Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 1 JJúúlliioo CCeezzaarr LLiimmaa BBrraannddããoo ((OOrrggaanniizzaaççããoo ee NNoottaass)) VVAADDEE MMEECCUUMM DDAA LLEEGGIISSLLAAÇÇÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL DDOO EESSTTAADDOO DDOO AAMMAAZZOONNAASS Manaus 2017 Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 2 ÍNDICE NOTA DO ORGANIZADOR CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Capítulo do Meio Ambiente CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO AMAZONAS Capítulo do Meio Ambiente ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO PODER EXECUTIVO Lei n.º 4.163, de 09 de março de 2015: dispõe sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo e define os órgãos e entidades que o integram, o seu quadro de cargos de provimento em comissão e funções gratificadas. Lei n.º 4.171, de 27 de março de 2015: altera, na forma que especifica, a Lei n.º 4.163, de 09 de março de 2015. Lei n.º 4.213, de 08 de outubro de 2015: dispõe sobre a modificação na estrutura administrativa do Poder Executivo Estadual, na forma que especifica. LEIS COMPLEMENTARES Lei Complementar nº 29, 21.12.2001: cria a Procuradoria do Meio Ambiente – PMA no âmbito da Procuradoria Geral do Estado do Amazonas – PGE/AM ........................ Lei Complementar nº 53, de 05.06.2007: regulamenta o inciso V do art. 230 e o § 1º do art. 231 da Constituição Estadual e institui o Sistema Estadual de Unidades de Conservação – SEUC.......................................................................................... LEIS ORDINÁRIAS Lei nº 1.463, de 07.10.1981: obriga as empresas localizadas em território do Estado do Amazonas a se responsabilizarem por danos causados à natureza Lei nº 1.529, de 26.05.1982: dispõe sobre a proteção do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Amazonas Lei nº 1.532, de 06.07.1982: disciplina a Política Estadual da Prevenção e Controle da Poluição, Melhoria e Recuperação do Meio Ambiente e de Proteção aos Recursos Naturais Lei nº 1.697, de 19.07.1985: autoriza o Poder Executivo a permutar áreas rurais nas condições que especifica Lei nº 1.884, de 22.12.1988: autoriza o tombamento da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores no Município de Manicoré Lei nº 2.367, de 14.12.1995: cria o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM Lei nº 2.411, de 16.07.1996: dispõe sobre a transformação da Estação Ecológica de Mamirauá em Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá Lei nº 2.416, de 22.08.1996: dispõe sobre as exigências para concessão da licença para exploração, beneficiamento e industrialização de produtos e subprodutos florestais com fins madeireiros Lei nº 2.513, de 16.12.1998: institui a obrigatoriedade do cadastro de empresas responsáveis pelo transporte de cargas ou produtos perigosos ...................................... Lei nº 2.548, de 25.06.1999: dispõe sobre a Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos e Subprodutos de Origem Vegetal Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 3 Lei nº 2.550, de 25.06.1999: dispõe sobre a Defesa Sanitária Animal Lei nº 2.563, de 04.11.1999: dispõe sobre a definição do destino das pilhas e baterias de telefones celulares Lei nº 2.623, de 21.12.2000: dispõe sobre a impressão de aviso nas embalagens que contenham alimentos geneticamente modificados Lei nº 2.646, de 22.05.2001: altera os limites do Parque Estadual do Rio Negro, Setores Norte e Sul, e das Áreas de Proteção Ambiental, das Margens Esquerda e Direta do Rio Negro, criados pelos Decretos nº 16.497 e nº 16.498, de 02.04.1995 Lei nº 2.657, de 11.07.2001: declara de interesse público relevante a implantação de empreendimento hoteleiro Lei nº 2.713, de 28.12.2001: dispõe sobre a política de proteção à fauna aquática e de desenvolvimento da pesca e aquicultura sustentável no Estado do Amazonas Lei nº 2.739, de 05.07.2002: considera potencialmente danosas para a vida, para a qualidade de vida e do meio ambiente, no Estado do Amazonas, as atividades de transporte, por meio de conduto, dos produtos que especifica Lei nº 2.755, de 04.11.2002: convalida em caráter excepcional, para os efeitos do art. 2º da Lei nº 2.739, de 05.07.2002, a Licença Prévia para implantação do Gasoduto Urucu – Porto Velho concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis – IBAMA Lei nº 2.794, de 06.05.2003: regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Estadual Lei nº 2.826, de 29.09.2003: regulamenta a Política Estadual de Incentivos Fiscais e Extrafiscais nos termos da Constituição do Estado Lei nº 2.835, de 15.10.2003: institui a obrigatoriedade aos fabricantes de produtos embalados em recipientes que usam plásticos ou similares, a informar ao consumidor sobre os riscos que o descarte inadequado pode ocasionar para o meio ambiente Lei nº 2.836, de 21.10.2003: dispõe sobre a segurança no armazenamento de combustíveis nos postos de gasolina do Estado do Amazonas Lei nº 2.908, de 13.07.2004: dispõe sobre a política de desenvolvimento do ecoturismo e do turismo sustentável no Estado do Amazonas Lei 2.984, de 18.10.2005: altera, na forma que especifica, a Lei nº 1.532, de 06.07.1982 Lei nº 2.985, de 18.10.2005: institui o Conselho Estadual de Meio Ambiente do Estado do Amazonas – CEMAAM Lei nº 3.061, de 29.06.2006: dispõe sobre a criação dos cargos provimento efetivo de Analista Ambiental Lei nº 3.094, de 16.11.2006: acrescenta o parágrafo único ao artigo 15-A da Lei nº 1.532, de 08.07.1982, alterada pela Lei nº 2.984, de 18.10.2005 Lei nº 3.097, de 27.11.2006: reestrutura o Sistema de Defesa Sanitária Vegetal do Estado do Amazonas Lei nº 3.118, de 25.01.2007: institui o Programa Estadual de Educação Ambiental Lei nº 3.135, de 05.06.2007: institui a Política Estadual sobre Mudanças Climáticas, Conservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas Lei nº 3.167, de 27.08.2007: reformula as normas disciplinadoras da Política Estadual de Recursos Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 4 Hídricos e do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos Lei nº 3.184, de 13.11.2007: altera a Lei no 3.135, de 05.06.2007 Lei nº 3.222, de 02.01.2008: dispõe sobre a Política de Educação Ambiental do Estado do Amazonas Lei nº 3.244, de 04.04.2008: dispõe sobre a criação da Unidade Gestora do Centro Estadual de Mudanças Climáticas e do Centro Estadual de Unidades de Conservação - UGMUC Lei nº 3.262, de 30.05.2008: institui o Grupo Estratégico de Combate a Crimes Ambientais – GECAM Lei nº 3.308, de 11.11.2008: institui o Dia do Aquicultor Lei nº 3.245, de 08.04.2008: estabelece para a elaboração, sob a forma artesanal, de produtos comestíveis de origem animal e sua comercialização no Estado do Amazonas Lei nº 3.355, de 26.12.2008: dispõe sobre a redefinição dos limites territoriais da Área Proteção Ambiental da Margem Direita do Rio Negro, Setor Paduari-Solimões, criada pelo Decreto nº 16.498, de 02.04.1995, e redelimitada pela Lei nº 2.646, de 22.05.2001, e cria a Reserva de Desenvolvimento do Rio Negro Lei nº 3.417, de 31.07.2009: institui o Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Amazonas - MZEE Lei nº 3.564, de 22.10.2010: institui o Plano de Controle de Poluição Veicular – PCPV, e o Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso – I/M Lei nº 3.645, de 08.08.2011: institui o Zoneamento Ecológico-Econômico – ZEE da Sub-Região do Purus no Estado do Amazonas, estabelece diretrizes de uso e ocupação do solo Lei nº 3.741, de 26.04.2012: dispõe sobre os limites do Parque EstadualSumaúma (PAREST Sumaúma) Lei nº 3.782, de 20.07.2012: cria o Conselho Estadual de energia, na estrutura organizacional da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, altera a Lei Delegada n. 66, de 09.05.2007 Lei nº 3.785, de 24.07.2012: dispõe sobre o licenciamento ambiental no Estado do Amazonas Lei nº 3.789, de 27.07.2012: dispõe sobre a reposição florestal no Estado do Amazonas Lei nº 3.800, de 29.08.2012: dispõe sobre a Política Geral de Produção Rural do Estado do Amazonas Lei nº 3.801, de 29.08.2012: dispõe sobre a criação da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado Do Amazonas – ADAF Lei nº 3.803, de 29.08.2012: dispõe sobre a produção, o transporte interno, a comercialização, armazenamento, a utilização, o destino final das embalagens vazias, o controle, a inspeção e a fiscalização e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, no Estado do Amazonas Lei nº 3.804, de 29.08.2012: dispõe sobre a destinação das terras situadas em áreas de domínio do Estado Lei nº 3.828, de 03.12.2012: dispõe sobre a Unidade Gestora da Cidade Universitária do Amazonas - UG Cidade Universitária, definindo sua finalidade, competência e estrutura organizacional, fixando seu quadro de cargos comissionados Lei nº 3.850, de 27.12.2012: altera, na forma que especifica, a Lei n.º 3.828, de 03.12.2012 Lei nº 3.940, de 09.10.2013: altera, na forma que especifica, a Lei n.º 3.060, de 26.05.2006 Lei nº 3.957, de 04.11.2013: institui o Dia do Reciclador e da Reciclagem. Lei nº 4.015, de 24.03.2014: altera os limites do Parque Estadual do Rio Negro Setor Sul, da Área de Proteção Ambiental, Margem Esquerda do Rio Negro, Setor Aturiá/Apuauzinho e cria a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga Conquista Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 5 Lei nº 4.040, de 26.05.2014: dispõe sobre a informatização do processo administrativo no âmbito do Poder Executivo Estadual Lei nº 4.121, de 30.12.2014: dispõe sobre o Dia de Proteção à Floresta Amazônica em todo o Estado Lei nº 4.185, de 26.06.2015: estabelece normas aplicáveis ao licenciamento ambiental no âmbito do Estado do Amazonas, de competência do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM Lei nº 4.266, de 01.12.2015: institui a Política do Estado do Amazonas de Serviços Ambientais e o Sistema de Gestão dos Serviços Ambientais, cria o Fundo Estadual de Mudanças Climáticas, Conservação Ambiental e Serviços Ambientais Lei nº 4.330, de 30.05.2016: disciplina a atividade de aquicultura no Estado do Amazonas Lei nº 4.371, de 02.08.2016: altera, na forma que especifica, a Lei n.º 3.564, de 22.10.2010 Lei nº 4.406, de 28.12.2016: estabelece a Política Estadual de Regularização Ambiental, dispõe sobre o Cadastro Ambiental Rural - CAR, o Sistema de Cadastro Ambiental Rural - SICAR-AM, o Programa de Regularização Ambiental - PRA, no Estado do Amazonas Lei nº 4.415, de 29.12.2016: dispõe sobre a gestão de florestas situadas em áreas de domínio do Estado para produção sustentável; institui na estrutura da Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA a Secretaria Executiva Adjunta de Gestão Florestal - SEAGF, cria o Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal - FEDF Lei nº 4.419, de 29.12.2016: institui a Política Econômica Ambiental do Estado do Amazonas para o Desenvolvimento Sustentável, denominada Matriz Econômica-Ambiental do Amazonas Lei nº 4.438, de 16.01.2017: altera a redação do § 4.º do artigo 5.º e acrescenta o código LAU 3709 ao Anexo I da Lei n.º 3.785, de 24.07.2012 Lei nº 4.505, de 25.07.2017: dispõe sobre a proteção as nascentes, olhos d'água e vegetação natural no seu entorno LEIS DELEGADAS Lei Delegada nº 66, de 09.05.2007: dispõe sobre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SDS Lei Delegada nº 102, de 18.05.2007: dispõe sobre o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM DECRETOS Decreto nº 5.218, de 03.10.1980: tomba os prédios do Palácio de Justiça, do Palácio Rio Negro, do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas – IGHA e da Academia Amazonense de Letras Decreto nº 7.014, de 11.02.1983: reserva área de terras para efeito de preservação do meio ambiente, instalação e serviço da reserva ou estação ecológica Jutaí/Solimões Decreto nº 10.028, de 04.02.1987: regulamenta a Lei nº 1.532, de 06.07.82 Decreto nº 10.443, de 19.08.1987: tomba o prédio do Instituto Superior de Estudos da Amazônia – ISEA Decreto nº 11.033, de 12.04.1988: tomba o prédio da Biblioteca Pública do Estado do Amazonas Decreto nº 11.034, de 12.04.1988: tomba o prédio Colégio Amazonense D. Pedro II Decreto nº 11.035, de 12.04.1988: tomba o prédio do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas e o Museu Tiradentes Decreto nº 11.036, de 12.04.1988: tomba a Igreja de Santo Antônio Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 6 Decreto nº 11.037, de 12.04.1988: tomba a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios Decreto nº 11.038, de 12.04.1988: tomba a Igreja de São Sebastião Decreto nº 11.039, de 12.04.1988: tomba a Igreja Catedral de Nossa Senhora da Conceição Decreto nº 11.185, de 14.06.1988: tomba o prédio do Grupo Escolar Nilo Peçanha Decreto nº 11.186, de 14.06.1988: tomba o prédio da antiga Estação de Tratamento de Esgotos da cidade de Manaus Decreto nº 11.187, de 14.06.1988: tomba o prédio da Estação da Castelhana Decreto nº 11.188, de 14.06.1988: tomba o prédio da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Amazonas Decreto nº 11.189, de 14.06.1988: tomba o prédio do Grupo Escolar José Paranaguá Decreto nº 11.190, de 14.06.1988: tomba o prédio do Instituto Benjamin Constant Decreto nº 11.191, de 14.06.1988: tomba o prédio do Grupo Escolar Saldanha Marinho Decreto nº 11.192, de 14.06.1988: tomba o prédio do Grupo Escolar Euclides da Cunha Decreto nº 11.193, de 14.06.1988: tomba o Grupo Escolar Barão do Rio Branco Decreto nº 11.194, de 14.06.1988: tomba o Grupo Escolar Ribeiro da Cunha Decreto nº 11.195, de 14.06.1988: tomba o prédio da Penitenciária Central do Estado Desembargador Raimundo Vidal Pessoa Decreto nº 11.196, de 14.06.1988: tomba o Centro de Convivência do Idoso Decreto nº 11.197, de 14.06.1988: tomba o Relógio Municipal Decreto nº 11.198, de 14.06.1988: tomba o Cemitério São João Batista Decreto nº 11.199, de 14.06.1988: tomba a Ponte Benjamin Constant Decreto nº 11.200, de 14.06.1988: tomba Agência Central dos Correios e Telégrafos Decreto nº 11.201, de 14.06.1988: tomba o prédio da Agência do Banco Itaú Decreto nº 12.175, de 06.07.1989: cria o Parque Estadual Nhamundá Decreto nº 12.836, de 09.03.1990: cria o Parest da Serra do Araçá, a Estação Ecológica Mamirauá, a APA Caverna do Maroaga, a APA Lago Ayapuá, a APA de Nhamundá e a Rebio Morro dos Seis Lagos Decreto nº 15.482, de 17.06.1993: denomina de Centro de Artes Chaminé o antigo Centro de Artes do Estado Decreto nº 15.483, de 17.06.1993: tomba o Centro de Artes Chaminé Decreto nº 16.497, de 02.04.1995: cria o Parest do Rio Negro Decreto nº 16.498, de 02.04.1995: cria a ÁPA da Margem Direita do Rio Negro Decreto nº 17.190, de 13.05.1996: proíbe a pesca comercial nos corpos d’água da Bacia do Rio Uatumã Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 7 Decreto nº 19.021, de 04.08.1998: cria a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã Decreto nº 19.272, de 08.09.1998: aprova o Plano de Manejo da RDS Mamirauá Decreto nº 22.304, de 20.11.2001: proíbe a pesca comercial na Bacia do Rio Negro Decreto nº 22.360 de 07.12.2001: dispõe sobre a adesão do Governo do Estado ao Plano Nacional de DesenvolvimentoRural Sustentável – PNDRS Decreto nº 22.747, de 26.06.2002: regulamenta a pesca esportiva, recreativa e de subsistência no Estado do Amazonas Decreto nº 22.826, de 26.07.2002: dispõe sobre os procedimentos de autorização do IPAAM para as atividades especificadas na Lei nº 2.739, 5.07.2002 Decreto nº 23.477, de 16.06.2003: reorganiza a Comissão Estadual de Zoneamento Sócio- Econômico-Ecológico – CEZEE Decreto nº 23.540, de 19.07.2003: cria a Floresta Estadual de Maués Decreto nº 23.721, de 05.09.2003: cria o Parest Sumaúma Decreto nº 23.722, de 08.09.2003: cria a Resex Catuá-Ipixuna Decreto nº 23.723, de 08.09.2003: cria a RDS Piagaçu-Purus Decreto nº 23.724, de 05.09.2003: cria a RDS Cujubim Decreto nº 23.993, de 22.12.2003: cria a Floresta do Rio Urubu Decreto nº 24.050, de 19.02.2004: institui a Unidade de Gerenciamento dos Procedimentos para obtenção de doação – UGD Decreto nº 24.117, de 23.03.2004: institui o Núcleo de Gerência do Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo do Estado do Amazonas – NGP/Amazonas e o Grupo Técnico de Coordenação do Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo do Estado do Amazonas – GTC/Amazonas Decreto nº 24.295, de 25.06.2004: cria a RDS do Uatumã Decreto nº 24.618, de 26.10.2004: dispõe sobre o tombamento do bem que especifica, na condição de Monumento Histórico do Estado do Amazonas Decreto nº 24.805, de 19.01.2005: cria o Parest do Guariba Decreto nº 24.806, de 19.01.2005: cria a Floresta de Manicoré Decreto nº 24.807, de 19.01.2005: cria a Floresta do Aripuanã Decreto nº 24.808, de 20.01.2005: cria a Floresta do Sucunduri Decreto nº 24.810, de 21.01.2005: cria o Parest do Sucunduri Decreto nº 24.811, de 21.01.2005: cria a RDS Aripuanã Decreto nº 24.812, de 25.01.2005: cria a Floresta de Apuí Decreto nº 24.813, de 25.01.2005: cria a RDS Bararati Decreto nº 25.026, de 22.05.2005: cria a RDS Canumã Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 8 Decreto nº 25.037, de 01.06.2005: disciplina a composição do Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERH, instituído pelo art. 64, da Lei nº 2.172, 28.12.2001, com as modificações promovidas pela Lei nº 2.940, de 30.12.2004 Decreto nº 25.039, de 01.06.2005: cria a RDS de Uacari Decreto nº 25.040, de 01.06.2005: cria a Resex do Guariba Decreto nº 25.041, de 01.06.2005: cria a RDS do Rio Amapá Decreto nº 25.042, de 01.06.2005: institui o Conselho Estadual da Reserva da Biosfera da Amazônia Central Decreto nº 25.043, de 01.06.2005: institui a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Estado do Amazonas Decreto nº 25.044, de 01.06.2005: proíbe o licenciamento do corte, transporte e comercialização de madeira das espécies de andirobeiras e copaibeiras Decreto nº 25.396, de 27.10.2005: cria o Conselho Estadual de Pesca e Aquicultura – CONEPA Decreto nº 26.009 de 03.07.2006: cria a RDS do Rio Madeira Decreto nº 26.010, de 03.07.2006: cria a RDS do Juma Decreto nº 26.586, de 25.04.2007: cria a Resex do Rio Gregório Decreto nº 26.958, de 04.09.2007: institui o Programa Bolsa Floresta Decreto nº 27.012, de 28.09.2007: disciplina a pesca em área da Bacia do Rio Negro, compreendendo o trecho situado entre a divisa do Estado do Amazonas com a Colômbia, até a foz do Rio Branco Decreto nº 28.419, de 27.03.2009: cria a Floresta de Tapauá Decreto nº 28.420, de 27.03.2009: cria a RDS Igapó-Açu Decreto nº 28.421, de 27.03.2009: cria a Resex Canutama Decreto nº 28.422, de 27.03.2009: cria a Floresta Canutama Decreto nº 28.423, de 27.03.2009: cria a RDS do Matupiri Decreto nº 28.424, de 27.03.2009: cria o Parest do Matupiri Decreto nº 28.678, de 16.06.2009: regulamenta a Lei nº 3.167, de 27.08.2007, que reformula as normas disciplinadoras da Política Estadual de Recursos Hídricos e do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos Decreto nº 29.421, de 30.11.2009: disciplina a captura de alevinos de pirarucu (Arapaima gigas) destinados a piscicultura Decreto nº 30.108, de 22.06.2010: regulamenta os arts. 14 e 22 da Lei Complementar nº 53, de 05.06.2007 Decreto nº 31.342, de 03 de junho de 2011: dispõe sobre a adoção de medidas destinadas ao controle do consumo e demanda de energia elétrica no âmbito da Administração Pública Estadual Direta, Autárquica e Fundacional Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 9 NOTA DO ORGANIZADOR A organização deste trabalho está assim dividida: a) capítulos da Constituição Federal e da Constituição do Estado do Amazonas que disciplinam a proteção do meio ambiente; b) legislação ordinária que dispõe sobre a organização administrativa do Poder Executivo do Estado, de modo a permitir a compreensão de sua estruturação; c) leis complementares e ordinárias que disciplinam os mais diversos assuntos na área ambiental de competência do Estado; d) leis delegadas que dispõem sobre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e sobre o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM; e) Decretos regulamentares, de tombamentos e de criações de unidades de conservação; e f) cópias das normas publicadas no Diário Oficial do Estado. Todas as normas deste Vade Mecum estão disponíveis na biblioteca da Procuradoria Geral do Estado (PGE/AM), no Diário Oficial da Assembleia Legislativa do Estado e na rede mundial de computadores, nos sítios da Secretaria de Estado da Administração e Gestão – SEAD (http://rhnet.sead.am.gov.br/) e da Assembleia Legislativa – ALE/AM (https://sapl.al.am.leg.br/). O objetivo deste estudo não é substituir as publicações oficiais que seguem anexas ao texto organizado e anotado, mas, sim, reunir toda a legislação ambiental do Estado em único documento de modo a facilitar a consulta de todos aqueles que militam na área ambiental. Eventuais equívocos podem ser reportados por intermédio do e-mail julioclbrandaoadv@gmail.com. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 10 CCOONNSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO DDAA RREEPPÚÚBBLLIICCAA FFEEDDEERRAATTIIVVAA DDOO BBRRAASSIILL Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 11 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL1 [...] TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL [...] Capítulo VI DO MEIO AMBIENTE Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. § 1o Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; VI - promover a educação ambiental em todos os níveisde ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. § 2o Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. § 3o As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. § 4o A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. 1 Publicada no Diário Oficial da União – DOU 191-A, de 05.10.1988. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 12 § 5o São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. § 6o As usinas que operam com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas. § 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 96, de 2017) Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 13 CCOONNSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO AAMMAAZZOONNAASS Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 14 CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO AMAZONAS2 [...] TÍTULO V DA ORDEM ECONÔMICA [...] CCAAPPÍÍTTUULLOO XXII DDOO MMEEIIOO AAMMBBIIEENNTTEE Art. 229. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (Caput com redação dada pela EC 78/2013)3 § 1.º O desenvolvimento econômico e social, na forma da lei, deverá ser compatível com a proteção do meio ambiente, para preservá-lo de alterações que, direta ou indiretamente, sejam prejudiciais à saúde, à segurança e ao bem-estar da comunidade, ou ocasionem danos à fauna, à flora, aos caudais ou ao ecossistema em geral. § 2.º Esse direito estende-se ao ambiente de trabalho, ficando o Poder Público, a iniciativa privada e as organizações civis em geral, na forma da lei, obrigados a garantir essa condição contra qualquer ação nociva à saúde física e mental. (Redação da EC 78/2013)4 Art. 230. Para assegurar o equilíbrio ecológico e os direitos propugnados no art. 229, desta Constituição, incumbe ao Estado e aos Municípios, entre outras medidas: I - promover a educação ambiental e difundir as informações necessárias à conscientização pública para as causas relacionadas ao meio ambiente; II - prevenir e eliminar as conseqüências prejudiciais do desmatamento, da erosão, da poluição sonora, do ar, do solo, das águas e de qualquer ameaça ou dano ao patrimônio ambiental; III - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ambiental das espécies e ecossistemas; IV - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético contido em seu território e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e à manipulação de material genético; V - definir, com a participação da sociedade, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão 2 Publicada no Diário Oficial do Estado – DOE 26.824, de 05.10.89. 3 Redação primitiva: “Art. 229. Todos têm direito ao meio ambiente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê- lo e preservá-lo”. 4 Redação primitiva: “§ 2.º Esse direito estende-se ao ambiente de trabalho, ficando o Poder Público obrigado a garantir essa condição contra qualquer ação nociva à saúde física e mental”. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 15 permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (Redação da EC 78/2013)5 VI - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental e das medidas de proteção a serem adotadas, a que se dará publicidade; VII - controlar a produção, o emprego de técnicas e métodos, a estocagem, a comercialização, o transporte e o uso de materiais ou substâncias que comportem riscos efetivos ou potenciais para a vida, para a qualidade de vida e do meio ambiente, no âmbito do seu território, principalmente os materiais e substâncias que sejam promotores de alterações genéticas e fontes de radioatividade, sejam eles novos, em uso ou já inutilizados; VIII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade; IX - controlar, na forma da lei, a extração, produção, transporte, comercialização e consumo dos produtos e subprodutos da flora e da fauna; (Redação da EC 78/2013)6 X - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direito de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais, bem como a recuperação do meio ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão competente; XI - controlar as atividades industriais que ocasionem poluição de qualquer ordem, especialmente aquelas que se localizem às margens de cursos d’água; XII - controlar, nos termos do art. 21, XIX, da Constituição da República, o uso dos recursos hídricos através do gerenciamento de bacias hidrográficas. Parágrafo único. O Estado e os Municípios, por intermédio de órgãos próprios, instituirão plano de proteção ao meio ambiente, prescrevendo as medidas necessárias à utilização racional da natureza, à redução, ao mínimo possível, da poluição resultante das atividades humanas e à prevenção de ações lesivas ao patrimônio ambiental. (Redação da EC 78/2013)7 Art. 231. São áreas de preservação ambiental permanente as: I - de proteção das nascentes de rios; II - que abriguem exemplares raros da fauna e da flora, bem como aquelas que sirvam como local de pouso ou reprodução de espécies migratórias; III - paisagens notáveis; 5 Redação primitiva: “V - definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção”. 6 Redação primitiva: “IX - controlar a extração, produção, transporte, comercialização e consumo dos produtos e subprodutos da flora e da fauna”. 7 Redação primitiva: “Parágrafo único. O Estadoe os Municípios, através de Órgãos próprios, instituirão plano de proteção ao meio ambiente, prescrevendo as medidas necessárias à utilização racional da natureza, à redução, ao mínimo possível, da poluição resultante das atividades humanas e à prevenção de ações lesivas ao patrimônio ambiental”. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 16 IV - faixas de proteção das águas superficiais; V - encostas sujeitas a erosão e deslizamento; VI - cabeceiras dos rios, objeto de desova de espécies aquáticas; VII - margens depositárias da desova de quelônios; VIII - outras que vierem a ser declaradas como de relevante interesse público. § 1.º São consideradas zonas de preservação ambiental as extensões de terras ou água destinadas à instalação de parques, reservas biológicas, distritos florestais, estações ecológicas e experimentais. § 2º. (Revogado pela EC 78/2013)8 § 3.º Fica facultado ao Estado e Municípios criar novas áreas de reservas, inclusive reservas pesqueiras nos lagos e rios para povoamento de peixes, limitando-se, nesses casos, a pesca artesanal e de subsistência, se comprovado o interesse socioambiental. (Redação da EC 78/2013)9 Art. 232. A Floresta Amazônica constitui patrimônio a ser zelado pelo Poder Público. § 1.º O Estado fará o inventário e o mapeamento da cobertura florestal e adotará medidas especiais para sua proteção. § 2.º São consideradas áreas sob proteção especial as de incidência de seringueiras e castanheiras nativas, de propriedade pública ou privada, ficando proibida a derrubada ou danificação dessas árvores em todo o Estado, exceto em áreas autorizadas pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia ou por organismo competente. § 3.º Resguardas as instâncias de competência de âmbito federal, o Poder Executivo estabelecerá medidas de promoção ao reflorestamento com a finalidade de reduzir o impacto da exploração dos adensamentos vegetais nativos e garantir o suprimento da demanda dessa matéria-prima. § 4.º O Estado se incumbirá da atualização das listas de animais e vegetais em risco de extinção ou submetidos a intensas pressões de demanda, procedendo- se à instalação imediata de viveiros para estudos e proteção dessas espécies. § 5.º A ação governamental em prol do reflorestamento dará prioridade à recomposição da camada vegetal situada às margens dos lagos, cursos d’água, bacias de rios, utilizados para uso múltiplo, abastecimento de água ou geração de energia elétrica, áreas verdes, zonas urbanas, ficando os proprietários das glebas de ocorrência, sejam públicas ou privadas, responsáveis pelo plantio e manutenção das espécies utilizadas nesse propósito. Art. 233. O Poder Público estabelecerá sistemas de controle da poluição, de prevenção e redução de riscos e acidentes ecológicos, valendo-se, para tal, de mecanismos para avaliação dos efeitos da ação de agentes predadores ou poluidores sobre a qualidade física, química e biológica dos recursos ambientais, sobre a saúde dos trabalhadores expostos a fontes poluidoras e da população afetada. 8 Redação primitiva: “§ 2.º Ficam mantidas as unidades de conservação e preservação atualmente existentes”. 9 Redação primitiva: “§ 3.º Fica facultado ao Estado e Municípios criar, por critério próprio, novas áreas de reservas, inclusive reservas pesqueiras nos lagos e rios para povoamento de peixes, limitando-se, nesses casos, a pesca artesanal e de subsistência”. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 17 § 1.º Aplica-se o disposto no caput deste artigo, no que se relaciona ao emprego de métodos e critérios de avaliação da qualidade das águas e alimentos, aos sistemas públicos e particulares que visem à coleta, transporte, tratamento e disposição final de resíduos líquidos e sólidos de qualquer origem e natureza, com ênfase nos processos que envolvam sua reciclagem. § 2.º É vedada a utilização do território estadual como depositário de rejeitos radioativos, lixo atômico, resíduos industriais tóxicos e corrosivos, salvo situação gerada dentro de seus próprios limites, casos a serem, obrigatoriamente submetidos ao Conselho Estadual de Meio Ambiente. (Redação da EC 78/2013)10 § 3.º Fica proibida a introdução, dentro dos limites do Estado, de substâncias carcinogênicas, mutagênicas e teratogênicas. § 4.º A entrada de produtos explosivos e radioativos dependerá de autorização expressa do Órgão executor da Política Estadual de Meio Ambiente. § 5.º O Estado exercerá o controle da utilização de produtos tóxicos e insumos químicos, de forma a assegurar a saúde pública, a qualidade de vida e a proteção do meio ambiente. § 6.º O controle de que trata o § 5.º, deste artigo, será exercido tanto a nível de produção como de consumo, pelos Órgãos da estrutura do Poder Público do Estado e dos Municípios, diretamente envolvidos com cada caso. § 7.º O Poder Executivo, através do Conselho Estadual de Meio Ambiente, expedirá normas que regulamentem o assunto, objeto deste artigo. (Redação da EC 78/2013)11 § 8.º A Zona Franca de Manaus, entendida a área territorial por ela delimitada, é declarada “Zona Desnuclearizada”. Art. 234. A implantação e operação de atividades, efetiva ou potencialmente poluidoras, dependerão da adoção, pelas unidades operadoras, de técnicas de prevenção e controle de tais processos, independente da capacidade de absorção dos corpos receptores. § 1.º Dependerão de prévio licenciamento relativo ao Sistema Estadual de Licenciamento de Atividades com Potencial de Impacto, na forma da lei: a) a instalação, construção ou ampliação de quaisquer atividades industriais, principalmente as que envolvam o aproveitamento e utilização de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidoras; b) a transformação de áreas rurais ou de cobertura natural em áreas urbanas; c) a abertura de áreas de expansão urbana. § 2.º O enquadramento de atividades com potencial de impacto em áreas zoneadas, o patrocínio, a participação ou o interesse público não exime o empreendimento da obrigatoriedade de licenciamento, na forma da lei, nem o libera do dever de respeitar as normas e padrões pertinentes. 10 Redação primitiva: “§ 2.º É vedada a utilização do território estadual como depositário de rejeitos radioativos, lixo atômico, resíduos industriais tóxicos e corrosivos, salvo situação gerada dentro de seus próprios limites, casos a serem obrigatoriamente submetidos ao Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia”. 11 Redação primitiva: “§ 7.º O Poder Executivo, através do Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, expedirá normas que regulamentem o assunto, objeto deste artigo”. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 18 § 3.º Na hipótese da instalação de atividades efetivas ou potencialmente causadoras de alterações significativas ao meio ambiente, poderá integrar o processo de licenciamento ou apreciação do estudo de impacto, a consulta, por plebiscito, à comunidade afetada, mediante convocação por um dos Poderes do Estado, nos termos do art. 14, da Constituição da República. Art. 235. Lei disporá sobre as hipóteses de obrigatoriedade de realização, nos processo de licenciamento, do estudo de impacto ambiental. (Caput com redação da EC 78/2013)12 § 1.º A implantação, no território estadual, de usinas de energia nuclear, instalação de processamento e armazenamento de material radioativo e implantação de unidades de grande porte, geradoras de energia hidroelétrica, respeitadas as reservas estabelecidas em lei e áreas indígenas, de acordo com o disposto no art. 231,da Constituição da República, além da observância das normas e exigências legais e constitucionais, estarão sujeitas ao que estabelece o art. 234, desta Constituição, ao parecer conclusivo do Conselho Estadual de Meio Ambiente e, na hipótese de indicação favorável, aprovação por dois terços dos membros da Assembleia Legislativa, após consulta plebiscitária aos habitantes da área onde se pretende implantar o projeto. (Redação da EC 78/2013)13 § 2.º Os estudos de previsão de impacto, para os casos de que trata o caput deste artigo, incluirão, obrigatoriamente, as áreas em torno e de influência do empreendimento. Art. 236. O Poder Público poderá estabelecer, na forma da lei, restrições administrativas de uso em áreas privadas, visando à proteção ambiental. § 1.º As restrições de uso a que se refere o caput deste artigo serão averbadas no registro imobiliário, no prazo máximo de sessenta dias, a contar de seu estabelecimento. § 2.º Aquele que utilizar recursos ambientais fica obrigado, na forma da lei, a contribuir para os programas de monitoramento, prevenção e recuperação a serem estabelecidos pelos Órgãos competentes. § 3.º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo Órgão público competente, na forma da lei. 12 Redação primitiva: “Art. 235. O estudo de impacto ambiental será parte integrante e obrigatória do processo de licenciamento, além de outras exigências de ordem normativa ou legal, nos casos de: I - implantação de áreas ou polos industriais ou agroindustriais; II - alteração de uso de área objeto de zoneamento; III - transformação de área rural em área urbana; IV - área de expansão urbana; V - implantação de projetos ou atividades potencialmente causadores de modificações significativas no meio ambiente; VI - outras, por determinação de normas do SISNAMA - Sistema Nacional de Meio Ambiente ou do Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia”. 13 Redação primitiva: “§ 1.º A implantação, no território estadual, de usinas de energia nuclear, instalação de processamento e armazenamento de material radioativo e implantação de unidades de grande porte, geradoras de energia hidroelétrica, respeitadas as reservas estabelecidas em lei e áreas indígenas, de acordo com o disposto no art. 231, da Constituição da República, além da observância das normas e exigências legais e constitucionais, estarão sujeitas ao que estabelece o art. 234, desta Constituição, ao parecer conclusivo do Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e, na hipótese de indicação favorável, aprovação por dois terços dos membros da Assembleia Legislativa, após consulta plebiscitária aos habitantes da área onde se pretende implantar o projeto”. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 19 Art. 237. As condutas e atividades atentatórias ao meio ambiente e de lesa- natureza, de que trata o art. 3.º, §§ 3.º e 13, desta Constituição, sujeitarão os infratores a sanções administrativas e penais, independente da obrigação de restaurar os danos causados. § 1.º O Poder Executivo estabelecerá o valor da multa e da contribuição ou ressarcimento de danos com base no grau de intensidade do prejuízo causado e de sua lesividade. § 2.º Na hipótese de aplicação de multa, essa poderá ser diária e progressiva nos casos de negligência na correção, continuidade ou reincidência de infração. § 3.º Ainda no caso de reincidência ou continuidade de infração, seu agente poderá sujeitar-se à redução da atividade, interdição, perda de incentivos e outras que a lei estabelecer. § 4.º Não usufruirão de privilégios, incentivos, estímulos, isenções ou concessões de qualquer natureza o empreendimento ou pessoa jurídica responsável, inadimplente com a União, Estado ou Município, com referência à obrigatoriedade de licenciamento ambiental, incorrendo em crime de responsabilidade o agente público que os conceder ou permitir. § 5.º Não serão autorizadas ou renovadas concessões ou permissões para execução de serviços públicos a empresas infratoras, reincidentes ou omissas no que se relaciona à questão ambiental. § 6.º Nos casos extremos de lesividade, ficam os infratores, além das sanções administrativas, sujeitos às cominações civis e penais. Art. 238. Serão destinados à formação de um fundo a ser gerido pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia: I - as contribuições ou ressarcimentos de que trata o artigo anterior; II - os recursos oriundos de multas e outras sanções administrativas e de condenações judiciais por atos lesivos à comunidade e ao meio ambiente; III - vinte por cento da compensação financeira a que se refere o art. 20, § 1.º, da Constituição da República; IV - recursos do orçamento do Estado, conforme o disposto no art. 217, § 1.º, desta Constituição; V - o resultado da remuneração dos recursos momentaneamente não- alocados, calculados com base em indexador oficial a partir do dia do seu ingresso no Banco Oficial do Estado; VI - outras fontes internas ou externas. § 1.º Os recursos do fundo a que se refere o caput deste artigo serão destinados a financiamento de pesquisa, formação e capacitação de pessoal, instrumentação do Sistema de Ciência e Tecnologia em prol do sistema de informação e estatística na pesquisa florestal, na restauração ambiental, no desenvolvimento das ciências do ambiente, no aperfeiçoamento tecnológico preventivo à poluição, sendo vedada a utilização em despesas de manutenção. § 2.º Dos recursos globais captados pelo fundo, nunca menos de vinte por cento desse valor serão aplicados em entidades públicas de fomento ao ensino superior; Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 20 § 3.º Dos recursos globais, captados pelo fundo, no mínimo, vinte por cento desse valor serão destinados ao financiamento de pesquisas básicas e tecnológicas. § 4.º O Conselho de que trata o caput deste artigo está obrigado a dar publicidade aos relatórios relativos aos projetos de pesquisa e outras aplicações, objeto de utilização dos recursos do fundo de que trata este artigo. Art. 239. O Estado e os Municípios garantirão o amplo acesso dos interessados às informações sobre fontes, agentes e causas de poluição e de degradação ambiental, sobre resultados de monitorias e auditorias, inclusive, informando sistematicamente a população sobre os níveis e comprometimentos da qualidade do meio ambiente, as situações de riscos e a presença de substâncias danosas à saúde e à vida. Art. 240. É dever do cidadão informar aos agentes públicos, responsáveis pela execução da Política Estadual do Meio Ambiente, as infrações ou irregularidades atentatórias à normalidade e ao equilíbrio ecológico de que tiver conhecimento. Parágrafo único. Na hipótese de situações de infrações persistentes, intencionais ou por omissão, às normas e padrões ambientais, os agentes públicos terão o prazo máximo de quinze dias para comunicar o fato ao Ministério Público, sob pena de responsabilidade administrativa. Art. 241. As terras devolutas, onde haja área de relevante interesse ecológico ou de proteção ambiental, não poderão ser transferidas a particulares, a qualquer título. Parágrafo único. São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelo Estado ou Municípios por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 21 OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO AADDMMIINNIISSTTRRAATTIIVVAA DDOO PPOODDEERR EEXXEECCUUTTIIVVOO VadeMecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 22 LEI N.º 4.163, DE 09 DE MARÇO DE 201514 DISPÕE sobre a estrutura administrativa do Poder Executivo, define os órgãos e entidades que o integram, o seu quadro de cargos de provimento em comissão e funções gratificadas, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS FAÇO SABER a todos os habitantes que a ASSEMBLEIA LEGISLATIVA decretou e eu sanciono a presente LEI: CAPÍTULO I DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO PODER EXECUTIVO Art. 1.º O Poder Executivo do Estado do Amazonas é composto por órgãos da Administração Direta e por entidades da Administração Indireta, cuja natureza jurídica e denominações são as especificadas a seguir: I - ADMINISTRAÇÃO DIRETA: a) GOVERNADORIA: 1. Gabinete Pessoal do Governador 2. Secretaria de Estado da Casa Civil:15 2.1. Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas (PEPPP) 2.2. (Revogado).16 2.3. Fundo de Promoção Social.17 3. (Revogado)18 4. Secretaria de Estado da Casa Militar 5. Controladoria-Geral do Estado - CGE 5.1. Comissão-Geral de Ética 6. Ouvidoria-Geral do Estado 14 Publicada no DOE de 09.03.2015. Alterada pelas Leis nº 4.171, de 27.03.2015; 4.176, de 11.05.2015 e nº 4.213, de 08.10.2015. 15 V. art. 5º da Lei 4.213/2015. 16 Item 2.2 da al. “a” do inc. I do art. 1º revogado pelo inc. IV do art. 8º da Lei nº 4.213/2015, com vigência a partir de 01.01.2016 em atendimento ao disposto no § 1º do art. 7º do referido diploma legal. O item havia sido alterado pelo art. 1º da Lei nº 4.171/2015, com efeitos retroativos a 09.03.2015 em atendimento ao art. 4º do referido diploma legal, com a seguinte redação: “2.2. Comissão de Cooperação e Relações Institucionais do Governo do Estado – CCRIA”. 17 Item 2.3 da al. “a” do inc. I do art. 1º acrescido pelo art. 1º da Lei nº 4.176/2015, com efeitos retroativos a 09.03.2015 em atendimento art. 4º do referido diploma legal. 18 Item 3 da al. “a” do inc. I do art. 1º revogado pelo art. 1º da Lei nº 4.176/2015, com efeitos retroativos a 09.03.2015 em atendimento art. 4º do referido diploma legal. Redação primitiva: “3. Fundo de Promoção Social”. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 23 7. Procuradoria-Geral do Estado - PGE19 8. (Revogado)20 8. Unidade Gestora da Cidade Universitária21 b) VICE-GOVERNADORIA: 1. Secretaria Executiva da Vice-Governadoria c) ÓRGÃOS COLEGIADOS: 1. Conselho de Governo 2. Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas - CODAM 3. Comitê Estratégico de Acompanhamento da Gestão - CEAG d) SECRETARIAS DE ESTADO: 1. Secretaria de Estado da Fazenda - SEFAZ 2. Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação - SEPLANCTI 3. Secretaria de Estado de Administração e Gestão - SEAD 3.1. Comissão Geral de Licitação do Poder Executivo - CGL; 4. Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania - SEJUSC22 5. Secretaria de Estado de Saúde - SUSAM 6. Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino - SEDUC 7. Secretaria de Estado de Segurança Pública - SSP 8. Secretaria de Estado da Assistência Social - SEAS 9. Secretaria de Estado do Trabalho - SETRAB 10. Secretaria de Estado de Cultura - SEC 11. Secretaria de Estado de Infraestrutura - SEINFRA 12. Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA 13. Secretaria de Estado de Política Fundiária - SPF23 14. Secretaria de Estado de Produção Rural - SEPROR 15. Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer - SEJEL24 19 V. art. 4º, II, da Lei nº 4.213/2015. 20 Item 8 da al. “a” do inc. I do art. 1º revogado pelo art. 1º da Lei nº 4.169/2015, com efeitos retroativos a 09.03.2015 em atendimento ao art. 3º do referido diploma legal. Redação primitiva: “8. Universidade do Estado do Amazonas – UEA”. 21 Item 9 da al. “a” do inc. I do art. 1º renumerado para item 8 em virtude da alteração referida no art. 1º da Lei nº 4.169/2015, com efeitos retroativos a 09.03.2015 em atendimento ao art. 3º do referido diploma legal. Redação primitiva: “9. Unidade Gestora da Cidade Universitária”. 22 V. art. 3º da Lei nº 4.213/2015 que autoriza a instituição da Fundação Estadual do Índio - FEI. Consultem-se o inc. I do art. 4º e o art. 12 da Lei nº 4.213/2015. 23 V. inc. II do art. 4º da Lei nº 4.213/2015. 24 V. Lei nº 4.279, de 28.12.2015, que institui o Fundo Estadual de Esporte e Lazer. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 24 16. Secretaria de Estado de Relações Institucionais e Representação do Amazonas - SERIRA25 16.1 Escritório de Representação do Governo em São Paulo 16.2. (Revogado).26 16.3. Comissão de Cooperação e Relações Institucionais do Governo do Estado - CCRIA.27 17. Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência - SEPED 18. Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manaus - SRMM 18.1. Unidade Gestora de Projetos Especiais - UGPE 19. Secretaria de Estado de Administração Penitenciária - SEAP 20. Secretaria de Estado de Comunicação Social - SECOM 21. (Revogado)28 II - ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: a) AUTARQUIAS, inclusive sob regime especial 1. Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas - ARSAM 2. Imprensa Oficial do Estado 3. Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/AM 4. Junta Comercial do Estado - JUCEA 5. Superintendência Estadual de Habitação - SUHAB 6. Instituto de Pesos e Medidas - IPEM/AM 7. Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas - IPAAM 8. Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas - IDAM 9. Centro de Educação Tecnológica do Amazonas - CETAM 10. Superintendência Estadual de Navegação, Portos e Hidrovias - SNPH 25 Denominação da SERGB constante do item 16 da al. “d” do inc. I do art. 1º alterada para SERIRA pelo § 1º do art. 6º da Lei nº 4.213/2015, com vigência a partir de 01.01.2016 em atendimento ao § 1º do art. 7º do citado diploma legal. Redação primitiva: “16. Secretaria de Estado de Representação do Governo em Brasília – SERGB”. 26 Item 16.2 da al. “d” do inc. I do art. 1º revogado pelo art. 1º da Lei nº 4.171/2015, com efeitos retroativos a 09.03.2015 em atendimento ao art. 4º do citado diploma legal. Redação primitiva: “16.2. Comissão de Cooperação e Relações Institucionais do Governo do Estado – CCRIA”. 27 Item 16.3 da al. “d” do inc. I do art. 1º acrescido pelo inciso IV do art. 8º da Lei nº 4.213/2015, com vigência a partir de 01.01.2016 em atendimento ao § 1º do art. 7º do referido diploma legal. 28 Item 21 da al. “d” do inc. I do art. 1º revogado pelo inc. II do art. 8º da Lei nº 4.213/2015, com vigência a partir de 01.01.2016 em atendimento ao § 1º do art. 7º do referido diploma legal. Redação primitiva: “21. Secretaria de Estado dos Povos Indígenas – SEIND”. V. inc. II do art. 2º da Lei nº 4.213/2015 (absorção das atividades pela Fundação Estadual do Índio – FEI). Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 25 11. Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas - ADAF b) FUNDAÇÕES PÚBLICAS 1. Fundação de Medicina Tropical “DOUTOR HEITOR VIEIRA DOURADO” 2. Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia “ALFREDO DA MATTA” 3. Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas - FCECON 4. Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapiado Amazonas - FHEMOAM 5. Fundação Hospital “ADRIANO JORGE” 6. Fundação Hospital do Coração “FRANCISCA MENDES” 7. Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas - FVS/AM 8. Fundação Televisão e Rádio Cultura do Amazonas - FUNTEC 9. (Revogado).29 10. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM 11. Fundação Fundo Previdenciário do Estado do Amazonas - AMAZONPREV 12. Universidade do Estado do Amazonas - UEA.30 13. Fundação Estadual do Índio - FEI.31 c) EMPRESAS PÚBLICAS 1. SOCIEDADE POR AÇÕES 1.1. Agência de Desenvolvimento e Fomento do Estado do Amazonas - AFEAM 2. EMPRESAS UNIPESSOAIS 2.1. Empresa Estadual de Turismo - AMAZONASTUR 2.2. Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - ADS d) SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA 1. Processamento de Dados do Amazonas - PRODAM 2. Companhia de Desenvolvimento do Estado do Amazonas - CIAMA 3. Companhia de Gás do Estado do Amazonas - CIGÁS 29 Item 09 da al. “b” do inc. II do art. 1º revogado pelo inc. III do art. 8º da Lei nº 4.213/2015, com vigência a partir de 01.01.2016 em atendimento ao § 1º do art. 7º do referido diploma legal. Redação primitiva: “9. Fundação Vila Olímpica ‘DANILO DUARTE DE MATTOS AREOSA’”. 30 Item 12 da al. “b” do inc. II do art. 1º acrescido pelo art. 1º da Lei nº 4.169/2015, com efeitos retroativos a 09.03.2015 em atendimento ao art. 3º do referido diploma legal. 31 Item 13 da al. “b” do inc. II do art. 1º acrescido pelo inc. V do art. 8º da Lei nº 4.213/2015, com vigência a partir de 01.01.2016 em atendimento ao § 1º do art. 7º do referido diploma legal. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 26 § 1.º Integram a Administração do Poder Executivo a POLÍCIA CIVIL, a POLÍCIA MILITAR e o CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, subordinados diretamente ao Governador do Estado, integrando, para fins operacionais, a Secretaria de Estado de Segurança Pública. § 2.º O Departamento de Polícia Técnico-Científica, órgão integrante da Polícia Civil e os institutos que o compõem, são dirigidos por Perito e subordinam- se diretamente ao Secretário de Estado de Segurança Pública. § 3.º Integra também a Administração Indireta do Poder Executivo a COMPANHIA DE SANEAMENTO DO AMAZONAS - COSAMA, preservada a natureza jurídica de sociedade de economia mista, e até a formal declaração de sua extinção, condicionada à finalização do processo de municipalização dos serviços de abastecimento de água. § 4.º A Unidade Gestora do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus - UGP, a Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos igarapés de Manaus - UGPI e a Unidade de Gestão do Programa de Aceleração do Crescimento do Estado do Amazonas - UGPAC/AM ficam transformadas na Unidade Gestora de Projetos Especiais - UGPE, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manaus - SRMM, a quem compete definir as diretrizes e ações a serem executadas pelo órgão.32 § 5.º A Universidade do Estado do Amazonas - UEA, fundação estadual componente da Administração Indireta, fica vinculada diretamente ao Gabinete do Governador.33 Art. 2.º A Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas - ARSAM, entidade vinculada à Secretaria de Estado da Casa Civil, e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas - ADAF, são Autarquias sob regime especial, com atividades e funcionamento regulados na legislação própria. Art. 3.º A expressa referência aos Conselhos especificados no artigo 1.º desta Lei não importa a extinção de outros órgãos colegiados com organização e funcionamento estabelecidos em lei estadual, que integrarão as estruturas internas dos órgãos e entidades do Poder Executivo encarregados da execução das respectivas políticas. Art. 4.º Os mandatos dos membros dos órgãos colegiados deverão coincidir, em qualquer hipótese, com o término do mandato do Chefe do Poder Executivo. Art. 5.º É vedado o uso de sigla por fundação pública cuja denominação decorrer de homenagem a personalidade ilustre. 32 § 4º do art. 1º alterado pelo art. 1º da Lei nº 4.172/2015, com efeitos retroativos a 09.03.2015 em atendimento ao art. 4º do referido ato. Redação primitiva: “§ 4.º A Unidade Gestora de Projetos Especiais - UGPE ficará vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manaus - SRMM, a quem compete definir as diretrizes e ações a serem executadas pelo órgão”. V. Decreto n.º 36.475, de 30 de novembro de 2015, que dispõe sobre a transferência da Secretaria de Estado de Infraestrutura - SEINFRA para a Unidade Gestora de Projetos Especiais - UGPE, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manaus - SRMM, a fiscalização e a gestão operacional do Termo de Contrato de Empréstimo que especifica, e dá outras providências. 33 § 5º do art. 1º acrescido pelo art. 1º da Lei nº 4.169/2015, com efeitos retroativos a 09.03.2015 em atendimento ao art. 3º do referido diploma legal. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 27 Art. 6.º A estrutura organizacional,34 a composição, as competências e as formas de funcionamento dos órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo serão previstas em seus respectivos regimentos internos e estatutos, aprovados por ato do Chefe do Poder Executivo, que, sem prejuízo de outras matérias, estabelecerão: I - obrigatoriamente: a) as competências fixadas para o órgão ou entidade; b) a denominação e a competência das unidades administrativas que compõem a estrutura organizacional do órgão ou entidade; c) as atribuições dos titulares de cargos comissionados, de cargos de provimento efetivo e de empregos, quando for o caso; d) a determinação de que as informações referentes ao organismo somente sejam divulgadas mediante autorização de seu titular ou de seu substituto legal; II - facultativamente: a) o detalhamento das competências específicas para as unidades da estrutura organizacional; b) o detalhamento das atribuições dispostas nesta Lei, para os titulares de cargos de confiança. CAPÍTULO II DOS DIRIGENTES DE ÓRGÃOS E ENTIDADES Art. 7.º Os Secretários de Estado são encarregados da gestão das Secretarias de Estado, da definição das políticas executadas pelas Entidades da Administração Indireta que lhes sejam vinculadas e da supervisão dessas ações.35 Parágrafo único. As atribuições dos Secretários de Estados Extraordinários serão determinadas pelo Chefe do Poder Executivo, por meio da edição de atos específicos. Art. 8.º Têm responsabilidades, deveres, direitos, garantias, prerrogativas e remuneração de Secretário de Estado, o Chefe do Gabinete Pessoal do Governador, o Secretário Particular do Governador, o Controlador-Geral do Estado, o Procurador-Geral do Estado, o Ouvidor-Geral do Estado, o Reitor da Universidade do Estado do Amazonas, o Delegado-Geral de Polícia e os Comandantes da Polícia Militar do Estado e do Corpo de Bombeiros Militar, o Presidente da Comissão Geral de Licitação, o Representante do Governo em São Paulo, o Coordenador-Geral do Comitê Estratégico de Acompanhamento da Gestão e o Secretário-Geral da Unidade Gestora da Cidade Universitária.36 34 Consultem-se os Decretos nº 37.532/2016; nº 36.843/2016; nº 36.653/2016; nº 36.232/2015; nº 36.231/2015; nº 36.230/2015; nº 36.229/2015; nº 36.228/2015; nº 36.227/2015; nº 36.226/2015; nº 36.225/2015; nº 36.224/2015; nº 36.223/2015; nº 36.222/2015; nº 6.221/2015; nº 36.220/2015; nº 36.219/2015; nº 36.218/2015;nº 36.217/2015; nº 36.191/2015; nº 36.181/2015; e nº 36.180/2015 que cuidam da estrutura organizacional de diversos órgãos integrantes do Poder Executivo. 35 V. Decreto nº 36.662, de 02.02.2016, que delega competência aos Secretários de Estado na forma que específica. 36 Caput do art. 8º alterado pelo § 5º do art. 6º da Lei nº 4.213/2015, com vigência a partir de 01.01.2016 em atendimento ao § 1º do art. 7º do referido diploma legal. Redação primitiva: “Art. 8.º Têm responsabilidades, deveres, direitos, garantias, prerrogativas e remuneração de Secretário de Estado, o Chefe do Gabinete Pessoal do Governador, o Secretário Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 28 Parágrafo único. Têm responsabilidades, deveres, direitos, garantias, prerrogativas e remuneração de Secretário Executivo, o Subchefe do Gabinete Pessoal, o Chefe da Consultoria Técnico-Legislativa da Casa Civil, cargo privativo de advogado, o Subcontrolador-Geral do Estado, o Subprocurador-Geral, o Subouvidor-Geral do Estado, o Vice-Reitor da Universidade do Estado do Amazonas, o Delegado Geral de Polícia Adjunto, os Subcomandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, o Vice-Presidente da Comissão Geral de Licitação, os Subcoordenadores do Comitê Estratégico de Acompanhamento da Gestão e o Coordenador Executivo da UGPE, e, de Secretário Executivo Adjunto, os Chefes-Adjuntos da Consultoria Técnico-Legislativa, o Coordenador do Sistema Prisional e os Subcoordenadores Setoriais da UGPE.37 Art. 9.º É mantido o atual sistema de remuneração dos titulares de cargos de confiança, até sua alteração por diploma legal específico. SEÇÃO I DAS COMPETÊNCIAS DOS DIRIGENTES SUBSEÇÃO I DOS SECRETÁRIOS DE ESTADO E DOS PRESIDENTES DE ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Art. 10. Aos Secretários de Estado compete: I - o exercício das atribuições estabelecidas no artigo 58, § 2.º, da Constituição Estadual; II - exercer, além da definição de políticas públicas setoriais, mediante avaliação periódica, a supervisão das entidades da Administração Indireta vinculadas à Pasta. Art. 11. Constituem competências comuns aos Secretários de Estado, aos demais Dirigentes de órgãos da Administração Direta e aos Presidentes de entidades da Administração Indireta: I - instituir o Plano Anual de Trabalho do órgão ou entidade, estabelecendo as diretrizes para a Proposta Orçamentária do exercício seguinte; Particular do Governador, o Controlador-Geral do Estado, o Procurador-Geral do Estado, o Ouvidor-Geral do Estado, o Reitor da Universidade do Estado do Amazonas, o Delegado- Geral de Polícia e os Comandantes da Polícia Militar do Estado e do Corpo de Bombeiros Militar, o Presidente da Comissão Geral de Licitação, o Representante do Governo em São Paulo, o Presidente da Comissão de Cooperação e Relações Institucionais do Governo do Estado - CCRIA, o Coordenador-Geral do Comitê Estratégico de Acompanhamento da Gestão e o Secretário-Geral da Unidade Gestora da Cidade Universitária”. 37 Parágrafo único do art. 8º alterado pelo inc. VI do art. 8º da Lei nº 4.213/2015, com vigência a partir de 01.01.2016 em atendimento ao § 1º do art. 7º do referido diploma legal. Redação primitiva: “Parágrafo único. Têm responsabilidades, deveres, direitos, garantias, prerrogativas e remuneração de Secretário Executivo, o Subchefe do Gabinete Pessoal, o Chefe da Consultoria Técnico-Legislativa da Casa Civil, cargo privativo de advogado, o Subcontrolador-Geral do Estado, o Subprocurador-Geral, o Subouvidor-Geral do Estado, o Vice-Reitor da Universidade do Estado do Amazonas, o Delegado Geral de Polícia Adjunto, os Subcomandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, o Vice-Presidente da Comissão Geral de Licitação, os Subcoordenadores do Comitê Estratégico de Acompanhamento da Gestão e o Coordenador Executivo da UGPE, e, de Secretário Executivo Adjunto, o Coordenador do PROCON, os Chefes-Adjuntos da Consultoria Técnico-Legislativa, o Coordenador do Sistema Prisional e os Subcoordenadores Setoriais da UGPE”. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 29 II - subsidiar a elaboração do Plano Plurianual e da Proposta Orçamentária Anual do setor, observadas as diretrizes e orientações governamentais; III - ordenar as despesas do organismo, podendo delegar tal atribuição por meio de ato específico; IV - deliberar sobre assuntos da área administrativa e de gestão econômico- financeira no âmbito do órgão ou entidade; V - propor aos órgãos competentes a alienação de bens patrimoniais e de material inservível sob a administração do organismo; VI - assinar, com vistas à consecução dos objetivos do órgão ou da entidade, e respeitada a legislação aplicável, convênios, contratos e demais ajustes com pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras; VII - indicar ao Governador as nomeações, na forma da Lei, para cargos de provimento em comissão do organismo, ou de seus substitutos, nas hipóteses de impedimentos ou afastamentos legais dos titulares; VIII - julgar os recursos administrativos contra os atos de seus subordinados; IX - sugerir ao Governador alterações na legislação estadual pertinente ao órgão ou entidade; X - elaborar regimento interno ou estatuto do órgão ou entidade, para fins de submissão e aprovação do Chefe do Poder Executivo; XI - aprovar por ato próprio a lotação interna dos servidores, a escala de férias, a indicação de servidor para viagens a serviço e participação em encontros de intercâmbio, como parte do programa de capacitação e desenvolvimento de recursos humanos do organismo e o Relatório Anual de Atividades do órgão ou entidade; XII - executar outras ações e atividades e praticar outros atos, em cumprimento a normas legais e regulamentares ou em razão da competência do órgão ou entidade. SUBSEÇÃO II DOS SECRETÁRIOS EXECUTIVOS E DIRETORES DE ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Art. 12. Constituem competências comuns aos Secretários Executivos e Diretores de Autarquias e Fundações: I - substituir automaticamente o Secretário de Estado ou o Presidente da entidade, em seus impedimentos e afastamentos legais, ou por indicação do Titular, em ato próprio, no caso de existência de mais de um cargo no organismo; II - auxiliar diretamente o Secretário de Estado ou o Presidente da entidade no desempenho de suas atribuições, através da supervisão geral das atividades do organismo e da coordenação e controle das ações e atividades-fim e meio, conforme sua área de atuação; III - executar outras ações e atividades que lhes sejam determinadas ou delegadas pelo Secretário de Estado ou pelo Presidente da entidade. Parágrafo único. O Secretário Executivo da Vice-Governadoria exercerá as competências estabelecidas no artigo 11 desta Lei. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 30 SUBSEÇÃO III DOS SECRETÁRIOS EXECUTIVOS ADJUNTOS Art. 13. Compete aos Secretários Executivos Adjuntos: I - substituir automaticamente o Secretário Executivo a que estejam subordinados, em seus impedimentos e afastamentos legais, ou por indicação do Titular da Pasta, em ato próprio, em caso de existência de mais de um cargo no organismo; II - auxiliar diretamente o Secretário Executivo no desempenho de suas atribuições, exercendo a supervisão, a coordenação e o controle das ações dos órgãos que lhes são subordinados; III - executar outras atividades que lhes sejam determinadas ou delegadas pelo Secretário de Estado ou pelo Secretário Executivo a que estiverem subordinados.CAPÍTULO III DOS RECURSOS HUMANOS Art. 14. Os quadros de cargos de confiança, de provimento em comissão e de funções gratificadas dos órgãos da Administração Direta e das Entidades da Administração Indireta são os fixados no Anexo I desta Lei. § 1.º Os quadros de cargos de confiança, de provimento em comissão e de funções gratificadas da Secretaria de Estado da Casa Civil, previstos na Lei Delegada n. 120, de 18 de maio de 2007, e suas posteriores alterações, passam a vigorar na forma do Anexo II desta Lei. § 2.º O quadro de cargos de provimento em comissão da Fundação AMAZONPREV é o constante do Anexo V da Lei Complementar n. 30, de 27 de dezembro de 2001. § 3.º O quadro de cargos de confiança e de provimento em comissão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manaus - SRMM é o constante do Anexo Único da Lei Complementar n. 60, de 29 de fevereiro de 2008. Art. 15. Nos termos do artigo 54, inciso VI, "a", da Constituição Estadual, o Chefe do Poder Executivo, mediante ato próprio, poderá remanejar, de um quadro para outro, os cargos de provimento em comissão e as funções gratificadas previstos no Anexo I desta Lei, de acordo com a necessidade, para fins de organização e funcionamento da Administração Estadual. Art. 16. As funções gratificadas serão exercidas exclusivamente por titulares de cargos de provimento efetivo designados para atividades de direção, chefia e assessoramento, que farão jus à gratificação de acordo com os níveis e valores constantes desta Lei. Parágrafo único. A designação e a dispensa de função gratificada constituem competência dos Secretários de Estado e dos Presidentes de Autarquias e Fundações, somente podendo recair a designação em servidor do próprio organismo. Art. 17. Os servidores dos órgãos e entidades do Poder Executivo são, em regra geral, regidos pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Amazonas - Lei n. 1.762, de 14 de novembro de 1986, e pela legislação específica que lhes seja aplicável, respeitado o regime jurídico da respectiva vinculação ao serviço público. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 31 Art. 18. A vinculação dos órgãos e das entidades da Administração Indireta do Poder Executivo a órgãos da Administração Direta e a Secretarias de Estado, para fins de supervisão, é a constante do Anexo III desta Lei. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 19. É mantido o atual sistema de remuneração dos titulares de cargos comissionados, até sua alteração por diploma legal específico. Parágrafo único. Os cargos de provimento em comissão de Assessor Técnico farão jus à remuneração de R$ 7.000,00 (sete mil reais), composta de representação e vencimento, nos valores de R$ 6.000,00 (seis mil reais) e R$1.000,00 (mil reais), respectivamente. Art. 20. Em virtude da reestruturação administrativa, promovida por esta Lei, ficam: I - extintos os seguintes órgãos e entidades: a) Secretaria de Estado de Articulação de Políticas Públicas aos Movimentos Sociais Populares - SEARP, cujas atividades serão absorvidas pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania - SEJUSC; b) Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia - SECTI, cujas atividades serão absorvidas pela Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação - SEPLANCTI; c) Secretaria de Estado de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos - SEMGRH, cujas atividades relativas à Mineração e Geodiversidade serão absorvidas pela Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação - SEPLANCTI, ficando as atividades relativas a Recursos Hídricos absorvidas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA.38 d) (Revogada).39 e) Unidade Gestora de Desenvolvimento e Integração da Região Sul de Manaus e a Unidade de Gestão Metropolitana de Manaus - UGM/SRMM, cujas atividades serão absorvidas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manaus - SRMM; f) Unidade Gestora do Centro Estadual de Mudanças Climáticas e do Centro Estadual de Unidades de Conservação - UGMUC, cujas atividades serão absorvidas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA; g) Instituto de Terras do Amazonas - ITEAM, cujas atividades serão absorvidas pela Secretaria de Estado de Política Fundiária - SPF; 38 Alínea “c” do inc. I do art. 20 alterada pelo art. 1º da Lei nº 4.193/2015, com efeitos retroativos a 09.03.2015 em atendimento ao art. 3º do referido diploma legal. Redação primitiva: “c) Secretaria de Estado de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos - SEMGRH, cujas atividades serão absorvidas pela Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação – SEPLANCTI”. 39 Alínea “d” do inc. I do art. 20 revogada pelo art. 3º da Lei nº 4.172/2015, com efeitos retroativos a 09.03.2015 em atendimento ao art. 4º do referido ato. Redação primitiva: “d) Unidade de Gestão do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus - UGP, Unidade de Gerenciamento do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus - UGPI e Unidade de Gestão do Programa de Aceleração do Crescimento no Estado do Amazonas - UGPAC/AM, cujas atividades serão absorvidas pela Unidade de Gestão de Projetos Especiais – UGPE”. Vade Mecum da Legislação Ambiental do Estado do Amazonas Júlio Cezar Lima Brandão 32 II - transformados os seguintes órgãos: a) AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - AGECOM em Secretaria de Estado de Comunicação Social - SECOM; b) SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS - SEJUS em Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania - SEJUSC; c) Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SDS em Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA; d) Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania - SEAS em Secretaria de Estado da Assistência Social - SEAS; e) Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico - SEPLAN em Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação - SEPLANCTI. Art. 21. Em razão das extinções e transformações promovidas pelo artigo anterior e observadas as correspondências estabelecidas no referido dispositivo, ficam transferidos dos órgãos ou entidades extintos para os órgãos que absorverem suas atividades, bem como para os órgãos transformados: I - as finalidades e competências definidas em normas e legislações específicas; II - a representação do Estado do Amazonas, com os direitos e as obrigações consequentes, nos contratos, convênios e demais ajustes firmados, ficando o órgão que absorverá as atividades autorizado a celebrar os necessários termos aditivos; III - as dotações ou créditos específicos consignados no Orçamento do Poder Executivo, nos termos de ato específico, bem como eventuais obrigações financeiras remanescentes, além dos bens patrimoniais móveis e imóveis dos órgãos e entidades extintos, especificados em inventário sob a supervisão de servidor designado pelo titular da Secretaria de Estado de Administração e Gestão - SEAD; IV - os cargos de provimento efetivo, integrantes do Quadro Permanente de Pessoal, do Quadro Adicional de Pessoal e do Quadro Suplementar, e as respectivas tabelas de remuneração, quadro de descrição de cargos e quadro de transposição de cargos, constantes dos Anexos I, II, III e IV da Lei n. 3.510, de 21 de maio de 2010. § 1.º As extinções e transformações de órgãos e entidades promovidas por esta Lei terão vigência a partir de 31 de março de 2015. § 2.º Os servidores titulares de cargos de provimento efetivo dos órgãos ou entidades extintos, serão relotados nos órgãos cuja
Compartilhar