Fichamento HABITAÇÃO E VIZINHANÇA: LIMITES DA PRIVACIDADE NO SURGIMENTO DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS

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Bruno Simões
Fernanda Bittencourt
3 ano LCH
Fichamento de Texto
Habitação e vizinhança: Limites da privacidade no surgimento das metrópoles
brasileiras
(Paulo César Garcez Marins)
Brasil República
Professora: Marina
Fichamento de Texto
Nome: Bruno & Fernanda
Título e autor/a: Habitação e vizinhança: Limites da privacidade no surgimento das
metrópoles brasileiras (Paulo César Garcez Marins)
Palavras-chave: Cortiço, Brasil República, revolta da vacina, Elite.
Tema Geral: O crescimento das metrópoles durante o fim do séc XIX e o começo do séc
XX, protagonizando revoltas sanitárias e habitacionais entre a elite brasileiras e aos
moradores dos cortiços e a criação enfim das favelas.
Ideias principais apresentadas pelo/a autor/a:
O texto do autor Paulo César Garcez Marins nos dá uma visão de como era o Brasil
República de como a Burguesia queria uma Capital aos mesmos modelos Europeus, mais
precisamente Paris como é descrita no texto. Porém para a elite ocorria um obstáculo que
era os cortiços, favelas e estabelecimentos que eram precários isso segundo a visão da
elite, para isso ocorrer era necessário retirar essa população “indesejada” que eram
pessoas que foram recentemente “Libertadas” do regime escravocrata. Não tendo aonde ir
foram para os cortiços e as favelas. Foi se criando a lei que autorizava a demolição dessas
casas/cortiços com o discurso de que era para combater a Varíola, Peste Bubônica e
melhorar as condições sanitárias da região, porém sabe-se que o real motivo era a
expulsão dessa população que o autor se refere como “Indesejada”, situação toda que teve
grande parte no surgimentos das favelas em pontos mais “afastados” das grandes capitais.
A revolta das Vacinas ocorrida em 1904 no Rio de Janeiro com o pretexto de combater a
Varíola, iria desencadear uma revolta das classes mais baixas, pois foi estabelecido que
para conseguir se matricular nas escolas, adquirir emprego, viagens, hospedagens,
casamentos era necessário ter sido vacinado, caso a pessoa resistisse a campanha de
vacinação poderia receber uma multa, indignados com essa lei a população começou a
fazer revoltas tendo até conflitos com as autoridades locais. Um grupo de militares florianistas
e positivistas, com o apoio de alguns setores civis, tentou se aproveitar do descontentamento
popular para realizar um golpe de Estado na madrugada do dia 14 para o dia 15 de novembro,
que, no entanto, foi derrotado.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Floriano_Peixoto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Positivismo
Suas reflexões finais sobre o texto – Apontamentos críticos
Pode-se notar que a Elite vem desde 1904 querendo expulsar a população pobre, esse
preconceito está enraizado em nossa sociedade, desde condições desumanas até a
violência com a classe mais carente. Caso essa classe não aderir aos termos que a elite
impõe, ela estará submetida a desigualdade, ao abandono e a violência seja ela física ou
moral.
Podemos ter como exemplo as favelas que foram formadas em lugares distantes das
capitais, essas nas quais são existentes até hoje, continuam sofrendo com essa segregação
social e expõe a como essas comunidades ainda lidam com essa herança da
desigualdade.