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Tecidos Epiteliais

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Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
Tecidos Epiteliais 
 
CARACTERÍSTICAS DOS EPITÉLIOS: 
- Células justapostas  espaço entre elas é 
mínimo, chamado de espaço virtual (só pode ser 
visualizado por meio de microscopia eletrônica) 
- Pouco espaço extracelular (mas esse espaço não 
está vazio, é preenchido por pouca substância 
extracelular) 
- Pouca substância extracelular, representada pelo 
glicocálice 
 
 
- Consiste em um grupo de moléculas que 
compõem a matriz extracelular dos epitélios, 
presas na MP e voltadas para o meio extracelular 
 dentre essas moléculas, estão presentes: 
glicoproteínas, glicolipídeos, proteínas de adesão e 
proteínas transmembranas 
- Possui receptores diversos 
OBS: GLICO  referente a oligossacarídeos 
aderidos as proteínas, que cumprem diferentes 
funções 
- Evolutivamente, as células aumentaram o 
tamanho do glicocálice, pois ele armazena muito 
açúcar  mais energia 
- Capaz de realizar o reconhecimento celular  
identifica o tipo da célula, tipo de tecido, tipo de 
órgão da célula vizinha e se pertence ao mesmo 
indivíduo  age no transplante de órgão 
rejeitando o órgão transplantado através da 
ativação de células de defesa, pois o órgão não 
pertence ao mesmo indivíduo  nesse caso, é 
necessário o uso de imunossupressores 
- As proteínas canais auxiliam na permeabilidade 
seletiva da membrana 
 
 
- Está relacionado aos mecanismos de sinalização e 
à resposta do meio intracelular, uma vez que uma 
substância externa encaixa nos receptores 
presentes na MP e ativa os segundos mensageiros 
- Ferimento no braço  processo de cicatrização 
(macrófagos atuam na limpeza do local, endotélio 
participa da coagulação do sangue, fibroblasto faz 
a síntese da matriz extracelular, ou seja, do 
colágeno)  células epiteliais na borda da ferida 
 epitélio do ferimento é regenerado  se o 
ferimento já está fechado, a célula para de fazer 
mitoses  glicocálice inibe as mitoses por contato 
(nos tumores, o glicocálice toca a célula para 
indicar a parada das mitoses mas essa parada não 
acontece  célula continua se proliferando) 
- Receptores de membrana voltados para a parte 
externa passam a fazer parte do glicocálice  no 
caso de infecção por patógenos, o formato desse 
receptor se encaixa no do vírus, e o receptor da 
MP perde sua função, causando a infecção (ex: 
COVID-19  vírus conecta ao receptor ECA2 do 
glicocálice) 
 
 CADERINAS: 
 responsáveis pela adesão entre 
uma célula e outra através da 
presença de cálcio; 
Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
 transmitem sinais do meio 
extracelular ao citoplasma; 
 participam das diferentes 
especializações de membrana; 
 não são exclusivas dos epitélios 
 a espécie de caderina liga-se ao 
tipo específico de células (ex: E-
caderina, N-caderina, P-caderina) 
 CAMs 
 imunoglobulinas de superfície; 
 promovem integração entre as 
células do tecido conjuntivo e do 
epitélio 
 encontradas geralmente na 
porção basal dos epitélios, mas 
também estão presentes na 
porção lateral; 
 estão mais relacionadas com o 
tecido conjuntivo 
 INTEGRINAS 
 proteínas diméricas (cadeias α e β) 
 ligação entre moléculas da matriz 
extracelular, como as 
fibronectinas (presentes no 
epitélio) 
 há integração dessas moléculas 
com a lâmina basal 
 SELECTINAS 
 servem de encaixe para células 
brancas que estavam circulando 
no sangue e se prenderam à 
parede do endotélio graças a 
receptores de glicoproteínas, ou 
seja, marginaram, e lá ficaram 
rolando até migrarem de tecido, 
em um processo conhecido como 
diapedese  integração entre 
epitélios e tecidos conjuntivos 
 em resumo, as selectinas 
possibilitam a marginação, 
rolamento e diapedese de células 
brancas 
 
- Lâmina basal  substâncias químicas variadas 
produzidas por células epiteliais, e que só podem 
ser vistas com microscopia eletrônica 
- Membrana basal  microscopia óptica comum 
- Avascularizado (quase todos)  exceção: ESTRIA 
VASCULAR (epitélio cúbico colunar localizado na 
orelha interna, na região lateral do ducto coclear) 
 apresenta plexos venosos entre as células 
epiteliais (espécie de conjunto de veias) 
relacionada à produção de endolinfa (fluido 
contido no labirinto membranoso da orelha 
interna) 
- Nutrição (glicose) e oxigenação feitas por difusão 
(processo lento) através do tecido conjuntivo 
(abaixo do epitélio), que também faz a retirada de 
resíduos 
- Metabolismo do epitélio é dependente do 
conjuntivo (células que estão em maior contato 
com o tecido conjuntivo têm o metabolismo um 
pouco mais elevado) 
- Entre o epitélio e o conjuntivo encontram-se a 
lâmina basal e a membrana basal 
- Apresenta especializações de membrana 
- Na superfície apical: 
1. microvilosidades (ou microvilos); 
2. cílios; 
3. estereocílios. 
- Na superfície lateral: 
1. zônula de oclusão; 
2. zônula de adesão; 
3. desmossomos; 
4. junções comunicantes (junções GAP); 
5. interdigitações; 
6. complexo unitivo (agrupamento de 
algumas especializações de membrana) 
- Na parte basal: 
1. hemidesmossomos 
2. invaginações de base ou interdigitações 
Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
 
 
OBS: ZÔNULA  termo usado quando a 
especialização da membrana forma um cinto em 
torno de toda a célula (está próximo à superfície 
apical da célula) 
COMPLEXO UNITIVO ou COMPLEXO JUNCIONAL: 
formado por zônula de oclusão + zônula de adesão 
+ desmossomos  união de especializações de 
membrana na mesma superfície lateral (não são 
todas as especializações da lateral que entram no 
complexo unitivo)  aumentam a adesão, 
determina a polaridade da membrana celular 
(muitas substâncias do lado apical não vão para o 
lado basal devido à essa polaridade) 
CITOESQUELETO: participa de especializações de 
membrana 
 
- Ocorrem como um cinto contínuo que circunda a 
superfície apical, ligando células vizinhas 
circundantes 
- Moléculas de caderinas dependentes de cálcio 
mantém as junções de adesão entre células 
vizinhas, deixando um espaço de 30nm entre elas 
- No citoplasma, as caderinas são ligadas por 
caterinas a filamentos de actinas e outras 
proteínas do citoesqueleto, fazendo uma conexão 
com essas proteínas 
- São usadas como vias de sinalização para o 
citoplasma (pois estão no meio extracelular) 
 
- Placa arredondada constituída pela MP das 
células vizinhas (tipo de depressão na MP) 
- Grande quantidade de moléculas  maior 
densidade molecular 
- A placa é constituída por desmoplaquinas I e II 
(tipos de caderinas), que formam esse 
espessamento das placas 
- Presença de caderinas que se inserem na MP, 
voltadas para o meio intracelular  forma a placa 
do desmossomo 
- Grande força de resistência une uma placa a 
outra  ↑ adesão devido ao maior número de 
moléculas proteicas no local (garante mais adesão 
que a zônula de adesão) 
- Filamentos intermediários (componentes do 
citoesqueleto) ligam-se às desmoplaquinas por 
desmogleína e queratocamina 
- Especialização puntiforme  apenas em um 
ponto da MP de duas células vizinhas (como um 
botão de camisa) 
- Desmogleínas e desmocolinas são glicoproteínas 
transmembranas, que prendem as membranas na 
altura dos desmossomos 
- O espaço na área dos desmossomos é de 
aproximadamente 15 a 20 nm 
Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
- Desmossomos desaparecem em células malignas 
(cancerosas) pois elas são muito alteradas em 
relação às células normais 
- Caderinas estão presentes em epitélios de 
revestimento da língua, esôfago e células do 
músculo cardíaco, formando os discos intercalares 
(junções comunicantes e desmossomos) – áreas 
de atrito  epitélio de revestimento com muitos 
demossomos 
- Na epiderme da pele, na camada basal, suas 
células denominadas queratinócitos também 
apresentam muitos desmossmos 
 
- Encontrados na face de células epiteliais voltadas 
para a lâmina basalem contato com o tecido 
conjuntivo (transição entre o tecido conjuntivo e 
as células epiteliais) 
- Células conjuntivas não formam desmossomos, 
ficando as células epiteliais com sua parte dos 
demossomos  por isso é chamado de 
hemidesmossomos (é a metade de um 
desmossomo presente na célula epitelial) 
-Presença de adesão entre epitélio e tecido 
conjuntivo 
- Não contêm desmogleína (tipo de caderina) 
- Apresenta moléculas de fibronectina 
- Pênfigo  doença autoimune na qual o 
hemidesmossomo não se forma de modo correto 
(ocorre alteração da estrutura desse 
hemidesmossomo)  como o tecido conjuntivo 
tem muita substância hidrófila, há um 
extravasamento de líquido da matriz extracelular 
para o epitélio  forma bolhas na superfície da 
pele e mucosa bucal devido a uma reação do 
mecanismo de defesa contra proteínas que fazem 
parte do hemidesmossomo, que é desfeito e tem 
sua estrutura modificada 
 
- Evaginações da MP na superfície apical da célula 
 elevação da MP para fora da célula 
- Presentes no intestino delgado para aumentar a 
superfície de contato para a absorção do alimento 
- Enterócito (célula do intestino, que possui 
glicocálice mais espesso  possui enzimas que 
realizam a quebra final do alimento para ocorrer 
abrosção)  possui em média 2 mil 
microvilosidades  quando o alimento está 
passando pelo intestino, a célula intestinal passa a 
ter 5 mil microvilosidades  diminui o espaço 
Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
entre uma microvilosidade e outra, aumentando a 
superfície para a absorção  quebra final e 
absorção do alimento  glicose, aminoácidos são 
absorvidos 
- Bactérias da microbiota intestinal estão 
localizadas nas microvilosidades dos enterócitos 
(na parte superior das microvilosidades) 
- Há um processo de competição para a absorção 
de nutrientes com as bactérias da microbiota  o 
aumento no número de microvilosidades diminui o 
espaço disponível para a entrada das bactérias 
- TRAMA TERMINAL: conjunto de moléculas do 
citoesqueleto próximo à superfície apical da célula, 
que apoia os filamentos de actina (que formam o 
esqueleto das microvilosidades)  podem 
aumentar e diminuir  movimento das 
microvilosidades 
 
 
- Microvilosidade grande (grande evaginação da 
MP na superfície apical da célula) 
- Normalmente presentes no ouvido interno 
(quinocílios  presença de estereocílios onde há 
células sensoriais), no epidídimo e no canal 
deferente (relacionado com a absorção de 
líquidos, formando uma corrente líquida que 
movimenta os espermatozoides) 
 
 
- Nascem na célula a partir de um corpúsculo basal 
(constituído por 9 tríades de microtúbulos sem par 
central)  formam os cílios 
- 9 pares de microtúbulos periféricos e 1 par 
central 
- Microtúbulos são constituídos por dímeros de 
tubulina α e β (ocorre uma polimerização desses 
dímeros para formar os microtúbulos) 
- Os pares periféricos de microtúbulos são 
envoltos pelo pedúnculo radial (liga os pares 
periféricos ao par central) e o par central é envolto 
pela bainha central (proteína) 
- Nexina é uma proteía que liga os pares 
periféricos 
- Dineína (proteína presente nos pares periféricos 
dos microtúbulos em forma de “braços”) cliva o 
ATP para liberação de energia para o movimento 
de cílios e flagelos 
- Síndrome de Kartagener – defeitos na dineína 
(proteína com função ATPase)  cílios e flagelos 
não se movimentam, causando problemas 
respiratórios (homens são estéreis) 
- Epitélio respiratório, epitélio olfatório, órgão de 
Corti (no ouvido interno) e tuba uterina possuem 
células ciliadas 
 
OBS: na espécie humana, flagelos só estão 
presentes nos espermatozoides 
Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
 
- Evaginações e invaginações da membrana 
plasmática de duas células vizinhas 
- Ajudam na adesão de uma célula a outra 
- Relacionadas ao aumento da área das células 
para a troca de nutrientes 
- Presentes em grandes quantidades no epitélio 
cúbico do rim 
- Proteínas conexinas se alinham de um lado e de 
outro e formam anéis na membrana, 
denominados conéxons (6 conexinas juntas)  
delimitam um canal hidrofílico que permite a 
passagem de substâncias entre uma célula e outra 
(do meio intracelular para o meio intracelular da 
célula vizinha) 
- Esse canal hidrofílico de 1,4 nm sempre fica 
aberto (diâmetro de 7nm) 
- As membranas estão separadas por 2nm 
- Pelo canal, passam nucleotídeos, aminoácidos, 
fosfato de inositol (IP3 - segundo mensageiro) e 
íons 
- Coordenam e ampliam a resposta fisiológica dos 
grupos celulares 
- Não são seletivos 
- Participam dos discos intercalares do músculo 
cardíaco e estão presentes na célula muscular lisa 
e nos neurônios (sinapses elétricas usam junções 
comunicantes) 
 
 
- Fusão de folhetos externos de duas MP de células 
vizinhas 
- Faixa contínua em torno da porção apical de 
certas células epiteliais 
- Veda total ou parcialmente o fluxo de íons e 
moléculas por entre as células (após a fusão dos 
folhetos) 
- Permite a existência de potenciais elétricos 
diferentes 
- Junções de oclusão são permeáveis a íons 
específicos para células específicas 
- Proteínas ocludina e caudina  caderinas 
- Relacionada com a polaridade da célula (forma 
uma região bem delimitada) 
- Forma barreiras no organismo, dentre elas: 
 Barreira hematoencefálica: capilares 
contínuos do cérebro  células 
endoteliais (células epiteliais) constituem 
esses capilares  entre as células há 
zônula de oclusão  impedem o contato 
do sangue com o neurônio 
 Barreira hematotesticular: células de 
Sertoli (células epiteliais) formam a parede 
Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
dos túbulos seminíferos  
espermatogônias (células de linhagem 
espermatogênica estão entre as células 
epiteliais)  puberdade  produção de 
espermatozoides (corpo estranho para o 
indivíduo, exceto espermatogônia)  
mecanismo de defesa produz anticorpos, 
porém eles não conseguem chegar nos 
espermatozoides, pois as células de Sertoli 
produzem zônulas de oclusão, formando 
uma barreira contra esses anticorpos 
 Barreira hematotímica: timo é um órgão de 
defesa que promove o amadurecimento 
dos linfócitos T  nesse amadurecimento, 
deve haver um isolamento do linfócito T 
para que ele seja testado quanto a sua 
capacidade de defesa  esse isolamento 
é feito por zônulas de oclusão que são 
produzidas pelas células epiteliais  
doenças autoimunes podem ser 
desenvolvidas caso não haja esse 
isolamento 
 Barreira osmótica: bexiga (armazena urina) 
 epitélio  produz zônulas de oclusão 
 impedem que a urina extravase para a 
lâmina própria da região da bexiga  
forma uma barreira entre o sangue e a 
urina 
 Barreira hematoretiniana: retina é formada 
por neurônios  camada localizada atrás 
da retina é denominada coroide (cheia de 
vasos sanguíneos)  rica em zônulas de 
oclusão  impedem que o sangue tenha 
contato com os neurônios presentes na 
região da retina 
 Barreira hematoliquórica: líquor é uma 
substância produzida pelos plexos 
coroides  situados nos ventrículos 
encefálicos  líquor preenche ventrículos, 
canais centrais da medula e espaço 
subaracnóideo  células cúbicas epiteliais 
dos plexos coroides possuem muitas 
zônulas de oclusão  impede o contato 
do sangue com o líquor 
 Barreira hematoáerea: capilares e alvéolos 
pulmonares (células endoteliais)  
possuem zônulas de oclusão 
 
 
- Lâmina basal  corresponde a moléculas 
produzidas por células epiteliais. Quando elas são 
acrescentadas a membrana, elas adquirem áreas 
diferentes. Na microscopia eletrônica, é usado um 
feixe de elétrons para estudar as estruturas (alta 
precisão)  na lamina basal, tem uma área mais 
clara e uma mais escura  mais clara – elétrons 
passam direto, indicando uma menor quantidade 
de moléculas; área escura os elétrons batem e 
voltam – alta densidade de moléculas- Lâmina densa – grande quantidade de moléculas 
(parte escura) 
- Lâmina lúcida ou lâmina rara – menor quantidade 
de moléculas (parte clara) 
 
Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
 
 
 
- TRAMA TRIDIMENSIONAL DA LÂMINA BASAL  
composição bioquímica da lâmina basal  contém 
laminina, entactina e perlecan (proteoglicanos) e 
colágeno tipo IV 
- Lâmina basal também contém 
glicosoaminoglicanos (GAG’s)  heparan sulfato, 
dermatan sulfato e etc. 
- O sulfato indica carga negativa 
- Laminina (molécula central) liga-se a moléculas 
de actina, perlecan, colágeno tipo IV, GAG’s, além 
de ligarem entre si  forma uma rede molecular 
produzida pelas células epiteliais que deixa 
espaços importantes para as funções atribuídas à 
lamina basal 
 
- Moléculas de integrina prendem a membrana 
plasmática à lâmina basal 
- FUNÇÕES DA LÂMINA BASAL: 
 Filtração, migração de células 
(desenvolvimento embrionário), 
sinalização, proliferação celular (permitem 
a passagem de fatores de crescimento, 
que ajudam as células epiteliais a 
passarem por mitoses), diferenciação 
celular, organização da posição de 
proteínas da membrana  metástases 
(esse arranjo é desfeito), processos 
inflamatórios (também promovem 
alterações na organização da lâmina) 
- As células do tecido conjuntivo (que se localizam 
abaixo da célula epitelial) produzem um grupo 
moléculas que se agregam a lamina basal 
(colágeno tipo III, IV e VII)  moléculas da lâmina 
reticular (próxima à lâmina basal) 
- Quando a lamina reticular se agrega a lamina 
basal, a espessura da estrutura fica maior  visível 
na microscopia óptica comum  forma a 
MEMBRANA BASAL = lâmina basal do epitélio + 
lâmina reticular do tecido conjuntivo 
- Lâmina própria  tecido conjuntivo abaixo da 
célula epitelial 
 
OBS: membrana basal está indicada pelas setas 
- No corpo humano, existem outros tipos de 
lamina basal que não seja apenas a lamina basal 
do epitélio e outros tipos de membrana basal 
- ENDOTÉLIO: corresponde a um grupo de células 
endoteliais (células epiteliais pavimentosas)  
formam a parede de um vaso sanguíneo tipo 
capilar  endotélio = luz do vaso  por onde o 
sangue passa 
Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
- Do lado de fora da célula da célula epitelial, 
encontra-se a lâmina basal 
- PODÓCITO: célula epitelial, logo, também contém 
lâmina basal encontra-se do outro lado da 
lâmina basal 
- A lâmina basal do endotélio encontra-se com a 
lâmina basal do podócito  forma um 
espessamento, que é a MEMBRANA BASAL  ou 
seja, a membrana basal também pode ser 
constituída por duas lâminas basais de células 
epiteliais 
- RIM (aglomerado de néfrons)  glomérulo renal 
 alças capilares fenestradas (vasos formados por 
uma camada de células que deixam “buracos” – 
aberturas)  ocorre passagem do plasma (parte 
líquida do sangue) pelas fenestras  plasma cai na 
lâmina basal e tem que atravessá-la para alcançar 
a Cápsula de Bowmann (responsável por coletar o 
filtrado glomerular) 
- Membrana (basal) de filtração (duas lâminas 
basais juntas) seleciona por tamanho e por carga 
elétrica (carga positiva pequena consegue 
atravessar as lâminas rapidamente)  filtra a 
parte líquida do sangue, que vai para a Cápsula de 
Bowmann 
 
- DOENÇA ANTI-MEMBRANA BASAL GLOMERULAR: 
os capilares se tornam inflamados, resultado de 
lesões da membrana basal glomerular. Geralmente 
é causada por anticorpos (doença autoimune)  
proteínas presentes na membrana basal são 
consideradas um corpo estranho, ativando 
mecanismos de defesa. Leva a insuficiência renal 
devido à filtração que para de ser feita de maneira 
inadequada (altera a membrana basal) 
SÍNDROME NEFRÓTICA: mudança na estrutura do 
mecanismo de filtração glomerular (altera o 
mecanismo de filtração do sangue  a trama de 
moléculas é a melhor estrutura para filtração, que 
é alterada nessa síndrome), geralmente na 
membrana basal glomerulas. 
Sintomas: proteinúria (presença de proteínas na 
urina, principalmente albumina), hipoalbuminemia 
(corrente sanguínea fica com pouca albumina  
sangue não segura água dentro do vaso), edema 
(extravasamento do plasma devido à pouca 
albumina presente no sangue) e hiperlipedemia 
(aumento de lipídeos)  leva a uma insuficiência 
renal 
GLOMERULOESCLEROSE DIABÉTICA: espessamento 
da membrana basal glomerular, que pode tornar-
se de 4 a 5 vezes mais espessa que a normal. Pode 
ser causada pela deficiência de insulina ou pela 
hipoglicemia resultante. A membrana é fagocitada 
posteriormente para que ocorra renovação da 
membrana basal por podócitos (células epiteliais) 
e células endoteliais  na diabetes, essa 
renovação é alterada, gerando um espessamento 
da membrana  dificuldade de fagocitar a 
membrana basal, e consequentemente, de 
filtração 
SÍNDROME DE ALPORT: mutações em genes que 
promovem a síntese de colágeno. Essas mutações 
impedem a formação da rede de colágeno tipo 4 
(altera a trama tridimensional  forma buracos na 
lâmina basal), dificultando a filtração correta do 
sangue e permitindo que sangue e proteínas 
passem para a urina. 
 
NOS ALVÉOLOS PULMONARES: 
- Espessamento da membrana basal e presença de 
miofroblastos, que estão aumentados em número 
de vias aéreas asmáticas 
Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
- Alvéolo pulmonar: epitélio pavimentoso simples 
 células são denominadas pneumócitos tipo I ou 
célula alveolar tipo I 
- Debaixo do alvéolos são encontrados capilares 
(que contém células endoteliais) 
- A união da lâmina basal de pneumócitos tipo I e 
da lâmina basal de endotélios forma uma 
membrana basal, que tem a finalidade de 
aumentar a área de “contato” (↓ espessura) e 
possibilitar trocas gasosas (hematose alveolar)  
passagem de O2 (do ar para o sangue) e CO2 (do 
sangue para o ar) 
- As células endoteliais, que formam a parede do 
vaso sanguíneo, são repletas de zônulas de 
oclusão, assim como o pneumócito tipo I  esse 
conjunto forma uma barreira entre o sangue e o 
ar, que impede a parte líquida do sangue de cair 
no espaço do alvéolo  barreira hematoaérea 
- Processo inflamatório  espessamento da 
membrana  dificuldade para a entrada de O2  
gera uma falta de ar  asma 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS EPITÉLIOS DE 
REVESTIMENTO: 
Critérios para a classificação (não são usados para 
classificar os epitélios de secreção): 
 
 Uma camada – simples 
 Muitas camadas – estratificados 
 
 Quadrada (lados relativamente iguais) – 
cúbica – núcleo no centro 
 Comprida – colunar ou cilíndrica ou 
prismática – núcleo na base 
 Achatada – pavimentosa ou escamosa 
 Arredondada – globosa – núcleo central 
 
- Algum tipo de especialização de membrana 
- Nome de algum tipo celular 
- NOME COMPLETO – LOCAIS – FUNÇÕES 
 
TECIDO EPITELIAL PAVIMENTOSO SIMPLES 
- Encontrado em membranas que revestem 
cavidades do corpo  mesotélios 
- Peritônio: cavidade abdominal 
- Pleuras: cavidade pulmonar, dividida em dois 
folhetos que recobrem o pulmão: folheto parietal 
(externo) e folheto visceral (interno)  as 
superfícies dos folhetos é constituída por um 
epitélio pavimentoso simples  os folhetos ficam 
um contra o outro, de modo que seus epitélios 
fiquem em contato  um folheto desliza sobre o 
outro nos mecanismos de inspiração e expiração 
inspiração e expiração 
- Pericárdio: cavidade do coração  também tem 
um folheto visceral e outro parietal  nos 
movimentos de sístole e diástole há um 
deslizamento do folheto visceral sobre o folheto 
parietal 
- Folheto parietal da Cápsula de Bowmann  
envolve o glomérulo renal  cápsula apresenta 
um folheto parietal e um visceral, porém não há 
deslizamento  apenas o folheto parietal é 
composto por tecido epitelial pavimentoso simples 
 deixa a superfície lisa e coleta no espaço da 
cápsula de Bowmann o filtrado glomerular, que 
desliza para o túbulo contorcido proximal 
OS EPITÉLIOSSÃO DIVIDIDOS EM EPITÉLIOS 
DE REVESTIMENTO E DE SECREÇÃO 
Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
- Alvéolos pulmonares  membranas finas 
formadas por uma camada de células achatadas  
aumenta a área superficial para facilitar as trocas 
gasosas  presença de barreira hematoaérea 
- Ouvido interno e médio  função de 
revestimento  epitélio recobre os ossículos da 
orelha média (martelo, bigorna e estribo) 
- Endotélios  revestimento da parede interna de 
vasos sanguíneos  epitélio pavimentoso simples 
 como as células são achatadas, a superfície fica 
lisa, permitindo diminuir o atrito para que ocorra 
passagem do fluxo de sangue  células 
endoteliais  relacionadas à defesa, coagulação, 
mecanismos de vasoconstrição e vasodilatação, 
taxa de triglicérides e etc 
 
TECIDO EPITELIAL CÚBICO SIMPLES 
- Esse epitélio é cúbico pois as células tem os 
mesmos tamanhos dos lados e o núcleo está 
localizado na posição central 
- Ductos de muitas glândulas (ex: ducto das 
glândulas sudoríparas  conduto que leva o suor 
até a superfície da pele  reveste o conduto  
células cúbicas dos ductos modificam o suor  
secreção secundária  cloro e sódio são retirados 
 secreção fica mais hipotônica) 
- Superfície do ovário 
- Túbulos renais  túbulo contorcido proximal, 
túbulo contorcido distal e ducto coletor  ocorre 
mecanismos de reabsorção, excreção e secreção 
- Folículos tireoidianos (tireoide – glândula 
endócrina  possui cavidades denominadas 
folículos – glândula folicular  cavidade do 
folículo armazena proteína proteína tireoglobulina 
 clivada para a produção dos hormômios T3 e T4 
quando necessário) 
 
TECIDO EPITELIAL COLUNAR SIMPLES COM 
MICROVILOSIDADES E CÉLULAS CALICIFORMES 
 
 
 
 
- Possui uma camada de células compridas com 
núcleo posicionado na região basal, formando uma 
fileira 
- As microvilosidades não são vistas na microscopia 
óptica comum  corante mostra o local onde elas 
estão 
- BORDA ESTRIADA (ou orla em escova)  local 
onde se encontram as microvilosidades (posição 
apical) 
- Entre as células colunares há uma glândula 
unicelular  CÉLULA CALICIFORME  produz um 
muco que lubrifica e ajuda a alcalinizar o meio  
permite a quebra final do alimento e respectiva 
absorção 
 
 
 
1- Borda estriada 
2- Célula caliciforme 
3- Tecido conjuntivo frouxo 
4- Luz do intestino delgado 
Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
TECIDO EPITELIAL COLUNAR SIMPLES CILIADO 
COM CÉLULAS CALICIFORMES 
TRAQUEIA (epitélio interno): 
- Abaixo da lâmina própria, glândulas seromucosas: 
 Serosa – fluida, rala 
 Mucosa – espessa, viscosa 
- Mais serosa que mucosa 
- Presença de células caliciformes ao longo do 
epitélio da traqueia: produzem uma secreção 
mucosa e joga na luz da traqueia 
- Presença de cílios na superfície apical 
- Núcleos em vários níveis (epitélio estratificado) 
- Todas as células tocam a lâmina basal  uma 
camada - EPITÉLIO SIMPLES (apesar dos núcleos 
em níveis diferentes)  PSEUDOESTRATIFICADO 
(falsa estratificação, pois as células são alongadas 
com os núcleos na base, apesar desses núcleos em 
vários níveis) 
- Presente nos seios paranasais, nas fossas nasais 
(região de nasofaringe), algumas regiões da laringe 
e da traquéia (que sofre bifurcação e origina os 
brônquios, que bifurcam e originam os 
bronquíolos)  EPITÉLIO RESPIRATÓRIO  
reveste e promove a filtração do ar 
 
OBS: ÁRVORE RESPIRATÓRIA  traqueia, brônquio 
e bronquíolos 
 
FILTRAÇÃO DO AR: 
- Na luz da traqueia, passa ar que contém grande 
quantidade de material particulado (partículas) 
mais pesado que o ar  células caliciformes 
produzem uma secreção pegajosa  partículas de 
poeira presentes no ar grudam nessa secreção 
mucosa  ar chega aos alvéolos isento de 
impurezas facilita as trocas gasosas  hematose 
- Se a secreção mucosa tiver contato com o cílio, 
ele não conseguirá se movimentar  por isso, 
abaixo do epitélio há a lamina própria, onde 
encontram-se as glândulas seromucosas  
produzem secreção seromucosa (mais serosa, ou 
seja, mais fluida que mucosa)  cílio que está em 
contato com essa parte cerosa (líquida) 
movimenta a camada liquida, que, 
consequentemente, movimenta o muco (o muco 
tem menor densidade que a secreção fluida, por 
isso fica em cima dela)  a secreção com 
partículas de poeira é engolida  passa do 
sistema respiratório para o sistema digestório  
FILTRO BIOLÓGICO  renovação da secreção do 
epitélio, que permite constante filtração do ar 
- Secreção que vem da árvore respiratória  
seromucosa (mais serosa que mucosa) 
 
PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER NESSE 
EPITÉLIO: 
- Tagabismo (fumaça do cigarro é nociva para o 
epitélio)  destrói o tecido (colunar simples 
ciliado)  substituído por tecido epitelial 
pavimentoso estratificado (mais resistente à 
agressão)  METAPLASIA nas vias aéreas do 
indivíduo tabagista (substituição de um tecido por 
outro)  perde a capacidade de filtração do ar  
pulmão se enche de impurezas  gera problemas 
respiratórios  pode ocorrer de a pessoa parar de 
fumar e o tecido pavimentoso ser substituído por 
colunar simples novamente (ainda será 
metaplasia, pois há uma substituição de tecidos) 
- Tempo seco  há excesso de partículas 
provenientes da poeira, o que aumenta a 
produção de muco  aumenta a dificuldade do 
transporte de muco (cílio não consegue empurrar 
o muco)  acúmulo de muco, principalmente nos 
bronquíolos  bactérias se alimentam dessas 
partículas acumuladas nos bronquíolos  essas 
bactérias se proliferam  infecção, inflamação → 
doenças respiratórias (bronquite, asma)  
resposta à agressão, aumentando a produção de 
muco para tentar suprir a quantidade de partículas 
de poeiras que chegam pelas vias respiratórias 
 
TECIDO EPITELIAL COLUNAR SIMPLES COM 
ESTEREOCÍLIOS: 
Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
EPIDÍDIMO: 
- Situado acima do testículo 
- Responsável pelo amadurecimento (ocorre 
mecanismo de decapacitação) e armazenamento 
dos espermatozoides 
- Também pode ser chamado de 
pseudoestratificado  recobre o ducto 
epididimário 
- Também reveste o canal deferente 
- As células são alongadas e atingem a lâmina basal 
- Células colunares  estereocílios absorvem 
líquidos presentes no interior do ducto que, 
formando uma corrente líquida, irão puxar os 
espermatozoides 
- Células basais  correspondem a células-tronco 
que renovam o epitélio do ducto do epidídimo 
 
EPITÉLIO DE TRANSIÇÃO: 
- Presente nas vias urinárias 
- Superfície da bexiga (composta por musculatura 
lisa)  armazenamento de urina 
- Possui muitas camadas de célula  estratificado 
- Núcleos estão em diferentes níveis 
- Células não tocam a lâmina basal (exceto as que 
estão próximas à lâmina própria) 
- Tem de 5 a 7 camadas de células 
- Pregueamento da mucosa, lâmina própria e 
musculatura lisa 
- Quando a bexiga está vazia, as células retraem 
tendo um aspecto ovalado, arredondado  
GLOBOSAS 
- Conforme a bexiga enche, passará a ter um 
aspecto pavimentoso (achatado) 
- Essas células possuem uma membrana 
plasmática grande, que acaba se dobrando sobre si 
mesma em alguns locais (como em uma raquete) 
 essas dobras se esticam conforme a bexiga 
enche 
- Entre as células há a presença das zônulas de 
oclusão  formação de barreiras  barreira 
osmótica (na área da bexiga)  entre a lâmina 
própria e a luz da bexiga, as zônulas de oclusão das 
células epiteliais impedem o contato da urina com 
vasos sanguíneos do tecido conjuntivo frouxo da 
lâmina própria da urina 
- Encontrado na pelve renal, ureteres, bexiga e 
uretra. 
 
TECIDO EPITELIAL PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO 
NÃO QUERATINIZADO 
- Formado por muitas camadas de células 
- Células superficiais são achatadas e estão mortas 
- Na superfície do epitélio não há processo de 
queratinização 
 
ESÔFAGO: 
- Revestimento bem ancorado devido à grande 
quantidade de célulasexistentes 
- Pregueamento entre epiderme e lâmina própria 
(tecido conjuntivo frouxo)  aumenta a superfície 
de contato entre epitélio e tecido conjuntivo  
mucosa esofágica 
- Esôfago é um órgão de atrito  parede fica 
colabada quando não está passando o bolo 
alimentar (ou seja, quando não cumpre sua função 
de empurrar o bolo alimentar para o estômago) 
- Composto por musculatura lisa 
- Epitélio ingavina na lâmina própria  favorece a 
adesão e aumenta a superfície de contato 
- Células da base do epitélio (células basais  são 
células vivas) em contato com a lâmina própria são 
cúbicas  passam por mitoses, permitindo a 
renovação do epitélio (células são empurradas 
para a superfície e sofrem um achatamento)  
Ana Carolina Canêdo – XV Beta 
 
descamação de células aumentada na passagem 
do bolo alimentar 
- Células epiteliais possuem muitos desmossomos 
(por ser área de atrito  garantem maior adesão) 
- QUERATINÓCITOS: células do epitélio 
pavimentoso estratificado não queratinizado  
NÃO produzem queratina 
- REFLUXO: suco gástrico entra em contato com o 
epitélio do esôfago  com o passar do tempo, 
essa agressão do ácido clorídrico do suco gástrico 
no epitélio do esôfago provoca modificações no 
tecido  substituído por epitélio colunar simples 
com microvilosidades (mesmo epitélio do 
estômago, só que não contém as células que 
produzem muco de proteção contra o suco 
gástrico)  metaplasia (pode gerar complicações 
 câncer) 
- Esse epitélio também é encontrado no canal 
vaginal, na mucosa de revestimento da boca 
(diferente da mucosa de mastigação, que tem 
epitélio queratinizado), no canal anal, no 
revestimento das cordas vocais e no epitélio 
anterior da córnea (parte frontal da córnea). 
 
VAGINA: 
- Órgão de atrito 
- Difere do epitélio estratificado do esôfago pois as 
células são soltas e ricas em glicogênio  bactérias 
presentes na luz do canal vaginal se alimentam 
dessa célula  utilizam o glicogênio para 
respiração celular anaeróbia ou fermentação lática 
 liberam ácido lático  pH do canal vaginal fica 
ácido (em torno de 5,5)  acidez atua como 
mecanismo de defesa  impede a proliferação de 
bactérias que podem causar alguma patologia 
- As outras características são iguais às do epitélio 
do esôfago 
- Ectocérvice (porção externa do colo do útero) 
está em contato com o canal vaginal possui 
epitélio pavimentoso estratificado não 
queratinizado 
 
GLOBO OCULAR: 
- Córnea possui 5 camadas. Dentre elas: 
 Epitélio anterior  tecido epitelial 
pavimentoso estratificado não 
queratinizado (atrito com ar, lágrima) 
 Epitélio posterior  tecido epitelial 
pavimentoso simples 
- Membrana conjuntiva (recobre a pálpebra e a 
esclera)  tecido conjuntivo frouxo + epitélio  
tecido epitelial colunar ou prismático estratificado 
(localizado abaixo do tecido conjuntivo frouxo da 
conjuntiva ) 
OBS: CONJUNTIVITE  inflamação da membrana 
conjuntiva 
OBS2: Parte interna da bochecha e mucosa bucal 
de revestimento são compostas por epitélio 
pavimentoso estratificado não queratinizado 
 
TECIDO EPITELIAL PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO 
QUERATINIZADO: 
- Presente em toda a superfície corporal  
epiderme da pele 
- Musculatura estriada esquelética da língua 
- Papilas linguais na superfície dorsal da língua  
mucosa de mastigação (epitélio pavimentoso 
estratificado queratinizado) 
- Superfície ventral da língua não contém papilas 
 mucosa de revestimento 
- Passam por processo de queratinização – 
queratinócitos 
- Passam por constante atrito  digestão 
mecânica  epitélio suporta atrito e pressão 
 
 
 
 
Ana Carolina Canêdo – XV Beta

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