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@enf.studies.br Características gerais: ↳Movimento (voluntário e involuntário); ↳Células alongadas; ↳Pouca matriz extracelular ↳Origem: mesoderme Tipos de músculo Músculo estriado esquelético: O tecido muscular esquelético é formado por feixes de células muito longas (até 30 cm), cilíndricas, multinucleadas e que contêm mui- tos filamentos, as miofibrilas; ↳Voluntário; ↳Possui estrias; ↳Contração rápida; O microscópio eletrônico revela a existência de filamentos finos de actina e filamentos grossos de miosina dispostos longitudinal- mente nas miofibrilas e organizados em uma distribuição simétrica e paralela; Nomes específicos do M. estriado esquelético ↳Membrana plasmática: sarcolema; ↳Reticulo endoplasmático: reticulo sacoplas- matico; ↳Citoplasma: sarcoplasma; ↳Sarcômero: alinhamento dos miofilamentos; ↳Miofilamentos: actina e miosina; ↳São envolvidas por tecido conjuntivo, evi- tando atrito e faz aunião; ↳Epimísio: envolve os feixes; ↳Perimisio: envolve os fascículos; ↳Endomisio: envolve cada célula Retículo sarcoplasmático e sistema de túbulos transversais A contração muscular depende da disponi- bilidade de íons Ca2+, e o músculo relaxa quando o teor desse íon se reduz no sarco- plasma. O retículo sarcoplasmático armazena e regula o fluxo de íons Ca2+. @enf.studies.br Mecanismo da contração O sarcômero em repouso consiste em fila- mentos finos e grossos que se sobrepõem parcialmente. Durante o ciclo de contração, os dois tipos de filamento conservam seus comprimentos originais. A contração deve-se ao deslizamento dos filamentos uns sobre os outros, o que aumenta o tamanho da zona de sobreposição entre os filamentos e dimi- nui o tamanho do sarcômero. Inervação A contração das fibras musculares esqueléti- cas é comandada por nervos motores que se ramificam no tecido conjuntivo do perimí- sio, em que cada nervo origina numerosos ramos. No local de contato com a fibra mus- cular, o ramo final do nervo perde sua bainha de mielina e forma urna dilatação que se co- loca dentro de uma depressão da superfície da fibra muscular. Essa estrutura chama-se placa motora ou junção mioneural. Nesse lo- cal o axônio é recoberto por uma delgada camada de citoplasma das células de Schwann. Fusos musculares e corpúsculos tendíneos de Golgi Todos os músculos estriados esqueléticos contêm receptores que captam modifica- ções no próprio músculo (proprioceptores) denominados fusos musculares. Essas estru- turas são constituídas por uma cápsula de te- cido conjuntivo que delimita um espaço que contém fluido e fibras musculares modifica- das, denominadas fibras intrafusais, umas lon- gas e espessas e outras menores e mais del- gadas. Sistema de produção de energia A célula muscular esquelética é adaptada para a produção de trabalho mecânico in- tenso e descontínuo, necessitando de depó- sitos de compostos ricos em energia. A ener- gia que pode ser mobilizada com mais facili- dade é a acumulada em ATP e fosfocreatina, ambos compostos ricos em energia nas liga- ções fosfato, que são armazenados na célula muscular. Músculo estriado cardíaco: ↳Involuntário; ↳Possui estrias; ↳Contração vigorosa; Uma característica exclusiva do músculo car- díaco são as linhas transversais fortemente coráveis que aparecem em intervalos irregu- lares ao longo da célula. Esses discos interca- lares são complexos juncionais encontrados na interface de células musculares adjacen- tes; Músculo liso ↳Involuntário; ↳Sem estrias; ↳Lento; ↳Todo o trato digestório; Regeneração do tecido muscular Admite-se que as células satélites sejam res- ponsáveis pela regeneração do músculo es- quelético. Essas células são mononucleadas, fusiformes, dispostas paralelamente às fibras musculares dentro da lâmina basal que @enf.studies.br envolve as fibras e só podem ser identificadas ao microscópio eletrônico. São consideradas mioblastos inativos. Após uma lesão ou outro estimulo, as células satélites tornam-se ativas, proliferam por divisão mitótica e se fundem umas às outras para formar novas fibras musculares esqueléticas. As células satélites também entram em mitose quando o mús- culo é submetido a exercício intenso. Neste caso elas se fundem com as fibras muscula- res preexistentes, contribuindo para a hiper- trofia do músculo. O músculo liso é capaz de uma resposta regenerativa mais eficiente. Ocorrendo lesão, as células musculares lisas que permanecem viáveis entram em mitose e reparam o tecido destruído. ANOTAÇÕES: ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ @enf.studies.br REFERÊNCIA JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia básica: texto e atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
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