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Biologia 
 
 
 
 
 
Biologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Livro Eletrônico 
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Características Gerais dos Seres Vivos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS
Seres Vivos: Teoria Celular
Por mais que pareçam ser diferentes, todos os seres vivos apresentam característi-
cas incomuns.
Obs.: � Para alguns, os vírus são considerados seres vivos, para outros, não. Mas, é importan-
te mencionar que em uma prova nunca será perguntado categoricamente se os vírus 
são seres vivos. Porém, de acordo com a teoria celular, os vírus não são seres vivos.
Organização Celular
A teoria celular parte do pressuposto que todos os seres vivos são formados por células. 
A célula é muito mais que apenas a unidade básica do ser vivo. Ela é responsável por separar 
os seres vivos do ambiente. Assim, as células organizam e individualizam as biomoléculas, e 
isso faz com que nossa composição química seja específica.
Composição Química Específica: CHONPS
As células são formadas a partir dos mesmos elementos químicos: Carbono, Hidrogênio, 
Oxigênio, Nitrogênio, Fósforo e Enxofre.
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Características Gerais dos Seres Vivos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Há, ainda, elementos presentes nos seres vivos em menor quantidade: Cloro, Sódio, 
Potássio e Cálcio.
Obs.: � As quantidades de cada elemento podem variar entre os seres vivos. 
Os seres vivos são formados por substâncias inorgânicas (água e sais minerais) e orgâni-
cas (carboidratos, lipídeos, proteínas, ácidos nucleicos e vitaminas).
Obs.: � A vida é baseada em um conjunto de reações químicas. Isso só é possível em ambien-
tes aquosos.
O que torna os seres vivos diferentes do ambiente não é a composição orgânica, mas sim 
a inorgânica. As substâncias inorgânicas são encontradas em todos os alimentos, pois tudo o 
que nós comemos é um ser vivo ou derivado deste.
• O carboidrato é a principal fonte de energia dos seres vivos;
• Os lipídeos são substâncias insolúveis em água (hidrofóbicos). Seu consumo excessivo 
pode desencadear diversas doenças no corpo humano;
• As proteínas fazem parte da composição muscular e definem toda a estrutura do 
corpo humano; 
• Os ácidos nucleicos organizam as proteínas; e
• As vitaminas são substâncias que precisam ser consumidas em pequenas quantidades.
Metabolismo Próprio
Além da composição química, os seres vivos precisam do metabolismo, que são as rea-
ções químicas coordenadas e organizadas. O metabolismo transforma a matéria em energia. 
Irritabilidade
A irritabilidade é a capacidade de percepção e reação/resposta às coisas e ao ambiente. 
Essa capacidade é inerente a todos os seres vivos. A percepção e a resposta são baseadas 
em sensores a estímulos e em mecanismos de resposta.
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Características Gerais dos Seres Vivos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Movimento
Movimento não implica, necessariamente, em locomoção. Há movimentos celulares e 
intracelulares. Todos os seres vivos apresentam uma forma de movimento.
Reprodução
• É essencial para garantir a sobrevivência da vida;
• Pode ser entendida como autorreplicação e capacidade de automontagem; e
• Está associada à ideia de hereditariedade. 
Obs.: � O responsável pela hereditariedade dos seres vivos é o DNA.
Obs.: � Vale dizer que características adquiridas não são passadas para as próximas gerações.
Existem dois tipos de reprodução: assexuada e sexuada. A reprodução assexuada é carac-
terizada pela ausência de fecundação. Na reprodução sexuada, há a união de dois gametas.
Evolução
Ter variabilidade na população é o que garante a característica de evolução dos seres 
vivos. As espécies mudam ao longo do tempo. Há algumas espécies que podem estar, em um 
período, não mudando tanto. Mas inevitavelmente, ao longo de eras, há essa mudança gra-
dual levando a diferenças. Essas diferenças garantem a nossa sobrevivência. Variabilidade 
genética é uma característica associada à sobrevivência. 
Características Básicas de Todos os Seres Vivos
• Organização celular;
• Composição química específica;
• Metabolismo próprio;
• Irritabilidade;
• Movimento;
• Reprodução; e
• Evolução.
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Características Gerais dos Seres Vivos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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DIRETO DO CONCURSO
1. (FCC/SABESP/2018) As características para se considerar um organismo como ser vivo 
estão corretamente expressas apenas em:
 I – Ciclo de vida, ou seja, nasce, cresce, se reproduz, envelhece e morre.
 II – Corpo formado basicamente pelos elementos químicos Carbono, Hidrogênio, Oxigê-
nio, Nitrogênio, Fósforo e Enxofre, substâncias orgânicas, como carboidratos, proteí-
nas e lipídios, e inorgânicas como água e sais minerais.
 III – Corpo formado por uma ou mais células, possuir metabolismo e apresentar crescimento.
 IV – Movimento próprio e sofrer evolução.
 V – Capacidade de perceber e reagir a estímulos, e de se reproduzir.
COMENTÁRIO
I – O ciclo de vida não segue necessariamente essa lógica. Nem todo ser vivo envelhece.
II – Os seres vivos são formados pelos seguintes elementos químicos: Carbono, Hidrogênio, 
Oxigênio, Nitrogênio, Fósforo e Enxofre. São formados, ainda, pelas seguintes substâncias 
orgânicas: carboidratos, proteínas e lipídios. Além disso, são formados pelas seguintes 
substâncias inorgânicas: água e sais minerais.
III – O crescimento faz parte do metabolismo.
IV – São características básicas dos seres vivos: movimento próprio e sofrer evolução.
V – Os seres vivos são capazes de perceber e reagir a estímulos (irritabilidade), e de se 
reproduzir.
2. (CSUFG/SEDUCE-GO/PROFESSOR/2010) As moléculas que constituem as células são 
formadas pelos mesmos átomos que são encontrados nos seres inanimados. Na origem e 
evolução das células, todavia, alguns tipos de átomos foram selecionados para a constitui-
ção das biomoléculas. Noventa e nove por cento da massa das células são formados de:
a. hidrogênio, carbono, oxigênio e nitrogênio.
b. oxigênio, sódio, carbono e hidrogênio.
c. silício, sódio, carbono e alumínio.
d. carbono, oxigênio, alumínio e sódio. 
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Características Gerais dos Seres Vivos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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COMENTÁRIO
a) Esses são os principais elementos que fazem parte de noventa e nove por cento da 
massa das células dos seres vivos.
b) O sódio não faz parte de noventa e nove por cento da massa das células dos seres vivos.
c) O silício e o alumínio não fazem parte de noventa e nove por cento da massa das células 
dos seres vivos.
d) O alumínio não faz parte de noventa e nove por cento da massa das células dos seres 
vivos.
3. (IBFC/PC-PR/PERITO/2017) Os seres vivos possuem moléculas e elementos que são es-
senciais para a sua composição e seu metabolismo. Essas moléculas e esses elementos 
combinam-se em diferentes proporções e quantidades, formando as substâncias inorgâ-
nicas e orgânicas. A respeito das substâncias orgânicas, assinale a alternativa incorreta.
a. Têm como principal característica a presença do elemento Carbono em grande quanti-
dade.
b. São ricas em energia e mais complexas quando comparadas às substâncias inorgâni-
cas.
c. Os lipídeos tem como característica a solubilidade em água e participam da contração 
muscular.
d. Os ácidos nucleicos formam o material genético dos seres vivos e são responsáveis 
pelo controle das atividades celulares.
COMENTÁRIO
Os lipídeos são hidrofóbicos.
GABARITO
 1. E, C, C, C, C
 2. a
 3. c
���������������������������������������������������������������������������������Estematerial foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Tiago Benoliel Rocha. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Bioquímica – Carboidratos e Lipídeos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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BIOQUÍMICA – CARBOIDRATOS E LIPÍDEOS
O corpo humano é formado por substâncias inorgânicas (água e sais minerais) e orgâni-
cas (carboidratos, lipídeos, proteínas, ácidos nucleicos e vitaminas).
Carboidratos
São compostos orgânicos que contêm carbono, hidrogênio e oxigênio. Sua formula Geral 
é x(CnH2nOn).
Ox representa o número de repetições de uma unidade básico de um carboidrato.
Exemplos: açúcares, amido e celulose.
Classificação
Monossacarídeos: possuem um carboidrato (glicose, frutose, ribose etc.);
Oligossacarídeos: possuem até 6 carboidratos (dissacarídeos: maltose, sacarose, lac-
tose etc.);
Polissacarídeos: são carboidratos muito longos (amido, glicogênio, celulose etc.). 
Obs.: � O amido é a reserva das plantas e o glicogênio é a reserva dos animais.
Obs.: � A celulosa é a substância orgânica mais abundante no mundo. Vale dizer ela não é 
digerida pelo corpo humano.
Monossacarídeos
Os monossacarídeos não são quebrados por hidrólise. Isso significa que o intestino del-
gado consegue absorver apenas os monossacarídeos. 
A classificação dos monossacarídeos se dá pelo número de carbonos:
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Bioquímica – Carboidratos e Lipídeos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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• Trioses (C3H6O3);
• Tetroses (C4H8O4);
• Pentoses (C5H10O5); e
• Hexoses (C6H12O6).
Obs.: � A glicose faz parte dos aldeídos (aldose) e a frutose é do grupo das cetonas (cetose).
Polissacarídeos
• Amido: reserva das plantas (batata, mandioca, cereais etc.);
• Glicogênio: reserva dos animais (hepático e muscular). O glicogênio hepático é usado 
para controlar a taxa glicêmica e o glicogênio muscular é usado para atividades físicas 
intensas que demandam produção rápida de energia; 
• Celulose: presente em estruturas físicas, parede celular de plantas (madeira, folhas, 
papel etc.); e
• Quitina: presente em estruturas físicas e exoesqueleto de artrópodes.
Celulosa, Amido e Glicogênio: O Arranjo das Unidades na Molécula
Lipídeos
São substâncias com pouca solubilidade em água.
• Armazenamento:
 – Triacilgliceróis (TAG): chamados, antigamente, de triglicerídeos (óleos e gorduras); e
 – Cerídeos: controlam a passagem de água de um lugar para outro.
• Membranas (Anfipáticos):
 – Fosfolipídios;
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Bioquímica – Carboidratos e Lipídeos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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 – Esfingolipídios; e
 – Esteróis. 
Lipídeos: Ácidos Graxos
São ácidos carboxílicos de cadeia longa.
• Saturados:
• Insaturados CIS:
• Insaturados TRANS:
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Bioquímica – Carboidratos e Lipídeos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Lipídeos: Esteróis
Colesterol
É componente fundamental da membrana de animais. O colesterol é precursor de hormô-
nios, sais biliares e vitamina D.
 
DIRETO DO CONCURSO
1. (NUCEPE/SEDUC-PI/PROFESSOR/2018) Toda matéria apresenta uma composição quí-
mica, que pode ser simples, como a água (H2O) ou complexa, como as macromoléculas 
orgânicas (por exemplo: ácido desoxirribonucleico — DNA). Os seres vivos possuem uma 
composição diversificada em quantidade e qualidade. Cada uma das substâncias pode 
apresentar diversas funções. Dentre as substâncias que formam um ser vivo, por exem-
plo, o nosso organismo, duas se destacam como fonte de energia imediata e reserva 
energética. Essas substâncias são respectivamente:
a. Sais minerais e vitaminas.
b. Carboidratos e proteínas.
c. Lipídios e triglicerídeos.
d. Carboidratos e lipídios.
e. Proteínas e ácidos nucleicos.
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Bioquímica – Carboidratos e Lipídeos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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COMENTÁRIO
A principal fonte de energia imediata do corpo humano é o carboidrato, e os lipídeos são 
fontes de reserva energética.
2. (FUNCAB/POLITEC-MT/PERITO/2013) Sobre alimentos ricos em gorduras vegetais é 
possível prever que geralmente apresentem:
a. grande concentração de ácidos graxos insaturados.
b. grande concentração de ácidos graxos saturados.
c. estado sólido à temperatura ambiente.
d. muitas ligações duplas trans em seu estado natural.
e. grande concentração de colesterol.
COMENTÁRIO
a) Os alimentos ricos em gorduras vegetais possuem grande concentração de ácidos graxos 
insaturados.
b) Em regra, alimentos ricos em gorduras vegetais não possuem grande concentração de 
ácidos graxos saturados.
c) Óleos insaturados são, geralmente, finos.
d) Os alimentos ricos em gorduras vegetais não formam ligações duplas trans em seu 
estado natural. 
e) O colesterol é um lipídio exclusivo dos animais.
3. (IADES/SES-DF/BIÓLOGO/2014) Os carboidratos são as biomoléculas de maior quanti-
dade no mundo. Considerando que eles são divididos em três classes principais, monos-
sacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos, é correto afirmar que constituem cada 
uma dessas classes, respectivamente,
a. a frutose, a lactose e a ribose.
b. a dextrose, a sacarose e o glicogênio.
c. a glicose, a celulose e o amido.
d. a galactose, a maltose e a manose.
e. a ribose, o amido e a quitina.
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Bioquímica – Carboidratos e Lipídeos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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COMENTÁRIO
A frutose, dextrose, glicose, galactose e a ribose são monossacarídeos. A celulosa e o 
amido não são oligossacarídeos. 
A ribose e a manose não são polissacarídeos.
GABARITO
 1. d
 2. a
 3. b
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���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Tiago Benoliel Rocha. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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Bioquímica – Proteínas e Ácidos Nucleicos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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BIOQUÍMICA – PROTEÍNAS E ÁCIDOS NUCLEICOS
O corpo humano é formado por substâncias inorgânicas (água e sais minerais) e orgâni-
cas (carboidratos, lipídeos, proteínas, ácidos nucleicos e vitaminas).
Proteínas
São formadas por uma ou mais cadeias de aminoácidos (polipeptídicas) produzidas nos 
ribossomos. Vale ressaltar que, para ser proteína, tem que ter vários aminoácidos.
Todos os seres vivos utilizam exatamente os mesmos 20 tipos de aminoácidos para formar 
suas proteínas.
Obs.: � A sequência de aminoácidos define a proteína. É importante destacar que os aminoá-
cidos são feitos pelo ribossomo. 
Alguns seres vivos são capazes de produzir seus próprios aminoácidos. Contudo, os seres 
humanos precisam ingerir alguns aminoácidos, pois não os produzem.
As proteínas possuem estrutura tridimensional específica: aminoácidos e ambiente (tem-
peratura, pH etc.).
Obs.: � A perda de função da proteína é chamada de desnaturação. Vale salientar que o pro-
cesso de desnaturação é irreversível.
Obs.: � A desnaturação deuma proteína não muda a sequência dos aminoácidos.
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Bioquímica – Proteínas e Ácidos Nucleicos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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As proteínas apresentam funções biológicas definidas:
• Formação de estrutura e sustentação física;
• Transporte intracelular e sanguíneo; 
• Movimentos das células ou do corpo;
• Percepção e sinalização; e
• Catalizadores (enzimas): substâncias que aceleram reações químicas.
Ácidos Nucleicos
São cadeias de nucleotídeos (polinucleotídeos).
 
Nucleotídeos
• Fosfato — PO4-3:
 – Monofosfato (AMP);
 – Difosfato (ADP);
 – Trifosfato (ATP).
• Pentoses:
 – Ribose (C5H10O5) — ATP;
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Bioquímica – Proteínas e Ácidos Nucleicos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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 – Desoxirribose (C5H10O4) — dATP.
• Bases nitrogenadas:
 – Purinas:
• Adenina;
• Guanina.
 – Pirimidinas:
• Citosina;
• Timina;
• Uracila.
Obs.: � No DNA, a quantidade de adenina é igual a de timina e a quantidade de citosina é 
igual a de guanina. 
Ácido Desoxirribonucleico
Pode ser chamado de DNA ou ADN (nomenclatura em português).
Obs.: � Em todo ácido nucleico, sempre terá 5’ de um lado e 3’ do outro. Ao olhar a fita comple-
mentar, essa estrutura se inverte, passando a ser 3’ e 5’ (Estrutura dupla hélice do DNA).
Obs.: � A guanina e a citosina fazem 3 pontes de hidrogênio e a adenina e a timina fazem 2.
Características Gerais do DNA
• Desoxirribose e timina;
• Geralmente, possui fita dupla;
• Material genético e hereditário; e
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Bioquímica – Proteínas e Ácidos Nucleicos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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• Informações sobre proteínas. 
Ácido Ribonucleico
• Ribose e uracila;
• Geralmente, possui fita simples;
• Intermediários da Informação (mRNA, tRNA e rRNA);
• Controle da expressão gênica (pequenos RNAs);
• Catalizadores (Ribozimas).
DIRETO DO CONCURSO
1. (IBFC/SEE-MG/PROFESSOR/2014) Os ácidos nucleicos (DNA e RNA) são constituídos 
de muitas unidades denominadas nucleotídeos. Cada nucleotídeo é constituído por um 
grupo fosfato, uma pentose e uma base nitrogenada. Assinale a alternativa que apresenta 
a diferença entre DNA e RNA: 
a. São diferentes apenas nas bases nitrogenadas.
b. São diferentes apenas na pentose e nas bases nitrogenadas.
c. São diferentes apenas no fosfato e nas bases nitrogenadas.
d. São diferentes apenas na pentose e no fosfato.
COMENTÁRIO
As diferenças básicas entre o DNA e o RNA são: um possui ribose e o outro desoxirribose, 
e um possui timina e outro uracila.
2. (QUADRIX/SEDUCE-GO/PROFESSOR/2018) O cloranfenicol é um antibiótico de largo 
espectro, sendo eficaz contra bactérias gram-negativas, gram-positivas e riquétsias. Seu 
efeito é inibir a síntese de substâncias pelos ribossomos. Considerando essas informa-
ções, assinale a alternativa que apresenta a única substância sintetizada pelos ribosso-
mos:
a. Glicolipídio
b. RNA mensageiro
c. ATP
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Bioquímica – Proteínas e Ácidos Nucleicos
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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d. DNA
e. Proteína
COMENTÁRIO
O ribossomo tem como função a síntese de proteína.
3. (CESPE/SEDF/PROFESSOR/2017) Acerca de proteínas, enzimas, DNA e RNA, julgue o 
item subsequente:
1) As enzimas, proteínas produzidas sob o controle do DNA, desempenham o papel 
de acelerar determinadas reações químicas por meio da síntese ou degradação de 
moléculas.
2) Toda molécula de proteína apresenta forma tridimensional devido às múltiplas ca-
deias polipeptídicas diferentes que necessariamente a formam.
3) A desnaturação do DNA pelo rompimento das pontes de hidrogênio ocorre primeira-
mente nas ligações entre citosina e guanina.
COMENTÁRIO
1. A enzima consegue acelerar reações químicas.
2. Nem toda proteína possui múltiplas cadeias polipeptídicas diferentes.
3. No processo de desnaturação, é mais fácil romper a adenina e a timina.
GABARITO
 1. b
 2. e
 3. C, E, E
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Citologia – Métodos de Estudo e Visualização
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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CITOLOGIA – MÉTODOS DE ESTUDO E VISUALIZAÇÃO
A aula abordará as técnicas utilizadas para visualizar as células.
CÉLULAS
• Século XVII (Robert Hooke): primeiro a utilizar a terminologia “célula”.
Ao observar plantas mortas utilizando um microscópio rudimentar, Hooke observou algu-
mas cavidades ou espaços vazios, “celas” (porque as células estavam mortas).
Com o tempo, a tecnologia foi se aprimorando e possibilitou visualizar estruturas que, à 
época do Hooke, não se viam.
À medida que os organismos eram observados, notou-se que todos tinham a mesma 
estrutura de células, constituindo a base para a teoria celular.
• Mundo Microscópico: tornou possível o que é impossível de se ver a olho nu.
• Teoria Celular: todos os seres vivos são formados por células.
Havia uma teoria de que as células só poderiam ser originadas a partir de outra célula 
pré-existente. Essa teoria, conhecida como Teoria da Biogênese, foi incluída à Teoria Celular. 
Na condição atual, as células só se originam a partir de outra pré-existente.
• Observou-se a existência de dois tipos básicos: Procariontes e Eucariontes
PROCARIONTES X EUCARIONTES
Fonte: Mycrobiology, 5ª Ed, PRESCOTT 
5m
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Citologia – Métodos de Estudo e Visualização
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Ao se comparar as duas células, é possível verificar suas diferenças.
Há uma barreira que separa o ambiente externo do ambiente interno. A região interna foi 
chamada de citoplasma. A região que envolve a célula e a separa do meio externo foi cha-
mada de membrana, envoltório celular ou membrana plasmática.
Membrana + citoplasma = comum a todas as células.
Ao comparar com a célula de eucarioto, é possível ver diferenças muito marcantes. A 
principal diferença é a presença do núcleo. Nos procariotos, há uma região que pode ser 
confundir com o núcleo, mas não é. É o nucleoide, que é uma região com alta concentração 
de ácidos nucléicos (muito DNA).
Na célula eucariótica, destaca-se o núcleo e outras partes. A célula é mais complexa.
Obs.: É errado afirmar que um eucarioto é mais evoluído que um procarioto. O tempo de 
evolução de todos os organismos é igual. A diferença entre eles, na verdade, é o grau 
de complexidade.
Exemplos dos dois tipos:
Procariotos: bactérias e archaea
Eucariotos: todos os demais (têm núcleos em suas células).
MÉTODOS PARA ESTUDAR CÉLULAS
A microscopia óptica utiliza lentes que magnificam a imagem combinadas com a luz 
visível. O comprimento de onda da luz visível acaba sendo o limite de resolução dos micros-
cópios ópticos (limite teórico: 0,2 µm). Atende até a faixa dos micrômetros. 
O clássico microscópio óptico é o microscópio de campo claro: a luz fica embaixo da 
amostra. Há uma fonte de luz embaixo. As amostram ficam mais escuras em meio ao campo 
claro. Esse é o microscópio mais tradicional.
Já no microscópio de campo escuro, há inversão da imagem. As células ficam mais claras 
que o fundo. Pode ser muito útil com organismos luminescentes ou que refletema luz.
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Citologia – Métodos de Estudo e Visualização
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Microscópio de contraste de fase: muito útil ao se observar células que não são boas 
refletoras de luz. Usa-se a refração diferencial da luz.
Microscópio de Fluorescência: marcação fluorescentes de partes que se quer observar 
mediante a excitação das células
No século XX, conseguiu-se construir microscópios com resolução bem melhor dos que 
a dos ópticos. Surgiu então a Microscopia Eletrônica (limite teórico: 0,5 nm).
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Diferentemente dos microscópios ópticos que ficam limitados ao comprimento da onda, o 
microscópio eletrônico utiliza feixe de elétrons que são muito menores que um comprimento 
de onda. Houve uma revolução no conhecimento das células e as estruturas intracelulares.
Transmissão (MET): observe na figura a diferença entre a microscopia óptica e a eletrônica.
A resolução é muito maior.
Utilizando-se o feixe de elétrons, é possível ver dentro das células e também estrutu-
ras virais:
Fonte: Mycrobiology, 5ª Ed, PRESCOTT
Outro tipo: Varredura (MEV). Com o tipo Transmissão (MET), é possível ver dentro das 
estruturas. Já com o tipo Varredura (MEV), é possível observar superfícies e a maneira como 
as células interagem umas com as outras.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
 
Fonte: Mycrobiology, 5ª Ed, PRESCOTT
Três tipos de microscopias: 
Fonte: Bio, 1ª Ed.; LOPES, 2006
Nas imagens acima, pode-se ver um espermatozoide. Na primeira, observa-se por meio 
de microscópio óptico; na segunda, com um microscópio eletrônico de transmissão; e na 
última imagem, com um microscópio de varredura.
Comparação da escala:
Fonte: Bio, 1ª Ed.; LOPES, 2006
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Outras Técnicas de Microscopia
Microscopia Confocal de Varredura a Laser: imagens tridimensionais a partir de vários 
planos de leitura que o microscópio faz.
Fonte: Mycrobiology, 5ª Ed, PRESCOTT
Microscopia de Tunelamento: superfícies condutoras.
Microscopia de Força Atômica: superfícies não condutoras.
Observe a molécula de DNA abaixo. É possível ver a dupla hélice e a interação entre as 
moléculas. É possível, inclusive, observar a interação entre os átomos.
Fonte: Mycrobiology, 5ª Ed, PRESCOTT
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Outras Técnicas de Análise de Células
• Cromatografia em coluna: separação de substâncias da célula para análises individuais.
• Eletroforese em gel: separar as moléculas por tamanho.
• Centrifugação: separar elementos da célula.
• Citometria de fluxo: medir o tamanho individual de células.
Obs.: � Normalmente são utilizadas em conjunto. 
DIRETO DO CONCURSO
1. (COSEAC/UFF/BIÓLOGO/2019) A pequena dimensão das células e dos componentes 
da matriz extracelular (MEC) contida entre as células faz com que a histologia dependa 
do uso de microscópios. (Junqueira & Carneiro, 2013). A imagem a seguir mostra cro-
mossomos humanos visualizados ao microscópio eletrônico de varredura (MEV). Nesse 
tipo de microscópio:
a. a luz visível atravessa diretamente o espécime e, em seguida, um conjunto de lentes 
causam sua refração, ampliando a imagem.
b. um feixe de elétrons percorre a superfície do espécime, fornece topografia com um 
efeito 3-D.
c. uma fonte de luz de mercúrio e filtros especiais são usados para selecionar o compri-
mento de onda que será absorvido e refletido pelo espécime, corado com pigmento 
fluorescente.
d. um feixe de laser muito estreito é usado para focalizar o espécime, que é marcado com 
uma molécula fluorescente
e. o espécime é atravessado por um feixe de elétrons, que são transmitidos para um con-
junto de lentes (magnetos) e depois para um detector de elétrons para formar a imagem.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
2. (CESPE/SEDUC-AL/PROFESSOR/2018) A respeito de microscopia, julgue o item 
que se segue.
1) O microscópio óptico, também chamado de microscópio de luz, possibilitou o des-
cobrimento de células e a elaboração da teoria de que todos os seres vivos são 
constituídos por células.
2) Embora o microscópio eletrônico de varredura apresente elevado grau de resolu-
ção, é recomendado que o exame de superfície das estruturas celulares seja reali-
zado com o microscópio de transmissão, que tem a vantagem de fornecer imagens 
tridimensionais.
3. (UECE/SEDUC-CE/PROFESSOR/2018) Relacione, corretamente, os microscópios ópti-
co e eletrônico, com suas respectivas características, numerando a Coluna II de acordo 
com a Coluna I.
Coluna I
1) Óptico
2) Eletrônico
Coluna II
( ) � Possui resolução de, aproximadamente, 0,2 µm.
( ) � Possui resolução de, aproximadamente, 0,2 nm.
( ) � Direciona os elétrons para uma tela fluorescente ou um filme fotográfico a fim de 
gerar uma imagem visível.
( ) � Usa lentes de vidro e luz visível para formar uma imagem ampliada do objeto.
 
GABARITO
1. b
2. 1) C
 2) E
3. 1, 2, 2, 1
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Tiago Benoliel Rocha. 
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ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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Citologia - Membranas e Transportes
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CITOLOGIA - MEMBRANAS E TRANSPORTES
No colégio, estudamos que a célula é a unidade básica de todo ser vivo. No entanto, a 
célula vai além disso: é a responsável por nos separar do ambiente e por nos tornar um orga-
nismo, um indivíduo. E o que permite essa separação são as membranas plasmáticas.
MEMBRANA PLASMÁTICA
A membrana plasmática é chamada popularmente de membrana de bicamada fos-
folipídica 1.
Os lipídios de membrana são geralmente anfipáticos: têm uma região polar e outra apolar.
Há duas camadas: uma voltada para o citoplasma e outra voltada para o fluído extrace-
lular. Em regra, as duas camadas se organizam de forma espontânea — efeito hidrofóbico.
• No meio da membrana, encontram-se os lipídicos.
• As cabeças da membrana em cor vermelha gostam de água por fazerem parte da 
região polar.
As membranas são fluídas. Logo, as coisas que lá estão não ficam estáticas. É um sistema 
dinâmico: as proteínas, os lipídios e a própria membrana estão em constante movimento.
A membrana é bastante proteica (cor azul). A parte funcional das membranas existe por 
causa das proteínas. Afinal, elas apresentam inúmeras funções.
1 Há duas camadas de fosfolipídios que compõem a membrana.
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Os carboidratos que apontam para fora da membrana são importantes para o reconhe-
cimento celular, ou seja, para o reconhecimento do tipo de célula(ex. célula do fígado e do 
dedão do pé). Nos animais, esse reconhecimento celular é chamado de “glicocálix 2”. 
O colesterol é um grupo de substâncias presente nas membranas plasmáticas dos ani-
mais que garante a fluidez necessária para o desenvolvimento das membranas.
MEMBRANAS BIOLÓGICAS
1. Bicamada Lipídica Fluida
2. Assimétrica com Composição Variável
• A camada voltada para o citoplasma tem uma composição diferente daquela que está 
voltada para cima porque o meio intracelular tem um tipo de funcionamento diferente 
do meio extracelular.
3. Proteínas Embebidas
• As proteínas estão no meio da membrana, movimentando-se de maneira fluida.
4. Semipermeável e Seletiva (aquaporinas, Canais, carregadores etc.)
• A membrana apresenta duas características que são muito cobradas em prova: semi-
permeável e seletiva.
 – A semipermeabilidade quer dizer que existe uma certa seletividade naquilo que pode 
atravessar a membrana. Como a membrana é lipídica, ela tem uma camada central 
hidrofólica que impede a entrada de outras substancias hidrofílicas dentro da mem-
brana. As demais substâncias que, em tese, não entrariam na membrana garantem 
seu acesso dentro da membrana por meio das proteínas. São as proteínas que 
permitem a passagem de substâncias que normalmente não atravessariam a mem-
brana (ex.: íons, sais, glicose, aminoácidos, água). 
2 Nas bactérias, o termo mais utilizado é “cápsula”.
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ESTRUTURAS ASSOCIADAS ÀS MEMBRANAS: GLICOCÁLICE
Os resíduos de açúcares podem estar associados tanto as proteínas (glicoproteínas) 
quanto aos lipídios (glicolipídios). O conjunto de açúcares correspondem ao glicocálix.
A camada de açúcar externa (glicocálix) permite que as células façam o reconhecimento 
celular e protege a membrana contra a entrada de substâncias químicas.
1. Outra denominação: glicocálix.
• As duas denominações são utilizadas pelas bancas.
2. Animais, algumas bactérias (cápsula) e alguns Protistas.
• O glicocálice está presente em células dos animais e de algumas bactérias e protistas.
 – No caso das bactérias, o glicocálice é chamado de cápsula.
3. Proteção e Controle.
4. Reconhecimento.
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ESTRUTURAS ASSOCIADAS ÀS MEMBRANAS: PAREDE CELULAR
Além do glicocálice, as membranas têm outra estrutura a ela associada: a parede celular.
A parede celular é uma estrutura mais rígida e mais forte do que o glicocálice e, por isso, 
concede uma resistência maior a membrana.
1. Bactérias: Peptídeoglicano 3.
• Na imagem acima, temos um exemplo de uma parede celular de peptídeoglicano de 
bactérias granpositivas. Devido a espessa estrutura, a parede celular concede às bac-
térias uma grande firmeza e, inclusive, uma forma específica 4.
2. Arqueas: Variável.
• As arqueas apresentam inúmeros tipos de paredes celulares.
3. Fungos: Quitina.
• Os fungos possuem uma parede celular de quitina que é um polissacarídeo 5.
3 Estrutura baseada em aminoácidos e carboidratos.
4 As bactérias têm uma determinada forma devido a sua estrutura celular.
5 É a mesma substância que forma o exoesqueleto de artrópodes.
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4. Plantas: Celulose.
• A parede celular das plantas é feita de celulose que também é um polissacarídeo (polí-
mero complexo). Os humanos não conseguem digerir as plantas em razão da celulose 
presente na sua parede celular 6. 
TRANSPORTE POR MEMBRANAS
O transporte dentro da membrana depende da concentração das substâncias. A depen-
der da concentração, o fluxo pode acontecer de um ou de outro modo ou em uma ou 
noutra direção.
Transporte passivo: a favor do gradiente, sem custo energético
Como o transporte passivo pressupõe a ausência de gasto energético no processo (ATP), 
ele deve obedecer ao gradiente de concentração, isto é, tentar igualar a concentração de 
substâncias existentes nos lados da membrana.
São tipos de transportes passivos:
• Difusão (Ex.: oxigênio).
 – Representa a passagem de substâncias permeáveis de um lado para o outro. Não 
há empecilhos na passagem: a passagem é direta.
• Difusão Facilitada (Ex.: Íons, Monossacarídeos, Aminoácidos etc.).
 – Nos casos de substâncias não permeáveis, como o sódio, por exemplo, a passagem 
só seria possível com a presença de um canal de sódio (proteína 7 ).
• Osmose (Ex.: Água).
 – A osmose representa a passagem de água (solvente) pela membrana.
Ativo: contra o gradiente, com custo energético
O transporte ativo envolve um gasto de energia 8, contra o gradiente, o que ocasiona uma 
diferença de concentração. 
Bombas (Na+ /K+, H+).
6 Os animais, como as vacas, possuem bactérias no intestino que permite a absorção da celulose.
7 A proteína abre um buraco que, por ter afinidade com o sódio, permite sua passagem.
8 A tendência das coisas é igualar as concentrações. Como o transporte está indo de encontro à tendência, há um gasto de energia.
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Vesículas: grandes volumes
Para transportar grandes volumes, um canal ou uma proteína não é suficiente. É preciso 
englobar a substância e jogar para dentro (ou para fora) da membrana.
São exemplos:
• Endocitose: transporte para dentro.
• Exocitose: transporte para fora.
A difusão das substâncias não precisa ocorrer necessariamente por uma membrana. Ao 
se jogar uma molécula de açúcar em um pote com água, percebe-se que, embora a molé-
cula permaneça inicialmente concentrada, o fluxo e o movimento das moléculas gera um 
processo homogêneo na sua mistura. A difusão é, portanto, um processo natural que tende 
a igualar as concentrações do ambiente.
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Na difusão facilitada, o transporte precisa dos transportadores (ou facilitadores) que 
abrem caminho dentro da membrana para um determinado tipo de substância com a qual 
têm afinidade.
Os transportadores ou facilitadores são específicos para cada uma das substâncias.
ATENÇÃO
Apesar do auxílio da proteína, trata-se de um transporte a favor do gradiente.
A ideia da osmose é utilizar a água para diluir uma substância em grande concentração. 
Assim, se há concentração de sal em uma determinada membrana, a água atravessará a 
parede da membrana para diluir a substância e tentar igualar as duas concentrações.
O fluxo da osmose é sempre a favor do local com alta concentração. 
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Os termos a seguir são muito comuns em prova:
• Hipertônica: meio com muito soluto (sal).
 – Se jogarmos uma hemácia numa membrana com muito sal, ela sofrerá uma 
plasmólise.
• Isotônica: mesma concentração dentro e fora da célula.
 – A quantidade de água que entra na célula é a mesma que sai.
• Hipotônica: pouca quantidade de sal fora e grande quantidade dentro.
 – A água entra e provoca o inchamento da célula.
• Muito hipotônica:
 – A entrada de uma grande quantidade de água na célula pode provocar, eventual-
mente, uma hemólise (quebra de hemácias).
 – As células vegetais não quebram por osmose. A parede celular apenas fica turgida.
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O transporte ativo pressupõe um gasto de ATP. Na imagem acima, por exemplo, para 
jogar a bomba de hidrogênio (H+) para fora da célula, a membrana precisou gastar energia.
O fluxo de substância se processa contra o gradiente de concentração.
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No transporte por vesícula, a endocitose apresenta duas classificações: fagocitose e 
pinocitose. A identificação da classificação depende da forma da substância.
• Fagocitose: substâncias sólidas (ex. bactérias).
• Pinocitose: substâncias líquidas.
Por meio da exocitose, substâncias produzidas pela célula são secretadas para fora da 
célula, quando a vesícula se funde a membrana plasmática, liberando a substância.
DIRETO DO CONCURSO
(QUADRIX/SEDF/PROFESSOR/2018/BIOLOGIA) Julgue os próximos itens, relativo à 
parede celular e à membrana celular:
1. Na figura abaixo, duas células foram colocadas em meio com solução hipotônica. O influ-
xo de água causou o rompimento da célula I, o que pode ser explicado pela ausência de 
parede celular, estrutura muito comum na célula II, que permaneceu intacta.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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COMENTÁRIO
O influxo de água rompe a célula animal, mas não rompe a célula vegetal.
2. Uma das desvantagens do modelo mosaico fluido da membrana celular é que ele impede 
a movimentação de proteínas imersas na dupla camada de fosfolipídios.
COMENTÁRIO
O modelo mosaico fluido da membrana celular não impede a movimentação. 
3. (AOCP/ITP-RN/PERITO/2018) No Piauí, assim como no restante do Nordeste, temos 
uma iguaria muito conhecida, a "carne de sol", que tem um preparo muito simples, o mais 
antigo método de conservação, o salgamento. Quando se coloca o sal sobre a carne, 
percebe-se que ela começa a murchar devido à saída de água das células. Sobre esse 
fato, assinale a alternativa CORRETA.
a. A maioria dos canais presentes na membrana plasmática permite somente a passa-
gem de íons inorgânicos, por isso são chamados de canais iônicos.
b. Moléculas polares, como a glicose, são capazes de atravessar a bicamada lipídica 
sem o auxílio de proteínas transportadoras de membrana.
c. O2, CO2, N2 e H+ são moléculas apolares pequenas e seu transporte através da bi-
camada lipídica envolve gasto energético.
d. A velocidade do processo de difusão não é influenciada por características como ta-
manho e solubilidade das moléculas.
e. O transporte passivo permite que moléculas se movam contra um gradiente de con-
centração.
COMENTÁRIO
Os canais iônicos estão comumente presentes na célula, pois permitem a passagem de 
íons inorgânicos.
Vejamos os erros das demais alternativas:
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Letra “b”: as moléculas polares somente conseguem atravessar com o auxílio de proteínas.
Letra “c”: a molécula H+ é um exemplo de molécula polar.
Letra “d”: a velocidade do processo é diretamente influenciada pelo tamanho e solubilidade 
das moléculas. É muito mais rápida e simples a difusão em moléculas pequenas.
Letra “e”: o transporte passivo não permite que moléculas se movam contra um gradiente 
de concentração.
GABARITO
1. C
2. E
3. a
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Citologia – Organelas Citoplasmáticas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
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CITOLOGIA - ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS
O assunto a ser tratado nesta aula é um dos mais cobrados em provas de concurso.
TIPOS DE CÉLULAS
Tipos de células: Procarionte
Existem basicamente dois tipos de células: procarionte e eucarionte. A primeira, a pro-
carionte, é encontrada nas bactérias e nas arqueas e não apresentam uma região nuclear 
definida, ao contrário das células eucariontes, que possuem um núcleo definido.
As bactérias são organismos de baixa complexidade, inclusive em relação a sua estru-
tura celular. Apesar disso, as bactérias apresentam algumas organelas, como o ribossomo, 
por exemplo. O ribossomo (bolinhas dentro da célula) está presente em todos os seres vivos 
por se tratar da organela responsável pela síntese de proteína 1.
Além dos ribossomos, as células procariontes também apresentam uma membrana, a 
pili 2, os flagelos 3 e o DNA. O DNA das bactérias é circular, não está associado a proteínas e 
geralmente é um cromossomo único. 
1 Nenhum organismo consegue viver sem a produção de proteína
2 A pili tem o papel de proporcionar a comunicação com as demais bactérias.
3 Os flagelos promovem o movimento das bactérias.
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Citologia – Organelas Citoplasmáticas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
Tipos de células: Animal
As células eucariontes podem ser distinguidas entre células animais e vegetais.
As células eucariontes animais apresentam um núcleo definido, ao contrário das bac-
térias, que é responsável por armazenar o material genético e por organizar a produção do 
DNA, do RNA e das proteínas. Além do núcleo, é possível visualizar outras organelas: o retí-
culo endoplasmático, as mitocôndrias, o aparelho de golgi e o centríolo. Atenção: o centríolo 
é uma organela responsável pela migração dos polos no momento da divisão celular e que 
não está presente nas células vegetais.
Tipos de Células: Animal x Vegetal
1. Plastos.
2. Vacúolo (Único e Grande).
3. Parede Celular.
4. Sem Centríolo.
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Citologia – Organelas Citoplasmáticas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
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Inicialmente, pode-se visualizar uma diferença nítida entre as células: a existência de 
parede celular. Fora isso, as células animais possuem o vacúolo central, que é inexistente 
nas células vegetais, cuja função está associada ao armazenamento de água e ao controle 
de pressão hídrica e osmótica.
Outra curiosidade: presença de plastos (cloropastos).
Em provas de concurso, é essencial que o candidato consiga identificar visualmente uma 
célula animal e uma célula vegetal. Utilize como referência a parede celular, os cloropastos 
e o vacúolo.
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Citologia – Organelas Citoplasmáticas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
ORGANELAS
Núcleo
O núcleo determina o citoplasma nos eucariotos e apresenta no seu interior o nucléolo 4— 
local onde há uma alta presença de ribossomos. 
A membrana nuclear é uma membrana dupla (parte interna e parte externa) com poros 
que permitem a comunicação entre o citoplasma e o nucleoplasma. Essa comunicação 
precisa ser seletiva, ou seja, precisa haver um controle do que está saindo e do que está 
entrando no núcleo.
4 Não é uma organela.
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Citologia – Organelas CitoplasmáticasCONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
A partir da imagem das organelas membranosas da célula, é possível visualizar o pro-
cesso de produção de proteína. Associado ao núcleo estão as membranas do retículo endo-
plasmático que se divide em:
• Retículo endoplasmático liso: não existem ribossomos.
• Retículo endoplasmático rugoso: há a presença de ribossomos.
Atualmente, sabe-se que a única diferença entre o retículo endoplasmático liso e o 
rugoso é a presença ou não de ribossomos, pois não há nenhuma outra diferença funcional 
entre eles.
O RNA mensageiro que atravessa a membrana nuclear se dirige para os ribossomos 
presentes em volta do retículo endoplasmático rugoso com a finalidade de ser traduzido em 
proteína. Após entrar no retículo, a proteína sofre um processamento e depois é enviada para 
o complexo de golgi por meio de vesícula (meio de transporte).
O complexo de golgi tem duas faces:
• Cis: face voltada para o retículo e que recebe as vesículas.
• Trans: face voltada para a membrana da célula.
Em resumo, o retículo endoplasmático tem o papel de receber as vesículas com as pro-
teínas, processá-las, e enviá-las para fora da célula (ex. enzima presente na saliva) ou para 
a membrana.
Obs.: � se uma proteína vai ficar dentro da célula, é normalmente produzida por ribossomos 
que não estão no retículo, mas por ribossomos que estão soltos no citoplasma. 
Além de fazer o processamento das proteínas, o retículo endoplasmático liso pode apre-
sentar funções diferentes, como, por exemplo, a formação de lisossomos (organela) e o pro-
cessamento de substâncias (ex. álcool).
Mitocôndria
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Citologia – Organelas Citoplasmáticas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
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A mitocôndria é uma organela presente nos eucariotos que apresenta uma estrutura com-
plexa na qual existe uma membrana externa, lisa, e uma membrana interna, enrugada 5. 
Dentro da membrana interna, há um fluído chamado de matrix mitocondrial. As cristas mito-
condriais são a parte da mitocôndria responsável por promover a respiração celular (TP).
Devido à presença de DNA próprio (circular) 6 e da capacidade de autorreplicação, as 
mitocôndrias fazem parte de um grupo de organelas que, no passado, podem ter sido uma 
bactéria independente.
Plastos
Os plastos são organelas exclusivas das plantas, inexistindo nas células animais.
Existem dois tipos de plastos:
• Cromoplastos: apresentam pigmento (ex. cloropastos).
 – Os cloropastos apresentam uma estrutura de tilacóides (saquinhos empilhados) 7cujas 
5 As rugas formam as cristas mitocondriais.
6 Similar ao DNA das bactérias.
7 Cada uma das pilhas é chamada de granum.
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Citologia – Organelas Citoplasmáticas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
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membranas são responsáveis pela realização da fotossíntese.
• Leucoplastos:não apresentam pigmento. 
 – Geralmente são reservas de substâncias; alguns armazenam óleo ou amido (ami-
doplastos).
ORGANELAS VESICULARES
1. Lisossomos.
• São responsáveis pela digestão externa e interna 8.
2. Peroxissomos.
• Realiza o controle da presença de peroxido de hidrogênio, promovendo tanto a sua 
degradação quanto a formação de água oxigenada. O objetivo é controlar as substân-
cias (Espécies Reativas de Oxigênio - ERO) tóxicas para o corpo humano. Além disso, 
o peroxissomo também age para fazer o processamento de substâncias difíceis (ex. 
lipídios longos).
3. Glioxissomos (Plantas).
• O glioxissomo é uma versão do peroxissomo presente nas plantas. Dentro da sua 
estrutura, há um ciclo metabólico chamado de glioxilato que permite as plantas trans-
formarem alguns óleos em glicose.
4. Vacúolos (Plantas).
• Promove o controle hídrico dentro das células.
ORGANELAS NÃO MEMBRANOSAS
1. Ribossomos (Todos).
• São responsáveis pela síntese de proteína.
8 Os lisossomos também se fundem com substâncias existentes dentro da célula para serem destruídas. Uma mitocôndria velha, por exemplo, pode se fundir 
com uma vesícula de lisossomos para promover a sua degradação e renovação.
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Citologia – Organelas Citoplasmáticas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
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2. Citoesqueleto (Eucariotos).
• Consiste numa estrutura de proteína que permeia toda a célula e que fica dentro da 
membrana, formando uma rede de proteínas de comunicação, transporte e movimento.
3. Centríolos (Animais).
• São responsáveis pelo processo de separação do fuso mitótico para que ocorra a cor-
reta divisão celular nos animais.
Obs.: � existe DNA no núcleo, nas mitocôndrias, nos plastos e nos centríolos. 
DIRETO DO CONCURSO
1. (IF-SC/PROFESSOR/2015) Essa organela participa dos processos de desintoxicação do 
organismo. Abundante nas células do fígado, absorve substâncias tóxicas, por exemplo, 
o álcool, modificando-as ou destruindo-as, de modo a não causarem danos ao organis-
mo. Das alternativas abaixo, assinale qual organela celular desempenha a função citada.
a. Reticulo Endoplasmático Liso
b. Retículo Endoplasmático Rugoso
c. Ribossomos
d. Aparelho de Golgi
e. Lisossomos
COMENTÁRIO
A organela responsável por desintoxicar o organismo, abundante nas células do fígado, é o 
retículo endoplasmático. Como o retículo endoplasmático rugoso é geralmente associado 
aos ribossomos, a sua função está voltada mais especificamente para as proteínas, e não 
para a questão de processamento de toxinas.
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Citologia – Organelas Citoplasmáticas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
2. (QUADRIX/SEDUCE-GO/PROFESSOR/2018) Os macrófagos dos alvéolos pulmonares 
fagocitam as partículas de sílica ou de asbesto, mas são incapazes de digeri-las. O acú-
mulo dessas partículas em determinada organela celular acaba por perfurá-la, levando 
ao extravasamento de enzimas para o citosol e à alteração do funcionamento das células 
pulmonares. Considerando essas informações, assinale a alternativa que apresenta a 
organela celular afetada.
a. Peroxissomos
b. Glioxissomos
c. Lisossomos
d. Pinossomos
e. Vacúolo
COMENTÁRIO
A organela que possui enzimas digestiva são os lisossomos. Eles são os responsáveis por 
promover a digestão intracelular das partículas, após a fagocitose.
3. (UECE-CEV/SEDUC-CE/PROFESSOR/2018) Relacione, corretamente, as organelas 
celulares com suas características:
1. Mitocôndria
2. Lisossomo
3. Peroxissomo
4. Retículo endoplasmático
( ) � Apresenta duas membranas e a interna, pregueada, origina dobras em forma de 
prateleiras ou de túbulos.
( ) � Sistema formado por vesículas achatadas, vesículas esféricas e túbulos.
( ) � Apresenta tamanho e forma variáveis e contém diversas enzimas hidrolíticas.
( ) � Apresenta matriz granular envolvida por membrana e caracterizada pela presença 
de enzimas oxidativas.
COMENTÁRIO
Vejamos o conceito correto de cada uma das organelas citadas:
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Citologia – Organelas Citoplasmáticas
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
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• Mitocôndria: apresenta duas membranas e a interna, pregueada, origina dobras em 
forma de prateleiras ou de túbulos.
 – Das organelas citadas, a mitocôndria era a única que possui duas membranas.
• Lisossomo: apresenta tamanho e forma variáveis e contém diversas enzimas 
hidrolíticas.
 – Como a hidrólise consiste na ação de quebrar, a organela em comento somente 
poderia ser o lisossomo, pois é a responsável por quebrar as substâncias dentro 
da célula.
• Peroxissomo: apresenta matriz granular envolvida por membrana e caracterizada pela 
presença de enzimas oxidativas.
 – O peroxissomo é a organela associada à oxidação desubstâncias.
• Retículo endoplasmático: sistema formado por vesículas achatadas, vesículas esféri-
cas e túbulos.
 – O reticulo endoplasmático é a estrutura repleta de membranas que fica em volta 
no núcleo.
GABARITO
1. a.
2. c.
3. 1-4-2-3.
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Divisão Celular e Gametogênese
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DIVISÃO CELULAR E GAMETOGÊNESE
CICLO CELULAR
O ciclo celular é a maneira que as células têm de dar continuidade a vida.
O ciclo celular é um período exclusivo das células eucariotas e compreende duas etapas:
• Intérfase 1: Fase G1, Fase S e Fase G2.
• Divisão celular: mitose ou meiose.
A Fase G1 é iniciada logo após a divisão celular. É, na verdade, uma fase de preparo na 
qual as células se organizam e realizam suas atividades, como, por exemplo, a produção de 
proteínas e o processo de diferenciação celular.
Algumas células, no entanto, jamais saem da Fase G1. Quando isso ocorre, isto é, quando 
as células não progridem para uma nova fase, dizemos que estão na Fase G0. Essa não pro-
gressão é comum em células com baixa taxa de divisão (ex.: neurônios).
1 O somatório das três fases é chamado de intérfase.
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Divisão Celular e Gametogênese
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A divisão celular, iniciada na Fase S, tem como princípio a duplicação do material gené-
tico. As células filhas não podem ter apenas uma parte do material genético da célula origi-
nária: precisam ter exatamente o mesmo material. É na Fase S que ocorre a duplicação dos 
cromossomos e, portanto, é uma fase obrigatória 2 antes da fase de divisão celular. 
Uma vez finalizado o processo de duplicação do DNA, inicia-se a Fase G2 que é uma 
fase de preparo para a divisão celular. Nessa fase, a célula produz determinadas proteínas, 
cresce de tamanho e realiza testes de integridade — essenciais para verificar alguma falha 
na estrutura da célula 3.
Após todos esses procedimentos, é possível realizar a divisão celular (mitose ou meiose). 
Dentro da mitose e da meiose, há subdivisões de fases.
É muito importante diferenciar duas linhagens de células nos organismos eucariotos mul-
ticelulares. Em todo organismo pluricelular, existe uma linhagem de célula chamada “germi-
nativa” e outra chamada “somática”.
A linhagem germinativa corresponde ao grupo de células que vão se proliferar, sofrer 
divisão meiótica e dar origem aos gametas. Os humanos e os demais animais têm esse tipo 
de ciclo de vida.
2 Mesma no caso da meiose há a duplicação do DNA na Fase S.
3 A identificação de falhas severas pode gerar a apoptose que é a morte celular programada.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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As células somáticas são as células do corpo humano inteiro, o que inclui as células do 
braço, da pele, do fígado etc.
Na imagem acima, podemos visualizar que as células da linhagem germinativa vão dar 
origem a um novo indivíduo (zigoto). Trata-se do processo de fecundação: metade do mate-
rial genético proveniente das células germinativa é somada com outro gameta (fusão). As 
células germinativas representam, portanto, a linhagem de célula hereditária 4. 
As células germinativas se iniciam por um processo de mitose, visando a proliferação, e 
depois utilizam o processo de meiose na produção de gametas. Já as células somáticas se 
multiplicam apenas por mitose.
MITOSE
A mitose é dividida em quatro fases:
• Prófase: fase de preparação.
 – Durante a prófase, a membrana nuclear se desfaz, o DNA inicia o processo de con-
densação 5, os centríolos começam a migrar para os polos da célula e o fuso mitótico 
começa a ser formado.
• Metáfase:
 – Durante a metáfase, completa-se a formação do fuso mitótico e alinham-se os 
cromossomos 6.
4 Como somente as mutações de DNA ocorridas nos gametas (espermatozoides) é que são transmitidas hereditariamente para os filhos, uma mutação nas 
células dos olhos, por exemplo, não tem o condão de ser transmitida para os filhos. As mutações nas células somáticas somente produzem efeitos para o 
próprio indivíduo.
5 Ao condensar o DNA, diminui-se a síntese de proteína, pois, diante da condensação, não há como chegar até o DNA para fazer a transcrição dos genes, 
o que provoca a inatividade do DNA e o desaparecimento do nucléolo.
6 A linha de cromossomos permite que, quando a célula entre em divisão, cada cópia do cromossomo se divida de forma igualitária.
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• Anáfase: 
 – Após os procedimentos da metáfase, é o momento da migração. Cada cópia dos 
cromossomos, chamada de cromátides-irmãs, é ligada ao centro do cromossomo 
(centrômero). Ao iniciar a terceira fase da mitose, há a quebra da ligação pelo cen-
trômero, o que provoca a migração das cópias dos cromossomos para os polos 
opostos da célula.
• Telófase:
 – Na fase de telófase, há o desfazimento dos procedimentos realizados na prófase e, 
consequentemente, a realização do processo de divisão celular (os cromossomos 
são afrouxados e a carioteca é refeita). Com o fim da fase de telófase, existirão duas 
células-filhas individuais com o mesmo DNA da célula-mãe.
MEIOSE
Obs.: � quando a célula entra no processo de meiose, a situação inicial é muito parecida com 
a da mitose, pois os cromossomos estão condensados.
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A meiose é dividida em duas etapas:
• Meiose I:
 – Prófase I:
 - Alinhamento dos cromossomos homólogos (par) 7.
 - O par de cromossomos homólogos trata do mesmo assunto, mas podem trazer 
informações diferentes. Eles não são iguais, apenas têm a mesma origem.
 - Durante a meiose, os cromossomos homólogos são pareados, o que pode provo-
car uma recombinação (crossing over) entre eles, criando uma diversidade maior 
de cromossomos.
 - Condensação dos cromossomos.
 - Desfazimento da carioteca.
 - Migração do centríolo para a formação do fuso mitótico.
 – Metáfase I:
 - Pareamento dos cromossomos homólogos alinhados no centro do fuso.
 - Na próxima etapa, haverá a separação dos cromossomos homólogos, e não a 
separação das cromátides-irmãs. Com a separação, existirão células haplóides 8 
(1 conjunto de cromossomo). 
 – Anáfase I:
 - Separação dos cromossomos homólogos.
 – Telófase I:
 - Reestruturação da célula.
 - Divisão da célula.
Obs.: � a etapa “meiose I” consiste num processo reducional, pois, no final, a célula é dividi-
da em duas células haplóides.
7 Para cada molécula de DNA presente em um ser humano, existem duas cópias: uma da mãe e outra do pai.
8 As células somáticas são diploides (2 conjuntos de cromossomo).
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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• Meiose II:
Obs.: � a etapa “meiose II”, ao contrário, é um processo equacional, pois, após a separação 
dos homólogos, os cromossomos que restarem ficarão alinhados no fuso mitótico.– Prófase II:
 - Reorganização do fuso mitótico.
 – Metáfase II:
 - Alinhamento dos cromossomos na linha do fuso mitótico.
 – Anáfase II:
 - Separação das cromátides-irmãs.
 – Telófase II:
 - Divisão da célula (citocinese).
 - Formação de quatro células-filhas haplóides.
 - Cada uma carrega apenas metade do material genético da célula original.
Obs.: � como as bancas examinadoras gostam de cobrar imagens dos processos, atente-se 
para as imagens dos slides.
ESPERMATOGÊNESE
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Existem dois processos de formação de gametas: espermatogênese e ovogênese. Ambos 
são processos meióticos.
A partir de células germinativas, o organismo realiza o processo de mitose até encon-
trar uma célula que vai entrar realmente em divisão meiótica (espermatócito primário – 2n) 9. 
Após a finalização da primeira etapa da meiose e a consequente redução do número de cro-
mossomos, estamos diante dos espermatócitos secundários (n). As espermátides 10(células 
haplóides) são formadas com a conclusão do processo de meiose II. Por fim, inicia-se o pro-
cesso de maturação: as quatro espermátides vão ser maturadas para a formação do esper-
matozoide. 
Cuidado para não confundir os nomes:
• Espermatócitos primários: antes da meiose I.
• Espermatócitos secundários: depois da meiose II.
• Espermátides: após todo o processo de meiose.
• Espermatozoide: depois do processo de maturação.
9 É uma célula que ainda não sofreu divisão, mas que formará os gametas.
10 Como as espermátides mantém a ponte citoplasmática, as células não separam totalmente.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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OVOGÊNESE
Na ovogênese, após o processo de mitose, formam-se as ovogônias que se transformam 
em ovócitos primários, quando a célula se prepara para entrar no processo de meiose. Os 
ovócitos primários são formados nas mulheres ainda na embriogênese, e permanecem nos 
ovários até a entrada na puberdade. Após a puberdade, as mulheres são estimuladas todos 
os meses para terminar o processo de meiose I — que foi interrompido no parto. Terminado o 
processo de meiose I, forma-se o ovócito secundário que é liberado (ovulação) e fica estag-
nado na metáfase II, pois o óvulo somente é formado com a fecundação.
É importante destacar que ao final da meiose há a formação de 1 óvulo funcional e de 3 
óvulos polares — células pequenas que serão eventualmente absorvidas.
1. Ovócito I – Até Prófase I, interrompido após o parto.
2. Ovócito II – Após a puberdade, um por mês completa a Meiose I e para em Metáfase 
II.
3. Óvulo – Apenas se houver Fecundação.
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DIRETO DO CONCURSO
1. (VUNESP/PC-SP/PAPILOSCOPISTA/2018) Uma das semelhanças entre os processos 
de divisão celular mitótico e meiótico corresponde à existência da etapa anáfase em 
ambos. Porém, na meiose, ocorrem duas etapas anáfases, enquanto na mitose ocorre 
apenas uma etapa anáfase. Tal diferença é decorrente da:
a. Condensação cromossômica no início do processo que ocorre apenas na mitose.
b. Existência de duas divisões consecutivas na meiose e de apenas uma divisão na mi-
tose.
c. Duplicação cromossômica no início do processo que ocorre apenas na meiose.
d. Duplicação da ploidia celular ao final do processo meiótico, enquanto na mitose tal 
ploidia se reduz.
e. Formação de duas células filhas diploides na meiose e de quatro células filhas haploi-
des na mitose.
COMENTÁRIO
Como o processo de meiose divide a células duas vezes e o de mitose apenas uma vez, 
existem duas etapas anáfases na meiose e uma etapa anáfase na mitose. 
2. (IF-RS/TÉCNICO/2018) A fertilização e a meiose alternam nos ciclos de vida sexuada, 
mantendo sempre constante o número de cromossomos em cada espécie de uma gera-
ção para a próxima. Analise as afirmativas sobre a meiose, segundo REECE et al. (2015):
I – A meiose é precedida pela duplicação dos cromossomos, que ocorre durante a inter-
fase, antes do início da meiose I.
II – A meiose I é denominada divisão reducional, porque diminui o número do conjunto 
cromossômico de dois (diploide) para um (haploide).
III – Na meiose II, que também é chamada de divisão equacional, ocorre a separação das 
cromátides irmãs, produzindo células-filhas haploides. O mecanismo para separação 
das cromátides-irmãs é virtualmente idêntico na meiose II e na mitose.
IV – No início da metáfase I, cada cromossomo pareia com seu homólogo, alinhando gene 
com gene, e ocorre o crossing over.
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Divisão Celular e Gametogênese
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V – Devido ao crossing over que ocorreu na meiose I, as duas cromátides-irmãs de cada 
cromossomo não são geneticamente idênticas na meiose II.
COMENTÁRIO
Vejamos cada um dos itens separadamente:
• Item I: a duplicação dos cromossomos somente ocorre antes da meiose I, pois, na 
meiose II, não há duplicação, mas a continuidade da divisão.
• Item II: há a redução do número de cromossomos na meiose I.
• Item III: na meiose II ocorre a separação das cromátides irmãs, produzindo células-
-filhas haploides
• Item IV: o alinhamento ocorre majoritariamente na prófase I, e não na metáfase I.
• Item V: na meiose I, as duas cromátides-irmãs de cada cromossomo não são geneti-
camente idênticas na meiose II.
GABARITO
1. b
2. C, C, C, E, C
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Histologia - Tecido Epitelial 
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HISTOLOGIA - TECIDO EPITELIAL 
ORGANIZAÇÃO DOS ORGANISMOS
A célula é a unidade mínima de funcionamento básico que delimita os seres vivos.
Os tecidos são um conjunto de células que se juntam e trabalham em harmonia.
Os órgãos são formados por vários tecidos e têm uma função específica.
Por fim, quando os órgãos ficam juntos para ter uma organização mais global do corpo 
humano, temos os sistemas.
HISTOLOGIA
Existem quatro tipos de tecido:
• Epitelial
 – É errado afirmar que o tecido epitelial está presente somente na pele.
• Conjuntivo
• Muscular
• Nervoso
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Histologia - Tecido Epitelial 
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Embora os tecidos sejam estudados separadamente, na prática, os tecidos atuam de 
forma coletiva, um colaborando com o outro.
TECIDO EPITELIAL: ORIGEM MISTA
O tecido epitelial pode ter uma origem em tecidos da ectoderme, mesoderme e endoderme.
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Histologia - Tecido Epitelial 
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A grande característica do tecido epitelial é que ele apresenta células justapostas, ou 
seja, células grudadas umas nas outras, sem que haja espaço entre elas. A matriz extrace-
lular — substância existente entre as células — é quase ausente nos tecidos epiteliais. Para 
garantir a sobrevivência das células 1, a nutrição é feita pelo tecidoadjacente, isto é, pelo 
tecido conjuntivo que fica abaixo do tecido epitelial, uma vez que não há vaso sanguíneos na 
sua estrutura. 
Outra característica: o tecido epitelial é apoiado numa estrutura glicoproteica chamada 
de “lâmina basal” que serve para separá-lo do tecido conjuntivo adjacente. Além disso, as 
células do tecido epitelial apresentam algumas estruturas (ex. zônulas de oclusão, zônulas 
de adesão e os desmossomos) que concedem uma maior aderência e união entre as célu-
las 2.As zônulas de adesão, por exemplo, revestem a parte lateral do tecido, garantindo uma 
maior união células. Os desmossomos se conectam com a parte externa e com o citoesque-
leto interno, proporcionando uma sustentação segura para as células.
Os tecidos epiteliais podem apresentar especialização diferentes, como é o caso do intes-
tino delgado, pois as células que o revestem apresentam ondulações (microvilosidades) que 
aumentam a superfície de contato entre a substância existente dentro do intestino e a mem-
1 As células do tecido epitelial precisam respirar.
2 Essa união acaba formando uma película nos tecidos epiteliais.
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Histologia - Tecido Epitelial 
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brana das células e, por consequência, aumentam a zona de absorção do intestino. Outro 
tipo de adaptação comum são os cílios 3— cabelos que ficam na superfície das células que 
ajudam no movimento e na retirada de partículas. 
O tecido epitelial é classificado em dois grandes grupos:
• Tecido epitelial de revestimento: reveste órgãos e demais regiões internas que preci-
sam de alguma proteção;
• Tecido epitelial glandular: forma as glândulas.
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
Tipos:
• Simples: uma camada de célula.
 – Pavimentoso
 – Cúbico
 – Prismático
 – Pseudo-estratificado
• Estratificado: várias camadas de células.
 – Pavimentoso
 – De transição
Dentro de cada um desses tecidos de revestimento, existem variações de acordo com o 
tipo e o formato da célula. Na imagem abaixo, temos o tecido de revestimento simples pavi-
mentoso 4, justamente por conta do formato mais achatado das células.
3 É muito comum no revestimento das mucosas.
4 É muito comum nos capilares e nos alvéolos pulmonares (endotélio).
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Histologia - Tecido Epitelial 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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O tecido de revestimento simples cúbico, ilustrado na imagem acima, apresenta células 
em um formato cúbico. É comum encontrar o tecido cúbico nos túbulos renais.
As células do tecido de revestimento simples prismático são alongadas, conforme a 
imagem acima. Esse formato é importante em regiões em que há necessidade de uma resis-
tência maior, como o tubo digestivo 5. 
5 Há uma renovação constante desse tipo de célula. Mas, em caso de lesões, é possível que uma doença gástrica seja desenvolvida.
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Histologia - Tecido Epitelial 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Os tecidos epiteliais de revestimento pseudo-estratificados são simples, mas, devido a 
sua forma desigual, os núcleos não ficam nivelados e, por isso, pode passar a impressão de 
serem tecidos estratificados com várias camadas. Porém, ao observar a imagem com cui-
dado, é possível verificar que todas as células tocam a membrana basal.
Esse tipo de tecido apresenta cílios que ajudam no movimento e na retirada de algumas 
partículas e pode ser encontrado na nasofaringe, na traqueia e nos brônquios.
O tecido epitelial estratificado possui várias camadas de célula. É comum em regiões que 
precisam de uma resistência maior devido a atritos, como a região da pele, por exemplo. Na 
superfície do tecido pavimentoso, há um conjunto de células mortas (queratina) 6, em razão 
da distância que estão da membrana basal e consequentemente da nutrição ofertada pelo 
tecido conjuntivo.
6 A mucosa bucal e vaginal, apesar de ser um tecido estratificado pavimentoso, não apresenta essa queratinização.
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Histologia - Tecido Epitelial 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
As células existentes no tecido estratificado de transição, muito comum no revestimento 
da bexiga urinária, mudam de forma, apresentando uma certa mobilidade.
EPITELIAL GLANDULAR
1. Secreções mucosas, serosas ou mistas.
• Secreção mucosa: secreção mais grossa e viscosa.
 – Exemplo: nasofaringe, traqueia.
• Secreção serosa: secreção mais fina e fluída 7.
• Secreção mista: secreção que apresenta muco e sera.
2. Glândulas Unicelulares (Células Caliciformes).
• Uma célula realiza a secreção.
• Exemplo: células caliciformes 8(formato prismático), presentes no epitélio que reveste 
o sistema nasofaríngeo.
3. Glândulas Multicelulares.
• Podem ser classificadas como: 
 – Exócrina: libera a secreção por uma cavidade corporal.
 - Exemplo: as glândulas salivares liberam a secreção num ducto até chegar a boca.
 – Endócrina: libera a secreção diretamente no sangue (hormônios).
 - Exemplo: liberação de hormônio de crescimento (GH) pela hipófise.
 – Mista: o pâncreas é capaz tanto de fazer uma secreção exócrina (ex. suco 
pancreático) 9 quanto uma secreção endócrina (insulina).
7 Existente em locais que necessitam de mais lubrificação.
8 Apresentam secreção na superfície.
9 É jogado no intestino.
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Histologia - Tecido Epitelial 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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DIRETO DO CONCURSO
1. (ACAPLAM/AROEIRAS-PB/PROFESSOR/2010) O tecido epitelial é formado por células 
que formam membranas, as quais cobrem e revestem as superfícies orgânicas, e por 
glândulas, originárias dessas membranas. Sabendo que as membranas epiteliais apre-
sentam estrutura, função e localização, marque a alternativa correta:
a. Epitélio estratificado pavimentoso (queratinizado) localiza-se na epiderme.
b. Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado localiza-se na epiderme.
c. Epitélio simples pavimentoso localiza-se na epiderme.
d. Epitélio simples colunar localiza-se na epiderme.
COMENTÁRIO
A epiderme é um tecido epitelial estratificado (várias camadas) pavimentoso (células 
achatadas) e queratinizado (as células localizadas na superfície morrem).
2. (CS-UFG/SEDUC-GO/PROFESSOR/2010) O organismo humano é constituído por qua-
tro tipos básicos de tecidos, o epitelial, o conjuntivo, o muscular e o nervoso. Esses te-
cidos não existem como unidades isoladas, mas sim associados uns aos outros em pro-
porções variáveis, formando os diferentes órgãos e sistemas do corpo. O tecido epitelial 
caracteriza-se por:
a. Possuir grande quantidade de substância intercelular e ser bastante vascularizado.
b. Estar apoiado em uma lâmina basal, que é sintetizada pela própria célula epitelial.
c. Apresentar suas células frouxamente aderidas umas as outras por meio de ligações 
covalentes.
d. Conter células alongadas dotadas da função especializada de contração.
COMENTÁRIO
O tecido epitelial caracteriza-se por estar apoiado em uma lâmina basal, que é sintetizada 
pela própria célula epitelial, e não pelas células do tecido conjuntivo.
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Histologia - Tecido Epitelial 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Vejamos cada uma das outras alternativas:
• Letra “a”: o tecido epitelial não tem nenhuma vascularização e nem substância 
intercelular.
• Letra “c”: a principal característica do tecido epitelial é ter células muito unidas.
• Letra “d”: é o tecido muscular que contem células alongadas dotadas da função espe-
cializada de contração. 
3. (IBFC/PC-PR/AUXILIAR/2017)As glândulas são estruturas formadas por agrupamentos 
de células epiteliais que se multiplicam e penetram no tecido conjuntivo subjacente. O te-
cido epitelial glandular é especializado na produção de secreções, substâncias que serão 
usadas em outras regiões do corpo. Sobre as glândulas endócrinas assinale a alternativa 
correta.
a. São as glândulas que eliminam secreções para fora do corpo ou em cavidades inter-
nas de órgãos, através de um ducto
b. São as glândulas que lançam secreções tanto no sangue como em cavidades internas
c. São as glândulas que não possuem ducto e eliminam secreções diretamente na cor-
rente sanguínea
d. São as glândulas que possuem ducto e eliminam secreções diretamente na corrente 
sanguínea
e. Como exemplo de glândulas endócrinas, temos as glândulas sudoríferas (sudorípa-
ras), sebáceas, lacrimais, salivares e mamárias.
COMENTÁRIO
As glândulas endócrinas são aquelas que liberam hormônios e, como não possuem ducto, 
eliminam secreções diretamente no sangue. Vejamos cada uma das outras alternativas:
• Letra “a”: as glândulas endócrinas não eliminam secreções para fora do corpo.
• Letra “b”: essas são as glândulas mistas.
• Letra “d”: as glândulas endócrinas não possuem ducto.
• Letra “e”: são exemplos de glândulas exócrinas.
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Histologia - Tecido Epitelial 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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GABARITO
1. a.
2. b.
3. c.
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Genética – Primeira Lei de Mendel
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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GENÉTICA – PRIMEIRA LEI DE MENDEL
CONCEITOS BÁSICOS
Durante muito tempo, desconheciam-se os porquês da transmissão genética. No entanto, 
Mendel, no século XIX, conseguiu dar uma noção sobre como as características são passa-
das de pai para filho.
A noção de um DNA sendo transcrito em um RNA, que é traduzido em uma proteína, é 
chamada de o dogma central da biologia molecular.
• Cromossomos: é uma molécula de DNA;
Obs.: os seres humanos possuem 46 cromossomos.
• Genes: sequência de DNA que codifica uma proteína;
• Alelos: são diferentes versões de um mesmo gene.
 
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Genética – Primeira Lei de Mendel
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Genótipo é aquilo que realmente está escrito em cada DNA. Já o fenótipo é a caracterís-
tica do indivíduo em si, sendo um resultado do genótipo mais a interação com o ambiente. 
Diante disso, atenção: o fenótipo pode ser alterado ao longo da vida, enquanto o genótipo não 
pode ser alterado.
HERANÇA MONOGÊNICA
• Características determinadas por um único gene (par de alelos);
• Herança Mendeliana.
Obs.: a ideia de Herança Monogênica de Mendel não funciona quando são analisadas ca-
racterísticas formadas por vários genes.
O EXPERIMENTO DE MENDEL
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Genética – Primeira Lei de Mendel
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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A primeira geração era chamada de geração Pura ou P. Assim, quando cruzada uma 
origem pura de uma ervilha amarela com uma linhagem pura de uma ervilha verde, 100% das 
ervilhas nasciam amarelas, ou F1.
Noutro ponto, Mendel, na segunda geração, pegou uma ervilha nascida do cruzamento 
das duas linhagens puras, a F1, e a cruzou com outra F1. Ao fazer a autofecundação, Mendel 
notou que 75% das ervilhas nasceram amarelas, enquanto as verdes apenas 25%. Ou seja, 
o fenótipo verde voltou a aparecer. Assim, a característica verde estava, de alguma maneira, 
escondida dentro da geração F1, não se expressando.
1ª Lei de Mendel (Pureza dos Gametas)
• Cada característica é determinada por um par de fatores (alelos);
• Ao formar gametas apenas um dos alelos é passado aleatoriamente;
• Os alelos são mantidos intactos nos filhos e existe uma relação de dominância entre eles.
Obs.: o alelo que desaparece será chamado de recessivo.
HOMOZIGOTO X HETEROZIGOTO
Homozigoto possui um par de alelos idênticos, enquanto o heterozigoto possui um par de 
alelos diferentes. 
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Genética – Primeira Lei de Mendel
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Obs.: a característica dominante se faz presente no heterozigoto, sendo representado por 
letra maiúscula, enquanto o recessivo será representado com letra minúscula.
Testando a primeira lei
Linhagem pura quer dizer que ela é homozigota. Assim, seguindo a regra anterior, o ama-
relo será o homozigoto (AA), enquanto o verde será o heterozigoto (aa). Cruzando-se “AA” 
com “aa”, passa-se apenas um dos alelos. Logo, o dominante poderá passar apenas o “A”, 
enquanto o recessivo poderá passar apenas o “a”. Desse modo, todos os filhos do cruzamento 
de “A” e “a” serão “Aa”.
No caso da segunda geração, cruza-se o “Aa” com “Aa”. Tal cruzamento poderá resultar 
em “AA”, “Aa”, “aA” e “aa”. Assim, três em cada quatro serão amarelos, enquanto apenas um 
em cada quatro será verde. 
DIRETO DO CONCURSO
1. (NUCEPE/SEDUC-PI/PROFESSOR/2018) Os estudos da hereditariedade ganharam uma 
nova dimensão com os trabalhos de G. Mendel, quando, na segunda metade do século 
XIX ele conseguiu desvendar os mecanismos de transmissão de características heredi-
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Genética – Primeira Lei de Mendel
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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tárias em ervilhas (Pisum sativum). Embora os mecanismos sejam complexos, muitas 
características, inclusive humanas, são transmitidas de forma bem simples. O albinismo 
é um problema genético que impede a síntese de melanina, deixando a pele e os cabelos 
do individuo afetado totalmente despigmentados, tirando-lhes a proteção que a melanina 
confere. Existem dois genes envolvidos nessa característica, A que permite a síntese nor-
mal de melanina e seu alelo recessivo a, que não permite a síntese de melanina.
Um casal com pigmentação normal da pele tem uma criança albina. No caso de uma nova 
gravidez, a probabilidade de nascer outra criança albina é:
a. 00%
b. 100%
c. 75%
d. 50%
e. 25%
COMENTÁRIO
e) Um filho albino só poderá ser “aa”. Logo, o pai e a mãe deverão ser “Aa” e “Aa”, respec-
tivamente. Assim, a chance de nascer um filho albino é sempre de 1/4 ou 25%.
2. (UECE/SEDUC-CE/PROFESSOR/2018) Suponha que do cruzamento de um pato e uma 
pata, ambos de pelo branco, nasça um pato de pelo preto, que é a característica recessi-
va. Sobre essa situação, é correto afirmar que
a. Os pais do pato preto são homozigotos.
b. O pato preto é heterozigoto.
c. Os pais do pato preto são heterozigotos.
d. O pato preto tem o mesmo genótipo dos pais.
COMENTÁRIO
c) Se nasceu um pato “pp”, logo os pais são “P_” e “P_”, respectivamente. Assim, se eles 
passaram “pp” para o patinho, os pais serão heterozigotos. 
30m
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Genética – Primeira Lei de Mendel
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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3. (IBFC/PC-PR/TÉCNICO/ADAPTADA/2017) Sobre o vocabulário genético, julgue as afir-
mativas a seguir.
I – A manifestação de uma característica expressa por um alelo recessivo só se torna 
evidente quando se apresentade forma dupla.
II – Fenótipo descreve as características que não podem ser observáveis em um indivíduo.
III – Genótipo é a representação de um fenótipo.
IV – Alelo são as diferentes versões de um gene.
V – Heterozigoto possui alelos diferentes para determinada característica.
COMENTÁRIO
II – Fenótipo descreve as características que podem ser observáveis em um indivíduo.
GABARITO
1. e
2. c
3. C, E, E, C, C
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Genética – Heredograma e Herança Monogênica
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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GENÉTICA – HEREDOGRAMA E HERANÇA MONOGÊNICA
HEREDOGRAMAS
A representação e os principais símbolos do heredograma podem ser vistos na 
figura abaixo:
Obs.: um sexo indeterminado é representado por um losango.
Quando há conexão entre o símbolo masculino e feminino, há uma reprodução. Já os 
filhos são conectados pela cabeça, sendo a ordem de posição preponderante para saber a 
ordem de nascimento. 
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Genética – Heredograma e Herança Monogênica
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Os casamentos consaguíneos são representados por dois traços, e os indivíduos hetero-
zigotos possuem o símbolo completamente pintado de preto.
Obs.: é possível identificar indivíduos em heredogramas por meio do algarismo romano e o 
número arábico.
MONTE UM HEREDOGRAMA
Heredograma do professor (caso hipotético): 
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Genética – Heredograma e Herança Monogênica
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Avô casado com a avó. Ambos tiveram quatro filhos: pai, duas tias e um tio. O pai casou-se 
com a mãe do professor, tendo dois filhos homens. As tias nunca se casaram, e sim apenas 
o tio, que teve duas filhas mulheres. O professor casou-se com a filha do próprio tio e tiveram 
uma filha.
Obs.: os que estão marcados de preto não aqueles que possuem características recessi-
vas (aa).
Heranças autossômicas são relativas aos genes que estão em quaisquer cromossomos 
que não o sexual. Já a herança sexual é aquela que está localizada no cromossomo X e Y.
Para todos os nossos cromossomos há duas cópias. Não obstante, as mulheres possuem 
X e X, enquanto o homem possui apenas um X.
AUTOSSÔMICA DOMINANTE
O grande detalhe de uma característica dominante é que ela existe em todas as gerações, 
não havendo saltos em gerações.
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Genética – Heredograma e Herança Monogênica
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Exemplos de Distúrbio Autossômico Dominante:
• Doença de Huntington;
• Distrofia miotônica;
• Hipercolesterolemia familiar;
• Osteogênese imperfeita;
• Neurofibromatose de Von Recklinghausen (NF1).
Obs.: a frequência do alelo não possui relação direta com a dominância ou a recessividade.
AUTOSSÔMICA RECESSIVA
Em oposição à autossômica dominante, a recessiva poderá empreender saltos de gerações. 
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Genética – Heredograma e Herança Monogênica
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Exemplos de Distúrbios Autossômico Recessivo:
• Anemia falciforme;
• Fibrose cística;
• Doença de Gaucher;
• Fenilcetonúria.
AUTOSSÔMICA DOMINÂNCIA INCOMPLETA
• Fenótipo Intermediário.
Nesse tipo de herança, o heterozigoto terá um intermediário. Por exemplo, uma flor ver-
melha com uma flor branca, que nasce uma flor rosa. Aqui, o heterozigoto não foi forte o sufi-
ciente para formar uma flor vermelha.
Na figura acima, ao cruzar duas flores rosas, nascerá um flor vermelha para duas rosas e 
uma branca. Isto é, trata-se de uma proporção de 1:2:1.
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Genética – Heredograma e Herança Monogênica
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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AUTOSSÔMICA – CODOMINÂNCIA
Ao cruzar uma vaca branca com um boi negro, nascerão vacas malhadas, que possuem 
as duas características. Esse tipo de herança será chamado de codominância. 
AUTOSSÔMICA – ALETO LETAL
Exemplos em humanos:
• Acondroplasia;
• Braquidactilia.
Havendo alelo dominante em dose dupla, haverá a morte do embrião. Assim, a proporção 
de alelo letal aqui será de 2:1.
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Genética – Heredograma e Herança Monogênica
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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DIRETO DO CONCURSO
1. (QUADRIX/SEDUCE-GO/PROFESSOR/2018) A doença de Alzheimer é uma doença neu-
rodegenerativa progressiva e irreversível, que leva à perda da memória e a diversos dis-
túrbios cognitivos. Normalmente, a doença manifesta-se em pessoas com, aproximada-
mente, sessenta anos de idade, entretanto há casos em que o Alzheimer pode ocorrer de 
forma precoce, acometendo pessoas mais jovens, em torno de quarenta anos de idade, 
devido a histórico familiar. A doença apresenta padrão de herança monogênica autossô-
mica dominante. Com base no texto e no heredograma abaixo, assinale a alternativa que 
apresenta a probabilidade do casal 5 e 6 ter um filho portador do gene responsável pelo 
acometimento precoce da doença de Alzheimer.
a. 0%
b. 25%
c. 50%
d. 75%
e. 100%
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Genética – Heredograma e Herança Monogênica
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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COMENTÁRIO
c) Trata-se de uma herança dominante. Logo, o pai será “Aa” e a mãe “aa”. Assim, o 
cruzamento será de “Aa” x “aa”. Logo, a proporção será de 1:1. Com isso, a proporção 
será de 50%
2. (SEDUC-CE/PROFESSOR/2016) Os alelos letais levam o indivíduo portador à morte. Ale-
los letais causam a morte do indivíduo portador antes de sua maturidade sexual. Alguns 
genes podem não levar à morte de todos os indivíduos portadores e, nesses casos, são 
chamados de genes subletais.
Disponível em: http://alunosonline.uol.com.br/biologia/alelos-letais.htm. 
Acesso em: 30 de março de 2016. Fragmento. Adaptado.
Ao estudar um certo gene alelo letal em autossomia dominante em ratos, que acomete 
a morte dos filhotes ao nascer, e aplicando seus conhecimentos de genética, assinale a 
probabilidade esperada de ratos mortos num cruzamento entre um macho heterozigoto e 
uma fêmea homozigota para o gene em estudo.
a. 100%
b. 75%
c. 50%
d. 25%
e. 0%
COMENTÁRIO
e) O macho homozigoto “Aa” e a fêmea homozigota “aa” geram 50% de chances para o 
nascimento de “Aa” e 50% de “aa”. Logo, a chance de nascer filhotes mortos desse cru-
zamento é de 0% 
GABARITO
1. c
2. e
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Genética – Segunda Lei e Herança Sexual
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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GENÉTICA - SEGUNDA LEI E HERANÇA SEXUAL
Lei da Segregação Independente
Decorre da análise de duas ou mais características simultaneamente, enquanto a primeira 
lei de Mendel analisava apenas uma única característica. Na segunda lei de Mendel, é possí-
vel chegar a uma conclusão de que uma característica não influencia na outra. Deste modo, a 
segregação é independente, podendo a análise ser feita separadamente.
A segunda lei de Mendel não é uma verdade absoluta, sendo válida somente para genes 
em cromossomos diferentes (deve estar avisado!).
Regra do E/OU
Existe uma regra de probabilidade que auxilia na resolução da segunda lei de Mendel. 
Trata-se da regra do E/OU. 
Ex.: chance de um casal ter um filho com polidactilia é 50% e de ser albino é 25%.
Quando ocorre uma possibilidade simultânea, isto é, de ser uma coisa e outra, deve-se 
multiplicar as probabilidades. Agora, se o caso for direcionado para uma alternância, ou seja, 
de ser uma coisa ou outra, deve-se somar as probabilidades.
De acordo com o exemplo acima, sendo a segregação independente, calcule:
A. Qual a chance de ter polidactilia E ser albino?
A chance de ter polidactilia é de 50% (1/2) e a chance de ser albino é de 25% (1/4). Logo, 
1/2 x 1/4 = 1/8. Assim, a chance de ter polidactilia e de ser albino é de 1/8.
B. Qual a chance de ter polidactilia OU ser albino?
A chance de ter polidactilia é de 50% (1/2) ou a chance de ser albino é de 25% (1/4). Logo, 
1/2 + 1/4 = 3/4. Assim, a chance de ter polidactilia e de ser albino é de 3/4. 
Cruzamentos Clássicos: proporção fenotípica
Sempre que ocorre um cruzamento de heterozigotos, a proporção fenotípica será de 9:3:3:1.
Ex.: AaBb x AaBb – 9:3:3:1. O 9 será o duplo dominante (9A_B_). O 3 será o dominante 
para um (3A_bb) e recessivo para outro (3aaB_). Já o 1 será totalmente recessivo (1aabb). 
Convém observar que o somatório de tudo isso será 16. Logo, no cruzamento de duplo hete-
rozigoto, a probabilidade de ser nascer dominante para as duas características será de 9/16. 
Já a probabilidade somente para a característica “a” será de 3/16.
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Genética – Segunda Lei e Herança Sexual
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Cruzamentos Clássicos: proporção fenotípica
Todas as vezes que ocorrer um cruzamento de duplo heterozigoto com homozigoto reces-
sivo, todos nascerão com uma chance igual.
Ex.: AaBb x aabb - 1:1:1:1. O 1AaBb será o dominante para as duas, sendo heterozigoto. 
A outra probabilidade é a de 1aaBb, sendo recessivo para o “Aa” e heterozigoto para o “Bb”. 
Noutro ponto, há a probabilidade de ser 1Aabb, sendo dominante para o “Aa” e recessivo para 
o “bb”. Por fim, a probabilidade de ser duplo recessivo (1aabb). 
Herança sexual
Herança sexual é um padrão de herança diferente daquela vista como tradicional segundo 
as leis de Mendel, estando relacionada aos nossos cromossomos sexuais.
Herança Ligada ao Sexo
• Genes no Cromossomo X;
• Mulheres: Homozigotas ou Heterozigotas;
• Homens: Hemizigotos (possui apenas um X);
• Os casos recessivos são muito mais frequentes em homens: Daltonismo, Hemo-
filia, DMD.
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Genética – Segunda Lei e Herança Sexual
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Obs.: o heredograma acima apresenta que apenas os homens receberam a característica 
especial. Neste caso, os homens receberam do pai o Y e da mãe heterozigota o X. 
Logo, a característica do X é o responsável pela característica da doença. 
Herança Ligada ao Y
• Holândrica;
• Exclusiva de Homens;
• Formação dos testículos;
Obs.: a hipertricose auricular é exclusiva de homens.
Herança Influenciada pelo Sexo
• Autossômica: não está no cromossomo X ou Y;
Obs.: se homem ou mulher, essa herança será expressa de maneiras distintas. Por exem-
plo, em homens a herança pode ser apresentada na calvície, enquanto para as mu-
lheres o mesmo alelo heterozigoto será recessivo.
Obs 2.: o homem homozigoto começa a ficar calvo ainda na juventude, oposto ao que ocorre 
com os heterozigotos.
• Expressão diferenciada nos sexos;
• Influência hormonal:
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Genética – Segunda Lei e Herança Sexual
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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DIRETO DO CONCURSO
1. (IF-SP/PROFESSOR/2015) Alice, uma mulher normal homozigota para o daltonismo e 
para a hemofilia, casou-se com Bruno, daltônico e hemofílico. Sabendo-se que essas 
doenças são hereditárias recessivas ligadas ao cromossomo X, qual a probabilidade do 
casal de ter um filho (menino) daltônico e hemofílico? 
a. 0%
b. 25%
c. 33%
d. 75%
e. 100%
COMENTÁRIO
a. O homem possui o X com o desenho do daltonismo e da hemofilia e o Y sem doença 
nenhuma. Assim, se é um menino, ele receberá o X da mãe, que não possui alelos para 
daltonismo ou hemofilia.
2. (UECE/SEDUC-CE/PROFESSOR/2018/ADAPTADA) Considerando o cruzamento AaBb 
x AaBb, é correto afirmar que a fração da prole que terá o fenótipo recessivo para, pelo 
menos, um gene é:
a. 1/16
b. 5/8
c. 2/8
d. 7/16
COMENTÁRIO
d. Trata-se aqui da proporção 9:3:3:1. Logo, apresentam apenas um recessivo o 3:3:1. 
Assim, somam-se esse valores e se obtém o valor correto.
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Genética – Segunda Lei e Herança Sexual
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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3. (FUNRIO/IF-BA/TÉCNICO/2016) A calvície incomoda os homens há muitos anos, entre-
tanto graças aos avanços científicos, o homem tem conseguido atrasá-la ou evitá-la. Sen-
do assim, qual a probabilidade de um casal não calvo ter uma filha calva, sabendo que já 
tem um filho calvo?
COMENTÁRIO
O homem e a mulher (casal) não são calvos. Contudo o filho homem é calvo. Essa calvície é 
um genótipo autossômico e heterozigoto. Assim, se o pai não tem calvície, ele será recessivo 
(aa), recebendo a calvície da mãe (Aa). Dessa maneira, haverá o cruzamento do pai x mãe 
(Aa x aa). Logo, haja vista o pai ser “aa” e não possuir o alelo “A”, a chance de nascer uma 
filha AA é de 0%
GABARITO
 1. a
 2. d
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ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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Genética – Polialelia, Interação Gênica e Linkage
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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GENÉTICA - POLIALELIA, INTERAÇÃO GÊNICA E LINKAGE
Grande parte dos genes não se comporta de acordo com o padrão monogênico presente 
na Lei de Mendel. Entre essas características estão a Polialelia, Interação Gênica e liga-
ção Gênica.
Polialelia
• Diversos tipos de alelos para o mesmo gene;
• Cada indivíduo possui apenas dois;
• Relação de dominância entre eles;
De acordo com a figura acima, a cor do pelo do coelho pode se apresentar de quatro 
maneiras distintas. A cor do coelho é apresenta por um gene apenas. No entanto, esse único 
gene possui quatro diferentes formas de alelos.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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No tocante aos diferentes alelos do gene da cor dos coelhos, é possível observar uma hie-
rarquia entre eles. Com efeito, o alelo selvagem é dominante sobre todos e o alelo chinchila é 
dominante sobre o himalaia e o albino. Já o Himalaiaé dominante sobre o albino e recessivo 
em razão do chinchila e do selvagem. E o albino é recessivo para todos.
No caso de Polialelia, as possibilidades de alelos aumentam, tornando mais complexa a 
análise e o número de fenótipos. 
Interação Gênica
• Vários genes influenciam a mesma característica;
• Pode ser simples ou epistática;
Obs.: não confundir com Pleiotropia (um gene influencia várias características).
Interação Gênica: Simples
O caso mais comum a ser cobrado em prova, bem como exemplo “universal”, é o caso dos 
labradores.
Na figura abaixo é possível ver dois genes, o B e o E. A combinação entre eles acaba for-
mando quatro tipos de fenótipos, afetando a cor do pelo do animal. Logo, quando há os dois 
genes dominantes, haverá o cachorro preto. Já quando há o B dominante e o E recessivo, o 
cachorro terá a cor dourada com nariz preto. Invertendo este último, ou seja, com B recessivo 
e com E dominante, o cachorro terá a cor chocolate. E quando houver o B e o E dominante, o 
cachorro terá a tonalidade mais clara.
5m
10m
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Interação Gênica: Epistasia
• Gene Epistático: é o que domina o outro;
• Gene Hipostático;
• Pode ser Dominante ou Recessiva;
Obs.: quando o que bloqueia o outro gene é o alelo recessivo, trata-se de um caso de Eps-
tasia recessiva.
Na figura abaixo, a distribuição da cor branca é mais comum, havendo apenas algumas 
coloridas. Trata-se aqui de um caso de extasia dominante.
Ex.: há o alelo C e o alelo I. Quando existe um dominante para o alelo I, bloqueia-se total-
mente a expressividade do alelo C. Assim, o alelo I dominante é epistático sobre o alelo C. 
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Noutro ponto, o alelo C determina cor e o alelo I é responsável por estabelecer o funciona-
mento do C. Logo, mesmo se o alelo C seja dominante, ele será bloqueado caso o I também 
seja dominante. Entretanto, se o C dor dominante e o I for recessivo, a galinha será colorida. 
Ligação Gênica
• LINKAGE;
• Ligação de dois ou mais genes no mesmo cromossomo;
• Exceção da 2ª Lei de Mendel
15m
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Na figura acima é possível observar um indivíduo cujo genótipo é AaBb. Como claramente 
os dois genes estão no mesmo cromossomo, é possível ainda observar que “A” está ligado 
em “B”, e “a” está ligado em “b”.Assim, quando há essa ligação gênica, os filhos acabam rece-
bendo os dois alelos juntos.
• Cruzamento Teste;
• Proporção inesperada:
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Na imagem anterior, é possível notar os genes PPVV e ppvv, além do corpo amarelo e 
asa normal para o dominante, bem como o corpo preto e asa vestigial para o recessivo. Caso 
os genes estejam ligados, gametas irão se formar de uma maneira em que todos os filhos do 
casal nascerão heterozigotos.
No entanto, em cruzamento teste, em que se cruza a linhagem heterozigota com uma 
homozigota recessiva, consegue-se identificar se o gene estaria ligado ou não. No caso da 
segunda lei de Mendel, os quatro fenótipos esperados dariam uma proporção exata de 25% 
para cada, o que não ocorre em casos de cruzamento teste.
A porcentagem não semelhante da figura acima ocorre devido ao fenômeno chamado de 
recombinação homóloga, que ocorre durante a meiose.
No pareamento dos cromossomos homólogos é possível haver uma recombinação, uma 
troca. Assim, havendo essa troca, tendo os genes do vermelho acima sendo passados para o 
azul acima, ter-se-á uma nova combinação para os filhos.
Esse fenômeno de combinação é o grande responsável pelas baixas porcentagens vistas 
na figura que aponta o cruzamento teste entre moscas.
É possível estabelecer qual a porcentagem de recombinação. Basta somar a porcentagem 
dos filhos que nasceram com os fenótipos cruzados (eventos de recombinação). Logo, se a 
taxa é de 8.5% para Pv e de 8,5% para pV, haverá uma chance de 17% da taxa de recombi-
nação (UR – Unidade de Recombinação). 
20m
25m
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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• UR (Unidade de Recombinação):
– Soma da proporção de gametas recombinantes;
– Representa a Distância entre os genes.
DIRETO DO CONCURSO
1. (IFCM/IFFARROUPILHA/DOCENTE/2016) Nas galinhas, a cor de suas penas é deter-
minada por dois pares de genes. O gene A condiciona penas coloridas, enquanto que o 
gene a, penas brancas. O gene B inibe a expressão do gene A, enquanto seu alelo b não 
interfere na expressão. Esses dados indicam que se trata de um caso de:
a. Pleiotropia
b. Autossomos
c. CoDominância
d. Epistasia Dominante
e. Dominância Incompleta
COMENTÁRIO
d. Se o gene B inibe a expressão do gene A, trata-se de um caso de Epistasia Dominante.
2. (FUVEST/USP/Adaptada) Sabendo-se que a distância entre dois locos A e B é de 10 uni-
dades (UR), um indivíduo heterozigoto trans (Ab/aB) deverá produzir os seguintes tipos de 
gametas, com as respectivas proporções: AB Ab aB ab
a. 1 1 1 1
b. 9 3 3 1
c. 1 9 9 1
d. 9 1 1 9
COMENTÁRIO
c. 10 unidades quer dizer que 10% dos gametas serão recombinantes, ou seja, 5% (AB) de 
um jeito e 5% (ab) e outro jeito. Assim, se 10% recombinou, sobram 90% para dois tipos 
de gametas. Logo, 45% será para Ab e 45% para aB. Por seu turno, tomando o percentual 
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1, 9, 9 e 1, a sua soma terá como resultado o valor de 20. Tomando, portanto, a fração dos 
percentuais com o valor de 20, ter-se-á: 1/20 = 5% (AB); 1/9 = 45% (Ab);1/9 = 45% (aB); e 
1/20 = 5% (ab). 
GABARITO
 1. d
 2. c
30m
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