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REATORES E CINÉTICA HOMOGÊNEA Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Aula 2 – Balanços Molares e Conversão O que diferencia o Engenheiro Químico dos outros engenheiros? Essencialmente, todo engenheiro químico possui o poder de utilizar conhecimentos relacionados às reações químicas e sua cinética, juntamente com o conhecimento dos reatores onde essas reações ocorrem. Então o estudo da Engenharia das Reações Químicas (ERQ) deve fazer parte do conhecimento desse profissional. A ERQ combina o estudo da cinética química com o projeto de reatores, os quais fazem parte da produção de quase todos os produtos químicos industriais. Deve-se estar apto a selecionar um sistema de reação que opere de maneira útil, segura e eficiente, e tudo isso da maneira mais econômica possível. O conhecimento dos balanços molares também faz parte do conhecimento do engenheiro químico e será essencial para a descrição e definição dos reatores. Esses tópicos serão o escopo desse capítulo. Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Equação Geral do Balanço Molar Para estudar qualquer sistema reacional, devemos definir, em primeiro lugar, as fronteiras desse sistema. O volume delimitado por essa fronteira será referido como volume do sistema. Vamos realizar um balanço de mols para uma espécie A qualquer em um volume do sistema, na qual essa espécie possui interesse particular. Essa espécie A pode ser qualquer substância que se queira imaginar (água, NaOH, HCl, glicose, entre outros). Seja a figura abaixo, onde focaremos nossa análise: Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Um balanço molar para espécie A através do volume do sistema, em qualquer instante de tempo, t, resulta na seguinte equação: Em outras palavras: “o que entra menos o que sai mais o que é gerado dentro do volume é o acúmulo da espécie”. Matematicamente, temos: Todos os termos da equação possuem unidades de “mol de A/tempo”. Descrevendo cada termo: FA0 : vazão de entrada de A no volume; FA: vazão de saída de A no volume; GA: Velocidade ou taxa de geração de A no volume; dNA/dt: variação do número de mols de A (NA) pelo tempo, t. Ou seja, taxa de acúmulo de A. A de acúmulo de TaxaA de geração de Taxa saída de A demolar Vazão entrada de A demolar Vazão =+ − dt dN GFF AAAA =+−0 Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Se todas as variáveis do sistema (temperatura, concentração da espécie, etc.) forem uniformes no espaço do volume (ou seja, for a mesma em todos os pontos), a taxa de acúmulo, GA será: Porém, se a velocidade de geração da espécie A varia conforme a posição no volume (ou seja, num certo ponto p1 do volume, a velocidade é dGA1, em outro ponto p2 é dGA2, e assim por diante), escrevemos: Uma vez que a taxa de geração total é a soma das várias taxazinhas dGn, em cada n pontos. Então, substituindo na equação geral do balanço molar: VG AA .r= volume volumetempo mol tempo mol . . = = V AA VG d .r dt dN dVrFF A V AAA =+− .0 Equação básica para a ERQ Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Tipos de reatores Agora que temos a equação do balanço molar geral, podemos utilizá-la para deduzir equações gerais para os mais diversos reatores. No caso da ERQ, quatro tipo de reatores são levados em consideração como gerais: -Reator Batelada (“Batch Reactor” - BR) -Tanque de Mistura Contínuo (“Continuous Stirred Tank Reactor” – CSTR) -Reator Tubular (“Plug Flow Reactor” – PFR) -Reator de Leito de Recheio (“Packed Bed Reactor” – PBR) O primeiro reator da lista é descontínuo, enquanto os demais são reatores contínuos. Quando se diz que um reator é “descontínuo”, é porque os reagentes são convertidos em produtos “uma só vez”. Então, após a reação, lava-se o reator e faz-se outra reação. Os reatores “contínuos”, como o próprio nome sugere, são aqueles que operam em continuidade. Assim, reagentes entram a todo momento, ao mesmo tempo em que produtos saem continuamente. Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Reator Batelada (BR) Esse tipo de reator é utilizado para operação em pequena escala ou de laboratório. É muito útil para processos químicos em estudo (pesquisa), para fabricar produtos caros ou em processos que encontram inviabilidade na forma contínua. O reator é carregado através de aberturas no topo e tem a vantagem de se conseguir altas conversões do reagente, porque permite que ele fique no reator por um grande período de tempo. Porém, tem a desvantagem de possuir alto custo de mão de obra (limpeza, manutenção, acessórios) e dificuldade de produção em larga escala. Para ver uma animação desse tipo de reator, acesse o YouTube e veja o vídeo: “Working Animation of Batch Reactors- Chemical reactor” (http://www.youtube.com/watch?v=ftnLJ6VDwS8) Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão No reator batelada, não ocorre nem a entrada e nem a saída de reagentes ou produtos durante a operação, então podemos simplificar a equação geral do balanço molar, fazendo FA0 = FA = 0. Então, teremos: Se a mistura reacional for perfeitamente misturada, não existirá variação da velocidade (rA) através do volume do reator, então rA poderá sair da integral, resultando em: A forma integral dessa equação fornece o tempo necessário para que, num reator batelada de volume V, um número de mols inicial NA0 seja reduzido até um número de mols final NA, de um tempo t = 0 até um tempo t = t1. Isso resulta em: dt dN dVr A V A = . Vr dt dN A A .= Equação de projeto para um reator batelada − = 0 1 A A N N A A Vr dN t Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Aplicação 1 Uma certa reação química é conduzida num reator batelada a volume constante. Sabendo que a reação possui cinética de ordem zero (isto é, -rA = k), qual o tempo necessário para que sejam consumidos 95% do reagente A? Dados: CA0 = 15 mols/L e k = 0,023 mol/L.min. Solução: Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Aplicação 2 Repita o mesmo cálculo da Aplicação 1, agora para uma reação de 1ª ordem (-rA = kCA), com k = 0,023 min-1. Solução: t = 130,2 min. Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Reator Tanque Agitado Contínuo ou Reator de Retromistura (CSTR) É um tipo de reator contínuo comumente utilizado no processamento industrial, especialmente para reações em fase líquida. É operado em estado estacionário (não há acúmulo de reagente) e assume-se que tenha mistura perfeita. Ou seja, não há variação de temperatura, concentração ou velocidade de reação ao longo do reator ou do tempo. Assim, as condições de temperatura e concentração na saída são considerados iguais aos do interior do CSTR. Para ver uma animação desse tipo de reator, acesse o YouTube e veja o vídeo: “Reator CSTR” (http://www.youtube.com/watch?v=diEev8KkLKY) Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão No CSTR, as condições não variam com o tempo (regime estacionário) e então temos que fazer dNA/dt = 0 na equação geral do balanço molar. Além disso, como não existem variações espaciais na velocidade da reação (mistura perfeita), temos: Então, temos a equação: Isolando V, vem finalmente : Essa equação fornece o volume necessário de um CSTR para reduzir a vazão molar FA0 até FA, quando o reagente A está sendo consumida á velocidade –rA. Sendo FA = CA.v, onde CA é a concentração de A e v a vazão volumétrica. VrdVr A V A .. = A AA r FF V − − = 0 0.0 =+− VrFF AAA Equação de projeto para um CSTR Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Aplicação 3 Calcule o volume de um CSTR necessário para converter 90% de um certo reagente A que entra a uma vazão volumétrica constante de 10 dm3/min e que reage segundo uma reação de 1ª ordem, com k = 0,3 min-1. / Solução: Prof. Isaías Soares Aula 2 – BalançosMolares e Conversão Aplicação 4 Se a reação fosse duas vezes mais rápida do que a apresentada na Aplicação 3, qual seria o volume do CSTR requerido para converter a mesma quantidade de reagente? Solução: O volume se reduziria á metade. Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Reator Tubular (PFR) É um outro tipo de reator contínuo comumente utilizado na indústria, mas dessa vez para reações em fase gasosa. É também operado em estado estacionário (como no CSTR) e consistem um tubo em forma cilíndrica. Nesse reator, o reagente vai sendo consumido à medida que avança na direção axial (comprimento) do mesmo. Como consequência, a velocidade de consumo do reagente vai variando ao longo do reator (visto que –rA = f(CA)). Na modelagem do reator e para os propósitos desse curso, o PFR será modelado admitindo que não haverá variação de concentração radial (ou seja, na direção do raio), mas apenas axial. Assim o PFR será considerado com escoamento uniforme numa só direção. Para ver uma animação desse tipo de reator, acesse o YouTube e veja o vídeo: “Plug flow mixing” (http://www.youtube.com/watch?v=TeljCWivEp4) Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão No PFR, consideraremos regime estacionário (dNA/dt = 0) na equação geral do balanço molar. Para a modelagem, devemos considerar esse balanço realizado ao longo de um pequeno volume ∆V, suficientemente pequeno para desprezar quaisquer variações de velocidade através dele. 0|| =+− + VrFF AVVAVA Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Se dividirmos ambos os membros da equação por ∆V e rearranjar, ficamos com: Se tomarmos o limite quando ∆V → 0, teremos a definição da derivada, então, temos finalmente: Essa é equação é válida para qualquer reator tubular, independentemente de sua geometria. O volume do PFR necessário para que uma vazão molar de entrada FA0 se reduza a FA é obtida quando integramos a equação e resolvemos para V. V FF r VAVVA A − = + || A A r dV dF = Equação de projeto para um PFR em Regime Estacionário − = 0A A F F A A r dF V Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Aplicação 5 Calcule o volume de um PFR necessário para converter 80% de um certo reagente A que entra a uma vazão volumétrica constante de 5 dm3/min e tendo uma concentração inicial de 2 mol/dm3 e que reage segundo uma reação de ordem zero, com k = 0,3 mol/.L.min. Solução: Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Aplicação 6 Qual o volume máximo do PFR que pode ser projetado nas condições da Aplicação 5? Solução: Para achar o máximo volume, podemos imaginar que não sobre reagente sem reagir, ou seja, a conversão é total (CA = 0). Nesse caso, repetindo os cálculos, vamos encontrar V = 33,33 dm3. Prof. Isaías Soares Aula 2 - Balanços Molares e Conversão Exercício 1 Mostre que o volume de um PFR necessário para converter uma concentração inicial de reagente, CA0 até sua concentração final, CA, segundo uma reação de 1ª ordem (-rA = kCA) com uma vazão volumétrica constante v0 é dado por: Solução: Sabe-se que a equação de projeto para o reator tubular é: Se substituirmos FA por CA.v0, temos: Como –rA = kCA, teremos: A A C C k v V 00 ln= A A r dV dF = dV dCv rr dV dCv r dV vCd A AA A A A 000 )( −=−→=→= Prof. Isaías Soares Aula 2 - Balanços Molares e Conversão Integrando os dois membros (Quando CA = CA0, V = 0 e quando V = V; CA = CA): Mas a diferença entre logaritmos é o quociente entre eles, então, finalmente: Para ilustrar, se uma reagente A a 3 mol/L entra a uma vazão volumétrica de 15 L/min e alcança a concentração de 1 mol/L com um k = 0,05 min-1, precisamos de um PFR com volume aproximado de 330 L. A AA A kC dCv dV dV dCv kC 00 −=→−= ( ) ( )AA AA C C A A C C A A V CC k v V CC k v V C dC k v V kC dCv dV A A A A lnln lnln0 0 0 0 000 0 00 −= −−=→−=−→−= A A C C k v V 00 ln= Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Reator de Leito de Recheio (PBR) É um reator contínuo mais voltado para reações heterogêneas fluido-sólido, isto é, reações envolvendo sólidos (catalisador) e um fluido (corrente líquida ou gasosa) de reagentes. A reação, nesse caso, ocorre na superfície do catalisador. Esse reator geralmente é projetado tendo a massa de catalisador, W, utilizada como parâmetro principal, sendo a velocidade da reação baseada nesse parâmetro, em vez do parâmetro volume do reator, V. Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Para um sistema heterogêneo fluido-sólido, a velocidade de reação é dada por: Perceba que a velocidade de reação agora está em função da massa de catalisador, em vez do volume do reator. Um balanço de massa (em regime estacionário) para esse reator é semelhante ao de um PFR: =− rcatalisado de massa x tempo reagidoA de mol 'Ar 0'|| =+− + WrFF AWWAWA Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Se dividirmos ambos os membros da equação por ∆W e rearranjar, ficamos com: Novamente, tomando o limite quando ∆W → 0, teremos a definição da derivada, então, temos finalmente: Se não houver perda da atividade do catalisador e nem perda de pressão consideráveis a massa de catalisador necessária do PBR necessária para que uma vazão molar de entrada FA0 se reduza a FA pode ser obtida quando integramos a equação e resolvemos para W. W FF r WAWWA A − = + || ' A A r dW dF '= Equação de projeto para um PBR em Regime Estacionário − = 0 ' A A F F A A r dF W Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Resumo das equações de projetos para os reatores Reator Característica Balanço molar diferencial Forma algébrica Balanço molar integral Batelada Sem variações de espaço - CSTR Sem variações de espaço e Regime estacionário - - PFR Regime estacionário - PBR Regime estacionário - Vr dt dN A A = − = 0 1 A A N N A A Vr dN t A AA r FF V − − = 0 A A r dV dF = A A r dW dF '= − = 0 ' A A F F A A r dF W − = 0A A F F A A r dF V Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão O conceito de conversão Para se definir conversão, escolhemos um dos reagentes como base de cálculo, o qual é o reagente limitante (ou seja, aquele reagente que é consumido primeiro). Considere a reação genérica Dividindo a equação por “a”, vem A fim de que todas as quantidades das substâncias sejam expressas por base de “por mol de A”, que é o nosso reagente limitante, como se poderia definir ou quantificar o progresso de uma reação química? Quantos mols das substâncias C e D podem ser produzidos para cada mol de A consumido. Para responder a essas perguntas, temos que definir o que é conversão. dDcCbBaA +→+ D a d C a c B a b A +→+ Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão A conversão, XA (ou simplesmente X) é definida como a razão entre o número de mols de A que reagiram e a quantidade de mols alimentados. Matematicamente: Para reações irreversíveis, a conversão máxima é quando toda a quantidade de A alimentada no reator reage, e portanto, XA = 1. Para projetarmos reatores, precisamos dispor de dados de velocidade de reação em função da conversão. Portanto, antes de tudo, será necessário reescrever as equações de projetos dos reatores já estudados e coloca-los em função da conversão, XA. Os cálculos de projeto de reatores serão estabelecidos em capítulos seguintes. sistema] no salimentadoA de [mols reagiram] queA de mols[ =AX Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Para o Reator Batelada (BR) Quanto mais tempo o reagente permanecer no reator batelada, maior será a sua conversão, até o equilíbrio ser atingido ou ele ser totalmente consumido. Assim, nos sistemas em batelada, a conversão X é uma função do tempo em que os reagentes permanecem no reator. Considere NA0 como o número de molsinicial de A presentes (quando t = 0). Então, após um tempo t = t qualquer, o número de mols de A que foram consumidos é NA0.X . Vejamos: O número de mols de A que fica sem reagir, NA, é o número inicial de mols menos o que reagiu, ou seja: XNA . s)alimentadoA de (mols reagidos)A de (mols . salimentadoA de molsreagidos)A de (mols 0= = )1(000 XNXNNN AAAA −=−= Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Mas para um reator batelada foi visto que: Como NA = NA0(1-X), derivamos essa equação com relação ao tempo. E então, temos: Substituindo na equação de projeto para o reator batelada, finalmente: O tempo necessário para alcançar uma certa conversão X especificada é calculado integrando- se a equação resolvida para dt e fazendo os limites de integração: X = 0 para t = 0 e X = X para t =t: Vr dt dN A A = dt dX N dt dN A A 0−= Vr dt dX N AA −=0 − = X A A Vr dX Nt 0 0 Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Aplicação 7 Repita o mesmo cálculo de determinação do tempo para o reator batelada da Aplicação 1. (Dados: reação possui cinética de ordem zero (isto é, -rA = k), CA0 = 15 mols/L e k = 0,023 mol/L.min e X = 0,95 (95% de conversão)) Solução: Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Reatores de Escoamento Contínuo Para sistemas de escoamento contínuo, quanto maior o volume do reator, mais tempo os reagentes têm para escoar pelo reator, o que aumenta também a conversão dos reagentes. Como consequência, a conversão dos regentes é uma função do volume do reator. Considere FA0 como a vazão molar inicial de A num reator que opera em regime estacionário, a vazão molar na qual a espécie A reage dentro do reator é FA0.X . Vejamos: A vazão molar de A não convertida, FA, é a vazão inicial FA0 alimentada ao sistema menos a vazão molar que foi consumida, ou seja: )1(000 XFXFFF AAAA −=−= XFA . s)alimentadoA de (mols reagidos)A de (mols . (tempo) s)alimentadoA de (mols ) tempo reagidosA de mols ( 0= = Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão 1-Reator de Retromistura (CSTR) Da equação de projeto: Substituindo FA por FA0 (1-X), vamos ter: A AA r FF V − − = 0 A AA r XFF V − −− = ))1(( 00 saídaA A r XF V )( 0 − = Como o CSTR é bem misturado, a composição de saída do reator é a mesma da composição interna, então a velocidade da reação é calculada nas condições de saída. Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão 2- Reator PFR Da equação de projeto: Como FA = FA0(1-X), derivamos essa equação com relação ao volume. E então, temos: Substituindo na equação de projeto para o PFR, finalmente: AA r dV dX F −=0 − = X A A r dX FV 0 0 A A r dV dF = Prof. Isaías Soares Aula 2 – Balanços Molares e Conversão Reator PBR Da equação de projeto: Como FA = FA0(1-X), derivamos essa equação com relação à massa de catalisador. E então, temos: Substituindo na equação de projeto para o PBR, vem: AA r dW dX F '0 −= − = X A A r dX FW 0 0 ' A A r dW dF '= Prof. Isaías Soares
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