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ROTEIRO DE ESTUDOS PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA

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Turma: Professora: 
ROTEIRO DE ESTUDOS PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA
Bibliografia: WERLE, M.A. A angústia, o nada e a morte em Heidegger. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/trans/v26n1/v26n1a04.pdf
POMPEIA, J. A.; SAPIENZA, B.T. Na presença do sentido: Uma aproximação fenomenológica a questões existenciais básicas. 2ª ed. São Paulo: EDUC, 2013. (Cap: História dos desejos, p.31 – 50).
POMPEIA, J. A; SAPIENZA, B.T. Os dois nascimentos do homem: Escritos sobre terapia e educação na era da técnica. Rio de Janeiro: Via Verita, 2011. (Cap. Liberdade, cap.1, pg. 13 – 29).
4.1. A FENOMENOLOGIA DE EDMUND HUSSERL E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A PSICOLOGIA:
· Qual a principal crítica que Husserl faz ao pensamento científico de sua época? Como essa crítica se articula com o surgimento da Fenomenologia?
Por ter efetuado estudos nos campos da matemática e da lógica, Husserl sempre nutriu certo apreço pelo rigor metodológico. Porém, Husserl não concordava com os métodos empregados, por exemplo, pela psicologia experimental. Isso porque essa ciência, como em outras ciências experimentais, partia dos dados empíricos para desenvolver seus estudos. Para Husserl, a instabilidade dos dados da empiria não fornecia o rigor necessário concernente à investigação filosófica. Husserl acreditava que era preciso uma teoria do conhecimento, uma elucidação do conhecer; era preciso ir à busca dos fundamentos deste conhecimento a fim de permitir-nos compreender a pretensão do conhecimento objetivo que ainda não havia sido esclarecido efetivamente naquela época.
· O que é intencionalidade da consciência para a fenomenologia husserliana?
Para Husserl, “a palavra intencionalidade significa apenas a característica geral da consciência de ser consciência de alguma coisa”, a intencionalidade seria a marca fundamental da consciência, uma vez que a consciência está o tempo todo voltada para fora de si. O princípio de intencionalidade é que a consciência é sempre ‘consciência de alguma coisa’, que ela só é consciência estando dirigida a um objeto. Por sua vez, o objeto só pode ser definido em sua relação à consciência, ele é sempre objeto-para-um-sujeito. Portanto, a intencionalidade representa esse direcionamento em relação ao objeto. A consciência é sempre consciência de alguma coisa e o objeto é sempre para uma consciência. Sem essa relação consciência-objeto não haveria nem consciência nem objeto. Além disso, todo estado de consciência visa alguma coisa. E, por conseguinte, a consciência traz em si mesmo o seu objeto receptivo. De modo que todo querer, todo amar, todo perceber corresponde a algo querido, a algo amado, a algo percebido. Assim, podemos afirmar a existência de uma intencionalidade. Isto significa que o objeto só tem sentido para a consciência, de modo que a essência do seu objeto se refere ao termo que visa um objeto. 
· O que atitude natural? E atitude fenomenológica?
Segundo Husserl, nossa atitude natural, nossa postura original diante do mundo e das coisas está alicerçada numa crença originária, onde assumimos o caráter de irreflexão, de ausência de questionamentos diante daquilo que nos circunda e do próprio eu. A consequência dessa postura é uma crença inquestionável no mundo e nas coisas, uma atitude natural. Por outro lado, é possível assumirmos uma postura de dúvida, de reflexão por excelência diante do mundo e das coisas se assumirmos uma atitude fenomenológica. Essa atitude tem a pretensão de nos revelar aquilo que sustenta, que doa sentido ao mundo e a todas as ciências.
A atitude natural consiste em um ato espontâneo da consciência que não percebemos naturalmente. É em função dessa postura original que acabamos por considerar como existente sem qualquer esforço e, no caso, sem nenhuma consciência de efetuar, verdadeiramente falando, o menor ato – todo objeto que nos concerne, vivendo numa postura inocente, sem questionar a validade das coisas e do mundo.
Não existe, nesse primeiro momento, um distanciamento entre a atitude natural e a atitude fenomenológica, porque é na própria relação do ego com o mundo que emerge a abertura para a compreensão da intencionalidade da consciência. O mundo e as coisas, tendo como ponto de partida a intencionalidade da consciência, são entendidos enquanto para alguma coisa e a consciência é sempre de alguma coisa. Portanto, o ego não é simplesmente afetado pelo mundo e as coisas, mas é um ego ativo, intencionalmente voltado para aquilo que o circunda.
· Em sua visão, quais as principais contribuições de Husserl para a Psicologia?
Husserl e suas concepções sobre a prática da psicologia, trouxe para a clínica mudanças significativas na maneira de compreender o paciente e nas maneiras de abordá-lo e lidar com as suas demandas. Entendendo o cliente/paciente de maneira não focalizada nos tratamentos de problemas ou sintomas dos indivíduos num ambiente específico como o consultório, mas através da revisão das atividades envolvidas no seu cotidiano, a partir da escuta clínica ou outra qualquer maneira de tratamento. Um fazer psicológico que se baseia em concepções teóricas e metodológicas que refletem essa postura diante do sofrimento ou fenômeno psicológico que se coloca diante dele, com o objetivo de se atingir a raiz do sofrimento do sujeito, e não apenas a sua sintomática. É trazido para a clínica a partir da fenomenologia de Husserl também, o cuidado clinico que o profissional precisa ter, no sentido de se notar e compreender as demandas e problemáticas do sujeito, de maneira que seus próprios conceitos, convicções, crenças e vivencias possa influenciar no discurso do atendido e na compreensão deste. 
4.2. FENOMENOLOGIA COMO FUNDAMENTO DA CLÍNICA
· O que significa, para a fenomenologia, adotar uma atitude ingênua diante dos fenômenos?
A atitude ingênua diante dos fenômenos significa a visão não científica do mundo, a partir do olhar do profissional que está em observação dos fenômenos trazidos pelo sujeito. Renunciando à imediatidade da ideia de homem-mundo, adotando uma postura de não julgamento, em defesa da intersubjetividade e da discussão da temporalidade como constitutiva da experiência humana. Olhando para o fenômeno trazido pelo paciente sem qualquer tipo de pressuposto pessoal, como se tais acontecimentos estivessem sendo vistos pela primeira vez, sem nenhum tipo de conhecimento científico ou de experimentação pessoal, para que assim, se possa verdadeiramente enxergar o fenômeno do sujeito como ele mesmo o vê. 
· Como em fenomenologia se dá a relação: a) homem-mundo/corpo; b) homem-outros; c) homem-tempo?
A relação do homem com o mundo e corpo se dá na relação fenomenológica, a partir do abandono dos pressupostos em relação aos outros e de si, a relação do homem com o mundo se dá no desconhecido e no se fazer conhecer, olhando para o fenômeno e descobrindo qual é o fenômeno, em uma relação que se renova a cada dia, sendo diferente a cada observação e descoberta. O corpo do homem estabelece o espaço interno, ao mesmo tempo que funciona como elemento de comunicação com o espaço externo, é o limite do indivíduo e a fronteira com o meio. A relação com o outro também modula a relação com o próprio corpo, aproximando ou distanciando. A relação do homem com os outros se da no se construir, se deixar fazer diante do outro, compreender o outro a partir daquilo que o outro é, sem nenhum pressuposto, ou ideia inicial, se faz no conhecimento do outro. O homem em relação ao tempo, se dá na compreensão da finitude, na fenomenologia o homem está em constante luta com a finitude, vivendo no tempo sabendo que esse tempo é finito, e por isso precisa se fazer construir a todo momento, porque a todo momento convive com a sensação de fim.
4.3. A FENOMENOLOGIA HERMENÊUTICA DE MARTIN HEIDEGGER E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA
· Qual é a principal questão filosófica de Heidegger em Ser e Tempo (1927)?
A filosofia da existência. Afirma que a essência
humana tem de ser pensada para além de uma definição enfática de homem, já que o que distingue o homem é a sua relação com o ser e o modo como ele resguarda o ser, e não na medida em que é definido como um ser dotado de razão. A principal questão de Heidegger é pensar a existência como a filosofia do “Ser”, Heidegger pretende ultrapassar a separação entre sujeito e objeto, que ele considera uma herança prejudicial da filosofia moderna na compreensão do que seja o homem.
· Qual era o intuito de Heidegger ao elaborar uma ontologia fundamental?
A Ontologia Fundamental é o projeto heideggeriano que visa, com o alcance do sentido do Ser em geral, fundamentar todas as demais ontologias possíveis, uma vez que estas se caracterizam por investigar modos de ser específicos. Busca elaborar uma autêntica pergunta pelo sentido do Ser por referência ao tempo como horizonte possível para o seu entendimento, tomando como fio condutor o único ente que tem a possibilidade de questionar o ser, que é o homem. Pois o homem é dentre todos os entes o único que compreende o ser, o sentido do fato de que ele é, de que existe.
· Por que Heidegger desenvolve uma Analítica Existencial?
A analítica existencial tem como tarefa explorar a conexão das estruturas que definem a existência do ser-aí, a saber, os existenciais. O método da analítica existencial parte-se da própria manifestação do Dasein ele mesmo em sua existência que, por sua vez, tem de ser interpretada de dentro para fora em suas principais estruturas ontológicas que a definem e que permitem a colocação da questão do ser. Dito em outras palavras, a questão do ser do Dasein é investigada tanto segundo a máxima da fenomenologia, do “ir às coisas elas mesmas” quanto com a máxima da “interpretação no horizonte da compreensão”, proposta pela hermenêutica.
A analítica existencial tem de partir, portanto, do ser que é sempre do Dasein, que apenas pertence a ele, e não se acomodar previamente numa teoria que explique de fora o que é a existência humana.
Heidegger utiliza o método fenomenológico para a compreensão do ser, sendo que, em primeiro momento, tal método recorre ao Dasein. O seu objeto de análise existencial é o Dasein. A sua preocupação central é pensar o ser. O fundamental, para ele, é compreender o sentido do ser entrevendo as condições de possibilidade de todos os entes e sobretudo do Dasein. O “objeto” utilizado por Heidegger em suas pesquisas visa mostrar, de modo mais radical, o quanto esse ente precisa, além da compreensão do ser, obter uma noção original de seu ser.
· Como seria possível descrever o Dasein (ser-aí) de acordo com Heidegger?
Dasein é o ser-aí, o eis-aí-ser. O termo “Dasein” serviu para designar a manifestação do ser enquanto ente. O Dasein se compreende a si mesmo enquanto ser que existe. Segundo Heidegger, a substância do Dasein é a existência e não o espírito enquanto síntese de corpo e alma. O Dasein não pode ser caracterizado fora da existência. Ele é seu compreender-se e seu projetar-se. O Dasein enquanto substância, ou seja, na sua existencialidade ou substancialidade é um ainda-não, que se lançando na existência reside na não totalidade, no vazio, no nada. A existência é a sua essência.
O ser-aí, o Dasein, imerso em sua existência, é um ser-no-mundo [In-der-Welt-sein], que se encontra sempre situado num contexto de vivência no mundo, e não está simplesmente lançado num espaço apenas delimitado física ou naturalmente. O conceito de ser-no-mundo é uma estrutura ontológica fundamental do ser-aí, que indica a inseparabilidade do homem e do mundo e igualmente do mundo em relação ao homem.
O Dasein é um “poder-ser” sempre, a existência do Dasein nunca é algo já feito. O Dasein permanece sempre em construção, pois é projeto para o seu futuro. Ele é um ser que busca planejar, pois sabe que não está pronto. Está sempre inacabado e diante de inúmeras possibilidades. O verdadeiro ser consiste em objetivar aquilo que ainda não é. O Dasein, como ente, é um ainda-não, que deve ser assumido por ele, que lançado na existência reside na não-totalidade. 
· Por que o Dasein é ser-no-mundo-com-os-outros?
O Dasein fornece o horizonte de compreensão do sentido ser a partir da temporalidade. O Dasein tem o caráter estrutural de ser-no-mundo, ser-com-os-outros e ser-para-a-morte.
O Dasein é ser-no-mundo e o ser dos entes é compreendido dentro do mundo. O ser-no-mundo é uma forma privilegiada do Dasein, pois a partir deste modo é possível determinar seu ser, não de maneira total. Ser-no-mundo é revelar-se, é manifestação como fenômeno do Dasein. O ser do ente que o Dasein é, só se manifesta por si mesmo dentro do mundo. O Dasein partilha com os outros o espaço que lhe circunda. Em sua ocupação ele se encontra a si mesmo e aos outros. Sem o outro de nada adianta existir. Ser lançado no mundo possibilita ao Dasein mergulhar na aventura da partilha deste mundo com os outros. O Dasein é com os outros. O Dasein como ser-com-os-outros: estando lançado-no-mundo, o Dasein mantém uma interação consigo mesmo, com os demais entes, todas as coisas e com o mundo.
O outro sempre é percebido, pois estando no mundo produz algo, ele o realiza para alguém, e quando utiliza um objeto, utiliza porque alguém o produziu. Os objetos no mundo sempre nos remetem a outros. O Dasein vive neste mundo, mas não vive só, está sempre se relacionando com o outro
· O que é o impessoal? Qual a função do impessoal na cotidianidade do Dasein?
A impessoalidade é o fundamento a partir do qual especifica-se o princípio de individuação existencial. Ou seja, a facticidade do existente humano, as possibilidades lançadas em que se encontra, ainda não representa a sua inteira determinação como indivíduo singular. Esta somente pode ser concebida em termos existenciais como modificação das possibilidades, no sentido de uma modificação que toma como pressuposto a impessoalidade na definição das habilidades e dos papéis envolvidos. Em particular a modificação da impessoalidade para o modo autêntico pode ser visto como a formação de individualidade no interior de um domínio em que os particulares não são casos de gêneros. Trata-se, portanto, de uma abordagem relacional da modificação de impessoalidade em autenticidade, que não são vistos como estados antagônicos, nem como condições temporalmente sucessivas.
Heidegger afirma que o Dasein, existindo no modo de ser da impessoalidade, é um e não o ser-aí. O uso do artigo indefinido denota que se trata de uma equiparação ao papel ontológico de tal conceito, e não que o Dasein seja pensável em termos teológicos. O Dasein impessoal como ser-aí não é, portanto, o conjunto da inteira realidade, e sua determinação, completa ou não, não é estabelecida em termos de conjunto de propriedades.
· Qual a diferença entre angústia e medo? Qual é o papel da angústia na experiência do Dasein?
O medo convida a viver na impropriedade, não atribuímos sentido, deixamos que os outros e as circunstâncias o atribuam, nos alienamos de nós mesmos, vivemos sempre correndo, com nossas agendas cheias de distrações que nos ocupam. Vivemos num sentido impróprio que não aponta em direção alguma, como uma finalidade sem fim. A angústia produz o efeito contrário, ela abre a inospitalidade do mundo, para sensação de "ficar sem chão". A angústia revela uma compreensão do morrer, de ser singular. Percebe-se que não pode escapar da convocação que a angústia faz de viver na propriedade. Ou seja, a possibilidade de ser si mesmo. Diante da finitude da existência ou da possibilidade de não-ser, a angústia é tomada como disposição afetiva e condição ontológica, dizendo respeito à experiência da própria condição de ser no mundo: lançados a nossas possibilidades de ser, sem nenhuma propriedade prévia que nos determine, estamos constantemente frente à ameaça de não-ser.
A compreensão da finitude trazida pelo sentimento de angústia é fundamental na constituição do Dasein, que a partir do sentimento de ser finito, passa a ter a convicção da necessidade de construir e de se construir. A partir dessa compreensão
e da possibilidade trazida pela angústia de poder ser si mesmo, o Dasein se fortifica, podendo construir a si mesmo e ao outro. 
· O que Heidegger entende por preocupação?
Em nosso ser-com-outros, a preocupação, enquanto modalidade do cuidado, pode assumir várias maneiras. Nas formas deficientes e indiferentes de solicitude, somos ser-sem-o-outro; ser-contra-o-outro; passar-pelo-outro, demonstrando um não-se-importar-com-o-outro. Para Heidegger, entre os modos positivos da preocupação, há duas possibilidades extremas. No modo substitutivo, vai-se ao encontro do outro trazendo para si o encargo de ocupar-se dos entes no lugar do outro. O outro é deslocado de sua posição, retraindo-se e nos ocupamos de sua lida com os entes em seu lugar. Embora tal modo de cuidado se faça muitas vezes necessário, corre o risco de dominar o outro, já que, escolhendo ou fazendo por ele, toma seu lugar na tarefa de direcionar seu ser si mesmo, tornando-se uma maneira inautêntica de cuidado. Outra possibilidade de cuidado é o modo anti positivo, em que questionamos pelo modo como alguém vem sendo e cuidando de seu quem, favorecendo que ele assuma seus próprios caminhos, crescendo e encontrando-se consigo mesmo. Nessa perspectiva, ser-com-o-outro pressupõe um relacionamento significativo e envolvente, também chamado de autêntico cuidar.
Na relação de submissão, há um afastamento: o ser se torna ser-lá, deixando de ser-si-mesmo, denunciando maneiras deficientes de solicitude, transformando o ser em impessoal ou em agente. Para Heidegger (2012), em nosso agir cotidiano estamos imersos nas significações hermeneuticamente sedimentadas, sem nos atentarmos para o modo como realizamos nossas possibilidades de ser, de início e na maioria das vezes, somos como se é na facticidade que é a nossa, caindo no impessoal. Essa impessoalidade leva ao anonimato, ao afastamento, o que favorece a não singularidade do ser, tornando-o ser inautêntico.
· Como o Dasein impessoal aborda a morte? Para Heidegger, qual o papel da morte no existir do Dasein?
Enquanto possibilidade, a morte é a mais própria do Dasein. Ela não tem relação alguma com o outro, muito menos com as coisas. A morte acontece com cada homem, e assim, individualmente, o homem experimenta-a; e um não pode interferir de modo algum na morte do outro. O ato de morrer coloca o Dasein num distanciamento radical do outro, o que é indicador, positivamente, de que nesse momento o homem tem condições de se compreender autenticamente, a partir de sua própria existência. Ademais, a morte, como possibilidade, marca a inexistência de outras possibilidades. Ela é o fim do Dasein, que existia a partir das escolhas que fazia diante das suas possibilidades. Nessa perspectiva afirma Dubois: “A morte é iminente. (…) Ela é a possibilidade da impossibilidade do próprio ser-no-mundo” (DUBOIS, 2004, p. 50).
O ser-para-a-morte, enquanto ser-lançado é expressão de que o Dasein é projetado para um fim. Ele tem a oportunidade de perceber que está sendo encaminhado para o fim. Cônscio dessa possibilidade, a mais própria como já vimos, o homem convive com um o sentimento: o da angústia. É esse sentimento que coloca o homem diante do não sentido da sua vida, da impossibilidade das possibilidades, em suma: da sua morte. E é a forma com a qual o homem vive autenticamente sua vida: visando que a qualquer momento pode morrer.
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