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ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE NA ESCOLA MUNICIPAL MANOEL BANDEIRA DE CAMPO MOURÃO/PR: ESTUDO DE CASO ACESSIBILITY CONDITIONS' ANALYSIS AT MANOEL BANDEIRA MUNICIPAL SCHOOL IN CAMPO MOURÃO/PR: CASE STUDY RESUMO O conceito de acessibilidade é possibilitar a todas as pessoas ambientes, mobiliários e informações que permitam o seu uso e/consumo de modo autônomo, contribuindo para a inclusão social. É possível observar que as escolas brasileiras são insuficientemente inclusivas, ocasionando problemas no desenvolvimento desses alunos, acentuando a exclusão social. Portanto, este trabalho tem o propósito de analisar e propor soluções arquitetônicas viáveis para os problemas de acessibilidade encontrados na Escola Municipal Manoel Bandeira, na cidade de Campo Mourão/PR, baseando-se na ABNT NBR 9050:2015. O trabalho foi realizado a partir da análise da norma, realização de visitas técnicas e em seguida comparando com a planta baixa do local, com o intuito de propor soluções em possíveis inconformidades encontradas relacionadas à acessibilidade do local. O resultado final proposto foi uma planta baixa do local com as modificações viáveis sugeridas, baseadas na norma. A pesquisa em questão reforça a importância e a necessidade de discutir o tema dentro da engenharia, visto que esses profissionais são fundamentais para a mudança, sendo eles os responsáveis por projetar e executar tais ambientes, garantindo a funcionalidade e automaticamente a acessibilidade dos mesmos, melhorando a qualidade de vida dos alunos, que são cidadãos em formação. Palavras-chave: Adequação. Edificação. Inclusão. Projeto. NBR 9050. ABSTRACT The concept of accessibility is to provide all people with environments, furniture and information that allow their use and consumption in an autonomous way, contributing to social inclusion. It is possible to observe that brazilian schools are insufficiently inclusive, causing problems in the development of these students, accentuating social exclusion. Therefore, this work aims to analyze and propose viable architectural solutions to the accessibility problems found at the Manoel Bandeira Municipal School, in the city of Campo Mourão/PR, based on ABNT NBR 9050:2015. The work was carried out from the analysis of the standard, technical visits and then comparing it with the architectural project of the place, in order to propose solutions in possible inconformities found related to the accessibility of the place. The result proposed was an architectural project of the school with suggested viable modifications, based on the standard. The research in question reinforces the importance and the need to discuss the topic within engineering, since these professionals are fundamental to change, being the ones responsible for designing and executing such environments, guaranteeing their functionality and automatically their accessibility, improving the students' quality of life who are citizens in training. Keywords: Adapt. Edification. Inclusion. Project. NBR 9050. 1 INTRODUÇÃO A acessibilidade possui o conceito de prover a todas as pessoas, e não só aquelas acometidas por alguma deficiência, ambientes, serviços, mobiliários e informações acessíveis, eliminando barreiras e beneficiando a inclusão social. No Brasil, há leis e decretos que visam garantir os direitos de pessoas com deficiência, incluindo o direito de ir e vir com total autonomia, como por exemplo a Lei nº 13.146 sancionada em 2015 que “Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência)”, porém pode-se observar certo atraso em atender esses requisitos em relação a outros países. Fiegenbaum (2009) frisa que as leis já existem há bastante tempo, mas ainda assim não se encontra muitas escolas que tenham uma estrutura adaptada e acessível. Em sua visão, a maioria dos problemas e obstáculos só são resolvidos no momento em que aparecem, quando por exemplo um aluno ou um funcionário portador de necessidade ingressa na escola. Em função de sua importância na inclusão social de pessoas com deficiências e por ser um dos temas mais pautados atualmente nas construções, é extremamente necessário que os engenheiros estejam preparados para aplicar os conceitos de acessibilidade em suas obras. Há uma defasagem muito grande de acessibilidade em escolas públicas, principalmente prédios mais antigos, e esse é um dos locais que atendem uma grande variedade de pessoas e todas devem usufruir desse espaço de maneira igual. Segundo o censo escolar realizado pelo INEP (2018) apud QEdu (2018), apenas 31% das escolas do Brasil, sendo elas públicas e privadas, possuem um ambiente acessível para portadores de deficiência, portanto nota-se a grande necessidade de dar visibilidade a este tema. Oliveira, Tagliari e Três (2006) realizaram uma pesquisa em escolas de Passo Fundo e por meio dela afirmam que a maioria das escolas não possuem nenhum projeto que tenha a função de eliminar barreiras arquitetônicas e ambientais a fim de facilitar o acesso de portadores de deficiência física. A pesquisa também mostrou como é pequena a quantidade de portadores de deficiência física que frequentam o ambiente, tendo como principais impedimentos a arquitetura e o despreparo do corpo docente nas escolas públicas. Propor ambientes acessíveis se tornou um dever de todo projetista, mas o principal desafio está em adequar todo o espaço urbano, incluindo prédios mais antigos às normas de acessibilidade. Devido à grande importância desse tema, o presente trabalho tem como objetivo identificar possíveis problemas relacionados a falta de acessibilidade na Escola Municipal Manoel Bandeira, propondo soluções na forma de um projeto arquitetônico, utilizando como referência a ABNT NBR 9050:2015, “Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos”. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Acessibilidade O termo acessibilidade significa aproximar, chegar, facilidade de acesso, significado um tanto quanto abstrato quando comparado com o conceito que possui. Sendo assim, o artigo 8 do Decreto nº 5.296 considera acessibilidade condição para utilização com segurança e autonomia dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações e dos transportes, além dos meios de comunicação e informação, por pessoas com deficiências e mobilidade reduzida (BRASIL, 2004). Para Almeida (2012) a acessibilidade caracteriza-se pelo direito de ir e vir livremente sem barreiras ou obstáculos, respeitando sempre toda e qualquer limitação de locomoção das pessoas. De um modo mais simples e diretamente ligado a inclusão social, acessibilidade é propiciar a todas as pessoas o acesso a lugares, ambientes, produtos, serviços e informações de modo que ninguém se sinta prejudicado ou inferiorizado. 2.2 Lei da acessibilidade No dia 19 de dezembro do ano de 2000 foi sancionada a Lei n° 10.098, mais conhecida como a Lei da Acessibilidade, que em seu 1° artigo estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, visando a redução de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de informação e comunicação. Ainda de acordo com a Lei n° 10.098, é estabelecido critérios para que o desenho do espaço urbano seja livre de barreiras urbanísticas, arquitetônicas, de transportes e de comunicação, atendendo as especificações das normas técnicas da ABNT (BRASIL, 2000). O artigo 8 do Decreto nº 5.296 define barreiras como “qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação” e as classifica em: barreiras urbanísticas,existentes no espaço público; barreiras nas edificações, existente no entorno e/ou no interior dos espaços de uso público e coletivo e de uso privado; barreiras nos transportes; e barreiras nas comunicações e informações, que se entende por dificuldade ou impossibilidade de acessar ou receber qualquer informação dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicações (BRASIL, 2004). Farias, Maia e Nogueira (2015) afirmam que a arquitetura brasileira de um modo geral é segregadora, limitando o uso do ambiente por parte do usuário. Portanto é necessário projetar todos os espaços possíveis pensando nos portadores de deficiência física, para que não sejam e nem se sintam excluídos. Segundo Moraes (2007) para possibilitar a acessibilidade no ambiente construído é necessário desenvolver condições de locomoção de forma segura e autônoma, tanto nos meios de transporte quanto nos de comunicação, eliminando barreiras arquitetônicas e urbanísticas encontradas no ambiente. 2.3 ABNT NBR 9050:2015 A norma técnica ABNT NBR 9050 (2015) estabelece critérios e especificações técnicas a serem atendidos quanto ao projeto, construção, instalação de edificações as condições de acessibilidade Ainda segundo a normativa, para um ambiente, edificação ou mobiliário ser considerado acessível deve ser atendido as orientações da mesma, sendo o conceito de acessível definido pela norma como tudo “[...] que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa” (ABNT, 2015). 2.4 Parâmetros estabelecidos pela ABNT NBR 9050 Este tópico e subtópicos são embasados na norma NBR 9050, de 2015, elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. 2.4.1 Pessoas em pé A Figura 1 exemplifica o espaço ocupado por pessoas em pé que utilizam algum tipo de instrumento auxiliar para sua locomoção. Figura 1 – Pessoas em pé. Fonte: ABNT NBR 9050 (2015). 2.4.2 Módulo de referência A Figura 2 exemplifica o módulo de referência, que é a área ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas. Figura 2 – Módulo de referência. Fonte: ABNT NBR 9050 (2015). 2.4.3 Áreas de circulação e manobras De acordo com a Figura 3, para deslocamento em linha reta de apenas uma pessoa em cadeira de rodas determina-se 0,90 m, para deslocamento de uma pessoa em cadeira de rodas e uma pessoa em pé determina-se entre 1,20 e 1,50 m e para duas pessoas em cadeiras de rodas recomenda-se 1,80 m. Figura 3 – Circulação em linha reta. Fonte: ABNT NBR 9050 (2015). Conforme ilustra a Figura 4, para manobras sem deslocamento a ABNT NBR 9050 recomenda as seguintes dimensões: • para rotação de 90° = 1,20 m × 1,20 m; • para rotação de 180° = 1,50 m × 1,20 m; • para rotação de 360° = círculo com diâmetro de 1,50 m. Figura 4 – Manobra sem deslocamento. Fonte: ABNT NBR 9050 (2015). Para manobras com deslocamento recomenda-se as seguintes medidas, de acordo com a Figura 5. Figura 5 – Manobra com deslocamento. Fonte: ABNT NBR 9050 (2015). 2.4.4 Alcance manual Para alcance de objetivos devem, estes estar situados a uma altura máxima de até 1,10 m e um comprimento de até 0,55 m. 2.4.5 Sinalização A sinalização pode ser informativa, direcional ou de emergência. A sinalização informativa tem a finalidade de identificar ambientes, elementos ou espaços numa edificação. A sinalização direcional indica o melhor percurso ou direção num espaço ou edificação e pode estar na forma visual ou tátil. E a sinalização de emergência indica rotas de fuga e saídas de emergência ou local de perigo. 2.4.6 Sinalização tátil Os textos e símbolos táteis devem estar à altura do relevo de 0,0008 a 0,0012 m. É recomendado que os textos sejam em caixa alta e na horizontal. Além disso, deve ter inclusão do texto em braile. O piso tátil indica o caminho preferencial de circulação e deve ser instalado na direção do deslocamento com relevo de 0,003 a 0,005 m. 2.4.7 Símbolo internacional de acesso (SIA) O símbolo internacional de acesso tem como objetivo indicar e identificar serviços, edificações, mobiliários e espaços urbanos destinados a pessoa com deficiência. A representação do SIA consiste em um pictograma branco sobre fundo azul, podendo opcionalmente ser representado em branco e preto, e deve estar sempre voltado para a direita e não é permitida nenhuma modificação nos símbolos. Além do SIA, esse modelo de indicação é estendido para símbolo intencional de pessoas com deficiência visual e deficiência auditiva e outros símbolos complementares, sempre indicando que tais espaços são adaptados para a acessibilidade. A Figura 6 demonstra alguns exemplos do SIA. Figura 6 – Exemplos de símbolos internacionais de acesso forma A e B. Fonte: Adaptado de ABNT NBR 9050 (2015). 2.4.8 Inclinação e desnível A inclinação da superfície deve ser de até 2% para pisos internos e de até 3% para pisos externos. Desníveis devem ser evitados, porém desníveis de até 0,005 m são tolerados, entre 0,005 e 0,02 m devem possuir inclinação de 50% e desníveis acima de 0,02 m são considerados degraus. 2.4.9 Rampas O dimensionamento de rampas é realizado a partir da determinação de sua inclinação, obtida pela relação entre a altura do desnível e seu comprimento, conforme mostra a Equação 1: 𝑖 = ℎ∗100 𝑐 Eq. 1 no qual 𝑖 é a inclinação, expressa em % ℎ é a altura do desnível 𝑐 é o comprimento horizontal As rampas devem ter inclinação entre 5 a 8,33%, sendo recomendado criar áreas de descanso em inclinações superiores a 6,25%. 2.4.10 Corrimões Assim como mostra a Figura 7, os corrimões devem estar fixados firmemente a parede ou as barras de suportes, de ambos os lados de escadas e rampas, com alturas de 0,70 m e 0,92 m do piso e devem se prolongar paralelamente ao patamar por 0,30 m. Figura 7 – Corrimões. Fonte: ABNT NBR 9050 (2015). 2.4.11 Corredores Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas e uso: • 0,90 m para corredores de uso comum de até 4,00 m; • 1,20 m para corredores de uso comum com até 10,00 m; • 1,50 m para corredores de uso comum maiores de 10,00 m; • 1,50 m para corredores de uso público. 2.4.12 Portas As portas devem estar localizadas a 0,60 m da parede para facilitar a aproximação de uma pessoa em cadeira de rodas, tendo no mínimo uma distância de 1,50 m entre uma porta e outra, na impraticabilidade desse critério, deve-se garantir equipamento de automação da abertura e fechamento das portas. Quando abertas, as portas devem ter um vão livre de no mínimo 0,80 m de largura e 2,10 m de altura, incluindo os tipos porta de duas folhas, de correr e sanfonada. As maçanetes devem ser do tipo alavanca situadas a uma altura de até 1,10 m, além disso recomenda-se uma proteção na parte inferior contra bengalas. As portas de sanitários devem possuir um puxador horizontal de no mínimo 0,40 m e estar na mesma altura da maçaneta. A Figura 8 demonstra em detalhes como devem ser as portas acessíveis. Figura 8 – Portas. Fonte: ABNT NBR 9050 (2015). Portas do tipo vaivém devem ter um visor com largura mínima de 0,20 m, devendo ficar situada em no mínimo 0,40 m do piso com altura de no mínimo 1,50 m. Portas de locais de prática de esportes devem ter vão livre de no mínimo 1,00 m. 2.4.13 Sanitários e banheiros Os sanitários e banheiros acessíveis devem estar localizados em áreas e rotas acessíveis, próximas a circulação principal, devem estar sinalizados e devem possuir uma entrada independente. Recomenda-se que os sanitários e banheiros acessíveis devem representar 5% do total de peças sanitárias, sendo no mínimo um. Em casos de novas edificações deve serno mínimo um para cada sexo em cada pavimento, já para casos de adaptações de edificações já existentes é admitido um em cada pavimento para ambos sexos. 2.4.14 Parâmetros e dimensões de sanitários e banheiros Os sanitários e banheiros acessíveis devem garantir os seguintes parâmetros: • circulação do módulo de referência com giro de 360°; • lavatórios sem colunas ou com colunas suspensa; • lavatórios devem ter uma altura de no máximo 0,80 m; • a porta deve abrir para o lado externo e deve possuir puxador horizontal no lado interno de no mínimo 0,40 m; • banheiros e sanitários devem possuir barras de apoio que resistam no mínimo 150 kg; • as barras de apoio devem medir 0,80 m na horizontal e 0,70 m na vertical e devem estar a 40 mm da área de fixação e diâmetro de 0,03 a 0,045 m; • a bacia sanitária deve ter altura de no máximo 0,45 m para adultos e 0,36 m para infantis; • em banheiros de uso coletivo, os boxes devem apresentar uma área livre de movimentação de no mínimo 0,60 m. As Figuras 9, 10 e 11 exemplificam todas as exigências e dimensões necessárias que banheiro acessíveis devem atender para serem utilizados. Figura 9 – Medidas mínimas de sanitário acessível. Fonte: ABNT NBR 9050 (2015). Figura 10 – Boxe com porta abrindo para interior. Fonte: ABNT NBR 9050 (2015). Figura 11 – Boxe com porta abrindo para exterior. Fonte: ABNT NBR 9050 (2015). 3 METODOLOGIA 3.1 Área de estudo Para a escolha do local de coleta de dados, escolheu-se que a instituição deveria ser uma escola de ensino infantil e/ou fundamental com cerca de 4.000 m², que atendesse de 300 a 500 alunos, somando turnos matutino e vespertino. Além disso, a instituição deveria estar dentro do município de Campo Mourão, visto que facilitaria o desenvolvimento da pesquisa. 3.2 Levantamento de dados Após definida a escola a ser realizada a análise das condições de aplicação das normas de acessibilidade, foi realizada a transferência da planta baixa do local, no formato .dwg, no site Levantamento e Diagnóstico da Rede Estadual de Ensino (2006). Posteriormente foi agendada uma visita com a direção e secretária da escola. Para a tanto foram impressas cópias da planta baixa e criada uma lista de checagem delimitando-se a itens relacionados à arquitetura da escola para melhor direcionamento do desenvolvimento do trabalho. Durante a visita foi realizada uma pesquisa com a direção da escola de modo a levantar informações como número de alunos e sua faixa etária, número de funcionários e número de alunos com deficiência e como é feito o atendimento as necessidades dos mesmos, juntamente com a secretaria da escola. A estrutura física da escola, como as dimensões das dependências e a organização dos setores, correspondeu a maior parte analisada durante a vista. Foram fotografados os itens que devem ser verificados segundo a norma, tais como, áreas de circulação e manobras, alcance manual, sinalizações, inclinação e desníveis, rampas, corrimões, corredores, portas e sanitários. Para isso, foram usados trena de fita para efetuar as conferências de dimensões, smartphone para fotografar as possíveis inconformidades, e por fim, prancheta contendo o projeto em planta baixa do edifício para anotações dos dados. 3.3 Análise de dados Após a coleta de dados, todas as informações recolhidas foram analisadas e comparadas com as recomendações da ABNT NBR 9050:2015 para acessibilidade. Definidas as inconformidades, foram propostas soluções para cada uma delas, exemplificando as mesmas através da comparação da estrutura física em planta baixa da edificação atual (ANEXO A) e a planta baixa da edificação com as modificações definidas a partir da análise do local e das recomendações contidas em norma (APÊNDICE A). As modificações e melhorias realizadas na planta baixa foram efetuadas com o auxílio de um software de desenho CAD (Computer Aided Design). 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 Caracterização do local Levando em consideração todas as delimitações optou-se, para a realização desse estudo, pela Escola Municipal Manoel Bandeira, localizada no bairro Jardim Alvorada no município de Campo Mourão, Paraná. A Escola Municipal Manoel Banheira possui um total de 398 alunos, atendendo nos períodos matutino e vespertino, com faixa etária de 4 a 12 anos de idade. Conta com um total de 48 funcionários, incluindo professores, orientação, administração, limpeza e cozinha. Entre esse número de alunos, cerca de 4,27% possuem deficiência, e são distribuídos entre manhã e tarde. A escola possui uma equipe de funcionários capacitados para atendê-los da melhor maneira, porém conta com apenas uma sala adaptada para atender tais estudantes. Apesar de possuir uma sala adaptada e equipe de profissionais treinados, a escola não oferece banheiros acessíveis e o acesso a biblioteca e ao laboratório de informática se dá apenas por uma escada. Além disso, a escola conta com sala de artes, laboratório de ciências, quadra poliesportiva, cantina e refeitório e uma áreas de playground para as crianças. 4.2 Análise da estrutura física da escola Com a análise, baseada nos pressupostos pela norma, das fotografias tiradas durante a visita foi possível identificar algumas inconformidades nas disposições da escola. Apesar de possuir algumas rampas, sinalização horizontal e a uma sala específica, ainda pode-se encontrar vários itens a serem solucionados. As Figuras 12 e 13 demonstram em detalhes as entradas das salas. Figura 12 – Entradas das salas de aula. Fonte: Os autores (2020). A Figura 12 demonstra as salas de aula que possuem desnível em sua entrada de 0,04 a 0,06 m, que de acordo com a norma é considerado um degrau, por ser maior que 0,02 m. Há, também uma sala com um desnível que a 0,26 m, como evidencia a Figura 13. Figura 13 – Entrada de sala de aula. Fonte: Os autores (2020). O acesso para a área de playground e a quadra poliesportiva se dá apenas pela passarela que termina com um desnível de 0,27 m, assim como demonstra a Figura 14, impedindo completamente o acesso autônomo a esses locais por alunos com deficiência física. Figura 14 – Acesso para área de lazer e quadra. Fonte: Os autores (2020). Na entrada da quadra poliesportiva, de acordo com a Figura 15, há também um desnível de 0,23 m que dificulta o acesso a alunos e pessoas portadoras de deficiência. Figura 15 – Quadra poliesportiva. Fonte: Os autores (2020). A Figura 16 evidencia que o acesso a biblioteca e ao laboratório de informática se dá apenas por uma escada e logo após ainda há um desnível que dificulta ainda mais o seu acesso, impedindo a ida do aluno a esses locais de forma autônoma. Figura 16 – Acesso a biblioteca e ao laboratório. Fonte: Os autores (2020). Além desses problemas relatados, a escola não possui banheiros acessíveis e os 17 alunos que possuem alguma deficiência ficam, de certa forma, presos aos blocos superiores da escola, sem ter acesso as áreas de playground, dificultando a integração social e a inclusão dessas crianças, conforme demonstra a Figura 17. Figura 17 – Áreas de playground. Fonte: Os autores (2020). 4.3 Soluções propostas Diante dos problemas encontrados na escola, a partir da análise da estrutura física do local, buscou-se na NBR 9050 soluções que sejam viáveis construtiva e economicamente. Sendo assim foi possível efetuar algumas mudanças no ambiente, a fim de fazer dele um lugar mais acessível e seguro. Durante a verificação, foi possível notar um degrau de 0,05 m na entrada da sala 02, optou-se então por fazer um recuo da porta e a adição de uma rampa, tornando a sala acessível. Além da rampa, foi proposto um aumento no vão da porta, passando de 0,8 m para 0,9 m, trazendo maior conforto na entrada, assim como ilustrado na Figura 18.Figura 18 – Rampa da sala 02. Fonte: Os autores (2020). A sala 07, na qual, ocorre o mesmo problema encontrado na sala 02, optou-se por fazer as mesmas modificações: adicionando um recuo para alocação de uma rampa e aumentando o vão da porta de 0,8 m para 0,9 m. Figura 19 – Rampa da sala 07. Fonte: Os autores (2020). Na sala de artes foram realizadas as mesmas alterações efetuadas na sala 02, um aumento de 0,1 m no vão da porta e a adição de uma rampa na entrada da sala, que anteriormente contava com um degrau de 0,04 m na entrada, conforme a Figura 20. Figura 20 – Rampa da sala de artes. Fonte: Os autores (2020). Para tornar acessível a entrada para as áreas de lazer, é proposto a adição de uma rampa anexa à passarela, com inclinação de 7,71% e comprimento de 3,5 m. A rampa conta com uma plataforma de 1,5 m de comprimento e largura total de 1,5 m, como ilustra a Figura 21, possibilitando uma passagem segura e acessível para seus usuários, já que a mesma dispunha de um degrau de 0,27 m. Figura 21 – Rampa anexa à passarela. Fonte: Os autores (2020). Por fim, também é proposto a adição de uma rampa na quadra poliesportiva, exemplificado na Figura 22, visto que a mesma contava com pequenos degraus, contendo no total 0,25 m de desnível. Tal rampa, similar à da passarela, conta com uma largura de 1,5 m e uma plataforma de 1,5 m, porém inclinação de 7,17%, com 3,5 m de comprimento. Figura 22 – Rampa na entrada da quadra poliesportiva Fonte: Os autores (2020). Como citado anteriormente, a escola não conta com banheiro acessível, porém conta com um espaço já apropriado para a reforma e construção do mesmo. Sendo assim, foi proposto nesse local, de acordo com as dimensões do projeto original, um banheiro que conta com a divisão entre espaços masculino e feminino e um sanitário unissex acessível, seguindo as recomendações da NBR 9050:2015, conforme ilustra a Figura 23. Figura 23 – W.C. do refeitório. Fonte: Os autores (2020). O quadro 1 exposto abaixo exemplifica resumidamente todas as alterações propostas no local, tendo sempre em vista o conforto, a segurança e o direito de ir e vir com autonomia. Quadro 1 – Resumo das modificações. RESUMO DAS MODIFICAÇÕES PROPOSTAS Localização (Ref.) Alterações Sala 02 Ampliação do vão da porta; adição de rampa; adição de corrimãos. Sala 07 Ampliação do vão da porta; adição de rampa; adição de corrimãos. Sala de artes Ampliação do vão da porta; adição de rampa; adição de corrimão. Passarela Adição de rampa anexa a passarela; adição de corrimãos. Quadra de esportes Adição de rampa na entrada da quadra; adição de corrimãos. W.C refeitório Reconfiguração de espaço; adição de W.C acessível. Escada Adição de sinalização tátil no piso. Corredor Adição de porta de correr. Fonte: Os autores (2020). 4.4 Mudanças não viáveis Visto que a intenção é fazer com que as modificações sejam viáveis e que se tornem interessante para a arquitetura da escola, sem causar mais barreiras de locomoção, alguns locais ficaram sem solução. A sala 01, que apresenta um desnível de 0,05 m, optou-se por não fazer modificações como nas demais salas, pois de acordo com a sua localização atrapalharia a locomoção no corredor, se tornando desinteressante para a arquitetura do local. A sala 03 que apresenta um desnível de 0,26 m em sua entrada, optou por não fazer modificações visto ser inviável a implementação de uma rampa. De acordo com a Eq. 1, a adição de uma rampa em sua entrada ficaria demasiadamente longa e não seria interessante para a arquitetura do local, porém é proposto a adição de sinalização tátil de alerta de desnível, conforma ilustra a Figura 24. Figura 24 – Sala 03. Fonte: Os atores (2020). O acesso a biblioteca e ao laboratório de informática, demonstrado na Figura 16, que se dá apenas por uma escada, seria o ideal ser substituída por uma rampa, porém de acordo com a Eq. 1 e as inclinações ideais, o espaço atual não comportaria uma rampa, não sendo possível a modificação do espaço, conforme ilustra a Figura 25. No entanto, foi adicionado corrimão de ambos os lados, anterior só tinha de um, e sinalização tátil de alerta. Figura 25 – Escada de acesso a biblioteca e laboratório. Fonte: Os autores (2020). 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da observação dos decretos, leis e normas citadas ao longo desta pesquisa, nota-se que os dispostos nos documentos, se atendidos seria, o ideal, visto que abrangem todos os aspectos da inclusão social, porém por uma série de fatores essa pauta é deixada de lado, mesmo sendo grandemente divulgada pelos meios de comunicação. O fato dos ambientes públicos e privados não garantirem a total autonomia das pessoas com deficiência, infringe a Lei n° 13.146, que em teoria, garante o direito de ir e vir de todos os cidadãos. Essa falta de acessibilidade nas escolas influencia diretamente na inclusão social dos alunos, acarretando dificuldades em sua formação e desenvolvimento, sendo eles problemas de socialização, falta de autonomia, baixa autoestima, queda de rendimento escolar, entre outras. Com a análise das disposições da Escola Municipal Manoel Bandeira, localizada no município de Campo Mourão, relacionando com a norma ABNT NBR 9050:2015, com a finalidade de encontrar e propor soluções aos problemas de acessibilidade, os objetivos inicialmente propostos neste trabalho foram alcançados, sendo efetuadas mudanças importantes e necessárias a fim de garantir o livre acesso das pessoas, de forma eficiente e segura. Levando em conta o fato dessa escola ser um edifício existente, em alguns casos foi necessário optar pela permanência dos obstáculos, considerando a viabilidade espacial do local, bem como suas dimensões e possibilidades de alteração. Tendo em vista o alcance dos objetivos propostos, foram efetuadas a adição de cinco rampas e seus respectivos corrimãos, dentre estas rampas, três dão acesso a salas de aula, uma ao pátio e a última a quadra poliesportiva. Além da sugestão de incluir rampas nos desníveis onde era possível, também foi proposto um aumento no vão da porta de três salas de aula, sendo estas as mesmas salas onde sugeriu-se a adição das rampas tornando as totalmente adequadas para atender alunos portadores de deficiência. Na escada que dá acesso a biblioteca foi impossível a sugestão de uma rampa por conta das dimensões que a mesma deveria ter para atender a norma, portanto, foi proposto a adição de sinalização tátil no piso. Por fim, foi efetuada a reconfiguração dos espaços do banheiro masculino e feminino, além da adição de um banheiro acessível no refeitório, visto que a escola não possuía nenhum. É possível observar que a metodologia empregada neste trabalho pode ser facilmente aplicada em outras escolas e instituições a fim de adaptá-las para se tornarem um ambiente acolhedor e acessível, tanto na acessibilidade quanto nas demais áreas que visam fazer adequações em ambientes para torná-los mais seguros. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Ivonete Maria da Silva. Acessibilidade física nas escolas públicas: Um problema de gestão? 2012. 62 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2012. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015. BRASIL. Decreto nº 3.298, de 20 de janeiro de 1999. Dispõe sobre a política nacional para a integração da pessoa portadora de deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências. Brasília, DF, 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3298.htm>. Acesso em: 29 abr. 2020. BRASIL. Decreto n° 3.956, de 8 de outubro de 2001. Promulga a convenção interamericana para a eliminaçãode todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência. Brasília, DF, 2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D3956.htm>. Acesso em: 29 abr. 2020. BRASIL. Decreto n° 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis n° 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília, DF, 2004. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm>. Acesso em: 29 abr. 2020. BRASIL. Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília, DF, 2000. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2000/lei-10098-19-dezembro-2000-377651- publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso em: 5 mai. 2020. BRASIL. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF, 2015. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2015/lei-13146-6-julho-2015- 781174-normaatualizada-pl.html>. Acesso em: 03 de set. 2020. BRASIL. QEDU. (org.). Matrículas e Infraestrutura: escolas de educação básica. Escolas de Educação Básica. 2018. Censo Escolar/INEP 2018. Disponível em: <https://www.qedu.org.br/brasil/censo- escolar?year=2018&dependence=0&localization=0&item=>. Acesso em: 03 set. 2020. FARIAS, R. M; MAIA, N. M; NOGUEIRA, A. Acessibilidade no ambiente escolar como forma de inclusão social. Revista Expressão Católica. Volume 04, Número 2, Jul.-Dez., 2015. Disponível em: <file:///D:/Downloads/1417-3413-1-PB.pdf>. Acesso em: 05 out. 2020. FIEGENBAUM, J. Acessibilidade no contexto escolar: tornado a inclusão possível. Trabalho de Conclusão do curso de Especialização em Educação Especial e Processos Inclusivos. Porto Alegre, 2009. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/33297/000726075.pdf>. Acesso em: 02 out. 2020. MORAES, G. M. Acessibilidade e inclusão social em escolas. Bauru, 2007. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/18842599/acessibilidade-e-inclusao-social-em- escolas-marina-grava-de-moraes>. Acesso em: 05 out. 2020. OLIVEIRA, G. S; TAGLIARI, C; TRÊS, F. Análise da acessibilidade dos portadores de deficiência física nas escolas da rede pública de passo fundo e o papel do fisioterapeuta no ambiente escolar. Rondinha, RS: Neurociências, v. 14, n. 1, 2006. Disponível em: <https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/8781/6315>. Acesso em: 04 out. 2020. AGRADECIMENTOS Primeiramente gostaríamos de agradecer ao nosso orientador, professor e coordenador Paulo Rodrigues por aceitar conduzir o nosso trabalho de pesquisa, nos auxiliando em todas as etapas para produção e desenvolvimento do trabalho. A todos os nossos professores do departamento de Engenharia Civil do Centro Universitário Integrado pela excelência da qualidade técnica de cada um. Em especial queremos agradecer ao professor Elder Kuhnen Machado por ser o primeiro a nos auxiliar com o direcionamento do trabalho. Aos nossos familiares por todo o apoio e ajuda, que muito contribuíram para a realização deste trabalho. E a todos aqueles que contribuíram, de alguma forma, para a realização deste trabalho, que participaram, direta ou indiretamente do desenvolvimento deste, enriquecendo o nosso processo de formação. file:///D:/Downloads/1417-3413-1-PB.pdf 4.0 3 5.0 2 5.50 7.00 3.3 0 4.1 2 3.1 0 3.1 0 1.2 0 1.2 0 3.7 5 1.8 0 5.7 0 10. 50 2.80 3.7 2 3.7 3 2.80 7.00 7.6 0 7.6 0 2.6 0 2.6 0 7.6 0 7.5 5 7.6 0 2.00 5.50 8.20 6.00 10. 50 6.70 1.50 6.70 22 .50 22.30 2.00 2.15 3.20 1.50 5.00 2.95 1.20 3.10 15. 05 7.55 8.2 0 6.6 0 4.5 0 3.5 0 7.4 0 8.9 0 9.0 0 7.6 0 3.95 3.00 17. 30 16.50 17.00 32 .00 3.0 0 3.0 0 7.0 0 7.0 0 7.10 1.70 7.10 4.30 3.0 0 1.50 7.50 5.2 7 10. 32 LABORATORIO Q.F.B. 01 77,40 m2 LABOR.INFORMATICA MUN. 02 38,63 m2 SALA PROFESSORES 03 37,73 m2 CIRCUL. 04 31,65 m2 PASSARELA 05 12,89 m2 SALA DE AULA 06 49,70 m2 SALA DE AULA 07 49,70 m2 ISF 08 11,85 m2 ISM 09 9,00 m2 CIRCUL. 10 49,50 m2 CIRC. 11 29,41 m2 SALA DE AULA 12 49,70 m2 LAB.INFORMATICA 13 49,70 m2 SECRETARIA 14 21,30 m2 PASSARELA 15 26,05 m2 SALA AULA 16 45,60 m2 SALA AULA 17 54,00 m2 SALA ARTES 18 53,40 m2 PATIO COBERTO 19 165,02 m2 DIREÇÃO 20 10,85 m2 SALA PROF. 21 13,95 m2 SECRETARIA MUNIC. 22 20,46 m2 BIBLIOTECA 23 47,53 m2 CIRC. 24 18,06 m2 CANTINA 25 5,31m2 ISF 32 22,11 m2 DEPOSITO 26 11,06 m2 ISF 27 3,54 m2 COZINHA 34 28,50 m2 ISM 28 3,54 m2 COORD. 29 9,15m2 DIREÇÃO 30 9,15m2 LABOR.CIENC. 31 12,56 m2 3.05 4.1 2 REFEITORIO 33 166,50 m2 DML 35 10,43 m2 DEP.MERENDA 36 10,43 m2 SALA AULA 37 53,20 m2 SALA AULA 38 52,85 m2 SALA AULA 39 41,80 m2 SALA PROF. 40 14,30 m2 DEPOSITO 42 8,32m2 CIRC. 41 15,75 m2 DEPOS. 43 5,59m2 SALA AULA 44 41,80 m2 SALA AULA 45 53,20 m2 BLOCO 01 209,13 m2 BLOCO 02 339,90 m2 BLOCO 03 1.094,89 m2 BLOCO 04 544,00 m2 QUADRA ESPORTES 46 544,00 m2 01 03 02 05 06 07 08 09 10 11 12 14 13 15 16 17 18 19 20 21 04 impressora imp res sor a LABORATORIO Q.F.B. 01 77,40 m2 LABOR.INFORMATICA MUN. 02 38,63 m2 SALA PROFESSORES 03 37,73 m2 CIRCUL. 04 31,65 m2 PASSARELA 05 12,89 m2 SALA DE AULA 06 49,70 m2 SALA DE AULA 07 49,70 m2 ISF 08 11,85 m2 ISM 09 9,00 m2 CIRCUL. 10 49,50 m2 CIRC. 11 29,41 m2 SALA DE AULA 12 49,70 m2 LAB.INFORMATICA 13 49,70 m2 SECRETARIA 14 21,30 m2 PASSARELA 15 26,05 m2 SALA AULA 16 45,60 m2 SALA AULA 17 54,00 m2 SALA ARTES 18 53,40 m2 PATIO COBERTO 19 165,02 m2 DIREÇÃO 20 10,85 m2 SALA PROF. 21 13,95 m2 SECRETARIA MUNIC. 22 20,46 m2 BIBLIOTECA 23 47,53 m2 CIRC. 24 18,06 m2 CANTINA 25 5,31m2 ISF 32 22,11 m2 DEPOSITO 26 11,06 m2 ISF 27 3,54 m2 COZINHA 34 28,50 m2 ISM 28 3,54 m2 COORD. 29 9,15m2 DIREÇÃO 30 9,15m2 LABOR.CIENC. 31 12,56 m2 REFEITORIO 33 166,50 m2 DML 35 10,43 m2 DEP.MERENDA 36 10,43 m2 SALA AULA 37 53,20 m2 SALA AULA 38 52,85 m2 SALA AULA 39 41,80 m2 SALA PROF. 40 14,30 m2 DEPOSITO 42 8,32m2 CIRC. 41 15,75 m2 DEPOS. 43 5,59m2 SALA AULA 44 41,80 m2 SALA AULA 45 53,20 m2 QUADRA ESPORTES 46 544,00 m2 4.0 3 5.0 2 5.50 7.00 3.3 0 4.1 2 3.1 0 3.1 0 1.2 0 1.2 0 3.7 5 1.8 0 5.7 0 10. 50 2.80 3.7 2 3.7 3 2.80 7.00 7.6 0 7.6 0 2.6 0 2.6 0 7.6 0 7.5 5 7.6 0 2.00 5.50 8.20 6.00 10. 50 6.70 1.50 6.70 22 .50 22.30 2.00 2.15 3.20 1.50 5.00 2.95 1.20 3.10 15. 05 7.55 8.2 0 6.6 0 4.5 0 3.5 0 7.4 0 8.9 0 9.0 0 7.6 0 3.95 3.00 17. 30 16.50 17.00 32 .00 3.0 0 3.0 0 7.0 0 7.0 0 7.10 1.70 7.10 4.30 3.0 0 1.50 7.50 5.2 7 10. 32 3.05 4.1 2 01 03 02 05 06 07 08 09 10 11 12 14 13 15 16 17 18 19 20 21 04 BLOCO 01 209,13 m2 BLOCO 02 339,90 m2 BLOCO 03 1.094,89 m2 BLOCO 04 544,00 m2 impressora imp res sor a PLANTA BAIXA Escala 1:200 / VISTO INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUAÇÃO DESCRIÇÃO DATAREV. FUNDEPAR ESTADO DO PARANÁ 01 14/12/2005REVISÕES SOLICITADAS AutoCAD SHX Text PRANCHA Nº: AutoCAD SHX Text LOCAL: AutoCAD SHX Text ESTABELECIMENTO: AutoCAD SHX Text REFERÊNCIA: AutoCAD SHX Text PROJETO: AutoCAD SHX Text BLOCOS: AutoCAD SHX Text PASSARELA: AutoCAD SHX Text CASA ZELADOR: AutoCAD SHX Text TERRENO: AutoCAD SHX Text DATA: AutoCAD SHX Text ESCALA: AutoCAD SHX Text DESENHO: AutoCAD SHX Text ARQUIVO: AutoCAD SHXText 01 AutoCAD SHX Text 02 AutoCAD SHX Text 0_CIVIL AutoCAD SHX Text CAMPO MOURÃO AutoCAD SHX Text ALVORADA, C E - E MEDIO AutoCAD SHX Text PLANTA BAIXA AutoCAD SHX Text Engº Civil José Roberto manchenho CREA PR 12956/D AutoCAD SHX Text 2.187,92 m2 AutoCAD SHX Text 38,95 m2 AutoCAD SHX Text 0,00 m2 AutoCAD SHX Text 4.210,80 m2 AutoCAD SHX Text 27/11/2005 AutoCAD SHX Text 1:200 AutoCAD SHX Text ISRAEL G S AutoCAD SHX Text 043001531 FreeText ANEXO A - PLANTA ORIGINAL SALA 01 A = 40,66 m² SALA 02 A = 52,85 m² SALA 03 A = 53,2 m² SALA 04 A = 45,6 m² SALA 05 A = 54 m² SALA DE ARTES A = 53,4 m² DEPÓSITO A = 13,91 m² DEPÓSITO A = 14,3 m² SALA 06 A = 41,8 m² SALA 07 A = 53,2 m² COZINHA A = 28,5 m² DEPÓSITO A = 11,06 m² C A N T I N A SALA DE INGLÊS A = 10,85 m² SALA DE REFORÇO A = 13,95 m² SALA DOS PROFESSORES A = 20,46 m² SECRETARIA A = 30,55 m² COORD. A = 9,15 m² DIREÇÃO A = 9,15 m² SALA DA DIREÇÃO A = 24,19 m² DML A = 10,4 m² DEP. MERENDA A = 10,4 m² REFEITÓRIO A = 150,75 m² PASSARELA W.C. MASC. A = 21,3 m² SALA 09 A = 49,7 m² SALA 08 A = 49,7 m² SALA 10 A = 49,7 m² SALA 11 A = 49,7 m² W.C. FEM. A = 21,3 m² SALA 13 A = 38,175 m² LABORATÓRIO A = 38,175 m² BIBLIOTECA A = 38,85 m² SALA 12 A = 37,5 m² QUADRA POLIESPORTIVA 2,67,67,557,6 7,1 2 2,6 7,6 7,6 7 2, 8 1, 5 11,4 3,751,8 5,7 1,2 1,2 3,1 3,1 8,2 5, 5 3,733,73 5, 5 5 2, 95 1, 2 3, 1 2, 95 4, 45 8,26,64,53,52,052,82,558,997,6 7 5, 35 1, 5 6, 7 6 377 7, 1 1, 7 7, 1 16 ,5 1, 5 7, 5 5,09 5,09 5,18 5 19,23 22,5 5,5 4 2, 7 2,73 4 32 17 10,95 PÁTIO COBERTO A = m² PASSARELA PATAMAR i = 8,33% i = 8% i = 7,71% i = 7,14% PATAMAR CORRIMÃO DUPLO (INFERIOR: 0,70 M DO PISO; SUPERIOR: 0,92 M DO PISO) CORRIMÃO DUPLO (INFERIOR: 0,70 M DO PISO; SUPERIOR: 0,92 M DO PISO) CORRIMÃO DUPLO (INFERIOR: 0,70 M DO PISO; SUPERIOR: 0,92 M DO PISO) Ø1,5 CORRIMÃO DUPLO (INFERIOR: 0,70 M DO PISO; SUPERIOR: 0,92 M DO PISO) CORRIMÃO DUPLO (INFERIOR: 0,70 M DO PISO; SUPERIOR: 0,92 M DO PISO) i = 7,22% CORRIMÃO DUPLO (INFERIOR: 0,70 M DO PISO; SUPERIOR: 0,92 M DO PISO) SINALIZAÇÃO TÁTIL DE ALERTA NA ESCADA SINALIZAÇÃO TÁTIL DE ALERTA NA ESCADA SINALIZAÇÃO TÁTIL DE ALERTA NA ESCADA PROJETO: CONTEÚDO DA PRANCHA: PROJETISTA: FOLHA: DATA: Escola Municipal Manoel Bandeira Planta Baixa João Paulo Smoliak Liliane C. Mailkut Nov./2020 1 1 FreeText APÊNDICE A - PLANTA ATUALIZADA COM AS MODIFICAÇÕES
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