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Noções Introdutórias de Licitação e Contratos Administrativos - Modulo 2

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Avaliação Parcial Objetiva - Módulo 2https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=8519175
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De acordo com o art. 87 e incisos, da Lei nº 8.666/93:
Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá,
garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:
I. advertência;
II. multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
III. suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
IV. declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja
promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade,
que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos
prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no
inciso anterior.
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“Característica fundamental e distintiva dos contratos administrativos. Não se
pode vislumbrar a possibilidade de o interesse público ser sobrepujado pelo
interesse particular.” Essa afirmativa se refere a qual característica dos
contratos administrativos?
Autonomia da vontade.
Comutatividade.
Posição preponderante da Administração sobre o particular.
Intuitu personae.
Característica fundamental e distintiva dos contratos administrativos. O
fundamento para a derrogação do princípio da igualdade entre as partes
contratantes é o interesse público representado pela Administração
(prerrogativas da Administração Pública). Não se pode vislumbrar a
possibilidade de o interesse público ser sobrepujado pelo interesse
particular. O art. 54 da Lei nº 8.666/93 determina que os contratos
administrativos se regulam pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito
público, aplicando-se, supletivamente, os princípios da teoria geral dos
contratos e as disposições de direito privado. Já as cláusulas exorbitantes
estão listadas no art. 58 da Lei nº 8.666/93.
Assinale a opção correta relativamente a licitação e contratos públicos.
O estabelecimento de requisitos mínimos de participação no edital
da licitação constitui atentado ao princípio da igualdade entre os
licitantes.
O contrato administrativo é sempre consensual e, em regra, formal,
oneroso, comutativo e realizado intuitopersonae.
As empresas estatais exploradoras de atividade econômica de
produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços estão
dispensadas de observar os princípios da licitação.
O controle do contrato administrativo por parte da administração
exige cláusula expressa.
Temos como principais características dos contratos administrativos serem
eles sempre consensuais (embora se trate de contratos de adesão) e, em
regra, formais, onerosos, comutativos e celebrados intuitopersonae (devem,
em princípio, ser executados pelo contratado, não se admitindo a livre
subcontratação).
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Quando a extinção do contrato é dada em razão da ocorrência de vício da
legalidade, temos:
Término do Prazo.
Cumprimento do objeto.
Invalidação ou Anulação do contrato.
Impossibilidade material ou jurídica.
A invalidação ou anulação do contrato gera sua extinção pela ocorrência de
vício de legalidade. Devido processo legal (ampla defesa e contraditório -
art. 5º, LV, Constituição da República Federativa do Brasil/88) é obrigatório,
consoante regra insculpida no art. 59 da Lei nº 8.666/93.
Sobre os contratos administrativos, é correto afirmar:
É exigência legal o estabelecimento de garantia contratual, em valor
correspondente a, no mínimo, 5% do valor do contrato.
O equilíbrio econômico-financeiro é cláusula contratual que garante
estabilidade ao contratado, na medida em que veda aumento dos
encargos deste ao longo da execução do contrato.
O equilíbrio econômico-financeiro é a equação que se estabelece no
momento em que é celebrado o contrato, relacionando os encargos que
serão assumidos pelo contratado e a contraprestação a ser assegurada
pela Administração.
A rescisão unilateral é admitida em lei em caráter excepcional e
libera a Administração pública de ressarcir o contratado de eventuais
prejuízos que este venha a alegar.
O equilíbrio econômico-financeiro do contrato é a relação estabelecida
inicialmente pelas partes entre os encargos do contratado e a retribuição da
Administração para a justa remuneração do objeto do ajuste. Essa relação
encargo-remuneração deve ser mantida durante toda a execução do
contrato a fim de que o contratado não sofra indevida redução dos lucros.
Assim, ao utilizar-se do direito de alterar unilateralmente as cláusulas
contratuais, a Administração não pode violar o direito do contratado de
manutenção da equação financeira originalmente estabelecida, cabendo-lhe
operar os respectivos reajustes econômicos.
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A regra básica relativa à vigência dos contratos administrativos é:
Duração adstrita aos respectivos créditos orçamentários.
Duração de até 60 meses.
Duração definida em cada edital de licitação.
Duração de um ano.
De início, há que se assinalar que é vedado o contrato com prazo de
vigência indeterminado (art. 57, § 3º, Lei nº 8.666/93). Em regra, a duração
dos contratos ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários (art. 57, caput, Lei nº 8.666/93). Os incisos do art. 57 da Lei
nº 8.666/93 elencam as exceções a duração do contrato adstrita ao crédito
orçamentário.
Uma das características dos contratos administrativos é a presença das
chamadas cláusulas exorbitantes. Assinale a alternativa que contém a
afirmação correta em relação a essas cláusulas.
Qualquer contrato entre entes privados e públicos, ou mesmo
apenas entre entes privados, deve conter cláusulas exorbitantes.
Cláusulas exorbitantes só podem ser utilizadas entre dois entes
públicos.
Apenas os contratos administrativos entre dois entes privados é que
podem conter cláusulas exorbitantes.
Cláusulas exorbitantes são prerrogativas que o Poder Público detém
perante o particular que com ele contrata.
Nos contratos administrativos, estão presentes as cláusulas exorbitantes,
assim chamadas por estarem fora da órbita do direito comum e por ter como
finalidade assegurar a posição de supremacia da Administração em relação
ao particular.
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Dentre os itens listados abaixo, assinale aquele que NÃO representa caso de
extinção de contrato administrativo.
Advertência ao contratado.
Cumprimento do objeto.
Término do prazo.
Invalidação ou anulação.
Dentre os casos previstos para extinção do contrato administrativo temos:
cumprimento do objeto, término do prazo, impossibilidade material ou
jurídica e invalidação ou anulação. Já a advertência ao contratado se
constitui numa das sanções que podem ser aplicadas ao contratado, nos
termos do art. 87 da Lei nº 8.666/93.
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A respeito dos contratos administrativos, considere as seguintes afirmativas:
I. Admitem a existência ou o estabelecimento de prerrogativas especiais em
prol da administração pública.
lI. Admitem sua extinção unilateral nos casos admitidos em lei.
IlI. A garantia do contratado ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato
administrativo não pode ser afetado.
É correto o que se afirma apenas em:
I e II
lI e III
I, lI e IlI
Apenas I
Nos contratos administrativos, estão presentes as cláusulas exorbitantes,
assim chamadas
por estarem fora da órbita do direito comum e por ter como
finalidade assegurar a posição de supremacia da Administração em relação
ao particular. Diferentemente do que ocorre nos contratos regidos pelo
regime de direito privado, em que, qualquer alteração necessita de
consenso entre as partes, nos contratos administrativos, em face da
superioridade da Administração, justificável em razão do interesse público,
pode ocorrer a alteração unilateral do contrato. Nenhum particular ao
contratar com a Administração adquire direito à imutabilidade do contrato.
Essa prerrogativa, no entanto, não se confunde com arbítrio. O equilíbrio
econômico-financeiro do contrato é a relação estabelecida inicialmente pelas
partes entre os encargos do contratado e a retribuição da Administração
para a justa remuneração do objeto do ajuste. Essa relação encargo-
remuneração deve ser mantida durante toda a execução do contrato a fim
de que o contratado não sofra indevida redução dos lucros. Assim, ao
utilizar-se do direito de alterar unilateralmente as cláusulas contratuais, a
Administração não pode violar o direito do contratado de manutenção da
equação financeira originalmente estabelecida, cabendo-lhe operar os
respectivos reajustes econômicos.
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De acordo com a Lei nº 8.666/93, é causa justificadora de inexecução do
contrato administrativo por parte do contratado:
Eventuais alterações por acordo entre as partes (contratante e
contrato).
Supressões até 25% do valor inicial atualizado do contrato para
obras serviços ou compras.
Acréscimos de até o limite de 50% do valor inicial atualizado do
contrato para reforma de edifício ou de equipamento.
Atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela
Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, salvo em
caso de calamidade pública, grave perturbação, da ordem interna ou
guerra.
Em regra, os contratos devem ser fielmente cumpridos (pacta sunt servanda
– art. 66), o que, todavia, não impossibilita eventuais alterações, desde que
devidamente justificadas, seja por ato unilateral da Administração (cláusula
exorbitante) ou por acordo entre as partes (art. 65, I e II, respectivamente,
da Lei nº 8.666/93 c/c art. 57, §1º e §2º, da Lei nº 8.666/93).
O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os
acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras,
até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no
caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de
50% para os seus acréscimos (art. 65, § 1º). Nenhum acréscimo ou
supressão quantitativa poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo
anterior, salvo as supressões resultantes de acordos celebrados entre os
contratantes (art. 65, § 2º, Lei nº 8.666/93).
Segundo oart. 78, XV, da Lei nº 8.666/93:
 Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:
XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela
Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes,
já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave
perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de
optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja
normalizada a situação;
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