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Anatomia da parede abdominal

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Anatomia da parede abdominal
Limites anatômicos da parede abdominal
superior - borda inferior das costelas e processo xifoide
inferior - cristas ilíacas, ligamento inguinal e osso púbico
posterior e lateral- coluna lombar e músculos adjacentes
Umbigo - fusão completa da pele com o peritônio
Músculos e aponeuroses
musculatura vertical - reto abdominal e piramidal
musculatura de base - obliquo interno, obliquo externo e transverso
acima da linha arqueada - aponeuroses recobrindo o reto anteriormente e posteriormente
Reto abdominal - musculo vertical do grupo dos musculos abdominais anteriores
origem entre o tubérculo púbico e sínfise púbica 
inserção entre a quinta e a sétima cartilagens costais e o processo xifoide
linha alba - linha branca que separa os músculos reto abdominais, formadas pelas aponeuroses dos músculos oblíquos interno e externo e transverso
inervação dada pelos nervos intercostais (sétimo ao décimo segundo) 
função: movimentação do tronco, estabilização da coluna e tensão da parede abdominal, flexão ventral, elevação da pelve, abaixamento do tórax
linhas semilunares - formadas pela divisão da aponeurose do oblíquo interno e corresponde à margem lateral do músculo reto abdominal
Musculos piramidais - pequenos músculos de formato triangular, ausentes em até 25% das pessoas. Originam-se no púbis e se inserem na linha alba
Oblíquo externo - músculo abdominal lateral mais superficial, possui fibras orientadas inferiormente e medialmente
origina-se nas costelas (quinta a décima segunda) e insere-se na linha alba, processo xifoide, crista ilíaca e tubérculo púbico
a margen inferior da aponeurose do músculo oblíquo externo forma o ligamento inguinal ou ligamento de Poupart (vai da espinha íliaca anterossuperior até o tubérculo púbico)
Oblíquo interno- músculo abdominal lateral inferior ao oblíquo externo, possui a maioria das fibras orientadas superiormente e medialmente
origina-se na crista ilíaca e parte lateral do ligamento inguinal e se insere nas costelas inferiores e na linha alba e tubérculo do púbis.
Este músculo possui uma inserção variável na parede abdominal. Em alguns pacientes se insere no tubérculo e na linha pectínea do púbis, todavia, não é incomum uma inserção mais alta, deixando a região inguinal “descoberta” e mais suscetível a herniações. Esta área é denominada triângulo de Hessert, sendo formada pela borda inferior do músculo oblíquo interno, a borda externa do músculo reto e o ligamento inguinal.
Músculo transverso - músculo mais inferior do abdome, com fibras transversas
orina-se na crista ilíaca e parte lateral do ligamento inguinal e cartilagens costais e se insere na linha alba e crista púbica
posterior ao músculo transverso, está a fascia transversal que é o assoalho da parede abdominal
Bainha do músculo reto abdomimal
Acima da linha arqueada
o reto é envolvido anteriormente pela aponeurose do m. oblíquo externo e parte da aponeurose do oblíquo interno e é envolvido posteriormente por parte da aponeurose do oblíquo interno e pela aponeurose do tranverso
Baixo da linha arqueada- todas as aponeuroses passam anteriormente ao reto e posteriormente ao reto só está a fascia transversalis
Músculos parede abdominal posterior
Músculos lombares
Psoas maior- origina-se nas vértebras de T12 a L5 e insere no troncânter menor do fêmur
Realiza a flexão do quadril
Psoas menor- se localiza anterior ao psoas menor e não está presente em todos os indivíduo
origina-se nas vértebras de T12 a L1 e se insere na linha pectínea e na iminência iliopúbica
Ilíaco- se localiza na fossa ilíaca e se junta ao psoas maior para se inserir no troncanter menor do fêmur, ambos passam abaixo do ligamento inguinal
inervado pelo nervo femoral
Quadrado do lombo - origem na crista ilíaca e se insere na 12a costela e processos transversos de L1 a L4
Prontos Fracos da parede abdominal (sujeitos a herniação): linha alba, linhas semilunares, triângulo de hasselbach
Estruturas importantes da parede abdominal relacionado a hérnias
anel inguinal externo- formado pela aponeurose do músculo oblíquo externo
canal iguinal - tem como parede anterior a aponeurose do oblíquo externo e como parede posterior o m.oblíquo interno, o m. transverso e fascia transversalis
abaixo da fascia transvesalis na regiao inguinal está a gordura pré peritoneal e o peritônio
Anel inguinal interno- orifício na parede posterior do canal inguinal por onde o testículo migra do abdome para a bolsa escrotal 
Funículo espermático
Composto por m. cremáster, ducto deferente, sua artéria e veia, ramo genital do nervo gênito-femoral, plexo venoso pampiliforme, conduto peritónio-vaginal obliterado
O funículo espermático passa atrás da aponeurose do oblíquo externo, no canal iguinal e se anuncia no anel inguinal externo
Conduto peritônio vaginal- 
Na embriogênese o testículo é intra-abdominal e precisa migrar para a bolsa escrotal. Atrás da parede posterior da parede inguinal, ele passa pelo anel inguinal interno e desce o canal inguinal criando um túnel de peritônio que forma o conduto peritôneo vaginal. Depois que o testículo alcança a bolsa escrotal, o conduto peritôneo vaginal fica obliterado para evitar uma comunicação da cavidade peritoneal com o canal inguinal.
Visão posterior da parede abdominal anterior
Presebça de pregas
prega umbilical mediana (úraco obliterado)
pregas umbilicais mediais (art. umbilicais obliteradas)
pregas umbilicais laterais (artérias epogasticas inferiores)
entre as pregas formam-se fossas
- fossa supravesical (entre a prega umbilical mediana e a prega umbilical medial)
- fossa inguinal medial (entre a a prega umbilical medial e a prega umbilical lateral)
triângulo de hesselbach - delimitado medialmente pela margem lateral do reto abdominal, lateralmente pela artéria epigastrica inferior e inferiormente pelo ligamento inguinal- hérnia iguinal direta (adquirida)
- fossa inguinal lateral (lateral a prega umbilical lateral)
anel inguinal profundo- hérnia inguina indireta (congênita)
Hérnia inguinal indireta: ocorre na fossa umbilical lateral
a hérnia passa pelo anel inguinal profundo, junto ao funículo espermático, lateral aos vasos epigástricos
Ocasionadas pela patência anômala do conduto peritônio vaginal, hérnias mais frequentes (75% das hérnias da parede abdominal)
Hérnia inguinal direta: ocorre na fossa umbilical medial (triângulo de hesselbach), medial aos vasos epigástricos
Triângulo de hesselbach- área de maior fragilidade da fascia transversalis, delimitado, pelos vasos epigástricos inferiores laetralmente, pelo ligamento inguinal inferiormente e pelo m. reto do abdome medialmente
Canal femoral- localizado abaixo do ligamento inguinal, por onde se formam as hérnias femorais

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