Resumo-conservação-da-biodiversidade

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Aula 1 
1. O que é Biologia da Conservação? 
Ciência multidisciplinar que foi desenvolvida como resposta à crise com a qual a 
diversidade biológica se confronta atualmente 
 
2. Quais são os princípios da Biologia da Conservação? 
● Mudança Evolutiva: evolução é o mecanismo capaz de explicar os padrões de 
biodiversidade atuais 
● Ecologia Dinâmica: sistemas ecológicos 
● não estão em equilíbrio, sendo as perturbações comuns 
● Presença Humana: seres humanos são e continuarão sendo parte dos 
sistemas ecológicos naturais e degradados 
 
3. Quais são os pressupostos da Biologia da Conservação? 
● A diversidade de organismos é positiva 
● A extinção prematura de populações e 
● espécies é negativa 
● A complexidade ecológica é positiva 
● A evolução é positiva 
● A diversidade biológica tem valor em si 
 
4. O que é biodiversidade? 
A riqueza da vida na Terra, os milhões de plantas, animais e microorganismos, os 
genes que eles contêm e os intrincados 
ecossistemas que elas ajudam a construir no meio ambiente 
 
5. Explique a diferença entre riqueza, abundância, uniformidade e diversidade. 
● Riqueza de espécies: número de espécies 
● Uniformidade (ou Equitabilidade): distribuição de abundâncias 
● O aumento da diversidade está associado a um aumento na complexidade 
da comunidade 
● Poucas espécies atingem alta abundância (dominantes) em uma comunidade 
● Existem mais espécies raras do que dominantes 
● Padrão de Abundância: Em geral, poucas espécies são abundantes e muitas 
são raras 
● Diversidade de espécies considera a uniformidade 
● Uniformidade é a abundância relativa ou proporção de indivíduos entre as 
espécies. 
● Alta diversidade indica: 
➔ Maior complexidade em um sistema; 
➔ Maior estabilidade e maior uniformidade 
➔ Máxima: as populações estão presentes em quantidades iguais; 
➔ Mínima: uma população domina quase que completamente a comunidade. 
 
6. Explique uma forma de medir a diversidade biológica? 
Índices de Diversidade 
● Combinam riqueza e uniformidade (ou equitabilidade); 
● São geralmente os mais usados; 
● Índices de riqueza (número de espécies) são menos informativos; 
● Objetivam juntar em um só valor informações relativas à riqueza e a uniformidade 
das espécies 
 
7. Explique diversidades alfa, beta e gama. 
● alfa: diversidade local 
● beta: diversidade entre locais 
● gama: diversidade regional 
Aula 2 
8. Existe um padrão de distribuição de diversidade de espécies? Cite três. 
 
● A Regra de Rapoport 
 
➔ Amplitudes de distribuição mais estreitas nos trópicos podem facilitar a coexistência 
de mais espécies 
➔ As amplitudes latitudinais de plantas e animais são geralmente menores em latitudes 
menores do que em altas latitudes 
➔ A amplitude de distribuição de espécies é menor nos trópicos 
➔ Existem muitas exceções para essa regra, mas alguns grupos corroboram (ex. 
moluscos marinhos e árvores na costa do Pacífico na América do Norte) 
 
● Relações de dominância-diversidade nos trópicos: 
 
➔ As dominâncias são menores 
➔ Existem mais espécies raras 
➔ As espécies mais comuns constituem uma 
➔ Proporção menor 
 
9. Quais fatores estão relacionados com o aumento de diversidade de espécies? 
 
Fatores que afetam a Riqueza de espécies 
● Latitude: baixas latitudes (trópicos) tem maior riqueza 
● Área: área >, + espécies (Biogeografia de ilhas) 
● Altitude, Aridez, Profundidade 
 
10. Explique a Teoria de Biogeografia de Ilhas proposta por MacArthur & Wilson. 
Ilhas pequenas possuem maior taxa de emigração (ou extinção) do que as grandes. O 
número estacionário de espécies (Ŝ) é menor nas ilhas pequenas. 
As ilhas mais próximas ao continente sustentam mais espécies por causa das maiores 
taxas de imigração. 
Relação espécie-área 
Relação espécie-isolamento 
Nº de espécies aumenta com o tamanho da ilha e decresce com a distância da fonte de 
colonização. 
Taxas de extinção influenciadas pelo grau de isolamento da ilha 
 
11. Explique, sinteticamente, o padrão de diversidade, comparando a região tropical 
com as regiões mais próximas dos pólos. 
Nos trópicos, as condições abióticas são menos rudes, mas o maior número de 
predadores e competidores limita a abundância e a distribuição de cada espécie, permitindo 
assim que o grande suprimento de energia seja dividido entre muitas espécies relativamente 
raras e geograficamente restrita. 
Em direção aos pólos, o estresse abiótico desempenha um papel muito maior do que as 
interações bióticas na limitação de abundâncias e distribuições, e poucas espécies com 
grande amplitude de distribuição, adaptadas ao estresse, dividem a pouca energia 
disponível. 
 
Aula 3 
12. Os biólogos da conservação devem explicar o valor da biodiversidade para o 
público geral em termos puramente instrumentais (ou utilitários) ou devem também 
oferecer razões para pensarem que a biodiversidade tem valor intrínseco (ou 
inerente)? Dê um exemplo. 
● Valor Intrínseco da Biodiversidade 
➔ Bio/Ecocentrismo: valor intrínseco 
➔ Valor intrínseco do ser humano é raramente contestado 
➔ Valor intrínseco de entidades naturais não-humanas e da natureza como um todo = 
muita controvérsia 
 
● Valor Utilitário da Biodiversidade 
➔ Visão antropocêntrica: 
➔ Bens: alimento, combustível, fibras (madeira, tecido), remédios 
➔ Serviços ambientais: polinização, reciclagem, fixação de nitrogênio 
➔ Informação: engenharia genética, biologia aplicada, ciência pura 
➔ Físico-espiritual: beleza estética, adoração religiosa, conhecimento científico 
 
 
13. Qual o valor das seguintes espécies: tigre-de-bengala, urso polar, jacaré, abelha, cobra 
venenosa, besouro e vírus da AIDS? Se eles tem valores diferentes, explique porque e o 
que isto deve significar para a conservação? 
 
14. Quais fatores são considerados e em quais conceitos ecológicos se baseia o 
desenvolvimento sustentável? Discuta. 
 
Desenvolvimento econômico que satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer a 
capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades 
 
Aula 4 
15. O que é extinção? 
Tradicionalmente, entende-se “extinção” como sendo o fenômeno do desaparecimento por 
completo de uma linhagem genética específica, o qual seria constatado a partir da morte do último 
indivíduo de uma espécie. Entretanto, a tarefa de quantificar e monitorar com precisão o número 
absoluto de indivíduos de uma espécie por todo o planeta é extremamente difícil - já houveram 
casos em que foram encontrados espécimes de espécies que haviam sido dadas como extintas 
previamente. Além disso, o conceito de espécie em si é um conceito vago, assim como o processo 
de especiação é essencialmente dinâmico e contínuo, tornando-se muito difícil o estabelecimento 
de um limiar preciso de diferenciação como o “marco zero” de uma espécie. Desta forma, 
compreende-se, atualmente, que o termo “extinção” contempla um conjunto de situações que 
representam o comprometimento de uma linhagem genética - uma espécie é considerada 
globalmente extinta quando não existem mais registros de representantes vivos dela, ou quando 
os únicos espécimes viventes estão restritos à cativeiros ou qualquer outra situação artificial 
controlada pelos seres humanos; se não é mais possível encontrar indivíduosde uma espécie em 
uma região previamente habitada por ela, esta espécie pode ser considerada ​localmente extinta 
naquela região - sendo que, neste caso, indivíduos desta mesma espécie ainda podem ser 
encontrados em ambientes selvagens de outras localidades do mundo. Pode-se classificar, ainda, 
uma espécie como ​ecologicamente extinta - o que se dá quando a população absoluta de uma 
espécie se mantém em número drasticamente reduzido no meio selvagem, de forma que, apesar 
de presente, esta espécie já não é capaz de exercer efeito significativo sobre outras espécies da 
comunidade. 
 
16. Como o tamanho populacional influencia o risco de extinção de uma espécie? 
Os indivíduos de uma população de tamanho reduzido, que habita um espaço geográfico 
isolado de outras populações de co-específicos, são levados a optar por parceiros reprodutivos 
geneticamente mais próximos de si, o que leva ao fenômeno chamado “depressão endógena” - 
que consiste na redução drástica de variabilidade genética dentro de uma população, favorecendo 
o ressurgimento de fenótipos prejudiciais à aptidão do indivíduo, causados por alelos recessivos, 
que tenderiam a se manter ocultos em uma situação de equilíbrio ecológico (sem o 
desaparecimento de alelos dominantes saudáveis). Uma população reduzida pode recuperar sua 
variabilidade progressivamente ao longo de muitas gerações, através de mutações e 
recombinações genéticas, porém se esta for reduzida até seu número crítico de espécimes, ela 
tende fatalmente à extinção. O risco de extinção estocástica é maior em populações pequenas, 
considerando que muitas espécies só são capazes de obter alimento, proteção contra predadores, 
doenças ou parasitas de forma eficaz quando estão em comunidade. O Efeito Allee também 
prediz que a taxa de crescimento populacional ​per capita está positivamente correlacionada à 
densidade populacional, isto é, uma população pouco abundante tende a ter seu crescimento 
ainda mais retardado. 
 
17. Extinção é um processo natural? Discuta. 
Extinção natural ou antrópica 
● CAUSAS ESTOCÁSTICAS (AO ACASO): 
➔ Desastres naturais: erupção vulcânica, deslizamento de terra, furacões, tsunamis 
➔ Dinâmicas cíclicas do táxon: colapso demográfico e depressão endogâmica 
➔ Flutuações climáticas pleistocênicas: incluindo aumento do nível do mar 
● CAUSAS DETERMINÍSTICAS : 
➔ Perda, degradação ou fragmentação de habitat 
➔ Introdução de espécies exóticas: incluindo competidores, predadores, parasitas e 
vetores de doenças 
➔ Predação direta: incluindo caça, pesca ou coleção de espécimens 
 
18. Quais são as principais causas das extinções atualmente? 
 
Aula 5 
1​9. Quais são as principais causas do desmatamento no Brasil? 
● Atividades humanas 
● Agricultura e Pecuária 
● Mineração 
● Silvicultura- madeira 
● Fogo- carvão 
● Desenvolvimento de infra-estrutura: barragens, estradas, urbanização, indústrias 
 
 
20. Explique duas conseqüências da fragmentação florestal. 
● Degradação de habitat: impacto que afeta muitas mas não todas as espécies e que 
pode ser temporário 
● Perda de habitat: impacto tão severo que todas (ou quase todas) as espécies são 
adversamente afetadas, ou quando o tempo necessário para a recuperação é 
extremamente longo 
 
21. O que é efeito de borda? 
Efeito de borda é uma alteração na estrutura, na composição e/ou na abundância relativa de 
espécies na parte marginal de um fragmento. Tal efeito seria mais intenso em fragmentos 
pequenos e isolados. 
Modificações abióticas ou bióticas diretas ou indiretas que uma vegetação nativa sofre por 
influência da modificação do uso da terra da área contígua (Murcia, 1995) 
 
22. Explique a relação entre tamanho populacional e risco de extinção. 
● Risco de extinção estocástica é maior em populações pequenas 
● Variação genética é reduzida e aumenta a probabilidade de extinção 
 
23. O que é população mínima viável? 
Uma população mínima viável para qualquer espécie em um determinado habitat é a menor 
população isolada que tenha 99% de chances de continuar existindo por 1.000 anos, a 
despeito dos efeitos previsíveis de estocasticidade genética, ambiental e demográfica, e de 
catástrofes naturais 
 
24. Quais são as principais fontes de poluição? Dê exemplos. 
● Forma de degradação ambiental 
● Tipos de poluição: 
➔ Luz elétrica 
➔ Poluição do ar e chuva ácida 
➔ Plásticos e resíduos sólidos 
➔ Poluição química 
➔ Excessiva entrada de nitrogênio e 
➔ Eutrofização 
 
 
Aula 6 
 
25. Qual a diferença entre espécie exótica e espécie invasora? 
● Exótica ou introduzida: espécie encontrada em um dado local por causas 
antropogênicas, em geral, levados para fora de sua área de distribuição nativa pelo 
homem. 
● Invasora: Toda espécie cuja introdução ameaça a diversidade biológica (CBD, 
UNEP). Podem ser oportunistas, exóticas ou domésticas. 
 
26. O que torna uma espécie um bom invasor? Explique. 
● Cada espécie tem função própria no ecossistema (nicho). 
● Determinado através da evolução em milhões de anos (adaptação). 
● Introdução leva a competição entre espécies nativas e introduzidas. 
● Introduções bem sucedidas envolvem espécies de hábito alimentar variado e 
oportunismo trófico. 
● Ecossistemas não perturbados são, em geral, pouco susceptíveis à invasão. 
● Redes de interações complexas. 
● Competidores, predadores e parasitos podem frustrar o estabelecimento da 
● espécie invasora. 
● A maioria das espécies se estabelecem em ambientes alterados por atividades 
humanas. 
 
27. Como prevenir e controlar invasões biológicas? 
Conhecer o potencial das espécies invasoras e a vulnerabilidade dos ambientes 
susceptíveis às invasões auxilia na tomada de decisões sobre o controle de espécies 
invasoras (ex. pragas) 
 
● Prevenir a entrada da espécie invasora. 
● Controlar a infestação inicial da espécie invasora. 
● Erradicação após identificação através da aplicação de agrotóxicos ou controle 
biológico. 
● Controlar os efeitos negativos da espécie invasora sobre as populações nativas 
 
28. Explique como os princípios da epidemiologia ajudam a compreender a dispersão 
de doenças em espécies silvestres. 
 
 
29. Quais fatores transformam um patógeno em uma ameaça à biodiversidade? 
patógeno novo 
● aumento repentino da patogenicidade (infecção e contágio) 
● tempo de geração curto, alta taxa de mutação 
● menor especificidade em relação ao hospedeiro 
● hospedeiros assintomáticos que servem como reservatórios 
● taxa de dispersão alta por via artificial (por exemplo meios de transporte) 
● pior para hospedeiros com populações fragmentadas e com distribuição restrita 
(gargalo genético) 
● alterações na dinâmica populacional do hospedeiro e do patógeno (causadas por 
modificações na qualidade do ambiente, amplitude de distribuição, clima) 
 
30. Como evitar a sobre-exploração? Explique com base 
nos modelos de crescimento populacional. 
● A exploração envolve o uso de produtos vegetais e animais para alimentação, 
remédios, abrigo, fibras e outros produtos. 
● É a segunda ameaça mais importante para a sobrevivência das aves, plantas e 
mamíferos. 
● É também o terceiro mais importante ameaça para a extinção de peixes de água 
doce. 
● As espéciespredadoras também tendem a diminuir o tamanho populacional, quando 
suas presas são sobre-exploradas pelo homem. 
 
Aula 7 
31. Qual o papel dos jardins zoológicos e botânicos para a conservação da 
biodiversidade? 
● Permite a conservação, ainda que os habitats tenham sido destruídos. Ex. Jardim 
Zoológico, Jardim Botânico, Banco de Sementes, ​Aquários 
● Interrompe processos evolutivos: pressão para adaptação a mudanças ambientais 
● Fácil acesso a plantas e animais de muitos locais: Bancos de sementes, Campos 
de bancos gênicos e Cultura de te​cidos 
 
32. Dê 5 exemplos de Conservação ex situ. 
 
33. O que é a Lista Vermelha da IUCN? 
 
 
34. O que é levado em consideração nos critérios da IUCN para classificar as 
espécies quanto seu estado de conservação? 
● População em declínio (passado, presente e/ou projetado) 
● Extensão da distribuição geográfica, declínio ou flutuações 
● Tamanho da população pequeno e fragmentação, declínio ou flutuações 
● População muito pequena ou com distribuição muito restrito 
● Análise quantitativa do risco de extinção (ex. Análise de Viabilidade Populacional) 
 
 
35. Quais são as 7 categorias de estado de conservação de espécies da UICN? 
Explique. 
● Extinta (EX): espécie não existe na Terra. Ex. Dodo 
● Extinta na natureza (EW): não existe no ambiente natural, mas existe em cativeiro. 
Ex. Dromedário 
● Criticamente ameaçada (CR): sofre risco extremamente alto de extinção num futuro 
próximo 
● Em perigo (EM): sofre risco muito alto de extinção num futuro próximo. 
● Vulnerável (VU): sofre alto risco de extinção a médio prazo 
● Quase ameaçada (NT): ainda não sofre risco de extinção, mas as ameaças sobre 
ela são crescentes 
● Pouco preocupante (LC): não sofre ameaça imediata a sua sobrevivência 
 
Aula 8 
36. As categorias de unidade de conservação estão divididas em dois grupos. 
Explique cada uma delas. 
● Áreas protegidas (APs) 
➔ Espaço geográfico claramente definido, reconhecido, dedicado e gerido, mediante 
meios legais ou outros meios efetivos, de modo a alcançar a conservação a longo 
prazo da natureza e dos serviços ecológicos e valores culturais associados. 
● Unidade de conservação (UC) 
➔ Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com 
características naturais relevantes, legalmente instituído pelo poder público, com 
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao 
qual se aplicam garantias adequadas de proteção. 
 
37. Quais as prioridades para estabelecimento de uma UC? 
● Diferenciação 
➔ Prioridade para áreas compostas basicamente por espécies raras e endêmicas. 
● Perigo 
➔ Prioridade para espécies em perigo de extinção e para comunidades biológicas 
ameaçadas pela destruição iminente. 
● Utilidade 
➔ Prioridade para espécies de grande valor atual ou potencial. 
 
38. Explique os princípios de planejamento de uma UC com base no debate SLOS​​S. 
A sugestão de Diamond de que reservas grandes seriam melhores do que reservas pequenas 
revelou-se altamente controversa. Duas outras de suas sugestões – reservas circulares preferíveis 
a reservas alongadas e reservas conectadas por corredores preferíveis a reservas não 
conectadas – também causaram bastante discussão. O debate acerca do tamanho preferencial 
das áreas protegidas ganhou até mesmo um acrônimo: SLOSS (single large or several small - 
uma grande ou várias pequenas) 
 
39.Quais são as principais ameaças às UCs? 
● Ameaças internas: 
➔ Espécie nativa invasora 
➔ Espécie exótica invasora 
➔ Fogo 
➔ Caça ilegal 
➔ Cães e gatos domésticos 
➔ Corte seletivo 
➔ Coleta ilegal de vida selvagem 
● Ameaças externas: 
➔ Ameaças externas: 
➔ Poluição 
➔ Desmatamento e fogo 
➔ Agricultura 
➔ Atropelamento 
➔ Irrigação ilegal 
➔ Mineração 
➔ Invasão 
➔ Pecuária 
● As áreas protegidas são rodeadas por atividades humanas 
 
Aula 9 
40. O que é metapopulação? 
O modelo de metapopulação assume que a população é um conjunto de subpopulações 
ocupando manchas de hábitat adequado, sendo a matriz, hábitat inadequado em volta do 
hábitat adequado, uma barreira que dificulta o movimento de indivíduos entre subpopulações. 
Alguns indivíduos conseguem chegar nas manchas de hábitat. 
Metapopulação = um conjunto de subpopulações interconectadas por movimento ocasional 
entre elas Metapopulação: conjunto de subpopulações com dinâmica parcialmente independente 
 
 
41. Explique os conceitos de mancha, corredor e matriz. Dê um exemplo. 
Manchas de habitat = áreas de habitat com recursos necessários e condições para persistência 
da população 
 
 
42. O que é conectividade da paisagem? Quais são seus componentes? 
● Definição: capacidade de uma paisagem facilitar fluxos entre seus elementos 
● Componentes: 
➔ Corredores 
➔ Permeabilidade da matriz 
➔ “Stepping stones” 
➔ Proximidade (percolação) 
 
43. Cite 3 funções dos corredores. 
● Os corredores correspondem a estruturas lineares da paisagem que diferem das 
unidades vizinhas e que ligam pelo menos dois fragmentos de habitat anteriormente 
unidosfacilitar fluxos hídricos e biológicos na paisagem; 
● reduzir os riscos de extinção local e favorecer as recolonizações (ou o efeito de 
resgate), aumentando assim a sobrevivência das metapopulações; 
● suplemento de habitat na paisagem; 
● refúgio para a fauna quando ocorrem perturbações; 
● facilitar a propagação de algumas perturbações, tais como o fogo ou certas 
doenças. 
 
 
44. O que são "stepping stones" e qual a sua função na paisagem? 
● São pequenas áreas de habitat dispersas pela matriz 
● Podem servir (função) como pontos de ligação, trampolins ecológicos, caminho das 
pedras, para atingir as manchas de habitat 
 
45. Explique quais elementos da paisagem uma estrada representa. Dê um exemplo. 
● Estradas podem ser matrizes agressivas que reduzem a conectividade entre manchas 
de habitat de muitas espécies que: 1) evitam esta matriz, ou 2) não evitam, sendo 
atropeladas e mortas (aumentando as taxas de mortalidade da população 
significativamente) 
● Estradas podem ser corredores para várias espécies, inclusive o homem 
 
 
46. Cite e dê exemplos de 3 impactos que as estradas podem acarretar em florestas 
tropicais. 
● Desmatamento 
● Fragmentação de Habitat 
● Dispersão de plantas exóticas 
● Aumento de focos de incêndio 
● Aumento da emissão de gases poluentes 
● Perda de habitat 
● Mudança na qualidade de habitat nas margens da estrada (>ruído e efeito de borda) 
● Atropelamento e morte de animais 
● Barreira ao deslocamento de animais 
 
 
47. Discuta como minimizar o efeito de uma rodovia sobre a biodiversidade​​. 
● Monitoramento de atropelamentos 
➔ Identificar ​blackspots​ (locais com maior 
➔ frequência de atropelamentos) para posicionar passagens e sinalizações 
 
48. Explique e discuta como a abordagem da Ecologia de Paisagem pode ser útil 
para estudar e definir estratégias para a Conservação da Biodiversidade. 
 
Aula 10 
49. Por que realizar uma restauração ecológica? 
Estabilizar superfícies do solo, prevenir erosão, melhorar aparência e recuperar, se 
possível, o valor produtivo do solo. 
 
50. Quais são as diretrizes básicas para um bom plano de restauração ecológica? 
● Monitorar o local restaurado● Implementar o plano (pode incluir modificações do solo, hidrologia e comunidades 
vegetais e animais) 
● Recuperação: em geral ocorre em áreas mineradas ou degradadas por forte 
erosão (solo/subsolo removido, horizontes A/B). 
● Estabilização do terreno; Remoção de poluentes; Garantia de segurança pública; 
Melhoria estética; Revegetação; Combinação de alguns destes. 
 
51. Como os conhecimentos sobre sucessão ecológica podem incrementar as técnicas 
aplicadas em restauração de florestas? 
 
52. Por que as áreas mineradas são as mais difíceis de serem 
restauradas? 
 
● Mineração 
➔ Estresse elevado; Ambiente muito diferente. 
➔ É importante um aumento da diversidade genética: ser maior que a original. 
● Restauração na prática 
➔ Permite recombinação e desenvolvimento de ecótipos novos e mais adaptados. 
➔ Aspectos físicos: melhoria da estrutura física do solo. 
➔ Regularização do relevo; Estabilização do solo; Infiltração aumentada. 
 
● Mineração (áreas de empréstimo): eliminação do solo e subsolo, rocha nua, 
toxicidade metais pesados, baixa fertilidade; uso de maquinário pesado 
 
 
53. Explique a sequência de aspectos físicos, químicos, biológicos que um 
ecossistema deve ser restaurado. 
● Restauração: envolve todas as atividades. 
➔ Propiciar os mesmo serviços antes da degradação. 
➔ Melhoria da qualidade da água (infiltração e recuperação da rede hidrográfica); 
➔ Redução da erosão; Alimento e Habitat para a fauna Refúgio para a biodiversidade. 
➔ Escolha adequada das espécies 
➔ Levantamento de áreas próximas 
 
● Espécies maduras que não sobrevivem a luz solar plena, necessitam de maior 
fertilidade do solo e possuem crescimento lento. 
● Susceptíveis: ataques formigas, estresse hídrico, competição, pastejo 
● Quais espécies plantar? 
● Fitogeografia: tipologias e florística 
● Aumento da eficiência. 
● Quanto plantar de cada espécie? 
● Fitossociologia: estuda, descreve e compreende a associação de espécies; 
● Aspectos químicos: fertilidade química restabelecida. 
● Eliminação do dano (poluição atmosférica). 
● Aspectos biológicos: escolha de espécies e tratos culturais. 
● Eliminação de várias espécies quando não há fonte de colonização. 
● Plantio pode melhorar a estrutura física do solo (raízes) e fertilidade por reposição 
de matéria orgânica e fixação de N. 
● Fator limitante não é número de espécies e sim crescimento 
● Áreas são colonizadas se há fontes de propágulo 
● Depende da presença de aves, morcegos e vento. 
● Não há como evitar introdução de novos genes/genótipos e potencial perda de 
genótipos adaptados localmente 
● Operacionalização. 
● Preparo do terreno ou recuperação fisica do solo; 
● Fertilização ou recuperação química do solo; 
● Implantação dos modelos 
 
54. O que são técnicas nucleadoras? 
Visa gerar pequenos núcleos e aguardar que os grandes espaços desocupados entre estes 
sejam lentamente ocupados por uma diversidade compatível com o conjunto de aptidões 
bióticas e abióticas da área em questão. 
Resgate de interações entre organismos do sistema 
 
55. Quais os benefícios da técnica nucleadora? 
Visam formar microhabitats em núcleos propícios para a abertura de uma série de 
“eventualidades” para a regeneração natural. Por exemplo, a chegada de espécies vegetais 
de todas as formas de vida e formação de uma rede de interações entre os organismos. 
Objetivo de promover “gatilhos ecológicos” para a formação de uma diversidade de rotas 
alternativas sucessionais.