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Finanças pessoais

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finanças pessoais
Módulo 1 – Orçamento e controle de gastos.
Planejar é essencial!
A sensação de querer organizar melhor sua finança é comum a muitas pessoas, principalmente para quem tem planos, mas percebe que a situação financeira não anda muito bem.
O começo de tudo
Elaborar um orçamento é o primeiro passo para começar a definir objetivos e estabelecer o planejamento financeiro. Para fazer um, anote cada ganho e cada gasto. Muita gente não tem hábito de fazer um orçamento por não conhecer sua importância no controle das finanças.
Para dar certo
Ao fazer um orçamento, é muito importante ter a ideia de que organização e disciplina são essenciais e tem que andar juntas. Dessa forma, da para controlar e administrar seus gastos sabendo exatamente para onde o seu dinheiro está indo.
Cada centavo faz diferença
Até uma caixinha no restaurante ou a compra de uma bala devem ser registradas no orçamento. Ao anotar pequenos gastos, perceberá que eles podem faze toda diferença
· Exemplo: uma ida ao restaurante aos fins de semana x caixinha de 3,00
4 x 3,00 x 12 = 144,00 ao ano 
Ao saber quanto você gasta, é mais fácil visualizar o quanto pode poupar e investir
- Pequenos gastos do dia a dia: 3,00 x 30 vezes = 90,00 ao mês.
- Se esse valor for aplicado em um investimento que pague 0,5 de taxa real ao mês, terá: 
> em 1 ano: 1.110,20
>em 5 anos: 6.279,30
>em 10 anos: 14.749,14
Faça uma planilha
Anotar os gastos é essencial para monitorar as despesas, principalmente os pequenos gastos.
Envolva a família junto com você
Para elaborar seu orçamento, é fundamental que sua família participe.
Na prática
Ana Maria é secretária, recebe um salário de 1.250,00 líquidos. É casada e tem dois filhos, Priscila de 10 anos e Bruno de 12 anos. Pedro, seu marido, é representante comercial e recebe um salário de 2.500,00 líquidos. Eles têm uma receita conjunta de 3.750,00.
Os gastos deles são: aluguel de 600,00; alimentação de 500,00; água, luz, telefone gás de 250,00; empregada doméstica de 120,00; educação dos filhos 680,00; plano de previdência de 360,00 e o convênio é pago pela empresa. Ou seja, em um mês eles têm despesas fixas de 2.510,00. Vale lembrar que em alguns meses entram IPTU e IPVA que são 58,00. Já os gastos variáveis são de vestuário de 100,00; lazer de 50,00 e higiene pessoal de 80,00. 
O orçamento nada mais é que, o fluxo de caixa: receita (todo valor ganho) – despesas.
3.750,00 – 2510,00 = 1.240,00 
Pode-se observar que essa situação mostra que receita > gastos, isso demostra que administra muito bem os gastos, de modo a sobrar recursos para os gastos variáveis, investir e etc. Receita < gastos, isso mostra que o sinal está vermelho e é hora de repensar seus gastos, já que aumentar receita é o mais difícil, a recomendação é analisar e ir cortando as despesas variáveis. Receita = gastos, nesse caso é possível analisar excluir alguns gastos que não farão falta.
Observando e colocando em prática tudo isso, você enquadrará seus gastos ao seu padrão de vida e alcançará o equilíbrio financeiro.
Fica a dica
Quando receber seu salário, pague primeiro a você! Não importa quanto ganha, e sim o quanto você consegue poupar. Esforce-se para poupar entre 10 e 20% da sua remuneração mensal.
Não consuma por impulso. Reflita se realmente precisa daquilo e se fará falta.
Sempre pesquise os preços antes de comprar.
Se for pagar à vista, aproveite para pedir um desconto.
Evite juros e multas: pague suas contas sempre em dia.
Ao comprar um carro novo, reflita: vale a pena pagar a mais em acessórios? Pense se esses benefícios são mesmo essenciais. E não se esqueça de incluir IPVA e o seguro nas contas.
Lembre-se: sua receita deve ser o seu ponto de partida, não as despesas.
Módulo 2 - Educação financeira
O que é educação financeira
Supondo que sobre um dinheiro no fim do mês e você decido comprar um sapato em promoção (observação: você não precisa de um novo par agora). Se você economizar esse dinheiro, mesmo não sendo muito, com tempo e disciplina realiza um sonho maior. 
Com a educação financeira, descobrimos que é essencial planejar o orçamento o consumo consciente para realizar sonhos e aproveitar a vida. Também ajuda a entender melhor o mercado de finanças, assim, fica mais fácil analisar as oportunidades de investimento.
O valor do dinheiro
Valor do dinheiro no tempo 
O valor de juros representa a remuneração pela utilização de terceiros ou pode ser também a remuneração do dinheiro aplicado em bancos. O valor dos juros, servem para compensar o valor do dinheiro no tempo.
· Exemplo: tendo 2.000,00 aplicados em um banco, ele valor irá gerar e no final do mês você terá 2.020,00.
Análise: podemos concluir que esses 20,00 (2.000,00 – 2.020,00), é a compensação pelo tempo que o dinheiro ficou no banco. Ou seja, a taxa de juros foi de 1%.
Custo do dinheiro
A taxa de juros também é chamada de custo do dinheiro, no dia a dia, a taxa de juros aparece no seu formato percentual (5% ao mês e etc).
No nosso país trabalhos com o juro composto, ou seja, além de remunerar o capital aplicado, também se remuneram os valores de juros obtidos nos períodos anteriores.
O valor dos juros pode ser corroído pelo efeito da inflação, ela é definida como um processo pelo qual ocorro uma alta generalizada nos preços do bens e serviços pedidos em determinado período de tempo. Com a baixa inflação compensa guardar dinheiro
Na prática
Vamos descobrir por que poupar é tão importante:
Consumo consciente x investimento = sonho realizado 
Consumo consciente: Para começar, você pode ECONOMIZAR R$ 100,00 POR MÊS deixando de comprar coisas que não são tão necessárias ou urgentes.
Investimento: Ao aplicar esse valor mensalmente, considerando uma taxa de 0,6% a.m., você terá:
Em 1 ANO = R$ 1.240,00
Em 2 ANOS = R$ 2.573,00
Sonho realizado: Poupar vale a pena, ainda mais quando você faz a taxa de juros trabalhar a seu favor!
Assim, você faz aquela viagem que sempre quis ou qualquer outro objetivo.
Módulo 3 – Produtos de investimento
Entender os riscos é essencial
O risco pode ser definido como incerteza associada aos retornos esperados, rendimentos que são gerados em uma aplicação financeira. O risco estará presente em maior ou menor grau em todo ou maior investimento, como não dá para evita-lo, não podemos ignorar sua existência. Antes de empregar os recursos é bom conhecer e avaliar os riscos antes. 
Risco de mercado
Decorre em razão de preços e taxas de juros, ou seja, das oscilações de bolsas de valores, mercado de taxa de juros e mercado de câmbio dentro e fora do país, que trazem reflexos aos preços dos ativos.
Risco de crédito
Está relacionado a possíveis perdas ao credor, quando os contras partes empresas ou bancos, não desejam ou não são capazes de cumprir suas contratações contratuais.
Risco de liquidez 
Está associado a negociabilidade de título no mercado, dizemos que uma ativa tem risco de liquidez quando o valor não pode negociado ou realizado pelo preço desejado, o que ocasionará a redução do seu valor monetário em consequente redução de rentabilidade. 
Perfil do investidos: todo mundo tem o seu
O que define o perfil do investidor é quando na hora de aplicar seu dinheiro, ele vai querer saber quais riscos está disposto a assumir.
Tipos de perfil de investidor:
· Conservador: correr riscos? De jeito nenhum! Segurança em primeiro lugar.
Quem tem esse perfil, não gosta de arriscar: a segurança é mais importante que a rentabilidade dos investimentos. Por isso, geralmente, aplica a maior parte ou todo o seu dinheiro em renda fixa. 
· Moderador: tudo bem correr um pouco de risco. Se for rentável, invisto!
Provavelmente não e importa em correr um pouco de risco, desde que os rendimentos sejam mais atrativos. Os moderadores aplicam grande parte do seu dinheiro, em renda fixa, mas investem a restante em opções lucrativa
.
· Arrojado: estou disposto a correr riscos: quanto mais rentável, mais invisto.
Correr risco não é um problema para os arrojados. Quando o assunto é investir, muitas vezes, quem tem esse perfil aplica a maior parte do dinheiroem opções com alta rentabilidade, mas com chances de perda também maiores.
Modalidades de investimento
A baixo vai ter as principais características de cada modalidade. Quando quiser investir, no entanto, busque informações sobre as regras de aplicação, acompanhe o caderno de finanças e economia de jornais e também fale com o seu gerente.
Caderneta de poupança
 É o investimento mais popular e tradicional do nosso País, com um funcionamento muito simples.
Perfil do Investidor: conservador.
Principais características: Rendimentos creditados mensalmente e isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.
Pode ser resgatado a qualquer momento.
Conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), com valor limitado à legislação vigente, no caso de quebra do banco.
Rentabilidade: O rendimento dos depósitos feitos até 03/05/2012 é de 0,5% a.m. mais a TR (Taxa Referencial do sistema de juros usada como base de cálculo).
Depósitos feitos a partir de 04/05/2012 rendem conforme a variação da Taxa Selic (índice base para taxas de juros e cálculo de remuneração da poupança):
- Se a taxa Selic for igual ou inferior a 8,5% a.a., a rentabilidade será de 70% da taxa Selic mais a variação da TR.
- Se a taxa Selic for superior a 8,5% a.a., a rentabilidade será de 0,5% a.m. mais a variação da TR.
Riscos: baixo.
Fundos de investimento
A aplicação funciona como um condomínio: há um grupo de investidores e cada um entrega seu dinheiro a um administrador, geralmente um banco, que forma um patrimônio único.
O administrador segue as normas do regulamento do fundo para aplicar em títulos negociados no mercado financeiro e dividir os ganhos igualmente com cada investidor.
Perfil do Investidor: todos os perfis.
Categorias: As categorias dos fundos de investimento são definidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por meio de classes. E cada uma das classes possuem características diferenciadas, como, por exemplo, a composição da carteira do fundo.
Assim, todos os perfis de investidores são atendidos.
Principais características: O valor mínimo de aplicação depende da categoria do fundo, mas normalmente é a partir de R$ 100,00
Prazo do investimento indeterminado
Os rendimentos sofrem tributação no Imposto de Renda
Caso a aplicação seja resgatada antes de 30 dias, e dependendo da categoria do fundo, pode pagar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
Os fundos não contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
O administrador cobra taxa de administração
Riscos: baixo, médio ou alto. Por exemplo, os Fundos que possuem ações em sua carteira são considerados mais arriscados.
CDB – Certificado de depósito bancário
É um título de renda fixa e funciona como um depósito a prazo. Os bancos exigem um valor mínimo de aplicação e, ao adquiri-lo, o investidor é remunerado a uma taxa de juros de acordo com o tempo de aplicação.
Perfil do Investidor: todos os perfis.
Principais características: a taxa de juros pode ser prefixada (conhece-se hoje o valor bruto dos rendimentos) ou pós-fixada (no ato da contratação, a taxa total não é conhecida)
Tem prazo de vencimento determinado, no mínimo, 30 dias
Os rendimentos da aplicação sofrem tributação do Imposto de Renda
Conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), com valor limitado à legislação vigente, no caso de quebra do banco
Pode ser resgatado a qualquer momento, mas para que tenha isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), deve ser feito após 30 dias.
Riscos: é necessário conhecer a solidez da instituição, pois o investimento tem riscos de nível baixo a médio.
Tesouro direto
É um programa de investimento em títulos públicos federais, como o Letra do Tesouro Nacional (LTN) e o Nota do Tesouro Nacional (NTN), entre outros.
Os Títulos negociados no Tesouro Direto receberam uma nova nomenclatura para facilitar ao investidor o seu entendimento. Como segue: LTN para Tesouro Prefixado; LFT para Tesouro Selic; NTN-F para Tesouro Prefixado com juros semestrais; NTN-B para Tesouro IPCA com juros semestrais e NTN-B Principal para Tesouro IPCA.
Para adquiri-los, você precisa se cadastrar em uma instituição financeira que opera nesse tipo de investimento. Com o cadastro validado, você faz aplicações pela internet em uma área exclusiva do site Tesouro Direto.
Perfil do Investidor: todos os perfis.
Principais características: há custos operacionais
Os rendimentos da aplicação sofrem tributação do Imposto de Renda
Caso o valor aplicado seja resgatado antes de 30 dias, há pagamento de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
Os resgates ocorrem sempre às 4ª feiras, quando há recompras dos títulos pelo Tesouro
Pode haver custos operacionais
Riscos: baixo.
Ações
São títulos negociáveis, grande parte na Bolsa de Valores, que representam a menor parcela da divisão de capital de uma sociedade anônima.
Se você compra ações, torna-se sócio/acionista da empresa e deve sempre ter em mente que o retorno acontece a longo prazo.
Perfil do Investidor: arrojado.
Principais características: para investir, é necessário ter cadastro em uma sociedade corretora
É fundamental que você saiba como funciona o mercado e os riscos desse investimento porque os preços oscilam diariamente
O preço é dado pela cotação da Bolsa de Valores, que pode valorizar ou desvalorizar a ação
Geralmente, as corretoras exigem um valor mínimo de investimento
O valor líquido ganho no momento da venda das ações pode ser tributado pelo Imposto de Renda
Riscos: alto.
Clube de investimento
Aplicação financeira criada por um grupo de pessoas que quer investir em ações de empresas dos mais diversos setores da economia.
É muito parecido com um fundo de investimento.
Perfil do Investidor: moderado e arrojado.
Principais características: grupos de até 50 pessoas físicas. Só podem ter mais participantes os clubes que reúnem funcionários, empregados ou contratados de uma mesma empresa
Deve ser administrado por uma Sociedade Corretora, Sociedade Distribuidora ou um Banco de Investimento/Múltiplo. Há cobrança da taxa pelo serviço
No momento do resgate, o rendimento é tributado no Imposto de Renda
Riscos: de nível médio e alto.
Produto de previdência
O plano de previdência complementar ajuda a construir um futuro mais tranquilo.
Com ele, você acumula dinheiro durante o prazo contratado para depois receber uma renda mensal. Se preferir, pode resgatar o valor acumulado de uma só vez.
Existem 2 modalidades, elas são:
· PGBL: indicado se você faz a declaração do Imposto de Renda no modelo completo, pois permite deduzir contribuições de até 12% da Renda Bruta Anual. No resgate, o IR incide sobre o valor total resgatado.
· VGBL: indicado para quem faz a declaração do Imposto de Renda no modelo simplificado. No resgate, o IR incide sobre o rendimento bruto.
Módulo 4 – Operações de crédito
Para cada necessidade, um financiamento
Hoje em dia, é mais fácil financiar a casa própria, o carro ou qualquer outro bem por causa das diversas linhas de crédito disponíveis.
Crédito pessoal
É a opção ideal se você precisa de dinheiro rápido para usar como quiser. Para pagar uma viagem ou uma festa de aniversário, por exemplo.
Principais características: a instituição financeira cobra taxa de juros
Há tributação de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
Pode ser pago em parcelas ou de uma só vez
O prazo mínimo de pagamento de parcelas é, geralmente, a partir de um mês e o máximo depende da instituição, conforme regras do Banco Central
Sujeito à aprovação de crédito
Cheque especial
É o limite de crédito que os bancos oferecem a seus correntistas para emergências.
Principais características: a instituição financeira cobra taxa de juros sobre o valor utilizado
Há incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre essa mesma quantia
Fique sabendo: muita gente usa o Cheque Especial como um complemento da renda, o que é totalmente contraindicado.
A taxa de juros do Cheque Especial é uma das mais altas do mercado, por isso, se você tiver que usá-lo, faça isso por poucos dias. Caso precise de mais prazo, prefira o CréditoPessoal.
Crédito direto ao consumidor
Linha de crédito oferecida pelos bancos para o financiamento de bens duráveis como carros, equipamentos, entre outros.
Algumas lojas também oferecem o CDC para financiar a compra de eletrodomésticos.
Principais características: pagamento em parcelas mensais
O prazo mínimo de pagamento, geralmente, é a partir de um mês e o máximo depende da instituição, conforme regras do Banco Central
O bem financiado fica em alienação fiduciária durante o período de contrato, ou seja, pertence à instituição até você terminar de pagar
Instituições financeiras cobram taxa de juros, que variam de acordo com o tipo de bem
Há incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
Sujeito à aprovação de crédito
Cartão de crédito
É o limite de crédito disponível em cartão para compras em lojas credenciadas, como supermercados, farmácias, entre muitas outras.
Principais características: como o pagamento não acontece na hora da compra, permite equilibrar o fluxo de despesas com o recebimento do salário
Você pode escolher a data de vencimento da fatura
É aceito em quase todos os estabelecimentos comerciais
O extrato é enviado mensalmente
Possibilita saque de dinheiro em caixas eletrônicos, conforme a administradora do cartão
Sujeito à aprovação de crédito
Fique sabendo: quando usado corretamente, o cartão de crédito é um excelente parceiro na administração de suas finanças pessoais, pois oferece até 30 dias para pagar.
Só tome cuidado para não comprar por impulso.
Crédito imobiliário
É a opção indicada se você quer construir ou comprar um imóvel, residencial ou comercial, novo ou usado.
Principais características: é um financiamento a longo prazo
Permite o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), desde que as condições estejam de acordo às normas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH)
Tem uma taxa de juros atrativa, geralmente inferior a outras linhas de crédito
A instituição financeira cobra taxa de juros pré ou pós-fixada, além de outras despesas do processo de compra, como avaliação do imóvel, certidões, registro em cartório
O bem financiado fica em alienação fiduciária durante o período de contrato, ou seja, pertence ao banco até o término do pagamento
Sujeito à aprovação de crédito
Fica a dica
Procure não comprometer mais que 30% da sua renda nas parcelas mensais.
Analise se realmente precisa fazer a compra e pense se você pode esperar um pouco para pagar à vista.
Juntar, aplicar e conquistar!
Planejar pode ser mesmo muito vantajoso.
· Exemplo: imagine que seu sonho é ter um carro zero, ele custa 26 mil. Você sabe que não pode pagá-lo à vista e, mesmo sabendo dos juros, decide dar uma entrada e financiar o restante em parcelas que cabem no seu bolso.
5.000 + 48 parcelas x 3,50% = 909,44 por mês, vaor final do carro 48.653,12
Se você adiar a compra e aplicar o valor da parcela durante alguns meses, pode juntar um bom dinheiro.
909,44 x 1% de juros x 21 meses = 21 mil
Com esse valor em mãos, você pode até conseguir um desconto na compra para pagar à vista. Caso você possa ou não queira esperar, não esqueça que é essencial pesquisar preços, planejar o orçamento e perguntar sempre: quanto é a taxa de juros? Posso reduzi-la? A parcela cabe no meu bolso?
Módulo 5 – como superar problemas financeiros 
Antes de tudo
Se um dia você se perder nas contas, fique tranquilo: pode ter certeza de que você não é o único nessa situação.
Por isso, quando tudo sair do planejado, coloque em prática as dicas deste módulo para voltar ao saldo positivo.
Dívidas
Organização é tudo que precisamos:
1. Separe todas as suas dívidas.
2. Classifique das mais para as menos urgente.
3. Lembre-se: quanto maior o valor, maiores os juros.
4. Planeje a melhor forma de pagar.
Despesas
Reduzir gastos é a melhor solução.
1. Analise todas as suas despesas.
2. Comece economizando luz, água e telefone.
3. Corte gastos desnecessários.
4. Peça para a sua família colaborar. Você vai conseguir sair do negativo!
Cartões e cheques
O segredo é manter controle nas contas.
1. Cancele cartões adicionais para evitar cair na tentação e comprar mais do que pode pagar.
2. Não escolha o pagamento mínimo do cartão, os encargos são mais altos.
3. Renegocie duas dívidas – fale com seu gerente e conheças as opções de crédito pessoal com taxas de juros mais baixas.
4. Evite novas despesas e tenha maior controle de suas contas.
Módulo 6 – Planejamento financeiro 
Como começar
Fazer um planejamento é simples, basta analisar:
Sonhos à vista
Definir um objetivo é a primeira coisa que você deve fazer para iniciar um planejamento.
Valor x necessidade
Antes de comprar, para um tempinho e faça uma lista de prioridades. Como critério, avalie sempre a real necessidade de cada compra.
Tudo tem seu tempo
Cada objetivo tem um prazo de realização determinado por você. Por isso, avalie o valor e quanto você pode investir por mês.
Poupar sempre
Não adianta planejar e não economizar. Por isso, administre seus gastos mensais para sempre guardar dinheiro.
Investimento certo
Para fazer uma boa aplicação, conheça as opções de investimentos. Se quiser algo a longo prazo, por exemplo, você pode diversificar com a renda variável que promete um retorno maior.
Na prática
Faça um planejamento financeiro e perceba como ele faz os juros trabalhar ao seu favor 
Viajar
Imagine que você quer se programar para daqui a 5 anos ir à Disney ou à Europa. Para juntar dinheiro, resolve fazer aplicações mensais. Qual o valor indicado?
Valor estimado da viagem = R$ 6 mil
Prazo de investimento = 60 meses
Taxa real de juros = 0,5% a.m.
Aplicação mensal: R$ 86,00
Faculdade para os filhos
Vamos considerar que seu filho tem 1 ano e você quer aplicar um pouco por mês até ele completar 18 anos e ingressar no ensino superior.
Como o investimento é a longo prazo, é possível diversificar uma parte da aplicação em renda variável, como é o caso das ações.
Mensalidade do curso hoje em dia = R$ 1.300,00
Prazo de investimento = 204 meses
Taxa média de 12% a.a. = 0,95% a.m.
Você juntaria R$ 67.570,00 durante esses anos
Agora, descubra quanto é necessário poupar para chegar a esse valor*:
Valor acumulado = R$ 67.570,00
Prazo de investimento = 204 meses
Taxa média de 12% a.a. = 0,95% a.m.
Você deve economizar R$ 110,00 por mês
*Esta simulação não considera o Imposto de Renda que incide nos investimentos.
Ter dinheiros para emergências
Para essa necessidade, você consegue juntar um bom dinheiro se aplicar em uma conta-poupança.
Investindo pouco por mês, você pode ter:
Valor aplicado = R$ 50,00
Prazo de investimento = 12 meses
Taxa média = 0,60% a.m.
Você junta R$ 620,20 durante um ano
Conquistar a casa própria
O financiamento imobiliário é a opção certa para esses casos.
Apresentamos agora um exemplo para quem tem 34 anos:
Valor do imóvel = R$ 98 mil
Entrada = R$ 30 mil (FGTS e Poupança)
Valor do financiamento = R$ 68 mil
Prazo de investimento = 240 meses
Taxa de juros pré-fixada de 12,50% a.a. = 0,99% a.m.
Renda líquida mínima exigida = R$ 2.600
Parcela fixa: R$ 790,86

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