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Tecido muscular

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Características gerais: 
↳Movimento (voluntário e involuntário); 
↳Células alongadas; 
↳Pouca matriz extracelular 
↳Origem: mesoderme 
Tipos de músculo 
 
Músculo estriado esquelético: 
O tecido muscular esquelético é formado por 
feixes de células muito longas (até 30 cm), 
cilíndricas, multinucleadas e que contêm mui-
tos filamentos, as miofibrilas; 
↳Voluntário; 
↳Possui estrias; 
↳Contração rápida; 
O microscópio eletrônico revela a existência 
de filamentos finos de actina e filamentos 
grossos de miosina dispostos longitudinal-
mente nas miofibrilas e organizados em uma 
distribuição simétrica e paralela; 
Nomes específicos do M. estriado esquelético 
↳Membrana plasmática: sarcolema; 
↳Reticulo endoplasmático: reticulo sacoplas-
matico; 
↳Citoplasma: sarcoplasma; 
↳Sarcômero: alinhamento dos miofilamentos; 
↳Miofilamentos: actina e miosina; 
↳São envolvidas por tecido conjuntivo, evi-
tando atrito e faz aunião; 
↳Epimísio: envolve os feixes; 
↳Perimisio: envolve os fascículos; 
↳Endomisio: envolve cada célula 
 
 
Retículo sarcoplasmático e sistema 
de túbulos transversais 
 A contração muscular depende da disponi-
bilidade de íons Ca2+, e o músculo relaxa 
quando o teor desse íon se reduz no sarco-
plasma. O retículo sarcoplasmático armazena 
e regula o fluxo de íons Ca2+. 
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Mecanismo da contração 
 O sarcômero em repouso consiste em fila-
mentos finos e grossos que se sobrepõem 
parcialmente. Durante o ciclo de contração, 
os dois tipos de filamento conservam seus 
comprimentos originais. A contração deve-se 
ao deslizamento dos filamentos uns sobre os 
outros, o que aumenta o tamanho da zona 
de sobreposição entre os filamentos e dimi-
nui o tamanho do sarcômero. 
Inervação 
A contração das fibras musculares esqueléti-
cas é comandada por nervos motores que 
se ramificam no tecido conjuntivo do perimí-
sio, em que cada nervo origina numerosos 
ramos. No local de contato com a fibra mus-
cular, o ramo final do nervo perde sua bainha 
de mielina e forma urna dilatação que se co-
loca dentro de uma depressão da superfície 
da fibra muscular. Essa estrutura chama-se 
placa motora ou junção mioneural. Nesse lo-
cal o axônio é recoberto por uma delgada 
camada de citoplasma das células de 
Schwann. 
Fusos musculares e corpúsculos tendíneos de 
Golgi 
Todos os músculos estriados esqueléticos 
contêm receptores que captam modifica-
ções no próprio músculo (proprioceptores) 
denominados fusos musculares. Essas estru-
turas são constituídas por uma cápsula de te-
cido conjuntivo que delimita um espaço que 
contém fluido e fibras musculares modifica-
das, denominadas fibras intrafusais, umas lon-
gas e espessas e outras menores e mais del-
gadas. 
Sistema de produção de energia 
 A célula muscular esquelética é adaptada 
para a produção de trabalho mecânico in-
tenso e descontínuo, necessitando de depó-
sitos de compostos ricos em energia. A ener-
gia que pode ser mobilizada com mais facili-
dade é a acumulada em ATP e fosfocreatina, 
ambos compostos ricos em energia nas liga-
ções fosfato, que são armazenados na célula 
muscular. 
Músculo estriado cardíaco: 
↳Involuntário; 
↳Possui estrias; 
↳Contração vigorosa; 
Uma característica exclusiva do músculo car-
díaco são as linhas transversais fortemente 
coráveis que aparecem em intervalos irregu-
lares ao longo da célula. Esses discos interca-
lares são complexos juncionais encontrados 
na interface de células musculares adjacen-
tes; 
Músculo liso 
↳Involuntário; 
↳Sem estrias; 
↳Lento; 
↳Todo o trato digestório; 
Regeneração do tecido muscular 
Admite-se que as células satélites sejam res-
ponsáveis pela regeneração do músculo es-
quelético. Essas células são mononucleadas, 
fusiformes, dispostas paralelamente às fibras 
musculares dentro da lâmina basal que 
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envolve as fibras e só podem ser identificadas 
ao microscópio eletrônico. São consideradas 
mioblastos inativos. Após uma lesão ou outro 
estimulo, as células satélites tornam-se ativas, 
proliferam por divisão mitótica e se fundem 
umas às outras para formar novas fibras 
musculares esqueléticas. As células satélites 
também entram em mitose quando o mús-
culo é submetido a exercício intenso. Neste 
caso elas se fundem com as fibras muscula-
res preexistentes, contribuindo para a hiper-
trofia do músculo. O músculo liso é capaz de 
uma resposta regenerativa mais eficiente. 
Ocorrendo lesão, as células musculares lisas 
que permanecem viáveis entram em mitose 
e reparam o tecido destruído. 
ANOTAÇÕES: 
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REFERÊNCIA 
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia básica: texto e atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013.

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