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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Professor(a): Paulo lemos assunto: lançamento horizontal e oblíquo frente: Física i OSG.: 118267/17 AULA 08 EAD – MEDICINA Resumo Teórico Lançamento horizontal Quando uma bola é lançada horizontalmente com velocidade V 0 de certa altura, próximo à superfície da Terra, passa a atuar sobre a mesma uma única força, o peso, força esta responsável pela mudança da trajetória retilínea em parabólica, com orientação para baixo. Veja a figura a seguir. V x V xVy = 0Vy = 0 V y V y V y V y V y V y gg V x V x eixo x Movimento uniforme V x = Constante Queda livre (M.U.V.) eixo y ‘ “ ’’’ V x V y V y Note que a aceleração do lançamento da bola é a da gravidade, vertical e orientada para baixo. Logo, podemos concluir que este lançamento se compõe de dois movimentos independentes: um horizontal sem aceleração, movimento uniforme (M.U.), pois sofre nesta direção deslocamentos iguais em intervalos de tempos também iguais; e outro vertical, com aceleração praticamente constante, sendo movimento uniformemente variado (M.U.V.), percorrendo, portanto, nesta direção, espaços cada vez maiores para iguais intervalos de tempo. Análise dos dois movimentos independentes, separadamente: Movimento horizontal (M.U.) ( � Vx constante) Equação horária: ∆S V t X Vx x= → =· · t Em que: X = deslocamento horizontal; V x = velocidade de lançamento; t = tempo transcorrido. Movimento vertical (M.U.V.) (g � constante) Equação horária: ∆S V t a t Y g t Y = + → =0 2 2 2 2 · · Pois: V0 Y = 0 e a = g Lançamento oblíquo Um corpo será lançado obliquamente quando formar certo ângulo θ com a horizontal, ficando sujeito a uma única aceleração, a aceleração da gravidade (g). g V 0 Horizontal θ 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 118267/17 Decomposição do movimento oblíquo O movimento oblíquo pode ser decomposto em dois movimentos independentes: um na direção horizontal e o outro na direção vertical. Y V 0 gV 0y h máx A xθ 0 V0x em que: V0 x = V 0 · cos θ → componente horizontal de V 0 ; V0 y = V 0 · sen θ → componente horizontal de V 0 ; h máx = altura máxima; A → alcance horizontal; g → aceleração da gravidade. Movimento horizontal (M.U.) Na direção horizontal, tem-se um movimento uniforme (M.U.), pois, nesta direção, não existe aceleração. Equação horária: ∆S V t X V t x = → =0 0· · cos ·θ Movimento vertical (M.U.V.) Na direção vertical, tem-se um movimento uniformemente variado (M.U.V.), pois, nesta direção, a aceleração é constante, já que se trata da aceleração da gravidade. Equação horária: ∆S V t g t Y V t g t x = + → = +0 2 0 2 2 2 · · · sen · ·θ Exercícios 01. (FEI-SP) Em uma competição de tiro, o atirador posiciona seu rifle na horizontal e faz mira exatamente no centro do alvo. Se a distância entre o alvo e a saída do cano é de 30 m, a velocidade de disparo do rifle é 600 m/s, qual a distância do centro do alvo que o projétil atingirá? Considere g = 10 m/s2 e despreze a resistência do ar H yn ek G az si /1 23 RF /E as yp ix A) 0,25 cm B) 0,5 cm C) 0,75 cm D) 1,00 cm E) 1,25 cm 02. (Puccamp-SP/2004) Um atleta arremessa um dardo sob um ângulo de 45° com a horizontal e, após um intervalo de tempo t, o dardo bate no solo 16 m à frente do ponto de lançamento. Desprezando a resistência do ar e a altura do atleta, o intervalo de tempo t, em segundos, é um valor mais próximo de Dados: g = 10 m/s2 e sen 45° = cos 45° = 0,7 A) 3,2 B) 1,8 C) 1,2 D) 0,8 E) 0,4 03. (PUC-RJ) Um superatleta de salto em distância realiza o seu salto procurando atingir o maior alcance possível. Se ele se lança ao ar com uma velocidade cujo módulo é 10 m/s, e fazendo um ângulo de 45º em relação à horizontal, é correto afirmar que o alcance atingido pelo atleta no salto é de: (Considere g = 10 m/s2) H o Ye ow H ui /1 23 RF /E as yp ix A) 2 m. B) 4 m. C) 6 m. D) 8 m. E) 10 m. 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 118267/17 Módulo de estudo 04. (Fuvest) Uma menina, segurando uma bola de tênis, corre com velocidade constante, de módulo igual a 10,8 km/h, em trajetória retilínea, numa quadra plana e horizontal. Num certo instante, a menina, com o braço esticado horizontalmente ao lado do corpo, sem alterar o seu estado de movimento, solta a bola, que leva 0,5 s para atingir o solo. As distâncias s m e s b percorridas, respectivamente, pela menina e pela bola, na direção horizontal, entre o instante em que a menina soltou a bola (t = 0 s) e o instante t = 0,5 s, valem: Desconsiderar efeitos dissipativos. A) s m = 1,25 m e s b = 0 m. B) s m = 1,25 m e s b = 1,50 m. C) s m = 1,50 m e s b = 0 m. D) s m = 1,50 m e s b = 1,25 m. E) s m = 1,50 m e s b = 1,50 m. 05. A figura representa a fotografia estroboscópica de uma bola lançada horizontalmente nas proximidades da Terra. c d b a Sendo a = 1 m e c = 4 m, calcule b e d. 06. (FEI-SP) Um objeto voa numa trajetória retilínea, com velocidade v = 200 m/s, numa altura H = 1500 m em relação ao solo. Quando o objeto passa exatamente na vertical de uma peça de artilharia, esta dispara um projétil, num ângulo de 60° com a horizontal. O projétil atinge o objeto decorrido o intervalo de tempo ∆t. Adote g = 10 m/s2 e calcule A) a velocidade de lançamento do projétil. B) o menor intervalo de tempo ∆t em que o projétil atinge o objeto. 07. (PUC-SP) O esquema apresenta uma correia que transporta minério, lançando-o no recipiente R. 4m4m 5m 1m A velocidade de correia é constante. Para que todo o minério caia dentro do recipiente, a velocidade v da correia, dada em m/s, deve satisfazer a desigualdade: A) 2 < v < 3 B) 2 < v < 5 C) 1 < v < 3 D) 1 < v < 4 E) 1 < v < 5 08. (UFMG-MG) Clarissa chuta, em sequência, três bolas – P, Q e R – cujas trajetórias estão representadas nesta figura: P Q R Sejam t(P), t(Q) e t(R) os tempos gastos, respectivamente, pelas bolas P, Q e R, desde o momento do chute até o instante em que atingem o solo. Considerando-se essas informações, é correto afirmar que A) t(Q) > t(P) = t(R) B) t(R) > t(Q) = t(P) C) t(Q) > t(R) > t(P) D) t(R) > t(Q) > t(P) E) t(R) = t(Q) = t(P) 09. (UFPA) A figura representa um projétil, que é lançado do ponto A segundo um ângulo de 30o com a horizontal, com uma velocidade v 0 = 100 m ⋅ s–1, atingindo o ponto D. Dados: AB = 40 m; BC = 55 m; g = 10 m ⋅ s–2. 30° v A B C D Determine A) o tempo que o projétil levou para atingir o ponto D. B) a distância CD. 10. (Cefet-CE) Duas pedras são lançadas do mesmo ponto, no solo, no mesmo sentido. A primeira tem velocidade inicial de módulo 20 m/s e forma um ângulo de 60º com a horizontal, enquanto, para a outra pedra, este ângulo é de 30º. O módulo da velocidade inicial da segunda pedra, de modo que ambas tenham o mesmo alcance, é Obs.: despreze a resistência do ar. A) 10 m/s B) 10 3 m/s C) 15 m/s D) 20 m/s E) 20 3 m/s 11. Uma bola rola do alto de uma escada com velocidade horizontal de módulo v 0 = 4 m/s. Cada degrau tem 50 cm de largura e 50 cm de altura. Desprezando a influência do ar, determine que degrau a bola tocará primeiro. 45° 1º degrau g = 10 m/s2 50 cm50 cm v0 4F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 118267/17 12. Um jogador de futebol, após driblar o goleiro, encontra-se no ponto J indicado na figura e chuta em direção ao meio do gol, como sugere a linha tracejada, com a meta completamente desguarnecida. Dados: g = 10 m/s2; sen 30° = 0,50; cos 30° = 0,87 J 8,7 m Sabendo que a bola, ao ser chutada, sai com velocidade de 20 m/s, formando 30° com o gramado, e que a altura da trave é de 2,44 m, diga, justificando com cálculos, se o gol aconteceu ou não. Despreze a influência do ar. 13. (PUC-RJ) Em um campeonato recente de voo de previsão, os pilotos de avião deveriam“atirar” um saco de areia dentro de um alvo localizado no solo. Supondo que o avião voe horizontalmente a 500 m de altitude com uma velocidade de 144 km/h e que o saco é deixado cair do avião, ou seja, no instante do “tiro” a componente vertical do vetor velocidade é zero, podemos afirmar que: (Considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s2 e despreze a resistência do ar) A) o saco deve ser lançado quando o avião se encontra a 100 m do alvo. B) o saco deve ser lançado quando o avião se encontra a 200 m do alvo. C) o saco deve ser lançado quando o avião se encontra a 300 m do alvo. D) o saco deve ser lançado quando o avião se encontra a 400 m do alvo. E) o saco deve ser lançado quando o avião se encontra a 500 m do alvo. 14. (Cefet-CE) Um aluno do Cefet em uma partida de futebol lança uma bola para cima, numa direção que forma um ângulo de 60º com a horizontal. Sabendo que a velocidade na altura máxima é 20 m/s, podemos afirmar que a velocidade de lançamento da bola, em m/s, será A) 10 B) 17 C) 20 D) 30 E) 40 15. (CFT-MG) Uma Pedra, lançada para cima a partir do topo de um edifício de 10 m de altura com velocidade inicial θ = 30° V 0 = 10 m/s, faz um ângulo de 30º com horizontal. Ela sobe e, em seguida, desce em direção ao solo. Considerando-o como referência, é correto afirmar que a ou (o): A) máxima altura atingida é igual a 15 m. B) intervalo de tempo da subida vale 3,0 s. C) tempo gasto para chegar ao solo é 5,0 s. D) velocidade ao passar pelo nível inicial é 10 m/s. RESOLUÇÃO 01. Distância X X = 30 m com V 0 = 600 m/s (constante) 1 · X = V 0 t → 30 = 600 t → t = 0,05 s Altura Y Y = gt22 = 5 · (0,05)2 → Y = 5 · (0,0025) = 0,0125 m = 1,25 m Resposta: E Tempo de queda: t V sen g V Vq = ⋅ = ⋅ = ⋅0 0 0 0 7 10 0 07 θ , , A partir da altura máxima, o lançamento é horizontal. x = V 0 · cos θ· t q → 8 = V 0 · 0,7 · t q Substituindo o tempo de queda na expressão acima, teremos: 8 = V 0 · 0,7 · 0,07 · V 0 → V V0 2 0 8 0 049 12 8= → = , , m/s Substituindo o V 0 na expressão do tempo de queda, obteremos: t q = 0,07 · V 0 → t q = 0,07 · 12,8 → t q = 0,9 s O tempo total é o dobro de tempo de queda t T = 2 · 0,9 = 1,8 s Resposta: B 5 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 118267/17 Módulo de estudo 03. Dados: v 0 = 10 m/s; θ = 45º; g = 10 m/s2. D0 45º y x v = v 0x v y = 0 v 0y v 0 v = v 0x V ox = v o cos 45º = 10 · 2 2 → V ox = 5 2 m/s → v oy = v o sen 45º = 5 2m/s No eixo y o movimento é uniformemente variado, com a = –g. Notando que no ponto mais alto v y = 0 → v y = v oy – g t → 0 = 5 2 10− t sub → t sub = 2 2 s. Tempo de subida é igual ao de descida. Tempo total (t t ): t t = 2t sub → t t = 2 s No eixo x o movimento é uniforme, com velocidade igual a v 0x . alcance horizontal (x): x = v ox t t = 5 · 2 2⋅ → x = 10 m Resposta: E 04. Dados: v x = 10,8 km/h = 3 m/s, t q = 0,5 s. A menina e a bola, horizontalmente possuem a mesma velocidade, logo: s m = s b = v x · t q = 3 · 0,5 = 1,5 m. Resposta: E 05. Movimento uniforme na horizontal: d c m= = 4 Queda livre na vertical: b = 3a ⇒ b m= 3 Resposta: b = 3 m; d = 4 m. 06. y (m) 1 500 0 t = 02 60º t2 Vo t = 02 y0V x0V A) V = V cos60 = v = V 1 2 = 200 V = 4000 0 0 0y ° ⋅ ⇒ m/s 6F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 118267/17 B) y = y v t gt 2 1500 = 400 3 2 t 5t t =4,6 s t =2 2 2 e e 2 e menormenor – – –⇒ ⇒ ∆ 44,6 s Resposta: A) 400 m/s; B) 4,6 s. 07. Tempo de queda → Y gt= 2 2 → 5 = 5t2 → t = 1s (é sempre o mesmo, depende apenas da altura vertical) → velocidade mínima (limite inferior de R) → X = V · t → 1 = V · 1 → V = 1 m/s → limite posterior (velocidade máxima) → X = V’ · t → 4 = V’ · 1 → V’ = 4 m/s, logo: 1 < V < 4. Resposta: D 08. O tempo que a bola permanece no ar está relacionado com a altura → maior altura, maior tempo de permanência no ar. Resposta: A 09. A) Vamos escrever a equação horária para a altura do projétil. h = h 0 + v 0y t – gt2 2 h = 55 + (100 · sen 30º) t – 5t2 h = 55 + 50 – 5t2 Agora, devemos resolver a equação para h = 0. Assim, teremos: 0 = 55 + 50 – 5t2 0 = 11 + 10t – t2 t = − ± − − ⋅ ⋅ − 10 10 4 1 11 2 1 2 ( ) ( ) t = 10 12 2 ± ⇒ t = 11 s B) A velocidade horizontal é dada por: v x = v o cos 30º = 50 3 m · s–1 O alcance horizontal é dado por: A = v x · t = 50 3 · 11 A = AB + CD = 550 3 ∴ CD = (550 3 – 40) m Resposta: A) t = 11 s ; B) CD = 550 3 40 m–( ) 10. Se os dois ângulos de lançamento forem complementares entre si (a 1 + a 2 = 90º), e a velocidade inicial for a mesma, (no caso, 20 m/s) o alcance horizontal é o mesmo. Y X 1 X 2 X X V C α 1 = 30º α 2 = 60º Y V 0 Resposta: D 7 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 118267/17 Módulo de estudo 11. 45º Arco de parábola y = x y x Equação da parábola: x = 4 t ⇒ t = x 4y = 5 t2 y = 5x 16 2 Interseção da parábola com a reta y = x: x = 5x 16 2 ⇒ x = 0 e x = 3, 2 m Portanto, a bola tocará primeiro o sétimo degrau. Resposta: O sétimo degrau. 12. y (m) v2 0 30º 8,7 x (m) v2 v2 • v 2x = v 2 cos 30º = 20 · 0,87 ⇒ v 2y = 17, 4 m/s v 2y = v 2 sen 30º = 20 · 0,50 ⇒ v 2y = 10 m/s • Calculemos o instante em que a bola passa por x = 8,7 m: x = x 2 – v ox · t 8,7 = 0 + 17,4 · t ⇒ t = 0,50 s • Calculemos a ordenada y da bola nesse mesmo instante: y = y 2 – v 2y t – g 2 t2 y = 0 + 10 · 0,50 – 10 2 · 0,502 ⇒ y = 3,75 m Como 3,75 m é maior que a altura da trave, logo, não aconteceu. Resposta: Não aconteceu. 13. Velocidade na direção x: V · sen 30º = 20 × 0,5 = 10 m/s Usando a equação de Torricelli: V2 = V 0 2 + 2 · a · ∆S → 0 = 102 – 2 × 10 × ∆S → ∆S = 5,0 m Cálculo da altura máxima será H: 5 + 5 = 10 m. Resposta: B 14. Na altura máxima, a velocidade vetorial � V não é nula, tem intensidade mínima e é igual à componente horizontal, ou seja, � � V Vx= . h máxV �� V �� V �� V �� TV �� TV �� XV �� XV ��XV �� YV 0= �� �� 0V V= �� �� 0V �� YV �� YV �� Y X Assim, v x0 = 20 m/s → v x0 = V0 cos 60º → 20 = V0 · 1/2 → V0 = 40 m/s. Resposta: E 15. Equação do alcance: A v g = 0 2 2sen( )θ Essa expressão mostra que o alcance horizontal independe da massa. Logo: A 1 = A 2 = A 3 Resposta: D Anotações SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: PAULO LEMOS DIG.: Zilmar – REV.: AMÉLIA
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