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ESTUDO DE CASO TRIBUTARIO

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ESTUDO DE CASO INERENTE AO ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO ESTRATÉGICO
CAPIM GROSSO - BA
2020
ELUANA CARNEIRO LIMA
MARIA HOZANA CARNEIRO ARAGÃO
ESTUDO DE CASO INERENTE AO ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO ESTRATÉGICO
Artigo apresenta do curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Ciências Educacionais Capim Grosso.
Profº Orientador: Thiago Rosa Jordão
CAPIM GROSSO - BA
2020
RESUMO
As empresas devem buscar alternativas para reduzir seus gastos com os impostos existentes. Uma forma de melhorar isso é usar o planejamento tributário para encontrar meios eficazes e legais de reduzir os impostos devidos. Deve-se atentar também para a escolha da estrutura societária, identificação do empresário ou empresa por meio da formulação do nome da empresa e seu tipo, pois afetarão o tipo de responsabilidade assumida diante das obrigações sociais. Neste sentido, o presente trabalho visa responder a seguinte problemática: A empresa CONTATEC atua com qual tipo de quadro societário e em que tipo de planejamento tributário escolheu para atuar? Objetivando dispor a respeito dos diferentes tipos de sociedade; apresentar as formas de tributação brasileira; compreender em qual das opções a empresa estudada encontra-se. Portanto, este estudo também é de grande importância na esfera social, visto que a carga tributária brasileira ainda é muito elevada em relação ao faturamento das empresas e ao retorno dos recursos acumulados à sociedade. Nesse sentido, este estudo visa auxiliar a empresa a reduzir despesas por meio de impostos e, ao mesmo tempo, permitir investimentos para a expansão de seus negócios.
Palavra-Chave: Contabilidade; Sistema Tributário; Simples Nacional. 
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, a globalização, a grande concorrência e a carga tributária têm se traduzido no desenvolvimento das empresas, de forma que somente aquelas que se adaptam às mudanças do mercado têm condições de continuar operando. As mudanças impostas pelo mercado obrigam a busca de soluções eficazes para aumentar os lucros, como política de preços, controle rígido de custos, redução da carga tributária.
Seguindo essa linha de raciocínio, Carlin (2008, p. 39) explica que o planejamento tributário desempenha um papel extremamente importante na estratégia e nas finanças das empresas, pois ao analisar seus balanços, fica claro que as taxas relativas a impostos, taxas e os prêmios são, na maioria dos casos, mais representativos do que o custo de produção, para não dizer os próprios resultados dos acionistas.
E hoje é comum o empresário escolher o tipo de negócio em que atua individualmente. Nesse caso, você pode escolher entre ser um empreendedor individual ou constituir uma sociedade limitada individual que difere no tipo de obrigação patrimonial. Da mesma forma, os indivíduos que preferem atuar coletivamente podem optar por formar uma sociedade, como uma sociedade limitada. 
Neste sentido, o presente trabalho visa responder a seguinte problemática: A empresa CONTATEC atua com qual tipo de quadro societário e em que tipo de planejamento tributário escolheu para atuar? Objetivando dispor a respeito dos diferentes tipos de sociedade; Apresentar as formas de tributação brasileira; Compreender em qual das opções a empresa estudada encontra-se
Do ponto de vista prático, este estudo é importante, pois seus resultados auxiliarão outras empresas comerciais na escolha da melhor forma de tributação, com o objetivo de reduzir a carga tributária e economizar recursos financeiros. Portanto, este estudo também é de grande importância na esfera social, visto que a carga tributária brasileira ainda é muito elevada se comparada à receita das empresas e ao retorno dos recursos arrecadados à sociedade. Nesse sentido, este estudo visa auxiliar a empresa a reduzir despesas por meio de impostos e, ao mesmo tempo, possibilitar investimentos para a expansão de seus negócios.
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
Demonstrar quais as características da empresa CONTATEC em relação ao seu planejamento tributário e escolha de seu quadro societário. 
2.2. Objetivos Específicos 
· Dispor a respeito dos diferentes tipos de sociedade; 
· Apresentar as formas de tributação brasileira; 
· Compreender em qual das opções a empresa estudada encontra-se. 
3. METODOLOGIA
Devido à tipologia de objetivos, este estudo caracterizou-se como descritivo. Nos estudos descritivos, segundo Andrade (2007, p. 114), os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados sem a intervenção do pesquisador. Isso significa que os pesquisadores estudam os fenômenos do mundo físico e humano, mas não os manipulam. Em termos de procedimentos, este trabalho utiliza pesquisas e estudos de caso bibliográficas e documentais.
Em relação à pesquisa bibliográfica, Cervo e Bervian (1996, p. 48) determinam que se explica o problema com base em referências teóricas publicadas em documentos. Pode ser conduzido sozinho ou como parte de uma pesquisa descritiva ou experimental. Em ambos os casos, procura compreender e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado para um determinado tópico, tópico ou problema. Portanto, livros, artigos científicos, atos jurídicos e outros materiais relacionados ao tema estudado foram utilizados para a elaboração deste estudo.
Quanto à abordagem do problema, este estudo é de natureza qualitativa. Oliveira (1999, p. 117) mostra que pesquisas com abordagem qualitativa podem facilmente descrever a complexidade de uma determinada hipótese ou problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vivenciados por grupos sociais, apresentar uma contribuição para o processo de mudança, formação ou formação de opiniões grupo específico e permitem, em maior medida, interpretar a especificidade do comportamento ou das atitudes dos indivíduos.
4. REFERENCIAL TEÓRICO 
4.1. Quadro Societário
É necessário estabelecer que as empresas com personalidade jurídica se diferenciam das empresas não personalizadas quanto ao seu tipo efetivo, que não é sinônimo do que os sócios pretendiam à partida, mas da definição estatutária. É a partir do registo das sociedades que estas passam a reivindicar legalmente o direito privado como pessoas jurídicas, entrando no âmbito jurídico, deixando de existir apenas como organismo económico, dotado de direitos e obrigações e possuindo bens outros que os seus sócios. (OLIVEIRA, 2005).
Por outro lado, a matéria de Diniz (2008, p. 48) afirma: As sociedades de direito comercial antes da adoção do instituto da personalidade jurídica pelo Código Civil de 1916 consistiam na responsabilidade solidária e ilimitada dos sócios, podendo o patrimônio social reagir quando a obrigação fosse cumprida, e os credores eles podem então fazer com que a dívida se transforme em capital. Desta vez, os sócios corporativos, que não as sociedades anônimas, tiveram que proteger seus ativos sociais, ou seja, garanti-los responsabilidade limitada. (AMARAL, 2003).
A sociedade simples é constituída com base em contrato escrito, privado ou público, e deve conter, entre outras coisas, a identificação dos acionistas, valor nominal, objeto, sede e preço da sociedade, capital social, participação de cada sócio nos lucros e prejuízos, de acordo com o Código Civil (Art. 997), as empresas Simples são classificadas como personalistas porque a lei estipula sua dificuldade em modificar o contrato social, e os sócios, por sua vez, devem participar constantemente de trabalhos que possam alterar o contrato societário. Este último, sujeitando todas as mudanças sociais à maioria absoluta dos votos dos acionistas, a menos que haja uma disposição contratual unânime. 
Consequentemente, o capital social deve ser incluído nos estatutos de forma que o valor inicial possa ser destinado a fins sociais, não exigindo assim um valor mínimo para o início da atividade, uma vez que não existe a obrigação de se adotar uma estrutura específica, que pode ser aportes em dinheiro, ou ativos que são líquidos, ou seja, o valor de venda é lucrativo, ea estrutura corporativa deve ser regida pelo sistema que considerar mais adequado; pode haver aumento ou diminuição de capital em linha com a rotina empresarial, independentemente de ser favorável ou desfavorável (art. 166),
A Sociedade anônima está sujeita à Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 que possui uma das características da abertura de capital, ou seja, a possibilidade de terceiros, que não a estrutura societária da sociedade, se incorporarem como investidores; dependendo do regime, o direito de acesso ao valor da participação nos lucros e dividendos é concedido. A sociedade anônima pode utilizar o nome como sociedade, visto que não possui vinculação com a divulgação do nome de todos os sócios de sua sociedade, contrariamente ao significado de seu conceito, de acordo com o disposto no Código Civil (artigo 1.160), e também necessariamente, o nome deve ser acompanhado do termo sociedade (no início) ou uma corporação (por completo ou resumido). (TOMAZZETE, 2013).
A sociedade limitada é constituída por meio de contrato social em que os sócios elaboram cláusulas contratuais dos seus interesses, para além das especificadas no direito civil (artigos 997, I-VIII do Código Civil), que determina a classificação dessas cláusulas em duas categorias: negociáveis ​​e inalienável. As cláusulas negociáveis ​​são aquelas de responsabilidade dos sócios, visto que o legislador negligencia a disposição societária; neste caso, os parceiros podem decidir sobre os procedimentos deliberativos adequados acordados entre eles.
Neste caso, a responsabilidade dos sócios limita-se ao valor da contribuição para a constituição do capital social, que só pode ser em dinheiro ou bens, sendo vedado o seu pagamento por serviços. (TOMAZZETE, 2013). O nome de uma empresa pode ser composto pelo nome ou pelo valor de face de uma empresa seguido por uma frase limitada, por extenso ou abreviatura. Ao utilizar o nome da empresa, devem ser fornecidos os nomes dos sócios e não há obrigação de incluir todos os nomes, mas a descrição da responsabilidade deve sempre aparecer no final do nome da empresa, a fim de transmitir a terceiros a extensão de seus direitos e obrigações. Se um nome for usado, ele deve conter o nome da empresa e um nome fantasia, bem como uma frase limitada. (REQUIÃO, 1998).
4.2. Planejamento Tributário 
O sistema tributário nacional é um conjunto de dispositivos legais que regulam o exercício das atribuições dos diversos órgãos públicos aos quais a Constituição Federal concede competência tributária. A expressão STN é utilizada para determinar a arrecadação de todos os tributos cobrados em um país, sem distinguir aqueles que se enquadram na jurisdição federal, estadual ou municipal, e todas as leis relativas às relações entre eles que requeiram a cobrança desses tributos. O sistema tributário brasileiro é puramente constitucional, no qual não permite inovação ou mudança com base em níveis inferiores de legislação. Com base nisso, eles argumentam que nosso sistema jurídico possui um sistema rígido de direitos fiscais.
Segundo Domingues (2000), o conceito de planejamento tributário pode ser entendido como atividades que culminam na economia tributária legal, que pode ser uma verdadeira engenharia tributária, enriquecida com projetos muito complexos incluindo tributário, contábil, financeiro, societário e jurídico. Portanto, pode ser definido como um conjunto de atividades contínuas que visam a economia legal de tributos, de forma efetiva e eficiente atendendo às possíveis mudanças.
Segundo Oliveira (2009), O planejamento tributário é um negócio que se desenvolve de forma estritamente preventiva, elaborando atos e fatos administrativos para informar sobre a carga tributária em cada uma das opções jurídicas disponíveis. Em última análise, o tema do planejamento tributário é a economia tributária. Comparando as várias opções legais, o administrador obviamente tenta guiar seus passos para evitar o procedimento mais caro do ponto de vista tributário. 
4.3. Regimes de Tributação 
O Brasil está entre os países com uma das maiores e mais complexas cargas tributárias do mundo, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), os brasileiros tiveram que gastar 41,8% de sua receita bruta com o pagamento de impostos. São muitos os impostos que os brasileiros pagam compulsoriamente ao governo, embora muitos não saibam disso, são todos tributáveis. Segundo Pêgas (2011), o governo é um órgão representativo do estado, ou seja, toda a população de um determinado território. E todos são tributáveis ​​sem exceção, tanto pessoas físicas como jurídicas.
O valor dos impostos existentes no Brasil é muito confuso e burocrático, as empresas estão sujeitas a diversos impostos, nos quais, ao calcular esses, as empresas devem aplicar um dos tipos de regimes fiscais existentes no sistema tributário Nacional, ou seja, os métodos de cálculo de impostos em uma determinada empresa (NEVES, 2016).
Os principais sistemas tributários no Brasil são ganhos nacionais reais, implícitos e simples, e a escolha de um desses sistemas é fundamental para o planejamento tributário, pois definirá a base de cálculo dos tributos, neste estudo cada sistema será destacado e apresentado. A atividade económica e o direito de tributar são os meios pelos quais o Estado arrecada os seus rendimentos e, com a evolução do conceito de Estado e a criação de novos estatutos constitucionais, a tributação passou a ser definida com vista ao bem-estar.
4.3.1. Lucro Real 
A escolha do Lucro Real pelo contribuinte significa que o lucro tributável será utilizado para os fins da legislação tributária, diferente do lucro líquido apurado na contabilidade. O lucro real é calculado com base no resultado contábil do período base, que pode ser positivo (lucro) ou negativo (prejuízo). Portanto, pressupõe escrituração regular e mensal (FABRETTI, 2014, p. 224) Nos termos do art. 247 RIR / 99, lucro real é o lucro líquido do período de cálculo ajustado pelas adições, exclusões ou compensações especificadas ou aprovadas pela legislação tributária.
O imposto de renda geralmente será calculado trimestralmente usando a alíquota normal de 15% em toda a base de avaliação, ou seja, 15% do lucro real sobre o valor acordado mais uma alíquota adicional de 10% sobre a parte da base de cálculo acima do limite de R $ 60.000,00 por trimestre, um valor adicional é adicionado que é calculado da mesma forma que para o lucro presumido de 12 e 9% para o cálculo da CSLL, explica Fabretti (2014). Para o lucro real, o cálculo do PIS e da COFINS é considerado não cumulativo de acordo com as leis 10.637 / 02 e 10.833 / 03, o que corresponde a uma alíquota de 1,65% para o PIS e 7,6% para a COFINS.
O artigo 248 da Portaria do Imposto sobre o Rendimento define: O lucro líquido do período de apuração é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não operacionais e das participações, devendo ser apurado nos termos da legislação comercial. Desde 1999, as pessoas jurídicas são obrigadas a calcular o lucro real (Lei 9.718 / 1998, Art. 14, conforme alterada pela Lei 12.814 / 13), que atendem às seguintes condições: A Receita Total do ano-calendário anterior foi superior ao limite de R $ 78.000.000,00 ou proporcional ao número de meses do período quando inferior a 12 (doze) meses; As atividades são realizadas por instituições financeiras ou congêneres que auferem lucros, receitas ou ganhos de capital no exterior; que são permitidos pela regulamentação tributária, se beneficiam de desonerações fiscais relacionadas à isenção ou redução tributária; quem fez pagamentos mensais pelo sistema de estimativa durante o ano civil; que investigam as atividades de crédito conjunto e contínuo, marketing, gestão de crédito, seleção e gestão de riscos, gestão de passivos e recebíveis, compra de direitos creditórios decorrentes da venda de empréstimos ou serviços a prazo.
4.3.2. Lucro Presumido 
Regulamentada pelas Leis 9 718/98, 9 249/95 e 8 981/95, é uma forma de tributação em que a base de cálculo do imposto é um montantecalculado pela aplicação de uma determinada percentagem do rendimento bruto. O lucro presumido ou estimado também é um conceito tributário. Visa facilitar o pagamento do imposto de renda sem ter que recorrer ao cálculo complexo do lucro real, o que pressupõe uma contabilização efetiva (FABRETTI, 2014).
Chaves e Muniz (2010) citam que 15% de IRPJ e 9% são usados ​​para calcular a CSLL com base no cálculo do “Lucro Suposto”. O lucro presumido é apurado trimestralmente e a base de cálculo que ultrapassar o limite de R $ 60.000,00 será aplicada de 10% como IRPJ adicional ou, no início dos negócios, o limite cabível de multiplicação de R $ 20.000,00 pelo número de meses do período Informática.
No caso da sistemática de cálculo do PIS e COFINS para as empresas tributadas pelo Lucro Presumido, conforme Em função da irrelevância do tipo de atividade que exerce e da classificação contábil adotada para as receitas, todas as receitas, exceto as que são excluídas literalmente, são incluídas na base de cálculo da COFINS e do PIS, tanto operacionais como não operacionais. A alíquota aplicável será de 0,65% para PIS e 3% para COFINS, cumulativamente. Uma pessoa jurídica com receita total de até R $ 78 milhões que não é obrigada a eleger o lucro real nos termos da Lei 9.718 / 98 pode optar por esse regime.
4.3.3. Simples Nacional 
O Simples Nacional foi regulamentado pela Lei Complementar 123/2006, em vigor desde 1º de julho de 2007, que trata de um regime tributário especial onde oferece tratamento diferenciado e favorece as micro e pequenas empresas na apuração e cobrança de tributos, impostos e contribuições da União, dos Estados Unidos, do Distrito Federal e de municípios que atualmente estão sujeitos a um .sistema único de arrecadação, reduzindo a carga tributária do proprietário de uma micro ou pequena empresa.
A fim de determinar qual empresa pode ser considerada uma micro ou pequena empresa, a Lei Complementar 123 usa o critério econômico da receita bruta auferida no ano civil, ou seja, o ano anterior ao ano de execução, desde que no caso de a receita acima ser igual ou inferior a 360 R $ 10.000,00 é supostamente uma microempresa, enquanto a receita bruta ultrapassa R $ 360.000,00 e menos de R $ 3.600.000,00 será classificada como pequena empresa. Assim, a pessoa jurídica que obtiver receita anual de até R $ 3,6 milhões e atender aos demais critérios da Lei 123/06 pode optar pelo Simples Nacional.
A forma única de cobrança inclui IRPJ, IPI, ISS e ICMS, além de contribuições como COFINS, PIS / PASEP, CSLL e, a princípio, a Contribuição Previdenciária (CPP). No entanto, não cobre casos de IOF, impostos de importação e exportação, ITR, FGTS, entre outros. Uma das alterações mais recentes ao Simples Nacional foi promulgada em 7 de agosto de 2014. Com a publicação do Ato Complementar 147 que altera o Simples Nacional, incluindo algumas ações de regime que antes eram consideradas obstrutivas, principalmente de natureza intelectual.
5. ESTUDO DE CASO - CONTATEC 
· CNPJ: 27.522.118/0001-36; 
· NOME EMPRESARIAL: RIOS & MENFER SOLUCOES CONTABEIS LTDA; 
· NOME FANTASIA: CONTATEC SOLUCOES CONTABEIS;
· PORTE: Micro empresa;
· CAPITAL SOCIAL: R$50.000,00 (Cinquenta mil reais); 
O Quadro de Sócios e Administradores(QSA) constante da base de dados do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) é o seguinte: 
Nome/Nome Empresarial: TAINAR MENDES FERREIRA. Qualificação: Sócio Administrador 
Nome Empresarial: JEAN MARKS ALMEIDA RIOS. Qualificação: Sócio
Atividades Econômicas: Atividades de consultoria e auditoria contábil e tributária; Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica; Atividades de cobranças e informações cadastrais.
Optante pelo regime tributário do Simples Nacional, estipulado por meio da aplicação de taxas efetivas a partir das alíquotas nominais equivalentes ao anexo I, correspondente ao comércio. 
Deste modo, serão calculados mediante as alíquotas das tabelas integrantes dos Anexos da Lei Geral da MPE e recolhidos em guia única implantada pelo Comitê Gestor de Tributação. Além de simplificar o recolhimento dos tributos, o SIMPLES Nacional prevê isenção para as exportações, permite o desconto dos tributos pagos antecipadamente por substituição tributária e do ISS retido na fonte e reduz as obrigações fiscais acessórias exigidas de Microempresas. 
A Resolução do Comitê Gestor do SIMPLES Nacional (CGSN) nº 005 de 30 de maio de 2007, em seu art. 7º, § 4º ao §7º, estabelece que as receitas do inciso XVII do art. 3º (escritórios de contabilidade) deverão recolher o ISS separadamente, na forma da legislação municipal. Desta forma, como um escritório contábil recolherá o ISS separadamente, da forma que melhor lhes convier, conforme a legislação municipal vigente.
6. CONCLUSÃO 
Dada a forte competição entre as empresas em geral, a necessidade de restrições fiscais em qualquer organização é evidente. Como instrumento para isso, o planejamento tributário é uma das medidas que devem ser tomadas para reduzir os gastos tributários. Graças a um planejamento tributário eficiente, você pode verificar qual regime tributário traz os maiores benefícios. 
Tendo em vista as informações divulgadas neste trabalho, pode-se concluir que o planejamento tributário é uma ferramenta indispensável para as empresas que pretendem reduzir a carga tributária de acordo com a legislação, ou seja, praticar a evasão fiscal. A empresa estudada encaixa-se dentro do sistema tributário Simples Nacional, além de ser uma sociedade limitada, também apresenta aspectos diferenciais em relação ao modo com que faz a tributação considerando que atua no ramo da contabilidade. 
Diante disto, o presente trabalho concluiu os objetivos propostos de melhor elucidar a respeito dos tipos de quadros societários e dos planejamentos tributários cabíveis, contudo, novas pesquisas ainda se fazem necessárias, principalmente para uma compreensão mais ampla dos fatores que levam a empresa CONTATEC obter mais benefícios por meio do regime tributário do Simples Nacional. 
REFERÊNCIA
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