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F ís . Fís. Professor: Silvio Sartorelli Monitor: Arthur Vieira F ís . Exercícios de trabalho e energia 14 jun RESUMO Trabalho de uma força transferir energia a um corpo. Para uma força constante que proporciona um deslocamento na direção da força, pode-se escrever: Mas quando a força e o vetor deslocamento fazem um ângulo θ entre si, a expressão do trabalho toma a forma Trabalho da Força Peso O trabalho da força peso não depende da trajetória, apenas da variação de altura. Obs.: Se a força está a favor do movimento, o trabalho é dito motor e leva sinal positivo. Se a força está ao contrário do movimento, o trabalho é dito resistente e leva sinal negativo. Assim o trabalho da força peso de um corpo lançado verticalmente para cima será negativo na subida e positivo na descida. Trabalho de uma Força Perpendicular ao Deslocamento A força perpendicular à velocidade não vai modificar a velocidade, assim não vai transmitir energia ao corpo. F ís . Por exemplo: Um corpo sendo arrastado em uma superfície terá trabalho da força normal igual a zero. Não há contribuição energética por parte da normal para que o movimento se realize (ou fazendo uma análise matemática o ângulo entre a força e o deslocamento é de 90o). Trabalho de uma Força Elástica A força elástica é uma força variável, assim seu trabalho é calculado pela área sob o gráfico. Obs.: O deslocamento x é em relação ao equilíbrio. Potência Uma máquina é caracterizada não pelo trabalho que efetua, mas pelo trabalho que pode efetuar em determinado intervalo de tempo, donde surge a noção de potência. Por exemplo, para um carro andar mais rápido, isto é, percorrer mesmas distâncias em intervalos de tempo menores, é necessário aumentar o ritmo de combustão do motor, ou seja, aumentar sua potência, cuja expressão é A energia também pode ser substituída por trabalho: Unidade de Potência = J/s = W (watt) [também há o usual cal/s]. É comum também a citação do rendimento. Imagine uma máquina que opera com 6000 Watts (potência útil). É fornecida a ela 9000 Watts (potência total), sendo que apenas 6000 Watts a máquina será capaz de absorver, dissipando em forma de calor ou som os 3000 Watts restantes. O rendimento (η) é dado, portanto, por Energia Energia e Trabalho são grandezas de mesma dimensão. Estão associados às forças que de alguma forma proporcionam ou podem proporcionar movimento. A energia mecânica é a soma das energias potencial e cinética. A energia potencial pode ser do tipo gravitacional (associada à força peso) ou elástica (associada à força elástica). - Potencial Gravitacional F ís . (é necessário um desnível em relação a um referencial) - Potencial Elástica (é necessária a deformação no meio elástico) -Cinética (é necessário que o corpo esteja em movimento) Obs.: Para a solução de exercícios de energia é preciso pensar da seguinte forma: Qual tipo de energia mecânica o corpo possui? Se tiver velocidade tem energia cinética; se tiver altura em relação a um referencial tem energia potencial gravitacional; se tiver mola ou meio elástico deformado tem energia potencial elástica. Teorema da Energia Cinética Considere uma força constante F que atua sobre um corpo de massa m, na direção e no sentido do movimento e sendo F a sua força resultante. O trabalho realizado é Mas Logo, Conservação de Energia O Princípio da Conservação da Energia diz que quando um número é calculado no início de um processo (o valor da energia), ele será o mesmo no fim do processo. A energia poderá sofrer mudanças na sua classificação, mas continuará sendo expressa pelo mesmo número. Quando aplicamos o Princípio da Conservação de Energia em sistemas mecânicos, estamos dizendo que a energia mecânica será mecânica até o fim do processo, isto é, não será transformada em outra forma de energia. Quando a energia mecânica se torna outra forma de energia (usualmente calor) o sistema é chamado de não- conservativo (aparecem forças dissipativas como forças de atrito ou de resistência do ar), mas observe que mesmo um sistema chamado de não-conservativo é na verdade um sistema conservativo quando tratamos da totalidade das energias envolvidas. F ís . EXERCÍCIOS 1. Helena, cuja massa é 50 kg, pratica o esporte radical bungee jumping. Em um treino, ela se solta da beirada de um viaduto, com velocidade inicial nula, presa a uma faixa elástica de comprimento natural 0L 15 m= e constante elástica k 250 N m.= Quando a faixa está esticada 10 m além de seu comprimento natural, o módulo da velocidade de Helena é Note e adote: - Aceleração da gravidade: 2 10 m s . - A faixa é perfeitamente elástica; sua massa e efeitos dissipativos devem ser ignorados. a) 0 m s b) 5 m s c) 10 m s d) 15 m s e) 20 m s 2. Uma bola é lançada obliquamente do solo sob ângulo de 45 . Admitindo-se que a resistência do ar seja desprezível e que a energia potencial gravitacional no solo é nula, no instante em que a bola atinge a altura máxima, pode-se afirmar que a relação entre as energias potencial gravitacional p(E ) e a cinética c(E ) da bola é a) p cE 2 E= b) p c 1 E E 2 = c) p cE 2 E= d) p cE E= e) p cE 2 2 E= 3. Uma bola de massa m é solta do alto de um edifício. Quando está passando pela posição y h,= o módulo de sua velocidade é v. Sabendo-se que o solo, origem para a escala de energia potencial, tem coordenada 0y h ,= tal que 0h h 0, a energia mecânica da bola em 0y (h h ) / 2= − é igual a Note e adote: Desconsidere a resistência do ar. g é a aceleração da gravidade. a) 2 0 1 1 mg(h h ) mv 2 4 − + b) 2 0 1 1 mg(h h ) mv 2 2 − + c) 2 0 1 mg(h h ) 2mv 2 − + d) 21mgh mv 2 + e) 2 0 1 mg(h h ) mv 2 − + F ís . 4. Uma partícula de massa m é lançada com uma velocidade inicial 0v , uur vertical e para cima. O gráfico que melhor representa a energia cinética c(E ) em função do tempo (t) é a) b) c) d) e) 5. Um garoto foi à loja comprar um estilingue e encontrou dois e outro com adequado seria o que proporcionasse maior alcance horizontal, D, para as mesmas condições de arremesso, quando submetidos à mesma força aplicada. Sabe-se que a constante elástica dk (do estilingue mais dobro da constante elástica mk (do estilingue mais A razão entre os alcances d m D , D referentes aos estilingues , respectivamente, é igual a a) 1 . 4 b) 1 . 2 c) 1. d) 2. e) 4. F ís . 6. A figura abaixo mostra o gráfico da energia potencial gravitacional U de uma esfera em uma pista, em função da componente horizontal x da posição da esfera na pista. A esfera é colocada em repouso na pista, na posição de abscissa 1x x ,= tendo energia mecânica E 0. A partir dessa condição, sua energia cinética tem valor Note e adote: - desconsidere efeitos dissipativos. a) máximo igual a 0U . b) igual a E quando 3x x .= c) mínimo quando 2x x .= d) máximo quando 3x x .= e) máximo quando 2x x .= 7. Uma criança de massa 30,0 kg encontra-se em repouso no topo (A) de um escorregador de altura 1,80 m, em relação ao seu ponto mais baixo (B). Adotando-se o módulo da aceleração da gravidade 2g 10,0 m s= e desprezando-se todos os atritos, a velocidade da criança no ponto mais baixo é a) 5,00 m s b) 5,50 m s c) 6,00 m sd) 6,50 m s e) 7,00 m s F ís . 8. Um Drone Phanton 4 de massa 1.300 g desloca-se horizontalmente, ou seja, sem variação de altitude, com velocidade constante de 36,0 km h com o objetivo de fotografar o terraço da cobertura de um edifício de 50,0 m de altura. Para obter os resultados esperados o sobrevoo ocorre a 10,0 m acima do terraço da cobertura. A razão entre a energia potencial gravitacional do Drone, considerado como um ponto material, em relação ao solo e em relação ao terraço da cobertura é a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 9. Um corpo de massa 2,0 kg é lançado sobre um plano horizontal rugoso com uma velocidade inicial de 5,0 m / s e sua velocidade varia com o tempo, segundo o gráfico acima. Considerando a aceleração da gravidade 2g 10,0 m / s ,= o coeficiente de atrito cinético entre o corpo e o plano vale a) 25,0 10− b) 15,0 10− c) 11,0 10− d) 12,0 10− e) 22,0 10− 10. Uma análise criteriosa do desempenho de Usain Bolt na quebra do recorde mundial dos 100 metros rasos mostrou que, apesar de ser o último dos corredores a reagir ao tiro e iniciar a corrida, seus primeiros 30 metros foram os mais velozes já feitos em um recorde mundial, cruzando essa marca em 3,78 segundos. Até se colocar com o corpo reto, foram 13 passadas, mostrando sua potência durante a aceleração, o momento mais importante da corrida. Ao final desse percurso, Bolt havia atingido a velocidade máxima de 12 m s. Disponível em: http://esporte.uol.com.br. Acesso em: 5 ago. 2012 (adaptado) Supondo que a massa desse corredor seja igual a 90 kg, o trabalho total realizado nas 13 primeiras passadas é mais próximo de a) 25,4 10 J. b) 36,5 10 J. c) 38,6 10 J. d) 41,3 10 J. e) 43,2 10 J. F ís . 11. O brinquedo pula-pula (cama elástica) é composto por uma lona circular flexível horizontal presa por molas à sua borda. As crianças brincam pulando sobre ela, alterando e alternando suas formas de energia. Ao pular verticalmente, desprezando o atrito com o ar e os movimentos de rotação do corpo enquanto salta, uma criança realiza um movimento periódico vertical em torno da posição de equilíbrio da lona (h 0),= passando pelos pontos de máxima e de mínima altura, máxh e min,h respectivamente. Esquematicamente, o esboço do gráfico da energia cinética da criança em função de sua posição vertical na situação descrita é: a) b) c) d) e) 12. Um carro, trafegando com velocidade escalar constante v, freia até parar, percorrendo uma distância de frenagem ( s),Δ devido à desaceleração do carro, considerada constante. Se o carro estiver trafegando com o dobro da velocidade anterior e nas mesmas condições, a nova distância de frenagem imposta ao carro em relação a anterior será a) 2 sΔ b) 0,5 sΔ c) 0,25 sΔ d) 4 sΔ e) 1 sΔ F ís . 13. A figura mostra o funcionamento de uma estação híbrida de geração de eletricidade movida a energia eólica e biogás. Essa estação possibilita que a energia gerada no parque eólico seja armazenada na forma de gás hidrogênio, usado no fornecimento de energia para a rede elétrica comum e para abastecer células a combustível. Mesmo com ausência de ventos por curtos períodos, essa estação continua abastecendo a cidade onde está instalada, pois o(a) a) planta mista de geração de energia realiza eletrólise para enviar energia à rede de distribuição elétrica. b) hidrogênio produzido e armazenado é utilizado na combustão com o biogás para gerar calor e eletricidade. c) conjunto de turbinas continua girando com a mesma velocidade, por inércia, mantendo a eficiência anterior. d) combustão da mistura biogás-hidrogênio gera diretamente energia elétrica adicional para a manutenção da estação. e) planta mista de geração de energia é capaz de utilizar todo o calor fornecido na combustão para a geração de eletricidade. F ís . 14. Um bloco de massa 5,00 kg é lançado sobre um plano inclinado do ponto A, com velocidade inicial de 8,00 m / s, como indicado na figura acima. Considerando a aceleração da gravidade 2g 10,0 m / s ,= após percorrer 4,00 m, ele atinge o repouso no ponto B. A energia dissipada pela força de atrito é a) 80,0J b) 60,0J c) 90,0J d) 40,0J e) 30,0J 15. No desenvolvimento do sistema amortecedor de queda de um elevador de massa m, o engenheiro projetista impõe que a mola deve se contrair de um valor máximo d, quando o elevador cai, a partir do repouso, de uma altura h, como ilustrado na figura abaixo. Para que a exigência do projetista seja satisfeita, a mola a ser empregada deve ter constante elástica dada por Note e adote: - forças dissipativas devem ser ignoradas; - a aceleração local da gravidade é g. a) ( ) 22 m g h d / d+ b) ( ) 22 m g h d / d− c) 22 m g h / d d) m g h / d e) m g / d F ís . 16. Em uma competição de salto em distância, um atleta de 70 kg tem, imediatamente antes do salto, uma velocidade na direção horizontal de módulo 10 m/s. Ao saltar, o atleta usa seus músculos para empurrar o chão na direção vertical, produzindo uma energia de 500 J, sendo 70% desse valor na forma de energia cinética. Imediatamente após se separar do chão, o módulo da velocidade do atleta é mais próximo de a) 10,0 m/s b) 10,5 m/s c) 12,2 m/s d) 13,2 m/s e) 13,8 m/s QUESTÃO CONTEXTO Um desses garotos sai do repouso, do ponto A, em um certo instante, e o outro, do ponto B, também do repouso, após um determinado intervalo de tempo. Sabe-se, no entanto, que ocorreu um encontro entre ambos, no ponto C e que os dois percorreram suas respectivas trajetórias em um mesmo plano vertical, conforme ilustra a figura 2. Todas as forças de resistência ao movimento são desprezíveis. Sabendo-se que a altura h mede 3,60 m e considerando-se 2g 10 m s ,= a velocidade relativa de um garoto, em relação ao outro, no instante do encontro, tem módulo a) 12,0 km h b) 21,6 km h c) 24,0 km h d) 43,2 km h e) 48,0 km h F ís . GABARITO Exercícios 1. a O plano de referência para energia potencial será adotado no ponto 25 m abaixo do ponto (A) de onde Helena se solta. Sendo a velocidade inicial nula, pela conservação da energia mecânica, tem-se: 2 2 2 2 A B 2 mec mec 0 2 mv kh 50v 250 10 E E mg(L h) 50 10 25 2 2 2 2 12.500 v 12.500 v 0. = + = + = + = + = 2. d Altura máxima inicial 0 final(v v sen45 e v 0) := = 2 2 2 0 0 máx máx v 2 v 0 2 g H H 2 4g = − = Energia potencial gravitacional no ponto de altura máxima: 2 2 0 0 p máx p v mv E mgH mg E 4g 4 = = = Energia cinética no ponto de altura máxima 0(v v cos45 ) := 2 22 0 0 c c v 2 mvmv m E E 2 2 2 4 = = = F ís . Portanto, a relação pedida é: 2 0 p 2 c 0 p c mv E 4 1 E mv 4 E E = = = 3. e A figura mostra a bola nas duas posições citadas, A e B. Em relação ao solo, adotado como referencial para energia potencial, no ponto A: ( ) ( ) A pot A 0 A A A 2 mec pot cin 0A 2 cin E m g h m g h h 1 E E E m g h h m v .1 2E m v 2 = = − = + = − + = Como o sistema é conservativo: ( )B A 2mec mec 0 1 E E m g h h m v . 2 = = − + 4. a No início do movimento, o corpo apresenta a maior velocidade, portanto a maior energia cinética, sendo este movimento espelhado na metade do movimento, considerando a inexistência de atrito, portanto teremos no final do movimento de voltado corpo a mesma energia cinética inicial. Na metade do movimento temos a energia cinética sendo zerada quando o corpo atinge a altura máxima. Estas observações nos dão conta de que o gráfico correto é o da alternativa [A]. 5. b Dados: d m d mk 2 k ; F F .= = Calculando a razão entre as deformações: d m d d m m m d m m m dF F k x k x 2 k x k x x 2 x= = = = Comparando as energias potenciais elásticas armazenadas nos dois estilingues: ( ) 2 2 d dpot 2m d m dd potpot m d22 2 m m m dpot 2m d m m d k x 2k x E k x 2 2 E 2 E k x k 2x 4 k x E 2 k x 2 2 2 = = = = = = = = F ís . Considerando o sistema conservativo, toda essa energia potencial é transformada em cinética para o objeto lançado. Assim: 22 cin cin 2 2dm m d m d m vm v E 2 E 2 v 2v 2 2 = = = Supondo lançamentos oblíquos, sendo θ o ângulo com a direção horizontal, o alcance horizontal (D) é dado pela expressão: ( ) ( ) ( ) 2 d d2 0 d 2 md m v D sen 2 gv D 1 D sen 2 . g D 22 v D sen 2 g θ θ θ = = = = 6. e A energia cinética é máxima no ponto onde a energia potencial é mínima. Isso ocorre no ponto de abscissa 2x x .= 7. c Usando a conservação da energia mecânica: A BM M E E m= A m gh = 2 B B v v 2gh 2 = Substituindo os dados do problema: 2 B B Bv 2gh v 2 10 m s 1,8 m v 6,00 m s= = = 8. e Do ponto de vista do chão: o drone deve sobrevoar 60 m (50 m do edifício e mais 10 m que ele precisa ficar acima). 1 1 1 g g g E mgh E mg 60 E 60 mg = = = Do ponto de vista do drone: ele (drone) está a 10 m acima do prédio, logo sua energia potencial será: 2 2 2 g g g E mgh E mg 10 E 10 mg = = = A razão entre eles será: 1 2 1 2 1 2 g g g g g g E 60 mg E 10 mg E 60 E 10 E 6 E = = = Observação: essa questão depende muito do referencial que você está tratando. F ís . 9. a 1ª Solução: Do gráfico, calculamos o módulo da aceleração: 2v 0 5a a 0,5 m/s . t 10 0 Δ Δ − = = = − A resultante das forças sobre o corpo é a força de atrito: 2 at a 0,5 F R m g m a 0,05 5 10 . g 10 μ μ μ −= = = = = = 2ª Solução: Do gráfico, calculamos o deslocamento: 5 10 S "área" 25 m. 2 Δ = = = A resultante das forças sobre o corpo é a força de atrito. Pelo teorema da energia cinética: 2 22 0 0 atFat R 2 2 20 m v m vm v W W F S mg S 0 2 2 2 v 5 1 5 10 . 2 g S 2 10 25 20 Δ μ Δ μ μ Δ − = − = − − = − = = = = r r 10. b Dados: 0m 90 kg; v 0; v 12 m/s.= = = O trabalho (W) da força resultante realizado sobre o atleta é dado pelo teorema da energia cinética. ( ) ( )2 2 20 3 cin m v v 90 12 0 W E W 6,48 10 J. 2 2 Δ − − = = = = A enunciado pode induzir à alternativa [C], se o aluno raciocinar erroneamente da seguinte maneira: Calculando a aceleração escalar média: 2 m v 12 a 3,17 m/s . t 3,78 Δ Δ = = = Calculando a "força média" resultante: ( )m m mF ma 90 3,17 F 286 N.= = = Calculando o Trabalho: 3 mW F d 286 30 W 8,6 10 J.= = Essa resolução está errada, pois a aceleração escalar média é aquela que permite atingir a mesma velocidade no mesmo tempo e não percorrer a mesma distância no mesmo tempo. Ela somente seria correta se o enunciado garantisse que a aceleração foi constante (movimento uniformemente variado). Porém, nesse caso, o espaço percorrido teria que ser menor que 30 m. Certamente, a aceleração do atleta no início da prova foi bem maior que a média, possibilitando um deslocamento maior (maior "área") no mesmo tempo, conforme os gráficos velocidade tempo. F ís . 11. c A energia cinética da criança deve se anular nos pontos de altura mínima e máxima, onde está convertida em energia potencial (elástica ou gravitacional), e máxima no ponto de altura zero. Na região máx0 h h , atua a pE mgh,= e na região mính h 0, atua também a 2 e kh E . 2 =l Logo, devido às relações das energias com as alturas, segue que cE deve variar linearmente apenas para máx0 h h . 12. d Essa questão pode ser resolvida mentalmente, basta você lembrar o teorema trabalho-conservação de energia (2) e da definição de trabalho (1), com isso você terá a seguinte equação: 2 i 1 F S mv , 2 Δ = − e fica fácil de visualizar que se dobrarmos a velocidade (que está elevada ao quadrado) a distância terá que quadruplicar. Segue logo abaixo uma prova matemática: 2 2 f i 2 i 2 i W F S (1) 1 1 W mv mv (2) 2 2 1 W 0 mv 2 1 W mv (3) 2 Δ= = − = − = − Substituindo (1) em (3), temos: 2 i 2 at i 2 i at 1 F S mv 2 1 F S mv 2 mv S (4) 2F Δ Δ Δ = − = − = − No novo caso teremos o dobro da velocidade inicial: 2 i at 2 i at 2 i at 2 i at m (2v ) S' 2F m 4v S' 2F 4 mv S' 2F mv S' 4 (5) 2F Δ Δ Δ Δ = − = − = − = − F ís . Substituindo (4) em (5), temos: S' 4 SΔ Δ= 13. b Com o armazenamento do hidrogênio previamente produzido, é possível utilizá-lo mesmo que as turbinas eólicas deixem de produzir eletricidade por um curto período. 14. b Nota: entendamos energia dissipada como energia mecânica dissipada. A figura mostra a forças agindo sobre o bloco, bem como o deslocamento vertical (h): h 1 sen30 h 4 h 2 m. 4 2 = = = Aplicando o Teorema da Energia Cinética: ( ) ( ) ( ) dissip 22 0 cinR P N Fat 2 0 Fat 2 Fat Fat dissipFat m vm v W E W W W 2 2 m v m gh 0 W 0 2 5 8 5 2 10 W W 60 J. 2 E W E 60 J. Δ= + + = − − + − = − − −− − = = −= = v v v v v v v v 15. a No ponto de compressão máxima, a velocidade é nula. Adotando esse ponto como referencial de altura, nele, a energia potencial gravitacional também é nula. Assim, aplicando a conservação da energia mecânica. ( ) ( )2i f Mec Mec 2 2 m g h dk d E E m g h d k . 2 d + = + = = 16. b Dados: m = 70 kg; v0 = 10 m/s; CE 0,7(500) 350J.Δ = = A energia cinética depois do salto é igual à energia cinética inicial somada à variação adquirida no salto. ( ) ( ) 222 2 f i 0 C C C C 2 2 70 10m vm v 70 v E E E E 350 2 2 2 2 35 v 35 100 350 v 100 10 v 110 v 10,5 m/s. Δ Δ= + = + = + = + = + = = F ís . Questão Contexto d As velocidades dos dois skatistas são iguais em módulo no ponto C e são determinadas por energia mecânica: Para o rapaz que sai da posição A (sentido positivo): M(A) M(C)E E= 2 1 1 1 1 m v h m gh m g 2 2 = + 1 1v gh 10 3,6 36 v 6 m / s= + = + = + = + Para o rapaz que sai da posição B (sentido negativo): M(B) M(C)E E= 2 2 2 2 2 m v h m gh m g 2 2 = + 2 2v gh 10 3,6 36 v 6 m / s= − = − = − = − Como a velocidade relativa para dois móveis em sentidos contrários se somam seus módulos, temos: r 1 2v v v 6 6 12 m / s= + = + = r km / h v 12 m / s 3,6 43,2 km / h m / s = =
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