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Resumo Citopatologia Oncótica

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Citologia oncótica 
Citologia esfoliativa: a citologia esfoliativa não tem a mesma eficácia da 
biópsia em relação à identificação do tipo de lesão existente, porém ela é 
muito útil, quando não é possível a realização desse procedimento em locais 
de atenção básica de saúde e como método diagnóstico coadjuvante. 
Método de coloração de Papanicolau 
 permitir a definição de detalhes estruturais do núcleo 
1. Hidratação 
2. Coloração do núcleo 
3. Desidratação: imersão do material em concentrações crescentes de álcool -> 
elimina traços de água que poderiam prejudicar a preparação pela formação 
de gotas (remoção do excesso de hematoxilina). 
4. Coloração: reduzir a transparência desejada no citoplasma corado. 
Acidófilo (afinidade a eosina): eosinófilas absorvem várias nuances: rosa ao 
amarelo pálido. 
Basófilo (cianófilas): se coram em azul pálido ou azul esverdeado, pelo verde 
luz que é um corante básico. 
- Orange G: pó ou cristais laranjas para colorir queratina 
- Eosina: corante verde 
- Pardo Bismark: coloração amarela 
- Eosina amarela: corante vermelho rosado com leve tom amarelado, com 
fluorescência róseo-alaranjada 
A coloração de Shorr, acrescida de uma etapa com a hematoxilina de Harris, é 
genericamente denominada coloração de Harris-Shorr ou Shorr modificado. 
Apesar da coloração de Papanicolau ser universalmente a coloração mais 
utilizada na citologia clínica, em vários serviços brasileiros a coloração de Shorr 
modificado é uma opção com coloração alternativa. 
Assim como na coloração de Papanicolau, a coloração de Shorr modificado é 
composta de uma fase de coloração do núcleo, promovida pela hematoxilina, 
e uma única fase para coloração do citoplasma, feita pelo corante de Shorr, 
que originalmente era usado para avaliação hormonal por sua sensibilidade em 
corar e representar a maturidade celular. Possui também as fases de hidratação, 
desidratação e diafanização, mas sua bateria, em comparação com a de 
Papanicolau é menor, entre 7 e 9 cubas. Consequentemente, o custo e o 
tempo para realização do processo são menores e atendem as expectativas. 
A estabilidade do corante de Shorr é maior do que as soluções corantes de 
Papanicolau, tendo assim maior durabilidade, resultando na redução de custo 
do processo. A coloração de Shorr é indicada, principalmente, para serviçoes 
com grande volume de rotina. 
5. Diafanização: fundamental que o material seja intensamente desidratado. É 
realizado por imersão em Xilol (clarificante). 
6. Montagem das lâminas (Bálsamo do Canadá e Entellan). 
1. Hematoxilina de Harris: corante básico de solução aquosa, corando 
estruturas ácidas (coloração azul) escura ou roxo. 
Possui afinidade por parede celular de lactobacilos e outras bactérias 
presentes nos esfregaços. 
-> As células são coradas em excesso e descoradas por uma solução aquosa; 
água corrente neutraliza o núcleo (azul escuro ou roxo) 
2. Orange G (OG-6): corante ácido de base alcoólica, cora componentes 
básicos (eosinofílicos/acidófilos) do citoplasma das células escamosas. 
- Água destilada: 36ml 
- Etanol 95º: 760ml 
- Ácido fosfotúngstico: 0,12g 
3. EA-36, EA-50 ou EA-65 
EA-36: solução de corantes tricrômicos 
- Etanol 95% 
- Ácido fosfotúngstico 
- Carbonato de lítio 
-> Permitir a definição de detalhes estruturais do núcleo 
-> Determinar transparência celular, obtida com a passagem dos esfregaços em 
várias cubas com álcool em diferentes concentrações e pelo álcool etílico 
presente nos corantes EA e Orange-G 
-> Diferenciar os elementos celulares cianófilos e eosinófilos, permitindo a melhor 
identificação de determinados tipos celulares 
Papanicolau 
 detectar e rastrear precocemente o HPV, e detectar lesões e 
câncer de colo de útero. 
Indicado a mulheres de 25 a 60 anos, com vida sexual ativa, que possuam 
sinais de desconforto no ato sexual, por indicações médicas ou do enfermeiro 
da unidade, feito 1 vez ao ano e após o exame com resultado negativo deve 
ser realizado a cada três anos. 
Contraindicado a pacientes que fizeram remoção do colo do útero, após 
exames como – usg endovaginal, relação com preservativo, uso de 
espermicidas, pomadas ou ducha vaginal. 
-> Coletar e preencher os dados necessários e orientar sobre o procedimento 
e em seguida preparar a lâmina com o nome da paciente a lápis na região 
fosca. 
-> Preparar a sala com a maca ginecológica, providenciar um avental a cliente 
de proteção, luvas, máscara e avental, 
-> Mesa auxiliar com o espéculo P, M ou G; espátula de Ayres, pinça de 
Cheron, gases, escova endocervical, fixador em spray, soro ou lubrificante a 
base de água, e caixa ou tubo para acondicionar a lâmina, e lixo ao alcance 
do pé para desprezar os materiais. 
-> Inspecionar a genitália externa, após inserir o espéculo conforme o tamanho 
selecionado, inserção vertical com lateralização horizontal e abertura gradativa 
do mesmo a fim de localizar o óstio uterino, inspecionar as paredes vaginais, se 
necessário usar a pinça de Cheron com gases para previa limpeza, e após 
iniciar a coleta ectocervical com a espátula de Ayres posicionada no óstio 
uterino e realizando movimento giratório no sentido horário por 3 vezes, e após 
depositá-lo na lâmina da extremidade onde termina a parte fosca, deslizando a 
espátula de cima para baixo até o meio da lâmina, e após desprezá-la no lixo 
branco, e por avisar a paciente que a mesma pode sentir uma leve cólica 
quando continuar a coleta, em sequência pode-se inserir a escola 
endocervical no óstio uterino girando o mesmo em sentido horário por 3 vezes, 
e após deve depositá-lo na lâmina da extremidade final da mesma até o meio 
onde parou e anterior depósito, depositando assim essa seguinte coleta de 
maneira giratória em sentido anti-horário, já em seguida usar o fixar na lâmina a 
uma distância de aprox. 20cm, após o fim do procedimento desprezar os 
materiais, fechar cuidadosamente o espéculo, removê-lo e jogar fora. 
- Hidratação: processo no qual o material citológico é hidratado em banho de 
água corrente para facilitar a interação com o primeiro corante, que é de base 
aquosa 
- Coloração com hematoxilina 
- Desidratação: processo realizado pela imersão do material citológico em 
concentrações crescentes de álcool para que as células compatibilizem-se com 
o próximo corante, que é de base alcoólica. A desidratação elimina traços de 
água que poderiam prejudicar a transparência da preparação pela formação 
de gotas opalescentes. A passagem por esses álcoois também auxilia na 
remoção do excesso de hematoxilina 
- Coloração com Orange G 
- Coloração com EA-36 ou EA-65 
- Diafanização: é fundamental que o material seja intensamente desidratado. 
Realizado por imersão em xilol, um agente clarificante e solvente que diminui a 
opacificação das células, criando uma condição de transparência necessária 
para a visualização de detalhes celulares 
- Montagem das lâminas com meio de montagem (bálsamo do Canadá 
sintético) ou verniz automotivo 
 é constituída por um corante nuclear; a hematoxilina; e dois 
citoplasmáticos Orange G e EA (Eosina, verde luz ou verde brilhante e pardo 
de Bismarck). São usados dois corantes citoplasmáticos para diferenciar 
estruturas no citoplasma, os tipos celulares vão se diferenciar nas cores. 
-> A amostra tem que estar no mesmo meio no qual o corante foi diluído. 
-> Existem corantes diluídos em água e em álcool. Na coloração de 
Papanicolau, vamos utilizar os dois. 
-> Quando for colocar a amostra na hematoxilina, precisamos ter hidratado a 
amostra, pois ela é diluída em água. A primeira coisa que se faz é hidratar a 
amostra. Logo depois vamos desidratar a amostra, pois os corantes 
citoplasmáticos são diluídos em álcool. 
Coloração citoplasmática: nesta etapa, o citoplasma das células é corado 
pelos corantes Orange G e EA-65, de modo a diferenciar com diversas 
tonalidades o citoplasma das células de acordo com a sua maturidadee 
metabolismo. 
Montagem: as lâminas devem ser seladas com meios permanentes hidrofóbicos.

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