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Suporte Básico de Vida

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VANESA TELLES- MEDICINA UFMT 
 
 
 
Referências: ACLS, 2020, cap 3 // Manual de Urgências em Pronto Socorro, ERAZO, cap 50. 
Suporte Básico de Vida (SBV ou BLS) é um protocolo de atendimento para reconhecimento e realização de manobras de 
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) em vítimas de Parada Cardiorrespiratória (PCR), visando manter condições mínimas de oxigenação 
e perfusão cerebral. 
 
Interrupção da circulação sanguínea em consequência da interrupção 
súbita e inesperada dos batimentos cardíacos ou da presença de 
batimentos ineficazes. Etiologias: hipertensão, cardiopatias, obstrução 
das vias aéreas por corpos estranhos, acidentes e complicações dos 
anestésicos locais. Ver sobre diagnóstico e tratamento no final do 
resumo! 
O SBV baseia-se em: operar em equipe; iniciar rapidamente a cadeia de sobrevivência; realizar compressões torácicas de alta 
qualidade para adultos, crianças e bebês; usar corretamente um desfibrilador automático externo (AED); fornecer respiração de resgate, 
quando apropriado; saber tratar asfixias. 
1) Cadeia de Sobrevivência 
Refere-se a uma sequência de processos organizados e hierarquizados para manejo de PCR provável ou confirmada no 
ambiente extra hospitalar. São 5 passos: 
• Reconhecimento rápido da situação e acionamento do serviço de emergência; 
• Realização imediata das manobras de RCP; 
• Desfibrilação precoce; 
• Suporte Avançado de Vida pelos serviços médicos especializados; 
• Cuidados pós-PCR. 
 
O cérebro não tolera mais de 5 minutos de hipóxia e após 10 
minutos já se tem morte cerebral, dependendo das condições. 
Logo, RCP é imediata! Objetivos: restaurar circulação e ventilação 
pulmonar; reduzir sequelas neurológicas; preservação da vida. 
 
VANESA TELLES- MEDICINA UFMT 
No caso de paciente adulto, realiza-se a Cadeia de Sobrevivência do Adulto, que segue o mnemônico CAB ou CABD após 
os procedimentos iniciais: 
• Checar segurança do local e, se necessário, tornar o local seguro ou remover a vítima para local seguro; 
• Checar responsividade da vítima para analisar consciência (chamar em voz alta, tocar ombros e, se 
responder, se apresentar e oferecer ajuda); 
• Chamar por ajuda: SAMU 192, para o qual deverá responder perguntas quanto a localização e condições da 
vítima, tipo de primeiros socorros em realização. 
• Checar pulso carotídeo e respiração (expansibilidade torácica) da vítima durante 10 segundos. Se ambos 
ausentes, iniciar ciclo de compressões e ventilações. Se o pulso estiver presente, abrir via aérea e aplicar 
uma insuflação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12/min) e verificar a presença de pulso a cada 2 minutos. 
• Compressões da RCP: posicionar-se de joelhos ao lado da vítima, desnudar o tórax e posicionar a região tenar 
e hipotenar da mão dominante sobre o corpo do osso esterno, na linha intermamilar entre a fúrcula esternal 
e o apêndice xifoide, e sobrepor a outra mão, entrelaçando-a. Deve-se realizar 80-100 (ERAZO) ou 100-120 
(SANAR) compressões rápidas e intensas por minuto, deprimindo o tórax em 4 a 5 cm por cerca de meio 
segundo e permitindo o retorno completo do tórax após cada compressão, sem retirar o contato das mãos. É 
recomendado o revezamento das compressões a cada 2 minutos, pois existe relação entre RCP prolongada, 
fadiga e redução da eficácia das compressões. 
• A = Abertura de vias aéreas com manobras de Chin Lift (inclinação da cabeça e elevação do mento) e Jaw-
Thrust (tração do ângulo da mandíbula). 
• B = Boa ventilação: realizar 2 ventilações a cada 30 compressões, com apenas 1 segundo cada e promovendo 
quantidade de ar suficiente para promover a elevação do tórax. EVITAR HIPERVENTILAÇÃO (aumenta pressão 
intratorácica, diminui pré-carga, débito cardíaco e a sobrevida). Para as ventilações, podem ser utilizados 
dispositivos que evitam possíveis contaminações entre socorrista e vítima, os quais devem ser posicionados 
de forma correta (direcionar os dedos polegar e indicador acima da máscara, fazendo uma letra “C”, e 
pressionando contra a face da vítima a fim de vedá-la o melhor possível. Os outros três dedos devem estar 
na mandíbula (fazendo uma letra “E”) para estabilizá la e abrir a via aérea da vítima): 
▪ Lenço facial e válvula antirrefluxo: Consiste em um lenço facial dotado de uma válvula unidirecional ao 
centro que impede o retorno do ar pela boca da vítima, dessa maneira, protegendo o socorrista 
▪ Máscara de bolso “pocket-mask”: máscara que envolve boca e nariz, unidirecional. 
▪ Bolsa-válvula-máscara acoplados. 
 
• D= Desfibrilação com Desfibrilador Externo Automático (DEA): Trata-se de um aparelho eletrônico portátil que 
desencadeia um choque elétrico com corrente contínua sobre o tórax da vítima a fim de provocar uma 
assistolia elétrica em todo o miocárdio, permitindo que o sistema de condução elétrica intracardíaco possa 
reassumir de forma organizada a despolarização miocárdica e o ritmo cardíaco organizado. O DEA possui um 
programa que lhe permite identificar e reconhecer os ritmos de fibrilação ventricular (FV) e taquicardia 
ventricular (TV), indicando então o choque. Se o ritmo não for uma FV ou TV, o aparelho não indicará o choque, 
devendo-se manter a RCP. Caso o pulso volte a se mostrar presente, indica que houve retorno da circulação 
espontânea, devendo-se manter suporte ventilatório até a chegada do serviço de emergência. Se ausente, as 
manobras de RCP devem ser mantidas por mais 2 minutos até nova checagem de ritmo pelo desfibrilador. 
Deve-se, antes de tudo, saber manusear o DEA: 
▪ 1º: ligar o DEA e esperar os comandos do aparelho; 
 
VANESA TELLES- MEDICINA UFMT 
▪ 2º: Colocar gel condutor e posicionar as pás no tórax do paciente- um eletrodo colado abaixo da 
clavícula direita do paciente, na linha hemiclavicular + um eletrodo nas últimas costelas esquerdas 
do paciente, na linha hemiclavicular e abaixo do mamilo esquerdo (ver imagem). 
▪ 3º: Afastar as pás para o DEA avaliar o ritmo cardíaco, indicando ou não o choque. 
▪ 4º: Se o choque não for indicado, retornar rapidamente para RCP. Se for indicado, afastar os presentes 
(do paciente e do aparelho), deflagar o choque e começar compressões cardíacas imediatamente 
depois para estimular sístoles e diástoles fisiológicas, Inicia-se com a aplicação de 200 joules 
(watts/segundo), aumentando, seguidamente, em caso de não haver resposta, até 360 joules. Se ainda 
assim não houver resposta, deve-se pensar em hipossistolia ou assistolia. Nos intervalos entre os 
choques, o paciente deverá ser mantido massageado e ventilado. Em alguns desfibriladores, a própria 
pá serve como eletrodo para monitoração do ECG, podendo-se verificar com segurança o ritmo e o 
resultado obtidos pelo método. A necrose miocárdica pode ocorrer com energias de choque 
acumuladas superiores a 425 joules. Não desligar o aparelho ou remover as pás até que o serviço de 
emergência assuma o caso. As indicações clássicas para desfibrilação por DEA são fibrilação e 
taquicardia ventriculares. 
 
 
 
 
 
 
RCP com posicionamento correto da equipe. 
Repare no posicionamento das mãos sobre o 
tórax e do correto posicionamento do 
dispositivo de ventilação. 
Chin Lift 
Jaw-thrust 
Ritmos possíveis identificados pelo DEA. 
 
VANESA TELLES- MEDICINA UFMT 
 OBS: Situações especiais: 
 Excesso de pelos no tórax = tricotomia. 
 Marca-passo subcutâneo = posicionar DEA abaixo. 
 Medicamentos adesivos no tórax = retirar primeiro antes de dispor o DEA. 
 Paciente com tórax molhado ou submerso = secar a área primeiro ou retirar paciente da área. 
 
Quando cessar as manobras de SBV: 
 Exaustão da equipe sem substitutos; 
 Cena de risco; 
 Chegada de equipe avançada; 
 Mudança de prioridade; 
 Grande nº de vítimas graves necessitando atendimento; 
 Retorno da circulação espontânea. 
 
 
OBS: Nasala de emergência, deve-se a princípio realizar as 
manobras em todos os pacientes até que mais informações 
sejam obtidas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os pacientes são candidatos à RCP, mas há discussão 
contrária quanto a sua aplicação em casos de: 
 Carbonização; 
 Degola; 
 Rigor mortis/ Rigidez Cadavérica; 
 Decomposição; 
 Evisceração extensa do cérebro ou coração 
 Pacientes oncológicos terminais; 
 >24h de morte cerebral com parada cardíaca; 
 Estados sépticos terminais sem tratamento (AIDS 
terminal); 
 Tempo de PCR prolongado com sinais cadavéricos. 
 
 
 Como realizar a RCP em pacientes pediátricos: compressões torácicas no 
centro do tórax com uma mão (crianças < 8anos) ou com duas (crianças 
maiores) ou com dois dedos (bebês/neonatos). Oprimir o tórax 5-4cm com 
ritmo 30 compressões:2ventilações em caso de 1 socorrista ou 15:2 em caso 
de 2 socorristas. Realizar 100 comp./min nas crianças e 120 comp/min nos 
bebês. O uso do DEA é permitido para maiores de 8 anos. 
Para pacientes pediátricos, realizar RCP se: 
 Parada Cardíaca e Parada Respiratória; 
 Sem pulso e bradicardia (<60 bpm); 
 
Diagnóstico da PCR: 
 Ausência de pulso em grande artéria (femorais e carótidas em adultos / femorais e braquiais em crianças); 
 Paciente em apneia ou com movimentos respiratórios agonizantes; 
 Paciente inconsciente ou semi-inconsciente; 
 Sinais clínicos de choque (sudorese, hipotonia, hiporreflexia). 
 Verificação do ECG (análise do mecanismo causal da parada) pode indicar assistolia (ausência de atividades elétricas e 
mecânicas), dissociação eletromecânica (complexos QRS alargados e aberrantes em atividade contrátil 
correspondente), fibrilação ventricular (incoordenação da atividade elétrica, sem contração muscular correspondente) 
ou bradi e taquiarritmias. A identificação do tipo de parada determina a terapêutica. 
Tratamento da PCR: 
 RCP: 
• Equipamento: monitor; eletrocardiógrafo; desfibrilador; tubos endotraqueais; cânulas para traqueostomia; 
laringoscópio; aspirador; Ambu; máscara; fonte de oxigênio; respirador; marca-passo externo; material cirúrgico 
(bandeja para cirurgia de médio porte). 
• Medicação: adrenalina, atropina, bicarbonato de sódio 8,5% e 5%, dopamina, dobutamina, amrinona, gluconato de 
cálcio, xilocaína. 
 
 
VANESA TELLES- MEDICINA UFMT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Material de consumo: sondas para aspiração; cateteres para acesso venoso; cateteres para punção venosa 
periférica; equipos de soro; soro fisiológico; soro glicosado isotônico; soro glicosado hipertônico; Ringer lactato; pasta 
de E CG; compressas; gaze; Povidine®; esparadrapo; faixas d e crepom; eletrodos descartáveis p ara monitoração; 
água destilada estéril; sondas vesicais; drenos torácicos; fios de sutura (diversos tipos); agulhas de sutura; cateter 
de marcapasso temporário; luvas cirúrgicas; campos cirúrgicos. 
• Equipe: Idealmente 4 pessoas, sendo uma delas a coordenadora. 
 Manutenção das vias aéreas permeáveis: manobras de Chin lift; Limpeza da orofaringe com compressas/ lenços/ 
aspirador; fazer Jaw-thrust se suspeitar de lesão cervical. 
 Ventilação artificial por pressão positiva, podendo ser: 
• Respiração boca a boca = mão atrás do pescoço da vítima, para manter a cabeça hiperestendida + obstruir as 
narinas com o polegar e o indicador da outra mão, ao mesmo tempo em que se pressiona a região frontal, para se 
manter a hiperextensão da cabeça + inspirar profundamente, colocar sua boca entreaberta na boca do paciente e 
expirar + retirar sua boca e permitir que o paciente expire passivamente. Repetir o ciclo a cada cinco segundos, de 
maneira que se efetuem pelo menos 12 movimentos respiratórios por minuto. 
• Respiração boca-nariz = manter a cabeça hiperestendida e usar um a das mãos para fechar a mandíbula e os lábios 
+ inspirar profundamente, colocar a boca no nariz do paciente e expirar + retirar a boca e entreabrir a do paciente, 
para que ele expire passivamente. Usada em casos de inviabilidade da boca do paciente. 
• Respiração boca-máscara = requer pelo menos 2 socorristas e utiliza máscara acoplada a ambu. 
• Intubação Traqueal 
• Traqueostomia / cricotireotomia 
 Massagem cardíaca externa: golpe forte e firme sobre a região mesoesternal com a parte hipotênar da mão e com o 
punho fechado e a uma altura de 20-30 cm para casos de taquicardia ventricular. Paciente deve ser colocado sobre 
superfície rígida, tendo as pernas elevados 10cm para aumentar retorno venoso nos casos de parada cardíaca por 
hipovolemia. A massagem cardíaca em si foi descrita anteriormente. Se o paciente estiver intubado, a ventilação é 
feita com 15 incursões por minuto de modo independente da massagem cardíaca. 
 Massagem cardíaca interna 
 Desfibrilação 
 Tratamento medicamentoso: sempre obter acessos venosos iniciais e cateter em posição central, mantendo as vias 
com solução fisiológica e lavando-as com 20ml de soro após adm de cada medicamento. 
• Bicarbonato de Sódio: dose inicial de 1mEq/kg + metade da dose inicial a cada 10 minutos. 
• Adrenalina (cloridrato de epinefrina): dose inicial de 1 mg EV, diluindo uma ampola de 1ml para 10ml de soro e 
repetindo-se a cada 3-5 minutos durante a RCP. Em crianças, usar 0,01 mg/kg. 
• Cálcio: casos de dissociação eletromecânica 
• Lidocaína (xilocaína): ataque 1mg/kg EV e manutenção 1-4mg/minuto EV diluída em glicose isotônica. Aumenta o 
limiar de estimulação ventricular na FV, taquicardia ventricular, extrassístoles... 
• Atropina: dose de 0,5- 1 mg EV a cada 3 minutos para bradicardia sinusal. 
• Noradrenalina (norepinefrina): vasoconstritor e agente inotrópico, usada na recuperação pós-parada. Dose de 4 mg 
em 250ml de soro glicosado isotônico a 5%, resultando em concentração de 16 mg/ml. 
• Dopamina: doses de 7-10 mg/kg/min gera aumento de debito cardíaco e vasodilatação renal; doses > 10 mg/kg/min 
geram vasoconstrição periférica e aumento da pressão capilar pulmonar. Uso principal na pós-parada. 
• Dobutamina 2,5-10 mg/kg/min; melhora debito cardíaco se associado a Nitroprussiato de Sódio (diluir uma ampola 
de 5ml a 250ml de SGI a 5%). 
• Digitálicos (Cedilanide)para reduzir FC. 
• Amrinona: cardiotônico não-adrenérgico para pós-parada. 
• Magnésio para hipomagnesemia, taquicardia ventricular ou da fibrilação ventricular refratárias. 
• Tonsilato de Bretílio (antiarrítmico) com dose inicial de 5 mg/kg. 
 Tratamento com marca-passo temporário em caso de pcte com disfunção na formação/condução do estímulo elétrico. 
 
Não usar 
juntos! 
 
VANESA TELLES- MEDICINA UFMT 
 
Cuidados pós-RCP: 
 Remover paciente da UTI e colocá-lo sob monitorização cardíaca contínua, avaliação do 
estado ácido-básico e hidroeletrolítico. 
 Dopamina + líquidos de reposição volêmica. 
 Correção de anemias. 
 Colocar paciente em ventilador mecânico em caso de inadequação do nível de consciência 
e do padrão respiratório. 
 Posicionar cateteres para medir PVC, débito cardíaco e pressão pulmonar em cunha 
(Swan-Ganz). 
 Em caso de hipertensão intracraniana, hiperventilar e elevar cabeceira do pcte em 30 
graus, podendo associar com restrição hídricas ou diuréticos.

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