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Estados Físicos da Matéria e Mudanças de Fase

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CIÊNCIAS DA NATUREZA
E SUAS TECNOLOGIAS
F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Professor(a): Douglas gomes
assunto: estaDos Físicos Da matéria
frente: Física iii
OSG.: 118269/17
AULA 06
EAD – MEDICINA
Resumo Teórico
Estados físicos da matéria
fusão
Sólido VaporLíquido
solidificação condensação
ou liquefação
vaporização
sublimação
sublimação
endotérmico: recebe calor
exotérmico: cede calor
u
o
qíq
o
í
çãã
Lí
açcacasolidific çãçãaçacasolidificaçacasolidific
LL
açacasolidific
fusão
SólSóló idido
199-11-JL-FV
Calor latente de mudança de fase
Quando se fornece calor a um corpo, a temperatura 
dele aumenta até atingir a temperatura de mudança de estado. 
A partir daí, o calor fornecido é utilizado para alterar a organização 
microscópica, ou seja, o estado de agregação das moléculas, 
modificando apenas o valor da energia potencial, mas não a energia 
cinética das moléculas.
A fusão dos sólidos de estrutura cristalina e a ebulição dos 
líquidos, em geral, obedecem a três leis básicas:
1. Para uma determinada pressão, cada substância possui uma 
temperatura de fusão e outra de ebulição.
2. Para uma mesma substância, as temperaturas de fusão e de 
ebulição variam com a pressão.
3. Se durante a fusão ou a ebulição de uma substância a pressão 
permanecer constante, sua temperatura também permanecerá 
constante.
O calor latente (L) de uma substância é a quantidade de calor (Q), 
por unidade de massa (m), necessária para efetuar a transição de 
fase.
Assim, o calor necessário para efetuar a mudança de fase 
de um corpo é diretamente proporcional à sua massa. Logo, 
matematicamente:
Q = m
transformada
 · L
• Unidades de L:
Usual: cal/g
S.I.: J/kg
Atente para o sinal de L:
L > 0 quando ocorre absorção de calor.
L < 0 quando ocorre liberação de calor.
Para a água, os valores são, a 1 atm:
L
fusão
80 cal/g
L
solidificação
–80 cal/g
L
vaporização
540 cal/g
L
liquefação
–540 cal/g
Diagrama de aquecimento da água
T(ºC)
Q
100
0
–20
L + V
S + L
fusão
vaporização
Líq
uid
o
Va
po
r
Só
lid
o
FUSÃO
Recebe Q
1
Calor
sensível
Gelo
-20 ºC
Gelo
0 ºC Água 0 ºC Água 100 ºC
Vapor
100 ºC
Vapor
120 ºC
Calor
latente
Calor
sensível
Calor
latente
Calor
sensível
Recebe Q
2
Recebe Q
3 Recebe Q4 Recebe Q5
VAPORIZAÇÃO (ebulição)
Diagrama de resfriamento da água
T(ºC)
100
0
–20
vapor
líquidocondensação
ou liquefação líquido + sólido
solidificação |Q|sólido
vapor + líquido
Sobrefusão ou superfusão
No resfriamento de um líquido, eventualmente podem ser 
atingidas temperaturas abaixo da que corresponde à de solidificação 
da substância, e ainda assim a substância se mantém líquida.
2F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
OSG.: 118269/17
N a s o b r e f u s ã o 
(ou superfusão) , uma 
substância encontra-se 
no estado líquido abaixo 
da sua temperatura de 
solidificação.
A sobrefusão é um estado de equilíbrio metaestável, ou 
seja, em que existe aparentemente equilíbrio, mas há passagem 
muito lenta para outro estado. Uma simples agitação, ou mesmo 
a introdução de uma pequena porção sólida, perturba o fenômeno 
e provoca uma brusca solidificação parcial ou total do líquido. 
A temperatura eleva-se até o ponto de solidificação. Essa elevação 
de temperatura ocorre porque a queda de energia potencial 
(característica da solidificação) é compensada pelo aumento da 
energia cinética das moléculas.
Vulgarmente, a perda de “calor erroneamente sensível” 
torna-se perda de calor “latente”.
Na figura abaixo: o tiossulfato em sobrefusão (líquido a 37 °C, 
quando a temperatura de fusão é 47 °C). Quando agitado, solidifica-se 
parcialmente e retorna rapidamente à temperatura de fusão.
Fe
rn
an
do
 L
an
g 
da
 S
ilv
ei
ra
 / 
U
FR
G
S
Superebulição
Quando aquecemos lentamente um líquido sem perturbá-lo, 
é possível que ele atinja temperaturas acima do ponto de ebulição 
sem apresentar essa ebulição. Esse é um estado metaestável e, caso 
ocorra alguma perturbação, pode-se observar uma súbita ebulição 
(superebulição), havendo conversão da energia de agitação térmica 
em energia de desagregação. Assim, parte do líquido vaporiza-se, 
retornando o sistema à temperatura normal de ebulição.
É possível fazer isso com água de torneira aquecendo-se em 
micro-ondas. Não é indicado fazê-lo no fogão porque a convecção 
(com movimento das moléculas) perturba o sistema. O professor Lang, 
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, conseguiu aquecer 
a água no micro-ondas, mantendo-a líquida a 106 graus Celsius; 
contudo, ao introduzir uma colher nesse copo, provocou a ebulição 
súbita e intensa de parte do líquido, fazendo o sistema retornar a 
100 graus Celsius.
Instituto de Física – UFRGS
Líquido aquecido no forno de micro-
-ondas pode se apresentar em estado de 
superaquecimento, isto é, atingir temperaturas 
superiores à temperatura de ebulição sem que 
ocorra a ebulição. Quando o aquecimento 
é realizado sobre uma chama, as correntes 
de convecção perturbam suficientemente o 
sistema para que ferva assim que é atingida a 
temperatura de ebulição.
O estado superaquecido é metaestável, ou seja, sendo perturbado 
evoluirá para um estado de energia potencial mais baixa. Entretanto, a 
fotografia da figura 1 mostra a ponteira de um termômetro introduzida 
Fe
rn
an
do
 L
an
g 
da
 S
ilv
ei
ra
 / 
U
FR
G
S
Figura 1
T(ºC)
T
Solidificação
Q
(cedido)
na “água de torneira” superaquecida em um forno de micro-ondas sem 
que esta perturbação destrua o estado metaestável.
Nas fotografias da figura 2 veem-se explosões da água 
superaquecida em decorrência da perturbação causada pela introdução 
de uma colher no líquido. A água irrompeu em intensa ebulição, uma 
parte do líquido passando repentinamente para o estado de vapor, e, 
em consequência do repentino aumento de volume, lançou para fora 
do recipiente água fervente.
Fe
rn
an
do
 L
an
g 
da
 S
ilv
ei
ra
 / 
U
FR
G
S
Figura 2
Vaporização
Vaporização é o nome dado à passagem da substância do 
estado líquido para o estado gasoso, podendo ocorrer de três 
formas: evaporação, calefação e ebulição.
A evaporação acontece com l íquidos a qualquer 
temperatura, mas especificamente em sua superfície livre. 
É o caso, por exemplo, da água líquida colocada em um prato que 
após algum tempo desaparece, ou seja, transforma-se em vapor e 
mistura-se à atmosfera. 
Já a calefação é um processo rápido de vaporização, que ocorre 
quando há um aumento violento de temperatura. É o que acontece 
quando colocamos água em pequenas quantidades em uma frigideira 
bem quente. Ela vaporiza de modo brusco, quase instantâneo.
A ebulição é a vaporização que acontece a uma determinada 
temperatura.
Evaporação
Esse processo ocorre na superfície livre do líquido. 
As moléculas do líquido apresentam diferentes energias: algumas 
estão mais agitadas, e outras, menos. Quando as moléculas mais 
agitadas colidem com as menos agitadas, transferem parte de sua 
energia para elas. Quando as moléculas da superfície conseguem 
ganhar energia cinética suficiente, acabam por se libertar da 
superfície do líquido: evaporam!
Note que essas moléculas que conseguem se libertar, o fazem 
porque conseguiram energia das demais moléculas que sobraram no 
líquido. Assim, as moléculas que sobraram no líquido ficam menos 
energéticas: diminuem de temperatura!
Assim, o processo de evaporação resfria o líquido remanescente!
Fatores que influenciam na velocidade de evaporação:
• Quanto maior a pressão atmosférica, menor será a velocidade. Isso 
ocorre porque a atmosfera, pressionando a superfície do líquido, 
dificulta a vaporização;
3 F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
OSG.: 118269/17
Módulo de estudo
• Quanto mais o líquido for volátil, maior será a velocidade;
• Quanto maior a área de contato com o ar, maior a velocidade. 
Isso ocorre porque maior área livre significa mais moléculas nessa 
superfície, aumentando a probabilidade de haver moléculas 
“escapando” dasuperfície do líquido;
• Quanto maior for a temperatura do líquido, maior a velocidade. 
Isso ocorre porque moléculas mais agitadas têm maior velocidade 
e têm maior facilidade de “escapar”;
• Quanto mais úmido (maior a pressão parcial do vapor) estiver 
o ar, menor será a velocidade. Isso vai acontecer porque, com 
o ar mais úmido, haverá a possibilidade de moléculas de vapor 
presentes no ar aderirem à superfície do líquido, condensando.
Mais energéticas: evaporando
Moléculas de vapor com pouca energia:
voltam ao líquido.
Moléculas com pouca energia
permanecem no líquido.020
6-
11
-J
L-
FV
Exercícios
01. (IFSUL/2011) Muitas pessoas gostam de café, mas não o apreciam 
muito quente e têm o hábito de adicionar um pequeno cubo de 
gelo para resfriá-lo rapidamente. Deve-se considerar que a xícara 
tem capacidade térmica igual a 30 cal/ºC e contém inicialmente 
120 g de café (cujo calor específico é igual ao da água, 1 cal/g∙ºC) 
a 100 ºC e que essa xícara encontra-se em equilíbrio térmico com o 
líquido. Acrescentando-se uma pedra de gelo de 10 g, inicialmente 
a 0 ºC, sendo que o calor latente de fusão do gelo vale 80 cal/g, 
após o gelo derreter e todo o sistema entrar em equilíbrio térmico, 
desprezando-se as perdas de calor para o ambiente, a temperatura 
do café será igual a:
A) 86,15 ºC
B) 88,75 ºC
C) 93,75 ºC
D) 95,35 ºC
02. (PUC-PR – Adaptada) Uma fonte de energia (térmica), de potência 
constante e igual a 20 cal/s, fornece calor a uma massa sólida de 
100 g. O gráfico a seguir mostra a variação de temperatura em 
função do tempo:
150
q (ºC)
150 170 t(s)
50
500
A) Qual o valor do calor específico sensível dessa substância do 
estado sólido?
B) Qual o valor do calor específico latente de fusão dessa 
substância?
C) Qual o valor do calor específico sensível dessa substância do 
estado líquido?
03. (UFF-RJ) Ao usar um ferro de passar roupa, uma pessoa, em 
geral, umedece a ponta do dedo em água antes de encostá-lo 
rapidamente na base aquecida do ferro, para testar se ela já está 
suficientemente quente. Ela procede dessa maneira, com a certeza 
de que não queimará a ponta do dedo. Isso acontece porque, em 
relação aos demais líquidos, a água tem:
A) um baixo calor específico.
B) um comportamento anômalo na sua dilatação.
C) uma densidade que varia muito ao se evaporar.
D) uma elevada temperatura de ebulição.
E) um elevado calor latente de vaporização.
04. (UFRGS/2014) Materiais com mudança de fase são bastante 
utilizados na fabricação de tecidos para roupas termorreguladoras, 
ou seja, que regulam sua temperatura em função da temperatura 
da pele com a qual estão em contato. Entre as fibras do tecido, 
são incluídas microcápsulas, contendo, por exemplo, parafina, 
cuja temperatura de fusão está próxima da temperatura de 
conforto da pele, 31 °C. Considere que um atleta, para manter 
sua temperatura interna constante enquanto se exercita, 
libere 1,5 × 104 J de calor através da pele em contato com a 
roupa termorreguladora e que o calor de fusão da parafina é 
L
F
 = 2,0 × 105 J/kg.
 Para manter a temperatura de conforto da pele, a massa de 
parafina encapsulada deve ser de, no mínimo:
A) 500 g
B) 450 g
C) 80 g
D) 75 g
E) 13 g
05. Deseja-se transformar 100 g de gelo a –20 °C em água a 30 °C.
 Sabe-se que o calor específico do gelo vale 0,50 cal/g °C, e o da água, 
1,0 cal/g °C, e que o calor latente de fusão do gelo vale 80 cal/g. 
Quanto calor, em quilocalorias, devemos fornecer a esse gelo?
06. (Unesp-SP) Uma quantidade de 1,5 kg de certa substância 
encontra-se inicialmente na fase sólida, à temperatura de –20 °C. 
Em um processo à pressão constante de 1,0 atm, ela é levada à 
fase líquida a 86 °C. A potência necessária nessa transformação 
foi de 1,5 kJ/s. O gráfico na figura a seguir mostra a temperatura 
de cada etapa em função do tempo.
86
q (°C)
0
–20
0,7 6,2 12,2 t (min)
 Calcule:
A) o calor latente de fusão L
F
.
B) o calor necessário para elevar a temperatura de 1,5 kg dessa 
substância de 0 °C a 86 °C.
4F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
OSG.: 118269/17
07. (PUC-SP) Um anel metálico de massa 150 g, inicialmente à 
temperatura de 160 ºC, foi colocado em uma cavidade feita na parte 
superior de um grande bloco de gelo em fusão, como mostrado 
na figura.
 Dados: calor latente de fusão do gelo: 80 cal/g
 densidade do gelo: 0,92 g/cm3
 Após o equilíbrio térmico ser atingido, verificou-se que 
30 cm3 de gelo se fundiram. Considerando o sistema (gelo-anel) 
termicamente isolado, o calor específico do metal que constitui 
o anel, em cal/g °C, é:
A) 0,050
B) 0,092
C) 0,096
D) 0,10
E) 1,0
08. Num recipiente de paredes adiabáticas, há 60 g de gelo fundente 
(0 °C). Colocando-se 100 g de água no interior desse recipiente, 
metade do gelo se funde. Qual é a temperatura inicial da água?
Dados: calor específico da água = 1,0 cal/g °C;
 calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g.
09. (UEMG) Quer-se determinar a quantidade de calor que devemos 
fornecer a 200 g de chumbo para que sua temperatura varie de 
30 °C para 400 ºC.
 Dados: temperatura de fusão do chumbo = 330 ºC; calor latente 
de fusão do chumbo = 5 cal/g; calor específico do chumbo no 
estado sólido = 0,03 cal/g · °C; calor específico do chumbo no 
estado líquido = 0,04 cal/g · °C.
 A quantidade total de calor, em calorias, no processo será igual a:
A) 3360
B) 2250
C) 3000
D) 900
E) 4260
10. Em um calorímetro são colocados 2,0 kg de água, no 
estado líquido, a uma temperatura de 0 °C. A seguir, são 
adicionados 2,0 kg de gelo, a uma temperatura não especificada. 
Após algum tempo, tendo sido atingido o equilíbrio térmico, 
verifica-se que a temperatura da mistura é de 0 °C e que a massa 
de gelo aumentou em 100 g.
 Considere que o calor específico do gelo (c = 2,1 KJ / kg ∙ °C) é a 
metade do calor específico da água e que o calor latente de fusão 
do gelo é de 330 KJ / kg; e desconsidere a capacidade térmica do 
calorímetro e a troca de calor com o exterior.
 Nessas condições, a temperatura do gelo que foi inicialmente 
adicionado à água, era, aproximadamente:
A) 0 °C
B) – 2,6 °C
C) – 3,9 °C
D) – 6,1 °C
E) – 7,9 °C
11. (Uece) Um pedaço de gelo a 0 °C é colocado em 200 g de 
água a 30 °C, num recipiente de capacidade térmica desprezível e 
isolado termicamente. O equilíbrio térmico se estabelece em 20 °C. 
O calor latente de fusão do gelo é 80 cal/g e o calor específico 
da água é 1,0 cal/g · °C. A massa do pedaço de gelo usado no 
experimento é:
A) 10 g
B) 20 g
C) 30 g
D) 40 g
12. Um recipiente contém água em sobrefusão. Observa-se que, após 
a agitação:
A) toda a água solidifica-se, aumentando a temperatura do recipiente.
B) parte da água solidifica-se, diminuindo a temperatura do recipiente.
C) a água solidifica-se total ou parcialmente, aumentando a 
temperatura do recipiente.
D) toda a água solidifica-se, diminuindo a temperatura do recipiente.
13. (Mack-SP) A sobrefusão é o fenômeno no qual:
A) o corpo se encontra no estado líquido a uma temperatura 
superior à de solidificação.
B) o corpo se encontra no estado sólido a uma temperatura 
superior à de solidificação.
C) o corpo se encontra no estado líquido a uma temperatura 
inferior à de solidificação.
D) o corpo se encontra no estado sólido a uma temperatura 
inferior à de solidificação.
E) o corpo se encontra no estado gasoso a uma temperatura 
inferior à de ebulição.
14. Certa substância, ao nível do mar, tem ponto de fusão de 48 ºC. 
Contudo, um recipiente contendo essa substância foi resfriado 
lentamente, sem sofrer perturbações bruscas. Por conta disso, 
obteve-se a curva de resfriamento mostrada no gráfico a seguir.
0
48
A
B
C F
D E
θ (ºC)
θ
Q
cedido
 Analisando o comportamento mostrado no gráfico, pode-se 
concluir que:
A) no trecho BC, o hipossulfito está na situação definida por regelo.
B) no trecho CD, o hipossulfito está em sobrefusão.
C) no trecho CD, ocorre solidificação brusca e parcial do hipossulfito.
D) no trecho EF, o hipossulfito está em sobrefusão.
E) no trechoDE, ocorre solidificação brusca e total do hipossulfito.
15. (Fuvest-SP) Nos dias frios, quando uma pessoa expele ar 
pela boca, forma-se uma espécie de fumaça junto ao rosto. 
Isso ocorre porque a pessoa:
A) expele o ar quente que condensa o vapor d’água existente na 
atmosfera.
B) expele o ar quente e úmido que se esfria, ocorrendo a 
condensação dos vapores expelidos.
C) expele o ar frio que provoca a condensação do vapor d’água 
na atmosfera.
D) provoca a liquefação do ar, com seu calor.
E) provoca a evaporação da água existente na atmosfera.
5 F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
OSG.: 118269/17
Módulo de estudo
Resoluções
01. Dados: C
xícara
 = 10 cal/ºC; m
café
 = 120 g; m
gelo
 = 10 g; L
gelo
 = 10 cal/g; c
água
 
= 1 cal/g · ºC
 O calor liberado pelo café e pela xícara deve derreter o gelo e 
esquentar a água do gelo até a temperatura de equilíbrio.
Sendo um sistema termicamente isolado, temos:
Q Q Q Q
C T m c T
x cara caf fus o gua
x cara caf gua
í é ã á
í é á
+ + + = ⇒
−( ) + −
0
100 1000 0 0
30 100 120 1 100
( ) + + −( ) = ⇒
−( ) + × × −( )
m L m c T
T T
gelo fus o gelo guaã á
++ ( ) + ( ) + × × ( ) = ⇒
− + − + + = ⇒
=
10 80 10 80 10 1 0
3 300 12 1200 80 0
16 1420
T
T T T
T ⇒⇒
=T 88 75, ºC
Resposta: B
02. 
A) Considere-se o aquecimento durante os 50 s iniciais do gráfico:
 
Q =Pot t 20
cal
s
50 s = 1000 cal
c =
Q
m T
1000 cal
100 g 50 C
0,2
cal
g C
∆ =
∆
=
°
=
°
B) Considere-se o experimento de 50 s a 150 s, durante o qual a 
temperatura se manteve constante por causa da mudança do 
estado de fusão:
 
Q = Pot t = 20
cal
s
100 s = 2000 cal∆
L
Q
m
cal
g
cal
g
= = =
2000
100
20
C) Considere-se o aquecimento durante os 20 s finais do gráfico 
(de 150 s a 170 s):
 
Q = Pot t = 20
cal
s
20 s = 400 cal
c =
Q
m T
=
400 cal
100g 100 C
= 0,04
cal
g C
∆
∆ ° °
 Resposta: A) 0,2
cal
g C
 B) 20
cal
g
 C) 0,04
cal
g C
03. A água, devido ao seu elevado calor latente de vaporização 
(540 cal/g), demora para vaporizar-se. Por isso, ao testar a 
temperatura de um ferro de passar roupa ligado, é conveniente 
umedecer as pontas dos dedos – como a água demorará para 
vaporizar-se, não há risco de queimar a pele.
 Resposta: E
04. Dado: Q = 1,5 × 104 J; L = 2 × 105 J/kg.
Aplicando a equação do calor latente:
Q = m L m =
Q
L
1,5 10
2 10
0,075 g m 75 g.⋅ ⇒ = ⋅
⋅
= ⇒ =
4
5 k
 Resposta: D
05. Q = Q
1
 + Q
2
 + Q
3
Q = (m c Dq)
gelo
 + (m L
F
)
gelo
 + (m c Dq)
água
Q = 100 · 0,50 · [0 – (–20)] + 100 · 80 + 100 · 1,0 · (30 – 0)
Q = 1000 + 8000 + 3000 (cal)
Q = 12000 cal
Q = 12 kcal
 Resposta: 12 kcal
06. 
A) Pot
Q
t
mL
t
F= = ⇒
∆ ∆
 
1 5
1 5
6 2 0 7 60
330
,
,
( , , )
=
⋅
− ⋅
⇒
=
L
L
kJ
kg
F
F
B) Q = Pot Dt
 Q = 1,5 ⋅ (12,2 – 6,2) ⋅ 60 (kJ)
 
Q kJ= 540
 Resposta: A) 330 
kJ
kg
; B) 540 kJ
07. Q
cedido 
+ Q
recebido
 = 0
(m cDq)
anel
 + (d V L
F
)
gelo
 = 0
(m cDq)
anel
 + (d V L
F
)
gelo
 = 0
150 × c
a
 (0 – 160) + 0,92 × 30 × 80 = 0
–24000 c
a
 + 2208 = 0
c
a
 = 0,092 cal/g °C
 Resposta: B
08. Q
cedido
 + Q
recebido
 = 0
(m cDq)
água
 + (m L
F
)
gelo
 = 0
100 · 1,0 · (0 – q) + 
60
2
 · 80 = 0
–100 q + 2400 = 0
θ = 24 Cº
 Resposta: 24 ºC
09. Observe o diagrama:
T (ºC)
400
330
30 Q
Q
1
Q
2
Q
3
(fusão)
��� ��������
Q
total
 = Q
1
 + Q
2
 + Q
3
 = m · C
sól.
 (330 – 30) + m · L
fusão
 + m · c
líq
 
(400 – 330)
= 200 · 0,03 · 300 +200 · 5 + 200 · 0,04 · 70 = 3360 cal
 Resposta: A
6F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
OSG.: 118269/17
10. O calor liberado por 100 g de água que se solidificaram, foi usado 
para levar o gelo da temperatura inicial (T
0
) até o °C, que é a 
temperatura final da mistura.
Dados:
Massa de gelo solidificada: m
sol
 = 100 g = 0,1 kg;
Massa de gelo inicial: M
gelo
 = 2 kg;
Calor específico latente de solidificação da água: L
solidif
 = – 330 kJ/kg;
Calor específico sensível do gelo: c
gelo
 = 2,1 kJ/kg · °C.
Desprezando perdas de calor:
Q Q m L M c Tsolidif gelo sol solidif gelo gelo+ = ⇒ + − ⇒
− +
0 0
0 1 330 2
0( )
, ( ) (( , ) ( ) ,
,
,
2 1 0 33 4 2 0
33
4 2
7 9
0 0 0
0
− ⇒ − − = ⇒ = − ⇒
= − °
T T T
T C
 Resposta: E
11. Sabendo que o equilíbrio ocorre a 20 ºC, conclui-se que todo o 
gelo se funde e a água oriunda dele ainda se aquece de 0 ºC até 
20 ºC.
Observe o diagrama.
30
20
0
T (ºC)
|Q
trocado
|
Q
água
 + Q
gelo
 = 0
M
água
 · C
água
 · (20 – 30) + M
gelo
 · L
fusão
 + M
gelo
 · C
água
 · (20 – 0) = 0
agora o gelo virou água
200 · 1 · (–10) + M
G
 · 80 + M
G
 · 1 · 20 = 0
M
G
 = 20 g
 Resposta: B
12. O item C expressa a descrição do efeito sobrefusão estudado na 
teoria.
 Resposta: C
13. Na sobrefusão, uma substância encontra-se no estado líquido 
abaixo da temperatura de solidificação.
 Resposta: C
14. No trecho CD, ocorre brusca solidificação parcial do hipossulfito, 
com consequente elevação da temperatura do sistema.
 Resposta: C
15. Dentro do corpo humano, a temperatura está maior, facilitando 
a manutenção da água no estado de vapor. Ao sair, a queda de 
temperatura força a condensação. O que vemos na forma de 
fumaça é, na verdade, o vapor se condensando por causa da 
queda de temperatura.
 Resposta: B
SUPERVISOR/DIRETOR: Marcelo Pena – AUTOR: Douglas Gomes
DIG.: Renan Oliveira – REV.: Tatielly

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