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Avaliação de Pesquisa 10-02

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Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental
Aluno (a): KATIA DE PAULA FERNANDES DOS SANTOS 
Data: 09-02-2021
Atividade de Pesquisa I
NOTA:
ORIENTAÇÕES:
· Ler atentamente as instruções contidas no documento é de fundamental importância na realização da avaliação.
· Para esta atividade o aluno poderá utilizar-se das ferramentas de pesquisas como: internet, artigos científicos, manuais técnicos, livros e literaturas disponibilizadas em nossa biblioteca.
· Preencha todos os dados referente a sua identificação como: nome completo, data de entrega.
· As respostas poderão ser de escritas forma manual e/ou digitadas abaixo de cada pergunta. 
· Ao terminar a avaliação o arquivo deverá ser salvo com o nome: "Avaliação de Pesquisa" (nome do aluno).
· Envie o arquivo pelo sistema em formato digital em pdf ou word.
Bons Estudos!
1. Pesquise detalhe as principais ações do programa de Gestão e Educação Ambiental do órgão estadual ou municipal da sua região. (Apresente dados, fotos, imagens, bibliografia).
A Educação Ambiental no Brasil surge como educação não sistemática, fora do âmbito do Estado, muito antes da sua institucionalização no governo federal. No Brasil houve influente e persistente movimento de Educação Ambiental Conservacionista até o início dos anos 70, estimulados pelos movimentos internacionais ecologistas que agitavam a Europa e os EUA entre os anos 60 e 70 do século passado.
A vertente conservacionista em Educação Ambiental se caracteriza por enfatizar forte ecologismo relacionando prioritariamente a proteção e a conservação de espécies vegetais e animais com ênfase na biologia. A origem biologista da ecologia conservacionista se situa no século XIX, influência do fascismo alemão, enquanto ideologia. No Brasil nenhum historiador faz menção as origens fascistas da ecologia, de outra forma a situam como parte do movimento da contracultura de grande efervescência nos EUA, em meados dos anos 60 até a década de 70 do século XX. Entretanto se o leitor quiser se reportar a história apócrifa da ecologia poderá fazê-lo através da leitura dos três artigos de minha autoria intitulados: “A história que os Ecologistas não Querem Contar, I, II e III” e do texto “Morte ao Biocentrismo Fascista” de autoria de Pinheiro Pedro que constam das publicações do Portal Ambiente Legal.
Essas experiências não oficiais aconteceram através de pequenas ações de organizações da sociedade civil, ONGs e de prefeituras municipais e governos estaduais com atividades educacionais voltadas a ações para recuperação, conservação e melhoria do meio ambiente. É desse período também as iniciativas de organização dos primeiros cursos de especialização em Educação Ambiental nas universidades públicas brasileiras.
No domínio do Estado, na esfera federal, o processo de institucionalização da Educação Ambiental teve início em 1973, no governo Médici, com a criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), vinculada à Presidência da República e subordinada ao Ministério dos Transportes, cujo primeiro secretário foi um ecólogo, o Professor Paulo Nogueira Neto, docente e pesquisador da Universidade de São Paulo. A situação era muito contraditória na ocasião, uma vez que a SEMA era responsável pelos projetos de Educação Ambiental e o Ministério dos Transportes era responsável pela a construção da Transamazônica, o que segundo REIGOTA (2009), exemplifica o contexto político-econômico ambiental da época, em que coexistiam práticas políticas opostas.
A emergência de tratar as questões ambientais em nível ministerial ocorreu em 1994 e assim foi criado o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Além disso, o IBAMA instituiu os Núcleos de Educação Ambiental em todas as suas superintendências estaduais, visando operacionalizar as ações educativas no processo de gestão ambiental na esfera estadual.
Com a participação do MEC, durante a Rio 92, também foi produzida a “Carta Brasileira para Educação Ambiental”, que reconheceu ser a Educação Ambiental um dos instrumentos mais importantes para viabilizar a sustentabilidade como estratégia de sobrevivência do planeta e, consequentemente, de melhoria da qualidade de vida humana. A Carta admitia ainda que a lentidão da produção de conhecimentos, a falta de comprometimento real do Poder Público no cumprimento e complementação da legislação em relação às políticas específicas de Educação Ambiental, em todos os níveis de ensino, consolidavam um modelo educacional que não respondia às reais necessidades do país.
Em 1999, foi aprovada a Lei n° 9.795, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental, com a criação da Coordenação-Geral de Educação Ambiental (CGEA) no MEC e da Diretoria de Educação Ambiental (DEA) no MMA.
Em 2000, a Educação Ambiental integra, pela segunda vez, o Plano Plurianual (2000-2003), agora na dimensão de um Programa, identificado como 0052 – Educação Ambiental, e institucionalmente vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
Merece destaque o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA) que, em 2004, teve a sua terceira versão submetida a um processo de Consulta Pública, realizada em parceria com as Comissões Interinstitucionais Estaduais de Educação Ambiental (CIEAs) e as Redes de Educação Ambiental, envolvendo cerca de 800 educadores ambientais de 22 unidades federativas do país.
Em 2004, a mudança ministerial, a consequente criação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) e a transferência da CGEA para esta secretaria, permitiu um maior enraizamento da EA no MEC e junto às redes estaduais e municipais de ensino, passando a atuar de forma integrada a áreas de Diversidade, Educação Escolar Indígena e Educação no Campo, conferindo assim maior visibilidade à Educação Ambiental e destacando sua vocação de transversalidade.
A Educação Ambiental via MEC objetiva atuar em todos os níveis de ensino formal, conforme prevê a legislação mantendo ações de formação continuada por meio do programa “Vamos Cuidar do Brasil” com as Escolas, como parte de uma visão sistêmica de Educação Ambiental. A Educação Ambiental passa a fazer parte das Orientações Curriculares do Ensino Médio e dos módulos de Educação a Distância na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Em 2004, tem início um novo Plano Plurianual, o PPA 2004-2007. Em função das novas diretrizes e sintonizado com o PRONEA, o Programa 0052 é reformulado e passa a ser intitulado Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis.
O Brasil, juntamente com outros países da América do Sul e do Caribe, assumiu compromissos internacionais com a implementação do Programa Latino-Americano e Caribenho de Educação Ambiental (Placea10) e do Plano Andino-Amazônico de Comunicação e Educação Ambiental (Panacea), que incluem os Ministérios do Meio Ambiente e da Educação dos países.
Tendências epistemológicas da Educação Ambiental no Brasil
Existem vários campos de disputas no Brasil do que comumente chamamos de Educação Ambiental. A área é muito complexa e abrange um vasto campo multidisciplinar, sendo assim podemos dizer que temos, portanto, algumas educações ambientais que ocupam vários graus de hegemonia no cenário nacional. A busca por uma definição de Educação Ambiental não é simples porque ainda não existe consenso sobre o conceito, pois coexistem várias vertentes políticas, ideológicas e pedagógicas de viés epistemológicos distintos que lhes dão sustentação.
Assim, apesar dessas dificuldades, podemos classificar a Educação Ambiental no Brasil em duas grandes vertentes político-pedagógico e epistemológico: a Educação Ambiental Tradicional, chamada também de conservadora e a Educação Ambiental Crítica Emancipadora.
Referências
CARVALHO, M. I.C. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo, 2012.
FERRY. L. A nova ordem ecológica. Rio de Janeiro, Difel, 2009.
REIGOT. M. O que é Educação Ambiental. São Paulo. Brasiliense. 2009.
NUNES, M. A história que os ecologistas não querem contar I. Portal Ambiente Legal.
NUNES, M. A história que os ecologistas não querem contar II. Portal AmbienteLegal.
NUNES, M. A história que os ecologistas não querem contar III. Portal Ambiente Legal.
PEDRO, PINHEIRO. A.F. Morte ao biocentrismo fascista. Portal Ambiente Legal.
PEDRO, PINHEIRO. A. F. Nossa Política Nacional do Meio Ambiente é Filha do Regime Militar. Portal Ambiente Legal.
(*) Marilene Nunes é Doutora em Gestão em Políticas Públicas pela Universidade de São Paulo. Mestrado em Economia Política da Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Licenciada em Pedagogia com especialização em Supervisão Escolar. Especialista do Conselho Estadual de Educação de São Paulo. Especialista em Gestão do Conhecimento pela Fundação Getúlio Vargas – SP. Atua em cursos de Pós-graduação no Brasil e no exterior.
 
2. Identifique em sua cidade ou região uma ou duas empresas que possuem o Sistema de gestão integrada (SGI) e faça uma análise contrastando com outra(s) que não possuem o SGI. Por meio de uma matriz, correlacione os principais aspectos de um SGI como, por exemplo, licenças ambientais, relação com a comunidade, projetos desenvolvidos pela empresa etc. Faça uma coluna de avaliação em que fique de livre escolha a forma de pontuar (bom-ruim, escala numérica de 0-10 etc.)
A gestão integrada pode ser compreendida como a gestão unificada de todos os departamentos da empresa. Ela é possível por meio de um sistema que integra os dados e processos das diferentes áreas e disponibiliza as informações mais relevantes em um único ambiente.
O objetivo da solução é propiciar uma gestão centralizada de todos os setores, facilitando o acesso às informações estratégicas por parte dos gestores, mas também fazendo com que os processos em geral sejam mais eficientes. Com esses recursos, há ganhos de produtividade ao mesmo tempo em que se diminui os custos operacionais.
Dessa forma, a adoção de um sistema de gestão integrada (SGI) juntamente com as estratégias organizacionais necessárias para viabilizar a efetividade da solução, pode gerar diversas vantagens à gestão do negócio como um todo, unificando as informações e tornando os fluxos mais eficientes. Como o sistema de gestão integrada é responsável por reunir e organizar boa parte das informações sobre o seu empreendimento, existem diversos modelos que se encaixam em diferentes estilos de empresas.
Ao contrário do se pensa, não é preciso ter um grande negócio para adotar o SGI, agora existem programas especializados em ordenar as finanças e dados de empreendimentos menores, assim como a oferta de funções para ramos específicos do mercado, como restaurantes, indústrias, etc.
3. Escolha um tipo de sistema (sistemas, sistema operacional, sistema administrativo e sistema de informação) e faça um organograma de algum meio a sua escolha (gestão domiciliar (de sua casa), de sua escola, trabalho, etc.) na aplicação prática da teoria de sistemas. Correlacione as entradas e saídas de fluxos presentes no sistema escolhido.
nível tático, temos dois tipos de SI: Sistemas de informação gerencial (SIG) e Sistemas de apoio à decisão (SAD). No topo dessa estrutura, temos o nível estratégico que está amparado por Sistemas de informação executiva (SIE). Essa é a forma mais aceita de se dividir os sistemas de informação, de acordo com sua finalidade de uso e nível organizacional o qual irá auxiliar.
SPT - Sistema de Processamento de Transações
Definição: Os SPTs monitoram, coletam, armazenam e processam dados gerados em todas as transações da empresa. Esses dados são a entrada para o banco de dados da organização.
Características: primeiro os dados são coletados por pessoas ou sensores que são inseridos no computador por meio de algum dispositivo de entrada. Em seguida, o sistema processa os dados de acordo com o processamento em lote ou online.
Quando você paga por um item em uma loja o sistema registra a venda, reduz o estoque disponível em uma unidade, aumenta a posição do caixa da loja no valor que você pagou e aumenta a qualidade de vendas em uma unidade. 
Tipos de Aplicação:
 Processamento de pedidos;
 Fatura;
 Controle de estoque;
 Contas a pagar;
 Contas a receber;
 Compras;
 Recebimento;
 Expedição;
 Folha de pagamento;
 Contabilidade Geral.
SIG - Sistemas de Informações Gerenciais
Os sistemas de informações funcionais (SIG), oferecem informações na forma de relatórios aos gerentes de nível intermediário, como apoio no planejamento, na organização e no controle de operações. O termo SIG é ocasionalmente utilizado como um conceito abrangente para todos os sistemas de informação combinados. Um SIG produz principalmente três tipos de relatórios: rotina, ocasionais e exceção.
Relatórios de Rotina: São produzidos em intervalos programados, variando desde relatórios de controle de qualidade por hora, até relatórios mensais de taxas de absenteísmo.
Relatórios Detalhados: mostram um nível maior de detalhes; por exemplo, um gerente pode examinar as vendas por região e decidir "detalhar mais" para ver as vendas por loja, e depois as vendas por vendedor.
Relatórios Indicadores Principais: resumem o desempenho de atividades críticas; por exemplo, um diretor financeiro pode querer examinar o fluxo de caixa e a quantidade de dinheiro disponível.
Relatórios Comparativos: comparam o desempenho de diferentes unidades de negócios ou período de tempo.
Relatórios de Exceção: excluem apenas informações que estão fora de padrões de limites. Os sistemas são configurados para monitorar o desempenho, comparar o desempenho real com os padrões e identificar exceções predefinidas.
SAD - Sistema de Apoio à Decisão
É um sistema de informação computadorizado que combina modelos e dados em uma tentativa de resolver os problemas semiestruturados e alguns problemas não-estruturados, com intenso envolvimento do usuário.
Suas características são:
*Os Sads podem examinar várias alternativas muito rapidamente
*Podem realizar uma análise de risco sistemático
*Podem ser integrados a sistemas de comunicação e bancos de dados
*Podem ser usados para apoiar o trabalho em grupo
Suas habilidades são:
Análise a sensibilidade: torna o sistema flexível e adaptável a condições mutantes e as diversas exigências das diferentes situações de tomada de decisão.
Análise de variações hipotéticas: essa habilidade tenta determinar o impacto que uma mudança nas suposições (dados de entrada) causa sobre a solução proposta.
Análise de busca de metas: busca descobrir o valor das entradas necessárias para alcançar determinado nível de saída, esse tipo de análise de apoio são importante.
Componentes e estruturas:
Subsistemas de gerenciamento de dados: Contém todos os dados que fluem de várias fontes.
 Subsistema de gerenciamento de modelos: Contém modelos completados e os elementos necessários para desenvolver aplicações de SAD. 
Interface com o usuário: Abrange todos os aspectos da comunicação entre um usuário e o SAD.
Usuário: A pessoa envolvida com o problema ou decisão que o SAD tem função de apoiar é considerada o usuário, o gerente ou o tomados de decisão.
 Subsistemas baseados em conhecimento: Muitos problemas não-estruturados e semiestruturas são tão complexos que suas soluções exigem um certo grau de especialização.
Funcionamento do SAD:
Os usuários obtêm seus dados do data warehouse, dos bancos de dados e de outras fontes de dados. Esses dados são inseridos no SAD. Quantos mais problemas são resolvidos, mais conhecimento é acumulado na base de conhecimento.
SIE - Sistema de Informação Executiva
O Sistema de Informação Executiva é uma tecnologia computadorizada projetada em resposta às necessidades específicas dos altos executivos. Fornece acesso rápido a informações atuais e acesso aos relatórios gerencias. Um SIE é bastante fácil de usar, baseia-se em gráficos.
O mais importante para os altos executivos é aquele que oferece as habilidades de relatório de exceção e de expansão. Finalmente, um SIE pode ser facilmente conectado a serviços de informação on-line e e-mail. Os SIEs podem incluir apoio à análise, comunicações, automação de escritório e apoio à inteligência.
Apesar dessasfunções comuns, os SIEs individuais variam em termos de habilidade e benefícios. Por exemplo, eles podem ser aperfeiçoados com análise e apresentação multidimensionais, acesso fácil a dados, interface gráfica simples, habilidades de edição de imagens, acesso à intranet, e-mail, acesso à Internet e modelagem.
4. Escolha um ou mais espaços urbanos e visite-os observando os problemas encontrados, por exemplo, de mobilidade, saneamento, arborização urbana, etc. Relacione-os em uma tabela e aponte as possíveis soluções que devam constar no planejamento urbano.
Principais problemas ambientais urbanos
Dissecamos cada um dos maiores problemas ambientais urbanos. Veja:
Enchentes
As enchentes são um problema cada vez mais comum nas grandes cidades brasileiras. Isso ocorre, principalmente, por causa da impermeabilização do solo urbano, que é coberto na maior parte por asfalto e cimento. Com isso, a água não consegue penetrar e se acumula sobre o solo.
Outro fator que colabora com as enchentes é a alteração de cursos d’água, como o aterramento para construção civil ou mudanças do curso de rios, o aterramento de áreas pantanosas, locais para onde a água escorria – sem essa possibilidade ela se acumula sobre o solo – ou mesmo a ocupação irregular na beira de rios.
Também podemos citar o entupimento dos bueiros como fator que colaboram para as enchentes, sem falar, também, nas mudanças climáticas, que alteram os ciclos das chuvas, fazendo com que verdadeiras tempestades culminem em enchentes de grandes proporções e graves consequências.
Lixos urbanos
O aumento populacional causa uma maior produção de lixo, especialmente no atual modelo de produção e consumo. Com isso, os lixos urbanos se tornam outro grande problema para o meio ambiente em áreas urbanas, porque a falta de um tratamento adequado para os resíduos sólidos domésticos, principalmente os despejados em lixões ou em cursos d’água, queimados ou depositados em terrenos baldios vão causar impactos ambientais severos nos solos, águas e mesmo no ar.
Esses lixos urbanos vão produzir gases e substâncias tóxicas que, ao entrarem em contato com o meio em que são depositados, vão ser causadores de doenças graves e contaminação do ambiente. Também é preciso destacar que, em relação aos lixões, os mais afetados são as camadas mais pobres da sociedade, justamente a camada que dispõe de menores recursos na questão de atendimento hospitalar.
Esse problema de atingir as camadas sociais mais pobres ocorre porque é na periferia que se encontram os lixões das cidades.
Despejo de esgotos nos rios e canais. O crescimento desordenado e a falta de infraestrutura urbana das cidades fez com que ocorresse uma ausência de planejamento em relação ao saneamento básico.
Esse fato ocasiona um despejo sistemático de esgoto sanitário doméstico e industrial em rios e canais em grande escala, fazendo com que ocorra um grande impacto em ecossistemas aquáticos, aumento da contaminação da água, proliferação de doenças e menor disponibilidade de água doce para consumo humano.
Poluição sonora
A grande quantidade de automóveis nos centros urbanos vai colaborar significativamente para a produção da chamada poluição sonora.
Além dos automóveis, também podemos destacar as obras de construção civil, fábricas, entre outros fatores que vão ser responsáveis pro distúrbios mentais, aumento significativo do stress e até problemas auditivos.
Emissão de gases
Em relação aos gases poluentes despejados na atmosfera, vamos perceber que o grande volume de automóveis e indústrias é o principal causador desse grave problema urbano, que, entre outros fatores, pode gerar o efeito estufa, devido à grande quantidade de gás carbônico, chuvas ácidas e as ilhas de calor.
As chuvas ácidas ocorrem quando existe, na atmosfera, um número muito grande de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NO, NO2, N2O5), que, quando em contato com o hidrogênio em forma de vapor, formam ácidos como o ácido nítrico (HNO3) ou o ácido sulfúrico (H2SO4).
O grande problema para o meio ambiente é a alteração do pH das águas, podendo levar a morte de seres aquáticos e a acidificação do solo, tornando-o improdutivo ou acelerando a erosão.
Já as ilhas de calor são uma anomalia do clima que ocorre quando a temperatura em determinadas regiões dos centros urbanos fica muito maior do que a temperatura nas regiões periféricas.
Isso acontece devido à junção de diversos fatores, como a poluição atmosférica, alta densidade demográfica, pavimentação e diminuição da área verde, construção de prédios barrando a passagem do vento e grande quantidade de veículos, entre outros.
5. Escolha um ou mais espaços urbanos e visite-os observando os problemas encontrados relacionados ao planejamento ambiental como, por exemplo, parques mal cuidados, ausência de arborização urbana etc. Relacione-os em uma tabela e aponte as possíveis soluções que devam constar no planejamento ambiental.
Extinção de espécies
O problema: em terra, animais selvagens estão sendo caçados até a extinção para a obtenção de carne, marfim ou para a produção de produtos "medicinais". No mar, grandes barcos de pesca industrial, equipados com redes de arrastão ou de cerco, estão dizimando populações inteiras de peixes. A perda e a destruição de habitat também é um fator importante para a onda de extinção - algo sem precedentes se for considerado que ela está sendo causada por uma única espécie: os humanos. A Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) de espécies ameaçadas continua a crescer.
Espécies não apenas têm o direito de existir, elas também fornecem produtos e "serviços" essenciais para a sobrevivência humana. Um exemplo são as abelhas e seu trabalho de polinização, necessário para o cultivo de alimentos.
Soluções: esforços conjuntos devem ser feitos para evitar a diminuição da biodiversidade. Proteger e recuperar habitats é apenas um lado da questão - combater a caça e a pesca ilegais e o comércio de vidas selvagens é outro. Isso deve ser feito em parceria com populações locais, para que a conservação da vida selvagem seja do seu interesse, tanto social como econômico.
Degradação do solo
Problema: a exploração excessiva das pastagens, as monoculturas, a erosão, a compactação do solo, a exposição excessiva a poluentes, a conversão de terras - a lista de maneiras como os solos estão sendo danificados é longa. Cerca de 12 milhões de hectares de terras agrícolas são degradados seriamente todos os anos, de acordo com estimativas da ONU.
Soluções: há uma vasta gama de técnicas de conservação e restauração do solo, como plantio direto, rotação de culturas e a construção de "terraços" para controle da erosão pluvial. Considerando que a segurança alimentar depende da manutenção dos solos em boas condições, é provável que este desafio seja solucionado no longo prazo. Ainda é uma questão em aberto, porém, se isso vai beneficiar igualmente todas as pessoas ao redor do globo.
Superpopulação
O problema: a população humana continua a crescer rapidamente em todo o mundo. A humanidade começou o século 20 com 1,6 bilhão de pessoas. Hoje são cerca de 7,5 bilhões. Estimativas indicam que a população mundial crescerá para quase 10 bilhões até 2050. A combinação de crescimento populacional com ascensão social está pressionando cada vez mais os recursos naturais essenciais, como a água. Grande parte desse crescimento está ocorrendo no continente africano e no sul e leste da Ásia.
Soluções: a experiência tem mostrado que quando as mulheres têm o poder de controlar a sua própria reprodução e ganham acesso à educação e a serviços sociais básicos, o número médio de nascimentos por mulher cai significativamente.
Se forem feitos corretamente, sistemas de assistência podem tirar mulheres da pobreza extrema, mesmo em países onde a atuação do Estado permanece permanecem deficiente.
6. na instituição em que estuda ou trabalha se a instituição tem potencial de ser certificada pela norma ISO 14 001. Por meio do quadro abaixo descreva como são as características do local diagnosticado.Quadro: Principais características presentes na ISO 14 001.	
Avaliação de Pesquisa I: Sistema de Gestão e Planejamento Ambiental

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