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PROVA UNIDADE 2

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1. Assinale a alternativa a seguir que apresenta a tipologia de lazer utilizado pelos romanos.
Parques naturalistas.
Termas.
Templos.
Galerias de arte.
Teatros.
2. Segundo o historiador José Pereira, em seu livro “Introdução à história da arquitetura: das origens ao século XXI”, “as primeiras manifestações conhecidas da arquitetura grega são as pequenas cabanas construídas no campo ou em lugares sagrados relacionados aos deuses”. Desta forma surge o templo como a cabana clássica, responsável por guardar uma imagem sacra. Com base nas características arquitetônicas da “cabana clássica”, assinale a alternativa incorreta:
A conexão da estrutura com o terreno é muito importante, sendo um dos principais pontos prévios para se escolher onde seria construído o templo grego.
O Partenon é um templo dedicado a Deusa Atena, que tinha no espaço chamado de naos o lugar onde colocava-se uma estátua a representando.
O templo grego apesar de ser destinado a um Deus, não era apenas um espaço religioso. Este, pode ser analisado como espaço político, já que se guardavam lá arquivos de acordos assinados com outras civilizações.
A função do opistodomos, como espaço característico do templo grego, é de culto à deusa Atena. Neste local existia apenas a estátua da deusa, sendo o tesouro da mesma, armazenado em outra parte do templo.
Em suma, o formato do templo grego é retangular, como se fosse uma caixa mais longitudinal, coberto por um telhado de duas águas.
3. As colunas faziam parte do sintagma arquitetônico clássico, em alguns casos a figura do homem substituía o fuste, sendo chamados de atlante e quando esta substituição era feita por uma figura de mulher era chamada de cariátides. Desta forma, é correto afirmar:
Por não representarem uma ordem genuína não foram um dos elementos copiados posteriormente pelos romanos e outros povos.
As cariátides são exemplos genuínos da ordem grega, sendo um forte representante da cultura e arquitetura deste povo.
O uso de cariátides e atlantes mostram como os gregos valorizavam o corpo dos deuses.
As cariátides são elementos ornamentais estruturais que substituem as colunas, sendo responsáveis por transferir as cargas do entablamento para a base do templo grego.
O mármore era pouco usado quando se construía as cariátides, já que apresenta baixa resistência, não conseguindo sustentar o entablamento e dificultando o processo e a arte de esculpir.
4. A escala monumental é aquela que se constitui a partir de derivações de parâmetros próprios, ou seja, extrapola as medidas e proporções do corpo humano. A partir deste contexto, assinale a opção correta.
A escala monumental não existe nas pequenas construções, como residências e anfiteatros.
A escala monumental dos romanos é baseada nas medidas dos homens.
A abóbada romana é um exemplo de elemento arquitetônico monumental, uma das causas é a precariedade do sistema construtivo que não colaborava com construções de abóbadas em estruturas menores.
A parede como elemento estrutural presente nas obras romanas permitiu a materialização de volumes maciços, o que caracteriza uma ênfase na escala monumental presente em seus edifícios.
Podemos dizer que a escala monumental é grande e opressora, o que ressalta o aspecto soberbo e gigantesco da arquitetura romana, isto se ilustra com o Coliseu.
5. Sobre a arquitetura romana podemos afirmar que:
Na arquitetura romana era muito comum o uso de abóbadas apoiadas em capitéis de distintas ordens.
Os espaços dos edifícios romanos se dão geralmente de forma retangular. Pateon é um grande exemplo deste tipo de espacialidade.
Todo elemento presente nas faces do Coliseu são estruturais e isso é evidenciado com a utilização das colunas conjunto as paredes maciças desta obra.
O óculo presente na parte superior do Panteon acontece de forma, apenas, decorativa, já que é fechado em vidro para que não entre chuva e atrapalhe as atividades do local.
Os romanos buscaram, na arquitetura grega, inspiração, pois acreditavam que eles sintetizaram de forma bela suas construções por meio das colunas que tinham função decorativa.
6. Sobre a ordem jônica, dórica e coríntia da arquitetura clássica pode-se dizer que:
A ordem coríntia foi a primeira utilizada e é um elemento decorativo que apresenta folhas de acantos em ambos lados.
As ordens não tiveram derivações, sendo sempre empregadas rigidamente como instrumento de controle.
O pedestal é um importante elemento que, obrigatoriamente, se diferencia para compor uma ordem. Apenas a ordem jônica não possuía esta parte de configuração da coluna.
O entablamento está presente em todas estas ordens, aumentando a área de contato entre o capitel e a coluna, este pode apresentar diferentes plásticas, portanto pode-se dizer que o mesmo é o responsável por caracterizar cada tipo de ordem.
A ordem dórica foi a primeira ordem concebida para a arquitetura grega. É a ordem mais simples em questão de ornamentação do capitel e do entablamento.
7. “A ordem é a lei ideal da arquitetura concebida como categoria absoluta, que atua como sistema de controle indireto e, ao mesmo tempo, como a gramática da arquitetura, garantindo sua comunicabilidade e transmissibilidade e dando lugar ao que denominamos de linguagem clássica” (PEREIRA, J. R., Introdução à História da Arquitetura: das origens ao século XXI, 2010). Sobre as ordens é incorreto afirmar que:
A ordem coríntia é a mais ornamentada de todas e era presente nas construções em que haviam ideias de abundância e luxo. Devido ao alto detalhamento, foi pouco utilizada pelos romanos, que buscavam na arquitetura grega parâmetros mais funcionalistas e menos estéticos.
A ordem dórica é a primeira e mais simples de todas as ordens existente. Em sua estrutura dispensava o pedestal, apresentando um fuste acanelado desprovido de base.
Os sintagmas canônicos configuram-se a partir da relação final entre a base, a coluna, o capitel e o entablamento.
A ordem dórica é a mais antiga e simples entre as ordens, referenciava ao corpo masculino, por isso era facilmente encontrada nos templos que homenageavam os deuses homens.
O capitel da coluna da ordem jônica têm ornamentos em espiral, chamado de volutas. Representavam o feminino e à delicadeza da mulher.
8. O templo grego é um característico edifício de representação da arquitetura e da linguagem clássica. Sobre essa edificação e seus elementos de composição, é correto afirmar que: Figura 1 - Templo de Concórdia. Fonte: <https://www.estilosarquitetonicos.com.br/imagens/templo-agrigento.jpg>.
A coluna do templo grego é o primeiro conjunto de elementos que tocam diretamente o solo. Em seguida, temos o entablamento e o frontão. O entablamento é conformado pela união da arquitrave, friso e pedestal.
Pode-se dizer que a arquitetura do templo grego em muito se assemelha com a arquitetura egípcia.
As colunas do templo grego são configuradas por três partes. O entablamento é a parte inferior, a base da coluna. O fuste e o capitel configuram as demais partes, consecutivamente.
As colunas que configuram a linguagem do templo grego não possuíam ritmo em sua composição, ou seja, a implantação delas no corpo do templo era realizada de forma aleatória.
O frontão é um elemento triangular localizado na parte superior do templo, abaixo dele encontra-se o entablamento, a coluna e seu pedestal.
9. A proporção é uma característica marcante nas construções gregas. Como forma de estabelecer a noção de proporção, pode-se dizer que os gregos colocam o homem como referência métrica. Essa ideia do homem como medida de todas as coisas chama-se antromorfismo. Frente ao exposto, podemos destacar como correto:
Apesar do homem ganhar foco na civilização grega, os templos, em geral, não eram realizados visando preceitos métricos humanos, mas, na verdade, buscavam um tamanho final que julgavam ser necessário para abrigar apenas um Deus.
Analisa-se que em algumas construções gregas existia o uso da proporção dinâmica, em que o resultado é gerado a partir de variações de uma medida inicial que se refere, primeiramente, ao corpo humano.
O templo
grego é considerado uma obra grande quando comparado às residências da época. Sendo feito, desta maneira, com o objetivo de abrigar muitas pessoas internamente para os momentos de rituais aos deuses, além disto, poderiam ser facilmente reconhecidos pela população já que sempre se localizavam em um local mais alto do que as casas.
A proporção estática é vista nas construções gregas por ser aquela que conforma um volume único, rígido e inerte apoiado em grandes estruturas.
As grandezas físicas utilizadas nas obras gregas podem ser referidas como palmo, polegada ou outras referências oriundas da dimensão do corpo do homem. Como forma de exemplificar essa afirmação, podemos ilustrar com as colunas do templo Partenon que, em síntese, equivalem a 6 homens sobrepostos verticalmente.
10. A ordem, elemento de composição da arquitetura grega, é uma categoria arquitetônica abstrata regida por parâmetros básicos de proporção e linguagem. Neste sentido é incorreto, sobre o uso desse elemento na arquitetura grega, afirmar que:
As ordens constituem-se como sintagmas canônicos, na qual um sintagma relaciona um determinado tipo de suporte e cobertura.
A ordem une as melhores soluções perante outras experiências, existindo como um instrumento de controle.
A vantagem presente na ordem é que a mesma possibilita novas experiências, proporcionando diferentes configurações já que permite possibilidades de ampliação de seu conceito.
A ordem é um instrumento de comunicação, de forma que pode ser reconhecida e se tornar uma expressão que referencia um período histórico e local.
A ordem direcional é aquela que transmite diretamente o peso do entablamento para estilobata, mesmo que sua configuração tenha o capitel transpassando o limite do entablamento devido ao seu aspecto formal.

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