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O Brasil tem enfrentado diversos problemas sociais, e o feminicídio é mais um desses, a prática dele tem evidenciado cada vez mais as diferenças de gênero. Diante disso, é imprescindível o papel do Estado, por meio da polícia civil, agir frente a essa situação. A destruição da família, a opressão e a discriminação são apenas alguns dos problemas causados devido feminicídio. Esse crime causa impacto direto nos direitos alheios, dificultando ainda mais a evolução da sociedade dentro do contexto de cidadania, a qual para o sociólogo Thomas Marshall é baseada na conquista de direitos civis, políticos e sociais por diversos grupos. Além disso, a desigualdade de gênero torna-se cada vez mais discrepante, visto que tal conduta, por vezes, é cometida por conta do autor achar que seu gênero expressa uma superioridade contra a vítima, demonstrando assim, uma clara discriminação quanto ao gênero. Tal desigualdade chega a ferir a dignidade, a qual, para Fábio Konder Comparato, é a convicção de que todos os seres humanos têm direito a ser igualmente respeitados, pelo simples fato de sua humanidade. Por fim, o Estado, por meio da polícia civil, deve agir como fiscal das leis que coíbem a prática do feminicídio. Para isso devem investigações e diligências que busquem prevenir e punir os autores, e se a situação exigir, a edição de novas leis incriminadoras ou a agravação dos tipos penais já existentes no ordenamento jurídico brasileiro. Buscando assim, a participação e observação da polícia civil para com eventuais mudanças feitas na busca de uma solução para o problema.
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