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Terapia Cognitivo Comportamental Teoria e Prática - Fichamento

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
FICHAMENTO N° 1
Aluno: 
R.A.: 
Semestre: 
Turno: 
Professor(a): 
Fichamento: BECK, J. S. Terapia Cognitivo Comportamental Teoria e Prática. 2° edição. Porto Alegre: Artmed, 2013, Capítulo 11.	
Síntese
	O capítulo retrata os pensamentos automáticos trazidos pelo paciente durante as sessões, e como os profissionais devem avaliar e captar quais destes pensamentos são ou não disfuncionais. Deve ser conceituado também quando o método for ineficaz, e a partir disso pode ser usado outros métodos alternativos, que podem conter questionamentos que tragam pensamentos automáticos à tona, e comunicar quando os pensamentos são verdadeiros, ensinando os pacientes a avaliarem seus próprios pensamentos e se tornarem independentes do profissional.
Principais ideias
	Assim como todo o livro, o capítulo funciona como um manual, trazendo exemplos de queixas possíveis e diálogos teoricamente acontecidos em uma sessão. É importante saber quais pensamentos valem a pena abrir uma discussão acima e quais não, pois com tempo reduzido da sessão é preciso que o foco esteja na direção correta, e o capítulo nos mostra como deve ser realizado o decorrer e a investigação dos pensamentos avaliados como disfuncionais, quais perguntas devem ser feitas para descobrirmos se são vistos pelo paciente como angustiante ou disfuncional, como essas perguntas devem ser feitas, ou se poderá ser decorrente, o pensamento não deve ser discutido se apresentar tais questões:
“Aqui, eu julgo que o pensamento automático, embora perturbador naquele momento, não justificava maior discussão porque (1) Sally não estava mais angustiada por causa dele, (2) tinha agido de maneira funcional, (3) a situação estava resolvida e (4) a paciente tinha uma boa solução caso o mesmo problema voltasse a acontecer.” (p. 192)
No início do tratamento os pacientes podem trazer questões inicialmente sem relevância para avaliação pois eles não estão familiarizados com o método, conforme o decorrer das sessões o próprio paciente aprende a filtrar o que deve ser importante compartilhar ou não, por ser um trabalho em conjunto e o profissional sempre manter o paciente ciente do modo em que se trabalha o mesmo irá se desenvolvendo nesse quesito também. Junto com o profissional, o paciente aprende a identificar o que deve levar à análise, e com isso, passa a conseguir eliminar algumas questões menos relevantes, quando comparadas a outras. 
Após identificar um pensamento automático, e determinar que ele é importante o suficiente para abrir uma discussão, identificando as reações e emoções que o acompanham, pode ser decidido juntamente com o paciente se irão contesta-lo. Dificilmente o profissional iniciará esse processo diretamente, pois até então não está claro até que ponto este pensamento estaria distorcido, e tal atitude também poderia passar para o paciente a impressão de que ele estaria errado, fazendo com que ele não se sinta respeitado, e deve se considerar também a proposta da terapia cognitivo-comportamental, que é o trabalho em equipe. 
Pensamentos automáticos nunca “vem do nada”, e quase sempre possuem uma base na história de vida e vivências experimentadas pelo sujeito, e geralmente o paciente se apoia nessa evidência para reforçar esse pensamento, o trabalho do terapeuta seria procurar incialmente essa “causa”, e desmembrar tal pensamento, separando a evidência que surgiu de uma possível realidade, do algo irrealista, exagerado e negativo. 
Ao final da sessão se avalia o quanto o paciente acredita no pensamento automático abordado no início, e como ele se sente emocionalmente em relação à ele, para que assim possamos decidir o que vai se realizar na próxima sessão.
 Caso seja apresentado um grau de convicção significativo e não haver melhora emocional, será nosso trabalho investigar o porquê desta tentativa inicial não ter sido suficientemente efetiva, o texto traz as questões mais comuns a serem consideradas para análise:
“Há outros pensamentos mais nucleares e/ou imagens que não foram identificados ou avaliados. A avaliação do pensamento automático foi incorreta, superficial ou inadequada. O paciente não expressou suficientemente as evidências que ele acha que apoiam o pensamento automático. O pensamento automático em si é também uma crença nuclear. O paciente entende intelectualmente que o pensamento automático está distorcido, mas não acredita nisso em um nível emocional” (p. 200).
Nem todos os problemas poderão ser resolvidos, e caso a percepção do paciente seja válida acima da questão é possível investigar se ele poderá ser resolvido, pelo menos até certo ponto, sendo assim a ajuda será com base a aceitar e entender os resultados, focando em seus valores centrais, enfatizando partes que são gratificantes em sua vida, e de alguma maneira enriquecer-se com tal experiência. São usadas inúmeras estratégias para estimular a aceitação.
Aprender a avaliar os pensamentos se torna uma habilidade, alguns pacientes se adaptam mais rapidamente ao processo, outros demoram e precisam de mais prática para que consigam fazer mais naturalmente, sendo sempre guiados de forma gradual.
Citações
“Também é importante ter em mente que são raras as vezes em que os pensamentos automáticos são completamente errôneos. Em geral, eles contêm pelo menos um fundo de verdade (o que é importante que você reconheça).” (p. 194)
	“Mesmo que um paciente relate um pensamento automático importante, você poderá decidir não focar nele, especialmente se: Você julgar que fazer isso prejudicaria a relação terapêutica (p. ex., você percebe que o paciente está se sentindo invalidado). O nível de angústia do paciente for excessivamente alto para avaliar seu pensamento. Não houver tempo suficiente na sessão para ajudar o paciente a responder efetivamente ao pensamento. Você avaliar que é mais importante trabalhar em outro elemento do modelo cognitivo (p. ex., você poderá focar na solução de uma situação problemática, ensinar ao paciente técnicas de regulação emocional, discutir respostas comportamentais mais adaptativas ou abordar a resposta fisiológica do paciente). Você avaliar que é melhor evocar e trabalhar sobre uma crença disfuncional subjacente ao pensamento automático. Você avaliar que é mais importante discutir um problema diferente” (p. 193)
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