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Embriologia - Do primeiro ao 14 dia

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Embriologia
Do primeiro ao 14º dia
1. Fecundação
União de um espermatozóide com um ovócito secundário, que ocorre normalmente na ampola da tuba uterina formando o zigoto. O ovócito é expulso o folículo terciário do ovário durante o processo de ovulação, juntamente com a corona radiata. A tuba desliza suas fímbrias sobre a superfície do ovário para frente e para trás, de modo a capturar o ovócito na ovulação. Não havendo fertilização, este se degenera em 24-36 horas.
Fases da fecundação:
- Passagem do espermatozóide através da corona radiata do ovócito (reação acrossômica): Auxiliado pela ação da enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozóide, e também, pelo movimento da cauda do espermatozóide 
- Penetração na zona pelúcida: Formação de um caminho na zona pelúcida através da ação de enzimas. Logo que o espermatozóide penetra a zona pelúcida desencadeia o fim da segunda meiose e uma reação zonal, mudanças das propriedades físicas da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozóides (figura 1).
- Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide: A cabeça e a cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito na área de fusão.
- Término da segunda divisão meiótica do ovócito: Formação do ovócito maduro (pronúcleo feminino) e o segundo corpo polar.
- Formação do pronúcleo masculino: Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide aumenta para formar o pronúcleo masculino, enquanto que a cauda do espermatozóide se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos replicam seu DNA.
- Lise da membrana do pronúcleo: Ocorre a agregação dos cromossomos (23 cromossomos de cada núcleo resulta em um zigoto) para a divisão celular mitótica e primeira clivagem do zigoto.
Consequências da fecundação:
1. Ovócito secundário termina a segunda divisão meiótica e produz o segundo corpo polar;
2. Restabelece o número diploide de cromossomos no zigoto, ou seja, volta a ser 46.
3. Mudança da espécie pela mistura de cromossomos maternos e paternos;
4. Definição do sexo do embrião pelo espermatozoide (se X, produz fêmea; se Y, um macho).
5. Início da clivagem do zigoto.
2. Clivagem do zigoto
Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em um rápido aumento no número de células. Estas células embrionárias – os blastômeros- tornam-se menores a cada divisão. Quando já existem de 12 a 32 blastômeros o concepto é chamado de mórula.
3. Formação do blastocisto
A mórula alcança o útero cerca de quatro dias após a fecundação e o fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar – a cavidade blastocística (figura 5 e 6).
À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes:
- Trofoblasto: Camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta.
- Embrioblasto: Grupo de blastômeros localizados centralmente que dará origem ao embrião.
Durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto.
Implantação
A implantação do blastocisto começa no final da primeira semana e termina, no final da segunda. 
Os eventos celulares e moleculares relacionados à implantação são complexos e incluem endométrio receptor e fatores hormonais, como estrogênio, progesterona, prolactina, bem como moléculas de adesão celular, fatores de crescimento e genes HOX. 
A implantação pode ser resumida da seguinte forma: 
• Dia 5
A zona pelúcida degenera (dia 5). Seu desaparecimento deve-se ao aumento do tamanho do blastocisto e degeneração causada pela destruição enzimática. Enzimas líticas são liberadas dos acrossomos dos espermatozoides que circundam e penetram parcialmente na zona pelúcida. 
• Dia 6
O blastocisto adere ao epitélio endometrial por ação de enzimas proteolíticas (metaloproteinases) e a implantação sempre ocorre do lado onde o embrioblasto está localizado. 
• Dia 7° dia 
O trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas: 
- Citotrofoblasto: Camada interna de células. 
- Sincicitrofoblasto: Camada externa de células.
No final da primeira semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada endometrial na parte póstero-superior do útero.
• Dia 8
O Sincicitrofoblasto corroe os tecidos endometriais e o blastocisto começa a entrar no endométrio. 
O sinciciotrofoblasto é altamente invasivo e se adere a partir do pólo embrionário, liberando enzimas que possibilita a implantação do blastocisto no endométrio do útero. Esse é responsável pela produção do hormônio hCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo durante a gravidez e forma a base para os testes de gravidez.
• Dia 9
Lacunas preenchidas com sangue aparecem no Sincicitrofoblasto.
• Dia 10
O blastocisto está submerso sob o epitélio endometrial e o defeito é fechado por uma rolha (dia 10).
 •Dias 10 e 11
As redes de lagoas são formadas pela fusão de lagoas adjacentes (dias 10 e 11). 
• Dias 11 e 12
O sincitiotrofoblasto corroe os vasos sanguíneos endometrial, permitindo sangue materno entre e saia das redes da lagoa, estabelecendo uma circulação uteroplacental (dias 11 e 12). 
• Dias 12 e 13
O defeito do epitélio endometrial é reparado (dias 12 e 13). 
• Dias 13 e 14
Vilosidades coriônicas primárias aparecem.

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