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NR 10 
SEP 
 
 
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1 
 
 
 
 
 
 
A MA CONSULTORIA E TREINAMENTOS é uma 
empresa que foi criada em 2006, e está localizada em 
Belo Horizonte. Tem como objetivo principal buscar 
melhor atendimento e esclarecimentos aos clientes 
sobre as normas regulamentadoras, segurança do 
trabalho, engenharia elétrica, treinamentos, consultorias 
e cursos de capacitação profissional. Hoje a MA é 
conhecida como "Centro de Treinamentos 
Especializado em Segurança do Trabalho" e tem o 
orgulho de afirmar que por nossas salas de aula e sites 
já foram capacitados mais de 3500 alunos no curso de 
NR10 e mais de 8 mil alunos se contarmos os nossos 
outros treinamentos como as RAC`s da Vale, Espaço 
Confinado NR 33, Trabalho em Altura NR 35, CIPA, 
NR6, NR11, NR12 e outros. 
 
 
 
 
 
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2 
 
 
 
 
 
 
 
 
NR 10 COMPLEMENTAR 
SEP 
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
01- Portaria do MTE 3214/Curso Complementar/Conteúdo Programático.............................................................04 
02- SEP/Organização do SEP.....................................................................................................................................06 
03- Geração de Energia.............................................................................................................................................07 
04- Atividades características do setor de transmissão............................................................................................08 
05- Distribuição de energia elétrica..........................................................................................................................09 
06- Organização do trabalho.....................................................................................................................................10 
07- Trabalho em equipe............................................................................................................................................13 
08- Principais erros no trabalho em equipe..............................................................................................................14 
09- Formas de dar o feedback...................................................................................................................................20 
10- Dicas para o trabalho em equipe.........................................................................................................................23 
11- Prontuário e cadastro das instalações.................................................................................................................24 
12- Métodos de trabalho...........................................................................................................................................26 
13- Comunicação.......................................................................................................................................................28 
14- Norma NR 10.......................................................................................................................................................29 
15- Percepção social..................................................................................................................................................31 
16- A arte de ouvir.....................................................................................................................................................34 
17- Aspectos comportamentais.................................................................................................................................35 
18- Acidentes de Trabalho.........................................................................................................................................36 
19- Condições impeditivas para o serviço..................................................................................................................42 
20- Riscos típicos no SEP e sua prevenção.................................................................................................................47 
21- Trabalho em proximidade....................................................................................................................................49 
22- Indução.................................................................................................................................................................51 
23- Campos elétricos e magnéticos............................................................................................................................53 
24- Regras gerais.........................................................................................................................................................54 
25- Técnicas de análise de riscos no SEP.....................................................................................................................64 
26- Analise preliminar de risco....................................................................................................................................63 
27- Check List Sub Estação..........................................................................................................................................69 
28- Procedimento de trabalho analise e discussão.....................................................................................................66 
29- Técnica de trabalho sobtensão.............................................................................................................................69 
30- Equipamento e ferramentas de trabalho..............................................................................................................76 
31- Sistema de proteção coletiva................................................................................................................................81 
32- Equipamento de proteção coletiva.......................................................................................................................83 
33- Riscos no transporte e equipamentos..................................................................................................................98 
34- Sinalização e isolamento de áreas de trabalho....................................................................................................100 
35- Liberação de instalação para serviço e para operação de uso.............................................................................114 
36- Técnicas de remoção............................................................................................................................................106 
37- Acidentes típicos..................................................................................................................................................109 
38- Responsabilidade.................................................................................................................................................112 
39- Glossário...............................................................................................................................................................113 
40- Referências...........................................................................................................................................................115 
 
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4 
 
 
 
 
PORTARIA MTB Nº 3.214, DE 08 DE JUNHO DE 1978 
Aprova as Normas Regulamentadoras- NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a 
Segurança e Medicina do Trabalho. 
O Ministro de Estado do Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no art. 200, da consolidação 
das Leis do Trabalho, com redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, resolve: 
Art. 1º - Aprovar as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, 
relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. 
CURSO COMPLEMENTAR - SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) E EM SUAS 
PROXIMIDADES 
(*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente para as condições de trabalho características de 
cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de outras peculiaridades específicas ao tipo ou condição especial 
de atividade, sendo obedecida a hierarquia no aperfeiçoamento técnico do trabalhador. 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
1. Organização do Sistema Elétrico de Potencia - SEP. 
2. Organização do trabalho: 
 a) programação e planejamento dos serviços; 
 b) trabalho em equipe; 
 c) prontuário e cadastro das instalações; 
 d) métodos de trabalho; 
 e) comunicação. 
3. Aspectos comportamentais. 
4. Condições impeditivas para serviços. 
5. Riscos típicos no SEP e sua prevenção (*): 
 a) proximidade e contatos com partes energizadas; 
 b) indução; 
 c) descargas atmosféricas; 
 d) estática; 
 e) campos elétricos e magnéticos; 
 
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http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1977/6514.htm
 
 
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5 
 
 
 
 
 
f) comunicação e identificação; e 
g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais. 
6. Técnicas de análise de Risco no S E P (*) 
7. Procedimentos de trabalho - análise e discussão. (*) 
8. Técnicas de trabalho sob tensão: (*) 
 a) em linha viva; 
 b) ao potencial; 
 c) em áreas internas; 
 d) trabalho a distância; 
 e) trabalhos noturnos; e 
 f) ambientes subterrâneos. 
9. Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação, verificação, ensaios) (*). 
10. Sistemas de proteção coletiva (*). 
11. Equipamentos de proteção individual (*). 
12. Posturas e vestuários de trabalho (*). 
13. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos(*). 
14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho(*). 
15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso (*). 
16. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de acidentados (*). 
17. Acidentes típicos (*) - Análise, discussão, medidas de proteção. 
18. Responsabilidades (*). 
É pré-requisito para frequentar este curso complementar, 
ter participado, com aproveitamento satisfatório, do curso 
básico definido anteriormente. 
 
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6 
 
 
 
Sistema Elétrico de Potência – SEP 
Conceito 
O Sistema Elétrico de Potência (SEP) é formado pelo conjunto das instalações e equipamentos destinados à geração, 
transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive. 
Objetivo 
É gerar energia elétrica em quantidades suficientes e nos locais mais apropriados, transmiti-la em grandes quantidades aos 
centros de carga e então distribuí-la aos consumidores individuais, em forma e qualidade apropriada, e com o menor custo 
ecológico e econômico possível. 
Organização do Sistema Elétrico de Potência - SEP 
 Energia elétrica: geração, transmissão e distribuição 
A energia elétrica que alimenta as indústrias, comércio e nossos lares é gerada principalmente em usinas hidrelétricas, 
onde a passagem da água por turbinas geradoras transformam a energia mecânica, originada pela queda d’agua, em 
energia elétrica. 
No Brasil a GERAÇÃO de energia elétrica é 80% produzida a partir de hidrelétricas, 11% por termoelétricas e o restante por 
outros processos. A partir da usina a energia é transformada, em subestações elétricas, e elevada a níveis de tensão 
(69/88/138/240/440 kV) e transportada em corrente alternada (60 Hertz) através de cabos elétricos, até as subestações 
rebaixadoras, delimitando a fase de Transmissão. 
Já na fase de Distribuição (11,9 / 13,8 / 23 kV), nas proximidades dos centros de consumo, a energia elétrica é tratada nas 
subestações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade controlada, sendo transportada por redes elétricas aéreas 
ou subterrâneas, constituídas por estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), cabos elétricos e 
transformadores para novos rebaixamentos (110 / 127 / 220 / 380 V), e finalmente entregue aos clientes industriais, 
comerciais, de serviços e residenciais em níveis de tensão variáveis, de acordo com a capacidade de consumo instalada de 
cada cliente. 
Quando falamos em setor elétrico, referimo-nos normalmente ao Sistema Elétrico de Potência (SEP), definido como o 
conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a 
medição inclusive. 
Com o objetivo de uniformizar o entendimento é importante informar que o SEP trabalha com vários níveis de tensão, 
classificadas em alta e baixa tensão e normalmente com corrente elétrica alternada (60 Hz). 
Conforme definição dada pela ABNT através das NBR (Normas Brasileiras Regulamentadoras) considera-se “baixa tensão”, 
a tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em 
corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. 
Da mesma forma considera-se “alta tensão”, a tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em 
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. 
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Geração de energia elétrica 
Manutenção 
São atividades de intervenção realizadas nas unidades geradoras, para restabelecer ou manter suas condições adequadas 
de funcionamento. 
Essas atividades são realizadas nas salas de máquinas, salas de comando, junto a painéis elétricos energizados ou não, 
junto a barramentos elétricos, instalações de serviço auxiliar, tais como: transformadores de potencial, de corrente, de 
aterramento, banco de baterias, retificadores, geradores de emergência, etc. 
Os riscos na fase de geração (turbinas/geradores) de energia elétrica são similares e comuns a todos os sistemas de 
produção de energia e estão presentes em diversas atividades, destacando: 
 Instalação e manutenção de equipamentos e maquinários (turbinas, geradores, transformadores, disjuntores, 
capacitores, chaves, sistemas de medição, etc); 
 Manutenção das instalações industriais após a geração; 
 Operação de painéis de controle elétrico; 
 Acompanhamento e supervisão dos processos; 
 Transformação e elevação da energia elétrica; 
 Processos de medição da energia elétrica. 
As atividades características da geração se encerram nos sistemas de medição da energia usualmente em tensões de 138 a 
500 kV, interface com a transmissão de energia elétrica. 
Transmissão de energia elétrica 
Basicamente está constituída por linhas de condutores destinados a transportar a energia elétrica desde a fase de geração 
até a fase de distribuição, abrangendo processos de elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em subestações 
próximas aos centros de consumo. Essa energia é transmitida em corrente alternada (60 Hz) em elevadas tensões (138 a 
500 kV). Os elevados potenciais de transmissão se justificam para evitar as perdas por aquecimento e redução no custo de 
condutores e métodos de transmissão da energia, com o emprego de cabos com menor bitolaao longo das imensas 
extensões a serem transpostas, que ligam os geradores aos centros consumidores. 
 
 
 
 
 
 
 
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Atividades características do setor de transmissão: 
Inspeção de linhas de transmissão 
Neste processo são verificados: o estado da estrutura e seus elementos, a altura dos cabos elétricos, condições da faixa de 
servidão e a área ao longo da extensão da linha de domínio. As inspeções são realizadas periodicamente por terra ou por 
helicóptero. 
Manutenção de linhas de transmissão 
 Substituição e manutenção de isoladores (dispositivo constituído de uma série de “discos”, cujo objetivo é isolar a 
energia elétrica da estrutura); 
 Limpeza de isoladores; 
 Substituição de elementos pára-raios; 
 Substituição e manutenção de elementos das torres e estruturas; 
 Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos; 
 Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc. 
Construção de linhas de transmissão 
 Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade, relatórios de impacto do meio ambiente e projetos; 
 Desmatamentos e desflorestamentos; 
 Escavações e fundações civis; 
 Montagem das estruturas metálicas; 
 Distribuição e posicionamento de bobinas em campo; 
 Lançamento de cabos (condutores elétricos); 
 Instalação de acessórios (isoladores, pára-raios); 
 Tensionamento e fixação de cabos; 
 Ensaios e testes elétricos. 
 Salientamos que essas atividades de construção são sempre realizadas com os circuitos desenergizados, via de 
regra, destinadas à ampliação ou em substituição a linhas já existentes, que normalmente estão energizadas. 
Dessa forma é muito importante a adoção de procedimentos e medidas adequadas de segurança, tais como: 
seccionamento, aterramento elétrico, equipotencialização de todos os equipamentos e cabos, dentre outros que 
assegurem a execução do serviço com a linha desenergizada (energizada). Comercialização de energia Grandes 
clientes abastecidos por tensão de 67 kV a 88 kV. 
 
 
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Distribuição de energia elétrica 
É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais após a transmissão, indo das subestações de 
distribuição entregando energia elétrica aos clientes. 
A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos potenciais: 
 Médios clientes abastecidos por tensão de 11,9 kV / 13,8 kV / 23 kV; 
 Clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência de 75 kVA (o abastecimento de energia é realizado no 
potencial de 110, 127, 220 e 380 Volts); 
 Distribuição subterrânea no potencial de 24 kV. 
A distribuição de energia elétrica possui diversas etapas de trabalho, conforme descrição abaixo: 
 Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações; 
 Rebaixamento ao potencial de distribuição da energia elétrica; 
 Construção de redes de distribuição; 
 Construção de estruturas e obras civis; 
 Montagens de subestações de distribuição; 
 Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de distribuição; 
 Manutenção das redes de distribuição aérea; 
 Manutenção das redes de distribuição subterrânea; 
 Poda de árvores; 
 Montagem de cabinas primárias de transformação; 
 Limpeza e desmatamento das faixas de servidão; 
 Medição do consumo de energia elétrica; 
 Operação dos centros de controle e supervisão da distribuição. 
 Na história do setor elétrico o entendimento dos trabalhos executados em linha viva estão associados às 
atividades realizadas na rede de alta tenção energizada pelos métodos: ao contato, ao potencial e à distância e 
deverão ser executados por profissionais capacitados especificamente em curso de linha viva. 
 
 
 
 
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10 
 
 
 
 
Organização do Trabalho 
 Programação e Planejamento dos Serviços 
 
 
Planejar é basicamente: 
 Determinar um curso de ação; 
 Reunir fatos; 
 Verificar as causas; 
 Analisar problemas; 
 
 
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11 
 
 
 
 
 
 Desenvolver soluções alternativas; 
 Distribuir responsabilidades; 
 Fixar objetos. 
O planejamento de qualquer tarefa se desenvolve em duas fases: 
 Na base: 
São os preparativos iniciais, os queis darão o suporte necessário para a realização da tarefa com êxito, obtendo-se 
o maior rendimento com menor tempo. 
 No local de tarefa: 
São os preparativos finais já no local dos serviços, e é reflexo direto de um planejamento correto na base. 
Planejamento na base 
Questionamentos: 
 Que tarefa será executada? 
 Como será executada? 
 Quando será executada? 
 Onde será executada? 
 Com quais recursos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Desenvolvimento 
 Receber ordem de serviço (escrita, oral, projeto, programação semanal ou mensal...); 
 Ler e/ou analisar as informações; 
 Reunir a equipe; 
 Providenciar transporte; 
 Providenciar materiais, ferramenta e equipamentos; 
 Preparar EPI`s e EPC`s. 
 
 
 
Planejamento no local dos serviços 
 Questionamentos: 
 Quem executará? 
 Com quais riscos? 
 Com quais medidas preventivas? 
 Confirmar local, equipamento, instalação, etc; 
 Sinalizar e isolar a área de trabalho; 
 Fazer análise de risco da tarefa; 
 Fazer análise dos riscos ambientais e condições atmosféricas; 
 Distribuir materiais ferramentas e equipamentos necessários; 
 Distribuir tarefas; 
 Preparar a execução da tarefa. 
 
 
 
 
 
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13 
 
 
 
 
 
Execução 
 A operação segue o roteiro do planejamento observando-se a análise de risco em cada operação (passo) da tarefa. 
Avaliação critica 
 A avaliação crítica consiste de uma análise da execução da tarefa procurando identificar possíveis ocorrências e/ou 
situações não previstas no planejamento, visando aprimorar o planejamento das próximas tarefas. 
 
Trabalho em Equipe 
 
 
 
 
 
 
Comportamento / Ciência / História / Liderança 
Aprendemos na escola que o homem é superior às outras espécies porque é o único capaz de pensar, analisar, 
interpretar e criar. Então, como explicar que a humanidade só começou a evoluir de verdade nos últimos 45.000 
anos, cerca de 400.000 anos depois da descoberta do fogo, linguagem, ferramentas e até da cultura? A resposta 
não está na biologia, mas na economia com o termo “cérebro coletivo” ou como é mais conhecido: a inteligência 
coletiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14 
 
 
 
 
 
O homem não é apenas o único a raciocinar, é também o único a trabalhar em equipe em busca de um objetivo comum (os 
chinpanzés e gorilas também, mas de forma muito primitiva). Grosso modo, podemos dizer que a troca de conhecimento 
evoluiu a humanidade até os dias de hoje. A criatividade ou inteligência por si só não significa muita coisa sem a 
consciência do coletivo. O cérebro é extremamente poderoso, agora imagine centenas, milhares, milhões dele unidos. 
10 Principais Erros no Trabalho em Equipe 
 Fazer fofoca de colegas ausentes 
"Falar dos outros é sempre delicado. Portanto, se você tem algo a dizer para seu colega digadiretamente a ele. Desta 
forma, evita que o comentário seja mal interpretado e retransmitido por outros funcionários. Ao fazer uma crítica 
diretamente ao colega em questão você evita que seu comentário chegue distorcido aos ouvidos dele, o que pode gerar 
conflitos. Além disso, falar pelas costas e comentar sobre a vida alheia é uma atitude mal vista". 
 
 
 
 
 
 
 Rejeitar o trabalho em equipe 
"Hoje, independentemente de seu cargo, é preciso saber trabalhar em equipe, já que bons resultados dificilmente nascem 
de ações individuais. No ambiente corporativo, uns dependem dos outros. Se o funcionário não estiver disposto a 
colaborar com os colegas, certamente será um elo quebrado. Com isso, o grupo/equipe não chegará ao resultado 
desejado. Ser resistente ao trabalho em equipe é um revés grave. Sem essa abertura, dificilmente o colaborador 
conseguirá obter sucesso ". 
 
 
 
 
 
 
 
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15 
 
 
 
 
 
 Ser antipático (a) 
"A empatia é muito útil no ambiente de trabalho. Você deve ser leal, cortês, amigo e humilde. Falar bom dia e 
cumprimentar os outros são atitudes que demonstram educação e respeito pelos demais. O fato do trabalho exigir 
concentração do colaborador não significa que ele não possa ser cordial e abrir um espaço na agenda para ajudar os 
companheiros de equipe". 
 
 
 
 
 
 
 
 Deixar conflitos pendentes 
"Conflitos acumulados podem se agravar. Qualquer tipo de problema referente ao trabalho, dúvida sobre decisões, 
responsabilidades que não foram bem entendidas, alguém que ficou magoado com outro por algum motivo, enfim, 
qualquer tipo de desconforto deve ser esclarecido para evitar a discórdia no ambiente. O funcionário deve conversar para 
resolver o assunto, caso contrário, isso poderá gerar antipatia, fofoca com outros colaboradores e um clima péssimo para 
toda a equipe". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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16 
 
 
 
 
 
 Ficar de cara fechada 
"Ter um companheiro de equipe com bom humor anima o ambiente de trabalho, enquanto que topar um colega mal-
humorado causa desconforto do início ao fim do expediente. Esta postura gera desgastes desnecessários, pois além de 
deixar toda uma equipe desmotivada ainda atrapalha a produtividade. Pessoas mal-humoradas geralmente não toleram 
brincadeiras. Com isso, automaticamente são excluídas da equipe, o que não é saudável. Por essa razão, manter o bom 
humor no trabalho é fundamental para cultivar bons relacionamentos". 
 
 
 
 
 
 
 
 Deixar de cultivar relacionamentos 
"Os melhores empregos não estão nos jornais e nem nos classificados. A partir do seu relacionamento interpessoal no 
trabalho é que conseguirá construir uma rede de contatos (networking) que servirá, no futuro, para encaminhá-lo às 
melhores oportunidades. É importante mostrar dinamismo, ser cooperativo no trabalho e nunca fechar as portas pelos 
lugares onde passar" 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17 
 
 
 
 
 
 Não ouvir os colegas 
"É importante escutar a todos, mesmo aqueles que têm menos experiência. Isso estimula a participação e a receptividade 
de novas idéias e soluções. Questionar com um ar de superioridade as opiniões colocadas numa reunião não só intimida 
quem está expondo a idéia, como passa uma imagem de que você é hostil. É necessário refletir sobre o que está sendo 
dito, não apenas ouvir e descartar a idéia de antemão por considerá-la inútil". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Não respeitar a diversidade 
"Todas as diferenças devem ser respeitadas entre os membros de uma equipe. Não é aceitável na nossa sociedade alguém 
que não queira contato com outro indivíduo apenas por ele ser diferente. Ao passo que o funcionário aceita a diversidade, 
ele amplia as possibilidades de atuação, seja dentro da organização ou com um novo cliente. Além disso, o respeito e o 
tratamento justo são valores do mundo globalizado que deveriam estar no DNA de todos. Sem eles, o colaborador 
atrapalha o relacionamento das equipes, invade limites dos colegas e a natureza do outro". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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18 
 
 
 
 
 
 Apontar o erro do outro 
"A perfeição não é virtude de ninguém. Antes de apontar o erro do outro, deve-se analisar a sua própria conduta e sua 
responsabilidade para o insucesso de um trabalho ou projeto. É melhor ajudar a solucionar um problema do que criar 
outro maior em cima de algo que já deu errado. Lembre-se: errar é humano e o julgamento não cabe no ambiente de 
trabalho. No futuro, o erro apontado pode ser o seu". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ficar nervoso (a) com a equipe 
"Atritos são inevitáveis no ambiente de trabalho, mas a empatia deve ser colocada em prática nos momentos de tensão 
entre a equipe para evitar que o problema chegue ao gestor e se torne ainda pior. Cada um tem um tipo de aprendizagem 
e um ritmo de trabalho, o que não quer dizer que a qualidade da atividade seja melhor ou pior que a sua. O respeito e a 
maturidade profissional devem falar mais alto do que o nervosismo. Equilíbrio emocional e uma conduta educada são 
importantes tanto para a empresa como para o profissional". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fatores que influenciam um grupo a tornar-se ou não uma equipe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Valores 
 Interesse 
 Formação 
 Caráter 
Aptidões 
 Experiências 
 Atitudes 
 Percepções 
 Comportamentos 
INDIVÍDUO 
Imagem Externa 
Fatores/Cultura Do Centro 
Estilos Gerenciais 
Administração 
AMBIENTE 
 Idade 
 História 
 Tamanho 
 Objetivos 
 Sinergia 
Percepções Mútuas 
GRUPO 
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Formas de dar “feedback” 
 Forma Reações prováveis Resultados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A excelência da equipe 
Para se conseguir a excelência no trabalho, é preciso considerar as quatro dimensões da experiência humana: 
 A dimensão intelectual, que almeja a Verdade 
 A dimensão estética, que almeja a Beleza 
 A dimensão moral, que almeja a Bondade 
 A dimensão espiritual, que almeja a Unidade 
 
 
 
 
 
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O Valor do Trabalho em Equipe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Grupo 
É um conjunto de pessoas praticando atividades comuns, com objetivos idênticos, porém individualizados. 
Equipe 
É um conjunto de pessoas que oferecem suas competências e conjugam seus esforços para fazerem coisas que são 
da responsabilidade de todos, visando obter resultados comum através da interatividade. 
Trabalho em Equipe 
O trabalho em equipe é um processo baseado em princípios e valores que estão claramente definidos e 
entendidos. O verdadeiro trabalho em equipe é um processo contínuo interativo de um grupo de pessoas 
aprendendo,crescendo e trabalhando interdependentemente para alcançar metas e objetivos específicos no 
suporte a uma missão comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Objetivo Comum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dicas para o trabalho em equipe 
 "Seja paciente: "Cada cabeça um sentença". Procure expor os seus pontos de vista com moderação e procure 
ouvir o que os outros têm a dizer; 
 Aceite as idéias dos outros: Acima do nosso orgulho está o objetivo comum que a equipe pretende alcançar; É 
importante saber reconhecer que a idéia de um colega pode ser melhor do que a sua. 
 Não critique os colegas: Ás vezes podem surgir conflitos entre os colegas do grupo, porém é muito importante 
não permitir que isso interfira no trabalho em equipe; 
 Saiba dividir: Ao trabalhar em equipe é importante dividir tarefas. Você não pode o único que sabe realizar uma 
determinada tarefa. Compartilhe responsabilidades, informações e conhecimentos; 
 Trabalhe: Não é por trabalhar em equipe que deve esquecer suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar 
de trabalhar é outra completamente diferente; 
Seja participativo e solidário: Procure ajudar seus colegas e dar o melhor de si sempre que necessário, da 
mesma forma não deverá sentir-se constrangido quando necessitar pedir ajuda; 
Converse: Ao sentir-se incomodado com alguma situação ou tarefa que lhe tenha sido atribuída, é importante 
que explique o problema para que seja possível alcançar um solução de compromisso, que agrade a maioria; 
Planeje: O planejamento e a organização são ferramentas importantes para que o trabalho em equipe seja 
eficiente e eficaz; 
Aproveite o trabalho em equipe: Ele é a sua oportunidade e conviver mais perto de seus colegas, e 
principalmente de compartilhar conhecimentos mutuamente." 
E o mais importante: Comunique-se e saiba falar com as pessoas!!! 
Como pré-requisito dos mais importantes na formação de uma equipe em instalação energizada, está a 
avaliação rigorosa do estado físico e psicológico de cada elemento indicado para compor esta equipe. 
Indiscutivelmente, esta observação irá garantir uma porcentagem de segurança nos trabalhos em linhas 
energizada. Além disso, a utilização de equipamentos adequados e a conscientização de toda equipe sobre os 
riscos das tarefas irão garantir a execução dos trabalhos com a máxima segurança. 
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Concluindo-se que um homem não possuindo o temperamento adequado para esta classe de trabalho não 
deve continuar com seu treinamento, será aproveitado em outros deveres dentro de suas responsabilidades. 
Três dos fatores mais significativos que devem ressaltar nos homens que se dedicam a esta classe de trabalho 
são: 
1. Alto grau de habilidade manual; 
2. Coordenação de primeira classe; 
3. Temperamento tranqüilo. 
 
Prontuário e Cadastro das Instalações 
 
 Mas, o que é o Prontuário de Instalações Elétricas? 
É um sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de informações pertinentes às instalações 
e aos trabalhadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Objetivo do Prontuário de Instalações Elétricas 
O objetivo é reunir um conjunto de documentos técnicos que caracterizam a existência de documentação 
atualizada sobre as instalações, os serviços e os profissionais autorizados a intervir nessas instalações. 
As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência devem 
constituir prontuário além dos requisitos anteriores, os documentos a seguir listados: 
 Descrição dos procedimentos para emergências; 
 Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual. 
 
NR-06 Equipamento de Proteção Individual - EPI 
6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou 
utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria 
de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 
Relevante ressaltar que: 
 
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 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa 
formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas 
instalações e serviços em eletricidade; 
 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por 
profissional legalmente habilitado. 
 
 
1. Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de 
Instalações Elétricas, contendo no mínimo: 
 a. esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema 
de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. 
 b. conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a 
esta NR e descrição das medidas de controle existentes; 
 c. documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos 
elétricos; 
d. especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta 
NR; 
e. documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação,autorização dos trabalhadores e dos 
treinamentos realizados; 
f. resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva; 
g. certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas; 
h. relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas 
de “a” a “g”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Métodos de Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Método é: 
 Uma sequência finita de acontecimentos. 
 Um conjunto de movimentos empregados na realização de uma operação. 
 Uma determinada utilização de dispositivos (ferramentas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O melhor método é aquele que é: 
 Mais simples; 
 Mais rápido; 
 Mais econômico; 
 Menos fatigante; 
 E sobretudo o mais seguro. 
 
 
 
 
Reunir idéias 
Convém reunir numa primeira solução, todas as idéias aproveitáveis que não exijam aquisições ou modificações 
importantes. Tratar-se-á, neste caso, de implementações no modo operatório, da implantação de dispositivos de 
aprovisionamento e de evacuação, de mudanças na ordem do processo, do encaminhamento das movimentações, 
de medidas de segurança simples, etc. Numa ou mais soluções seguintes, todas as idéias aproveitáveis que 
impliquem aquisição de equipamento, modificações importantes de implantações, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Analisar um ou novos métodos 
Pode-se estabelecer a análise de métodos utilizando os gráficos de análise (método proposto) ou outros gráficos 
mais adequados. Durante esta elaboração convém consultar os colegas e os interessados avaliando-se assim a 
possibilidade de realização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comunicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NORMA REGULAMENTADORA NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE 
(PORTARIA Nº 3.214) 
10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades 
no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da 
equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço. 
Processo de comunicação 
A comunicação humana para ser estudada, necessita do respaldo da filosofia, que lhe dá a relação entre “UM 
HOMEM E O OUTRO”, na transmissão de um entendimento entre ambos e do sentido e significado de suas 
palavras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Comunicação 
é o processo de transmissão de uma informação de uma pessoa para outra então compartilhada por ambas. Para 
que haja comunicação, é necessário que o destinatário da informação a receba e a compreenda. A informação 
simplesmente transmitida, mas não recebida, não foi comunicada”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Percepção social: 
Formamos impressões sobre as pessoas, e por meio das nossas experiências com elas. 
O comportamento das pessoas é que nos leva a percebê-las e julgá-las. 
Percepção correta = relação interpessoal boa 
Percepção errônea = relação interpessoal precária 
É importante lembrar que temos: “pontos cegos”, ou “atalhos no modo de pensar”. 
Indícios de percepção 
 Diretos: palavras, gestos, expressões fisionômicas, atitudes e comportamentos específicos. 
 Indiretos: comentários, fofocas, cartas de referência, elogios e críticas. 
 
 
 
 
 
 
 
Quando as pessoas não praticam as relações humanas legítimas: 
 Não ouvem tão bem quanto falam 
 Interrompem os outros quando falam 
 São agressivas 
 Gostam de impor suas idéias 
 Não compreendem as outras pessoas além do seu ângulo de visão 
 
 
 
 
 
 
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 Compreender o outro: é a aptidão para sentir o que o outro pensa e sente = sensibilidade social ou empatia. 
 Flexibilidade de comportamento: ter um repertório de condutas que varia, conforme a situação e a pessoa. 
Como podemos desenvolver sensibilidade social e flexibilidade de comportamento? 
 Tendo melhor conhecimento de si próprio 
 Tendo melhor compreensão dos outros 
 Tendo melhor convivência em grupo 
 Desenvolvendo aptidões para um relacionamento mais eficiente para com os outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Empatia (ou sensibilidade social) é a extensão com a qual conseguimos compreender realmente os outros. 
Na percepção social temos de considerar três aspectos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Percebedor – É a pessoa que está olhando e tentando compreender o outro. 
 Percebido – É a pessoa que está sendo olhada e percebida. 
 Situação – É a soma das forças que atuam no meio, no momento de perceber. 
 
 
 
 
PERCEBEDOR PERCEBIDO 
SITUAÇÃO 
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Você pode passar a ver e a julgar outras pessoas pelos seus estereótipos. 
Exemplo: 
 A pessoa que fuma e acha que todos deveriam fumar, e que quem não fuma não vive a vida. 
 O indivíduo que é agressivo acredita que todo o mundo vive provocando-o. 
As nossas primeiras impressões de uma pessoa podem estar alicerçadas em estereótipos. 
 Ah! é mulher... não sabe dirigir. 
 É latino-americano, então é sentimental. 
 Ora, é cabelo de fogo... cuidado com ele. 
 É loira, só podia... por isso é volúvel. 
A ARTE DE OUVIR 
Comunicação é um processo de duas vias. Se você não consegue ouvir e entender o que estão dizendo, não há 
comunicação. Para que uma comunicação seja efetiva, você precisa ouvir ativamente. Isto pode parecer óbvio, na medida 
que a ação de ouvir é passiva, no entanto existe sim uma grande diferença entre escutar o que está sendo dito e ouvir 
ativamente e, consequentemente, compreender o significado da comunicação. 
 
Ouvir ativamente, observar e olhar cuidadosamente seu interlocutor são habilidades importantes, porque desta forma 
você poderá primeiro reconhecer quem é seu interlocutor e segundo perceber se a mensagem está alcançando seu êxito. 
A simples observação das atividades de qualquer pessoa nos mostra claramente que a grande maioria está bem mais 
preocupada em falar, em se fazer compreender e em persuadir do que em escutar integralmente. 
A natureza nos deu dois ouvidos e uma só boca. A velha filosofia chinesa ensina que falar é plantar e ouvir é colher. 
 
 
ESTEREÓTIPO 
COMPORTAMENTO 
RÍGIDO, 
CRISTALIZADO 
 
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Ouvir é um processo sensorial e emocional que exige atenção e disciplina. Os pontos a seguir levantados são úteis para 
refletir sobre o assunto e buscar um incremento nessa tão importante capacidade e talvez uma arte - a de ouvir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comunicação 
 
A comunicação humana é um dos aspectos mais importantes na segurança no trabalho. 
Mensagens mal formuladas ou mensagens não compreendidas corretamente podem ser fatores provocadores de 
acidentes. 
Aspectos Comportamentais 
Percepção 
 
Define-se a percepção como sendo a interpretação que o indivíduo faz dos estímulos recebidos do meio ambiente 
através dos sentidos de tato, audição, visão, paladar e olfato. Os estímulos também podem ser internos, tais como 
a sensação de fome, sede, frio, as emoções, etc. A maneira de perceber o mundo e as situações varia de pessoa 
para pessoa. As pessoas agem no mundo de acordo com suas percepções. 
Percepção do risco: esse tipo de percepção tem como base à experiência de cada um em relação ao trabalho a ser 
desenvolvido e o conhecimento do conceito de risco e perigo, aliado a prática preventiva de evitar acidentes. 
Assim, quando a organização fornece os meios adequados, como por exemplo, capacitação do empregado e o 
estímulo ao trabalho de equipe, ela está adotando uma característica preventiva na busca do índice zero em 
acidentes. 
Em outras palavras, a atualização dos conhecimentos fortalece a necessidade do ser humano de cuidar de si e dos 
outros com responsabilidade e o trabalho em equipe representa um estímulo à segurança da decisão que precisa 
 
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Ser tomada, assim como uma oportunidade da equipe de discutir suas práticas diárias, ampliando a percepção do 
empregado quanto aos assuntos ligados à segurança. 
Acidente do trabalho 
Todo acidente é CAUSADO, e não simplesmente acontece, é por isso que toda vez que ocorre um acidente, por 
mais simples que possa parecer, nós o investigamos e analisamos, com a finalidade de encontrarmos causas e, em 
consequência, encontrarmos as providências ou recomendações necessárias, para evitarmos a repetição de 
acidentes semelhantes. 
Os acidentes ocorrem por falta cometida pelo empregado contra as regras de segurançaou por condição de 
insegurança que existem no ambiente de trabalho. 
Podemos classificar basicamente as causa de um acidente de trabalho em dois fatores: ATO ou CONDIÇÃO 
INSEGURA 
Existe uma terceira classificação de causas de acidentes que são as causas naturais, responsável por 1 a 2% dos 
acidentes. 
As causas naturais são os fatores da natureza, tais como vulcão, terremotos, maremotos, tempestades, etc, onde a 
tecnologia não tem controle ou previsões mais confiáveis. 
Atos e condições inseguras são fatores que, combinados ou não, desencadeiam os acidentes do trabalho. São 
portanto, as causas diretas dos acidentes. Assim, pode-se entender que prevenir acidentes do trabalho, em 
síntese, é corrigir condições inseguras existentes nos locais de trabalho, não permitir que outras sejam criadas e 
evitar a pratica de atos inseguros por parte das pessoas. 
Levantamentos realizados por diversos órgãos e institutos mostraram que a proporção das causas de acidentes é 
de aproximadamente: 
ATOS INSEGUROS 80% 
CONDIÇÕES INSEGURAS 20% 
É a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou inconscientemente, a riscos de acidentes. São esses os 
atos responsáveis por muitos dos acidentes de trabalho e que estão presentes na maioria dos casos em que há 
alguém ferido. 
Nota-se que nas investigações de acidentes, que alguns atos inseguros se sobressaem entre os catalogados como 
os frequentes, embora essa maior evidência varie de empresa para empresa. Cabe ressaltar que um funcionário 
sem treinamento ou que não saiba os riscos inerentes a uma determinada atividade, não deve ser classificado 
como ato inseguro, mas sim como condição insegura. 
 
 
 
 
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Abaixo alguns exemplos de atos inseguros mais conhecidos: 
 Ficar junto ou sob cargas suspensas. 
 Usar máquinas sem habilitação ou permissão. 
 Lubrificar, ajustar e limpar máquina em movimento. 
 Inutilizar dispositivos de segurança. 
 Uso de roupa inadequada. 
 Transportar ou empilhar inseguramente. 
 Tentar ganhar tempo. 
 Expor partes do corpo, a partes móveis de máquinas ou equipamentos. 
 Excesso de velocidade. 
 Improvisar ou fazer uso de ferramenta inadequada a tarefa exigida. 
 Não utilizar EPI. 
 Manipulação inadequada de produtos químicos. 
 Fumar em lugar proibido. 
 Consumir drogas, ou bebidas alcoólicas durante a jornada de trabalho. 
Condição insegura 
Condições inseguras nos locais de serviço são aquelas que compreendem a segurança do trabalhador. São as 
falhas, os defeitos, irregularidades técnicas e carência de dispositivos de segurança que coloca em risco a 
integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e equipamentos. 
 
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Convém ter em mente que estas não devem ser confundidas com os riscos inerentes a certas operações 
industriais. Por exemplo: a corrente elétrica é um risco inerente aos trabalhos que envolvam eletricidade, 
aparelhos ou instalações elétricas, a eletricidade não pode ser considerada uma condição insegura por ser 
perigosa. Instalações mal feitas, ou improvisadas, fios expostos, etc... são condições inseguras. 
Abaixo alguns exemplos de condições inseguras mais comumente conhecidas: 
 Falta de proteção em máquinas e equipamentos. 
 Deficiência de maquinário e ferramental. 
 Passagens perigosas. 
 Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas. 
 Falta de equipamento de proteção individual. 
 Nível de ruído elevado. 
 Proteções inadequadas ou defeituosas. 
 Má arrumação/falta de limpeza. 
 Defeitos nas edificações. 
 Iluminação inadequada. 
 Piso danificado. 
 Risco de fogo ou explosão. 
 
 
 
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ATOS E CONDIÇÕES INSEGURAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATOS E CONDIÇÕES INSEGURAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONDIÇÕES INSEGURAS 
 
 
 Aspecto Comportamental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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41 
 
 Desequilíbrio emocional 
 
 
 
Compromete 
 
 
 
Atitudes no trabalho 
 
 
 
Compromete 
 
 
 
Empregabilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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42 
 
 
 
 
 
“O bom humor e a presença de espírito vêm ganhando espaço no mundo dos negócios, portanto 
Profissionais que demonstram o bom humor mesmo em momentos mais críticos tendem a ser bem sucedidos.” 
Condições Impeditivas para Serviços 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condições impeditivas 
 
Trabalhos com eletricidade em ambientes expostos às condições atmosféricas (condições ambientais) costumam trazer 
sérios desconfortos para os trabalhadores, como se verá nos itens a seguir. 
 Calor 
 Intempéries da natureza 
 Radiações solares 
Calor 
Nas atividades desempenhadas em espaços fechados ou em subestações (próximo a transformadores) é comum 
que a temperatura esteja normalmente a um nível mais elevado do que as temperaturas em ambientes 
confortáveis. Desta forma, os trabalhos nestas condições levam a um esforço físico maior ao trabalhador e 
consequentemente mais cansaço do trabalhador. Como recomendação e onde for possível (ex. salas elétricas) é 
desejável que seja projetado um sistema um sistema de ventilação adequado, seja ele natural ou forçado por 
ventiladores ou sistemas de climatização. Isto resultará em melhor desempenho do trabalhador nestes locais e 
ainda uma melhoria operacional dos equipamentos elétricos ali instalados. 
 
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43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intempéries da natureza 
Como recomendação do texto da NR10 em seu item 10.6, os serviços programados em instalações energizadas, realizados 
em áreas sujeitas às intempéries, somente podem ser realizados sob boas condições de tempo, devendo ser suspensos de 
imediato, na iminência de ocorrências que possam colocar em perigo os trabalhadores. 
Na iminência de tempestades, devem ser suspensos os trabalhos em instalações energizadas abrigadas, conectadas 
diretamente a rede elétrica. 
Trabalhar sobre efeito de álcool 
O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, e em menores quantidades no estômago e no cólon. A 
concentração do álcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em um 
determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe, quantidade de comida no estômago. 
Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos. O uso do álcool causa desde 
uma sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração que o álcool atinge no sangue. 
O álcool pode levar uma pessoa a fazer coisas que não faria se não estivesse sob o efeito do álcool, como dirigir em 
velocidade perigosa ou realizar atos atrevidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os sintomas do álcool são: 
 
 Pode causaragressividade, raiva, comportamento violento ou depressão, que podem se intensificar se a pessoa 
consumir mais álcool. 
 Pode resultar em suicídio. 
 Pode causar perda de memória, dificuldade de concentração e problemas em outras funções intelectuais. 
 O àlcool resulta geralmente em menor atenção e produtividade no trabalho, além de dificuldade de 
relacionamento com empregados e colegas de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diminuição das funções cerebrais: 
 Consumido por muito tempo, o álcool provoca danos à memória, como esquecimento de fatos recentes. Na 
dependência, é comum a dificuldade de aprendizagem e concentração. 
 Câncer: A bebida inflama a parede que reveste o esôfago, o estômago e o pâncreas e aumenta as chances de surgirem 
tumores malignos nesses órgãos. 
 Males cardíacos: Com o tempo o álcool provoca uma lesão no miocárdio, uma estrutura muscular. Se for 
comprometido, gera alterações no ritmo dos batimentos. Há chances de ocorrer uma arritmia grave e até uma parada 
cardíaca. Ele eleva também a pressão arterial. 
 Cirrose: A bebida alcoólica provoca a morte das células do fígado. A agressão crônica causa uma lesão séria no órgão. Se 
a situação evoluir, existe o perigo de surgir tumor. 
 Risco na gravidez: Não se conhece ainda qual o limite de álcool permitido nesse período. Por isso, os especialistas 
não recomendam beber durante a gestação. Sabe-se que as grávidas dependentes podem ter bebês com problemas de 
saúde, como dificuldades motoras. 
 
 
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 Impotência: O consumo excessivo prejudica o sistema nervoso central e causa depressão, diminuição da libido e perda 
da função sexual. 
Como as drogas circulam no corpo 
As drogas circulam de maneira previsível pelo corpo e ganham maior velocidade e alcance a partir do momento em que 
entram na corrente sanguínea. O sangue circula dos tecidos para o coração através das veias; do coração, ele parte para os 
pulmões para adquirir oxigênio e liberar o dióxido de carbono. O sangue volta, então, para o coração através das artérias, 
carregando consigo a droga. 
As drogas podem ser ingeridas (via oral), inaladas (pelo nariz) e injetadas (através da pele). A injeção é a via que produz os 
efeitos mais rápidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outra condição impeditiva para o trabalho, são os medicamentos que causem distúrbios do sistema nervoso 
central. 
 
 
 
 
 
 
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Presença de insetos tais como enxames de abelhas e marimbondos, pode ocorrer na execução de serviços de trabalhos 
elétricos. Alguns locais onde é comum este tipo de risco são: 
 Torres/postes, 
 Subestações, 
 Leitura de medidores, 
 Serviços de poda de árvore e outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Riscos Típicos no SEP e sua Prevenção 
 Proximidade e Contatos com Partes Energizadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho em proximidade é o trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com 
uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que 
manipule. 
 
 ZL - Zona Livre. 
 ZcP - Zona Controlada, restrita a trabalhadores autorizados. 
 Zr - Zona de Risco, adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos adequados. 
 PE - Ponto energizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios 
seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes. As partes das instalações elétricas, não 
cobertas por material isolante, na impossibilidade de se conservarem distâncias que evitem contatos causais, devem ser 
isoladas por obstáculos que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais 
 
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob 
tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos. 
 
As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente possível, devem ser providas de 
proteção complementar através de controle à distância, manual e/ou automático. 
 
As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possam permitir fuga de corrente, 
devem ser projetadas e executadas, em especial quanto à blindagem, isolamento e aterramento. 
É aquela que se deve manter ao se aproximar de 
condutores ou aparelhos energizados. 
As ferramentas, são consideradas um 
prolongamento do corpo, e portanto, não 
devem entrar na Zona Contaminada. 
DISTÂNCIA 
MÍNIMA 
 alto risco 
abertura de arco 
elétrico 
MARGEM DE 
SEGURANÇA 
para o caso de 
movimento 
involuntário 
Ponto 
Energizado 
Zona 
 de Risco 
Zona controlada 
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O trabalho realizado em proximidade é aquele durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que 
seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou 
equipamentos que manipule. 
Exemplos: em instalações de redes telefônicas, sistemas de comunicação de cabos, antenas, obras em construção civil, no 
interior de locais de serviço elétrico e ainda em muitas outras situações em que possam ocorrer uma aproximação aos 
circuitos elétricos energizados. 
TRABALHOS EM PROXIMIDADES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Proteção das partes vivas 
 São elementos construídos com materiais dielétricos (não condutores de eletricidade) que têm por objetivo 
isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas, para que os serviços possam ser executados com 
efeito controle dos riscos pelo trabalhador. 
Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas, mas não o contato que pode resultar de 
uma ação deliberada e voluntária de ignorar ou contornar o obstáculo. 
Os obstáculos devem impedir: 
 Uma aproximação física não intencional das partes energizadas; 
 Contato não intencionais com partes energizadas durante atuações sobre o equipamento, estando o equipamento em 
serviço normal 
Indução 
 Indução 
Uma grande preocupação com a indução elétrica. Esse fenômeno pode ser particularmente importante quando há 
diferentes circuitos próximos uns dos outros. 
A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo eletromagnético que, por sua vez, iduz uma corrente 
elétrica em condutores próximos. Assim, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em um circuito desenergizado se 
ele estiver próximo a outro circuito energizado. 
Por isso é fundamental que você, além de desligar o circuito no qual vai trabalhar, confira, com equipamentos apropriados 
(voltímetros ou detectores de tensão), se o circuito está efetivamente em tensão. 
Descargas Atmosféricas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A fricção entre as partículas de água e gelo que formam as nuvens, provocada pelos ventos ascendentes, de forte 
intensidade, dão origem a uma grande quantidade de cargas elétricas. 
Verifica-se experimentalmente que as cargas elétricas positivas ocupam a parte superior da nuvem, enquanto que as 
cargas negativas se encontram na parte inferior, acarretando, conseqüentemente, uma intensa migração de cargas 
positivas na superfície da terra para a área correspondente à localização da nuvem. 
 
 Desta forma, a concentração de cargas elétricas positivas e negativas numa determinada região faz surgir uma 
diferença de potencial que se denomina gradiente de tensão entre a nuvem e a terra. No entanto, o ar apresenta uma 
determinada rigidez dielétrica,normalmente elevada, comparada com outros agentes ambientais. 
O aumento desta diferença de potencial, que se denomina gradiente de tensão, poderá atingir um valor que supere a 
rigidez dielétrica do ar, interposto entre a nuvem e a terra, fazendo com que as cargas elétricas negativas migrem na 
direção da terra, um trajeto tortuoso e normalmente cheio de ramificações, cujo fenômeno é conhecido como descarga 
piloto. 
É de, aproximadamente, 1kV/mm o gradiente de tensão para o qual a rigidez dielétrica do ar é rompida. A ionização do 
caminho seguido pela descarga piloto propicia condições favoráveis de condutibilidade do ar ambiente. Mantendo-se 
elevado o gradiente de tensão na região entre a nuvem e a terra, surge de uma das ramificações da descarga piloto, em 
função da aproximação com o solo, uma descarga ascendente, constituída de cargas elétricas positivas, denominadas de 
retorno principal, de grande intensidade, responsável pelo fenômeno conhecido como trovão, que é o deslocamento da 
massa de ar circundante ao caminhamento do raio, em função da elevação da temperatura e, conseqüentemente, do 
aumento do volume. 
Não se tem como precisar a altura do encontro entre estes dois fluxos de cargas que caminham em sentidos opostos, mas 
acredita-se que seja a poucas dezenas de metros da superfície da terra. A descarga de retorno atingindo a nuvem provoca, 
numa determinada região da mesma, uma neutralização eletrostática temporária. Na tentativa de manter o equilíbrio dos 
potenciais elétricos no interior da nuvem, surgem nestas, intensas descargas que resultam na formação de novas cargas 
negativas na sua parte inferior, dando início às chamadas descargas reflexas ou secundárias, no sentido da nuvem para a 
terra, tendo como canal condutor aquele seguido pela descarga de retorno que em sua trajetória ascendente deixa o ar 
ionizado. 
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As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas elétricos causando prejuízos tanto 
materiais quanto para a segurança pessoal. Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação 
do risco de exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de 
instalação de pára-raios. 
Estática 
A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso. Ela é gerada principalmente por um desbalanceamento de 
elétrons localizado sob uma superfície ou no ar do ambiente. O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado 
pela falta ou excesso de elétrons) gera assim um campo elétrico que é capaz de influenciar outros objetos que se 
encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo tipo de material, velocidade de contato e 
separação dos corpos, umidade e diversos outros fatores. 
Choque elétrico 
O choque elétrico pode ser definido como o conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos que se manifestam 
no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por corrente elétrica. As manifestações relativas ao choque 
elétrico, dependendo das condições e intensidade da corrente elétrica, podem variar de ligeiras contrações superficiais até 
violentas contrações musculares que podem provocar a morte. Até ocorrer a morte propriamente dita, o indivíduo passa 
por vários estágios e outras consequências. 
O choque elétrico pode ser dividido em duas categorias que serão apresentadas nas próximas seções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Choque estático 
 A resistência orgânica do corpo humano é constituída de uma impedância composta por uma resistência elétrica 
associada a um componente com comportamento levemente capacitivo. O choque estático é normalmente produzido por 
descarga eletrostática, ou descarga de um capacitor. Esse tipo de choque é de pequena duração, o suficiente para 
 
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descarregar a eletricidade contida no corpo energizado. Por ser um choque de curta duração na maioria das suas 
ocorrências, não apresenta efeitos danosos ao corpo da vítima. 
Um exemplo típico de descarga eletrostática é o de um carro que se move em clima muito seco, sendo que o atrito com o 
ar gera cargas elétricas que acumulam ao longo da estrutura externa do veículo. Dessa forma é criada uma diferença de 
potencial entre o carro e o solo e dependendo do acúmulo de cargas na estrutura do veículo, há possibilidade de 
faiscamento ou choque elétrico, no momento em que o indivíduo tocar a estrutura do carro. 
Choque dinâmico 
É o que ocorre quando se faz contato com um elemento energizado. Este choque se dá devido ao: 
 toque acidental na parte viva do condutor (contato direto); 
 toque em partes condutoras próximas aos equipamentos e instalações, que ficaram energizadas acidentalmente 
por defeito, fissura ou rachadura na isolação (contato indireto). 
Este tipo de choque é considerado o mais perigosos porque a rede elétrica mantém o indivíduo energizado 
continuadamente. 
Campos Elétricos e Magnéticos 
 Campos eletromagnéticos 
 Outro risco presente nos trabalhos com eletricidade é a exposição à radiação eletromagnética. O agente de risco “ 
radiação eletromagnética não-ionizante” está presente em inúmeras atividades humanas, como a operação com soldas 
elétricas ou a “laser’, fornos microondas, comunicações radiofônicas, por satélite, por telefonia, celular, fornos de indução, 
assim como em diversa outras aplicações e atividades incluindo-se os trabalhos nas proximidades de linhas e 
equipamentos energizados.Neste caso, a radiação eletromagnética é originada a partir da passagem de corrente elétrica 
nos meios condutores. 
O campo eletromagnético existente nas proximidades de condutores e equipamentos energizados em corrente alternada, 
tais como linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica, transformadores, motores, fornos de indução, dentre 
outros, outros, oscila numa freqüência de 60 Hz, que é a freqüência utilizada no Brasil para a distribuição e consumo de 
energia elétrica. 
A radiação eletromagnética está associada a dois campos distintos: 
 O Campo Elétrico (E) 
 O Campo Magnético (H) 
A unidade de medida do campo E é o volt por metro (V/m), e a unidade de medida do campo H é o ampere por metro 
(A/m). A associação desses campos cria a densidade de potência eletromagnética (DP) dada pelo produto E x H cuja 
unidade de medida é o Watt por metro quadrado (W/m²). 
 
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O corpo humano quando submetido a radiação eletromagnética atua como uma antena captando e absorvendo energia, 
transformando-a em calor e descarregando em outras partes de menor potencial elétrico. A nocividade deste efeito no 
organismoé função da frequência de oscilação, das intensidades da corrente e tensões elétricas (consequentemente de 
DP), da proximidade do trabalhador à fonte e do tempo de exposição do trabalhador à radiação eletromagnética. 
Comunicação e Identificação 
É uma parte importante do controle do risco, como padronização dos procedimentos transmissão e operação, criando uma 
linguagem simples fazendo uma nomenclaturas e utilizando métodos seguros (cartões de segurança painéis de controle e 
padronizações das cores), e utilização de cones cercas e fitas. 
Trabalhos em Altura, Máquinas e Equipamentos Especiais 
Padronizações do cinturão tipo paraquedista, com talabarte de segurança de acordo com altura e estrutura a ser utilizada 
(cintas abdominais, talabartes e trava quedas) padronizações de suas máquinas e equipamentos com seu manual de 
procedimentos (português) e na sua utilização (como limite de abertura carga instalada e condições de uso). 
As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem 
necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental. Os pisos 
dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos devem ser vistoriados e limpos, sempre que 
apresentarem riscos provenientes de graxas, óleos e outras substâncias que os tornem escorregados. As áreas de 
circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser dimensionados de forma que o material, os 
trabalhadores e os transportadores mecanizados possam movimentar-se com segurança. 
As máquinas e os equipamentos de grandes dimensões devem ter escadas e passadiços que permitam acesso fácil e 
seguro aos locais em que seja necessária a execução de tarefas. 
Regras Gerais 
 Todo e qualquer trabalho a ser executado pela contratada e/ou prestadora de serviços sobre área produtiva, deve 
possuir prévia autorização da fabricação. 
1. O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir acidentes com 
transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando embaixo. Ex.: Cuidado - Homens trabalhando acima desta área. 
2. É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros. 
3. O transporte do material para cima ou para baixo deverá ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em 
cestos especiais ou de forma mais adequada. 
4. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaimes, 
plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando 
sob as mesmas. 
5. As Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos; utilizar sacolas especiais ou cintos apropriados. 
 
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6. Todo trabalho em altura deverá ser previamente autorizado pelo SESMT da empresa contratante. 
7. Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a "Autorização para Trabalho em Alturas". Que 
será emitida com a apresentação de atestado médico capacitando-o para tal. Exames esses que devem conter pressão 
arterial e teste de equilíbrio. Estão impedidas de trabalhar em alturas pessoas com histórico de hipertensão ou epilepsia. 
Recomendações para trabalho em altura 
 Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço. 
 Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço. 
 Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques); instalar uma prancha móvel. 
 Usar cinto de segurança ancorado em local adequado. 
 Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado. 
 É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas ou cestas 
especiais), caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser cercada, sinalizada e com a 
devida autorização do SESMT da empresa Contratante. 
 Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas. 
 Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas autorizados. 
 Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la. 
 Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar. 
Não Improvisar. 
Altura 
 Trabalho em altura é qualquer atividade onde o trabalhador atue acima do nível do solo e/ou desníveis de pisos. 
 Para trabalhos com desníveis acima de 2 metros é obrigatório o uso de EPI’s básicos. 
 Para a realização de atividades em altura os trabalhadores devem: 
 Possuir os exames específicos da função ASO - Atestado de Saúde Ocupacional; 
 Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas; 
 Estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos. 
Evolução da segurança, transmissão 
 Com o advento do novo texto da NR 10, a preocupação constante em relação à segurança dos trabalhadores, exigiu a 
aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em estruturas elevadas que possibilitam outros métodos 
de escalada, movimentação e resgate, para todos os setores do SEP. 
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Evolução da segurança, transmissão 
 Equipamentos utilizados 
 
Cinturão de 
segurança 
tipo pára-quedista 
 Talabartes ajustáveis 
 
 
 
 
 
 
Linha de vida dispositivo trava-quedas 
 
 
 
 
 
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Sistema de ancoragem 
Não menos importante que o próprio EPI, é considerado como o coração do sistema de segurança, a ancoragem onde 
conectamos a corda com um ponto mecânico, seja na vertical ou horizontal, deve estar dimensionada para receber uma 
queda ou impacto. 
 
 
 
Resgate 
Podemos considerar um bom sistema de resgate aquele que necessita de um menor número de equipamentos para sua 
aplicação, tornando com isso um ato simplificado, rápido, sem colocar a vida da pessoa em perigo. 
 
 
 
 
 
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Outros meios para trabalho em altura 
 As escadas guardadas em abrigos, fora da exposição de sol ou umidade, repousada em ganchos na 
parede; 
 Não apoiar escadas em vidros, portas ou locais escorregadios; 
 Toda a escada deve ter uma base sólida, com extremos inferiores (pés) nivelados. 
 
 
 
Outros meios para trabalho em altura 
 Não subir/descer transportando cargas volumosas; 
 Isolamento da área ao redor da escada; 
 Os pés do usuário devem estar sobre os degraus da escada. 
 
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As escadas devem ser amarradas no seu topo, de modo a evitar escorregamento ou quedas frontais ou 
laterais. Quando não for possível, outro empregado pode segurá-la. 
Outros meios para trabalho em altura 
 Os andaimes deverão ter assoalhos fixos e travados; 
 Devem ser construídos, amarrados em estruturas e contraventados (estaiados), de modo a 
suportar a carga as quais estarão sujeitos; 
 Obrigatório o uso do cinto de segurança

Outros materiais