Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EMBRIOLOGIA 1º SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO Eventos: 1) Fecundação ou fertilização: encontro dos gametas e fusão dos núcleos. É o marco inicial da primeira semana. Formação do zigoto (célula única | célula totipotente – capaz de se transformar em qualquer tipo de célula); 2) Clivagem: evento que vai conferir a multicelularidade do embrião. (mitoses); 3) Nidação: implantação do embrião na parede do útero. Começa na primeira semana, mas só se concluí na 2º semana. (nidação intersticial). 1) Fecundação: fusão dos gametas feminino e masculino. Formação do zigoto (2n) – unicelular 1.1 Transporte do ovócito Folículos empurram a parede do ovário para o ovócito sair; Aproximação da tuba ao ovário: fimbrias da tuba uterina (movimento de varredura) capturam o ovócito; O ovócito fica na tuba uterina, na região de maior diâmetro da tuba (ampola) 1.2 Transporte do espermatozoide Emissão: o sêmen é enviado para a porção prostática da uretra pelos ductos ejaculatórios após a peristalse dos ductos deferentes; Ejaculação: o sêmen é expelido da uretra através do óstio uretral externo; Os espermatozoides são depositados ao redor do óstio uterino externo e no fórnice da vagina durante a relação sexual; Os espermatozoides passam através do colo uterino graças à movimentação de suas caudas. A enzima vesiculase, produzida pelas glândulas seminais, coagula pequena parte do sêmen ejaculado e forma um tampão vaginal que impede o retorno do sêmen para a vagina; A passagem dos espermatozoides do útero para a tuba uterina resulta principalmente das contrações da parede muscular desses órgãos. As prostaglandinas no sêmen estimulam a motilidade uterina; Quimiotaxia: atração do espermatozoide pelo ovócito, seguindo um gradiente químico secretado pelo próprio ovócito Capacitação do espermatozoide: os espermatozoides recém-ejaculados são incapazes de fecundar um oócito. Devem passar antes por um período de condicionamento, ou capacitação, que dura aproximadamente 7 horas. Durante esse período, uma cobertura glicoproteica e de proteínas seminais é removida da superfície do acrossomo do espermatozoide. Os espermatozoides capacitados não mostram alterações morfológicas, mas são mais ativos. Essa capacitação ocorre no útero ou na tuba uterina pela ação de substâncias secretadas por essas regiões. ele adquire locomoção máxima (retira substâncias repressoras do movimento no espermatozoide) 1.3 Sequência de eventos após encontro a) Penetração na corona radiata: enzima hialuronidade e batimento dos flagelos dos espermatozoides b) Penetração na zona pelúcida: enzimas acrosina, esterase e neuroamidades DIA ZERO 2 1º SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO c) Fusão das membranas do ovócito e do espermatozoide: conteúdo dos grânulos corticais do ovócito são liberados alterando a zônula pelúcida e evitando a entrada de outros espermatozóides (mecanismos de proteção contra a polispermia) d) Término da segunda divisão meiótica do ovócito e) Formação do pro-núcleo masculino e pró núcleo feminino f) Lise das membranas pronucleares g) Cariogamia: fusão dos núcleos óvulo + espermatozoide: formação do zigoto. (obs: a partir de 2 células, esse zigoto passa a ser chamado de EMBRIÃO.) OBSERVAÇÃO: GÊMEOS Univitelinos: são gerados de um único zigoto. Ao invés de formar uma única pessoa, o zigoto se divide e dá origem a dois zigotos independentes. São desenvolvidos numa única placenta. Bivitelínicos ou fraternos: a mulher libera dois óvulos e ocorrem duas fecundações independentes por dois espermatozóides diferentes. 1.4 Resultados da fecundação n+n= 2n (reestabelece o número diploide) Determinação do sexo do embrião (cromossomos XX ou XY) Variabilidade genética Causa a ativação metabólica para iniciar a clivagem do zigoto 2. CLIVAGEM Também conhecido como segmentação, consiste em repetidas divisões do zigoto em células-filhas chamadas de blastômeros; A divisão inicia-se aproximadamente 30h após a fecundação; Esse processo é oriundo de mitose, onde todas as células terão o mesmo material genético daquelas das quais se originaram; Durante a divisão, o zigoto ainda está envolto pela zona pelúcida; As divisões dão origem a blastômeros que progressivamente diminuem de tamanho; Essas divisões continuam dando origem a mais duas células, e assim por diante; Essa segmentação é própria dos mamíferos, onde a quantidade igualitária de vitelo Observação 1 MECANISMOS DE PROTEÇÃO PARA EVITAR QUE MAIS DE UM ESPERMATOZOIDE FECUNDE O MESMO ÓVULO (poliespermia) 1. Elétrico. Reação Zonal. Bloqueio rápido. Quando o espermatozóide atinge o ovócito II, há uma despolarização química deste, afastando todos os espermatozóides em volta (alteração do potencial de membrana); Os demais espermatozoides são repelidos; O processo dura aproximadamente 2 segundos, o que faz desencadear o bloqueio lento (reação cortical/química) 2. Químico. Reação cortical. Bloqueio lento Dentro do ovócito II, existem estruturas chamadas vesículas corticais, que “estouram” depois do bloqueio lento, liberando algumas substâncias que tornam o ovócito não mais atrativo ao espermatozóide, resultando em alterações na zona pelúcida (endurecimento) 3 1º SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO (citoplasma) permite a formação de blastômeros do mesmo tamanho. Quando o número de células aumenta e forma um aglomerado celular (12-36 células), chama-se de mórula. Esta fase recebe o nome de compactação e é possivelmente mediado por glicoproteínas; Formação da mórula (12-32 células) A zona pelúcida ainda existe: delimita o espaço, então as células aumentam em quantidade e diminuem em volume Nos estágios mais numerosos as células vão se compactando Isso acontece ainda na tuba uterina. A mórula chega ao útero. O fluido uterino entra no interior da mórula – cavidade blastocística e os blastômeros são separados em duas partes A massa de células adquire uma cavidade interna e o que antes era mórula passa agora a ser chamado de blastocisto (cavidade blastocística) Embrioblasto ou massa celular interna (MCI): Células internas da mórula – é o primórdio do embrião; Trofoblasto – Camada blastômeros achatados que circundam os embrioblastos – formará a parte embrionária da placenta Desaparecimento da zona pelúcida (que impedia o crescimento do embrião) Blastocisto maduro Início da nidação. É no sexto dia após a fecundação e no vigésimo dia do ciclo menstrual (corpo lúteo desenvolvido) O trofoblasto prende-se ao endométrio (geralmente do lado adjacente ao embrioblasto) e começa a se proliferar e diferencia-se em duas camadas: a) CITOTROFOBLASTO: Camada interna de células; b) SINCICIOTROFOBLASTO: Camada sincicial externa que se estende através do epitélio do endométrio e invade o estroma. (massa de células que invadem a parede uterina para ocorrer a implantação do embrião. As células perdem a membrana). A implantação é superficial. No final da primeira semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio e obtém a sua nutrição dos tecidos maternos erodidos. 3º DIA 4º DIA 5º DIA 6º DIA 4 1º SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
Compartilhar