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Transporte público, mobilidade e planejamento urbano contradições essenciais

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO 
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 
CAMPUS VARGINHA - MG 
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
RESUMO 
TRANSPORTE PÚBLICO, MOBILIDADE E 
PLANEJAMENTO URBANO: CONTRADIÇÕES 
ESSENCIAIS 
 
 
Nome: Tainara Costa D’Angelo 
Professor: Raphael Santos 
 
 
 
 
 
Varginha – MG 
Novembro de 2020 
 
O alto preço nas tarifas de transporte público coletivo e a precariedade na prestação desse serviço, 
no ano de 2013, trouxe-se à tona as manifestações populares. Diante desse fato, população 
começou a questionar quais eram os problemas reais que afetavam de fato esse setor, que é o meio 
de transporte que é responsável pela produção e reprodução social ampliada da força de trabalho 
e pela sua produtividade. Esta que facilita o aperfeiçoamento profissional continuo das pessoas, 
o lazer, acesso a equipamentos de saúde, centro culturais, etc. 
A mobilidade por meio desse transporte infelizmente está construído absolutamente desadaptado, 
por causa da expansão urbana dispersa, a dificuldade em planejar o espaço da cidade, proteção à 
produção imobiliária e ao rentismo, a dificuldade em forçar o capital de transporte reinvestimento 
em qualidade e eficiência, desestruturação dos órgãos de planejamento e gestão de transportes 
urbanos, etc. Mas mesmo com esses problemas, a tarifa dos ônibus tendem a subir, prejudicando 
os usuários, que na maior parte é de baixa renda. E a justificativa para o aumento, é gastos 
referidos a produção de serviço como, mão de obra, combustível, renovação e manutenção da 
frota, etc. Que muitas vezes não é concretizado por falta de sistemas de normas vigentes mais 
rígidas, gestão contábil do capital de transportes e a efetivação da Lei da Mobilidade Urbana. 
Tornando o transporte público coletivo precário, poucos itinerários, linhas e veículos, alto valor 
da tarifa, veículos em péssimo estado, etc. 
Diante desse fato, muitas pessoas optam pelo transporte individual, que é facilitado pelo aumento 
do credito para aquisição de veículos próprios, o que causa uma maior competitividade para os 
transportes públicos coletivos, e também acarreta o aumento dos congestionamentos nos grandes 
centros urbanos. O ideal seria um maior investimento no transporte público coletivo, não apenas 
nos rodoviários, mas também nos subterrâneos e ferroviários, por exemplo, com uma melhoria 
significativa, muitas pessoas que tinham costume de se locomover com transporte individual, 
poderia utilizar transportes coletivos, o que possibilitaria uma diminuição nos preços das tarifas, 
reduzindo a necessidade de subsídios. 
É importante ressaltar que o planejamento dos transportes não trata apenas da edificação de 
infraestrutura, mas da criação de uma legislação urbana do solo adequada, um sistema tributário, 
uma formação institucional etc., sendo a logística um estratégia de gestão desse conjunto. É 
necessário romper as estruturas conservadoras que se valem de seu acesso privilegiado ao poder 
público para bloquear o avanço das forças produtivas que deseja mobilidade.

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