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E-book em 48h - Como Escrever Um Best-Seller de Não Ficção, Mesmo Sem Tempo, de Eldes Saullo (2014)

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E-BOOK EM 48h
Como Escrever um Best-Seller
de Não Ficção, Mesmo Sem Tempo
ELDES SAULLO 
2ª EDIÇÃO
Copyright © 2015
E-book em 48h
Como Escrever um Best-Seller de Não Ficção, Mesmo Sem Tempo
Eldes Saullo 
Revisão: 
Simone Alves
 
Produção Gráfica e Editorial
Casa do Escritor
 
________________________________
 
Saullo, Eldes,
E-book em 48h - Como Escrever um Best-Seller de Não Ficção, Mesmo
Sem Tempo – 2ª Edição
Eldes Saullo – São Paulo: 2017
ISBN 9781717749055
1. Referência 2. Publicação e Livros 3. Autoria
I. Título
Reservados todos os direitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para minha avó, Maria.
Antes de Começarmos
Em minha newsletter você tem acesso a centenas de conteúdos gratuitos
sobre escritas analítica e criativa e sobre marketing literário.
E você ainda recebe dois e-books gratuitos:
Inscreva-se em livrosquevendem.com/newsletter/
http://livrosquevendem.com/newsletter/
E mais um Presente para você...
Como uma forma de dizer "OBRIGADO!" pela sua compra, eu te ofereço
um mapa visual grátis das 48 Horas propostas neste livro.
O mapa é um e-book em PDF com 15 páginas, contendo o passo a passo
em cada uma das horas, divido por cada etapa: pesquisa, estruturação,
primeiro draft, segundo draft, terceiro draft e finalizção.
Você pode baixar o seu MAPA VISUAL DAS 48 HORAS em
bit.ly/mapa48h
http://bit.ly/mapa48h
Alguns avisos
Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida por fotocópia,
microfilme, processo fotomecânico ou eletrônico ou por qualquer tipo de
armazenamento ou sistema, sem permissão expressa do autor.
Apesar de todas as formas de verificação feitas para checar as informações
contidas neste livro, não é responsabilidade do autor, nem do editor,
quaisquer erros, omissões ou interpretações contrárias ao tema aqui
contido.
Este livro é exclusivamente para entretenimento e não deve ser tomado
como uma instrução ou comando. O leitor é responsável por suas próprias
ações e compreensões. Os conselhos contidos neste livro são para adultos
responsáveis, acima de 18 anos e não para menores de idade.
Nem o autor, nem o editor assumem quaisquer responsabilidades sobre
quaisquer ações e resultados obtidos pelo leitor através da leitura deste
material.
Quaisquer menções a indivíduos ou marcas são meramente ilustrativas.
Sumário
INTRODUÇÃO
PESQUISA HORAS 1 A 6: PESQUISE SEU NICHO
ESTRUTURAÇÃO HORAS 7 A 18: ESTRUTURE SEU LIVRO
PRIMEIRO DRAFT HORAS 19 A 38: PRIMEIRO DRAFT –
ESCREVA!
SEGUNDO DRAFT HORAS 39 A 42: SEGUNDO DRAFT – CORRIJA!
TERCEIRO DRAFT HORAS 43 A 46: TERCEIRO DRAFT –
REFORCE!
QUARTO DRAFT HORAS 47 E 48: QUARTO DRAFT – FINALIZE!
AS 48 HORAS EM SEQUÊNCIA
O TÍTULO DO SEU LIVRO
A CAPA DO SEU LIVRO
CONCLUSÃO
Introdução
“Eu posso falar mais diretamente com a voz 
da não ficção do que com a da ficção”.
Joan Didion
 
Uma das melhores formas de construir reputação e autoridade é escrever
um livro de não ficção. Uma das maneiras mais rápidas de se conseguir
atingir um objetivo – no caso, escrever um livro em 48 horas – é planejar e
seguir um método.
Por que você deve ler este livro? Escrever um livro é fácil. Escrever um
bom livro e ainda encantar leitores é muito difícil. Escrever um bom livro
que encante leitores em um tempo curto é praticamente impossível, diriam
os mais céticos.
Entretanto, com um método e técnicas para encantar mais leitores, o
impossível se torna possível. Aliás, é muito mais fácil do que você
imagina.
Com doze livros de não ficção publicados na Amazon, além de centenas
de artigos escritos em revistas e blogs, aprimorei técnicas para otimizar o
tempo, organizar a escrita e “hipnotizar” leitores. 
Escrevo livros de ficção e não ficção desde 2012. Já são doze títulos
publicados, todos eles muito bem avaliados, graças a um método de escrita
que apliquei de forma intuitiva, aprimorei com o tempo e passei a utilizar
em outros, inclusive este que reluz em seu Kindle.
Um método que apresento a você por completo neste livro “E-book em
48h - Como Escrever um Best-Seller de Não Ficção, Mesmo Sem
Tempo”.
Neste momento, você torce o nariz e se pergunta: Será? Como é possível
escrever um bom livro de não ficção, passar meu conhecimento, transmitir
minha experiência, transformar a vida do meu leitor com um conteúdo
planejado e escrito em apenas 48 horas?
A minha resposta é: se você se disciplinar, estabelecer uma agenda
conforme a que apresento neste método, é possível sim, escrever um
excelente livro neste curto período de tempo. Isto vai requerer que você se
prepare, faça uma distribuição “saudável” das horas em uma agenda
pessoal e cumpra os prazos que você mesmo vai definir. Fácil, não?
Vamos com calma. Sua cabeça coça e você, então, me pergunta: “Mas
sobre o que vou escrever?”.
Tudo o que você precisa é ter algo a dizer. Pode ser uma história, uma
experiência de vida, algum assunto que você conheça a fundo dentro da
sua profissão ou hobby. Sugiro que pare um pouco e pense em diversos
assuntos que são de seu interesse e que, em especial, podem gerar interesse
nos leitores.
Faça uma lista de possíveis assuntos e escolha apenas um para começar. Se
tiver alguma dificuldade nisto, leia o post “44 dicas para despertar a
inspiração”, disponível em meu blog eldessaullo.com
Neste livro, meu trabalho é mostrar como você pode escrever um livro de
qualidade em 48 Horas.
O seu trabalho é escrever. Entretanto, encare isto mais como um
investimento do que um trabalho. Um livro bem escrito, além de gerar
reputação, também gera royalties e deixa um legado para o futuro. Vai por
mim, escrever um livro também é divertido.
Mas não pense que é só escrever, publicar e os leitores vão aparecer como
um enxame de abelhas querendo comprá-lo. O marketing de livros é um
assunto bem extenso que vai além do escopo deste livro. Quando seu livro
estiver pronto, você poderá mergulhar mais a fundo nas estratégias para
promovê-lo.
Então, chegou a hora de conhecer este método, o passo a passo para
conseguir cumprir o objetivo de escrever um livro incrível em 48 horas.
O método está dividido nos seguintes capítulos:
Horas 1 a 6: Pesquisa – 6 horas para descobrir o assunto, seu nicho, sobre
o que escrever. A importância de se definir um nicho e o tipo de pesquisa
que você pode fazer antes para garantir que seu livro tenha boa aceitação.
Horas 7 a 18: Estruturação – 12 horas para planejar um livro com 8 a 10
capítulos. O bom planejamento é o segredo de um livro bem escrito. Neste
capítulo, vou mostrar a você como preparar um plano eficiente para seu
livro.
Horas 19 a 38: Primeiro Draft – 20 horas para escrever a primeira versão
do livro, apenas escrever, com o coração, disciplina e uma agenda.
Horas 39 a 42: Segundo Draft – 4 horas para você reescrever o livro
seguindo um processo bem específico. Reescrever é algo que você precisa
fazer com a cabeça, com a mente analítica, por isto, será necessária uma
pausa entre as fases de escrita e reescrita.
Horas 43 a 46: Terceiro Draft – 4 horas para a lapidação do seu draft. É
hora de reforçar seu texto, adicionar um molho e amarrar o conteúdo para
que ele fique com mais qualidade.
Horas 47 e 48: Finalização–Livro pronto, nas 2 horas finais você dará os
últimos retoques, antes de obter opiniões e enviar para a revisão.
Você não precisa nem deve ficar obcecado pelas 48 horas e pode levar 49
horas, 55 horas ou até mais, se for o caso. Este método tem como base um
processo, os seis apresentados acima. Você pode muito bem expandi-lo em
horas mais confortáveis ou espremê-lo, se for um ninja da escrita.
Também não tente escrever seu livro em dois dias. Ao ler cada passo, você
descobrirá por que não. Não falo de 48 horas seguidas e sim de 48 horas
bem distribuídas em sua agenda.
O mais importante é seguir o método:
1. Definir e Pesquisar um tema
2. Estruturar
3. Escrever primeiro draft
1. Reescrever segundo draft
2. Reescrever terceiro draft
3. Reescrever draft final
Ao final do livro, darei algumas dicas sobre o título do seu livro, além do
mapa para você visualizar as 48 horas e dois bônus. O primeirosobre
como produzir seu e-book e publicá-lo na Amazon e o segundo com dicas
de promoção.
Boa leitura, boa escrita e boas vendas!
 
PESQUISA
Horas 1 a 6: 
Pesquise seu nicho
“Para criar um livro poderoso, 
você precisa escolher um tema poderoso”.
Herman Melville
 
Antes de você começar a levantar informações sobre seu tema, separe 6
horas para esta etapa de pesquisa. Sugiro que você coloque todas as tarefas
apresentadas de hora em hora em sua agenda pessoal, como o Google
Calendar ou até mesmo uma agenda tradicional em papel. Você pode
distribuí-las da forma que quiser.
Minha sugestão para que você seja mais eficiente é que as organize em 2
horas diárias. É melhor fazer campanhas menores e mais produtivas do que
campanhas maiores que acabam cansando, algo que pode influenciar na
qualidade das ações.
Procure escrever em momentos em que seu espírito esteja alerta, em
horários em que você se sinta mais atento e descansado.
Por exemplo: se você dirige 2 horas, sua atenção é uma. Se dirigir por 6
horas, o cansaço pode impactar sua concentração e, por consequência, sua
capacidade de dirigir bem. A escrita funciona da mesma forma: se você
escreve por 2 horas, descansado, seu desempenho será muito melhor e
mais eficiente do que escrever por um longo período de tempo, cansado e
menos atento.
Preparado? Vamos, então, arregaçar as mangas e colocar as “mãos na
obra”!
HORA 1 – Defina um tema para seu livro.
“Os dois dias mais importantes da sua vida são: o dia em que você nasce e o dia em que você
descobre o porquê”.
Mark Twain
Creio que nenhuma outra frase causou tanto impacto em minha vida
quanto esta que você acabou de ler acima. Durante muito tempo, trabalhei
sem estratégia, o que resultou em problemas de foco, falta de motivação e,
principalmente, um sentimento de que o que fazia era efêmero, sem
chances de inspirar alguém, sem a esperança de criar algo que pudesse se
perpetuar no tempo.
Nem sempre fui um autor de sucesso. Durante 20 anos, minha vida foi
produzir e entregar websites e sistemas Web, serviços que colocava no ar,
os clientes utilizavam por um tempo e, poucos anos depois, eram
substituídos por novos websites ou sistemas mais aprimorados ou
simplesmente retirados do ar.
A verdade é que eu também já tinha começado minha vida profissional em
um mercado mais efêmero ainda: a publicidade. Troquei pela tecnologia,
acreditando que poderia fugir do “sistema” publicitário, que melhor se
explica com a frase: “trabalhar em propaganda é administrar frustrações,
onde 90% do que você faz é jogado no lixo e os outros 10% servem para
embrulhar peixe”. 
O embrulho do peixe faz referência aos anúncios que eram criados,
aprovados e veiculados – ou seja, estavam entre os 10% que não geravam
frustração – mas acabavam servindo de papel de embrulho para o dono da
peixaria na feira de domingo.
Esta sensação de produzir “lixo” foi crescendo com o tempo, também na
área da tecnologia. A frustração só aumentava e, ao contrário de muitos
outros admiráveis publicitários e tecnólogos, eu não sabia e nem queria
aprender a administrá-la.
Então, cheguei a um ponto em que literalmente surtei e, não fosse por
Mark Twain, acho que estaria surtado até hoje. O diagnóstico foi simples:
eu não tinha um porquê.
Defina o seu Porquê
Para escrever bons livros, você precisa ter um porquê. Se você escreve sem
um motivo nobre, sem ter como objetivo transferir sua experiência ou
deixar um legado, sem vontade de fazer a diferença e sem deixar claro o
que você acredita, será muito difícil transformar o leitor através do seu
livro. Com isto, será também improvável que seu livro se transforme em
um Best-Seller. Defina seu porquê antes mesmo de definir um tema para
seu livro.
Sente-se, respire fundo, não permita que nada o interrompa. Pense, ou
melhor, medite no seu “porquê” e escreva-o. Sei que não é uma tarefa
trivial, por isto deixo aqui algumas questões para te ajudar:
• O que você sonhava ser quanto tinha 10 anos de idade?
• Qual é ou quais são seus hobbies prediletos?
• Em que assuntos você é bom e sobre os quais as pessoas te consultam
com mais frequência?
• Sobre o que você gosta de pesquisar ao navegar pela Internet? Que
assuntos você mais procura quando está conectado?
• O que você conhece em sua profissão que pode ajudar outras pessoas
a crescerem profissionalmente?
• Do que você realmente gosta, com que temas você realmente se
importa hoje?
• Que ideia você tem ou já teve que pode mudar o mundo ou, pelo
menos, a vida de algumas pessoas?
• Qual é a sua seção preferida em uma livraria?
Escreva as respostas em um caderno ou em uma ficha.
Uma dica importante: não escreva um livro extenso sobre um assunto
muito abrangente, um compêndio de 600 páginas sobre determinado tema.
Você obterá muito mais sucesso se escrever vários livros menores sobre
temas específicos. Ajude seu leitor em assuntos específicos, de forma
rápida, clara e direta.
O grande segredo para o sucesso de um livro de ficção é:
Ajude seu leitor a conseguir o que ele quer. 
Por exemplo, ao invés de escrever uma Bíblia de 200 mil palavras sobre
Fisioterapia, escreva um livro entre 10 e 20 mil palavras sobre
incapacidades originadas por disfunções físicas. Depois escreva outro
sobre fisioterapia neurofuncional.
Com isto, além de contar com mais títulos em seu “catálogo” – o que
representa mais royalties – seu público ficará ávido por seus próximos
lançamentos, pois escrever uma ou mais séries é uma das principais
estratégias para fidelizar leitores.
Um dos segredos para construir sua marca como autor é escrever mais de
um livro e ser específico, especialmente quando se trata de e-books. O
leitor de e-books procura respostas rápidas, passo a passos, dicas objetivas
sobre uma parte específica de uma disciplina maior.
HORA 2 – Pesquise livros sobre o seu assunto na Amazon.
Além de ter algo a dizer, o mais importante é descobrir se existe um
público disposto a te ouvir. Seu livro tem mercado? Existem leitores
suficientes para que ele obtenha algum sucesso comercial? Para descobrir
isto, é preciso trazer seu lado detetive à tona.
Pesquisa de mercado é algo que pouca gente faz quando o assunto é
escrever. Sim, sei que é chato, que o legal mesmo é escrever “achando”
que o livro vai conquistar o mundo e milhões de leitores. Sim, também sei
que isto acontece de vez em quando, como acontece de alguém ganhar na
Mega-Sena.
Para aqueles que não relegam sua escrita à boa vontade da sorte, resta o
trabalho árduo que significa fazer pesquisa, planejamento, escrever,
reescrever, revisar, publicar com excelência e promover, promover,
promover.
Comecemos com a pesquisa!
Primeiro, acesse os sites nacionais e internacionais da Amazon e pesquise
sobre seu tema. Acesse amazon.com.br e confira quem são os autores
nacionais que se destacam dentro do seu segmento. Depois descubra o
mesmo sobre os autores internacionais em amazon.com
Na caixa de pesquisa, coloque a principal palavra-chave relacionada ao seu
assunto. Seja específico, tente não ser muito abrangente. Por exemplo, ao
invés de buscar “engenharia” ou “medicina”, procure por “engenharia de
produção” ou “medicina legal”.
A Amazon também é um grande mecanismo de busca – tão poderoso
quanto o Google – no comércio de livros e de uma infinidade de produtos.
Se você coloca uma palavra-chave no campo de pesquisa e ela não se
preenche de forma automática, esta palavra não é muito buscada pelos
leitores.
Segundo, observe se existem muitos títulos disponíveis para o tema. Se a
resposta for não, isto pode ser um indicador de que o segmento desperta
pouco interesse. Se seu objetivo é construir uma autoridade no assunto e
incrementar seu currículo, isto não tem muita importância, escreva assim
mesmo. Agora, se o objetivo é vender, melhor procurar nichos mais
promissores.
Na Amazon, os nichos que mais vendem na área de não ficção são os
relacionados a dinheiro, saúde e relacionamentos. Se você tem
informações ou experiências quepodem ajudar seu leitor a ganhar mais
dinheiro, ter mais saúde – seja fazendo dietas ou se alimentando
corretamente – ou a construir melhores relacionamentos amorosos, sexuais
ou de amizade, as chances de ser mais vendido aumentam bastante.
Depois disto, com o nicho identificado, anote os principais títulos listados
e o nome de cada autor, tanto na Amazon Brasil quanto na Amazon.com.
Por último, avalie e escreva quais são as principais palavras-chave que
estes autores utilizam para descrever seus livros
O principal objetivo desta hora é levantar de dez a vinte palavras-chave
relacionadas ao tema do seu livro.
HORA 3 – Pesquise livros sobre o seu assunto no Google e no
Youtube
Acesse o Google e levante dados e informações relacionadas ao seu tema,
usando as palavras-chave que anotou na hora anterior. Acesse também o
Google News (google.com.br/news) e descubra quais são as últimas
notícias dentro do seu nicho. Pesquise quem são os especialistas no seu
assunto, o que estão dizendo, tente descobrir uma forma de contatá-los.
Veja se eles têm websites, um e-mail ou um formulário de contato em seus
sites pessoais ou de suas empresas.
Uma dica bastante útil nesta hora é procurar no Youtube (youtube.com).
Por exemplo, procure por “Como fazer cupcake recheado”. Repare que
antes de você completar a frase, o próprio Youtube irá te sugerir diversas
opções. Confira o resultado da busca que você fez. Se retornar muitas
opções – na parte de cima tem um número do tipo “Cerca de 40.000
resultados” – isto é um indicador de que o tema é bem procurado e você
pode esperar boas vendas do seu livro.
Utilize também o Planejador de Palavras-Chave do Google
(adwords.google.com.br/keywordplanner), ferramenta que fornece ideias
de palavras-chave. O Planejador é utilizado por publicitários para gerar
estimativas de tráfego a criar campanhas no Adsense, ferramenta de
publicidade do Google. Pesquise o volume de resultados mensais das
palavras-chave que você selecionou.
Caso os números de buscas sejam pequenos e tenham pouca concorrência,
é bem provável que o nicho escolhido não tenha muito apelo de vendas.
Você pode encontrar dificuldades na hora de promover seu livro. Procure
por palavras que gerem, pelo menos, duas mil buscas por mês.
Faça uma busca por blogs do seu segmento e confira os conteúdos, datas
de atualização e número de seguidores. Anote todas as informações que
achar relevantes e os contatos dos especialistas que conseguir. Para buscar
blogs no Google, insira a palavra-chave e o termo abaixo:
jardinagem inurl:blog
http://www.google.com.br/news
http://www.youtube.com
http://adwords.google.com.br/keywordplanner
HORA 4 – Configure alertas do Google Alerts
O Google Alerts (http://google.com/alerts?hl=pt) envia, para seu e-mail,
atualizações recentes sobre o segmento com base em palavras-chave que
você determinar. Com isto, você se mantem atualizado sobre as últimas
notícias, monitora seus concorrentes e também acompanha a evolução do
tema, inclusive por região e período.
A ferramenta é bem simples: você cadastra uma palavra-chave, o tipo de
resultado – notícias, blogs, vídeos, entre outros – idioma, região,
frequência e quantos resultados deseja receber, além de informar seu e-
mail. Depois de escolher os parâmetros, é só clicar em “Criar Alerta”.
Você receberá um alerta das atualizações em sua caixa postal sempre que o
Google indexar alguma coisa nova.
Caso queira alterar alguma configuração em algum alerta pré-cadastrado,
pode fazer isto através do botão “Gerenciar seus alertas”.
http://www.google.com/alerts?hl=pt
HORA 5 – Pesquise grupos e fóruns sobre o assunto.
Utilize o Facebook (http://facebook.com) e o Linkedin
(http://linkedin.com) para saber quais são os principais grupos e fóruns de
discussão sobre o seu assunto.
No Facebook, faça uma busca pelos grupos que discutem seu tema
escolhido e anote o nome e o número de membros de cada grupo.
Mantenha o foco em grupos com mais de 100 integrantes e peça para
participar do grupo.
Faça uma pesquisa no Linkedin, a maior rede de perfis profissionais do
mundo. Na aba de resultados, escolha cada um dos grupos. Confira o
número de integrantes e também solicite sua inscrição no grupo.
Para encontrar um fórum no Google, coloque “inurl:forum” no final da
busca. Por exemplo, se deseja procurar por fóruns de jardinagem, insira o
seguinte na caixa de busca:
jardinagem inurl:fórum
Comece a interagir nos principais grupos e a construir sua reputação no
mercado, estratégia que será importante para seu marketing pessoal no
presente e para o marketing de seus livros no futuro.
Crie uma planilha e, em cada linha, coloque o título do grupo ou fórum,
número atual de integrantes e endereço para poder ter sempre a mão
quando precisar. Utilize o Google Drive para criar uma planilha e acessar
de qualquer computador ou dispositivo móvel.
http://www.facebook.com/
http://www.linkedin.com/
HORA 6 – Descubra quais são os principais problemas do
seu público
Pesquise nestes grupos e fóruns do Facebook e do Linkedin os temas mais
discutidos, quais são as principais dúvidas e quais são os principais
problemas, desejos, esperanças e necessidades de seus integrantes. Anote o
que for relevante. Estas informações vão se tornar o principal diferencial
de atração dos leitores para seu livro.
Acesse os principais blogs do seu segmento e confira os comentários dos
tópicos para checar a recorrência das dúvidas, problemas e críticas do seu
público.
Outra ferramenta muito útil para conhecer as principais dúvidas do seu
leitor é o Yahoo Respostas (https://br.answers.yahoo.com/). Faça uma
busca por uma questão específica e confira o número de resultados que
retornam. Este número também é um indicador do potencial de mercado
do seu livro
Outra boa forma de descobrir as dúvidas é através de FAQs, as áreas de
Perguntas Mais Frequentes que existem em muitos websites. No Google,
coloque na caixa de pesquisa as seguintes opções:
jardinagem inurl:faq
jardinagem inurl: “frequent asked questions”
jardinagem inurl: “perguntas frequentes” 
jardinagem inurl: “dúvidas”
Dica de ouro: uma das ações mais poderosas para conhecer as dores do
seu público e as deficiências de outras publicações do seu segmento é
pesquisar as avaliações de usuários feitas nos livros de seus concorrentes
na Amazon. Anote o que o leitor gosta e, principalmente, o que ele não
gosta no livro que leu. Você pode se surpreender com a quantidade de
insights que a simples leitura destas avaliações pode oferecer.
Resumindo a Pesquisa
Pesquisar seu nicho, seu segmento, seu mercado, além de ser um passo
importante na sua estratégia de escrever um bom livro, é muito mais fácil
hoje em dia. Você não precisa contratar o IBOPE, nem fazer “focus group”
para identificar um mercado potencial do seu produto. Você tem em mãos
ferramentas muito mais certeiras e gratuitas, como:
Pesquisar no Planejador de Palavras-Chave do Google
https://br.answers.yahoo.com/
Pesquisar na Amazon Brasil
Pesquisar na Amazon Internacional
Pesquisar em outras livrarias online – iBooks, Kobo, Saraiva – ou off-
line, na sua livraria preferida.
Pesquisar avaliações de leitores em livros do mesmo tema na Amazon
Pesquisar no Google, no Youtube e no Yahoo Respostas
Pesquisar em Grupos do Facebook, Linkedin e em outros fóruns de
discussão
Pesquisar em websites de concorrentes.
O que mais você pode pesquisar? Com toda a certeza, você saberá levantar
muitas questões específicas sobre seu nicho, sobre seu gênero, mas
também listo algumas outras perguntas importantes que vão ajudá-lo agora
na definição do nicho e, mais à frente, na promoção do seu livro:
• Qual é o volume médio de pesquisas mensais da palavra-chave que
define seu livro?
• Quantos livros são listados após a busca pela mesma palavra-chave
nas livrarias online?
• Quais são os 10 primeiros livros no ranking na sua categoria?
• Quais são os principais grupos e fóruns de discussão na área?
• Quem são os principais autores do seu segmento?
As respostas para estasperguntas geram benefícios que vão muito além de
dados sobre o tamanho e abrangência do mercado. Você vai conhecer
muito melhor seu público, descobrirá quais são seus reais interesses, suas
esperanças, seus desejos, seus medos e, com isto, escrever um livro
melhor, com mais chances de encantar seu leitor.
Fica muito mais fácil pescar se você souber não apenas que o lago está
repleto de peixes, mas também o tipo de isca com a qual seu peixe sonha.
Alguns lagos são muito maiores que outros, o que não significa que você
não possa investir na pescaria em lagos menores, um nicho específico, por
exemplo, o que requer estratégias – e iscas! – mais assertivas.
Considere a pesquisa antes de planejar e escrever seus livros. Você vai se
surpreender também como isto pode te inspirar.
Pesquisa – Principais Lições
• Para escrever bem é necessário ter um porquê. Descubra o seu porquê
e dê o primeiro passo para escrever bons livros.
• Não escreva grandes livros sobre assuntos abrangentes, prefira livros
menores sobre temas específicos.
• Liste as cinco coisas que você quer ser, fazer e ter na vida e coloque
datas para completar estas metas.
• Descubra se seu nicho tem potencial de vendas dentro da Amazon,
saiba quem são seus concorrentes.
• Pesquise sobre seu segmento no Google, no Google News e no
Planejador de Palavras-Chave do Google. Descubra quem são as
pessoas que têm conhecimento na área.
• Crie alertas do Google sobre as palavras-chaves do seu nicho para
manter-se atualizado.
• Pesquise fóruns e grupos de discussão sobre seu assunto nos grupos
do Facebook e do Linkedin.
• Saiba quais são os principais problemas do seu público nos grupos,
fóruns, blogs, Yahoo Respostas e, principalmente, lendo as avaliações
de leitores nos livros do seu segmento na Amazon.
ESTRUTURAÇÃO
Horas 7 a 18: 
Estruture seu livro
“Antes da batalha, o planejamento é tudo. 
Assim que começa o tiroteio, planos são inúteis”.
Dwight Eisenhower
Chegou a hora de planejar o que você irá escrever. Por mais que, na fase
de planejar, o papel aceite tudo e na Hora H os planos não saiam como o
esperado, é fundamental ter algo para se guiar e não se desviar do
caminho.
Em propaganda existe uma frase ótima que diz que planejamento deve ser
encarado como um poste de iluminação. Um poste serve para iluminar o
caminho e não para se escorar e ficar agarrado a ele.
Vamos começar, então, a estruturar o livro. Mais uma vez, reserve os
horários em sua agenda para cada hora de planejamento em uma
distribuição de tempo que seja agradável para você, sem precisar forçar a
barra nem deixar de cumprir seus compromissos diários.
HORA 7 – Faça um brainstorm de capítulo
Faça uma lista de 15 a 20 tópicos referentes ao assunto do seu livro,
tópicos com potencial para se tornarem capítulos. Não faça julgamentos,
anote todas as ideias que vierem à sua cabeça, sem considerá-las boas ou
ruins.
Imagine que você tenha que escrever um índice para seu livro. Quais
seriam as divisões que você colocaria?
Para te ajudar nisto, uma dica valiosa: baixe uma amostra de livros do seu
nicho na Amazon. As amostras geralmente trazem o índice ou sumário do
livro. Você não poderá ler cada um deles, já que elas trazem apenas uma
pequena parte do início da obra. No entanto, você poderá checar quais são
os principais tópicos abordados pelo seu concorrente.
Importante: nunca copie uma única linha de livro ou utilize texto ou parte
de texto algum sem a devida autorização do autor. Reescreva do seu jeito,
com suas palavras.
Prepare sua lista dos possíveis capítulos e a deixe de lado por um dia. Com
as duas dezenas de capítulos definidos, é hora de fazer uma peneira.
HORA 8 – Refine a lista de capítulos
Com a lista de capítulos em mãos, adicione mais alguns itens, caso lhe
ocorram de um dia para o outro, mas não exagere. Agora é hora de refinar
e definir os capítulos que você vai realmente escrever.
Faça uma ordenação de sua lista por relevância, pense nos temas que são
mais importantes para seu leitor com base nas pesquisas que você fez no
Google, Youtube, grupos, fóruns e FAQs. Tenha suas anotações de
pesquisa por perto.
Selecione os dez primeiros e descarte os outros. Ou melhor, guarde-os para
o futuro, para um novo livro ou para posts em seu blog ou nas redes
sociais. Se você não tem um blog ou não participa das redes sociais, é
melhor começar desde já. Este livro não abrange marketing, mas gostaria
de deixar registrado que blog e redes sociais são dois canais de extrema
importância para o escritor hoje. Se ainda não atua em nenhum deles, você
pode e deve começar mesmo antes de ter um único livro publicado.
Voltando às escolhas dos capítulos, sugiro que você feche em oito ou dez.
Minha função aqui é te iluminar, mas quem decide de que lado da rua vai
seguir, se vai para a esquerda ou para a direita, para cima ou para baixo, é
você. Oito ou dez capítulos são bons números e permitem uma boa
distribuição ao longo do livro.
Ordene-os por importância. Esta ordenação de títulos por relevância não é,
necessariamente, a ordem final do sumário do seu livro. Deixe isto para
depois. No momento, foque em refinar seu top ten ou top eight.
Este é o momento também de se decidir se incluirá participações de outros
especialistas para multiplicar e incrementar as opiniões e pontos de vista
sobre o tema. Se positivo, sugiro que faça contato com três ou quatro
pessoas, no máximo.
Caso seja importante o ponto de vista de outros especialistas e, caso tenha
levantado bons contatos na sua hora de pesquisa, envie uma ou duas das
principais questões para eles. Diga que você está escrevendo um livro e,
por ele ser uma personalidade reconhecida e respeitada no mercado, seria
muito importante conhecer sua opinião sobre a questão.
Não force a barra. Eu envio um e-mail com a entrevista e faço um follow-
up uma semana depois para saber se o entrevistado recebeu o e-mail
anterior. Se me respondem bem, se não, amém!
HORAS 9 e 10 – Faça um Mindmap ou Sublistas para se
aprofundar nos capítulos
Nas duas horas seguintes, com os capítulos em mãos, pegue cada um dos
capítulos definidos e faça associações livres sobre o que você pretende
abordar em cada um deles. Imagine que você precise definir subcapítulos.
Use Mindmaps ou Sublistas para isto.
Um “Mindmap” é um diagrama para visualizar uma informação e suas
dependências diretas. Por exemplo, vamos supor que seu livro é sobre
cães. A palavra cão é o círculo principal, o título do seu livro. Deste
círculo, você puxa uma linha e faz um círculo menor, referente a um
capítulo: Filhotes. Deste círculo menor, você puxa diversas linhas e abre
novos círculos, subtópicos referentes ao termo filhote: nascimento,
primeiros dias, alimentação, perigos, problemas etc. Depois você abre um
novo subcírculos para outro capítulo e repete o processo.
Desenhe um círculo em uma folha grande. Dentro dele, escreva o título do
seu capítulo. Em seguida, crie outros círculos ao redor dele com ideias,
palavras, conceitos complementares, similares e até mesmo antagônicos ao
tema do seu livro.
Destes subcírculos, trace novos círculos com novas associações, abrindo o
leque de relações com o tema do capítulo. Concentre-se nos cinco
primeiros na HORA 9 e nos cinco últimos na HORA 10.
Você também pode utilizar o Freemind, um programa gratuito para fazer
mindmaps. Faça download em freemind.sourceforge.net.
Outra técnica que você pode utilizar é fazer sublistas. Escreva o título de
cada capítulo em uma ficha ou em uma folha independente. Liste tudo o
que você pode abordar naquele capítulo, escreva sem julgar, apenas
escreva. Recorra às suas anotações de pesquisas, se necessário. Faça uma
ficha para cada capítulo.
Lembre-se que ideias mirabolantes são muito bem vindas, mesmo que sua
especialidade não seja literatura fantástica. Mas você não precisa
desenvolver uma lista muito extensa. Minha sugestão é que liste de três a
cinco subtópicos por capítulo e faça associações rápidas de uma ou duas
linhas para cadauma delas para que você não caia na tentação de escrever
um capítulo gigante depois.
http://freemind.sourceforge.net/
HORAS 11 e 12 – Defina o PORQUÊ de cada capítulo
Agora entramos em uma fase da preparação de extrema importância.
Veremos mais a frente, na fase da escrita, sobre como o “PORQUÊ”, o “O
QUE” e o “COMO” de todos os capítulos são fundamentais para que o
livro seja bem aceito por todos os tipos de leitores. Por hora, concentre-se
no planejamento.
Defina por que cada capítulo deve fazer parte do seu livro e qual seu
objetivo primordial. Responda por que os tópicos abordados em cada um
dos capítulos são importantes ou por que representam um problema para o
leitor.
Mais uma vez, divida esta tarefa em duas partes: a HORA 11 para a
primeira metade dos capítulos, a HORA 12 para a segunda metade.
Lembre-se que você ainda não está na fase de escrita do livro e que o
objetivo aqui é apenas listar o que você poderá escrever em cada capítulo.
Para ser mais efetivo na fase do PORQUÊ, pense no que você pode dizer
com emoção, algo que ultrapasse a barreira da linguagem e que faça uma
ligação direta com o sistema límbico, emocional, do cérebro do leitor.
Acrescente na lista de subtópicos de um ou mais capítulos, se achar
necessário, uma história ou experiência pessoal que você possa incluir
naquele capítulo, algo que você passou e que contribua de forma efetiva
para o aprendizado do leitor. Não inclua histórias desnecessárias ou que
não acrescentem informações relevantes.
HORAS 13, 14 e 15 – Defina o “O QUÊ” de cada capítulo
Separe as três horas a seguir para listar teorias, técnicas, métodos ou dicas
que podem ajudar o leitor a resolver seu problema.
Na etapa do PORQUÊ, você “vende” o conceito, a ideia por trás do tema,
o grande cenário. Na fase do “O QUE”, é hora de mostrar o que você sabe.
É hora de contar o segredo, explicar o método, dar dicas. Neste momento
você responde a pergunta proposta e resolve o problema através de uma ou
mais soluções.
Aqui você também inclui opiniões e pontos de vista de um ou mais
especialistas.
Uma forma de fazer isto é através de dicas numeradas. Você começa com
uma teoria e em seguida lista as estratégias e discorre brevemente sobre
cada uma delas, as possíveis soluções para a resolução do problema. Isto
faz com que o leitor racionalize.
Depois de emocioná-lo com a questão principal do capítulo, você parte
para falar com a metade racional do seu cérebro:
No “PORQUÊ” – “Eu sei o quanto você sofre, já passei por isto (sua
historia pessoal), com a questão X” – você conversa com o lado emocional
do cérebro.
No “O QUE” – “Agora que você já tomou conhecimento mais profundo do
problema, as cinco dicas a seguir vão te ajudar a resolvê-lo: Dica #1...” –
você conversa com o lado racional do cérebro.
Gostaria de relembrá-lo que ainda não é hora de escrever, somente listar as
possíveis soluções. Liste as estratégias que o leitor pode seguir para atingir
os objetivos propostos na definição do capítulo.
HORAS 16 e 17 – Defina o “COMO” de cada capítulo
Nas duas horas seguintes, mostre “como fazer” em cada um dos capítulos.
De forma extremamente simples, através de bullets ou listas numeradas
curtas, liste as ações que o leitor pode ou deve fazer para completar uma
ou mais estratégias propostas na fase do “PORQUÊ” e do “O QUE”.
Você também pode dar exemplos práticos das estratégias que apresentou.
No “COMO” – “estas são as ações práticas para você resolver o problema
X” – você lista um passo a passo ou dá um exemplo prático que conversa
com o lado instintivo do cérebro.
Como ainda não entramos na fase de escrita, não se preocupe com muitos
detalhes aqui.
 Por exemplo, se você vai ensinar como criar um anúncio no Facebook,
apenas escreva no seu planejamento do capítulo: “listar passos para criar
Facebook Ads”.
HORA 18 – Agende as fases de Escrita e Reescrita
Peter Drucker, um dos maiores especialista em gestão do mundo, afirma
que a menos que um compromisso seja feito, existem apenas promessas e
esperanças, mas não existem planos.
E gestão do tempo é o que você vai precisar nesta hora de começar a
escrever seu livro. Antes de sair digitando parágrafos e mais parágrafos,
você será muito mais eficiente se agendar suas campanhas de escrita e
também de reescrita. Isto mesmo: coloque todos os capítulos na sua
agenda para ter uma visão completa do seu trabalho na linha do tempo.
“Por que preciso colocar tudo na agenda?”, você me pergunta. Porque
nosso cérebro gosta de trabalhar com objetivos claros, sair do ponto A para
o ponto B, visualizar as atividades que tem pela frente.
Para que isto aconteça de uma maneira fluída e para que a missão seja
cumprida, estabelecer seus prazos em uma agenda é uma prática
primordial.
Aqui vão quatro dicas para que a receita não desande:
Dica 1 – Coloque na agenda.
Pegue o título de cada um dos seus capítulos e separe 2 horas por dia para
cada um deles. Abra sua agenda pessoal e insira o título de cada um dos
capítulos nela, dia após dia, separe duas horas para cada um deles. Volto a
lembrar: sessões curtas diárias são mais produtivas que sessões gigantes
em dias concentrados.
Dica 2 – Escreva em paz.
Prefira horários em que você esteja mais descansado, quando sua mente
estará mais desperta e criativa. Procure também um ambiente onde você
possa escrever sem interrupções, desligue o celular, tire o fone do gancho,
desligue a Internet. Porém, cada um sabe onde o sapato aperta e não sou eu
quem vai dizer para você escrever pela manhã, à tarde, à noite ou de
madrugada, nem sugerir que vá escrever em um convento para não ser
perturbado.
Dica 3 – Programe, desde já, as fases de reescrita.
Você já leu em algum lugar que escrever é reescrever? Então, depois de
agendar a escrita dos capítulos, aproveite e separe mais 4 horas para o
segundo draft e mais 4 horas para o terceiro draft, etapas da reescrita do
seu livro. Por fim, reserve mais 2 horas para a finalização.
Dica 4 – Evite os adiamentos.
Reserve os horários de escrita e reescrita em sua agenda e cuide para que
sejam cumpridos. Veja bem: se você precisar de mais ou de menos horas
para qualquer uma das tarefas listadas neste livro, gostaria de lembrá-lo
novamente que o que vale mesmo neste método é o processo, a luz do
poste. Não fique agarrado a ele. Sinta-se livre para escrever no tempo que
bem entender, apenas programe-se.
Quando peço para que você cuide do cumprimento dos horários, quero
alertá-lo para uma prática – e usar a palavra prática para definir isto chega
a ser irônico – muito comum do ser humano: a procrastinação, deixar para
amanhã ou depois, protelar uma ação. Evite fazer alterações constantes na
agenda e postergar o que você programou.
Algo que pode ajudar muito nesta etapa é deixar atividades não produtivas
de lado. Eu sei que você adora TV e Facebook, mas lembre-se que seu
tempo vale ouro. Sei que é divertido, no entanto nada consome mais tempo
do que o entretenimento. Claro que ninguém precisa chegar ao extremo de
se isolar em uma clínica de dependentes do Facebook – alguns até
precisam – mas a verdade é que horas de entretenimento impactam, ou
melhor, fulminam horas produtivas.
Cuide para não levar 48 semanas para escrever, nem interrompa por muito
tempo a campanha de escrita. As chances de você terminar um livro depois
de parar por um longo período diminuem, posso te afirmar isto com
conhecimento de causa.
Para ser bem prático, segue abaixo o exemplo para criar uma agenda com
o Google Calendar. Você vai precisar ter uma conta do Google.
1. Acesse google.com/calendar e faça login.
2. Escolha um dia da semana e clique sobre o horário que deseja
iniciar, uma janela se abrirá para que você informe “quando”.
3. No campo “o que”, insira o título do primeiro capítulo e clique
no botão “Criar Evento”.
4. Coloque o ponteiro do mouse – uma seta bidirecional será
mostrada – sobre o horário que acabou de reservar, clique e
arraste a base para ampliar seu horário de 1 hora para 2 horas.
5. Repita o procedimento para os outros capítulos, distribuindoa
escrita deles pelos dias subsequentes.
6. Depois do último capítulo, reserve mais duas horas por dia para
o Segundo Draft.
7. Depois do Segundo Draft, reserve mais duas horas por dia
para o Terceiro Draft.
8. Depois do Terceiro Draft, reserve mais duas horas para a
Finalização do livro.
7. Como eu já disse antes, você também pode fazer isto no modo
analógico, usando sua agendinha em papel da Tilibra.
http://www.google.com/calendar
8. Então, vamos escrever!
Estruturação – Principais Lições
• Crie uma lista de 20 capítulos possíveis para seu livro. Utilize suas
pesquisas, baixe amostras de outros livros para obter outras ideias.
Contate especialistas para obter opiniões diversas sobre o tema.
Defina os capítulos que seu livro terá.
• Liste de três a cinco subtópicos que você pretende abordar em cada
um dos capítulos. Faça mindmaps para associar ideias.
• Defina o “porquê” de cada capítulo: por que aquele capítulo é
importante ou que problema do leitor ele resolve? Por que o leitor
deve lê-lo?
• Defina o “o quê” de cada capítulo: o que o leitor pode fazer para
conseguir resolver o problema ou ter sua pergunta principal
respondida? Que estratégias que você conhece a fundo podem ser
úteis para que o leitor cumpra os objetivos propostos?
• Defina o “como” de cada capítulo: como o leitor pode atingir a
solução do problema através de um passo a passo simples e direto?
Com uma lista numerada, por exemplo.
• Prepare a agenda de escrita e reescrita. Coloque cada capítulo em sua
agenda em horários que funcionem para você.
PRIMEIRO DRAFT
Horas 19 a 38: 
Primeiro Draft – Escreva!
“Estilo é esquecer todos os estilos”.
Jules Renard
 
Com as anotações que você fez anteriormente em mãos – mindmaps,
brainstorms, sublistas – sente-se diante do computador no horário que você
programou para cada capítulo e...
ESCREVA!
Escreva boas redações. Uma boa redação tem começo, meio e fim.
Conecte os subtemas e escreva um texto que faça sentido.
Uma boa técnica para isto é fazer perguntas. Faça uma pergunta mental
sobre o tópico e cada subtópico e responda cada uma delas através do seu
texto. Com isto, seu livro irá responder às questões dos leitores.
Responda em um tom de conversa, como se estivesse explicando para um
amigo. Inclua uma história ou uma experiência pessoal.
Agora, preste bem atenção, pois vou contar para você os dois grandes
segredos para escrever um excelente livro de não ficção. Usar este método
tornará seu livro mais forte, com maior potencial de agradar leitores e
muito acima da média das porcarias que infestam a Amazon e o mercado.
Primeiro Segredo
Para que serve um livro de não ficção, afinal? Serve para que o leitor
aprenda alguma coisa, um ou mais métodos ou estratégias para alcançar
algum objetivo, seja a resolução de um problema, seja seu crescimento
pessoal, profissional, cultural, espiritual. Serve para que o leitor satisfaça
um desejo, cure uma dor, reforce uma esperança ou aprenda algo novo.
Desta forma, se o objetivo do leitor é APRENDER, seu objetivo, como
autor, é ENSINAR.
Por muito tempo penei com didática, sobre as maneiras de ensinar, em
especial para adultos. Até que descobri uma autora americana que mudou
minha forma de encarar a educação.
A Doutora Jane Vella, autora de diversos livros sobre educação,
desenvolveu um método – ela lecionou por 40 anos em três continentes –
imbatível para o ensino: as pessoas aprendem muito melhor através do
diálogo do que através do tradicional modelo unilateral “professor sabe
tudo, aluno sabe nada”.
Agora, imagine que você seja pai ou mãe de três filhos, cada um com um
perfil psicológico diferente. O primeiro é emotivo, o segundo é racional e
o terceiro é prático. Cada um deles corresponde a um tipo de leitor, cada
um deles utiliza mais uma parte do cérebro do que outra.
Então, eis a fórmula do bom livro:
 “Dialogue com os três cérebros do seu leitor: emocional, racional e
instintivo”.
Mas como você faz isto em um livro, onde não há o lado do aluno na
conversa? Isto nos leva ao segundo segredo...
Segundo Segredo
Somos uma máquina de aprender. Como você já viu acima, nosso cérebro 
– em especial no que diz respeito ao aprendizado – possui três partes
distintas e cada pessoa utiliza uma parte com maior frequência e
propriedade do que a outra: o cérebro racional, o cérebro emocional e o
cérebro instintivo formam um espetacular aparelho três em um.
Porém, cada indivíduo tem um lado que predomina sobre os outros.
Conhecemos diversas pessoas que possuem uma inteligência racional sem
precedentes, outras que têm uma inteligência emocional extremamente
desenvolvida e outras que possuem uma inteligência instintiva e prática
como nenhuma outra. Todas elas compõem o nosso grupo de leitores, os
nossos “filhos”
Ao mesmo tempo, todas as pessoas possuem os três cérebros – emocional,
racional e instintivo – mesmo que um deles se sobressaia sobre os outros
Vamos supor que o mundo seja dividido igualmente entre pessoas
emocionais, racionais e instintivas. Se você escreve um livro só para
pessoas emocionais, está descartando 66% do público interessado no seu
livro.
Pior, as pessoas racionais e instintivas poderão fazer avaliações negativas,
porque você não “conversou” com elas no livro. “O livro é muito
verborrágico e pouco prático”, “o livro é muito técnico”, “O livro não
ensina como fazer” podem ser algumas das críticas.
Sabendo disto, você “dialoga” com todos os seus filhos ao conversar com
cada uma das partes do cérebro no mesmo conteúdo. Você já sabe como
fazer isto:
Para dialogar com o leitor emocional, utilize o “PORQUÊ”.
Para dialogar com o leitor racional, utilize o “O QUÊ”.
Para dialogar com o leitor instintivo, utilize o “COMO”.
Simples, não? Com isto, você não deixa nenhum tipo de leitor de fora do
aprendizado e cada um deles sente que participa do diálogo com você.
Em minhas aulas de marketing, defendo o e-mail como uma das principais
estratégias do autor não só pelo marketing. O e-mail também torna este
diálogo com o leitor mais efetivo. Mas isto é assunto para outro livro.
Se quiser saber mais sobre a teoria do cérebro trino, faça uma busca no
Google. Recomendo também a leitura do livro “Brain Rules: 12 Principles
for Surviving and Thriving at Work, Home, and School” ou “O Cérebro
Governa: 12 Princípios para Sobreviver e Prosperar no Trabalho, em Casa
e na Escola”, em uma tradução livre, do autor americano John Medina.
Uma dica muito importante: escreva com o coração, sem parar para fazer
revisões ou correções. Use cada uma das horas destinadas à escrita para
descarregar palavras no respectivo capítulo. Não tente reescrever enquanto
escreve ou você vai acabar se complicando.
Desenvolva e siga seu próprio estilo. Não tente imitar o jeito de escrever
de outro escritor, pois isto vai bloquear sua criatividade. Crie seu próprio
estilo, converse com o leitor e lembre-se: estilo, assim como tecnologia, é
um meio. Mantenha o foco no fim.
Outra dica que vale a pena ressaltar é que você não precisa escrever os
capítulos exatamente na ordem que eles entrarão no livro, a ordenação
poderá mudar conforme você verá no terceiro draft
Cuide apenas para que seu texto tenha, ao menos, 10 mil caracteres no
total. Como você já viu, a Amazon tem uma função, as amostras, que
trazem as primeiras páginas do livro, as quais você pode ler antes de
comprá-lo
Uma amostra apresenta algo em torno de 10% do conteúdo. 10 mil
caracteres significam que seu livro terá, pelo menos, 40 páginas. Com isto,
na amostra, você garante que o leitor tenha informações suficientes para se
interessar, deixar de ser mão de vaca e comprar os outros 90%.
Um alerta importantíssimo: no dia a dia da escrita, não caia na tentação de
julgar seu trabalho. Acordou de bem com a vida, escreva. Acordou de mal
com a vida, escreva. Com isto, você evita que o julgamento indiscriminado
sabote seu projeto. Siga em frente sem medo, mantenha o foco no
resultado. Termine seu livro.
Agora, vou ajudar você a escrevero melhor texto, o conteúdo do livro que
vai transformá-lo em um expert instantâneo e, quem sabe, dominar seu
mercado.
Primeira parte do texto: Por quê?
Inicie cada capítulo com o “porquê”, apresente o problema ou a questão
principal do tópico. Guie o leitor. Responda por que é importante aprender
o que ele está aprendendo. Responda por que ele deve se importar com
aquilo, por que ele deve ler aquilo. Utilize palavras emocionais capazes de
ultrapassar o filtro racional, palavras que produzam imagens em sua
mente. E que palavras são estas? São palavras que emulam sentidos
visuais, auditivos ou sinestésicos.
Não vou entrar em muitos detalhes porque esta não é uma obra sobre
hipnose, mas aqui vão alguns exemplos:
Você emula o sentido visual no leitor utilizando palavras que
remetam a brilho, tamanho, ampliação, cor.
Você emula o sentido auditivo no leitor utilizando palavras que
remetam a tom, tempo, volume, ritmo, timbre.
Você emula o sentido sinestésico no leitor utilizando palavras que
remetam a pressão, localização, extensão, temperatura,
movimento.
Escreva dois ou três parágrafos “emocionais” para abrir seu capítulo e
dialogue com o filho que utiliza o sistema límbico ou mamífero inferior
com mais frequência. Este tipo de leitor tem necessidade de saber por que
precisa aprender sobre aquilo antes de tomar qualquer atitude.
Ao contrário do ditado em português que diz “seja curto e grosso”, prefira
a versão em inglês: “Be short and sweet!” Seja curto e doce. Você já deve
saber que o segredo de um livro de ficção de sucesso está em sua trama. O
segredo do sucesso de um livro de não ficção está na sua clareza. Seja
breve, claro e doce!
Faça perguntas mentais e as responda. Isso mesmo. Você se lembra das
perguntas que você angariou na fase de pesquisa? Responda todas elas.
Apresente o cenário, uma visão abrangente do tema, diga como aquilo
pode afetá-lo – na dor ou no prazer – como indivíduo. Fale de benefícios,
“o que o leitor ganha”, e não de funcionalidades, detalhes técnicos ou
especificações racionais, “o que ele leva”. Este é o momento de vender
uma ideia, um conceito e não as maneiras de executá-los.
Acrescente tempero com sua experiência pessoal ou profissional. Um
parágrafo curto é o suficiente, atente-se apenas para que a história tenha
conexão com o cenário e não seja algo gratuito apenas para se gabar.
Aliás, você cria uma conexão com o leitor quando introduz sua experiência
de forma humilde. Você pode até contar depois sobre como aquela
estratégia espetacular o fez ganhar milhões de dólares, porém mostre que
você é um indivíduo bacana. Ninguém tem paciência para egos falantes e
inflados, se me permitem a aliteração.
Depois de conectar-se com o lado emocional do leitor, finalize o PORQUÊ
com uma frase que prepare o cérebro dele para a troca da chave para O
QUE. Nos parágrafos seguintes, vou lhe mostrar seis estratégias para fazer
isto.
Segunda parte do texto: O QUÊ?
Agora é a hora de dialogar com o leitor que utiliza com mais frequência o
neocórtex, o único lado do cérebro capaz de desenvolver o pensamento
abstrato, o único capaz de inventar coisas. O “O QUE” é o filé mignon do
seu capítulo, onde você coloca seu conhecimento para desfilar, guia seu
filho do primeiro passo à juventude do conhecimento. Como já disse mais
acima, é hora de dar dicas, contar o segredo, explicar o método. Aqui vão
algumas estratégias para isto:
Estratégia #1 - Numere
Qual é a melhor forma de conversar com cientistas? Da mesma forma que
estou fazendo com você neste capítulo sobre o draft da escrita. Com
números: primeira dica, estratégia número 1, primeiro passo, primeira
parte etc. Você pode utilizar outras formas de organização se quiser. Pode
utilizar letras, posições de um time de futebol, fases de procedimentos. O
importante é que você guie o leitor do princípio ao fim através de uma
maneira lógica, começando pelo passo mais simples até o passo mais
complexo.
Estratégia #2 - Organize
O filho racional ama números, ama a ordem. Seu cérebro gosta de
organizar as informações, é objetivo. Seus cinco lobos – frontal, parietal,
temporal, occipital e insular – trabalham como um computador, recebendo
e decodificando estímulos, antes de armazená-los. Porém, se você deixa
um passo importante de fora do processo, ele pode se perder. Caso não
possa assumir que seu filho já saiba fazer algo, cuide para que este algo
seja incluído na lição.
Estratégia #3 - Foque
Também não é possível ensinar seu filho com uma conversa que comece
com “Em primeiro lugar...” e termine com “Em vigésimo lugar...” Ele vai
te ignorar a partir do sétimo, se não o fizer antes. Então, cuide para que
cada passo seja extremamente interessante e tente manter a conversa entre
três e cinco passos, no máximo. Se não for possível, estude a possibilidade
de inserir a estratégia em outro tópico ou até mesmo em outro capítulo.
Estratégia #4 - Analise
Suposições, teorias e premissas são os combustíveis da razão, então mostre
o seu ponto de vista, confronte com o de outro especialista. Levante
opiniões contrárias que refutem uma estratégia em especial. A controvérsia
também é uma excelente forma de mostrar os dois lados de uma mesma
moeda.
Estratégia #5 - Resolva
Nesta vida nós aprendemos de duas formas: estudando ou sofrendo,
através da experiência própria ou de terceiros. Apresente os obstáculos ou
as dificuldades que você, alguém próximo ou um especialista enfrentou
para superar o problema e seus leitores se tornarão seus fãs. Por quê?
Porque eles se sentirão donos de informações privilegiadas – eles pagaram
por isto – não encontram aquele passo ou informação em um tutorial
qualquer na Internet.
Você que chegou a este quinto conselho prestando atenção, pode agora
escrever um grande livro – na qualidade do conteúdo e não na extensão –
porque as estratégias que você aprendeu vão possibilitar isto, sem dúvida
alguma. Faça o mesmo com seu leitor, transmita a ele o sentimento de
“missão cumprida”. Sim, agora você pode.
Mas ainda falta dizer como...
Terceira parte do texto: COMO?
Dizer “COMO” é extremamente simples. Esta é a hora em que você
manda seu filho prático arrumar o quarto e deixa uma listinha com o que
ele deve fazer, por onde começar, por onde terminar. O COMO é uma
receita de bolo.
Não enfeite, não faça firulas, vá direto ao ponto e guie o leitor passo a
passo, item por item, uma instrução por linha:
1. Clique no menu Iniciar
2. Clique em Painel de Controle
3. Clique em Opções de Internet
4. Em Histórico de Navegação, clique no botão “Excluir...”
5. Selecione os itens que deseja excluir e clique no botão Excluir.
6. Pronto! Seu histórico de navegação foi apagado.
No seu caso, em particular, meu caro leitor escritor, independente ou não,
a receita do bolo é a seguinte para cada capítulo:
1. Escreva o “PORQUÊ” e converse com o lado emocional do seu
leitor.
2. Acrescente sua experiência pessoal.
3. Escreva o “O QUE” para falar com o lado racional do leitor.
4. Acrescente opiniões de terceiros, teorias contrárias ou a favor,
dados de pesquisas.
5. Liste “COMO”. Sumarize as melhores práticas ou estratégias,
faça uma lista de estratégias a evitar, liste recursos como websites
ou e-books que você mencionou no texto, tudo para conversar
com o lado prático do seu leitor.
6. Finalize com citações ou frases marcantes na abertura de cada
capítulo, um passo opcional.
7. Seja absolutamente claro. Repito: prime pela clareza.
Outra forma de dizer “COMO” é dar exemplos práticos de como
aquelas estratégias transformaram a sua vida ou o seu negócio.
Depois de caprichar na conversa tripla com seu leitor, seu livro,
finalmente, estará pronto. 
Não tão rápido! Seu livro estará pronto para reescrever.
No entanto, por mais que a vontade seja insuportável, NÃO inicie a
fase de REESCRITA tão logo acabe de escrever. Deixe seu texto de
lado por uma semana pelo menos e, somente depois disto, comece a
reescrevê-lo.
Falaremos disto nas próximas horas.
Primeiro Draft – Principais Lições
Dialogue com seu leitor, nãotente empurrar os ensinamentos
goela abaixo no estilo daqueles professores sisudos de
antigamente. Alguns autores ainda insistem neste modelo.
Ensine como se tivesse que ensinar três filhos – um emotivo, um
racional e outro prático – ao mesmo tempo. Os três filhos são
pessoas distintas e a mesma pessoa. Não, não estou ficando louco,
as pessoas têm “tripla personalidade”. Mas em cada um de nós,
uma delas se sobressai.
Use o “PORQUÊ” para conversar com o filho emotivo. Comece
seu texto com o “porquê”.
Use o “O QUE” para conversar com o filho racional. Apresente
as estratégias de forma organizada. Desfile seu conhecimento.
Use o “COMO” para conversar com o filho prático. Liste as ações
no estilo receita de bolo. Dê exemplos práticos.
Escreva sem parar para revisar ou corrigir, capítulo por capítulo.
Quando finalizar todos eles, dê uma pausa antes de começar a
reescrevê-los.
SEGUNDO DRAFT
Horas 39 a 42: 
Segundo Draft – Corrija!
“Livros não são escritos. São reescritos”.
Michael Crichton
Sete dias se passaram e a emoção de terminar seu livro já esfriou. Você já
postou nas redes sociais que sua mais nova obra está quase pronta e a
caminho.
Por que você precisa dar um tempo? Nos dias anteriores, você colocou
todo seu coração no processo de escrita. Agora é a hora de você girar a
chave do cérebro emocional para o racional, de colocar sua mente analítica
em ação. Afinal de contas, você também é um ser com tripla
personalidade.
As grandes melhorias de um livro acontecem ao reescrevê-lo. Porém,
algumas pessoas têm sérios problemas nesta etapa e a transformam em um
processo interminável. Mais uma vez, mantenha o foco em finalizar seu
livro, coloque tudo na agenda.
A melhor forma de reescrever seu livro é quebrar este processo em três
partes: correção, reforço, finalização. Não tente fazer todas as mudanças
em apenas uma campanha, pois cada uma delas tem um propósito e você
será muito mais eficaz se trabalhar por etapas.
Neste segundo draft, o objetivo é corrigir alguns defeitos. Veja bem, o
objetivo não é revisar, isto será feito depois da finalização do livro e não
por você.
Então, para o segundo draft, a primeira etapa da reescrita, siga o
CHECKLIST das tarefas de correção:
1 – Lave a gramática
Verifique a gramática do seu texto. Gramática é o conjunto de regras que
determinam o uso considerado correto da língua escrita.
Não se assuste. O revisor vai ser muito mais eficiente neste quesito. No
entanto, você já pode ajudá-lo ao verificar se não existe uma ou outra
aberração gramatical, como, por exemplo: “escrevi esta estratégia para
mim fazer entender...” Compreende?
Emprego equivocado de pronomes, tempos verbais, regência,
concordância verbal e nominal e colocação pronominal fazem parte da
tribo dos erros gramaticais. Você não precisa ser um mestre da língua
portuguesa e saber disto tudo. Seu revisor precisa.
2 – Encere a ortografia
Verifique a ortografia, regras que regem a escrita correta das palavras. No
Word, clique na tecla F7 para que o revisor ortográfico te ilumine em
grande parte do caminho. Não confie cegamente neste recurso, pois ele
contém algumas falhas sérias. Cuide apenas para não deixar alguns
“abacachis” no texto, já que abacaxi é com X.
Um dos erros ortográficos que mais me irritam nestes dias de comunicação
desenfreada pelas redes sociais é o uso do verbo no infinitivo sem o R no
final – “você não pode escreve desta forma” – como se este R fosse
substituído por um acento circunflexo: é ESCREVER e não ESCREVÊ,
câmbio! Você não deve escrever desta forma.
Grafia incorreta de palavras, impropriedades no vocabulário e acentuação
errada fazem parte deste submundo que espanta leitores e gera avaliações
negativas.
3 – Retire o lixo pesado dos gerúndios e advérbios
Outros dois monstros que assustam os leitores são: o excesso de gerúndios
e de advérbios, em especial os terminados em “mente”, como
perfeitamente ou inutilmente.
“Novamente”, não estou aqui para dizer que não se deve usar advérbios.
Stephen King, o mestre dos livros de suspense e terror diz que “a estrada
para o inferno é pavimentada por advérbios”. O excesso de advérbios
sobrecarrega a leitura tornando-a mais truncada.
Com relação ao gerúndio, não transforme sua obra em um manual de
telemarketing do tipo “Eu vou estar apresentando neste livro alguns
conceitos importantes para o senhor estar tendo uma solução para o seu
problema.” Não mate seu leitor de desgosto tão rápido assim!
4 – Retire a poeira dos pronomes possessivos e artigos
indefinidos dos cantos
Mais dois fantasmas da leitura fluída: excesso de pronomes possessivos e
de artigos indefinidos. A leitura fica mais pesada se eles aparecem em
grande quantidade.
Pronomes possessivos são aqueles que indicam a posse: meu, teu, seu,
nosso e vosso, no masculino ou no feminino, no singular ou no plural.
Dizer que “você tem o livro em mãos” é muito mais elegante do que dizer
que “você tem o livro em suas mãos”.
Já o excesso de artigos indefinidos – um, uma, uns, umas – torna “um”
texto muito mais truncado, mais feio e difícil de ler.
Verifique também se existem muitas palavras repetidas no mesmo
parágrafo. Busque sinônimos ou reescreva a frase de um ângulo que evite
a repetição.
5 – Queime a voz passiva
Remova a voz passiva do verbo. Se você matou algumas aulas de
português, vai gostar de descobrir que o verbo tem três vozes: ativa,
passiva e reflexiva.
Fiquemos com as duas primeiras, já que “nenhum especialista feriu-se
durante a criação deste livro”.
Na voz ativa, o sujeito é o agente, é ele quem age.
Na voz passiva, o sujeito é o paciente, ele recebe a ação que o verbo
expressa.
Ao invés de usar “o objetivo foi alcançado pelo especialista”, prefira “o
especialista alcançou o objetivo”. Tem muito mais força.
Faça esta primeira limpeza. Não se preocupe com a perfeição, deixe a
faxina pesada para o revisor depois. Siga estes passos:
1. Aperte a tecla F7 e faça a revisão do texto completo utilizando o
corretor ortográfico do Word. Sim, assumo que você reescreva no
programa Microsoft Word
2. Separe entre 10 a 20 minutos para cada capítulo
3. Faça a primeira leitura e busque por aberrações gramaticais. Se
não encontrar nenhuma, não se preocupe, seu revisor vai
encontrar
4. Faça a segunda leitura com foco nos gerúndios, advérbios fracos,
pronomes possessivos e artigos indefinidos.
5. Faça a terceira leitura e mude a voz passiva para ativa.
No próximo draft – a terceira campanha – será a hora de reforçar e refinar
seu texto. Faça mais uma breve pausa de um ou dois dias e parta para a
etapa do reforço.
Segundo Draft – Principais Lições
Não reescreva tão logo acabe de reescrever. Dê um tempo para
que sua mente saia do modo criativo emocional para o modo
analítico racional.
Faça a revisão gramatical e ortográfica.
Detone os “vamos estar fazendo” e “perfeitamentes”.
Remova “seus pronomes possessivos” e “uns artigos indefinidos”.
Passe o raio laser na voz passiva.
TERCEIRO DRAFT
Horas 43 a 46:
Terceiro Draft – Reforce!
“Se soa como escrito, eu reescrevo”.
Elmore Leonard
Vale a pena repetir, pela terceira vez, que as grandes melhorias do livro
ocorrem ao reescrevê-lo. O motivo disto é que seu cérebro analítico
consegue visualizar inconsistências que não são percebidas quando o
emocional está no comando.
Além disto, nesta etapa você também consegue enxergar pontos que
podem funcionar melhor se colocados de outro ângulo, pode ter novas
ideias e ainda enxergar novas formas para explicar melhor as coisas.
Horas 43 e 44 – Reforce os Capítulos
• Reforce o “PORQUÊ” de cada capítulo. Tente produzir imagens
vivas na cabeça do seu leitor. Reflita e mostre por que é
realmente importante aquele tópico. Reforce suas histórias.
• Dê um gás no “O QUE” de cada capítulo. Confira se as
estratégias para cumprir os objetivos são suficientes. O que mais
pode ser feito? Que estratégia é irrelevante? Pode ser cortada?
• Refine o “COMO” de cada capítulo. Cheque se os passos estão
claros. Reproduza-os, se necessário, e observese existe alguma
falha que possa comprometer o cumprimento da tarefa.
• Amarre cada capítulo com uma frase final que remeta ao
próximo capítulo.
Horas 45 e 46 – Escreva a Introdução e a Conclusão do seu
Livro
Na HORA 45, escreva um texto de três ou quatro parágrafos para abrir o
livro: a Introdução. A introdução deve trazer “O GRANDE PORQUÊ” do
seu livro. Por que você escreveu este livro, por que o leitor deve lê-lo e por
que ele precisa fazer isto agora mesmo.
Em seguida, liste os capítulos e faça uma breve descrição do que o leitor
vai encontrar em cada um deles, mostre como o livro pode ajudá-lo.
Termine com um convite à leitura, um chamado para a ação.
Resumindo, uma boa introdução contém:
• O “GRANDE PORQUÊ” do seu livro e por que o leitor precisa
lê-lo até o fim.
• A lista dos capítulos com um breve resumo do que o leitor vai
aprender em cada um deles.
• O convite para a ação, no caso, partir para o primeiro capítulo e
começar a ler.
Na HORA 46, escreva a Conclusão do livro, nada muito extenso. Lembre-
se que o grande objetivo de uma conclusão é ressoar, “ecoar pela
eternidade”.
A melhor maneira de fazer isto é dizer como o leitor pode levar o
aprendizado que obteve com o livro a um novo patamar. Existem diversas
formas de fazer isto e não é imperativo que você utilize todas. Elas podem
ser combinadas em um ou dois parágrafos.
• Parabenize-o por completar a leitura.
• Relembre-o sobre tudo o que aprendeu.
• Aponte caminhos que ele pode tomar a partir de agora.
• Dê uma breve visão de futuro.
• Ressalte a transformação que obteve ao adquirir o
conhecimento.
Para finalizar o livro, inclua suas informações pessoais: uma breve
biografia, links para seus websites, blogs, redes sociais.
De uma forma bem resumida, na INTRODUÇÃO, você diz ao seu leitor
tudo o que ele vai aprender no livro. No CONTEÚDO você ensina. Na
CONCLUSÃO, você relembra o leitor de tudo o que ele aprendeu.
Terceiro Draft – Principais Lições
• Reforce o “PORQUÊ”, o “O QUE” e o “COMO” de cada
capítulo.
• Amarre cada capítulo com uma frase final que direcione a mente
do leitor para o próximo capítulo.
• Escreva a introdução com “O GRANDE PORQUÊ” do seu livro
e por que o leitor precisa lê-lo agora. Diga o que ele irá aprender.
• Escreva uma conclusão que “ecoe pela eternidade”. Relembre o
que ele aprendeu. Passe ao leitor a sensação de dever cumprido.
QUARTO DRAFT
Horas 47 e 48: 
Quarto Draft – Finalize!
“Nada aumenta a autoestima 
e a autoconfiança como a realização”.
Thomas Carlyle
O objetivo do quarto e último draft é cortar excessos, aparar arestas.
Lembre-se que você já passou por três drafts e agora precisa apenas dar o
retoque final. Evite polir demais o carro.
Sugiro que você também faça uma breve pausa, um dia, talvez, antes de
colocar o ponto final na fase de reescrita. Tente se colocar no papel do
leitor. Para checar o andamento e progressão do texto de forma efetiva,
minha sugestão é
LEIA EM VOZ ALTA!
Faça uma leitura geral do livro apenas para ter certeza de que tudo o que
você tinha a dizer sobre o tema está ali e está bem dito. Corrija mais um
erro ou outro – sim, você vai encontrá-los. Remova frases ou palavras que
não contribuem para o texto.
Antes de encerrar, aplique os conhecimentos do segundo draft – correções
gramaticais e ortográficas – na introdução e na conclusão que você
escreveu no terceiro draft. Reforce-os, se necessário.
Coloque o ponto final.
Pronto! Meus parabéns, agora você tem um original pronto para ser
formatado e publicado. Antes de fazer isto, peça opiniões sobre seu livro a
parentes e amigos de confiança. Apenas tome cuidado para não ficar
paralisado por opiniões divergentes ou demora nas respostas. Tome
cuidado também para não criar um Frankenstein ao fazer enxertos com
sugestões de todo mundo.
Considere a contratação de um editor profissional para obter uma opinião
mais treinada que pode ajudar com algumas melhorias no seu texto.
Talvez você queira fazer alguns ajustes depois de obter as opiniões, sejam
elas profissionais ou não.
Depois disto, registre sua obra na Biblioteca Nacional. Saiba mais em
bn.br
O próximo passo é contratar um revisor profissional para que ele faça a
revisão final do livro. Nunca faça você mesmo a revisão. Seu texto precisa
passar por olhos mais treinados em ortografia, gramática, regência etc.
Você pode contratar um revisor profissional nos websites de freelancers.
Certifique-se da qualidade do profissional antes de fechar negócio. Os 
bons websites do gênero possuem sistemas de avaliação da qualidade do
trabalho do profissional.
Quarto Draft – Principais Lições
• Faça uma última leitura geral e corte excessos. Você vai
encontrar mais alguns erros.
• Peça a opinião de terceiros sem deixar que isto o paralise, atrase
ou transforme seu livro em um monstrengo.
• Não faça você mesmo a revisão. Contrate um revisor
profissional.
http://www.bn.br
As 48 Horas 
em Sequência
Lembre-se que um bom livro é aquele que ajuda o leitor a obter respostas,
a alcançar o que foi prometido no título.
Distribua as horas em sua agenda de uma forma adequada à sua realidade e
com a qual você se sinta confortável.
Confira o checklist nas páginas a seguir conforme avance no projeto do
seu livro:
PESQUISA
HORA 1 – Defina o tema do livro
HORA 2 – Pesquise livros sobre o seu assunto na Amazon.
HORA 3 – Pesquise livros sobre o seu assunto no Google e no
Youtube.
HORA 4 – Configure alertas de suas palavras-chave do Google
Alerts.
HORA 5 – Pesquise grupos, fóruns e FAQs sobre o assunto.
HORA 6 – Descubra quais são os principais problemas do seu
público.
ESTRUTURAÇÃO
HORA 7 – Faça um brainstorm de 15 a 20 .
HORA 8 – Refine a lista com 10 capítulos.
HORA 9 – Faça Mindmap ou Sublistas de 3 a 5 itens para
primeira metade dos capítulos.
HORA 10 – Faça Mindmap ou Sublistas de 3 a 5 itens para
segunda metade dos capítulos.
HORA 11 – Defina o PORQUÊ de cada capítulo.
HORA 12 – Defina o PORQUÊ de cada capítulo.
HORA 13 – Defina o “O QUÊ” de cada capítulo.
HORA 14 – Defina o “O QUÊ” de cada capítulo.
HORA 15 – Defina o “O QUÊ” de cada capítulo.
HORA 16 – Defina o “COMO” de cada capítulo.
HORA 17 – Defina o “COMO” de cada capítulo.
HORA 18 – Agende as fases de Escrita e Reescrita.
ESCRITA – PRIMEIRO DRAFT
PORQUE: Lembre-se de responder às questões enquanto escreve. Conte
histórias breves. Fale com o emocional.
O QUE: Segredo, dicas, método. Dados, opiniões e pontos de vista.
Entregue benefícios: o que o leitor ganha. Fale com o racional.
COMO: Exemplos ou passo a passos numerados. Fale com o prático.
HORA 19 – Escreva o Capítulo 1.
HORA 20 – Escreva o Capítulo 1.
HORA 21 – Escreva o Capítulo 2.
HORA 22 – Escreva o Capítulo 2.
HORA 23 – Escreva o Capítulo 3.
HORA 24 – Escreva o Capítulo 3.
HORA 25 – Escreva o Capítulo 4.
HORA 26 – Escreva o Capítulo 4.
HORA 27 – Escreva o Capítulo 5.
HORA 28 – Escreva o Capítulo 5.
HORA 29 – Escreva o Capítulo 6.
HORA 30 – Escreva o Capítulo 6.
HORA 31 – Escreva o Capítulo 7.
HORA 32 – Escreva o Capítulo 7.
HORA 33 – Escreva o Capítulo 8.
HORA 34 – Escreva o Capítulo 8.
HORA 35 – Escreva o Capítulo 9.
HORA 36 – Escreva o Capítulo 9.
HORA 37 – Escreva o Capítulo 10.
HORA 38 – Escreva o Capítulo 10 .
Faça uma PAUSA de uma semana!
REESCRITA – SEGUNDO DRAFT
HORA 39 – Passe o Corretor Ortográfico do Word – Tecla F7.
HORA 40 – Procure por erros gramaticais.
HORA 41 – Atente para advérbios, gerúndios, pronomes
possessivos e artigos indefinidos.
HORA 42 – Remova a voz passiva.
REESCRITA – TERCEIRO DRAFT
HORA 43 – Reforce a primeira metade dos capítulos: PORQUE,
O QUE e COMO.
HORA 44 – Reforce a segunda metade dos capítulos: PORQUE,
O QUE e COMO.
HORA 45 – Escreva a INTRODUÇÃO do livro.
HORA 46 – Escreva a CONCLUSÃO do livro.
Faça uma PAUSA de um ou dois dias.
REESCRITA – QUARTO DRAFT
HORA 47 – Leia em voz alta, apare arestas, chequea progressão
e fluidez em VOZ ALTA.
HORA 48 – Reaplique as etapas do segundo draft na Introdução
e na Conclusão e coloque o PONTO FINAL.
O Título do Seu Livro
Você escreveu um bom livro e agora precisa, com apenas uma única frase,
mostrar para o leitor que transformação, experiência ou resultados ele pode
esperar do seu conteúdo. 
O título é a ponta do iceberg, a placa que diz ao prospecto o que existe
atrás da porta.
Título vende!
O objetivo principal do título é chamar a Atenção e Despertar o Interesse.
Que grande promessa você pode fazer para que o leitor saia do transe
cotidiano e acorde para seu livro?
Você tem menos de cinco segundos para conseguir isto. Portanto, não
subestime o poder de um título. Para criar o título do seu livro, siga os sete
P’s do título:
Pesquise: estude o mercado e observe os títulos de seus concorrentes.
Quais títulos do mesmo tema chamam mais sua atenção? Quais deles você
fica morrendo de vontade de comprar?
Pratique: faça um brainstorm de ideias. Escreva e reescreva diversos
títulos com palavras e ordens diferentes. Inclua palavras-chave sobre seu
assunto ou tema. Experimente combinações diferentes. Seja claro.
Pense fora da caixa: seja criativo no título cuidando para que a
compreensão do que se trata seu livro não seja perdida. Demonstre toda a
sua personalidade no título. Fuja do lugar comum.
Prometa: todo título é uma promessa que o autor faz ao seu leitor. Que
problema ou dor você promete resolver ou curar no seu livro? Não faça
promessas que não são cumpridas no conteúdo. Tente manter seu título o
mais enxuto possível. Até três palavras é o ideal.
Potencialize com um Subtítulo: como títulos curtos funcionam melhor,
use um subtítulo para fortalecê-lo. A melhor frase que você pode usar
como subtítulo é aquela que reforça o principal benefício do seu livro.
Lembre-se que benefício não é característica, nem especificação. Benefício
tem a ver com seu leitor e não com você ou com seu produto.
Dê um Polimento: Eleja os três títulos que você mais gosta e reescreva-os
tentando reduzir o número de palavras sem prejudicar o sentido e a força.
Peça opinião a parentes, amigos, livreiros e para seu público. Decida-se
por um deles e comemore.
Bom, você pensou em um título curto e matador. Como você é um autor de
não ficção, você PRECISA de um subtítulo. Primeiro porque ele reforça o
título, segundo porque ele ajuda nas buscas, leia tráfego orgânico.
A seguir, algumas técnicas para criar subtítulos irresistíveis para o leitor.
Uma boa fonte para eles é a mídia. Um breve passar de olhos em sites de
revistas como a Cosmopolitan, por exemplo, é o suficiente para você
descobrir o que chamo de “chamada comichão”, pois fazem os leitores se
coçarem de curiosidade.
São eles...
1. AMEAÇAS
Você já sabe que um dos grandes motivadores humanos é o medo nascido
e nutrido em nosso mais remoto instinto: a sobrevivência.
O homem foge da dor.
Por isto, subtítulos que apelam para este impulso elementar do ser humano
têm tanto poder de atração.
A fórmula é bem simples: uma grande ameaça ou um inimigo comum
versus a paz do seu público.
Um exemplo são os subtítulos que questionam ou ressaltam o quanto seu
grupo, sua audiência, uma pessoa ou um objeto de valor estão protegidos
ou livres de uma ameaça.
Por exemplo:
“Sete sinais de que a humanidade corre perigo.”
Outros colocam o inimigo comum da sua audiência diante de uma verdade
ou prometem revelar suas mentiras:
“A grande mentira do marketing multinível.”
Subtítulos ameaçadores também colocam produtos, serviços, profissionais
e empresas sob suspeita ou prometem expor práticas que você desconhece
ou abomina, mas que são comuns em um determinado meio. Por exemplo:
“13 estratégias que o adestrador do seu cão não te contaria”
2. BENEFÍCIOS
Os subtítulos simples com benefícios também têm grande poder de
captura, pois atuam em outro instinto básico do ser humano: a obtenção de
prazer.
O segredo aqui é ressaltar soluções práticas e rápidas para algum processo
muito tedioso ou problemático, enfim, algo que traga benefício imediato
para seu público com o molho do “rápido”, do “fácil” ou de ambos.
Por exemplo:
“O guia minimalista para produzir um evento”
Você também pode prometer a solução para um problema recorrente da
sua audiência:
“Como assumir o controle sobre sua vida financeira”
3. AUTORIDADE
A autoridade tem um enorme poder de persuasão, já dizia Robert Cialdini.
Por isto, sete entre dez dentistas recomendam aquela pasta de dente.
Nos subtítulos, a autoridade de um grupo ou de uma pessoa é usada para
despertar seu interesse.
O objetivo aqui é bem claro: pegar carona na experiência e habilidade de
alguém com muita credibilidade para facilitar a vida, solucionar um
problema ou ajudar sua audiência a ganhar algo como dinheiro, saúde ou
aprimorar seus relacionamentos ou autoconhecimento. Tipo...
“72 conselhos de Jesus Cristo essenciais para sua vida”
Usar grupos reconhecidos pela forma como encaram um problema ou pelo
conhecimento que têm sobre determinado assunto também é uma opção:
“Os segredos dos japoneses para uma vida mais feliz”
4. ERROS
Em qualquer área de atuação humana, nosso principal objetivo é acertar.
Nada melhor do que subtítulos que chamam a atenção para os erros a
serem evitados.
Por exemplo:
“Os erros na educação de seu filho que você não sabe que está cometendo”
5. COMO FAZER
Como já foi dito, nossos instintos mais básicos são fugir da dor e buscar
prazer.
Repare que os verbos são de ação: “fugir” e “buscar”.
Nada melhor para conquistar as mentes e o interesse do leitor do que
“vender” ação: como fazer, como ser, como ter, como lidar, enfim, como
fugir da dor ou como satisfazer seus desejos.
A fórmula mais simples do Subtítulo com “Como” é constituída de uma
frase única contendo um verbo de ação forte e o resultado esperado.
Podem ser ou não arrematados com um adjetivo forte. Por exemplo:
“Como lidar com pessoas explosivas”
A locução conjuntiva “mesmo que” seguida de um obstáculo comum
aumenta muito o poder de persuasão deste tipo de título:
“Como comprar um imóvel, mesmo que você não seja um expert.”
Outra forma de ser mais efetivo é contrapor com um resultado indesejado:
“Como investir em ações sem perder o sono”
Você também pode utilizar conjunções aditivas ou explicativas, como nos
exemplos abaixo:
“Como criar trutas e ganhar dinheiro com pesqueiros”
O tempo curto também é um grande aliado dos Títulos com “Como”:
“Como escrever um livro em 48 horas”.
Outro complemento poderoso é o contraponto inteligência versus burrice.
Para que ele tenha efeito, você precisa fazer o leitor se colocar no grupo
inteligente, como no exemplo abaixo:
“Como ser high-tech em um mundo de médicos ultrapassados”
6. LISTAS
Este tipo é muito utilizado por sites como o Buzzfeed que começou como
um laboratório para viralizar notícias.
Começam com um número e um substantivo forte, como em:
“17 maneiras de fazer cupcakes deliciosos”
São bem efetivos também quando completados com “ser” ou “ter”.
Outros substantivos que também são fortes nestes tipos de títulos são
“recursos”, “segredos”, “razões”, “leis”, “regras”, “passos”, “coisas”.
“13 segredos da construção que todo engenheiro deveria saber”
“6 passos para se aposentar mais cedo”
“9 razões surpreendentes pelas quais você não fica rico”
Eles ficam mais fortes ainda se você combiná-los com a audiência da sua
audiência ou com os objetivos do seu público:
“As 7 leis invioláveis da Psiquiatria”
7. CRIATIVOS
Ser original também é um grande imã de leitores. A criatividade também é
capaz de despertar o prospecto do seu transe.
Antes de sair repetindo fórmulas ou se prender a regras, lembre-se da frase
de Jack Kerouac:
“As grandes conquistas não são feitas por aqueles que se rendem às
tendências, aos modismos passageiros e à opinião popular”.
A Capa do Seu Livro
A embalagem do seu produto, o livro. Nada prejudica mais as vendas do
que um design amador de capa.
O leitor passa os olhos pelas páginas de busca e em milésimos

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