Buscar

SLIDE Código Civil - DIREITO DA PERSONALIDADE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

13/09/2011 
1 
CÓDIGO CIVIL DE 2002 
Prof. Wellington Miranda 
2011 
Curso de Direito 
Disciplina: DIREITO CIVIL 
1 
Código Civil de 2002 
 Instituído pela Lei 10.406 de 10 de janeiro 
de 2002 
 Vacatio legis de 01 ano – 11 de janeiro de 
2003; 
 Tramitação no CN – PL – 634-D, 1975 – 
Presidente Ernesto Geisel; 
 Comissão de elaboração coordenada por 
MIGUEL REALE 
2 
Código Civil de 2002 
 José Carlos Moreira Alves (SP) – 
relator da parte geral; 
 Agostinho Alvim(SP)- livro de Direito de 
empresa; 
 Erbert Chmoun(RJ) – Direito das Coisas; 
 Clóvis do Couto e Silva (RS) – Direito 
de família; 
 Torquato Castro – (PE) – Direito das 
sucessões 
3 
Diretrizes básica do Código Civil 
 Preservação do CC/16 sempre que possível; 
 Valorizar a eticidade, a socialidade e a 
operabilidade; 
 Inserir no CC/02 matéria já consolidada – 
transferir para a lei especial questões em 
processo de estudo – bioética, biodireito, 
direito eletrônico ou digital 
Enunciado nº 2 – JDC – “sem prejuízo dos direitos da 
personalidade assegurados, o art. 2º do CC não é sede 
adequada para questões emergentes da reprogenética 
humana, que deve ser objeto de estatuto próprio” 
4 
13/09/2011 
2 
Diretrizes básica do Código Civil 
5 
DIREITO CIVIL 
E 
T 
I 
C 
I 
C 
I 
D 
A
D 
E 
S
O
C
I
A
L
I
D
A
D
E 
O
P
E
R
A
B
I
L
I
D
A
D
E 
PRINCÍPIO DA ETICIDADE 
 Reconhecer a participação dos valores 
éticos em todo o Direito Privado; 
 Valorização da conduta ética, de boa-fé 
objetiva – Arts. 113, 187, 422; 
“O tipo de Ética buscado pelo NCC é o defendido pela 
corrente Kantiana: é o comportamento que confia no 
homem como um ser composto de valores que o elevam 
ao patamar de respeito pelo semelhante e de reflexo de 
um estado de confiança nas relações desenvolvidas, quer 
negociais, quer não negociais” – Ministro José Delgado 
(STJ) 
6 
Princípio da sociabilidade 
 Supera o caráter individualista e egoísta 
do CC/16; 
 Valorização nós 
 Função social da propriedade – art. 5º, 
XXII e XXIII, e no ser art. 170, III - art. 
1228 § 1º, do CC/02; 
 Função Social do Contrato – art. 421 
7 
Princípio da operabilidade 
 Sentido de simplicidade; 
 Sentido de efetividade do Dto.Civil – 
adoção de cláusulas gerais; 
 Judith Martins Costa – lança as ideia de 
cláusulas gerais que poder ser conceituada 
como janelas abertas deixadas pelo legislador 
para preenchimento pelo aplicador do Direito, 
caso a caso; 
8 
13/09/2011 
3 
Cláusulas Gerais do CC/02 
 Função social do contrato – art. 421 
 Função social da propriedade – art.1228, § 1º 
 Boa-fé – 113, 187 e 422; 
 Bons costumes – 13 e 187 
 Atividade de risco – art. 927, parágrafo único, do 
CC; 
 Miguel Reale – Teoria do conhecimento e da 
essência jurídica – ontognoseologia; 
 Culturalismo jurídico – (experiência, cultura e 
história) 
 Teoria tridimensional do direito – direito é fato, valor 
e norma; 
9 
Princípio da operabilidade 
 A formação interdisciplinar é primordial para o 
jurista do século XXI; 
 
CC/2002 
Kelsen Reale 
N 
CC/1916 FATO NORMA VALOR 
O Juiz é a boca da lei 
Cláusulas Gerais do CC/02 
 Função social do contrato – art. 421 
 Função social da propriedade – art.1228, § 1º 
 Boa-fé – 113, 187 e 422; 
 Bons costumes – 13 e 187 
 Atividade de risco – art. 927, parágrafo único, do 
CC; 
 Miguel Reale – Teoria do conhecimento e da 
essência jurídica – ontognoseologia; 
 Culturalismo jurídico – (experiência, cultura e 
história) 
 Teoria tridimensional do direito – direito é fato, valor 
e norma; 
11 
Direito Civil Constitucional – DCC 
 O big bang legislativo – Ricardo Lorenzetti 
 Pietro Perlingieri – lanca a ideia do Dto. Civil 
Constitucional; 
 Neoconstitucionalismo ou da invasão da 
constituição; 
 Segundo Gustavo Tepedino – três os 
princípios básicos do DCC. 
1. Dignidade da pessoa humana 
2. Solidariedade social – art 3º, I, 170 CRFB 
3. isonomia – art. 5º, caput, CRFB 
 12 
13/09/2011 
4 
1. A dignidade da pessoa humana 
É mais precioso valor da ordem jurídica 
brasileira; superprincípios 
Mola de propulsão da intangibilidade da 
vida humana, dela defluindo como 
consectários naturais: 
 Respeito à integridade física e psíquica 
das pessoas; 
 a admissão da existência de 
pressupostos materiais mínimos para a 
sobrevivência; 
O respeito pelas condições fundamentais 
de liberdade e igualdade 
13 
1. A dignidade da pessoa humana 
Jornada de Direito Civil do Conselho da 
Justiça Federal: 
274 – Art. 11. Os direitos da personalidade, regulados de maneira não-
exaustiva pelo Código Civil, são expressões da cláusula geral de tutela 
da pessoa humana, contida no art. 1º, III, da Constituição (principio da 
dignidade da pessoa humana).Em caso de colisão entre eles, como 
nenhum pode sobrelevar os demais, deve-se aplicar a técnica da 
ponderação. 
279 - Art. 20. A proteção á imagem deve ser ponderada com outros 
interesses constitucionalmente tutelados, especialmente em face do 
direito de amplo acesso á informação e da liberdade de imprensa. Em 
caso de colisão, levar-se-á em conta a notoriedade do retratado e dos 
fatos abordados, bem como a veracidade destes e, ainda, as 
características de sua utilização (comercial, informativa, biográfica), 
privilegiando-se medidas que não restrinjam a divulgação de 
informações. 
14 
1. A dignidade da pessoa humana 
Interpretação e aplicação de normas e conceitos jurídicos, 
assegurar a vida humana de forma integral e prioritária; 
ADPF - ADEQUAÇÃO - INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ - FETO ANENCÉFALO - POLÍTICA 
JUDICIÁRIA - MACROPROCESSO. Tanto quanto possível, há de ser dada seqüência a 
processo objetivo, chegando-se, de imediato, a pronunciamento do Supremo Tribunal 
Federal. Em jogo valores consagrados na Lei Fundamental - como o são os da 
dignidade da pessoa humana, da saúde, da liberdade e autonomia da 
manifestação da vontade e da legalidade -, considerados a interrupção da 
gravidez de feto anencéfalo e os enfoques diversificados sobre a configuração do 
crime de aborto, adequada surge a argüição de descumprimento de preceito 
fundamental. ADPF - LIMINAR - ANENCEFALIA - INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ - GLOSA 
PENAL - PROCESSOS EM CURSO - SUSPENSÃO. Pendente de julgamento a argüição de 
descumprimento de preceito fundamental, processos criminais em curso, em face da 
interrupção da gravidez no caso de anencefalia, devem ficar suspensos até o crivo final do 
Supremo Tribunal Federal. ADPF - LIMINAR - ANENCEFALIA - INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ - 
GLOSA PENAL - AFASTAMENTO - MITIGAÇÃO. Na dicção da ilustrada maioria, entendimento 
em relação ao qual guardo reserva, não prevalece, em argüição de descumprimento de 
preceito fundamental, liminar no sentido de afastar a glosa penal relativamente àqueles que 
venham a participar da interrupção da gravidez no caso de anencefalia (ADPF 54 QO, 
Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 27/04/2005, DJe-092 DIVULG 
30-08-2007 PUBLIC 31-08-2007 DJ 31-08-2007 PP-00029 EMENT VOL-02287-01 PP-00021) 15 
1. A dignidade da pessoa humana 
EMENTA: HABEAS CORPUS. PACIENTE IDOSO CONDENADO 
POR ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. PRETENSÃO DE 
TRANSFERÊNCIA PARA PRISÃO DOMICILIAR EM RAZÃO DO 
PRECÁRIO ESTADO DE SAÚDE DO DETENTO. O fato de o 
paciente estar condenado por delito tipificado como 
hediondo não enseja, por si só, uma proibição objetiva 
incondicional à concessão de prisão domiciliar, pois a 
dignidade da pessoa humana, especialmente a dos idosos, 
sempre será preponderante, dada a sua condição de 
princípio fundamental da República (art. 1º, inciso III, da 
CF/88). Por outro lado, incontroverso que essa mesma 
dignidade se encontrará ameaçada nas hipóteses 
excepcionalíssimas em que o apenado idoso estiver 
acometido de doença grave que exija cuidados especiais, os 
quais não podem ser fornecidos no local da custódia ou em 
estabelecimento hospitalar adequado. No caso, deixou de 
haver demonstração satisfatória da situação extraordináriaautorizadora da custódia domiciliar. Habeas corpus 
indeferido.(HC 83358, Relator(a): Min. CARLOS BRITTO, 
Primeira Turma, julgado em 04/05/2004, DJ 04-06-2004 
PP-00047 EMENT VOL-02154-02 PP-00312 RTJ VOL-00191-
01 PP-00234 RMP n. 22, 2005, p. 441-444) 
16 
13/09/2011 
5 
A EFICÁCIA HORIZONTAL DOS DIREITOS 
FUNDAMENTAIS 
 Mecanismo que torna possível o DCC 
 É o reconhecimento da existência e aplicação dos 
direitos dos direitos que protegem a pessoas nas 
relações entre particulares; 
 Eficácia imediata – art. 5º, § 1º da CRFB; 
 A dignidade da pessoa humana – 
empregado/empregador, marido/mulher, 
pai/filho, companheiro/companheira 
 
17 
 - Diálogo das normas – Erik Jayme – 
Universidade de Heidelberg – Trazida para p Brasil 
por Claudia Lima Marques - UFRS 
DIREITO DA 
PERSONALIDADE 
Prof. Wellington Miranda 
2011 
Curso de Direito 
Disciplina: DIREITO CIVIL 
18 
2. A pessoa humana 
 Segundo a teoria tradicional, pessoa é o 
"ente físico ou coletivo suscetível de 
direitos e obrigações" (MHD), 
 
 Por personalidade jurídica há que se 
entender a "aptidão genérica para adquirir 
direitos e obrigações“. 
 
 Logo, toda pessoa tem personalidade 
jurídica, vez que é capaz de direitos e 
obrigações na ordem civil. 
19 
2.2- Espécie de pessoas 
Pessoa Naturais – ente humano; 
Pessoa Jurídica – pessoa moral ou 
coletiva. Soma de esforços de pessoas 
naturais ou por uma destinação específica 
de patrimônio destinado a fim comum. 
 
 
“Não há sujeito sem direitos, como não há 
direito sem titular” (Francisco Amaral) 
 
20 
13/09/2011 
6 
3. Direito da Personalidade 
 Maria Helena Diniz os define como "direitos 
comuns da existência, porque são simples 
permissões dadas pela norma jurídica, a cada 
pessoa, de defender um bem que a natureza lhe 
deu, de maneira primordial e direta". 
 Ex.: Integridade física, integridade intelectual e 
integridade moral. 
art. 11 do Código Civi1/2002, "com exceção dos 
casos previstos em lei, os direitos da personalidade 
são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o 
seu exercício sofrer limitação voluntária". 
21 
 Imprescritibilidade, 
 Impenhorabilidade, 
 Extrapatrimonialidade. 
3. Direito da Personalidade 
Todos esses atributos decorrem do fato de os 
direitos da personalidade serem inerentes à 
pessoa humana. 
22 
Código civil 
"Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, 
ou a lesão, a direito da personalidade, e 
reclamar perdas e danos, sem prejuízo de 
outras sanções previstas em lei. 
 Parágrafo único. Em se tratando de morto, 
terá legitimação para requerer a medida 
prevista neste artigo o cônjuge 
sobrevivente, ou qualquer parente em 
linha reta, ou colateral até o quarto grau." 
23 
Código civil 
 "Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias á 
administração da justiça ou á manutenção da 
ordem pública, a divulgação de escritos, a 
transmissão da palavra, ou a publicação, a 
exposição ou a utilização da imagem de uma 
pessoa poderão ser proibidas a seu requerimento 
e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe 
atingirem a honra, a boa fama ou a 
respeitabilidade. ou se se destinarem a fins 
comerciais. 
 Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de 
ausente, são partes legitimas para requerer essa 
proteção o cônjuge, os ascendentes ou os 
descendentes." 
24 
13/09/2011 
7 
Código civil 
 "Art. 21. A vida privada da pessoa 
natural é inviolável, e o Juiz, a 
requerimento do interessado, 
adotará as providências necessárias 
para impedir ou fazer cessar ato 
contrário a esta norma." 
25 
Aplica-se os direito da 
personalidade a pessoa jurídica? 
Código Civil/2002 (art. 52). dispõe que 
"aplica-se às pessoas jurídicas, no que 
couber, a proteção dos direitos da 
personalidade" 
3. Direito da Personalidade 
26 
 "Art. 13. Salvo por exigência médica, é 
defeso o ato de disposição do próprio 
corpo, quando importar diminuição 
permanente da integridade física, ou 
contrariar os bons costumes. 
 Parágrafo Único. O ato previsto neste artigo será 
admitido para fins de Transplante, na forma 
estabelecida em lei especial.“ 
 Os transplantes atualmente são disciplinados pela 
Lei n' 9.434197 e alterações posteriores, sendo 
terminantemente vedada pela Constituição Federal a 
comercialização de órgãos do corpo humano (art. 
199, §4'. CF/88. 
3. Direito da Personalidade 
27 
1. A dignidade da pessoa humana 
 "Art. 14. É válida, com objetivo cientifico, 
ou altruístico, a disposição gratuita do 
próprio corpo, no todo ou em parte, para 
depois da morte. 
 Parágrafo único. O ato de disposição 
pode ser livremente revogado a qualquer 
tempo." 
 Art. 15. Ninguém pode ser constrangido 
a submeter-se, com rico de vida, a 
tratamento médico ou a intervenção 
cirúrgica." 
28 
13/09/2011 
8 
PESSOA NATURAL 
 Pessoa natural é o ser humano, enquanto 
sujeito de direitos e obrigações. Logo, toda 
pessoa natural possui personalidade. 
 A personalidade tem sua medida na 
capacidade, 
 Segundo ensina Antonio Chaves, é a 
"manifestação do poder de ação implícito 
no conceito de personalidade" ou, segundo 
Virgílio de Sá Pereira, a "medida jurídica 
da personalidade" 
29 30 
INÍCIO DA PERSONALIDADE NATURAL 
 Início de Pessoa Natural 
Art. 2º A personalidade civil da pessoa 
começa do nascimento com vida; mas a lei 
põe a salvo, desde a concepção, os direitos 
do nascituro. 
Requisitos para reconhecimento da personalidade jurídica da pessoa 
humana? 
Nascimento e vida 
Nascido é o feto separado do corpo da mãe (natural ou 
artificialmente) 
Teste da docimasia hidrostática de Galeno, choro do bebê... 
Nascituro é pessoa ? Tem a personalidade ? Tem direito à imagem ? 
Natimorto é Pessoa ? 31 
INÍCIO DA PERSONALIDADE NATURAL 
 Teorias do início da personalidade 
1 – Natalista: A personalidade civil começa com nascimento com 
vida. Ex.: Silvio Rodrigues 
2 – Concepcionista: 
3 – da personalidade condicional: 
Adquire a personalidade civil com a concepção; 
(sujeito de direito), mas o exercício do direito só 
com o nascimento com vida Ex.: Francisco 
Amaral. Teixeira de Freitas, Cód. da Argentina 
Adquire a personalidade civil a partir 
da concepção, porém ficando 
submetida a uma condição suspensiva, 
assegurando desde a concepção os 
direitos da personalidade, inclusive 
para assegurar o nascimento. 32 
Tese Majoritária. Ex.: MH, WMB 
13/09/2011 
9 
INÍCIO DA PERSONALIDADE NATURAL 
 Nascituro tem direito ? 
 direito de reclamar alimentos- Lei 11.804/08 
 à assistência pré-natal 
 à indenização por eventuais danos causado a sua 
imagem ou de sua honra ( Resp 399.028 SP); 
 direito de reconhecimento de filiação ( caso 
Gloria Trevis); 
 Art.7º do ECA 
 Natimorto tem direito ? 
Enunciado 1 – “ A proteção que o Código defere ao nascituro 
alcança o natimorto no que concerne as direito da 
personalidade, tais como nome, imagem e sepultura”. 
33 
Art. 2o Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão 
os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do 
período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da 
concepção ao parto, inclusive as referentes a alimentação 
especial, assistência médica e psicológica, exames 
complementares, internações, parto, medicamentos e 
demais prescrições preventivas e terapêuticas 
indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o 
juiz considere pertinentes. 
 
Parágrafo único. Os alimentos de que trata este artigo 
referem-se à parte das despesas que deverá ser custeada 
pelo futuro pai, considerando-se a contribuição que 
também deverá ser dada pela mulher grávida, na 
proporção dos recursos de ambos. 
 
34 
Lei 11.804/2008 
INÍCIO DA PERSONALIDADE NATURAL 
Embriões excedentários merece proteção ? Pode se aplicar Código 
Civil? 
“Sem prejuízo dos direito da personalidade, nele 
assegurados o art. 2º do Código Civil não é sede adequada 
para questões emergentes da reprogenética humana, que 
deve ser objeto de um estatuto próprio”.( Enunciado 2 
JDC) 
Lei nº 6.960/02 
35 
CAPACIDADE X LEGITIMAÇÃO 
 Legitimação "consiste em saber se uma 
pessoa tem ou não competência para 
estabelecer determinada relação jurídica, 
sendo, portanto, um pressuposto 
subjetivo-objetivo, 
 
 capacidade de gozo é pressuposto 
subjetivo do negócio jurídico" (MHD). 
36 
13/09/2011 
10 
CAPACIDADE 
 - capacidade de gozo ou de direito - "aptidão, 
oriunda da personalidade, para adquirir direitos e contrair 
obrigações na vida civil", o ser humano adquire a plena 
capacidade de direito no nascimento com vida, momento 
em que adquire personalidade civil; 
 
 
 - capacidade de fato ou de exercício - "é a aptidão de 
exercer por si os atos da vida civil dependendo, portanto, do 
discernimento que é critério, prudência, juízo, tino, 
inteligência, e, sob o prisma jurídico, a aptidão que tem a 
pessoa de distinguir o lícito do ílícito, o conveniente do 
prejudicial". O indivíduo adquire a plena capacidade de 
exercício em dois momentos distintos, em razão da idade 
aos dezoito anos completos, e, antes da idade legal pela 
emancipação. 
37 
1. A dignidade da pessoa humana 
 Incapacidade: é a restrição legal ao 
exercício dos atos da vida civil. 
 Deve-se levar em consideração o 
princípio de que "a incapacidade é a 
exceção, a capacidade a regra" (SR). 
 
 A incapacidade provém apenas da lei 
e tem por fundamento a necessidade 
de proteção aos interesses de 
determinadas pessoas. 
38 
Classificação da incapacidade 
 - ABSOLUTA - incapacidade para praticar 
pessoalmente os atos da vida civil. 
 Os absolutamente incapazes possuem o 
direito, mas não podem exercê-lo 
pessoalmente, devendo ser 
representados. 
 A prática do ato pelo absolutamente 
incapaz acarreta sua nulidade (art. 166, 
I, CC), eis que falta um elemento 
substancial do negócio (manifestação 
válida de vontade); 
39 
 -RELATIVA: incapacidade para praticar, sem 
assistência, certos atos da vida civil. Os relativamente 
incapazes possuem o direito, podendo exercê-lo 
pessoalmente, desde que assistidos. 
 
 A prática do ato pelo relativamente incapaz sem estar 
assistido acarreta sua anulabilidade (art. 171, I, CC). 
Classificação da incapacidade 
40 
13/09/2011 
11 
Código Civil 
Art. 3º São absolutamente incapazes 
de exercer pessoalmente os atos da 
vida civil: 
I - os menores de dezesseis anos; 
II - os que, por enfermidade ou 
deficiência mental, não tiverem o 
necessário discernimento para a 
prática desses atos; 
III - os que, mesmo por causa 
transitória, não puderem exprimir 
sua vontade. 41 
Capacidade 
Mévio sofre de oligofrenia celebra um contrato de 
compra e venda de uma motocicleta. Esse negócio 
tem validade jurídica? 
Silvio Rodrigues leciona que "devem prevalecer os 
negócios praticados pelo amental não interditado, quando a 
pessoa que com ele contratou ignorava e carecia de 
elementos para verificar que se tratava de um alienado. 
Entretanto, se a alienação era notória, se o outro contratante 
dela tinha conhecimento, se podia, com alguma diligência, 
apurar a condição de incapaz, ou, ainda, se da própria 
estrutura do negócio ressaltava que seu proponente não 
estava em seu juízo perfeito, então o negócio não pode ter 
validade, pois a idéia de proteção à boa-fé não mais ocorre". 
42 
Capacidade 
STJ -JURISPRUDÊNCIA 
“(...) os atos praticados pelo interditado anteriores à 
interdição podem ser anulados, desde que provada a 
existência da anomalia psiquica - causa da incapacidade - já 
no momento em que se praticou o ato que se quer anular ..." 
(STJ, 4" Turma, RESP nO 255271/GO, DJ de 05/03/2001, 
p.171) 
Édipo, com 96 anos de idade resolve comprar um 
apartamento para dar presentear sua noiva. Seu filho 
irresignado promove ação judicial visando obter nulidade 
da compra, haja vista a idade avancada e sinilidade. Vc 
como juiz deferiria o pedido ? 
43 
Capacidade 
 OS QUE, MESMO POR CAUSA TRANSITÓRIA, NÃO 
PUDEREM EXPRIMIR SUA VONTADE 
Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela: 
I - aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não 
tiverem o necessário discernimento para os atos da vida 
civil; 
II - aqueles que, por outra causa duradoura, não puderem 
exprimir a sua vontade; 
III - os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados 
em tóxicos; 
IV - os excepcionais sem completo desenvolvimento mental; 
V - os pródigos. 
44 
13/09/2011 
12 
Capacidade Relativa 
Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, 
ou à maneira de os exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito 
anos; 
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os 
que, por deficiência mental, tenham o 
discernimento reduzido; 
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental 
completo; 
IV - os pródigos. 
Parágrafo único. A capacidade dos índios será 
regulada por legislação especial. 
45 
I - os maiores de dezesseis e menores de 
dezoito anos; 
 
O maior de 16 anos pode: 
 ser testemunha de ato jurídico (art. 228, I, do 
CC), 
 aceitar mandato (art. 666, CC), 
 ser eleitor (facultativo até os 18 anos), 
 casar mediante autorização (art. 1.517, CC), 
 fazer testamento (art. 1.860, parágrafo único, CC) 
etc. 
 Ressalte-se que tais atos praticados sem 
assistência pelo menor relativamente incapaz não 
emancipado, são válidos. 
46 
os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, 
 e os que, por deficiência mental, tenham o 
discernimento reduzido 
 Submetem-se á curatela, nos termos do art. 
1.767,III, CC, portanto, para o reconhecimento 
desta modalidade de incapacidade há que se 
proceder á interdição do indivíduo. 
 
 Não basta a condição de alcoólatra ou de 
toxicômano, em si mesma, para a configuração da 
incapacidade relativa, há que estar presente o 
componente "discernimento reduzido", ou seja, a 
dependência química há que ser de tal monta que 
comprometa o entendimento 
47 
- os excepcionais, sem desenvolvimento mental 
completo 
 Submetem- se á curatela, nos termos 
do art. 1.767, IV, CC, também 
necessário se faz o procedimento de 
interdição. 
- PRÓDIGOS - 
São aqueles que, desordenadamente, dilapidam os 
seus bens ou patrimônio, fazendo gastos excessivos 
ou anormais. Sua incapacidade se limita aos atos que 
possam comprometer seu patrimônio. Ao contrário do 
Código Civil de 1916, a incapacidade do pródigo agora 
é estabelecida com o objetivo de protegê-lo, e não de 
proteger apenas alguns de seus familiares 
48 
13/09/2011 
13 
Índios 
 Quanto aos índios, o Código Civil/2002 
remete a dísciplina da incapacidade dos 
mesmos á legislação especial, que 
atualmente é o Estatuto do índio (Lei n° 
6.001/73). 
 Essa Lei coloca o silvícola e sua 
comunidade sob regime tutelar, enquanto 
não integrados á comunhão nacional, 
admitindo, em certas hipóteses, sua 
emancipação individual e até mesmo a 
emancipação de toda uma comunidade. 
49 
Proteção aos incapazes 
Art. 198. Também não corre a prescrição: 
 I - contra os incapazes de que trata o art. 3º; 
 Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas 
jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou 
representantes legais, que derem causa à 
prescrição, ou não a alegarem oportunamente. 
 Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto 
nos arts. 195 e 198, inciso I. 
Art. 588. O mútuo feito a pessoa menor, 
sem prévia autorização daquele sob cuja 
guarda estiver, não pode ser reavido nem 
do mutuário, nem de seus fiadores. 
50 
Cessação da Incapacidade 
Art. 5o A menoridade cessa aos 
dezoito anos completos, quando a 
pessoa fica habilitada à prática de 
todos os atos da vida civil. 
51 
Emancipação 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a 
incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do 
outro, mediante instrumento público, 
independentemente de homologação judicial, ou por 
sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 
dezesseis anos completos; 
II - pelo casamento; 
III - pelo exercício de empregopúblico efetivo; 
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela 
existência de relação de emprego, desde que, em 
função deles, o menor com dezesseis anos completos 
tenha economia própria. 
52 
13/09/2011 
14 
Emancipação 
 A jurisprudência, entretanto, tem entendido que 
"a emancipação por outorga dos pais não exclui, 
por si só, a irresponsabilidade decorrente de 
atos ilícitos do filho”. STJ, 3" Turma, RESP 122573/PR, 
ReI.: Min. EDUARDO RIBEIRO, decisão de 23/0611998, DJ de 
18/12/1998, p. 340 
Manoel emancipado pelo pais briga com um desafeto e o 
mata. Nesse caso o promotor podera denunciá-lo pelo crime 
de Homicídio? 
53 
Emancipação 
 Camelita se casou com João com 16 anos, 
após 4 meses,este sofre um acidente fatal 
e morre. Perderá a Varoa a 
maioridade,ante a viuvez ? 
 Camelita de má-fe se casou com João com 
16 anos, após 4 meses, o casamento foi 
declarado nulo, nesse caso voltara a 
menoridade ? 
54 
Emancipação 
Casamento – 
 Segundo Maria Helena Diniz, se 
 houver alteração da situação do casamento por 
viuvez, separação, divórcio ou anulação, a 
cessação da incapacidade prevalece. Entretanto, 
com maior propriedade, leciona Carlos Roberto 
Gonçalves: "O casamento nulo, entretanto, não 
produz nenhum efeito. Proclamada a nulidade, ou 
mesmo a anulabilidade, o emancipado retorna à 
situação de incapaz, salvo se o contraiu de boa-fé. 
Neste caso, o 
 casamento será putativo em relação a ele e 
produzirá todos os efeitos de um casamento 
válido, inclusive a emancipação"; 
55 
Emancipação 
PELO EXERCÍCIO DE EMPREGO PÚBLICO 
EFETIVO 
 
 Emprego público efetivo é aquele provido 
mediante concurso público, não é algo simples de 
ocorrer aos indivíduos menores de 18 anos, até 
mesmo pela proibição constante na Lei 8.112/90 
(artigo 9°, V), de todo modo há a previsão na lei 
civil. Perceba-se que o Código Civil prevê como 
bastante para a emancipação o exercício do 
emprego público efetivo e não a posse ou a 
aprovação no concurso público. 
56 
13/09/2011 
15 
1. A dignidade da pessoa humana 
PELA COLAÇÃO DE GRAU EM CURSO DE 
ENSINO SUPERIOR 
 
 Novamente não é algo que acontece 
corriqueiramente antes dos 18 anos, mas, de todo 
modo, ocorrendo a colação de grau ocorrerá a 
emancipação. 
Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela 
existência de relação de emprego, desde que, em 
função deles, o menor com 16 (dezesseis) anos 
completos tenha economia própria. 
57 
Seminário 
1. O transexual e o direito à mudança de seu 
registro civil de nascimento. 
2. Principio de autonomia do paciente e os 
testemunhos de Jeová; 
3. Reprodução assistida 
4. Principio da dignidade da pessoa humana. 
5. Aborto de feto anencéfalo 
58 
 
 
 
 
FIM DA PERSONALIDADE 
59 
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL 
 Art. 6º A existência da pessoa 
natural termina com a morte; 
presume-se esta, quanto aos 
ausentes, nos casos em que a lei 
autoriza a abertura de sucessão 
definitiva. 
CLASSIFICAÇÃO DA MORTE 
 Morte Real 
 Morte simultânea ou comoriência 
 morte civil 
 Morte presumida 
60 
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://i497.photobucket.com/albums/rr334/blogcdm/CaixoMichaelJackson1.jpg&imgrefurl=http://yano17.blogspot.com/2009/07/caixao-do-michael-jackson.html&h=338&w=450&sz=20&tbnid=o1Bvrssx6y7t4M:&tbnh=95&tbnw=127&prev=/images%3Fq%3Dcaix%25C3%25A3o%2Bde%2Bmichael%2Bjackson&hl=pt-BR&usg=__BrWIRolDkqWFPKq8naXPaNimB7M=&ei=v-XRS_D4D8GmuAfp8sSLDg&sa=X&oi=image_result&resnum=4&ct=image&ved=0CAwQ9QEwAw
http://www.portalibahia.com.br/falabahia/wp-content/uploads/2009/07/caixao_use.jpg
13/09/2011 
16 
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL 
 Morte real. 
 Fim da pessoa natural 
 Atestado de óbito ou por ação 
declaratória de morte presumida, sem 
decretação de ausência 
 Justificação de óbito ( art.88 da Lei 
6.015/73); 
 mors omnia solvit – morte real 
extingue a capacidade e dissolve 
tudo; 
 Extingue o poder familiar; 
 dissolve o vínculo matrimonial 
61 
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL 
 Morte real. 
 dissolve o vínculo matrimonial 
 abertura de sucessão 
 extinção do contrato personalíssimo 
 extinção de obrigação de pagar alimentos, 
que se transfere ao herdeiro do sucessor 
(CC art.1700) 
 A vontade do de cujus sobrevive no 
testamento 
 crime contra os morto – (209/212 CPB); 
 podem ser promovido post mortem – 
 Aquilhoado com medalhas e condecorações 
 falência do comerciante morto pode ser 
decretada 62 
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL 
 Morte simultânea ou 
comoriência 
Art. 8º Se dois ou mais indivíduos 
falecerem na mesma ocasião, não se 
podendo averiguar se algum dos 
comorientes precedeu aos outros, 
presumir-se-ão simultaneamente 
mortos. 
“ Quando duas pessoas morrem em determinado acidente, somente 
interessa saber qual delas morreu primeiro se uma herda ou é 
beneficiária da outra. Do contrário não existe interesse jurídico nessa 
pesquisa” 
Efeito principal: transferência de bens entre os comorientes 
Contra prova da comoriência: será no próprio inventário ou ac. 
Autônoma ? Caso primo e tia ? 
63 
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL 
Diagnóstico da morte: 
Paralisação da atividade cerebral, circulatória e respiratória 
Morte Civil 
 Existiu na Idade Média; 
 Condenado a pena de prisão perpétuas; 
 privadas dos direitos civis e consideradas mortas para o mundo; 
No Brasil existe morte civil ? Art. 1.816. São pessoais os 
efeitos da exclusão; os 
descendentes do herdeiro 
excluído sucedem, como se ele 
morto fosse antes da abertura 
da sucessão. 
Para a legislação militar pode ocorrer 
a hipótese de a família do indigno do 
oficialato, que perde o seu posto e 
respectiva patente, perceber pensões 
como se houvesse falecido ( Dec.lei nº 
3.038/41) 
64 
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.portalibahia.com.br/falabahia/wp-content/uploads/2009/07/caixao_use.jpg&imgrefurl=http://www.portalibahia.com.br/falabahia/%3Fp%3D5597&h=280&w=292&sz=24&tbnid=Ht8U4aB9IeaKpM:&tbnh=110&tbnw=115&prev=/images%3Fq%3Dcaix%25C3%25A3o%2Bde%2Bmichael%2Bjackson&hl=pt-BR&usg=__CiJWb6Px4_4QjOek8FecVEAzO18=&ei=v-XRS_D4D8GmuAfp8sSLDg&sa=X&oi=image_result&resnum=3&ct=image&ved=0CAoQ9QEwAg
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.portalibahia.com.br/falabahia/wp-content/uploads/2009/07/caixao_use.jpg&imgrefurl=http://www.portalibahia.com.br/falabahia/%3Fp%3D5597&h=280&w=292&sz=24&tbnid=Ht8U4aB9IeaKpM:&tbnh=110&tbnw=115&prev=/images%3Fq%3Dcaix%25C3%25A3o%2Bde%2Bmichael%2Bjackson&hl=pt-BR&usg=__CiJWb6Px4_4QjOek8FecVEAzO18=&ei=v-XRS_D4D8GmuAfp8sSLDg&sa=X&oi=image_result&resnum=3&ct=image&ved=0CAoQ9QEwAg
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://i497.photobucket.com/albums/rr334/blogcdm/CaixoMichaelJackson1.jpg&imgrefurl=http://yano17.blogspot.com/2009/07/caixao-do-michael-jackson.html&h=338&w=450&sz=20&tbnid=o1Bvrssx6y7t4M:&tbnh=95&tbnw=127&prev=/images%3Fq%3Dcaix%25C3%25A3o%2Bde%2Bmichael%2Bjackson&hl=pt-BR&usg=__BrWIRolDkqWFPKq8naXPaNimB7M=&ei=v-XRS_D4D8GmuAfp8sSLDg&sa=X&oi=image_result&resnum=4&ct=image&ved=0CAwQ9QEwAw
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.portalibahia.com.br/falabahia/wp-content/uploads/2009/07/caixao_use.jpg&imgrefurl=http://www.portalibahia.com.br/falabahia/%3Fp%3D5597&h=280&w=292&sz=24&tbnid=Ht8U4aB9IeaKpM:&tbnh=110&tbnw=115&prev=/images%3Fq%3Dcaix%25C3%25A3o%2Bde%2Bmichael%2Bjackson&hl=pt-BR&usg=__CiJWb6Px4_4QjOek8FecVEAzO18=&ei=v-XRS_D4D8GmuAfp8sSLDg&sa=X&oi=image_result&resnum=3&ct=image&ved=0CAoQ9QEwAg
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.portalibahia.com.br/falabahia/wp-content/uploads/2009/07/caixao_use.jpg&imgrefurl=http://www.portalibahia.com.br/falabahia/%3Fp%3D5597&h=280&w=292&sz=24&tbnid=Ht8U4aB9IeaKpM:&tbnh=110&tbnw=115&prev=/images%3Fq%3Dcaix%25C3%25A3o%2Bde%2Bmichael%2Bjackson&hl=pt-BR&usg=__CiJWb6Px4_4QjOek8FecVEAzO18=&ei=v-XRS_D4D8GmuAfp8sSLDg&sa=X&oi=image_result&resnum=3&ct=image&ved=0CAoQ9QEwAghttp://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://i497.photobucket.com/albums/rr334/blogcdm/CaixoMichaelJackson1.jpg&imgrefurl=http://yano17.blogspot.com/2009/07/caixao-do-michael-jackson.html&h=338&w=450&sz=20&tbnid=o1Bvrssx6y7t4M:&tbnh=95&tbnw=127&prev=/images%3Fq%3Dcaix%25C3%25A3o%2Bde%2Bmichael%2Bjackson&hl=pt-BR&usg=__BrWIRolDkqWFPKq8naXPaNimB7M=&ei=v-XRS_D4D8GmuAfp8sSLDg&sa=X&oi=image_result&resnum=4&ct=image&ved=0CAwQ9QEwAw
http://www.acidentedecarro.net/wp-content/uploads/2010/04/acidente-mato-grosso.gif
13/09/2011 
17 
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL 
Morte Presumida 
Com declaração de ausência 
Sem declaração de ausência 
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de 
ausência: 
 
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;, 
 
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for 
encontrado até dois anos após o término da guerra. 
 
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente 
poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo 
a sentença fixar a data provável do falecimento. 
65 
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL 
Art. 1.571. A sociedade conjugal termina: 
§ 1o O casamento válido só se dissolve pela morte 
de um dos cônjuges ou pelo divórcio, aplicando-
se a presunção estabelecida neste Código 
quanto ao ausente. 
66 
67 
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA 
68 
Principais elementos individualizadores 
da pessoa natural: 
 
• Nome; 
• Estado; 
• Domicílio 
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://ultramar.terraweb.biz/Imagens/Mocambique/JAnteroFerreira/03anteroferreira_serradomape_guerrilheiros_mortos_apos_ataque_ao_aquartelamento.jpg&imgrefurl=http://ultramar.terraweb.biz/Imagens/mocambique_JAnteroFerreira_01SerradoMape.htm&h=415&w=600&sz=83&tbnid=QD2N7AKNmJ1WwM:&tbnh=93&tbnw=135&prev=/images%3Fq%3Dfoto%2Bde%2Bmortos&hl=pt-BR&usg=__BBoAw8YM73MnZoTPtxlQ475Usv4=&ei=iuXRS4GNOM6luAffkM2DDg&sa=X&oi=image_result&resnum=3&ct=image&ved=0CAoQ9QEwAg
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://ultramar.terraweb.biz/Imagens/Mocambique/JAnteroFerreira/03anteroferreira_serradomape_guerrilheiros_mortos_apos_ataque_ao_aquartelamento.jpg&imgrefurl=http://ultramar.terraweb.biz/Imagens/mocambique_JAnteroFerreira_01SerradoMape.htm&h=415&w=600&sz=83&tbnid=QD2N7AKNmJ1WwM:&tbnh=93&tbnw=135&prev=/images%3Fq%3Dfoto%2Bde%2Bmortos&hl=pt-BR&usg=__BBoAw8YM73MnZoTPtxlQ475Usv4=&ei=iuXRS4GNOM6luAffkM2DDg&sa=X&oi=image_result&resnum=3&ct=image&ved=0CAoQ9QEwAg
13/09/2011 
18 
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA 
 A individualização da pessoa natural faz-se, principalmente, 
através do nome, do estado e do domicílio. 
Nome 
é o sinal exterior, através do qual se individualiza a pessoa. Integra a 
personalidade, possuindo caráter de direito inalienável e imprescritível, 
razão pela qual o indivíduo além de usá-lo, pode defendê-lo de quem o 
usurpar. 
Aspecto Público: interesse do Estado em identificar as 
pessoas (Lei de Registro Público nº 6.015/73); 
 
Aspecto individual: consiste no direito ao nome, 
identificação e reprimie abusos cometidos por terceiros; 
 
"toda pessoa tem direito ao nome, nele 
compreendidos o prenome e o sobrenome" (art. 16) 
69 
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA 
Finalidade de ações relativas ao uso do nome: 
a) A retificação: preservar o verdadeiro nome 
b) Contestação: evitar que terceiro não use o 
nome e não exponha ao rídiculo 
- o nome da pessoa não pode ser empregado por 
outrem em publicações ou representações que a 
exponham ao desprezo público, ainda que não haja 
intenção difamatória“ (art. 17) 
 
"sem autorização, não se pode usar o nome alheio em 
propaganda comercial" (art. 18). 
 
-Esses mesmos direitos são assegurados aos 
pseudônimos adotados para atividades lícitas (art. 19). 
70 
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA 
Natureza Jurídica: 
a) a da propriedade: 
b) A da propriedade sui generis 
c) A negativista 
d) A do sinal distintivo revelador da 
personalidade 
e)A do direito da personalidade: 
 
ELEMENTO DO NOME: 
Prenome + sobrenome + agnome 
Roberto Braga Segundo 
Axiônimo: forma cortês de tratamento 
71 
 Observe-se que além da possibilidade de substituição do 
prenome em tais hipóteses, ainda se afigura admissível sua 
modificação nos seguintes casos: 
 
 nomes exóticos ou ridículos (art. 55, parágrafo único, da LRP): 
 no primeiro ano após a maioridade, e independentemente de 
justificação, mediante iniciativa do interessado, desde que não 
prejudique os apelidos de família (art. 56 da LRP): 
 erro gráfico evidente (trata- se mais propriamente de correção 
do que de modificação e, apesar da alteração do parágrafo 
único do art. 58 da LRP pela Lei n° 9.708/98, afigura-se cabível 
diante 
 do que dispõem os arts. 109 e seguintes da LRP): 
 tradução ou adaptação do nome do estrangeiro á língua 
portuguesa, no pedido de naturalização (art. 114 da lei n° 
6.815/80); 
 em caso de adoção, se menor, a pedido do adotante ou do 
adotado (art. 1.627, CC). 
PRENOME 
72 
13/09/2011 
19 
o art. 58 da Lei n° 6.015/73, com a redação dada pela Lei 
nº 9.708/98, estabelece que "o prenome será definitivo, 
admitindo-se, todavia, a sua substituição pelos apelidos 
públicos notórios" 
E o seu parágrafo único, com a redação dada pela Lei nº 9.807/99, 
preceitua que "a substituição do prenome ainda será admitida em razão 
de fundada coação ou ameaça decorrente da colaboração com a apuração 
de crime, por determinação, em sentença, de juiz competente, ouvido o 
Ministério público. 
 
Ex.: Dra. Prosdócimo 
 
Ver art.1.578 CC/2002 
 
Hipocorístico: Zezinho. Carlinho, Gabi, Gil, Gui,Tião 
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA 
73 
 Filho havido fora do casamento deve ser lancado 
o nome do pai sem que este autorize 
expressamente? 
Segundo a lei nº 8.560/92, obriga os oficiais do 
Registro Civil a remeter ao juiz os dados do 
suposto pai, que este será convocado para 
reconhecer o filho, caso em contrário MP pode 
promover ação de investigação de paternidade; 
Apelido pode incorporar ao nome? Lei n.9.708/98 
Lei n. 11.924/09 – enteado/enteada – adotar 
nome do padrasto; 
Casamento; divórcio; adoção; reconhecimento; 
união estável e transexualismo 
 
74 
 Estado da pessoa natural 
 "é a soma de suas qualificações, permitindo 
sua apresentação na sociedade numa 
determinada situação jurídica, para que possa 
usufruir os benefícios e vantagens dela 
decorrentes, e sofrer os ônus e obrigações que 
dela emanam" (MHD). 
 Recebe proteção através das ações de estado. 
 É indivisível, imprescritível e indisponível. 
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA 
75 
Estado da Pessoa 
Qualificação, Posicionamento da pessoa em 
relação a si mesma, no núcleo familiar e a 
sociedade 
Estado Individual: sexo, idade e capacidade 
Estado Social ou familiar: 1- regras de 
parentesco e estado civil 
Estado Político: Nacionais e estrangeiros 
76 
13/09/2011 
20 
Estado da pessoa 
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado 
aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. 
§ 1º O parentesco por afinidade limita-se aos 
ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do 
cônjuge ou companheiro. 
§ 2º Na linha reta, a afinidade não se extingue 
com a dissolução do casamento ou da união 
estável. 
Ex.: O irmão do seu marido é seu parente; 
77 
Domicílio 
 é a sede jurídica da pessoa. 
 No caso da pessoa natural, a regra é a de que seu domicílio é 
o lugar onde ela estabelece sua residência com ânimo 
definitivo (art. 70 CC). 
 Logo, o domicílio da pessoa natural pressupõe, em regra, dois 
elementos: um objetivo (residência) e um subjetivo (ânimo 
definitivo). 
 É também domicílio da pessoal natural, quanto às relações 
concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. 
 Se a pessoa natural possuir diversas residências onde 
alternadamente viva ou se exercitar profissão em lugares 
diversos (pluralidade domiciliar), considerar-se-á domicílio seu 
qualquer daquelas, ou, para as respectivas relações, qualquerdestes. No caso de a pessoa natural não possuir residência 
habitual (falta de domicílio certo), seu domicílio será o do 
lugar onde for encontrada. 
78 
DOMICÍLIO 
 o domicilio pode ser (espécies): 
 • voluntário - fixado livremente pelo individuo. 
Pode ser geral (fixado pela própria vontade do 
indivíduo capaz) ou especial (estabelecido de 
acordo com os interesses das partes em um 
contrato, a fim de fixar o local onde os direitos e 
as obrigações contratuais devem ser exigidos ou 
cumpridas; também chamado de domicílio de 
eleição ou convencional); 
79 
DOMICÍLIO 
• necessário ou legal - determinado pela lei. 
Em certos casos de domicílio legal, entretanto, 
admite-se a pluralidade domiciliar, como ocorre 
em relação ao servidor público que, apesar de 
exercer permanentemente suas funções em uma 
localidade, possui residência com ânimo definitivo 
em outra. 
 Os casos de domicílio legal estão expressos no 
Código Civil, no Art. 76 e parágrafo único: 
80 
13/09/2011 
21 
DOMICÍLIO 
 Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o 
servidor público, o militar, o marítimo e o preso. 
 
 Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do 
seu representante ou assistente; o do servidor 
público, o lugar em que exercer 
permanentemente suas funções; o do militar, 
onde servir, e, sendo da Marinha ou da 
Aeronáutica, a sede do comando a que se 
encontrar imediatamente subordinado; o do 
marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o 
do preso, o lugar em que cumprir a sentença. 
81 
DOMICÍLIO 
 Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, 
citado no estrangeiro, alegar 
extraterritorialidade sem designar onde tem, no 
país, o seu domicílio, poderá ser demandado no 
Distrito Federal ou no último ponto do território 
brasileiro onde o teve. 
 Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os 
contratantes especificar domicílio onde se 
exercitem e cumpram os direitos e obrigações 
deles resultantes 
82 
Domicílio 
Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: 
I - da União, o Distrito Federal; 
II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais; 
III - do Município, o lugar onde funcione a administração 
municipal; 
IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde 
funcionarem as respectivas diretorias e administrações, 
ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou 
atos constitutivos. 
§ 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em 
lugares diferentes, cada um deles será considerado 
domicílio para os atos nele praticados. 
§ 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no 
estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, 
no tocante às obrigações contraídas por cada uma das 
suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, 
a que ela corresponder. 
83 
Mudança de domicílio 
Muda-se o domicilio, transferindo a residência, com 
a intenção manifesta de o mudar. A prova da 
intenção resultará do que declarar a pessoa às 
municipalidades dos lugares, que deixa, e para 
onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da 
própria mudança, com as circunstância que a 
acompanharem. 
84 
13/09/2011 
22 
DA AUSÊNCIA 
5 de agosto de 2009, 13:24 
Belchior está desaparecido há 2 anos 
O cantor Belchior está desaparecido há dois anos. A família afirma que não 
tem contato com ele desde 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
As únicas pistas são os automóveis do artista. Um está abandonado 
há meses no estacionamento do Aeroporto de Congonhas e o outro 
encontra-se na garagem de um hotel em que ele residia. 
Um fã do cantor contou no programa “Fantástico”, da Rede Globo, 
que algumas pessoas afirmam que ele está na Holanda. Os ex-
produtores de Belchior também afirmam que nunca mais tiveram 
contato com o cantor. 
85 
DA AUSÊNCIA 
 CONCEITO: Ausente é a pessoa que 
desaparece de seu domicílio, sem que dela 
haja notícia, e que não deixa 
representante, ou procurador, a quem 
toque administrar lhe os bens, ou cujo 
mandatário não queira, ou não possa 
exercer ou continuar o mandato, ou se 
seus poderes forem insuficientes. 
86 
DA AUSÊNCIA 
87 
DA AUSÊNCIA 
- CURATELA DO AUSENTE: 
- o juiz, a requerimento de qualquer 
interessado ou do MP, verificando a 
ausência, declarará esta (por sentença 
que deve ser registrada no registro civil de 
pessoas naturais), mandará arrecadar os 
bens do ausente e nomeará curador a 
este, fixando os poderes e obrigações, 
conforme as circunstâncias. 
88 
http://www.riodosul.com.br/2009/08/belchior-esta-desaparecido-ha-2-anos/
http://www.riodosul.com.br/2009/08/belchior-esta-desaparecido-ha-2-anos/
http://www.riodosul.com.br/2009/08/belchior-esta-desaparecido-ha-2-anos/
http://www.riodosul.com.br/2009/08/belchior-esta-desaparecido-ha-2-anos/
http://www.riodosul.com.br/2009/08/belchior-esta-desaparecido-ha-2-anos/
http://www.riodosul.com.br/2009/08/belchior-esta-desaparecido-ha-2-anos/
http://www.riodosul.com.br/2009/08/belchior-esta-desaparecido-ha-2-anos/
http://www.riodosul.com.br/2009/08/belchior-esta-desaparecido-ha-2-anos/
http://www.riodosul.com.br/2009/08/belchior-esta-desaparecido-ha-2-anos/
http://www.riodosul.com.br/2009/08/belchior-esta-desaparecido-ha-2-anos/
http://www.riodosul.com.br/2009/08/belchior-esta-desaparecido-ha-2-anos/
13/09/2011 
23 
DA AUSÊNCIA 
 Feita a arrecadação, o juiz mandará 
publicar editais durante um ano, 
reproduzidos de dois em dois meses, 
anunciando a arrecadação e 
chamando o ausente a entrar na 
posse de seus bens. 
Cessa a curadoria pelo comparecimento do 
ausente, do seu procurador, ou de quem o 
represente; pela certeza da morte do ausente; 
pela sucessão provisória. 
89 
DA AUSÊNCIA 
 A curadoria será exercida pelo cônjuge não 
separado judicialmente, ou de fato por 
mais de dois anos antes da declaração da 
ausência; 
 pai , mãe ou seus descendentes 
 (os mais próximos precedem aos mais 
remotos e, entre os do mesmo grau, os 
varões preferem às mulheres), nesta 
ordem, desde que não haja impedimento 
que os iniba de exercer o cargo. 
 Na falta de qualquer dessas pessoas, 
compete ao Juiz a escolha do curador. 
90 
DA AUSÊNCIA 
 Passado um ano da arrecadação, ou 
três anos, se o ausente deixou 
representante ou procurador, sem 
que se saiba do ausente e não tendo 
comparecido seu procurador ou 
representante, poderão os 
interessados requerer que se abra 
provisoriamente a sucessão. 
91 
DA AUSÊNCIA 
 - SUCESSÃO PROVISÓRIA: 
Pode ser requerida por qualquer interessado, 
assim considerados: o cônjuge não separado 
judicialmente, os herdeiros presumidos 
legitimas e testamentários; os que tiverem 
sobre os bens do ausente direito dependente 
de sua morte; os credores de obrigações 
vencidas e não pagas. 
Não havendo interessados, cabe ao MP 
promover a sucessão provisória do ausente. 
92 
13/09/2011 
24 
DA AUSÊNCIA 
Cumpre aos herdeiros, para serem imitidos na posse dos 
bens do ausente,dar garantias de os restituir, 
mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos 
quinhões respectivo; 
 
 Aquele que não puder prestar a garantia será excluído, 
 
mantendo-se os bens que lhe caberiam sob a 
administração do curador, ou de outro herdeiro 
designado pelo juiz, e que preste a garantia. 
 
O excluído, entretanto, poderá, justificando a falta de 
meios, requerer lhe seja entregue a metade dos 
rendimentos do quinhão que lhe caberia. 
 
Nota: Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, 
uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, 
poderão, independentemente de garantia, entrar na 
posse dos bens do ausente. 
93 
DA AUSÊNCIA 
 Os imóveis do ausente somente poderão 
ser alienados ou hipotecados no caso de 
desapropriação ou quando o ordene o juiz, 
para lhes evitar a ruína; 
 
 Empossados nos bens, os sucessores 
provisórios ficarão representando ativa e 
passivamente o ausente, de modo que 
contra eles correrão as ações pendentes e 
as que de futuro àquele forem movidas. 
94 
DA AUSÊNCIA 
Os descendentes, ascendentesou o cônjuge que 
forem sucessores provisórios terão direito aos 
frutos e rendimentos dos bens que lhes 
couberem. 
Os demais sucessores deverão capitalizar metade 
desses frutos e rendimentos e prestar 
anualmente contas ao juiz competente. 
Se o ausente aparecer, e ficar provado que a 
ausência foi voluntária e injustificada, perderá 
ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos 
e rendimentos. 
95 
DA AUSÊNCIA 
Se durante a posse provisória se provar a 
época exata do falecimento do ausente, 
considerar-se-á, nesta data, aberta a 
sucessão em favor dos herdeiros, que o 
eram àquele tempo. 
Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, 
depois de estabelecida a posse provisória, cessarão 
para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, 
ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas 
assecuratórias precisas, até a entrega dos bens. 
96 
13/09/2011 
25 
DA AUSÊNCIA 
 A sentença que determinar a abertura da sucessão 
provisória só produzirá efeito 180 dias depois'de 
publicada na imprensa; mas, logo que passe em julgado, 
se procederão à abertura do testamento, se houver, e ao 
inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse 
falecido. 
 
 Se dentro de 30 dias depois de passar em julgado a 
sentença que mandar abrir a sucessão provisória não 
comparecer interessado ou herdeiro que requeira o 
inventário, proceder-se-á à arrecadação dos bens do 
ausente como herança jacente. 
I 
97 
DA AUSÊNCIA 
- SUCESSÃO DEFINITIVA: A sucessão 
provisória se converterá em definitiva 
quando: 
 houver certeza da morte do ausente; 
 dez anos depois de passada em julgado a 
sentença de abertura da sucessão 
provisória; 
 quando o ausente contar com oitenta anos 
de idade e houver decorrido cinco anos 
das últimas notícias suas. 
98 
DA AUSÊNCIA 
 Regressando o ausente nos 10 anos 
seguintes á abertura da sucessão 
definitiva ou algum dos seus descendentes 
ou ascendentes, aqueles ou estes só 
poderão requerer ao juiz a entrega dos 
bens existentes no estado em que se 
acharem, os sub-rogados em seu lugar ou 
o preço que os herdeiros e demais 
interessados houverem recebido pelos 
alienados depois daquele tempo. 
99 
DA AUSÊNCIA 
 Se em 10 anos o ausente não 
retornar e nenhum interessado 
promover a sucessão definitiva? 
 
Os bens arrecadados passarão ao domínio do Município 
ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas 
circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, 
quando situados em território federal. 
 
100 
13/09/2011 
26 
DOS EFEITOS DA AUSÊNCIA QUANTO AO 
DIREITO DE FAMÍLIA 
 
 De acordo com o Código Civil de 2002 (art. 
1.571, §1°), a morte presumida pela ausência é 
causa de dissolução do vínculo matrimonial e da 
sociedade conjugal, contudo, impende ressaltar 
que tal somente se dá quando a lei autoriza a 
abertura da sucessão definitiva. (viúvo 
presumido) 
 Qual a fase que o cônjuge é considerado viúvo 
presumido ? 
O ausente é incapaz ?- 
101 102 
Próxima aula:

Outros materiais