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UNIDADE 1 Metodologia da pesquisa

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Prévia do material em texto

Apresentação 
Esta disciplina tem como principal objetivo prepará-la(o) para a elaboração e a                       
apresentação de trabalhos científicos, colocando em evidência as principais                 
características dos gêneros acadêmicos, os quais carregam especificidades e a                   
necessidade de cuidados, de observação de critérios e rigores, já que há normas                         
estabelecidas que devem ser compreendidas e seguidas por todos os que pretendem                       
elaborá-los em qualquer etapa de sua formação acadêmica.  
As normas aqui mencionadas referem-se não só àquelas que compreendem as                     
estruturas textuais, a linguagem predominante, a formatação exigida, mas também aos                     
aspectos que fazem parte da comunicação científica como um todo. 
Desde orientações sobre leitura científica, técnicas de estudo e pesquisa, os                     
gêneros textuais relacionados à organização, até a apresentação de cada um deles,                       
espera-se que os métodos expostos tragam a segurança de que poderá oferecer aos seus                           
avaliadores trabalhos carregados de qualidade e correção.  
 
 
 
 
 AUTORES 
A professora Elisabete Ana da Silva é             
pós-graduada em Língua Portuguesa –         
Programa de Estudos Pós-graduados em         
Língua Portuguesa – Departamento de         
Português da Pontifícia Universidade       
Católica de São Paulo – PUC – conclusão               
em 2002; graduada em Letras – Curso de               
Língua Portuguesa e Literatura Portuguesa, na Pontifícia Universidade Católica – PUC,                     
concluído em 1985. 
Trabalha ministrando aulas no Ensino Fundamental II, no Ensino Médio e no Curso de                           
Magistério (Gramática, Redação, Literatura e Entendimento de Texto) desde 1986, junto                     
à rede particular de ensino, em São Paulo, capital; é docente nos cursos de Pedagogia e                               
Recursos Humanos em Centro Universitário, ministrando aulas de Leitura e Produção                     
Textual, desde 2017. 
Currículo lattes: ​http://lattes.cnpq.br/1186750490003710  
“A todos aqueles que buscam o conhecimento através da pesquisa para seu desenvolvimento pessoal e 
de nossa sociedade.” 
Elisabete Ana da Silva 
 
 
http://lattes.cnpq.br/1186750490003710
O professor Wheslley Rimar Bezerra         
possui especialização em Tecnologias e         
Inovações Web pelo Serviço Nacional de           
Aprendizagem Comercial – SENAC (2019)         
e é bacharel em Ciência da Computação             
pela Universidade Nove de Julho –           
UNINOVE (2012). 
É professor de linguagens de programação           
nas disciplinas de Desenvolvimento Web,         
Mobile e Desktop. 
Currículo lattes: ​http://lattes.cnpq.br/1406103899812666 
 
 
“Dedico esta obra à minha esposa, que sempre me incentivou a buscar novos 
conhecimentos, sendo ela um grande pilar em minha vida, dando sustentação em todos 
os momentos.” 
Wheslley Rimar Bezerra 
 
 
 
 
 
http://lattes.cnpq.br/1406103899812666
UNIDADE 1.   
Técnicas de estudo, artigo científico, gêneros           
acadêmicos e apresentação gráfica 
Elisabete Ana da Silva e Wheslley Rimar Bezerra 
 
OBJETIVOS DA UNIDADE 
● Conhecer os diversos tipos de trabalhos científicos; 
● Compreender as características dos gêneros acadêmicos; 
● Conhecer os elementos que compõem a comunicação científica; 
● Compreender os elementos que fazem parte da apresentação gráfica de um artigo                       
científico; 
● Entender a organização dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. 
TÓPICOS DE ESTUDO  
1. Técnicas de estudo 
2. Leitura científica e redação científica 
3. Textos científicos: leitura, compreensão de contextos e compreensão de intertextos 
4. Trabalhos científicos 
5. Gêneros acadêmicos 
6. Ensaio científico 
7. Normas metodológicas e elementos da estrutura do artigo científico 
 
 
Técnicas de estudo 
 
O desenvolvimento de um trabalho técnico-científico exige uma postura                 
diferenciada no que se refere às suas etapas e ela deve ter início desde as primeiras                               
decisões. 
A partir da escolha do objeto de estudo, da questão da pesquisa de seu                           
interesse, você deve organizar um plano de atividades, pois faz-se necessária a máxima                         
organização para que tenha sucesso ao final de todo seu empenho.  
Gilberto Andrade Martins, no livro Manual para elaboração de monografias e                     
dissertações, de 2002, propõe um roteiro inicial de pesquisa, visto que a organização dos                           
passos a serem dados é de extrema importância, e, levando-se em conta as                         
características individuais de cada trabalho, podemos observar a síntese dos itens desse                       
roteiro como um procedimento de abertura:  
1. Escolha do tema-problema; 
2. Identificação das limitações sobre o que será abordado; 
3. Formulação de objetivos; 
4. Levantamento bibliográfico; 
5. Leitura do material selecionado com registros; 
6. Análise e interpretação dos dados coletados; 
7. Elaboração de conclusões; 
8. Elaboração de introdução; 
9. Registro de bibliografias e anexos; 
 
10. Revisão geral; 
11. Digitação; 
12. Entrega e/ou apresentação. 
No entanto, outras preocupações devem ficar em evidência, entre elas, temos as técnicas                         
de estudo e você pode lembrar-se de ações como grifar trechos lidos, fazer releituras,                           
fazer uso de mnemônicos, elaborar resumos etc.; entretanto, não se trata disso neste                         
momento.   
 
EXPLICANDO  
Mnemônico, segundo Houaiss (2004, p. 500), é relativo à memória, aquilo que ajuda a                           
reter na memória; relaciona-se a técnicas para desenvolver a memória por meio de                         
processos de combinação e associação de ideias. Isso quer dizer que a elaboração de                           
esquemas, mapas mentais, símbolos ou frases de efeito, assim como o uso de palavras                           
que permitam essa rápida associação e assimilação fazem parte da mnemônica.  
 
 
Obviamente, as formas mencionadas são bastante usadas pelos estudantes em                   
geral, porém, é preciso evidenciar que existem diferentes formas de pesquisa que geram                         
diferentes tipologias de estudos, pois estamos tratando da elaboração de um texto                       
 
técnico-científico e, de acordo com o seu objeto de interesse, podem ser combinadas                         
duas ou mais modalidades, não recaindo sobre um único indicativo.  
Temos quatro gêneros de técnicas de estudo, intercomunicados, são eles: 
a) Pesquisa Teórica: Aquela que se dedica ao estudo de teorias; 
b) Pesquisa Metodológica: Aquela que se dedica aos modos de fazer-se ciência; 
c) Pesquisa Empírica: Aquela que se dedica a codificar o que é possível ser medido                           
dentro da realidade social; 
d) Pesquisa Prática: Aquela voltada para a intervenção na realidade social. 
Assim, levando em consideração que você deverá observar o objeto de estudo de                         
seu trabalho, a seguir, serão evidenciadas algumas modalidades de pesquisa geradas a                       
 
partir dos gêneros mencionados, para que seja possível decidir quais os procedimentos                       
mais adequados a esse estudo: 
1. Análise de conteúdo: Com a ocorrência de análise de conteúdos escritos em                       
jornais e revistas e que são usados como fontes de informações; 
2. Bibliográfico: Estudo das contribuições científicas sobre determinado assunto; 
3. Censo: Levantamento de informações de todos os integrantes do universopesquisado; 
4. Clínico: Baseado em técnicas de entrevistas, da história de vida, do                     
aconselhamento, de psicodiagnósticos; 
5. Comparativo: Trata-se de um procedimento científico que examina casos,                 
fenômenos ou coisas por analogia, descobrindo aspectos em comum,                 
regularidades e princípios; 
6. Crítico-dialético: Apoia-se na dinâmica da realidade e na relação teoria e prática;                       
suas propostas são críticas e com o objetivo de desvendar conflitos de interesses;  
7. De campo: Corresponde à coleta direta de informações em locais nos quais                       
acontecem os fenômenos em estudo; 
8. Dedutivo: Apresenta um conjunto de proposições particulares contidas e verdades                   
universais, partindo de uma premissa de valor universal para uma particularidade,                     
justifica-se pela verdade, pela coerência e não contradição; 
9. Descritivo: Tem como objetivo a descrição das características de determinado                   
fenômeno ou população; 
10. Documental: Reúne, classifica e distribui documentos de todo gênero das                   
atividades humanas; 
 
11. Empírico-analítica: Faz utilização de técnicas de coleta, analisando dados                 
quantitativos para validação de provas científicas; 
12. Entrevista: Ocorre um processo de interação social, baseada em interlocutores                   
que assumem papéis, respectivamente de entrevistador e de entrevistado; pode                   
ocorrer em profundidade, em grupo ou de forma não diretiva; 
13. Estatístico: Leva em conta a obtenção, organização, análise e apresentação de                     
dados numéricos; 
14. Estudo de caso: Refere-se ao estudo de interações ambientais de uma unidade                       
social, num recorte temporal; 
15. Experimental: É aquele que tenta descobrir relações causais; 
16. Fenomenológico: Consiste em uma visão intelectual do objeto, com base e                     
intuição, propondo uma reflexão contínua sobre a importância dos processos                   
adotados; 
17. Fenomenológico-hermenêutica: Faz utilização de técnicas não quantitativas,             
trabalhando com estudos teóricos e análise de documentos e textos,                   
apresentando propostas críticas, busca processos lógicos de interpretação; 
18. Histórica: Reconstruindo o passado de forma sistemática, faz-se a verificação de                     
evidências e delineação de conclusões;  
19. Indutivo: Parte do particular para a generalização como produto de um trabalho                       
de coleta de dados particulares; 
20.Laboratório: Realizado em recinto fechado, exige instrumentação, objetivos,               
manipulação de instrumentos; 
21. Levantamento: Caracterizado pela interrogação direta das pessoas cujo               
comportamento deseja-se conhecer; 
 
22. Método redutivo: Observam o que, através da ciência, é permitido conhecer,                     
descobrir, descrever e predizer em relação a fenômenos de ocorrência real; 
23. Observacional: Trata-se de procedimentos empíricos, ou seja, baseados na                 
experiência; 
24. Pesquisa de avaliação: Trata-se de um tipo especial de pesquisa aplicada,                     
elaborada para avaliar programas de melhoramentos dentro da sociedade; 
25. Semiótico: Estuda os sinais e seus significados, dando relevância à importância e                       
precisão dos símbolos. 
Outros procedimentos ainda poderiam ser elencados, tais como correlacional,                 
desenvolvimentista, projetivo, psicodrama, sociodrama, história de vida, história oral,                 
etnográfico, estudo de mercado, exploratório etc.; entretanto, a enumeração feita                   
engloba a maioria utilizada. Assim, as modalidades de estudo podem ocorrer de forma                         
simultânea durante a realização de suas pesquisas, sua escolha quanto às técnicas                       
adequadas dependerá do objeto de estudo e dos objetivos que desejará alcançar.  
 
Leitura científica e redação científica 
 
A preparação para a elaboração de um texto técnico-científico exige a leitura de                         
diversos outros textos, alguns apresentando maior ou menor grau de dificuldade. 
Marshall McLuhan, na obra ​Os meios de comunicação ​com extensão do homem​,                       
de 1964, classificou como de informação fria ou de informação quente ao referir-se aos                           
 
meios de comunicação, mas conseguimos transpor essa classificação para quaisquer                   
tipos de textos escritos, pois as noções de quente e frio relacionam-se à concentração de                             
informações, respectivamente, com baixo grau de tensão e complexidade e com alto                       
grau. Evidentemente, essas concentrações exigem menos ou mais do leitor e de seu                         
repertório. Estando nessa situação, procure realizar uma leitura global que lhe permita                       
uma ideia geral do texto e de como está estruturado. Em seguida, preocupe-se em                           
destacar ideias, fazendo anotações, tentando observá-las de forma mais crítica,                   
verificando, de modo mais reflexivo, como aparecem os argumentos que dão base às                         
mesmas, ou seja, como o autor defende os seus pontos de vista. Assim, evite fazer                             
anotações logo de início, seja paciente e permita-se a releitura para maior assimilação                         
do que é apresentado. 
A redação científica deve ter elaboração que se caracterize pela objetividade,                     
visto que aquilo que se pretende destacar é o conteúdo das afirmações que são feitas, ou                               
 
seja, o que é enunciado deve ter destaque e não o enunciador; isso quer dizer que a                                 
subjetividade deve ser deixada de lado, neutralizando a presença desse enunciador.  
O texto de caráter científico deve apresentar um discurso de persuasão e, nesse                         
caso, torna-se mais convincente quando elaborado de modo a criar efeitos de sentido de                           
objetividade, sem a presença de verbos e pronomes que indiquem a primeira pessoa do                           
singular, explorando verbos que indicam a certeza e o valor denotativo das palavras,                         
além de fazer uso da língua padrão na sua expressão formal.   
 
ESTILO DA REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA 
O texto técnico-científico caracteriza-se por abordar temática referente à                 
ciência, na qual se usa o instrumental teórico com o propósito de possibilitar a discussão                             
científica na área para qual o texto se remete. 
É importante notar que o estilo de redação usado em artigos científicos não                         
segue as mesmas características dos artigos jornalísticos ou até mesmo dos textos                       
literários e publicitários. 
A linguagem da discussão científica tem suas próprias características por                   
empregar a linguagem técnica em seu nível padrão, respeitando as regras gramaticais e                         
com estilo próprio, de acordo com a especificidade de cada área.  
Sobre o estilo de redação na comunicação científica: 
[...] um artigo científico exige que o autor expresse o que sabe sobre o tema, utilize a                                 
língua vernácula de maneira precisa e exponha as ideias de maneira simples e com                           
palavras que não sejam rebuscadas. Deve-se usar linguagem padrão (por exemplo:                     
 
homem) e não a expressão coloquial (por exemplo: camarada) e nunca gíria (por                         
exemplo: cara, careta). Atenção especial ao uso, ou não, do jargão (termos técnicos),pois influencia a compreensão do leitor do periódico em que irá publicar (SECAF,                         
2004, p. 47). 
Alguns aspectos devem ser observados na redação técnico-científica, como                 
ensina Israel Azevedo, no livro O prazer da produção científica (1998), seu texto terá de                             
perseguir os princípios básicos de qualquer comunicação, como clareza, concisão,                   
correção, encadeamento, consistência, contundência, precisão, originalidade e fidelidade,               
entre outros compromissos. 
Após essas definições teóricas, é importante priorizar algumas características                 
na hora de produzir o seu artigo: 
a) Coerência: Via de regra, em cada etapa do artigo científico se imprime uma                         
sequência que deve ser repetida. Por exemplo, a sequência de ideias que foi                         
anunciada no resumo deve estar detalhada na introdução e seguir o mesmo                       
ordenamento no desenvolvimento. Nas considerações finais, deve-se evidenciar os                 
aspectos essenciais do artigo, na ordem em que foram apresentados no                     
desenvolvimento. Isso quer dizer que, entre as etapas do texto, não pode ocorrer                         
contradição de ideias, elas devem estar organizadas de tal forma que não                       
ocorram trechos que apresentem falta de sentido diante de algo que já foi                         
mencionado, por isso, a releitura do texto deve ser constante.   
b) Objetividade: Os assuntos em pauta, na linguagem científica, devem ser                   
abordados de maneira simples, evitando expressões evasivas, com significados                 
dúbios e palavras de difícil compreensão. Na redação técnico-científica, deve-se                   
 
perseguir com afinco a objetividade, como reforça Antônio Gil, em ​Métodos e                       
técnicas em pesquisa social​, de 2002, o texto deve ser escrito em linguagem                         
direta, evitando-se que a sequência seja desviada com considerações irrelevantes.                   
A argumentação deve apoiar-se em dados e provas e não em considerações e                         
opiniões pessoais. 
c) Concisão: Procure dizer o máximo com o menor número de palavras. Novamente                       
de acordo com Azevedo (1998, p. 113), a concisão se obtém com o exercício de                             
reescrever. A cada vez que se faz isso, descobre-se uma repetição de ideias ou de                             
palavras, nota-se vocabulário supérfluo, encontra-se uma maneira de dizer a                   
mesma coisa com menos palavras. 
d) Clareza: O texto científico deve primar pela redação clara, não deixando margem                       
às diferentes interpretações. É fundamental que se evitem comentários                 
irrelevantes e redundantes.  
Um bom teste para a clareza de seu texto é solicitar sua leitura por outra pessoa.                               
Se ela fizer alguma pergunta, não responda. Tome o texto e o reescreva. Depois,                           
repita o teste (AZEVEDO, 1998, p. 112). 
e) Precisão: Toda palavra utilizada deve traduzir exatamente a ideia a ser tratada.                       
Um vocabulário preciso é aquele que evita linguagem rebuscada, prolixa e atinge                       
seu propósito. Deve-se utilizar uma nomenclatura aceita no meio científico de                     
cada área. 
f) Imparcialidade: O trabalho científico deve evitar ideias preconcebidas. Todo                 
posicionamento adotado em um texto deve amparar-se em fatos e dados                     
 
evidenciados pela pesquisa. O autor deve primar por manter seu posicionamento                     
e suas escolhas de pesquisa sem assumir uma postura unilateral. 
g) Encadeamento: O texto deve ter uma sequência lógica e fluida para não prejudicar                         
o entendimento do público. indica > público, indicando como deve ser uma boa                         
redação técnico-científica:  
[...] encadeie as frases, os parágrafos, os tópicos e os capítulos entre si. Procure                           
tornar cada frase um desenvolvimento do que veio antes, numa sequência lógica,                       
tanto para explicar, quanto para demonstrar, detalhar, restringir ou negar. Cada                     
parágrafo deve estar em harmonia e em tranquila transição com o anterior e com o                             
posterior. O mesmo vale para tópicos e capítulos (AZEVEDO, 1998, p. 119). 
h) Impessoalidade: O texto deve ser impessoal, por isso é conveniente que seja                       
redigido na terceira pessoa e que se evitem afirmações como: “a minha                       
pesquisa”, “o meu estudo”, “o meu artigo”. O que se postula é que se use “esta                               
pesquisa”, “este estudo”, “este artigo”. 
 
 
 
 
 
 
PARÁGRAFO NO TEXTO TÉCNICO-CIENTÍFICO 
Escrever na linguagem exigida pela comunidade científica não é nenhum bicho de sete                         
cabeças. Mesmo assim, é comum isso gerar desconfortos. 
// Como devo iniciar a escrita? Como se deve iniciar um                     
parágrafo? 
De acordo com Victoria Secaf, no livro Artigo científico: do desafio à conquista,                         
publicado em 2004: o parágrafo tem por finalidade expressar etapas do raciocínio e,                         
portanto, conter uma única ideia; não se trata de divisões estáticas e sim que o                             
parágrafo seguinte tenha uma relação com anterior. 
Cada parágrafo tem um objetivo a ser cumprido e cada qual com etapas de                           
raciocínio. E cada raciocínio existente no parágrafo deve ter sequência lógica. Ou seja,                         
não pode ser disposto de qualquer maneira, pois se isso ocorrer, pode levar o leitor a não                                 
compreender seu raciocínio ou, até mesmo, levá-lo a se perder no raciocínio exposto.  
O parágrafo é uma parte do texto que tem por finalidade expressar as etapas do                             
raciocínio. Por isso, a sequência dos parágrafos, seu tamanho e sua complexidade                       
dependem da própria natureza do raciocínio. 
 
Enfim, pode-se dizer que o parágrafo tem estrutura semelhante à de um texto                         
composto por vários parágrafos. Ou seja, é composto por introdução, desenvolvimento e                       
conclusão. Cada parágrafo contém uma argumentação completa, levando a uma                   
conclusão. Após concluir esse argumento, mude de parágrafo.  
 
EXPLICANDO 
O argumento é um tipo de enunciado que fundamenta o ponto de vista e                           
aumenta o poder de persuasão do texto, contribui para o trabalho de                       
neutralização da figura do enunciador e para o efeito de objetividade do texto.                         
Os tipos de argumentos mais usados na redação técnico-científica são os                     
argumentos de autoridade, aqueles apoiados na consensualidade, os de                 
comprovação pela experiência ou pela observação e de fundamentação lógica,                   
entre outros encontrados durante a realização das pesquisas (FIORIN; PLATÃO,                   
2005). 
 
 
 
 
Textos científicos: leitura, compreensão 
de contextos e compreensão de 
intertextos 
A leitura de um texto compreende mais do que a mera decodificação do código                           
vigente, isto é, não basta que o leitor consiga identificar letras, palavras, frases e                           
períodos; ler significa conseguir apreender e compreender o seu conteúdo, ou seja,                       
ocorrem processos cognitivos que permitem que esse leitor apodere-se das ideias                     
registradas por outros.  
Os Parâmetros CurricularesNacionais, utilizados para a tomada de decisões                   
sobre os caminhos da educação em nosso país, declaram que: 
[...] a leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção                               
do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o                           
assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a língua: características do gênero,                             
do portador, do sistema de escrita etc (2001, p. 53). 
Assim, precisamos entender que nenhum texto é isolado em si mesmo e também                         
não representa uma manifestação da individualidade do seu produtor: 
De uma forma ou de outra, constrói-se um texto para, através dele, marcar uma                           
posição ou participar de um debate de escala mais ampla que está sendo travado na                             
sociedade. Até mesmo uma simples notícia jornalística, sob a aparência de neutralidade,                       
tem sempre alguma intenção por trás (FIORIN; PLATÃO, 2005, p. 13).  
 
Isso quer dizer que uma boa leitura não pode estar baseada em observação de                           
fragmentos de um texto, pois determina-se cada parte do mesmo pelo contexto em que                           
se encaixa.  
Ainda, aquele que produz o texto tem em mente que encontrará um leitor capaz                           
de entender as suas partes e relacioná-las ao todo, assim como relacionar esse texto à                             
sua situação de produção, ou seja, ao seu contexto.  
Entendem-se por contexto as circunstâncias que podem ser relativas aos fatos, a                       
recortes num período histórico, a conjunturas específicas etc.; o produtor do texto                       
pressupõe que a leitura conseguirá atingir as informações que estão por trás dele. 
Também, em muitos momentos, o leitor tem que lidar com a intertextualidade,                       
isto é, a relação entre textos, ocorrendo citações explícitas ou implícitas, exigindo que                         
seu universo cultural e o conjunto de informações que carrega permitam-lhe o                       
reconhecimento dessas relações. É, portanto, do repertório do leitor, do seu acúmulo de                         
conhecimentos, que depende a sua percepção das relações intertextuais e das                     
referências que são feitas de um texto para outro.  
Faz-se necessário, desse modo, que ampliemos nossa capacidade de leitura,                   
buscando não só a sua prática constante, mas também a aquisição de conhecimentos                         
diversos, para que ampliemos nossa compreensão dos diversos contextos e das relações                       
intertextuais.  
Evidentemente, durante a realização de um trabalho de caráter                 
técnico-científico, ressalta-se essa necessidade. 
 
 
Trabalhos científicos 
Na vida acadêmica, o estudante depara-se com diversos tipos de trabalhos                     
científicos, dentre eles: trabalhos de graduação, trabalho de conclusão de curso,                     
monografia, dissertação e tese. Cada um deles apresenta peculiaridades, como a                     
sistemática, a investigação ou a fundamentação. Contudo, mesmo que cada trabalho seja                       
elaborado com finalidades específicas, é possível visualizar neles um padrão que                     
compreende – de modo geral – introdução, desenvolvimento e conclusão. A seguir,                       
conheceremos algumas características específicas dos trabalhos científicos. 
a) Trabalhos de graduação: No decorrer da sua graduação, é bem provável que o                         
estudante tenha elaborado trabalhos para disciplinas diversas. Eles não                 
necessariamente tinham como pretensão atingir o cunho científico dos trabalhos                   
de excelência da área em que estudou, mas oportunizar o desenvolvimento de um                         
raciocínio aos moldes das pretensões científicas. É possível mencionar que os                     
trabalhos de graduação também têm como propósito permitir uma revisão                   
bibliográfica ou literária de um determinado assunto ou assimilar conteúdo                   
específico de uma área científica.” 
b) Trabalhos de conclusão de curso: O trabalho de conclusão de curso (TCC) é tido                           
como uma monografia sobre um assunto específico. Este trabalho possibilita a                     
investigação sobre determinados temas ou fenômenos por meio da análise,                   
reflexão e produção textual, bem como, muitas vezes, da defesa oral da pesquisa                         
 
perante uma banca examinadora. Na monografia de graduação, é suficiente a                     
revisão bibliográfica, ou revisão de literatura. É mais um trabalho de assimilação                       
de conteúdo, de confecção de fichamentos e, sobretudo, de reflexão. É uma                       
pesquisa bibliográfica, o que não exclui a capacidade investigativa de conclusões                     
ou afirmações de autores consultados. 
c) Monografia: Como se pode verificar literalmente, monografia é um trabalho                   
intelectual concentrado em um único assunto. A monografia, exigida para a                     
obtenção do título de especialista em alguns cursos de pós-graduação lato sensu,                       
é semelhante ao TCC, apresentado em cursos de graduação. Por isso, alguns                       
pensadores, acreditam que não há razão para falar em três níveis: monografia,                       
dissertação e tese. Todos são trabalhos monográficos, dissertativos, mas com                   
características distintas. A diferença entre eles está no grau acadêmico: o                     
graduando faz a monografia, enquanto quem busca o mestrado faz a dissertação e                         
o doutorando desenvolve a tese. Apesar da diferenciação, o texto não deixa de ser                           
monografia, cada qual com a sua peculiaridade. 
d) Dissertação: A dissertação, que ultimamente se destina aos trabalhos de cursos                     
de pós-graduação stricto sensu (mestrado), busca principalmente a reflexão                 
acerca de um determinado tema ou problema, o que ocorre pela exposição das                         
ideias de maneira ordenada e fundamentada. Dessa forma, como resultado de um                       
trabalho de pesquisa, a dissertação deve ser um estudo mais completo possível                       
em relação ao tema escolhido. De acordo com a NBR 14724 (2011, p. 2),                           
dissertação é um documento que representa o resultado de um trabalho                     
 
experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e                       
bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar                         
informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o                   
assunto e a capacidade de sistematização do candidato. 
e) Tese: A tese, a exemplo da dissertação dirigida para o mestrado, cumpre o papel                           
do trabalho de conclusão de pós-graduação stricto sensu (doutorado).                 
Caracteriza-se como um avanço significativo na área do conhecimento em estudo.                     
De acordo com a NBR 14724 (2011, p. 4), tese é um documento que representa o                               
resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de                       
tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação                       
original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. A                     
tese tem a finalidade de abordar algo novo em um determinado campodo                         
conhecimento, de forma a promover uma descoberta ou dar uma real contribuição                       
para a ciência. Para Odilia Fachin, na obra Fundamentos de metodologias,                     
publicada em 2003, a tese é entendida como um trabalho científico                     
habitualmente exigido nos cursos de pós-graduação e que deve ser defendido                     
oralmente em público. A tese deve apresentar um estudo original que traga uma                         
contribuição para a sociedade científica, com rigor na argumentação,                 
apresentação de provas das afirmações e profundidade das ideias. 
 
 
Gêneros acadêmicos 
Quando pensamos nos trabalhos referentes à Metodologia da Pesquisa                 
Científica, outra subdivisão de grande importância é a que define os gêneros                       
acadêmicos. 
São os tipos de trabalhos de curta duração, que servem para o aluno desenvolver                           
seu conhecimento sobre determinado assunto durante o curso e reforçar seu                     
aprendizado.  
A seguir, você conhecerá as peculiaridades dos gêneros mais utilizados tanto                     
durante a graduação como na pós. 
 
 
 
RESUMO 
O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. Seu                         
objetivo é fornecer elementos capazes de permitir ao leitor decidir sobre a necessidade                         
de consulta ao texto original e/ou transmitir informações de caráter complementar. 
É a condensação de um texto, colocando em destaque os elementos de maior                         
interesse e importância. Sua finalidade é difundir as informações contidas em livros,                       
artigos ou outros documentos e auxiliar o estudante nos seus estudos teóricos, assim                         
como ajudar o profissional a relembrar o assunto e praticar da melhor forma possível.  
Uma modalidade específica desse tipo de trabalho é o resumo crítico. Ele é uma                           
redação técnica que avalia de forma sintética a importância de uma obra científica ou                           
literária. O que difere o resumo do resumo crítico é sua estrutura, que apresenta a                             
crítica como quarta etapa, logo após introdução, desenvolvimento e conclusão. 
 
RESENHA 
A resenha é uma descrição que faculta o exame e o julgamento de um trabalho                             
(teatro, cinema, obra literária, experiência científica, tarefa manual etc.). A apresentação                     
do conteúdo deve ser elaborada de maneira impessoal, sem demonstração satírica ou                       
cômica, contendo posicionamentos de ordem técnica diante do objeto de análise,                     
seguidos de um resumo do conteúdo e possível demonstração de sua importância.  
 
Em geral, a resenha crítica é elaborada por um cientista que, além do                         
conhecimento sobre o assunto, tem capacidade de juízo crítico. Mas, naturalmente, como                       
no caso desta disciplina, também pode ser realizada por estudantes, como um exercício                         
de compreensão e crítica. A resenha visa apresentar uma síntese das ideias                       
fundamentais da obra. 
Dicas de como fazer uma resenha: 
1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais; 
2. Apresente a obra: situe o leitor, descrevendo em poucas linhas o conteúdo do                         
texto; 
3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco                           
narrativo; 
4. Descreva o conteúdo: aqui sim, utilize de três a cinco parágrafos para resumir                         
claramente o texto; 
5. Analise de forma crítica: nessa parte, e apenas nessa parte, você opina.                       
Argumente baseando-se em teorias de outros autores e faça comparações. Dê                     
asas ao seu senso crítico; 
6. Recomende a obra: você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora analise o                               
público que se interessará pela obra; 
7. Identifique o autor: fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor                           
ou pesquisador; 
8. Assine e identifique-se: no último parágrafo você escreve seu nome e resume seu                         
currículo. 
 
ESQUEMA 
Os esquemas são enunciados de palavras-chave em torno das quais é possível                       
organizar grandes quantidades de conhecimento. Representam uma enorme economia de                   
palavras e oferecem a vantagem de destacar e visualizar o essencial do assunto em                           
análise, podendo ainda ser facilmente reformulados. 
Sua utilização nos ajuda a compreender e recordar os acontecimentos, a                     
estabelecer relações entre eles ou entre diversos fatores e a entender a influência que                           
esses acontecimentos ou fatores exercem uns sobre os outros.  
Há vários tipos de esquemas, entre eles: 
 
a) Lineares: Quando organizam a informação na horizontal e na vertical; 
b) Circulares: Que organizam a informação em círculo; 
c) Piramidais: Caso a informação dispõe-se em forma hierárquica, de pirâmide; 
d) Sistemáticos: Quando a informação se organiza em forma de quadro,                   
representando as relações de interdependência de um fenômeno. 
Para fazer um esquema, a primeira meta deve ser identificar as ideias-chave do texto e                             
ordená-las, escolhendo para isso o modelo mais adequado para a situação. Use setas                         
para estabelecer relações entre os conceitos. 
Exemplo: esquema para uma história em quadrinhos. 
● Pense em alguma história e registre-a no bloco de anotações como se fosse um                           
roteiro; 
● Crie os diálogos entres os personagens da história; 
 
● Em um papel, desenhe as cenas da história. Desenhe balões e escreva com o lápis                             
dentro deles as falas de cada personagem; 
● Se for necessário, faça esclarecimentos sobre a cena no rodapé da folha; 
● Cole as cópias do seu rosto no espaço reservado; 
● Faça o acabamento com carvão preto e trabalhe os detalhes com nuances de                         
cinza. 
 
FICHAMENTO 
O fichamento é um valioso recurso de estudo que os pesquisadores lançam mão                         
para a realização de uma obra didática, científica ou de outra natureza. É um recurso de                               
memória, imprescindível, sobretudo na elaboração de monografias. É usado, também, em                     
seminários e em aulas expositivas.  
A prática contínua do fichamento contribui para que o estudante aprimore                     
pontos de vista e julgamentos, percebendo que é possível reverter um pequeno trabalho                         
inicial em ganho de tempo futuro, quando for preciso escrever sobre determinado                       
assunto. Os fichamentos podem ser os seguintes: de citação, de resumo, de esboço e de                             
indicação bibliográfica, entre outros.  
O mais utilizado nas avaliações na universidade é o fichamento de citação, que                         
obedece cinco normas: 
1. Toda citação deve vir entre aspas; 
2. Após a citação, deve constar o número da página de onde foi extraída a citação; 
3. A transcrição tem de ser textual; 
 
4. A supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada, utilizando-se, no local da                           
omissão, três pontos, precedidos e seguidos por espaços, no início ou no final do                           
texto e, entre parênteses, no meio; 
5. A supressão de um ou mais parágrafos deve ser assinalada, utilizando-se uma                       
linha completada por pontos. 
 
PAPER 
É um pequeno texto elaborado sobre um tema pré-determinado, resultadode                     
estudos ou de pesquisas científicas, no qual o aluno irá desenvolver análises e                         
argumentações, com objetividade e clareza, orientando-se em fatos ou opiniões de                     
especialistas. O objetivo do paper é estimular o aluno no aprofundamento de um assunto,                           
já exercitando a elaboração de trabalhos sob uma linguagem acadêmico-científica.                   
Espera-se o desenvolvimento de um ponto de vista acerca de um tema, uma tomada de                             
posição definida e a expressão dos pensamentos de forma original. Deve ser escrito em                           
terceira pessoa. 
Os propósitos de um paper são quase sempre os de formar um problema,                         
adequar hipóteses, cotejar dados, prover uma metodologia própria e, finalmente,                   
concluir. 
 
// O paper é 
● uma síntese de suas descobertas sobre um tema e seu julgamento, avaliação,                       
interpretação sobre essas descobertas; 
● um trabalho que deve apresentar originalidade quanto às ideias; 
● um trabalho que deve reconhecer as fontes que foram utilizadas, que mostra que                         
o pesquisador é parte da comunidade acadêmica. 
// O paper não é 
● um resumo de um artigo ou livro (ou outra fonte); 
● ideias de outras pessoas, repetidas não criticamente; 
● um conjunto de citações; 
● opinião pessoal não evidenciada, não demonstrada; 
● cópia do trabalho de outra pessoa. 
 
ARTIGO CIENTÍFICO 
O objetivo principal do artigo científico é levar ao conhecimento do público                       
interessado alguma ideia nova ou abordagem diferente sobre determinado tema já                     
estudado, sobre a existência de aspectos ainda não explorados em alguma pesquisa ou a                           
necessidade de esclarecer uma questão ainda não resolvida. 
A principal característica do artigo científico é que suas afirmações devem estar                       
baseadas em evidências, sejam elas oriundas de pesquisa de campo ou comprovadas por                         
argumentos que sustentem as conclusões expostas no artigo e que passaram pelo crivo                         
 
da comunidade científica. O autor pode expressar seu parecer, desde que demonstre ao                         
leitor qual o processo lógico que o levou a chegar àquela conclusão. 
Algumas falhas mais comuns na investigação científica são: 
● falta de clareza dos propósitos; 
● falta de originalidade do material; 
● má organização no material expositivo; 
● repetição de palavras, conceitos e informações; 
● desatualização bibliográfica; 
● excessiva dependência das fontes; 
● incorreção ou incoerência no sistema de referenciação das fontes; 
● inadequação na definição dos termos. 
Os artigos podem se apresentar de duas formas, conforme a ABNT (sigla de Associação                           
Brasileira de Normas Técnicas, um órgão privado e sem fins lucrativos que se destina a                             
padronizar as técnicas de produção feitas no país). 
a) Artigo Original: ​Apresenta temas ou abordagens próprias. Via de regra, estes                     
artigos relatam resultados de pesquisa, bem como desenvolvem e analisam dados                     
não publicados. 
b) Artigo de Revisão: ​Tem como propósito resumir, analisar e discutir informações já                       
publicadas que, geralmente, resultam de revisão de trabalhos já publicados, revisões                     
bibliográficas. 
Tem como propósito resumir, analisar e discutir informações já publicadas que,                     
geralmente, resultam de revisão de trabalhos já publicados, revisões bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSISTA   
Para a compreensão da importância da ABNT para toda a sociedade,                     
sugerimos que assista ao vídeo ​7- Institucional ABNT e Sebrae​, que expõe o                         
processo de normatização e de elaboração de regras, sendo explicado por                     
analistas que cuidam disso. 
Certamente, compreenderá a relevância do atendimento às regras para                 
acrescentar valor ao seu trabalho técnico-científico. 
https://youtu.be/pUqhFwYmnuA 
 
 
 
 
 
 
 
https://youtu.be/pUqhFwYmnuA
Ensaio científico 
No seu dia a dia, quando procura artigos científicos do seu interesse ou da área                             
de sua atuação, você deve ter percebido que eles podem, na sua apresentação,                         
formatação e organização, ter pequenas diferenças entre si.  
Diante disso, você poderá pensar de que forma se deve organizar o artigo                         
científico. Por isso, veremos como elaborar um artigo científico para sua pesquisa ou                         
conclusão de curso, respeitando as normas de organização, formatação e características                     
do texto técnico-científico, as quais estão em consonância com a ABNT. 
 
 
APRESENTAÇÃO GRÁFICA 
Para a apresentação gráfica do artigo científico, é necessário se atentar às seguintes                         
indicações: 
● Papel: folha branca de tamanho A4 (21 cm x 29,7 cm); 
● Margens: esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm; 
● Espaçamento entrelinhas: 1,5; 
● Parágrafo: de 1,25 cm (geralmente 1 tab), com uma linha em branco entre um                           
parágrafo e outro; 
● Formato do texto: justificado; 
● Tipo e tamanho da fonte: Times New Roman, tamanho 12. 
 
Importante: 
Nas citações longas, notas de rodapé, número de página e fontes de ilustrações e tabelas                             
use Times New Roman, de tamanho 10. 
 
● Título: tamanho 18 e negrito; 
● Subtítulo: tamanho 16 e negrito; 
● Paginação: as páginas são numeradas com algarismos arábicos, colocados no                   
canto superior direito da página, a 2 cm da borda superior: 
○ A primeira folha, que apresenta a identificação do artigo, não é paginada,                       
embora seja contada; 
 
○ A paginação é iniciada na segunda folha e segue até o final do trabalho,                           
inclusive nos elementos pós-textuais opcionais (apêndices e anexos). 
● Extensão do artigo: de 8 a 12 páginas. Veja a proporção dos elementos do artigo                             
sugerida no Quadro 1; 
● Títulos e subtítulos internos: os títulos de primeiro nível devem ser colocados em                         
letras maiúsculas e em negrito (por exemplo: 3 ADMINISTRAÇÃO); subtítulos de                     
segundo nível devem iniciar com a primeira letra maiúscula e seguir com letras                         
minúsculas em negrito (por exemplo: 3.1 Administração científica); e subtítulos                   
de terceiro nível, em letras minúsculas e apenas a primeira letra do título                         
maiúscula (salvo nomes próprios) e sem negrito (por exemplo 3.1.1 Histórico da                       
administração científica). A numeração de títulos e subtítulos deve ser alinhada à                       
margem esquerda; 
● Itálico: utiliza-se para grafar as palavras em língua estrangeira, como checkin,                     
resumen e workaholic, por exemplo. 
A seguir, apresentaremos um exemplo da organização, formato e apresentação do artigo                       
científico: 
TÍTULO DO ARTIGO 
Subtítulo 
Nome do Autor 
Nome do Coautor 
Resumo 
Palavras-chave: 
 
TITLE 
Subtitle 
Abstract 
Keywords: 
1 INTRODUÇÃO 
2 ESTRATÉGIAS PARA IDENTIFICAR O PAPEL DO CANDIDATO 
2.1 Entrevista 
2.2 Testes 
2.2.1 Avaliação da entrevista 
2.2.2 Avaliação dos testes 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
Normas metodológicas e elementos da         
estrutura do artigo 
O modelo de apresentação do artigo científico seguirá, por razões de                     
normatização, a estrutura de artigos científicos apresentada nesta unidade, que está emconsonância com a NBR 6022 (2003), sendo imprescindível o uso e o cumprimento das                           
normas estabelecidas a seguir. 
Pré-textuais 
● Título; 
● Subtítulo (opcional); 
● Autores; 
● Resumo; 
● Palavras-chave. 
Textuais 
● Introdução; 
● Desenvolvimento; 
● Considerações finais. 
Pós-textuais 
● Referências (obrigatório); 
 
● Apêndice(s) (opcional(is) e não recomendado(s); 
● Anexo(s) opcional(is) e não recomendado(s. 
 
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
 
Os elementos pré-textuais são compostos por informações essenciais, conforme                 
explicação e modelo a seguir. 
Clique nos botões para saber mais 
a) Título do trabalho: Letra 18, centralizado, maiúsculas e negrito. 
b) Subtítulo, se houver: Letra 16, centralizado, negrito, maiúsculas e minúsculas.                   
Após o subtítulo, deixar duas linhas de tamanho 12 em branco. 
c) Estudante: Nome do estudante, com letra 12, centralizado, negrito, maiúsculas e                     
minúsculas, com nota de rodapé indicando a titulação e o e-mail. 
d) Coautor: Nome do orientador, com letra 12, centralizado, negrito, maiúsculas e                     
minúsculas, com nota de rodapé indicando a titulação (especialista, mestre,                   
doutor) e o e-mail; (deixar duas linhas de tamanho 12 em branco). 
 
e) Resumo: A palavra "resumo" deve ser em letra 12, negrito, alinhado à esquerda.                         
Após a palavra “resumo”, deixar uma linha de tamanho 12 em branco. Esse item                           
deve ter apenas um parágrafo de, no máximo, 250 palavras (aproximadamente 15                       
linhas), sem recuo na primeira linha. Use espacejamento simples, justificado,                   
tamanho 12. 
f) Palavras-chave: É preciso escolher de três a seis palavras ou termos mais                       
importantes do conteúdo, frequentemente já expressos no resumo. São separados                   
entre si, finalizados por ponto e iniciados com letra maiúscula. A expressão                       
“Palavras-chave” deve ser em fonte 12, negrito, alinhada à esquerda. Por                     
exemplo: Palavras-chave: Conhecimento. Ciência. Metodologia Científica.           
Atenção: Após as palavras-chave, deixar duas linhas de tamanho 12 em branco. 
g) Título e subtítulo do trabalho em inglês: Utilizar as mesmas regras de formatação                         
do texto em português. Após, deixar duas linhas em branco em fonte tamanho 12. 
h) Abstract (resumo em inglês): Escrever “Abstract” em fonte Times New Roman,                     
tamanho 12, negrito, alinhado à esquerda. Deixar uma linha em branco. O abstract                         
deve ter a mesma formatação do resumo em português. Deixar 1 linha em branco. 
i) Keywords: Palavras-chave em inglês. Devem ter a mesma formatação do resumo                     
em português. Deixar uma linha em branco. 
 
 
ELEMENTOS TEXTUAIS 
A introdução, o desenvolvimento e as considerações finais fazem parte dos                     
elementos textuais. Então, leia atentamente o que se postula sobre cada qual. 
// Introdução 
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, a introdução é a parte                       
inicial do texto, na qual devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da                           
pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho. 
A introdução deve anunciar a ideia central do trabalho, delimitando o ponto de                         
vista enfocado em relação ao assunto e à extensão. Deve situar o problema ou o tema                               
abordado, no tempo e no espaço, enfocar a relevância do assunto e apresentar o objetivo                             
central do artigo. 
 
[...] na introdução não se deve repetir ou parafrasear o resumo, nem antecipar                         
conclusões e recomendações, mas é um convite para a leitura do texto integral.                         
Assim, esta parte é importante para que o leitor penetre na problemática abordada,                         
familiarizando-se com os termos e o conteúdo da pesquisa (MARTINS, 2002, p. 221). 
A finalidade da introdução é situar o leitor no tema, definindo conceitos,                       
apresentando os objetivos do artigo e as linhas de pensamento relevantes para o estudo                           
do assunto e as possíveis controvérsias, explicitando qual dessas linhas o autor seguirá e                           
a justificativa para sua escolha. Também é aconselhável que o autor, nos últimos                         
parágrafos da introdução, apresente a estrutura do artigo.  
A introdução é a apresentação inicial do trabalho, a qual possibilita uma visão                         
global do assunto tratado (contextualização), com definição clara, concisa e objetiva do                       
tema. E a delimitação precisa das fronteiras do estudo em relação ao campo selecionado,                           
ao problema e aos objetivos a serem estudados. 
// Desenvolvimento 
O desenvolvimento é a parte principal do texto, que contém a exposição                       
ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em                         
função da abordagem do tema e do método. Não existe exatamente uma norma rígida                           
que oriente esta seção do artigo. 
O texto, no desenvolvimento, poderá conter ideias de autores, dados da pesquisa                       
(caso for pesquisa de campo, colocar gráficos e tabelas auxiliares) e interpretações. 
O desenvolvimento do assunto é a parte mais importante e extensa do texto em                           
que é exigido raciocínio lógico e clareza. Seu objetivo é proporcionar uma exposição                         
 
clara da ideia principal, fundamentando-as de modo racional com os resultados da                       
investigação (MARTINS, 2002, p. 221). 
O desenvolvimento do trabalho é a parte principal, mais extensa e consistente.                       
São apresentados os conceitos, teorias, citações das autoridades do assunto que você                       
está abordando, principais ideias sobre o tema focalizado, além de aspectos                     
metodológicos, resultados e interpretação do estudo. 
// Considerações finais 
A conclusão é a parte final do texto, na qual se apresentam conclusões                         
correspondentes aos objetivos ou hipóteses. As considerações finais devem limitar-se a                     
uma síntese da argumentação desenvolvida no corpo do trabalho e dos resultados                       
obtidos. É importante lembrar que elas devem estar fundamentadas nos resultados                     
obtidos na pesquisa: 
[...] deve ser breve, clara, objetiva, apresentar visão analítica do corpo do trabalho,                         
inter-relacionando-o e levando em conta o problema inicial do estudo. É redigida                       
tendo em vista os resultados obtidos. É decorrente dos dados obtidos ou fatos                         
observados, portanto não se deve introduzir novos argumentos, apenas demonstrar o                     
que foi encontrado no decorrer do estudo (FACHIN, 2003, p. 165). 
Nesta parte do trabalho, podem ser discutidas recomendações e sugestões para                     
o prosseguimento no estudo do assunto.  
Portanto, neste item, não se deve trazer nada de novo. Ainda, sugere-se que não                           
se utilizem citações nesta seção. 
As considerações finais devem apresentar deduções lógicas correspondentes aos                 
propósitos previamente estabelecidos do trabalho, apontando o alcance e o significado                     
 
de suas contribuições. Também podem indicar questões dignas de novos estudos, além                       
de sugestões para outros trabalhos. 
 
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
Agora, vamos falar um poucosobre os elementos pós-textuais do artigo científico: 
 
DICA 
Sugere-se que os elementos pós-textuais – apêndices e anexos – não sejam incluídos no                           
artigo. 
 
// Referências 
As referências são definidas como um conjunto padronizado de elementos descritivos,                     
retirados de um documento, que permite sua identificação individual. 
As referências fazem parte do todo, em virtude de que o corpo do artigo está sustentado                               
em informações pesquisadas também nas autoridades do assunto em questão, os quais                       
foram citados no corpo do trabalho. E, dessa forma, as referências permitirão que o leitor                             
tenha acesso às obras, aos documentos e aos artigos científicos que foram citados no                           
interior do trabalho. 
// Apêndice (opcional) 
Texto ou documento elaborado pelo autor que visa complementar o trabalho. Os                       
apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, seguidas de travessão e                     
respectivo título. 
// Anexo (opcional) 
Texto ou documento não elaborado pelo autor do trabalho, que complementa, comprova                       
ou ilustra o seu conteúdo. Os anexos são identificados por letras maiúsculas                       
consecutivas, seguidas de travessão e respectivo título. Por exemplo: ANEXO B –                       
Estrutura organizacional da Empresa Alfa. 
 
 
APRESENTAÇÃO DE ILUSTRAÇÕES E TABELAS 
Ao elaborar um artigo, o estudante não fará necessariamente somente o uso da                         
argumentação para um enfoque contrário ao já postulado sobre o assunto ou para                         
oferecer soluções para assuntos controversos à sua área de estudo. Também não usará                         
somente citações de autoridades do assunto para embasar o que tende a defender ou                           
refutar. 
No decorrer do artigo, o aluno pode usar outros elementos para ilustrar ou, até                           
mesmo, dar mais credibilidade às ideias que tenciona defender. Para isso, poderá fazer o                           
uso de ilustrações, tabelas e até mesmo gráficos. Sendo assim, veja a seguir como esses                             
itens devem aparecer no artigo científico. 
 
// Formato de apresentação de elementos do texto: 
a) Ilustrações (desenhos, fotografias, organogramas, quadros e outros): As               
ilustrações devem ser centralizadas, com legenda numerada partindo de 1. O                     
título da ilustração deve ser precedido pela palavra que a identifique (exemplo:                       
Figura) e pelo seu respectivo número. A posição do título é centralizada e a seguir                             
da ilustração.A fonte ou nota explicativa deve estar centralizada e abaixo da                       
figura, em fonte Times New Roman, tamanho 10. 
b) Tabelas: A legenda da tabela deve ser precedida pela palavra “Tabela” e pelo seu                           
respectivo número. A posição do título é centralizada e acima da tabela. A fonte                           
fica no final da tabela, também centralizada, tamanho 10, espaçamento simples                     
entrelinhas e seguindo os padrões estabelecidos pelo Instituto Brasileiro de                   
Geografia e Estatística (IBGE). 
c) Gráficos: Os gráficos apresentam dados numéricos em forma gráfica para melhor                     
visualização. O mesmo procedimento de títulos deve ser adotado para os gráficos,                       
ou seja, usar a palavra “Gráfico”, seu respectivo número e seu título. A posição                           
do título é centralizada e acima do gráfico. A fonte fica no final do gráfico,                             
também centralizada, tamanho 10 e espaçamento simples entrelinhas. 
d) Notas de rodapé: As notas de rodapé devem ter o propósito de servir como apoio                             
explicativo e devem ficar sempre no pé da página. A nota deverá estar separada                           
do resto do texto por uma linha. As notas, a exemplo das figuras, também devem                             
ser numeradas partindo de 1. Sugere-se utilizar o recurso de notas do próprio                         
Word para inserir notas de rodapé no texto (comando: inserir notas). O próprio                         
 
Word administrará a numeração. A posição do texto da nota no pé da página deve                             
ser alinhada à esquerda. 
e) Palavras estrangeiras: Sempre que possível, evite o estrangeirismo. Se for                   
inevitável, use termos em língua estrangeira, estes deverão ser escritos usando o                       
modo itálico. 
 
SINTETIZANDO 
Muitas são as dificuldades mencionadas pelos estudantes diante das exigências                   
estabelecidas para a elaboração de textos técnico-científicos. As normas que regem a                       
elaboração e a apresentação dessas produções exigem rigor em sua observação, por isso                         
os critérios precisam ser compreendidos e a obediência às normas deve prevalecer.  
Sendo assim, iniciamos esta unidade abordando as principais técnicas de estudo,                     
expondo detalhes sobre como é feita a leitura e a redação científica para que não reste                               
dúvidas quanto aos termos. Na sequência, nos voltamos para os textos científicos, com                         
enfoque na leitura e compreensão dos mesmos. 
Nos tópicos seguintes, abordamos os gêneros de trabalho acadêmico – resumo,                     
resenha, esquema, fichamento, paper e artigo científico – explorando detalhes sobre                     
cada um deles, com informações necessárias para diferenciá-los e produzi-los.  
Um dos pontos principais do conteúdo desta unidade também é apresentação                     
gráfica, na qual expomos os detalhes de formatação exigidos conforme a norma ABNT,                         
algo primordial em qualquer conteúdo acadêmico. 
 
Por fim, focamos nas normas metodológicas e elementos estruturais de um                     
artigo científico, algo que também denota muita atenção e faz parte das exigências                         
técnicas.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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