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ANDRE LUIS DA SILVA NORMAS DE SEGURANÇA

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NR 10 – Segurança em Eletricidade 
Aluno (a): ANDRE LUIS DA SILVA
Data: 27 / 12 /2019
Avaliação Final
NOTA:
INSTRUÇÕES:
· Esta Atividade contém 23 questões, totalizando 10 (dez) pontos.
· Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação
· Nome / Data de entrega
· Utilize o espaço abaixo destinado para realizar a atividade.
· Ao terminar grave o arquivo com o nome Avaliação Final (nome do aluno).
· Envie o arquivo pelo sistema.
01 – A NR 10 se aplica a quais fases dê um exemplo de cada uma das etapas: 
R- De acordo ao subitem 10.1.2 da norma regulamentadora nº 10,est abelece que: “10.1.2 Esta NR 
se aplica às fases de geração, transmissão , distribuição e consumo ,in cluindo as etapas de projeto , 
Construção ,montagem, operação ,manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos 
realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas o ficiais estabelecidas pelos 
ó rg ãos co mpet ent es e, n a au sên cia ou o missão d est as, as no rmas int ern acion ais cab ív eis.” 
Conforme o subitem 10.6.1 da norma regulamentadora n º10,as intervençoes em instalações 
elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em corrente a lternada ou superior a 120 Volts em 
Corrente contínua somente poderão ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que 
estabelece o item 10.8 da N R- 10 (Habilitação , qualificação , capacitaçao e autorização dos 
trabalhadores).
02 – Defina: 
Tensão; Corrente; Potencia; e Resistencia
Tensão; R=A Tensão Elétrica é fornecida ao circuito por meio de um gerador, seja ele uma pilha, 
Bateria, fonte ou até mesmo um gerador solar, térmico, mecânico e inúmero s outros 
Corrente; R=A Corrente Elétrica é um fluxo de elétrons que circula em um condutor quando há diferença de potencial , ou seja tensao 
Potencia; R=Existe uma curiosiade interessante sobre o sentido da corrente ,Apesar de sempre 
considerarmos que a energia sai do terminal positivo do gerador e flui para o terminal negativo , 
isso não acontecede fato . 
Na realidade, os elétrons saem do terminal negativo e fluem para o positivo . 
 
 Resistencia; R =Em termos técnicos, a Resistência Elétrica é a capacidade de um corpo se opor a 
passagem de corrente elétrica mesmo quando existe uma diferença de potencial aplicada. 
 
 Es ta Ativ idade co nté m 23 que stõe s, to talizando 10 (de z) po ntos. 
 Vo cê deve pree nc he r dos dados no Cabe çalho para s ua ide ntificaç ão 
o No me / Data de e ntreg a 
 Utilize o e s paço abaixo destinado para re alizar a ativ idade . 
 Ao te rminar grav e o arquiv o c om o no me Av aliaç ão Final (no me do aluno ). 
 Env ie o arquivo pe lo s iste ma. 
 
3 – Quais as Faixas de tensão, previstas na NR 10, e quais os seus valores? 
R= 
1-Extra Baixa Tensão : tensão elétrica com valor nominal igual ou inferior à 50 Vca ou 120 
Vcc, entre fases ou fase-terra. 
2-Baixa Tensão : tensão elétrica com valor nominal superior à 50Vca ou 120 Vcc e igual ou 
inferior à 1.000 Vac ou 1.500 Vcc , entre fases u fase -terra. 
3-Alta Tensão : tensão elétrica com valor nominal superior à 1.000 Vc a ou 1.500 Vcc, entre 
fases ou fase-terra. 
04 – Quais as características, de acordo com o estudado em sala de aula, que tornam a eletricidade extremamente perigosa?
R= É sabido que fios desencapados podem ocasionar choques, que não devemos colocar a mão na 
tomada, ou ainda ,que aparelhos domésticos, quando utilizados de maneira
causar sérios danos e até a morte de indivíduos
 
05 – No caso de acidente com choque elétrico qual a primeira providencia que devemos tomar ao socorrer a vítima, enquanto ela ainda está ligada à fonte de energia? 
= No caso de estar presenciando o momento do ocorrido, procurar imediatamente afastar a 
Vítima com a fonte da corrente elétrica ,desligando o interruptor próximo. Caso seja um fio ,afaste 
da pessoa com um instrumento de material não condutor que esteja seco (madeira, plástico ,pano 
grosso, borracha, com exceção de materiais de metal), procure locomover a vítima também com 
algum desses instrumentos, uma vez que ela estará energizada e poderá assim, transmitir o choque 
a você. 
* Aguarde uns segundos e inicie os procedimentos de socorro ,já tendo acionado um serviço 
especializado antes. Observe os sinais e se a vítima estiver inconsciente sem pulso ou respiração, 
aplique as técnicas de ressuscitação com massagem cardíaca e respiração artificial . 
* Deve-se desapertar as roupas e ficar atento aos sinais vitais, ainda que a vítima tenha recuperado 
a pulsação e a respiração . Em casos de choques, essas variações de quadros são comuns, e pode ser 
necessária nova intervenção de reanimação.
06 – Qual o mecanismo do choque elétrico?
R=A corrente elétrica, quando percorre o corpo humano , interfere nas correntes internas 
carregadas pelos nervos, dando-os a sensação de formigamento . 
Para que o choque ocorra, deve haver uma diferença de potencial entre dois pontos distintos do 
corpo humano ,ou seja, quanto maior for a diferença de potencial ,maior será a corrente elétrica ; 
como consequêcia ,o choque também será maior. Geralmente, um desses pontos sãos os pés, que 
estão em contato com o solo, e o outro ponto é o que de fato entra em contato com algum 
aparelho elétrico ou fio elétrico . 
O valor da corrente elétrica,ou melhor ,a sua intensidade depende de alguns fatores relevantes, 
como a voltagem e a resistência elétrica do caminho percorrido pela corrente elétrica no corpo. A 
resistência do corpo humano sofre variação de uma pessoa p ara ou tr a e também depende das 
condições da pele de cada um. Quando o corp o humano está molhado,sua resistência é bem menor 
que quando está seco .Molhado ,a resistência cai, e a corrente que passa pelo corpo humano pode 
ser bastante alta, mesmo para uma tensão pequena 
07 – Cite alguns danos, causados pelo choque elétrico, na baixa e na alta tensão 
• Inibição dos centros nervosos, inclusive dos que comandam a respiração, causando assim a parada respiratória;
• Alteração no ritmo cardíaco podendo produzir fibrilação ventricular e consequentemente a parada cardíaca;
• Queimaduras profundas, produzindo necrose do tecido, ossos, músculos, órgãos etc.;
• Alteração do sangue provocada por efeitos térmicos eletrolíticos da corrente elétrica;
• Perturbação no sistema nervoso;
• Queimaduras superficiais com sequelas em vários órgãos do corpo humano produzindo deficiências futuras como problemas renais, mentais, pulmonares, etc.;
• Contrações musculares (tetanização dos músculos)
• Retenção sanguínea.
•Parada cardíaca
08 – No momento do choque elétrico alguns fatores podem agravar, ainda mais, os seus efeitos na vítima, quais são eles? 
R= Ao passar pelo corpo humano a corrente elétrica danifica os tecidos e lesa os tecidos nervosos e 
cerebral, provoca coágulos nos vasos sanguíneos e pode paralisas a respiração e os músculos 
cardíacos. A corrente elétrica pode matar imediatamente ou pode colocar a pessoa inconsciente, a 
corrente faz os músculos se contraírem a 60 ciclos por segundo, que é a freqüência da corrente 
alternada 
09 – Defina: 
a) Tensão de passo 
b) A definição como o seu próprio nome já diz, é a diferença de potencial que ocorre entre as pernas de uma pessoa, ou as patas de um animal em contato com o chão. A tensão de passo só ocorre em altas tensões, pois apenas a alta tensão é capaz de romper o dielétrico (isolação) do solo.
Para existir a tensão de passo é necessário que uma descarga elétrica de grande potencial atinja o solo em um determinado ponto. Esse grande potencial que surge no solo, acontece devido a uma descarga atmosférica, ou seja, um raio que cai no chão ou um cabo partido em contato com o solo
c) Tensão de toque 
A tensão de toque é a diferença de potencial em que uma pessoa se encontra ao tocar em uma estrutura metálica no instante em que esteja passando uma corrente elétrica intensa, como um curto-circuitoou descarga atmosférica. Trata-se de um critério de projeto para proteção contra choques.
10 – Defina o que é arco elétrico e os danos que ele pode causar para as pessoas e ao patrimônio:
O arco elétrico, também conhecido como arco voltaico, é o resultado da passagem de uma corrente elétrica pelo ar ou por outro meio isolante — como o óleo, por exemplo. Para estes casos, considera-se que o meio isolante se refere ao meio que dificulta a passagem da corrente elétrica.
Os arcos voltaicos são considerados a maior e mais intensa fonte de calor que pode existir no planeta. Sua temperatura é extremamente elevada, podendo chegar até a 20.000 °C. Com essa característica, as correntes elétricas assumem uma carga muito grande de calor durante a ocorrência de um arco elétrico. Por apresentar essas elevadas temperaturas, a principal consequência desse acontecimento é a ocorrência de queimaduras nas pessoas que estão próximas ou expostas ao arco elétrico.
Além disso, pode acontecer de as pessoas ficarem feridas por conta de quedas. Isso ocorre porque, quando uma corrente elétrica passa por um meio isolante, é normal que ondas de pressão se formem pelo ar. Caso o arco elétrico seja formado em uma altura elevada, portanto, os indivíduos que estão próximos ao local podem se desequilibrar e cair, sofrendo ferimentos graves.
Por conta desses riscos, a Norma Regulamentadora de número 10 (NR 10) determina uma série de procedimentos e cuidados que garantem melhores condições de segurança e saúde no trabalho com instalações elétricas. De acordo com a Norma, todas as situações que envolvem eletricidade precisam ser desenergizadas, a fim de garantir a maior segurança para os trabalhadores envolvidos. Caso a desenergização não seja possível, recomenda-se que se tomem outras medidas, como barreiras, sinalização e isolamento das partes vivas
11 – Os acidentes com eletricidade ocorrem devido aos contatos 
..............neutro..........................................e ...............fazes......................................... 
12 – Dê um exemplo de cada acidente com eletricidade devido aos contatos
Falta de treinamento técnico
Todo profissional da segurança no trabalho sabe a importância de capacitar seus colaboradores e de mantê-los em dia com as normas regulamentadoras, mas ainda assim, a falta de treinamento é um dos principais motivos de acidentes de trabalho. Para não correr esse risco, promova sempre debates, treinamentos e leve informação ao time. Indicar a leitura do Falando de Proteção é uma boa dica.
Não seguir os procedimentos exigidos
Esse motivo vem lado a lado com o anterior, afinal, se falta treinamento, dificilmente o colaborador executará suas funções cumprindo os procedimentos corretamente. Não é por acaso que esse é um dos principais motivos de acidentes nessa área.
Falta de Comunicação 
Lembram quando falamos sobre a importância do DDS nesse post aqui? Então! Ressaltamos sua importância porque a comunicação, discussão e orientação dos funcionários precisa ser recorrente para que não ocasionem em possíveis acidentes. Quando o assunto é segurança, é preciso falar sempre.
Distrações
 Quando o assunto é segurança, é preciso falar sempre.
Toda função que oferece riscos precisa ser desenvolvida com o máximo de cautela e atenção, por isso é imprescindível que o profissional que atua nessa área esteja 100% focado. Na mesma proporção, é importante que a empresa ofereça um ambiente isento de distrações. 
Não usar os EPIs corretamente
É obrigatório, por lei, que a empresa forneça aos seus colaboradores todos os equipamentos necessários para funções de risco – e é igualmente obrigatório que os funcionários os utilizem. Os Equipamentos de Proteção Individual têm a função de proteger a vida do profissional no momento do trabalho e, por isso, ele jamais deve ser deixado de la
13 – Quais são as causas, apontadas como mais comuns, dos acidentes com eletricidade? 
R= Superfície energizadas,Fios e cabos com isolamento deficiente ,Fios e cabos energizados 
caídos no chão ,Redes aéreas energizadas e Redes aéreas desenergizadas 
14 – O aterramento evita o acidente por contato acidental.com partes energisadas................................ e o isolamento, ou proteção dos condutores, evita o acidente por contato...com condutores ou peças metalicas............................. 
15 – Quais são os riscos diretamente ligados ao trabalho com eletricidade? 
Arcos elétricos
O arco voltaico caracterizado pelo fluxo de corrente elétrica através de um meio “isolante, como o ar, é geralmente produzido quando da conexão e desconexão de dispositivos elétricos e também em caso de curto-circuito. Um arco elétrico produz calor que pode exceder a barreira de tolerância da pele e causar queimadura de segundo ou terceiro grau.
O arco elétrico possui energia suficiente para queimar as roupas e provocar incêndios, emitindo vapores de material ionizado e raios ultravioletas.
No interior de painéis elétricos, os arcos voltaicos normalmente provêm de curtos-circuitos acidentais, principalmente se houver poeira condutiva sobre os barramentos elétricos, por estarem há muito tempo sem receber inspeção preditiva; estes últimos se manifestam mais durante a comutação ou chaveamento das cargas indutivas, sobretudo nas máquinas elétricas rotativas, de uso mais frequente nas indústrias
Queimaduras
A queimadura elétrica está entre as mais graves lesões causadas ao corpo humano. Ela difere dos outros tipos de queimaduras por conta de um certo “fator iceberg “a lesão interna sempre é bem maior do que a epidérmica. Ela queima internamente com mais intensidade do que externamente.
A queimadura elétrica é mais intensa nos pontos de entrada e saída da corrente elétrica e tanto mais grave quanto maior for o valor da corrente e a sua respectiva duração
Quedas e precipitações
Pode haver consequências graves para as pessoas que, recebendo um choque elétrico ou sendo atingidas por arco voltaico, sofram quedas.
Nos trabalhos em linhas elétricas, as estatísticas demonstram que este é um dos acidentes mais comuns nas concessionárias de energia elétrica, muitas vezes, isso ocorre por conta de imprudência, negligência, imperícia ou mesmo autoconfiança
Campos eletromagnéticos
É gerado quando da passagem da corrente elétrica alternada nos meios condutores. Os efeitos danosos do campo eletromagnético nos trabalhadores manifestam-se especialmente, quando na execução de serviços de transmissão e distribuição de energia elétrica, nas quais se empregam elevados níveis de tensão. Os efeitos possíveis no organismo humano decorrente da exposição ao campo eletromagnético são de natureza elétrica e magnética. Os efeitos do campo elétrico já foram mencionados acima. Quanto aos de origem magnética citamos os feitos térmicos, endócrinos e suas possíveis patologias produzidas pela interação das cargas elétricas com o corpo humano. Não há comprovação científica, porém há indícios de que a radiação eletromagnética criada nas proximidades de meios com elevados níveis de tensão e corrente elétrica possa provocar a ocorrência de câncer, leucemia e tumor no cérebro. As principais ondas são de radio, TV, microondas, raios X e raios gama
Explosão, incêndio e choque acústico
Explosão provocada por arco elétrico, centelhamento de escovas de motores em presença de gases e vapores explosivos. Incêndio provocado por curto-circuito em presença de materiais combustíveis. Choque acústico provocado por deslocamento de ar devido a explosões – de trovão, por exemplo.
Riscos de ataque de insetos
Ataques de insetos, tais como abelhas e marimbondos, ocorrem na execução de serviços em torres, postes, subestações, leitura de medidores, serviços de poda de árvore e outros.
Ataque de animais
Ocorre, sobretudo nas atividades de construção, supervisão e manutenção em redes de transmissão em regiões silvícolas e florestais. Atenção especial deve ser dada a possibilidade de picadas de animais peçonhentos nessas regiões
Riscos em ambientes fechados (confinados)
Os trabalhos em espaços fechados, comocaixas subterrâneas e estações de transformação e distribuição, expõem os trabalhadores ao risco de asfixia por deficiência de oxigênio ou por exposição a contaminantes nas atividades do setor elétrico
Riscos ergonômicos
São significativos, nas atividades do setor elétrico, os riscos ergonômicos, relacionados aos fatores:
Biomecânicos, posturas não fisiológicas de trabalho provocadas pela exigência de ângulos e posições inadequadas dos membros superiores e inferiores para realização das tarefas, principalmente em altura, sobre postes e apoios inadequados, levando a intensas solicitações musculares, levantamento e transporte de carga, etc.
Organizacionais, pressão do tempo de atendimento a emergências ou a situações com períodos de tempo rigidamente estabelecidos, realização rotineira de horas extras, trabalho por produção, pressões da população com falta do fornecimento de energia elétrica.
Psicossociais, elevada exigência cognitiva (conhecimento) necessária ao exercício das atividades associada à constante convivência com o risco de vida devido à presença do risco elétrico e também do risco de queda (neste caso, sobretudo para atividades em linhas de transmissão, execução em grandes alturas).
Ambientais, representado pela exposição ao calor, radiação, intempéries da natureza, agentes biológicos, etc
16 – Quais são, de acordo com a NR 10, os riscos considerados adicionais no trabalho com eletricidade? 
Ao realizar trabalhos no sistema elétrico diversos riscos são inerentes à atividade além daqueles relacionados diretamente a energia elétrica. Os trabalhadores ficam expostos ao realizarem trabalhos em altura, em ambientes confinados, em áreas classificadas e também em regiões de alta umidade e as condições atmosféricas em trabalhos externos.
Esse capítulo apresenta ao aluno esses riscos e as formas de evitar acidentes e a se proteger, além de descrever os equipamentos de proteção individual necessários. As informações desse módulo do curso são muito importantes, uma vez que a maioria dos acidentes, fatais ou não, estão relacionados aos riscos adicionais.
Altura
Equipamentos utilizados
Dispositivos complementares para trabalho em altura
17 – Prescreva uma medida de controle para cada um dos riscos adicionais indicando qual a NR e NBR responsável. 
Medidas de controle é uma titulação de item que representa o coletivo das ações estratégicas de prevenção destinadas a eliminar ou reduzir, mantendo sob controle, as incertezas e eventos indesejáveis com capacidade potencial para causar lesões ou danos à saúde dos trabalhadores e, dessa forma, transpor as dificuldades possíveis na obtenção de um resultado esperado, dentro de condições satisfatórias.
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
Comentário
Entendemos que intervenções são as ações que implicam em interferência nas instalações elétricas, nesse caso representadas pelas tarefas de trabalho necessárias ao desenvolvimento dos serviços ou das ações, nas quais torna-se obrigatória a adoção ou aplicação de medidas preventivas de controle do risco elétrico (choque elétrico, arcos elétricos, flashs, queimaduras,....) e de outros riscos adicionais, o que inclui , todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos, específicos de cada ambiente ou processos de Trabalho que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde do trabalhador na atividade envolvida.
Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde e a segurança das pessoas (glossário).
O item conduz, necessariamente, ao entendimento de que a adoção de medidas de controle seja precedida da aplicação de técnicas de análise de risco. Análise de risco é um método sistemático de exame e avaliação de todas as etapas e elementos de um determinado trabalho para desenvolver e racionalizar toda a seqüência de operações que o trabalhador executa; identificar os riscos potenciais de acidentes físicos e materiais; identificar e corrigir problemas operacionais e implementar a maneira correta para execução de cada etapa do trabalho com segurança. É, portanto, uma ferramenta de exame crítico da atividade ou situação, com grande utilidade para a identificação e antecipação dos eventos indesejáveis e acidentes possíveis de ocorrência, possibilitando a adoção de medidas preventivas de segurança e de saúde do trabalhador, do usuário e de terceiros, do meio ambiente e até mesmo evitar danos aos equipamentos e interrupção dos processos produtivos.   
A análise de risco não pode prescindir de metodologia científica de avaliação e procedimentos conhecidos, divulgados e praticados na organização e, principalmente, aceitos pelo poder público, órgãos e entidades técnicas. As principais metodologias técnicas utilizadas no desenvolvimento de ‘análise de risco” são: Análise Preliminar de Risco – APR; análise de modos de falha e efeitos – FMEA (AMFE); Hazard and Operability Studies – HAZOP; Análise Risco de Tarefa – ART, Análise Preliminar de Perigo – APP, dentre outras.
10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, no âmbito da preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho.
Comentário
A condição impositiva do item - “devem integrar-se”, implica no entendimento de que as iniciativas, implementadas, de preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente de trabalho, devem ser unidas e inteiras, completando-se monoliticamente com as medidas de controle do risco elétrico adotadas pela organização, o que lhe impõe uma forte característica gerencial.
10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.
Comentário
Trata-se de uma nova exigência que provoca surpresa e questionamentos por conta do descaso que se verifica com as instalações elétricas. Pequenos estabelecimentos raramente possuem a mais elementar documentação de sua instalação elétrica, diagramas unifilares, as grandes organizações, quando as possuem, nem sempre as tem atualizadas, situação que impede ou dificulta o acesso e a imprescindível consulta pelos trabalhadores para avaliar suas características, sua adequação ou seu funcionamento, ou ainda para realizar reparos e atualizações. Na ausência ou desatualização de documentações são originadas as incertezas e as mais variadas surpresas que, invariavelmente, conduzem a eventos indesejáveis quando da realização de serviços. Deve-se lembrar que as pequenas, medias ou grandes instalações elétricas, todas operam com tensões perigosas e capazes de provocar danos fatais. O diagrama unifilar não é senão a expressão mais simples e objetiva da instalação elétrica, mas, para o trabalhador autorizado, é o documento que informa, facilita e permite a realização de um trabalho mais seguro.
Os diagramas unifilares são a representação gráfica dos componentes elétricos e as suas relações funcionais e contém apenas os componentes principais dos circuitos, representados por uma linha. Estes diagramas devem estar acompanhados de dados e especificações das medidas de proteção instaladas, especialmente, do sistema de aterramento elétrico, elemento de fundamental importância à segurança de trabalhadores e usuários e dos demais equipamentos e dispositivos de proteção que integram a instalação elétrica, tais como, fusíveis, disjuntores chaves e outros componentes associados à proteção.
As especificações documentadas asseguram, que os elementos de proteção não sejam substituídos por outros aleatoriamente, não compatíveis com os demais elementos da instalação, carreando assim riscos de incêndios ou alterações significativas no tempo de atuação e proporcionando maior perigo aos usuários e mantenedores.
Finalmente, estabelece a obrigatoriedadede atualização permanente com as alterações ou atualizações implantadas ao longo do tempo na instalação elétrica.
10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:
Comentário
A documentação das instalações elétricas é habitualmente uma incógnita nos estabelecimentos sendo as suas especificações, características e limitações raramente conhecidas pelo trabalhador ou usuário, devendo, doravante, ser organizada em um prontuário, mantido pelo empregador ou por pessoa formalmente designada pela empresa, permanecendo à disposição dos trabalhadores e demais interessados envolvidos com instalações e serviços em eletricidade, incluindo-se as autoridades conforme prescreve o item
 
10.14.4 da Norma, e ser revisado e atualizado periodicamente.
O que se pretende com essa exigência é a criação de uma memória dinâmica da instalação elétrica, dos procedimentos de trabalho, dos sistemas e medidas de proteção, das realizações de treinamentos, capacitações,
contratações, certificações, especificações, testes de rigidez dielétrica, enfim da organização das instalações elétricas. Ao regulamentar essa obrigatoriedade de documentar promove-se a oportunidade de gestão responsável e, avaliações a qualquer tempo, tendo as suas características atestadas mediante a documentação que facilitará informações, estudo e pesquisas aos trabalhadores e demais interessados e a promoção de ações de segurança e de auditoria fiscalizadora.
Para que as informações sobre a instalação elétrica não fiquem dispersas, foi estabelecido que se reúnam essas informações e documentos em um PRONTUÁRIO, que poderá ser uma pasta, um manual, uma gaveta de arquivo, um arquivo, um sistema microfilmado ou mesmo um sistema informatizado, ou a combinação destes, desde que o seu conteúdo seja imediatamente acessível, quando necessário, respeitadas as limitações de capacidade, autorização e área de atuação dos envolvidos.
Essa exigência é gradual em função do porte e dos riscos envolvidos. Os estabelecimentos foram divididos segundo dois critérios, o primeiro quanto à potência instalada e segundo quanto à área de atividade. Quanto à potência instalada, diferenciou-se a exigência para aqueles cuja potencia instalada for superior a 75 kW. O segundo critério foi direcionado às instalações de geração,transmissão ou distribuição, que constituem o sistema elétrico de potência. O valor de 75 kW de potência instalada é o limite superior de potência determinado para fornecimento em baixa tensão, conforme resolução da ANEEL nº 486 de 29/11/2000. Há exceções à regra (zona rural; distribuição subterrânea), onde são adotados outros valores de potência como limites do tipo de fornecimento. Assim, para efeito desta Norma foi fixado o valor de 75 kW de potência instalada para consumidor individual. No caso de fornecimento para prédios e condomínios, que tem como característica a entrada dita coletiva, deverão ser considerados individualmente cada consumidor. O consumo das áreas comuns (bombas, elevadores, piscinas, escadarias, garagem,...) tem medição independente, como individual, geralmente chamado de administração.
A partir desse valor de 75 kW de potência instalada o fornecimento ao consumidor se dará pela concessionária de energia elétrica habitualmente em alta tensão, com uma cabine de transformação, posto blindado, transformador montado em poste ou de outra forma segundo padronização. Dessa forma, considerando que nessa situação as instalações já se tornam mais complexas com níveis de corrente de curto circuito sensivelmente maiores, foram adotados critérios e exigências mais severas e complementares àquelas ditadas pelo sub-ítem 10.2.3, como segue nas alíneas do sub item
10.2.4. Por vezes uma ou outra das alíneas poderá ser estranha à instalação e, portanto, não aplicável. É óbvio que a exigência só prevalece quando, de fato, a situação preconizada existir. Esse é o caso de trabalhos em áreas classificadas, que não se aplica na grande maioria das empresas.
Chamamos a atenção para o fato de que o prontuário é uma memória documental da realidade (as built), pressupondo-se, portanto, que todas as medidas e providências adotadas constantes do prontuário tenham sido objeto de implantação anterior.
a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;
Comentário
A alínea a – determina que integrem o prontuário todos os procedimentos operacionais, as instruções técnicas, as instruções administrativas relacionadas aos trabalhos. Devem ficar claro, nessas instruções administrativas, as atribuições e limitações de cada categoria profissional envolvida com as instalações elétricas da empresa. Determina, ainda, que sejam declinadas, na documentação, as medidas de controle existentes, portanto implantadas, e que devem ser de conhecimento e obediência pelos trabalhadores. São as regras básicas e fundamentais para a intervenção nas instalações. Os procedimentos mencionados, serão objeto de detalhamento no item
10.11 desta NR-10 e devem conter os passos do trabalho, as responsabilidades, as observações quanto aos riscos existentes e as medidas de proteção a serem observadas.
b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;
Comentário
Esta alínea faz juntar ao prontuário os documentos ou dados referentes ao sistema de aterramento, base da medida geral de segurança e pela estreita relação que tem, também a documentação relacionada ao SPDA, que embora se refira à proteção de edificações, é uma instalação de responsabilidade dos profissionais da área elétrica. A documentação mencionada , será de responsabilidade exclusiva de profissionais técnicos legalmente habilitados, de acordo com as suas atribuições profissionais, conforme determina a legislação específica dos respectivos conselhos de classe.
A freqüência e a natureza das inspeções e medição de aterramentos são determinadas por Norma Técnica específica da ABNT (NBR 5419) e dependem
de vários fatores, como a finalidade de uso da edificação, o grau de proteção e o sistema utilizado.
c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;
Comentário
A alínea c) faz anexar ao PRONTUÁRIO as especificações dos equipamentos de proteção coletiva e de proteção individual assim como o ferramental de uso dos trabalhadores envolvidos com eletricidade. Naturalmente, essas especificações devem ser o resultado de um estudo para a correta aplicação e adequação dos equipamentos à realidade da empresa e das instalações, que deverá ser precedido de análise de risco da atividade. Os equipamentos de proteção individual devem possuir Certificado de Aprovação – CA, segundo a legislação vigente (vide NR-6), conseqüentemente juntados ao prontuário.
Tratando-se de equipamentos de proteção coletiva, as especificações devem ser claras quanto ao uso, limitações, e características, com ênfase aos aspectos relacionados à segurança com eletricidade. Níveis de isolamento, capacidade de corrente suportável pelos conjuntos de aterramento temporário, fixação de barreiras etc, assim como as medidas administrativas necessárias. Na listagem das ferramentas deve ser observada fundamentalmente a sua finalidade, descrição das características e seus limites ao uso em
instalações elétricas. Especial atenção deverá ser dada aos aparelhos de medição (multímetros) que deverão ser adequados à grandeza a medir e de categoria apropriada ao tipo e local de utilização.(Referência IEC-61010).
d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;
Comentário
Embora obrigatória desde 1983, a instrução técnica formalizada por meio de cursos regulares não é generalizada entre os trabalhadores da área elétrica.Muitos estabelecimentos mantêm trabalhadores envolvidos com eletricidade, que não tiveram qualificação e capacitação formal, em cursos regulares e muitas vezes, desconhecem ou subestimam o risco inerente à eletricidade. Esta alínea estabelece a juntada ao prontuário, dos documentos tratados no tópico 10.8 da Norma, referente ao processo de autorização, devendo constar os documentos de qualificação (da instituição oficial de ensino), da habilitação (do conselho de classe), da capacitação (do desenvolvimento do trabalhador realizado na empresa), dos treinamentos de segurança (determinados nesta Norma) e da autorização formal dada pela empresa ao trabalhador (contrato, CPT,..). e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;
Comentário
Determina a juntada dos resultados de testes dielétricos realizados, iniciais e periódicos, nos equipamentos de proteção, coletivos e individuais, dotados de isolação elétrica, conforme regulamentações, quando houver, especificações e recomendações. Tais testes são objeto de exigência específica do item desta Norma que trata de trabalhos com instalações energizadas.
f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
Comentário
A alínea f) determina que se organize em prontuário a documentação dos equipamentos e dispositivos elétricos utilizados em áreas classificadas, cuja obrigatoriedade de certificação é expressa pela Portaria 176
de 17.07.2000, quando o SINMETRO regulamentou a exigência. Respeitando-se a regulamentação os equipamentos e dispositivos elétricos destinados a áreas classificadas, adquiridos antes da data da publicação dessa Portaria, estão isentos de certificação nos moldes regulamentados, contudo deverão comprovar que são seguros, mediante a apresentação de certificados estrangeiros, laudos IEE, declarações ou catálogos dos fabricantes ou declarações de profissionais legalmente habilitados, juntados ao prontuário.
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.
Comentário
Nesta alínea está embutida a idéia da auditoria periódica da condição de segurança das instalações elétricas, que resulta num relatório técnico, contendo as não conformidades com as regulamentações de interesse, recomendações e propostas de adequação, melhoria devidamente programada em conformidade com um necessário cronograma de realizações.
A existência de documentação acreditada, sistemática e dinamicamente atualizada com as modificações ocorridas nas instalações - diagramas esquemas, nas instruções e procedimentos técnicos, treinamentos e demais obrigações do prontuário, facilitará sobremaneira a execução do relatório técnico requerido.
10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar ao prontuário os documentos a seguir listados:
Comentário
As empresas que operam em instalações e equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência - SEP, (empresas de geração, de transmissão e de distribuição de energia elétrica), concessionárias, ou suas contratadas para a realização de serviços e atividades, conhecidas como empreiteiras, devem organizar um prontuário contemplando os documentos descritos no item 10.2.4, anterior, acrescendo-o de outros dois documentos. É certo que muitas empresas, empreiteiras não teriam, pela potência instalada em suas sedes ou canteiros, (que correspondem a estabelecimentos separados), que atender às exigências do item 10.2.4, porém por atuar no SEP, ficam obrigadas ao que se estabelece no item, por conta de operarem no SEP e estarem submetidas ao mesmo risco e exigências.
a) descrição dos procedimentos para emergências;
Comentário
Trata-se de documento contendo os procedimentos para contingências de ordem geral, que os trabalhadores autorizados deverão conhecer e estar aptos adotá-los nas circunstâncias em que se fizerem necessários. Essa medida é função do risco e das condições do trabalho em áreas externas, sujeitas a diversas variáveis cujo controle não está totalmente nas mãos dos trabalhadores, como as interferências de veículos em vias públicas, intempéries, ações de pessoas negligentes, bem como os reflexos dessas ocorrências nas áreas internas, que determinam a necessidade de serem pré estabelecidos procedimentos emergenciais.
b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
Comentário
Os certificados de aprovação - CA dos EPI’s conforme determina a NR-6 e certificados de equipamentos de proteção coletiva, quando representados por uma peça, dispositivo ou equipamento, deverão ser organizados e mantidos no prontuário.
10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elétrico de Potência devem constituir prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.
Comentário
De forma similar às empresas que desenvolvem trabalhos no SEP, as prestadoras de serviços contratadas pelas concessionárias de energia elétrica, outras empresas que compartilham o mesmo posto de trabalho, circunscrito aos limites estabelecidos no anexo II da Norma, aplicados às estruturas das redes de distribuição e transmissão de energia elétrica (torres, postes...), tais como as empresas de telefonia, de TV a cabo, iluminação pública, e suas contratadas, estão obrigadas a constituir prontuário contemplando as alíneas
“a”, “c”, “d” e “e”, do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5
10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
Comentário
Reafirma-se neste item, a responsabilidade do empregador quanto à obrigatoriedade na organização, manutenção e atualização do prontuário da empresa, podendo, a seu critério, delegar tal responsabilidade a pessoas designadas formalmente. Essa delegação implicará na formalização de um documento que confira ao designado esse dever, carreando ao empregador a responsabilidade em eleger (selecionar, designar, contratar), comentado no item 10.13. Pressupomos que tal atribuição deva ser feita, exclusivamente, a pessoas com habilitação e capacidade técnica específica. A obrigação de disponibilizar o prontuário aos trabalhadores, legitima o direito de saber dos envolvidos, e promove melhores condições de estudo, análise e conhecimento evitando que o trabalho possa ocorrer sem o pleno domínio do conhecimento e das circunstâncias.
10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado.
Comentário
Determina que os documentos técnicos integrantes do prontuário sejam, elaborados por “profissional legalmente habilitado”. Assim, se a qualidade e especificidades do documento, necessário ao prontuário, exigir as atribuições e competências do técnico, do engenheiro eletricista, do engenheiro de segurança, do médico, do advogado, de acordo com as suas atribuições profissionais reguladas e controladas por seu conselho de classe, então a tarefa deverá ser confiada a esse profissional. Está subentendido que as pessoas não poderão realizar trabalhos para os quais não estejam habilitadas o que é regulado pelos conselhos profissionais de classe, cabendo ao empregador a responsabilidade em eleger e vigiar o profissional adequado. Vide comentário no item 10.13 - responsabilidades.
10.2.8 - Medidas de Proteção coletivas
Comentário
As medidas de proteção coletiva são providências estratégicas abrangentes ao coletivo dos trabalhadores expostos à mesma condição, de forma a eliminar ou reduzir, com controle, as incertezas e eventos indesejáveis, destinadas a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.
10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalaçõeselétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Comentário
No desenvolvimento de todos serviços em instalações elétricas, incluindo-se implicitamente o meio ambiente de trabalho onde se realizam os serviços, devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção de caráter coletivo, que visam a prevenção de acidentes do conjunto de trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente (item 10.1.1), com a situação de risco. As medidas de proteção complementam-se, normalmente, com a aplicação de equipamento de Proteção Coletiva (EPC), definido como dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros (glossário).
É conceito universal que as medidas de proteção coletiva devem ser planejadas e desenvolvidas com a análise de risco realizada (item 10.2.1) e aplicadas mediante procedimentos, entendido como forma padronizada do proceder (fazer) ou implantar a medida de proteção programada. O procedimento deve ser documentado, divulgado, conhecido, entendido e cumprido por todos os trabalhadores e demais pessoas envolvidas. Deve-se ainda observar que a palavra “prioritariamente”, empregada no texto, determina aquilo que tem a preferência de execução e impõe a condição de seletividade e que a possibilidade da aplicação de medidas de proteção coletiva deve, obrigatoriamente, se antecipar a todas as demais medidas de proteção possíveis de adoção na situação considerada.
10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.
Comentário
Impõe-se que a desenergização elétrica, aplicada conforme definição contida no item 10.5.1, dentre todas as medidas de proteção coletiva ao risco elétrico, deve ser a primeira a se considerar, ou seja, ter a primazia de estudo da viabilidade para a aplicação. Quando a medida de proteção coletiva “desenergização elétrica” for impossível de aplicação, na seqüência seletiva de escolha da medida de controle coletiva a ser adotada, deve-se empregar a “tensão de segurança”. Tensão de segurança é a medida de proteção coletiva que emprega a extra baixa tensão, com tensão máxima estabelecida segundo a natureza da corrente elétrica, (contínua ou alternada) e influências ambientais (resistência elétrica do corpo e contato com potencial de terra). O uso da extra baixa tensão como medida de proteção das pessoas contra os choques elétricos é tratado na NBR-5410 /2005 no item 5.1.2.5 sob o título de SELV (separated extra low voltage) e PELV (protected extra low voltage). Sua aplicação correta exige o atendimento de uma série de requisitos específicos.
10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.
Comentário
Trata-se de um subitem e, portanto, subordinado ao anterior - 10.2.8.2, determinador de que quando não forem viáveis de aplicação das medidas de segurança “desenergização e tensão de segurança”, na situação considerada, ficam liberadas a adoção de outras medidas de segurança de proteção coletiva, exemplificando-se:
Isolação das partes vivas: processo que consiste na interposição ou separação das partes energizadas, mediante a aplicação de materiais eletricamente isolantes, de forma a impedir a passagem de corrente elétrica. (tratado no anexo B da NBR-5410/2005)
Barreiras: dispositivo que impede todo e qualquer contato com as partes vivas. As barreiras não devem ser removíveis sem o uso de chaves ou ferramentas ou, alternativamente, sem que as partes protegidas sejam previamente desligadas. A Barreira, associada a “regra do dedo”, visa impedir que as partes energizadas sejam acessadas pelos dedos, o que equivale dizer que as barreiras não devem apresentar aberturas que permitam a inserção de corpo sólido com diâmetro superior a 12 mm. (tratado no anexo B da NBR-5410/2005 - IP2X da IEC 60529:2001).
Invólucro: Dispositivo ou componente envoltório de separação das partes energizadas com o ambiente, destinado a impedir qualquer contato com partes internas energizadas (quadros, caixas, gabinetes, painéis...) (tratado no anexo B da NBR-5410/2005)
Obstáculos: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato por ação deliberada (correntes, fitas, cordões, cones,...) – Esta medida é aplicável somente em locais onde o acesso é restrito a pessoas advertidas ( glossário).
Sinalização: É uma medida simples e eficaz para prevenir acidentes de origem elétrica. A sinalização é um procedimento de segurança que promove a identificação (indicação, informação, avisos...), as orientações (instruções de bloqueios, de direção...) e advertências (proibição, impedimentos) nos ambientes de trabalho, devendo ser aplicada para situações envolvendo os serviços e instalações elétricas. A sinalização pode ser fornecida através de sistemas luminosos, sonoros ou visuais.
Seccionamento automático de alimentação: Princípio de proteção contra choques por contatos indiretos, que consiste em provocar o seccionamento de um circuito de forma automática pela ação de um dispositivo de proteção (disjuntores, fusíveis,...). Este método é utilizado como proteção para impedir que na ocorrência de falta (contato) entre parte viva e massa ou parte viva e condutor de proteção, se originem tensões entre massas e terra, superiores ao limite denominado máxima tensão de contato permissível com duração superior a tempos pré determinados. A aplicação deste princípio de proteção depende dos esquemas de aterramento (TN; TT; IT), das influências externas dominantes (umidade...) da existência de proteções adicionais. (NBR5410/2005 item 5.1.2.2.4) As proteções adicionais compreendem equipotencialização suplementar ou o uso de dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual (DR) com corrente diferencial residual igual ou inferior a 30 mA. Estes dispositivos não se constituem em uma proteção completa e não dispensam o emprego de outra medida de proteção contra contatos diretos, porem são obrigatórios quando os circuitos alimentarem equipamentos usados em locais externos às edificações ou locais sujeitos à umidade.
Bloqueio do religamento automático: sistema normalmente aplicado aos circuitos do SEP – Sistema elétrico de Potência, que impede o religamento automático de um circuito da rede elétrica na ocorrência de uma irregularidade. Esse procedimento de bloquear o religamento automático é utilizado para trabalhos em linhas vivas e ao potencial, de tal forma a que o sistema não se reenergize automaticamente no caso de ocorrência de uma falta (contato entre fases ou entre fase e terra).
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes.
Comentário
Aterramento elétrico é uma ligação elétrica efetiva, confiável e adequada à terra, entendida como a massa condutora com potencial elétrico, convencionadamente, igual a zero. Em algumas situações de trabalho é obrigatória a adoção de aterramento elétrico temporário, que consiste da ligação elétrica efetiva confiável e adequada intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica (glossário).
Este recurso de segurança será mencionado no item de trabalhos em instalações desenergizadas (10.5).
As normas técnicas referem-se aos esquemas de aterramento, que consistem da forma como os circuitos elétricos se relacionam com o potencial de terra (TN; TT; IT – NBR 5410/2005 - item 4.2.2.2)Existem outros usos do sistema de aterramento direcionados à finalidades funcionais, para garantir a operação confiável das instalações e equipamentos e a finalidades de proteção (SPDA – NBR 5419)
10.2.9 - Medidas de Proteção Individual
Comentário
Medidas de proteção individual são providências estratégicas que dizem respeito a uma só pessoa, no caso, singular a um trabalhador exposto à condição de risco suscetível de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho, de forma a evitar que eventos indesejáveis ofereçam perigo à integridade física e saúde do trabalhador.
10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
Comentário
Nas condições de risco elétrico, objeto da Norma, onde as medidas de proteção coletiva forem inviáveis de adoção ou não forem suficientes para a completa prevenção do risco elétrico e, ainda, para atender a situações de emergência, e mediante fundamentação técnica cabível, a Norma libera o uso de equipamento de proteção individual – EPI para proteção da segurança e prevenção à saúde dos trabalhadores. Equipamento de proteção individual é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos susceptíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (definição –NR-6).
A NR 10 foi ética ao remeter a responsabilidade de regulamentação à NR-6, que trata especificamente de equipamento de proteção individual - EPI. Portanto, caberá ao Ministério do Trabalho e Emprego, promover alterações na NR-6 para complementá-la com outros EPI’s aplicáveis ao risco elétrico preconizados na NR-10 e ainda não contemplados. Finalmente ressaltamos que os EPI’s, de fabricação nacional ou importados, deverão possuir Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
Comentário
Vestimenta de trabalho é, no caso em análise, entendida como um equipamento de proteção individual – EPI destinada à proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra os diversos riscos elétricos e, especialmente, protegê-los dos seus efeitos:
Condutibilidade para proteger contra os riscos de contato, as vestimentas não deverão possuir elementos condutivos. Inflamabilidade para proteger contra os efeitos térmicos dos arcos voltaicos e seus flashs, que podem provocar a ignição das roupas;
Influências eletromagnéticas para proteger contra os efeitos provocados por campos eletromagnéticos com intensidade que tenha potencial de risco, em certas circunstancias as roupas deverão ser condutivas.
Devemos lembrar que, considerada como EPI, a vestimenta deverá ser implantada mediante a realização análise de risco criteriosa e adequada, respeitando-se a intensidade do risco, as peculiaridades de cada atividade profissional e o conforto. Salientamos que a especificação do grau de proteção requerido para as vestimentas de proteção contra os arcos voltáicos deve ser compatível com a atividade e com a potência de curto circuito característica das instalações. Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, ou a profissionais especializados, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco oferecido por determinada atividade, conforme determina a NR-6. 10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.
Comentário
Adorno, conforme o novo dicionário Aurélio, consiste num ornamento ou enfeite. Considerando o nível e a gravidade dos riscos que normalmente envolvem as atividades e os serviços objeto da Norma, a proibição do uso de enfeites ou ornamentos torna-se uma medida de segurança individual, pois impede a exposição do trabalhador aos riscos característicos e na eventualidade de acidentes com eletricidade, as lesões poderão ser agravadas pela presença desses objetos.
É importante comentar que objetos e instrumentos de uso pessoal, tais como relógios, óculos etc..., requeridos ou indispensáveis à realização das atividades não podem ser entendidos como adornos, cabendo a organização a responsabilidade da análise, adequação e da liberação para uso
18 – Cite alguns cuidados no trabalho com escadas:
Medidas de Segurança Quando Utilizar a Escada
– Fique sempre de frente para a escada quando estiver subindo.
– Mantenha 3 pontos de contacto.
– Use um cinto para ferramentas ou um guincho para erguer as ferrarnentas.
– Não tente alcançar longe demais! Mude a posição da escada.
– Não coloque a escada em frente de uma porta sem antes a ter bloqueado.
– Mude as borrachas dos pés da escada regularmente.
– Lubrifique os suportes de metal, as travas de segurança e as polias
Esteja preparado antes de começar
– Obtenha o tamanho correcto de escada para o trabalho que vai fazer.
– Verifique a capacidade da escada.
– Verifique se o trabalho pode ser feito com segurança utilizando uma escada. Se não, use uma armação de andaimes.
– Ligue para a companhia de electricidade se precisar de ajuda no caso do trabalho perto da fiação da rede publica.
– Inspeccione as escadas antes de usar
– Verifique se os degraus da escada não estão frouxos, rachados ou escorregadios.
– Verifique se as travas estão funcionando.
– Marque com uma etiqueta e remova do lugar de trabalho as escadas defeituosas.
– No uso ” Estabilize as Escadas”
– Assente a base numa superficie segura e plana.
– Assente a base a uma distância horizontal de 0,25centimetros para cada 1 m de altura
 
 
 
 
  
 
– Use estabilizadores de escadas.
– Trave a escada se não puder fixar a base.
– Quando precisar de ter acesso a um alpendre ou telhado, estenda a escada 1 metro acima do patamar.
19 – Cite três EPI e três EPC específicos aos trabalhos com eletricidade: 
EPC
· Cone de sinalização – Este é um equipamento usado para advertir, sinalizar, delimitar áreas de risco, além de orientar o fluxo de pessoas. Ele deve ser feito de polietileno, que é um material bem resistente a intempéries e também impactos de até 40 km/hora.
· Fita de sinalização – Esta fita é usada para isolar determinadas áreas com o objetivo de impedir o acesso de pessoas ou para alertar sobre algum possível risco naquele local.
· Grade metálica dobrável – Este também é um equipamento usado para o isolar e/ou sinalizar áreas de risco ou locais de trabalho específico
EPI
· Ferramentas adequadas – Além de contar com ferramentas de boa qualidade, os eletricistas devem usar sempre aquelas que possuem um cabo ou protetor de borracha com a função de isolante.
· Capacete – O uso do capacete é fundamental para garantir a segurança contra impactos na região da cabeça.
· Capa protetora – Esta capa deve ter um revestimento em borracha atuando com a função isolante, usada na isolação de barramentos de forma a criar uma barreira isolante por exemplo.
· Luvas e sapatos de borracha – Ambos tem duas funções, a primeira é a proteção das mãos e dos pés e a segunda é para atuar como isolante, por isso ambos devem ser de borracha. Em caso de luva isolante devem ser analisados a tensão de trabalho e a tensão de isolação da luva, ambos devem ser compatíveis.
· Óculos de proteção – Este equipamento visa proteger os olhos de qualquer objeto estranho. Alguns capacetes contam com uma viseira geralmente de acrílico, ela também tem este objetivo.
· Cinto de segurança e travas de proteção – Estes devem ser utilizados pelos eletricistas que desempenham trabalhos a mais de 2 metros do chão. 
20 – Qual a classe de incêndio em instalações e equipamentos energizados e quais os extintores que poderão serutilizados no combate a essa classe de incêndio e quais não poderão? Explique por que. 
CLASSE =C
Incêndio gerado pela queima de equipamentos e instalações elétricas energizadas, tais como quadros de força, fiação elétrica, transformadores, eletrodomésticos, etc
21 – Quais são os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas, de acordo com a NR 10? 
· Trabalhador Qualificado – De acordo ao item 10.8.1 da NR-10, é considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
· Trabalhador Legalmente Habilitado – De acordo ao item 10.8.2 da NR-10, é considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.
· Trabalhador Capacitado – De acordo ao item 10.8.3 da NR-10, é considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições, simultaneamente:
a) Receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado;
b) Trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
Além disso, o subitem 10.8.3.1 da NR-10, a capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.
Veja também o post: “Curso da NR-10 – Quando realizar?”
Eletricistas – NR-10
· Trabalhador Autorizado – De acordo ao item 10.8.4 da NR-10, são considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.
O subitem 10.8.8 da NR-10, os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo III da NR-10.
22 – Cite, na ordem correta, as etapas do processo de DESENERGIZAÇÃO e da REENERGIZAÇÃO 
Primeiros passos da desenergização
Antes dos processos práticos e diretos da desenergização, inicialmente deve ser delimitada e sinalizada a área de serviço, para isso devem ser utilizados cones, fitas e outras barreiras. Em sequência o planejamento da atividade deve ser definido, assim como os EPI e EPC, o ferramental e os materiais de serviço. Por fim, para poder realizar a atividade em segurança, deve ser feito o pedido de bloqueio do religamento automático ao Centro de Operação e Distribuição (COD).
1. Seccionamento
O seccionamento representa o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com afastamento adequado entre um circuito ou dispositivo e outro. Ele é obtido mediante o acionamento de dispositivos apropriados – como uma chave seccionadora, um interruptor ou um disjuntor – por meios manuais ou automáticos ou através de ferramental apropriado e procedimentos específicos. É importante observar qual é a função no sistema do circuito que é seccionado e também ter ciência que seccionar não é o mesmo que desligar.
2. Impedimento de reenergização
Para a segurança durante a realização dos trabalhos é importante que o sistema seja mantido completamente desenergizado. Essa etapa da desenergização consiste no estabelecimento de condições que impeçam a reenergização do circuito ou dos equipamentos, isso assegura o controle do seccionamento.
Na prática, trata-se da aplicação de travamentos mecânicos no sistema, por meio de fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares ou com sistemas informatizados equivalentes que impedem a energização acidental. É muito importante que os trabalhadores impeçam que colegas de trabalho possam, acidentalmente, religar o circuito em que estão trabalhando.
O processo de desenergização de circuito ou mesmo de todos os circuitos numa instalação deve ser sempre programado e amplamente divulgado. Isso é imprescindível para que a interrupção da energia elétrica reduza os transtornos e a possibilidade de acidentes. A reenergização deverá ser autorizada mediante a divulgação a todos os envolvidos.
A desenergização de circuito ou mesmo de todos os circuitos numa instalação deve ser sempre programada e amplamente divulgada para que a interrupção da energia elétrica reduza os transtornos e a possibilidade de acidentes. A reenergização deverá ser autorizada mediante a divulgação a todos os envolvidos.
3. Constatação da ausência de tensão
Uma das etapas mais importantes de todo o processo, nela é realizada a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico. Deve ser feita com instrumentos de medição dos painéis ou instrumentos detectores de tensão. Todos os equipamentos devem ser testados antes e após a verificação da ausência de tensão, sendo realizada por contato ou por aproximação e de acordo com procedimentos específicos.
O teste dos equipamentos realizado antes e depois de seu uso garante que ele esteja funcionando durante a atividade. Deve ser feito em um local energizado primeiramente, depois no local que foi desenergizado e, assim que constatada a ausência de tensão, o teste deve ser realizado novamente em local energizado para constatar que este não se deteriorou durante o processo.
4. Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos
Após finalizar os processos realizados para eliminar a tensão do circuito, um condutor do conjunto de aterramento temporário deverá ser ligado a uma haste que deve ser conectada a terra. Isso é importante para que sejam reduzidos os riscos relacionados à energização do sistema durante a realização dos trabalhos, uma vez que isso pode acontecer devido ao atrito dos trabalhadores e dos equipamentos com o sistema, por ação da natureza, dentro outros fatores. Isso garante a equipotencialização dos condutores do circuito com a terra.
É importante sempre realizar as atividades de trabalho entre dois pontos devidamente aterrados, de forma a minimizar os riscos.
5. Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
A zona controlada, quando em relação a um sistema elétrico, é definida como a área em torno da parte condutora energizada, segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados, como disposto no Anexo II da NR10 e apresentado abaixo. Podendo ser feito com anteparos, dupla isolação invólucros etc.
É importante verificar a existência de equipamentos energizados nas proximidades do circuito ou dos equipamentos que vão sofrer intervenção. Também é importante verificar os procedimentos, os materiais e os EPI e EPC necessários para a execução dos trabalhos, além disso, se deve obedecer a tabela da zona de risco e da zona controlada.
6. Instalação da sinalização de impedimento de reenergização
Mesmo com os diversos mecanismos de impedimento e a atenção dos responsáveis pela desenergização, ela ainda pode ser desfeita por alguma pessoa que não participou ou foi devidamente informada da atividade. Por isso, deve ser adotado um sistema efetivo de sinalização de segurança, destinada à advertência e à identificação da razão de desenergização e informações do responsável. Os cartões, avisos, placas ou etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio devem ser claros e adequadamente fixados, esse processo é tão importante quando os outros procedimentos.
Os mesmos responsáveis pela instalação dos processos de desenergização e pela realização dos serviços tem a responsabilidade de, após inspeção geral e certificação da retirada de todos os travamentos, cartões e bloqueios, providenciaram a remoção dos conjuntos de aterramento, e adotaram os procedimentos de liberação do sistema elétrico para operação. Os serviços a serem executados em instalações elétricas desenergizadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6. da NR10, que diz respeito a segurança em instalações elétricas energizadas.
Para executar a reenergização,é necessárioseguir os procedimentos e a seqüência abaixo:
a) Retirar as ferramentas, utensílios e equipamentos;
b) Retirar a zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização;
c) Remover o aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;
d) Remover a sinalização de impedimento de reenergização; e
e) Destravar, se houver, e religar os dispositivos de seccionamento.
	
	
	
	
23– Dê um exemplo de: 
a) Isolamento elétrico: 
b) Barreira: 
c) Invólucro:
d) Colocação fora do alcance:
a) Isolamento elétrico: 
R=Eletrodo mesticos 
b) Barreira: 
R=Quadro eletricos 
c) Invólucro: 
R=interrupitores ou tomadas 
d) Colocação fora do alcance:= 
Devem ser observadas as distâncias mínimas a serem obedecidas nas passagens destinadas a operação e/ou manutenção, quando for assegurada a proteção parcial por meio de obstáculos
Avaliação Final: Segurança em Eletricidade

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