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Prévia do material em texto

4 problemas da gestão pública municipal no Brasil
www.politize.com.br/gestao-publica-municipal-no-brasil-problemas/
Foto: André Deak/Flickr
Os municípios compõem a federação brasileira, junto com os estados e a União. Possuem
autonomia garantida pela Constituição Federal e são os principais responsáveis pelos
assuntos de interesse local. Na organização da administração pública municipal, ainda há
problemas e desafios a serem superados, sejam eles políticos, administrativos
ou financeiros. Vamos observar a evolução do papel dos municípios no país e os principais
problemas que eles enfrentam hoje em termos de gestão.
A EVOLUÇÃO DOS MUNICÍPIOS NO BRASIL
Historicamente, o município sempre teve papel importante na participação do sistema
governamental brasileiro, com sua autonomia sendo ampliada ou reduzida a depender do
momento histórico vivido pelo país e do disposto em cada Constituição Federal. No período
colonial, a administração acontecia por meio das câmaras e dos procuradores, almotacés
e juízes ordinários.
No período do Império, a Constituição de 1824 estabeleceu a estrutura de funcionamento
do governo municipal, cujas funções visavam realizar os interesses do governo central.
Após a Proclamação da República, a Constituição de 1891 introduziu o federalismo no
Brasil e assegurou a autonomia municipal, não obstante a concepção vigente que ainda
considerava os estados federados responsáveis pela questão municipal.
1/5
http://www.politize.com.br/gestao-publica-municipal-no-brasil-problemas/
http://www.politize.com.br/prefeituras-principais-problemas-enfrentados-na-gestao-municipal/
http://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/
http://www.politize.com.br/trilhas/sistemas-de-governo/
http://www.politize.com.br/trilhas/constituicoes-do-brasil/
http://www.politize.com.br/constituicao-de-1824/
http://www.politize.com.br/constituicao-de-1891-constituicoes/
http://biblioteca.politize.com.br/agenda-municipal
Já a Constituição de 1934 definiu pela primeira vez os tributos municipais, fortalecendo os
municípios, em contraposição à Constituição de 1937 (ditadura Vargas) que retirou a
autonomia municipal. Em seguida, A Constituição de 1946 voltou a fortalecer o federalismo
e os municípios, ampliando, inclusive, os tributos de competência municipal.
Durante a segunda metade do século XX, os municípios vivenciaram uma grande
instabilidade em termos de autonomia e competências, pois ficaram à mercê das
oscilações governamentais vivenciadas pelo governo central. A Constituição de 1967, por
sua vez, reduziu em alguns aspectos a autonomia dos municípios, e também criou o Fundo
de Participação dos Municípios (FPM) – importante fonte de receita para a administração
municipal.
Com a Constituição de 1988, grandes mudanças ocorreram. Diante dos ideais
de cidadania e participação social que efervesciam na época, a “Constituição Cidadã”
promoveu diversas mudanças no federalismo fiscal brasileiro, com incentivo
à descentralização do poder para o nível local. Os municípios não só foram mais uma vez
fortalecidos, mas também colocados em relevância como membro da federação, como
unidade subnacional – anteriormente o pacto federativo reconhecia apenas a união e os
estados, e apenas a eles eram conferidas competências e autonomia. Ou seja, a partir de
1988 os municípios assumem um papel de protagonismo diante da ação governamental e
da execução de políticas públicas, sobretudo pela aproximação com a sociedade para
o exercício da cidadania e a garantia dos direitos do cidadão.
Os municípios brasileiros assumiram uma posição de destaque no cenário político do país,
e vêm se tornando um tema central na formulação e na execução das políticas públicas
brasileiras. Tornaram-se autônomos, assumindo em alguns casos o protagonismo na vida
pública, o que lhes dá importante papel na provisão de bens e serviços públicos, ora com a
devida compensação financeira pelos níveis superiores de governo ou, então,
simplesmente, assumindo o papel que legalmente deveria ser assumido pelos governos
estaduais e federal.
Torna-se necessário, nesse contexto, discutir importantes temas relacionados às questões
municipais como o poder local, os modelos de gestão, a implementação de políticas
públicas, a dependência crônica das transferências intergovernamentais, a qualidade na
administração, o planejamento, entre outros.
Problemas na gestão municipal
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
2/5
http://www.politize.com.br/constituicao-de-1934-constituicoes/
http://www.politize.com.br/constituicao-de-1937-a-polaca/
http://www.politize.com.br/constituicao-de-1946/
http://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/
http://www.politize.com.br/politicas-publicas-o-que-sao/
Os municípios enfrentam alguns desafios que retardam o processo de modernização da
administração local. ainda persistem modelos de administração marcados pelo
patrimonialismo e pela burocracia.
1) Autonomia limitada
Na prática, a autonomia dos municípios enfrenta algumas limitações,
principalmente financeiras e constitucionais. A autonomia municipal está atrelada à
execução das ações – principalmente das políticas públicas, porém, muitas dessas
políticas são adesões a programas federais, em que há repasse de verbas que dependem
do cumprimento de vários critérios para que esse repasse seja realizado – restringindo
assim a autonomia dos municípios.
2) Ineficiência na prestação de serviços públicos
Segundo a Constituição, os municípios devem organizar e prestar, direta ou
indiretamente, os serviços públicos de interesse local. O problema é que a definição de
“serviços públicos de interesse local” é muito vaga. Por isso, muitas vezes municípios,
estados e governo federal oferecem serviços concorrentemente, gerando ineficiência na
prestação dos serviços públicos. Em muitos lugares é grande a oferta de serviços para
determinadas áreas, enquanto outros serviços não são bem executados, pois nenhum dos
entes se responsabiliza diretamente por nenhum deles
3) Baixo capital humano
Outro problema da gestão municipal é o corpo técnico de funcionários. Muitas vezes
apresentam qualificação baixa: a grande maioria dos servidores públicos municipais
não possui ensino superior. A gestão pública municipal requer o desenvolvimento
de competências básicas para o gestor, que deem conta da complexidade da
3/5
http://www.politize.com.br/patrimonialismo-administracao-publica-brasil/
http://www.politize.com.br/burocracia-administracao-publica-brasil/
http://www.politize.com.br/trilhas/politicas-publicas/
http://www.politize.com.br/prefeituras-principais-problemas-enfrentados-na-gestao-municipal/
administração do município, assegurando a qualidade dos serviços prestados à população.
Para desenvolver essa qualidade, é preciso investir na capacitação e no aperfeiçoamento
de profissionais na função de verdadeiros gerentes da cidade. O gestor deve
desenvolver especialidades para gerir os recursos públicos de forma eficiente, investindo
no planejamento das ações, desenvolvendo parcerias, estimulando a criação de
consórcios entre municípios para otimizar recursos e ampliar resultados.
4) Municípios de pequeno porte: dependência financeira
Dos mais de 5.500 municípios brasileiros, a grande maioria deles é de pequeno porte
– ou seja, possui menos de 20 mil habitantes.
Além disso, municípios de pequeno porte reproduzem, ainda na atualidade – e apesar
das reformas administrativas que têm ocorrido no Brasil desde 1988 – as características da
gestão patrimonialista, sendo comuns práticas personalistas, clientelistas e a troca de
favores, como forma de permanecer no poder e garantir privilégios.
Dentre essas características peculiares e desafiadoras estão:
Receita: os municípios de pequeno porte possuem baixa capacidade de arrecadação
própria, gerando grande dependência das transferências intergovernamentais vindas do
Governos Federal e Estadual – principalmente do Fundo de Participação dos Municípios e
dos repasses do ICMS. Isso os torna financeiramente dependentes do estado e da União,
restringindoassim a autonomia que lhe é conferida. A arrecadação por impostos próprios
muitas vezes é pequena. Uma das principais causas é política: as prefeituras não querem
cobrar impostos diretamente à população, nem ser diretamente cobrados pela população
sobre o retorno dessa verba à sociedade. Isso indica que, tributariamente, ainda há
grande centralização no Brasil – principalmente pelo governo federal.
Economia: a base econômica é predominantemente agropecuária, com baixo valor
agregado e prevalência da agricultura familiar. A economia local é considerada uma
‘economia sem produção’, já que a produção nesses municípios não chegam a gerar
renda considerável para movimentação da economia por si só, dependendo das ações
do governo para movimentação da economia.
Renda: a maior parte da renda dos municípios de pequeno porte vem de benefícios da
previdência (aposentadorias, pensões e outros benefícios), tornando-os conhecidos como
municípios previdenciários. Os benefícios pagos pela Previdência Social são o principal
motor da economia de 70% das cidades brasileiras. Nelas, os benefícios previdenciários
superam o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como a maior fonte pública de
renda.
Publicado em 13 de outubro de 2016.
4/5
http://www.politize.com.br/previdencia-social-o-que-e/
A Federação Nacional dos Estudantes dos Cursos do
Campo de Públicas (FENEAP), fundada em julho de 2007, é
a entidade máxima de representação em âmbito nacional
dos estudantes de nível superior do Campo de Públicas, o
qual abrange os cursos de Administração Pública, Ciências
do Estado, Gestão Pública, Gestão de Políticas Públicas,
Gestão Social e Políticas Públicas. A FENEAP se articula
com entidades de representação acadêmica: os centros
acadêmicos e diretórios acadêmicos. Essas agremiações
dirigem-se aos estudantes do curso ou centro de estudos
em nível superior com a finalidade de troca de informações e fortalecimento dos projetos
da federação, que são voltados ao interesse acadêmico, científico e ao debate público.
Alice Emmanuele Teixeira Peixoto
Graduanda em Administração Pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro
(FJP). Diretora de Relações Institucionais da FENEAP.
5/5
Políticas públicas: o que são e para que existem
www.politize.com.br/politicas-publicas-o-que-sao/
Este é o primeiro texto de uma trilha de conteúdos sobre políticas públicas. Confira os
outros artigos: #1 – #2 – #3 – #4
Ao terminar de ler este conteúdo, você terá concluído 25% desta trilha 
Em um país onde as ações do poder público são centralizadas, pouco transparentes e
muitas vezes interpretadas como paliativas, é fundamental que se compreenda a
formulação das políticas públicas, para entendermos que existe planejamento no setor
público brasileiro.
Neste texto, que inicia uma trilha de conteúdos sobre esse importantíssimo assunto,
vamos explicar o que são políticas públicas e como elas são planejadas e
implementadas. Continue conosco para conhecer mais sobre esse processo, por meio do
qual se busca assegurar os seus direitos.
As políticas públicas afetam a todos os cidadãos, de todas as escolaridades, independente
de sexo, raça, religião ou nível social. Com o aprofundamento e a expansão da
democracia, as responsabilidades do representante popular se diversificaram. Hoje, é
comum dizer que sua função é promover o bem-estar da sociedade. O bem-estar da
sociedade está relacionado a ações bem desenvolvidas e à sua execução em áreas como
saúde, educação, meio ambiente, habitação, assistência social, lazer, transporte e
segurança, ou seja, deve-se contemplar a qualidade de vida como um todo.
E é a partir desse princípio que, para atingir resultados satisfatórios em diferentes áreas,
os governos (federal, estaduais ou municipais) se utilizam das políticas públicas.
Se preferir, você também pode conferir este conteúdo em formato de vídeo:
1/3
http://www.politize.com.br/politicas-publicas-o-que-sao/
http://www.politize.com.br/politicas-publicas-quem-faz/
http://www.politize.com.br/ciclo-politicas-publicas/
http://www.politize.com.br/politicas-publicas-como-participar/
http://www.politize.com.br/politicas-publicas-quem-faz/
http://www.politize.com.br/trilhas/politicas-publicas/
http://www.politize.com.br/democracia-o-que-e/
http://www.politize.com.br/niveis-de-governo-federal-estadual-municipal/
http://biblioteca.politize.com.br/ebook-agenda-politicas-publicas
https://benfeitoria.com/embaixadorespolitize
Mas o que são políticas públicas? Vamos explicar:
Conforme definição corrente, políticas públicas são conjuntos de programas, ações e
decisões tomadas pelos governos (nacionais, estaduais ou municipais) com a participação,
direta ou indireta, de entes públicos ou privados que visam assegurar determinado direito
de cidadania para vários grupos da sociedade ou para determinado segmento social,
cultural, étnico ou econômico. Ou seja, correspondem a direitos assegurados na
Constituição.
Um programa da Prefeitura que esteja beneficiando seu bairro, por exemplo, é uma política
pública. A educação, a saúde, o meio ambiente e a água são direitos universais, assim,
para assegurá-los e promovê-los estão constituídas pela Constituição Federal as políticas
públicas de educação e saúde, por exemplo.
Quer um exemplo de política pública? Clique aqui!
O conceito de políticas públicas pode possuir dois sentidos diferentes. No sentido
político, encara-se a política pública como um processo de decisão, em que há
naturalmente conflitos de interesses. Por meio das políticas públicas, o governo decide o
que fazer ou não fazer. O segundo sentido se dá do ponto de vista administrativo: as
políticas públicas são um conjunto de projetos, programas e atividades realizadas pelo
governo.
Uma política pública pode tanto ser parte de uma política de Estado ou uma política de
governo. Vale a pena entender essa diferença: uma política de Estado é toda política que
independente do governo e do governante deve ser realizada porque é amparada pela
constituição. Já uma política de governo pode depender da alternância de poder. Cada
governo tem seus projetos, que por sua vez se transformam em políticas públicas.
Vejamos alguns exemplos dessa distinção: é muito comum ouvirmos dizer que a política
externa do país deve ser uma política de Estado, ou seja, uma política orientada por ideais
que transcendem governos e que se mantêm no longo prazo. Políticas públicas eficientes
que têm continuidade de um governo para outro podem se transformar em política de
Estado. Um possível exemplo disso é o programa Bolsa Família, criado e expandido no
governo do PT, cujos bons resultados levaram o líder oposicionista Aécio Neves a propor
que o programa seja transformado em política de Estado, no ano de 2014 (a ideia seria
incorporar o programa à Lei Orgânica da Assistência Social).
É importante saber:
2/3
http://www.meioambiente.pr.gov.br/arquivos/File/coea/pncpr/O_que_sao_PoliticasPublicas.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=fZV2yC3jSr8
http://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/
http://www.politize.com.br/prefeituras-principais-problemas-enfrentados-na-gestao-municipal/
http://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/
http://www.politize.com.br/minha-casa-minha-vida-entenda/
http://www.politize.com.br/gestao-de-conflitos-politica/
http://www.politize.com.br/politica-externa-o-que-e-e-por-que-e-importante/
http://www.politize.com.br/bolsa-familia-mitos/
http://senado.jusbrasil.com.br/noticias/112173164/projeto-que-transforma-bolsa-familia-em-politica-de-estado-pode-ser-votado-na-quarta
O conceito de público, hoje em dia, não quer dizer somente gestão governamental, mas, um
interesse público que permeia o Estado e o Governo (primeiro setor), a iniciativa privada
(segundo setor) e as diversas organizações da sociedade civil (terceiro setor).
Para complementar seus conhecimentos sobre o tema, confira também este vídeo feito em
parceria com Leonardo Secchi, especialista em políticas públicas:
Mas como são planejadas e executadas as políticas públicas? Isso vocêvai descobrir no
próximo texto, quando falaremos sobre o ciclo das políticas públicas. Clique aqui para
continuar na trilha.
Publicado em 04 de fevereiro de 2016.
Danilo Andrade
Engenheiro, quer contribuir para o desenvolvimento do
país trabalhando no setor público e exercendo seu papel
como cidadão.
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Políticas públicas: quem faz
www.politize.com.br/politicas-publicas-quem-faz/
Este é o segundo texto de uma trilha de conteúdos sobre políticas públicas. Confira os
outros artigos: #1 – #2 – #3 – #4
Ao terminar de ler este conteúdo você terá concluído 50% desta trilha. Parabéns! 
Neste segundo texto sobre políticas públicas, vamos identificar os principais
responsáveis pela formulação das políticas públicas. A maioria dos cidadãos ainda
acredita, devido à tradição política brasileira, que a construção das políticas públicas cabe
somente ao governo. Essa noção está errada! Hoje, a construção das políticas públicas é
entendida como uma co-produção entre o estado e a sociedade, ou seja, como a
construção do interesse coletivo.
Veja primeiro: o que são políticas públicas?
Quem são os atores das políticas públicas?
Os políticos são eleitos, dentre outros motivos, com base em suas propostas de políticas e
tentam realizá-las. As Políticas Públicas são definidas no Poder Legislativo, o que insere
os parlamentares (vereadores e deputados) no processo. E o Poder Executivo as coloca
em prática. Nesse processo, cabe aos servidores públicos oferecer as informações
necessárias ao processo de tomada de decisão dos políticos e posteriormente, executar
as políticas públicas definidas. Por esse motivo, o funcionalismo público é um elemento
1/3
http://www.politize.com.br/politicas-publicas-quem-faz/
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http://biblioteca.politize.com.br/ebook-agenda-politicas-publicas
essencial para o bom desempenho das diretrizes adotadas pelo governo.
A sociedade e seus vários grupos (imprensa, grupos de interesse, sindicatos, dentre
outros) acompanham o processo de tomada de decisão e participam de sua
implementação.
Podemos dividir, portanto, os atores das Políticas Públicas em dois grupos:
– os ‘estatais’: são aqueles que exercem funções públicas no Estado;
– os privados: não possuem vínculo direto com a estrutura administrativa do Estado, mas
trazem demandas a ele.
Participação popular é importante (e obrigatória!)
A iniciativa da formulação das políticas públicas geralmente vem dos poderes Executivo ou
Legislativo, separada ou conjuntamente. Mas ela surge a partir de demandas e propostas
da sociedade. A participação da sociedade na formulação, acompanhamento e avaliação
das políticas públicas em alguns casos é assegurada na própria lei que as institui. No caso
da educação e da saúde, a sociedade participa ativamente mediante os Conselhos em
nível municipal, estadual e federal.
A Lei Complementar n.º 131 (Lei da Transparência), de 27 de maio de 2009, fala o
seguinte sobre a participação da sociedade:
“I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os
processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e
orçamentos;”
“II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real,
de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios
eletrônicos de acesso público;”
Assim, de acordo com essa lei, todos os poderes públicos estão obrigados a
assegurar a participação popular em sua gestão. Não se trata mais de uma preferência
política do gestor, mas uma obrigação do Estado e um direito da população.
As demandas da sociedade geralmente são apresentadas aos dirigentes públicos por meio
da sociedade civil organizada (SCO), que inclui, conforme apontado acima, sindicatos,
entidades de representação empresarial, associação de moradores, associações patronais
e ONG’s em geral.
As ações que os dirigentes públicos selecionam (suas prioridades) são aquelas que eles
entendem serem as demandas ou expectativas da sociedade. Ou seja, o bem-estar da
2/3
http://www.politize.com.br/tres-poderes-executivo-legislativo/
http://www.politize.com.br/23-formas-de-exercer-cidadania-alem-do-voto/
http://www.politize.com.br/conselhos-municipais-fatos-importantes/
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/LCP/Lcp131.htm
sociedade é sempre definido pelo governo e não pela sociedade.
Cabe ao formulador de Políticas Públicas perceber, compreender e selecionar as diversas
demandas específicas – por exemplo, a construção de uma estrada ou gerais – demandas
por segurança pública e melhores condições de saúde, por exemplo.
Assista ao vídeo abaixo produzido em parceria com o pessoal do Poços Transparente
e reforce seu aprendizado!
Mas como são planejadas e executadas as políticas públicas? Clique aqui para ler o
próximo texto, em que falamos sobre o ciclo das políticas públicas!
Publicado em 15 de fevereiro de 2016. Última atualização em 08 de maio de
2017.
Danilo Andrade
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Conheça o ciclo das políticas públicas
www.politize.com.br/ciclo-politicas-publicas/
Este é o terceiro texto de uma trilha de conteúdos sobre políticas públicas. Confira os
outros artigos: #1 – #2 – #3 – #4
Ao terminar de ler este conteúdo você terá concluído 75% desta trilha. Parabéns! 
O processo de formulação das Políticas Públicas, também chamado de ciclo das
Políticas Públicas, apresenta diversas fases, que você aprende no infográfico a seguir:
O que é o ciclo das políticas públicas?
As políticas públicas são uma resposta do Estado às necessidades do coletivo que, por
meio do desenvolvimento de ações e programas, objetivam o bem-comum e a diminuição
da desigualdade social. Esses programas e ações precisam ser estruturados de maneira
funcional e sequencial para tornar possível a produção e organização do projeto.
Esclarecido isso, o ciclo das políticas públicas nada mais é que um processo que leva
em conta:
A participação de todos os atores públicos e privados na elaboração das políticas
públicas, ou seja, governantes, políticos, trabalhadores e empresas;
O poder que esses atores possuem eo que podem fazer com ele;
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http://www.politize.com.br/ciclo-politicas-publicas/
http://www.politize.com.br/politicas-publicas-o-que-sao/
http://www.politize.com.br/politicas-publicas-quem-faz/
http://www.politize.com.br/politicas-publicas-como-participar/
http://biblioteca.politize.com.br/ebook-agenda-politicas-publicas
O momento atual do país no aspecto social (problemas, limitações e oportunidades);
Organização de ideias e ações.
Ela é tida como um recurso heurístico, sabe o que é isso? Um processo que busca
desvendar e compreender algo ou uma situação. No caso das políticas públicas, é um
modelo para compreender em que pé se encontra o país e o que pode ser feito por ele.
Primeira fase: a formação da agenda
Para começar a elaboração de uma política, é preciso decidir o que é prioritário para o
poder público. A fase da agenda caracteriza-se pelo planejamento, que consiste em
perceber os problemas existentes que merecem maior atenção. Essa percepção precisa
ser consistente com o cenário real em que a população se encontra. São analisados nessa
fase: a existência de dados que mostram a condição de determinada situação, a
emergência e os recursos disponíveis.
O reconhecimento dos problemas que precisam ser solucionados de imediato ganham
espaço na agenda governamental. Entretanto, nem tudo que está na agenda será
solucionado imediatamente. Saiba que o planejamento é flexível e que a viabilização de
projetos depende de alguns fatores. São esses:
 Avaliação do custo-benefício
 Estudo do cenário local e suas necessidades
 Recursos disponíveis
A urgência que o problema pode tomar por uma provável mobilização social
 Necessidade política
Segunda fase: a formulação da política
É a fase de apresentação de soluções ou alternativas. É o momento em que deve ser
definido o objetivo da política, quais serão os programas desenvolvidos e as linhas de
ação. Após esse processo, se avaliam as causas e são avaliadas prováveis alternativas
para minimizar ou eliminar o problema em questão.
Portanto, a segunda etapa é caracterizada pelo detalhamento das alternativas já definidas
na agenda. Organizam-se as ideias, alocam-se os recursos e recorre-se à opinião de
especialistas para estabelecer os objetivos e resultados que querem alcançar com as
estratégias que são criadas. Nesse ponto, os atores criam suas próprias propostas e
planos e as defendem individualmente.
Terceira fase: processo de tomada de decisão
Com as todas as alternativas avaliadas, na terceira fase se define qual será o curso de
ação adotado. São definidos os recursos e o prazo temporal da ação da política.
Quarta fase: implementação da política
É o momento em que o planejamento e a escolha são transformados em atos. É quando
se parte para a prática. O planejamento ligado à organização é transformado em ação. São
direcionados recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos para executar a
política.
2/3
Quinta fase: avaliação
É um elemento crucial para as políticas públicas. A avaliação deve ser realizada em todos
os ciclos, contribuindo para o sucesso da ação. Também é uma fonte de aprendizado para
a produção de melhores resultados. Nela se controla e supervisiona a realização da
política, o que possibilita a correção de possíveis falhas para maior efetivação. Inclui-se
também a análise do desempenho e dos resultados do projeto. Dependendo do nível de
sucesso da política, o poder público delibera se é necessário reiniciar o ciclo das
políticas públicas com as alterações cabíveis, ou se simplesmente o projeto é mantido e
continua a ser executado.
A boa política pública deve cumprir as seguintes funções:
– promover e melhorar a cooperação entre os atores;
– constituir-se num programa implementável
E aí, depois de saber de tudo isso, você acha que o ciclo das políticas públicas
brasileiro é estruturado de acordo com a realidade social em que vivemos?
No próximo texto, vamos conhecer como a sociedade pode participar ativamente de
sua formulação.
Publicado em 23 de fevereiro de 2016.
Danilo Andrade
Engenheiro, quer contribuir para o desenvolvimento do
país trabalhando no setor público e exercendo seu papel
como cidadão.
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Políticas públicas: como você pode participar
www.politize.com.br/politicas-publicas-como-participar/
Este é o quarto texto de uma trilha de conteúdos sobre políticas públicas. Confira os
outros artigos: #1 – #2 – #3 – #4
Ao terminar de ler este conteúdo você terá concluído 100% desta trilha. Parabéns! 
No texto anterior desta trilha, vimos como funciona o ciclo das política públicas, desde seu
surgimento até sua implementação e avaliação. Agora você deve estar se perguntando: e
como posso participar da formulação das políticas públicas? Vamos explicar!
Somos cidadãos do século XXI e tomamos decisões coletivas, votando a cada dois anos.
Você acredita que sua participação está sendo suficiente? Ou você acredita que podemos
contribuir mais enquanto sociedade e assim, exercer a democracia plenamente?
Pois bem, quando o assunto é participação social, ainda existe um longo caminho a ser
percorrido em relação à participação na formulação das políticas públicas, mas alguns
canais de participação e debate estão surgindo para transformar esse quadro. Vivemos na
era da tecnologia da informação e devemos utilizar o quanto antes todos os recursos
disponíveis para a participação social.
Dois exemplos de iniciativas para a implementação de políticas públicas com a
participação popular são:
Dialoga Brasil
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http://www.politize.com.br/politicas-publicas-como-participar/
http://www.politize.com.br/politicas-publicas-o-que-sao/
http://www.politize.com.br/politicas-publicas-quem-faz/
http://www.politize.com.br/ciclo-politicas-publicas/
http://www.politize.com.br/ciclo-politicas-publicas/
http://www.politize.com.br/democracia-o-que-e/
http://www.politize.com.br/temas/participacao-social/
http://biblioteca.politize.com.br/ebook-agenda-politicas-publicas
O Dialoga Brasil é um espaço de participação digital. Suas ideias podem virar propostas e
você ajuda a melhorar as ações do governo. Você pode fazer sugestões para melhorar os
programas, curtir propostas de outros participantes e conhecer as principais ações do
governo federal. A plataforma apresentou em sua primeira fase 14 temas e 80 programas
prioritários do governo federal para que a população propusesse melhorias nas políticas
públicas e na vida dos brasileiros. Em novembro, o governo federal começou a responder
as três propostas mais apoiadas de cada programa. Acesse dialoga.gov.br e conheça
quais são essas propostas.
Mudamos.org
A Mudamos (antiga Plataforma
Brasil) é uma plataforma online para
você opinar com liberdade e
segurança sobre temas importantes
de interesse público, ajudando na
construção democrática de
soluções. O objetivo é criar um
debate informado com a
participação de pessoas de vários
setores da sociedade. Saiba mais
em mudamos.org.
Aliado à participação social também
está presente o desafio de ampliar
as políticas públicas. Como? Através do vínculo entre União, Estados e Municípios. Não
somente em quantidade, mas também com qualidade. Deve-se aumentar a quantidade e
melhorar a qualidade.
2/3
http://mudamos.org/
Publicado em 29 de fevereiro de 2016.
Danilo Andrade
Engenheiro,quer contribuir para o desenvolvimento do
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	Alice Emmanuele Teixeira Peixoto
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