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André Moraes - SwingTrade pdf

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Conteúdo
Introdução .................................................................................................. 
1. Ingredientes ............................................................................................ 
1.1 Tempo Gráfico .........................................................................
1.2 Teoria de Dow .........................................................................
1.3 Ponto de Retorno .....................................................................
1.4 Tamanho do Movimento .........................................................
1.5 Médias Móveis ........................................................................
2. Modo de Preparo ...................................................................................
2.1 Compra ....................................................................................
2.2 Venda ......................................................................................
3. Conclusão ..............................................................................................
03
05
05
13
17
19
24
27
27
28
35
2.3 Exemplos ................................................................................ 29
Introdução
Antes de iniciar apropriadamente o estudo que se propõe nesse mate-
rial é necessário tecer alguns comentários sobre o que eu acredito ser a razão 
de se obter sucesso, independentemente da profissão.
Desde jovem percebi que histórias de sucesso eram criadas com 5% de 
inspiração e 95% de transpiração. Ou seja, ninguém faz sucesso por acaso.
Em autobiografias de pessoas bem-sucedidas lemos sobre isso. Micha-
el Jordan, por exemplo, falava que conquistou o sucesso quando começou 
a treinar 10 horas por dia. E ele foi o maior jogador de basquete de todos os 
tempos. Outro exemplo marcante é o do Ayrton Sena, que ficava no sábado 
à noite, véspera das corridas, reunido com seus mecânicos em busca do me-
lhor setup para o carro, enquanto seus adversários curtiam as mais badaladas 
festas.
Quando comecei no mercado de ações, pareceu para muitos uma aven-
tura com futuro nebuloso, porém com o tempo foi provado que eles estavam 
equivocados. E o êxito nesse mercado se deveu pouco pela minha facilidade 
com a matemática e muito pela minha dedicação e esforço.
Hoje percebo que o meu desenvolvimento passou por três fatores im-
portantes:
1) Determinar os elementos importantes para que eu pudesse
usar nas minhas estratégias (Ingredientes da Receita);
2) Saber usar cada elemento na execução da Estratégia (Modo
de preparo);
3) Repetir exaustivamente todo o processo para que ele se torne
natural e previsível. 
Nesse e-book os dois primeiros itens serão abordados. Falaremos dos 
ingredientes de uma das estratégias que mais uso nos trades, que é a de 
Correção nas Médias Móveis, e depois de como usar esses ingredientes nas 
operações.
O terceiro item depende de você. Precisará adaptar os conceitos para 
o seu perfil e treiná-los à exaustão para que, com o tempo, tudo se torne
simples.
E não se esqueça: Destino é a gente que faz!!!
Boa leitura!
1. Ingredientes
Em cada estratégia há ingredientes de Análise Técnica que são utiliza-
dos. Para a correção nas Médias móveis os ingredientes são:
• Tempo Gráfico;
• Teoria de Dow;
• Ponto de Retorno;
• Tamanho de Movimento;
• Média Móvel;
Portanto, o primeiro passo será explicar o funcionamento de cada um
desses conceitos, para, posteriormente, utilizá-los no processo.
1.1	 Tempo	Gráfico
É necessário ressaltar que não é prudente trabalhar com apenas uma 
referência temporal nos gráficos, a fim de evitar interpretações equivocadas, 
stops sucessivos, entre outras coisas, que acabam por desequilibrar emocio-
nalmente. 
Para melhor compreensão sobre quais os tempos gráficos devem 
ser analisados, passaremos ao estudo da relação f³, desenvolvida pelo Bo 
Williams, baseada em parte da Teoria das ondas de Elliot, que separava os 
movimentos por ciclos.
Elliot, de maneira bem simplificada, dizia que uma onda mais longa 
tem uma perna de tendência e uma perna de correção. Ele citava um primei-
ro ciclo, que é composto por 2 (duas) ondas, uma de tendência e outra de 
correção:
Falava sobre um segundo ciclo, formado por 08 (oito) ondas, com 05 
ondas a favor da tendência do primeiro ciclo e 03 a favor da correção do 
primeiro ciclo (fractal 5/3):
E, ainda, um terceiro ciclo, formado por 34 (trinta e quatro) ondas, que 
estão distribuídas dentro do segundo ciclo:
Elliot ainda discorria sobre um quarto ciclo, que se inseria no terceiro, 
com 144 (cento e quarenta e quatro) ondas e um quinto, com 610 (seiscentos 
e dez), este inserido no quarto ciclo:
A partir do número de ondas de cada ciclo, Bo Williams percebeu que 
dividindo-se em qualquer ponto o número de ondas dois ciclos obtém-se 
4,236, que é aproximadamente f³.
Exemplo: 610/144 = 4,236 = f³
Da	relação	apresentada	é	possível	extrair	dois	aspectos	importan-
tes:
• É	fundamental	separar	as	referências	da	nossa	estratégia	obser-
vando sempre o mesmo número (f³)
• É	preciso	olhar	mais	de	um	tempo	gráfico	para	tomarmos	a	de-
cisão	de	compra	e	venda	de	determinado	ativo.	Ao	utilizar	apenas	um	
tempo	gráfico	conclui-se	que	é	permitido	comprar	ou	vender	em	qual-
quer	momento,	 porém,	 inserindo	um	 segundo	 é	 possível	 criar	 filtros,	
por	fim,	adicionando	o	terceiro,	o	resultado	é	mais	claro	e	o	risco	muito	
menor,	ambos	serão	estudados	adiante.
1.1.1 Tempo Gráfico Semanal
O gráfico de Semanal é a referência, seria o primeiro ciclo da Teoria de 
Elliot. Quando o gráfico Semanal está subindo, ou seja, está acima da média 
de 72 períodos, é o momento da compra; por outro lado, quando está caindo, 
que é o mesmo que dizer, está abaixo da média de 72 períodos exponenciais, 
apenas venda.
1.1.2 Tempo Gráfico Diário
Local onde cerca a operação, escolhe o ponto de entrada, gerencia o 
risco e passa a maior parte do pregão.
Quando o gráfico Semanal está acima da média e o gráfico Diário 
estiver na mesma direção, ou seja, quando vai para o topo e para a média, 
opta-se pela compra. Da mesma forma, cogita-se a venda sempre que estiver 
na mesma direção do gráfico semanal, em queda. 
1.1.3 Tempo Gráfico de 60 minutos:
Funciona como ajuste fino para entrada e mudança de stop nas ações. 
Geralmente se inicia uma operação de compra no rompimento do topo de 
60 minutos com stop no fundo desses gráfico. E inicia-se uma operação de 
venda no rompimento do fundo do gráfico de 60 minutos, com stop no topo 
desse gráfico.
Importante: O tempo para olhar e avaliar os três tempos gráficos é 
mínimo, não inviabiliza a operação. Em hipótese alguma a estratégia deve 
ser ignorada, isso que fará a diferença no longo prazo.
1.1.4 Exemplos práticos:
Exemplo prático com ações das Lojas Renner, que no gráfico diário 
tinha um ponto de resistência, dando compra quando rompesse o ponto de 
R$ 15,00 (quinze reais):
No gráfico semanal estava acima da média de 72 períodos:
Por fim, no gráfico de 60 minutos se rompesse os R$ 14,65 (quatorze 
reais e sessenta e cinco centavos), romperia o topo no gráfico de 60 minutos 
e seria possível comprar:
A partir do rompimento dessa resistência o movimento esperado é esse 
identificado no gráfico diário:
Exemplo de gráfico diário da JBSS, também na compra, em que veri-
fica-se que o preço voltou na região de médias móveis:
O gráfico semanal estava acima da média de 72 períodos:
E no gráfico de 60 minutos era necessário que rompesse o topo:
A partir desse rompimento foi possível fazer essa operação:
1.2 Teoria de Dow
Teoria desenvolvida em 1984 por Charles Henry Dow, que se tornou a 
base da Análise Técnica, um dos criadores do índice Dow Jones, junto com 
Edward Jones.
Dow	afirmava	que	o	mercado	se	move	em	tendências, e o compa-
rava às ondas do mar. Explicava que o preço age como a maré que sobe, em 
outras palavras, cada onda que vem no mercado invade mais a praia do que 
a onda anterior, e quando recua, repete o processo, recua umpouco menos 
do que a anterior. Disso resultam os topos e fundos ascendentes:
Concluía que o padrão de tendência de alta no mercado se equipara 
à maré que sobe, então quando o preço recua e começa a subir novamente, 
pensa-se em compra, pois imagina-se que o preço vai subir e virá outra onda 
para romper o topo anterior, que é exatamente uma tendência de alta:
Exemplificando em um tempo gráfico qualquer:
Mencionava também a tendência de baixa, quando o preço cai ao lon-
go do tempo, que segue o mesmo raciocínio, porém no sentido inverso, a 
maré, nesse caso, baixaria. Cada onda invade menos a praia do que a onda 
anterior e quando recua, o faz um pouco mais do que a onda anterior, for-
mando topos e fundos descendentes. Essa situação seria apropriada para a 
venda, porque a partir de um ponto teria um novo fundo:
Exemplo prático, onde a onda invade a praia, recua e, ao voltar, invade 
um pouco menos, o preço começa a cair e é possível pensar em venda:
Charlie Dow ainda falava sobre uma terceira tendência, denominada 
neutra, onde mercado anda de lado, sem fazer topos e fundos descendentes. 
Eu chamo essa terceira tendência de consolidação. Nessa situação não é 
possível ter lucro com operações Swing Trade, porque inexiste rompimento 
de topo e de fundo, ou seja, não tem tendência definida:
Exemplo de consolidação:
Charles Dow também afirmava que a	tendência	vigente	dura	até	ser	
substituída	por	outra	oposta.
Da assertiva é possível concluir: o analista técnico não é capaz de pre-
ver o futuro, mas de medir probabilidade, ganha-se dinheiro fazendo a coisa 
certa se subir 2000 pontos, por exemplo, e o mesmo vale se cair os mesmos 
2000 pontos. Não é importante enfatizar o porquê da queda ou da alta, o foco 
deve estar em como lucrar em quaisquer hipóteses.
1.3 Ponto de Retorno
Márcio Noronha, um dos maiores analistas técnicos do Brasil, fala de 
ponto de retorno. Afirma que não há como saber onde estarão os próximos 
fundos e topos, mas é preciso identificar aqueles que aconteceram do lado 
esquerdo do gráfico, que seria a maneira mais fácil e rápida de localizar uma 
mudança, mesmo	que	temporária, na direção do preço. 
Ele mostra, por meio de um conjunto de candles em movimento de 
baixa, onde cada candle deixa uma máxima mais baixa do que o anterior 
e, subitamente, o movimento muda e passa a ter um candle com mínima e 
máxima maiores do que a mínima e máxima do candle anterior que, este mo-
mento, denomina-se: ponto de retorno. E, acrescenta, quando há um ponto 
de retorno após um movimento de baixa, seria possível localizar o fundo:
Movimento	de	baixa:
Ponto de retorno:
Por definição, fundo é o nível de preço mais baixo alcançado antes de 
um ponto de retorno.
Da mesma forma, Márcio Noronha afirma que quando há movimento 
de alta, ou seja, candles fazendo mínimas e máximas superiores aos dos 
anteriores, quando há mudança súbita de padrão identifica-se o ponto de 
retorno. Se depois deste ponto houver uma máxima do movimento, tem-se 
o topo.
Movimento de alta:
Ponto de retorno:
Por definição, topo é o nível de preço mais alto alcançado antes de um 
ponto de retorno.
1.4	 Tamanho	do	Movimento
É possível localizar no gráfico abaixo vários fundos, topos, pontos de 
retorno, o que pode levar a crer que há vinte reversões de tendência, e, por-
tanto, vinte possibilidades de venda:
Esse autor, no entanto, enxerga apenas cinco topos e fundos relevantes 
no gráfico, apenas por ter bem definido quais tamanhos devem ter os movi-
mentos importantes a serem considerados:
Diante dessa dificuldade apresentada é necessário tornar a Teoria de 
Dow objetiva, e isso será possível identificando o	tamanho	mínimo	para	
considerar	importante	um	movimento	de	alta	ou	de	baixa.
Segundo Dow e Elliot o movimento da tendência de alta tem uma 
onda de tendência e uma de correção:
Na tendência de baixa, também estão presentes uma onda de tendência 
e uma de correção:
Para considerar o movimento relevante deve-se localizar a menor re-
ferência	em um gráfico, que é um	candle, independentemente do tempo 
gráfico. Questiona-se: é possível identificar se é tendência de alta ou baixa 
olhando um único candle? Não, portanto, é necessário multiplicar este can-
dle pelo número que separa as referências, que é exatamente o f³, que re-
sulta na segunda referência no gráfico, que são quatro candles (1 x 4,236). 
Questiona-se novamente: é possível identificar se é tendência de alta 
ou baixa olhando apenas quatro candles? Não, portanto, é necessário mul-
tiplicar mais uma vez por f³, que fornece a terceira referência no gráfico, 
que são dezessete candles (4 x 4,236): 
Com isso fica fácil definir o tamanho mínimo do movimento para que 
ele seja considerado importante:
● Tendência de alta: precisa ter entre o fundo e o teste de fundo ao me-
nos 17 candles E entre o topo e o rompimento do topo: 17 candles. Qualquer 
movimento menor deve ser desconsiderado:
● Tendência de baixa: precisa ter entre topo e teste de topo ao menos
17 candles E entre o fundo e o rompimento do fundo: 17 candles. Qualquer 
movimento menor deve ser desconsiderado:
Com as referências apresentadas a teoria de Dow torna-se objetiva e 
enquanto o gráfico do início do tópico indicava vinte reversões de tendên-
cia, e, portanto, vinte possibilidades de venda, com a aplicação da técnica 
apresentada, no mesmo gráfico, esse número é reduzido para cinco topos e 
cinco fundos:
Em síntese, ao aplicar o conceito filtra-se muito mais e dá menos im-
portância para ruído.
Exemplo com operação da Vale, no gráfico diário. Utilizando a técnica 
apresentada observa-se uma onda de alta, uma onda de correção, uma onda 
3 (três) para cima e outra onda de correção:
Importante: sempre seguir a estratégia, mesmo que tenha a impressão 
que está perdendo oportunidade ou tempo. Seguir a estratégia garante o 
sucesso a longo prazo.
No Estudo de Domingo, de 27/03/2016, o ativo da Vale foi abordado 
nessa situação, recomenda-se assistir a íntegra no seguinte endereço eletrô-
nico: https://www.youtube.com/watch?v=VTOZQlQ0F-U.
Ressalte-se, ainda, que não precisam ser considerados os 17 candles 
para identificar os movimentos relevantes, o importante é desenvolver uma 
estratégia que torne a operação objetiva.
1.5 Médias Móveis
A média móvel é uma técnica utilizada para analisar dados em um in-
tervalo de tempo. Na Análise Técnica, a média móvel fornece o valor médio 
da cotação dentro de um determinado período. O preço longe das médias é 
distorção e nunca deve-se apostar no aumento da distorção, sempre aposta 
no preço voltando ao normal, ou seja, voltando às médias.
Pode-se mencionar duas espécies principais de média:
• Média Aritmética;
• Média Exponencial.
1.5.1 Média Aritmética
Utilizando-se uma média de 72 (setenta e dois) períodos, por exemplo, 
é possível extrair a média somando o preço de fechamento dos últimos 72 
(setenta e dois) dias, no caso de gráfico diário; últimos 72 (setenta e dois) 
candles, em se tratando de gráfico de 05 (cinco) minutos e dividiria por 72 
(setenta e dois):
1.5.2 Média Móvel Exponencial
Média em cuja fórmula tem o fator “k”, que dá mais relevância para 
os últimos períodos:
Funciona como um ajuste fino da média móvel. 
O cruzamento das médias é muito utilizado para operações. Utiliza-
-se uma média rápida de 9 (nove) períodos e outra lenta de 21 (vinte e um)
períodos, por exemplo, e quando a média rápida cruza a lenta para cima,
compra; cruza para baixo, vende. Mas há um problema nesse raciocínio, que
consiste na existência de momentos de consolidação entre uma tendência e
outra, ou seja, não haver tendência. A média cruza sucessivamente para cima
e para baixo, várias compras e vendas são realizadas, toma vários stops, até
que não haja mais saldo na conta.
Portanto, é aconselhável não utilizar o cruzamento de médias, mas 
apostar na distorção, que significa:
•Se o preço afasta-se das médias: não faz a operação;
•Preços próximo das médias: faz a operação.
Para a nossa estratégia utilizaremosduas médias móveis. A primeira 
média será de 72 (setenta e dois) períodos e a segunda, 17 (dezessete) perí-
odos, ambas exponenciais e separadas por f³, portanto, multiplicando-se 1 
(um) por f³ obtém-se 4 (quatro), que novamente multiplicado resulta em 17 
(dezessete), que será a primeira média utilizada com três referências. Multi-
plicando-se 17 (dezessete) por f³, tem-se 72 (setenta e dois), que consistirá 
na quarta referência.
Concluindo, ao enxergar o preço perto de uma das médias móveis a 
estratégia começa a ser preparada, ou usando a analogia empregada neste 
e-book, inicia-se o “preparo do processo”.
2. Modo de Preparo
Neste capítulo serão abordados os passos para preparar uma operação 
de correção das médias móveis.
2.1 Compra
• Primeiro passo:
Confirmação da Tendência no Gráfico Diário:
O ativo tem um movimento completo de tendência de alta, ou seja, tem 
topos e fundos ascendentes?
- Caso a resposta seja não, abandona-se a operação;
- Se a resposta for sim, segue para o próximo passo.
• Segundo	Passo:
Verificação da Estratégia no Gráfico Diário:
Após o movimento de alta, o ativo corrigiu até as médias móveis?
- Não, abandona-se a operação;
- Sim, segue para o próximo passo.
• Terceiro	Passo:
Tempo gráfico Semanal:
O gráfico semanal está acima da média de 72 (setenta e dois) períodos?
- Não, abandona-se a operação;
- Sim, segue para o próximo passo.
• Quarto Passo:
Tempo gráfico de 60 (sessenta) minutos:
O gráfico de 60 (sessenta) minutos está perto de romper um topo?
- Não, aguarda;
- Sim: compra no rompimento do topo do gráfico de 60 (sessenta) mi-
nutos, com stop no fundo desse gráfico.
2.2 Venda 
• Primeiro passo:
Confirmação da Tendência no Gráfico Diário:
O ativo tem um movimento completo de tendência de baixa, ou seja, 
tem topos e fundos descendentes?
- Caso a resposta seja não, abandona-se a operação;
- Se a resposta for sim, segue para o próximo passo.
• Segundo	Passo:
Verificação da Estratégia no Gráfico Diário:
Após o movimento de baixa, o ativo corrigiu até as médias móveis?
- Não, abandona-se a operação;
- Sim, segue para o próximo passo.
• Terceiro	Passo:
Tempo gráfico Semanal:
O gráfico semanal está abaixo da média de 72(setenta e dois) perío-
dos?
- Não, abandona-se a operação;
- Sim, segue para o próximo passo.
• Quarto Passo:
Tempo gráfico de 60 (sessenta) minutos:
O gráfico de 60 (sessenta) minutos está perto de romper um fundo?
- Não, aguarda;
- Sim: venda no rompimento do fundo do gráfico de 60 minutos, com
stop no topo desse gráfico.
2.3 Exemplos:
2.3.1 Compra
Ativo Equatorial, operação de Swing Trade. 
No gráfico diário: o ativo tem movimento completo de tendência de 
alta? Sim;
Após o movimento de alta houve a correção até as médias? Sim.
O gráfico semanal está acima da média de 72 (setenta e dois) períodos 
(linha laranja)?
Sim.
O gráfico de 60 minutos tem um movimento de tendência de alta?
Sim, observa-se um fundo mais alto do que o fundo anterior:
Portanto: compra no rompimento no topo de 60 minutos com stop no 
fundo desse gráfico:
2.3.2 Venda
JBSS, operação de Swing Trade. 
No gráfico diário: o ativo tem movimento completo de tendência de 
baixa, topos e fundos descendentes? Sim;
Após o movimento de baixa houve a correção até as médias? Sim.
O gráfico semanal está abaixo da média de 72 períodos (linha laranja)?
Sim.
O gráfico de 60 minutos tem ao menos um movimento de tendência de 
baixa, um fundo ou um topo mais baixo do que o anterior?
Não, mas terá se o preço romper o fundo indicado:
Venda no rompimento do fundo do gráfico, com stop no topo:
Vídeo-aula
Estratégia de Correção nas 
médias móveis
Estou disponibilizando para vocês também o vídeo onde explico 
todos os segredos para colocar essa estratégia vencedora em prática e ainda 
vem um fluxograma passo a passo da estratégia de Correção nas Médias 
Móveis. Clique na figura abaixo:
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Conclusão
Foi apresentado, portanto, o processo completo para a estratégia de 
correção das médias móveis. Em uma primeira análise pode parecer tão ins-
transponível como foi para mim, quando fazia as minhas primeiras ope-
rações, me sentindo inseguro e perdido. Depois de um tempo, quando os 
processos ensinados aqui foram repetidos, tudo passou a ser mais simples e 
as decisões mais automáticas e previsíveis.
 E apesar de não ser fácil ter sucesso no mercado de ações, ficou de-
monstrado que é simples, com treinamento, disciplina e sem se distanciar da 
estratégia adotada.
Portanto, desenvolva as estratégias que mais se adequam ao seu perfil 
e não deixem de observar se todos os ingredientes do processo foram inclu-
ídos, bem como se está sendo observado o modo de preparo da estratégia, 
dessa forma, mesmo que não seja possível acertar todas as operações, é ga-
rantido um lucro maior quando for bem-sucedido e menos prejuízo quando, 
eventualmente, acontecer de tomar um stop.
E não é demais lembrar: Destino é a gente que faz!!!
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