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença 
do paciente e a enfrentar o luto: a família ainda é a maior estrutura que uma 
pessoa pode ter, seja ela biológica ou adquirida, possui uma força própria de 
enfrentamento da doença que envolve crenças e valores a serem respeitados. 
Assim como o paciente sofre, as pessoas da família envolvidas no cuidado e 
na rotina também sofrem, e assim também merecem intervenções.
7. Abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos pacientes e 
seus familiares, incluindo acompanhamento no luto: no decorrer da doença, 
muitas serão as necessidades vivenciadas pelo paciente e família, onde será 
preciso uma abordagem multidisciplinar visando práticas para manutenção 
da autonomia do paciente e preparo para o luto.
8. Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da 
doença:precisamos entender o paciente muito mais do que a própria 
doença. Entender que o paciente tem necessidades únicas e individuais e 
essas precisam ser avaliadas e sanadas na medida do possível. Faz parte 
deste princípio também manter o paciente sem dor e com seus sintomas 
controlados com dignidade.
9. Deve ser iniciado o mais precocemente possível, juntamente com outras 
medidas de prolongamento da vida, como a quimioterapia e a radioterapia, 
e incluir todas as investigações necessárias para melhor compreender e 
controlar situações clínicas estressantes: os cuidados paliativos devem ser 
iniciados desde o diagnóstico da doença potencialmente mortal. Assim, 
em cada fase da doença será realizado um cuidado específico para cada 
necessidade apresentada. Uma abordagem minuciosa pode minimizar 
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agravos e sofrimento. O enfermeiro tem papel fundamental na avaliação 
contínua do paciente e deverá conhecer todo curso natural da doença.
Figura 47 ‑ Espiritualidade como forma de enfrentamento da doença
Seguindo o cuidado do paciente em cuidados paliativos, sua avaliação é a primeira prática que deve 
ser desenvolvida. Devemos levar em conta os dados sociodemográficos, incluindo: nome, idade, estado 
civil, local e condição de moradia, número de filhos, o que gosta de fazer, religião, escolaridade e o que 
sabe sobre sua doença.
Pesquisar e avaliar a cronologia da doença também é essencial para conhecermos a fase em que ela 
está e o que já foi feito em questão de tratamento; por exemplo, quando foi diagnóstico primário, o que 
foi feito, quais foram os efeitos e reações, quando precisou retornar etc.
A avaliação dos sintomas é muito importante em qualquer fase da doença. Sugere‑se a escala Esas, 
que é um questionário com nove sintomas, no qual podem ser incluídas outras ocorrências, que serão 
avaliadas e registradas diariamente. A cada sintoma, o paciente deverá dizer o quanto dele está sentindo 
de zero a dez, sendo zero o menor e dez o maior. O paciente deverá expressar o que sente e o enfermeiro, 
registrar. Os indícios avaliados nessa escala são: dor, cansaço, náusea, depressão, ansiedade, sonolência, 
apetite, falta de ar, sensação do momento e outro que ele queira referir.
O exame físico deve ser conduzido pelo enfermeiro de forma a realizar a Sistematização da Assistência 
de Enfermagem e, consequentemente, traçar a melhor intervenção possível para o paciente e a família.
Precisamos lembrar que o cuidado paliativo não tem o objetivo de curar, mas de minimizar e controlar 
sintomas que possam impedir o indivíduo de desenvolver sua autonomia e ser ativo. Muitas vezes, com 
a intensidade dos sintomas, é preciso muito mais do que conhecimento técnico para atender o paciente. 
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ENFERMAGEM DA FAMÍLIA
Nesse momento, o enfermeiro precisa ter a sensibilidade de dar atenção, fazer escuta, respeitar, auxiliar 
no equilíbrio e dar carinho a esse paciente.
 Lembrete
O paciente em cuidados paliativos não necessariamente é um paciente 
em fase terminal. O cuidado paliativo cuida do paciente a partir do momento 
de diagnóstico de uma doença incurável, porém a sua necessidade depende 
dos seus sinais, sintomas e fase da doença. É interessante não associar 
cuidados paliativos com paciente terminal.
Quando esse indivíduo, já com uma intensidade maior dos sintomas, está no domicílio, é preciso 
auxiliar a família a promover um ambiente de conforto e tranquilidade. Em geral, nessa fase final da vida, o 
paciente passa por consultas ambulatoriais para avaliação e alívio de sintomas como: constipação, insônia, 
náuseas, tosse, dispneia, depressão, medo de morrer, entre outros. Caso algum dos sintomas seja refratário 
ao tratamento, geralmente o paciente é encaminhado ao hospital para melhor controle e atenção.
Um detalhe importante no cuidado ao paciente paliativo é: sempre investigar a causa do sintoma 
e não achar que ele é natural pela fase da doença. Há, sim, alguns que podem ser minimizados ou 
controlados. É preciso avaliar o quadro clínico, as queixas e sinais e sintomas, e atentar a detalhes como, 
por exemplo, expressões não verbais.
Para isso, precisamos afirmar que o enfermeiro é o profissional da saúde que presta os cuidados 
diretos e contínuos 24 horas por dia com o paciente. É preciso que ele tenha algumas habilidades 
importantes para atuar em unidade de cuidados paliativos, como:
• avaliar sistematicamente os sinais e sintomas;
• auxiliar a equipe a estabelecer prioridades de cuidado;
• auxiliar na interação da dinâmica familiar;
• realizar ações de educação em saúde para o paciente e família;
• comunicar‑se efetivamente com o paciente e família;
• ter capacidade para identificar e gerir a dor do paciente;
• ter conhecimento e atuar nas feridas tumorais;
• zelar pelo asseio e higiene do paciente;
• conhecer informações sobre hipodermóclise.
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Unidade III
 Saiba mais
Para saber um pouco mais sobre hipodermóclise, leia o artigo a seguir:
ADRIANI P. A. et al. A aplicação da hipodermóclise em pacientes durante 
os cuidados paliativos. UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 65‑89, 
abr. 2016.
Quando falamos de cuidados paliativos e terminalidade, um tema de impacto ainda é a eutanásia e 
a ortotanásia. São questões éticas que envolvem a fase do final de vida e que ainda é pouco conhecida 
ou erroneamente conceituada por muitos profissionais de saúde.
Podemos conceituar a ortotanásia como morte pelo processo natural. O paciente está em seu 
curso natural da doença, e o médico não realiza nenhuma intervenção nesse curso. Ele não adianta e 
também não retarda o processo natural da morte. Nesse caso, ele poderia prolongar artificialmente a 
vida do paciente, processo chamado de distanásia.
Já a eutanásia é o ato de antecipar a morte. Assim, a eutanásia só ocorrerá se uma pessoa 
provocar a morte. Porém, se a doença for classificada como curável, ela deixa de ser eutanásia e 
passa a ser homicídio tipificado conforme o art. 121 do Código Penal. No Brasil, a eutanásia não é 
legalizada, mantém‑se como um crime de homicídio. Seria um exemplo claro a aplicação de uma 
injeção letal. Pratica‑se a eutanásia quando, por misericórdia ou piedade, o agente realiza uma 
ação causadora da morte.
 Saiba mais
Para entender um pouco mais sobre eutanásia, assista ao filme:
MENINA de Ouro. Dir. Clint Eastwood. EUA: Warner Bros., 2005. 132 minutos.
Um dilema sobre eutanásia e cuidados paliativos é a sedação paliativa, que é o uso de opioides ou 
sedativos para tratar algum sintoma refratário ao tratamento convencional; isto é, um paciente com 
dispneia que já recebeu todo o protocolo de cuidado para tal sintoma e ainda o mantém pode ser um 
indivíduo com indicação de sedação paliativa, pois está em sofrimento que precisa ser minimizado. Cada 
paciente deverá receber a dose para a sedação paliativa de acordo com uma avaliação individual do 
médico. O objetivo é o alívio dos sintomas refratários e a promoção de conforto ao paciente. Porém, um 
dos efeitos colaterais dos medicamentos utilizados para a sedação paliativa é a depressão respiratória, o 
que pode levar o paciente à morte. Pensando que o objetivo da sedação paliativa é o alívio dos sintomas 
e não a morte, ela não pode ser considerada eutanásia, desde que devidamente prescrita e respeitando 
os critérios de alívio de sintomas e conforto.
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ENFERMAGEM DA FAMÍLIA
Outro ponto de muita importância é as últimas 48 horas de vida do paciente, a fase terminal em 
cuidados paliativos. Muitos profissionais não se sentem preparados para atuar com o paciente e a 
família nesse momento. Podem ser diversas as reações do paciente e da famílianessa fase. Pode ser que 
entendam como um curso natural da vida, ou que não aceitem e tenham reações diversas em relação 
ao medo da morte. Além disso, alguns sintomas podem estar mais presentes e precisam ser abordados 
e amenizados da melhor maneira possível.
Os recursos terapêuticos que podem prolongar a vida de forma fútil ou obstinada devem ser evitados 
(respiradores, repetição de exames, infusões de sangue etc.), pois os benefícios são menores do que na 
fase anterior e não representam instrumento de melhora do quadro do paciente. Muitas famílias se 
negam a aceitar a morte e obrigam as instituições e profissionais a realizarem condutas fúteis, o que 
ocasiona maior sofrimento a todos os envolvidos e dependência do suporte hospitalar, como no caso do 
paciente que é encaminhado para a unidade de terapia intensiva, impedindo que tenha contato com a 
família na fase final de vida.
O que devemos buscar é abordar essas questões de final de vida, intervenções necessárias ou 
não, entre outros temas que envolvem terminalidade, antes que esta aconteça, em que a família ou 
responsável pelo paciente estejam mais calmos e com mais clareza para decidir algo após a explicação 
de um profissional.
As últimas horas costumam vir acompanhadas de tristeza, saudade e melancolia, momentos de 
incerteza, medo e total concentração espiritual entre todos envolvidos neste processo. Nessa fase, o 
foco devem ser os sintomas mais desconfortáveis para o paciente e família.
O enfermeiro deve fazer com que paciente e família sintam‑se acolhidos e tenham seus desejos 
possíveis realizados, assim como pessoas significativas ao seu lado. O auxílio de uma equipe multidisciplinar, 
tais como psicólogo e assistente social, podem auxiliar muito nesse momento.
Cabe ao enfermeiro identificar os desconfortos e agir de forma humana e atenciosa, pois ele se 
encontra diante de uma pessoa que passa por uma das fases mais difíceis: o fim da vida. Assim, o 
cuidado requer atenção, paciência, serenidade, sabedoria, carinho e amor dos profissionais envolvidos. 
O conhecimento científico é essencial em toda fase dos cuidados paliativos.
Figura 48 – Paciente terminal – apoio e carinho nesta fase
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Unidade III
 Resumo
A área de cuidados paliativos ainda é pouco conhecida e vivenciada. 
Há uma gama de conceitos errados nessa essa prática, em que muitos 
profissionais acreditam que o cuidado paliativo é somente para o 
paciente terminal. O paciente paliativo pode ser paliativo e não ser 
terminal, ou ser os dois.
É preciso que o enfermeiro conheça bem a doença que acomete seu 
paciente, incluindo sua evolução, sinais e sintomas e possíveis complicações, 
visando planejar o cuidado de forma a prevenir agravos e identificar de 
forma rápida e eficaz as complicações que por sinal aparecerem.
Não se deve tratar os sintomas como comuns da doença. Eles devem ser 
investigados e tratados até serem considerados refratários ao tratamento. 
Tal medida vai ofertar ao paciente e família maior conforto e segurança.
 Exercícios
Questão 1. (Idecan 2014) “Prolongamento do estado grave do paciente sem prognóstico satisfatório 
e a todo custo, causando morte prolongada e acompanhada de sofrimento, associando‑se à ideia da 
manutenção da vida através de processos terapêuticos desproporcionais.”
A afirmativa se refere a:
A) Tanásia. 
B) Eutanásia.
C) Distanásia.
D) Mistanásia.
E) Ortotanásia.
Resposta correta: alternativa C.
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
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ENFERMAGEM DA FAMÍLIA
Justificativa: tanásia é um estado de tensão, quando o homem não sabe o que fazer.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a eutanásia consiste em uma antecipação da morte da vítima. Ou seja, o agente, 
imbuído de sentimento de piedade e comiseração pela vítima, que sofre em decorrência de alguma 
enfermidade, age de forma a provocar a morte. O caso em questão é diametralmente oposto, já que há 
o prolongamento da vida do paciente, de maneira a aumentar de forma desarrazoada, o seu sofrimento.
C) Alternativa correta.
Justificativa: na distanásia há a prorrogação da vida do paciente em estado terminal, por meio de 
métodos terapêuticos que não recuperam a sua saúde e aumentam o seu sofrimento, o impedindo de 
ter uma morte natural.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: entende‑se por Mistanásia a morte causada em razão da falta de cuidado ou atenção 
ao enfermo, como ocorre nos casos de omissão de socorro, erro médico, negligência, imperícia etc. A 
doutrina também a denomina de “eutanásia social” ou “morte miserável”.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: ortotanásia ocorre quando há o respeito ao processo de morte natural do paciente, 
utilizando‑se de cuidados terapêuticos a fim de aplacar qualquer dor, mas sem que haja a intenção de 
prolongar a vida em estado vegetativo, quando não há mais nada a ser feito pela medicina.
QUESTÃO 2. (Instituto AOCP, 2013) Sobre os cuidados paliativos, é correto afirmar que:
A) O principal objetivo das terapias aplicadas é aumentar a sobrevida do indivíduo de forma 
significativa, promovendo um ambiente saudável.
B) O cuidado visa proporcionar conforto para que o doente possa vivenciar o processo de 
morte com dignidade.
C) A enfermagem tem atuação limitada e passiva, sendo pouco efetivo os cuidados prestados, sendo 
necessária a abordagem por profissionais especializados.
D) Durante o processo de cuidados paliativos, o indivíduo deve permanecer sedado para evitar o 
sofrimento e a dor.
E) A família deve ser afastada e não participar dessa etapa do cuidado por estar emocionalmente abalada.
Resolução desta questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
02128V.JPG. Disponível em: <http://cdn.loc.gov/service/pnp/nclc/02100/02128v.jpg>. Acesso em: 17 
jan. 2018.
Figura 2
FAMÍLIA‑DIVÓRCIO‑SEPARAÇÃO‑ANTES‑3090056. Disponível em:<https://pixabay.com/pt/
fam%C3%ADlia‑div%C3%B3rcio‑separa%C3%A7%C3%A3o‑antes‑3090056/>. Acesso em: 23 jan. 
2018.
Figura 3
HOMOSSEXUALIDADE‑PARCERIA‑HOMENS‑81825. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/
homossexualidade‑parceria‑homens‑81825/>. Acesso em: 23 jan. 2018.
Figura 5
ANRC.11174. Disponível em: <http://www.loc.gov/pictures/resource/anrc.11174/>. Acesso em: 18 
jan. 2018.
Figura 6
ABUD, S. M. Instrumentos de abordagem familiar: genograma e ecomapa, [s.d]. p. 3.
Figura 7
ABUD, S. M. Instrumentos de abordagem familiar: genograma e ecomapa, [s.d]. p. 4.
Figura 11
FASE‑DA‑VIDA‑INF%C3%A2NCIA‑VIDA‑1287959. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/
fase‑da‑vida‑inf%C3%A2ncia‑vida‑1287959/>. Acesso em: 17 jan. 2018.
Figura 12
BEB%C3%AA‑NASCIMENTO‑BEB%C3%AA‑SAUD%C3%A1VEL‑1531057. Disponível em: <https://
pixabay.com/pt/beb%C3%AA‑nascimento‑beb%C3%AA‑saud%C3%A1vel‑1531057/>. Acesso em: 23 
jan. 2018.
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Figura 14
PESSOAS‑MULHER‑VESTU%C3%A1RIO‑GR%C3%A1VIDAS‑2602862. Disponível em: <https://pixabay.
com/pt/pessoas‑mulher‑vestu%C3%A1rio‑gr%C3%A1vidas‑2602862/>. Acesso em: 17 jan. 2018.
Figura 15
BEB%C3%AA‑INCUBADORA‑MAM%C3%A3E‑HOSPITAL‑218149. Disponível em: <https://pixabay.com/
pt/beb%C3%AA‑incubadora‑mam%C3%A3e‑hospital‑218149/>. Acesso em: 17 jan. 2018.
Figura 16
ANARQUIA‑MOTIM‑VIOLÊNCIA‑BRUTAL‑152588. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/anarquia‑ 
motim‑viol%C3%AAncia‑brutal‑152588/>. Acesso em: 17 jan. 2018.
Figura 17
MENINO‑CRIANÇA‑TRISTE‑SOZINHO‑1636731. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/menino‑ 
crian%C3%A7a‑triste‑sozinho‑1636731/>. Acesso em: 23 jan. 2018.
Figura 18
ALKOGHOL‑NARKOMANIIA‑2714482. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/
alkoghol‑narkomaniia‑2714482/>. Acesso em: 17 jan. 2018.
Figura 21
COLETA‑DE‑SANGUE‑MATERIAL‑194954.Disponível em: <https://pixabay.com/pt/coleta‑de‑sangue‑ 
material‑1949542/>. Acesso em: 17 jan. 2018.
Figura 22
CERVICAL‑CANCER.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/72/
Cervical‑cancer.jpg>. Acesso em: 17 jan. 2018.
Figura 23
TOTAL_%28SIMPLE%29_MASTECTOMY_‑_SPANISH.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/
wikipedia/commons/e/ea/Total_%28simple%29_mastectomy_‑_spanish.jpg>. Acesso em: 17 jan. 2018.
Figura 24
BREAST_SELF_EXAM_1.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/35/
Breast_self_exam_1.jpg>. Acesso em: 18 jan. 2018.
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Figura 25
MAMOGRAFIA‑DEUS‑O‑ABEN%C3%A7OE‑MEDICINA‑2416942. Disponível em: <https://pixabay.com/
pt/mamografia‑deus‑o‑aben%C3%A7oe‑medicina‑2416942/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 26
OUTUBRO‑ROSA‑CANCER‑MAMA‑MULHER‑1718025. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/
outubro‑rosa‑cancer‑mama‑mulher‑1718025/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 27
AMAMENTAR‑AMAMENTA%C3%A7%C3%A3O‑M%C3%A3E‑1570695. Disponível em: <https://
pixabay.com/pt/amamentar‑amamenta%C3%A7%C3%A3o‑m%C3%A3e‑1570695/>. Acesso em:23 
jan. 2018.
Figura 28
ESFIGMOMAN%C3%B4METRO‑PRESS%C3%A3O‑ARTERIAL‑915652. Disponível em: <https://pixabay.
com/pt/esfigmoman%C3%B4metro‑press%C3%A3o‑arterial‑915652/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 29
TOMATE‑PIMENTA‑CEBOLA‑COGUMELO‑2776735. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/tomate‑ 
pimenta‑cebola‑cogumelo‑2776735/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 30
MEDICINA‑PACIENTE‑M%C3%A9DICO‑TENS%C3%A3O‑2361046. Disponível em: <https://pixabay.
com/pt/medicina‑paciente‑m%C3%A9dico‑tens%C3%A3o‑2361046/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 31
BENIGN_PROSTATIC_HYPERPLASIA_NCI‑VOL‑7137‑300.JPG. Disponível em: <https://upload.
wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cd/Benign_Prostatic_Hyperplasia_nci‑vol‑7137‑300.jpg>. Acesso 
em: 23 jan. 2018.
Figura 32
ASIA‑1822460_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/11/14/03/07/
asia‑1822460_960_720.jpg>. Acesso em: 23 jan. 2018.
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Figura 33
SEATTLE_PHYSICIAN_WITH_PATIENT_1999.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/
wikipedia/commons/4/45/Seattle_physician_with_patient_1999.jpg>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 34
BRINQUEDOTECA_HOSPITAL_DA_BALEIA.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/
commons/0/03/Brinquedoteca_Hospital_da_Baleia.JPG>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 35
MORADOR‑DE‑RUA‑DORMIR‑HOMEM‑2330393. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/morador‑de‑ 
rua‑dormir‑homem‑2330393/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 36
MERCADO‑DE‑%C3%A1GUA‑2082888. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/mercado‑de‑%C3% 
A1gua‑2082888/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 37
ELDER‑1471399_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/06/21/16/20/
elder‑1471399_960_720.jpg>. Acesso em: 23 jan. 2018
Figura 38
CUIDADOS‑PALIATIVOS‑CARINHO‑1788467. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/cuidados‑ 
paliativos‑carinho‑1788467/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 39
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para 
prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. p. 28.
Figura 40
ARABIAN‑GULF‑80359_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2013/02/10/ 
22/26/arabian‑gulf‑80359_960_720.jpg>. Acesso em:23 jan. 2018.
Figura 41
FILA‑%C3%A0‑ESPERA‑AGUARDE‑GRUPO‑LINHA‑869258. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/
fila‑%C3%A0‑espera‑aguarde‑grupo‑linha‑869258/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
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Figura 42
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da 
Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2009. p. 41.
Figura 43
20081123120727‑VIOLENCIA‑DE‑GENERO.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/
wikipedia/commons/3/3b/20081123120727‑violencia‑de‑genero.jpg>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 44
MEDO‑MULHER‑PARAR‑1131143. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/
medo‑mulher‑parar‑1131143/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 45
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para 
prática em serviço. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. p. 31.
Figura 46
LADO‑A‑LADO‑CUIDADOS‑PALIATIVOS‑1686811. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/lado‑a‑ 
lado‑cuidados‑paliativos‑1686811/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 47
B%C3%ADBLIA‑CRIST%C3%A3‑JESUS‑RELIGI%C3%A3O‑2989425. Disponível em: <https://pixabay.
com/pt/b%C3%ADblia‑crist%C3%A3‑jesus‑religi%C3%A3o‑2989425/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
Figura 48
CUIDADOS‑PALIATIVOS‑CARINHO‑IDOSOS‑1761276. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/
cuidados‑paliativos‑carinho‑idosos‑1761276/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
REFERÊNCIAS
Audiovisuais
MENINA de Ouro. Dir. Clint Eastwood. EUA: Warner Bros., 2005. 132 minutos.
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Textuais
ADRIANI P. A. et al. A aplicação da hipodermóclise em pacientes durante os cuidados paliativos. 
UniÍtalo em Pesquisa, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 65‑89, abr. 2016.
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DOS DIREITOS DA INFÂNCIA. Infância na Mídia, ano 8, v. 13, 2003.
BICA, I. et al. Situação de risco com impacto em toda família: gravidez na adolescência. Millenium, v. 2, 
n. 1, p. 65‑75, 2016.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988. 
___. Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil. Rio de Janeiro, 
1916. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L3071.htm>. Acesso em: 19 dez. 2017.
___. Lei nº 8.009, de 29 de março de 1990. Dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família. 
Brasília, 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8009.htm>. Acesso em: 19 
dez. 2017.
___. Lei nº 8.560, de 29 de dezembro de 1992. Regula a investigação de paternidade dos filhos havidos 
fora do casamento e dá outras providências. Brasília, 1992. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/L8560.htm>. Acesso em: 19 dez. 2017.
___. Lei nº 8.971, de 29 de dezembro de 1994. Regula o direito dos companheiros a alimentos e à 
sucessão. Brasília, 1994. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8971.htm>. Acesso 
em: 19 dez. 2017.
___. Lei nº 9.278, de 10 de maio de 1996. Regula o § 3° do art. 226 da Constituição Federal. Brasília, 
1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9278.htm>. Acesso em: 19 dez. 2017.
___. Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Atenção Domiciliar. Departamento de Atenção Básica. 
Passo‑a‑passo para implantação das equipes de atenção domiciliar. Brasília, [s.d.].
___. Ministério da Saúde. Portaria nº 963, de 27 de maio de 2013: redefine a atenção domiciliar no 
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, 2013d.
___. Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2012c. (Cadernos de Atenção Básica, n. 33)
___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas 
Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré‑natal e puerpério: atenção qualificada e 
humanizada – manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2005a. 163 p.
___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas 
Estratégicas. Manual de atenção à mulher no climatério/menopausa. Brasília, 2008b.
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___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas 
Estratégicas. Política nacional de atenção integral a saúde do homem:princípios e diretrizes. Brasília, 2008c.
___. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. 
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Exercícios
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de Florianópolis 2014: enfermeiro. Questão 24.
Unidade I – Questão 2: FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, 
2012: analista judiciário – área apoio especializado/especialidade enfermagem. Questão 29. 
Disponível em: <https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/27367/fcc‑2012‑trt‑6‑
regiao‑pe‑analista‑judiciario‑enfermagem‑prova.pdf?_ga=2.132804551.894963885.1540209162‑
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Unidade II – Questão 1: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES. Concurso Nacional 
2015: enfermeiro – saúde da mulher. Questão 27. Disponível em: <https://arquivos.qconcursos.com/
prova/arquivo_prova/42127/instituto‑aocp‑2015‑ebserh‑enfermeiro‑saude‑da‑mulher‑prova.pdf?_
ga=2.32669815.894963885.1540209162‑1535105434.1540209162>. Acesso em: 22 out. 2018.
Unidade II – Questão 2: EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES. Complexo 
Hospitalar UFPA 2016: enfermeiro. Questão 40. Disponível em: <https://arquivos.qconcursos.
com/prova/arquivo_prova/50343/instituto‑aocp‑2016‑ebserh‑enfermeiro‑ch‑ufpa‑prova.pdf?_
ga=2.107677515.894963885.1540209162‑1535105434.1540209162>. Acesso em: 22 out. 2018.
Unidade III – Questão 1: INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL, CULTURAL ASSISTENCIAL. 
Comissão Nacional de Energia Nuclear 2014: enfermeiro. Questão 85. Disponível em: <https://
arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/42541/idecan‑2014‑cnen‑enfermeiro‑prova.pdf?_
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Unidade III – Questão 2: INSTITUTO AOCP. Instituto Benjamin Constant 2013: enfermeiro. Questão 46. 
Disponível em: <https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/31651/instituto‑aocp‑2013‑
ibc‑enfermeiro‑prova.pdf?_ga=2.141274107.894963885.1540209162‑1535105434.1540209162>. 
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