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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 1 Especialização em Gestão de Projetos LATO SENSU UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia GESTÃO DE Especialização em Gestão de Projetos - LATO SENSU ESCOPO Professor Cláudio José Gomes Furlan, MBA, PMP, CSM Contato: cjfurlan@yahoo.com.br Profissional de Gestão de Projetos em Tecnologia da Informação, certificado como PMP (Project Management Professional) pelo PMI, como CSM (Certified ScrumMaster) pelo Scrum Alliance e especialista em APF (Análise de Pontos de Função) certificado de 2003 até 2009 como CFPS (Certified Function Point Specialist) pelo IFPUG. Bacharel em Administração de Empresas, Pós-graduado em Finanças Avançadas para Tesouraria pela FIA-FEA/USP e MBA em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Mais de 25 anos de experiência profissional na área de Tecnologia da Informação, tendo se especializado ao longo desses anos na Gestão e Desenvolvimento de diferentes projetos. Trabalhando atualmente em uma grande instituição financeira, conduzindo projetos de desenvolvimento de sistemas voltados para Tesouraria Bancária. Professor do curso de pós-graduação em Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, do curso de pós-graduação em Gestão de Projetos do Centro Universitário Senac, do curso de Gestão da Fundação Bradesco e dos cursos de Formação de Analista de Negócios, Fundamentos em Gestão de Projetos e Preparatório para Certificação PMP do Instituto Recriando. PMI Member dos Estados Unidos e do Capítulo São Paulo, onde atua como Voluntário. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 2 Problemas com Projetos A – Cancelados antes do término B – Não cumpriram prazo ou orçamento (mudanças radicais de Escopo) C – Atingiram o sucesso • Estatísticas de Falhas 1996 2011 B C A37% 21% 42% B C A 27% 40% 33% Perdas para os empreendedores (EUA): US$ 195 bi / ano Perdas para os empreendedores (EUA): US$ 55 bi / ano Fonte: Chaos Report – Standish Group International Inc www.standishgroup.com/newsroom O “CHAOS REPORT” identifica a gestão de escopo como sendo um dos principais fatores críticos de sucesso em projetos: Envolvimento do usuário, Estabelecimento claro da missão do projeto, Uma clara declaração dos requerimentos e um planejamento apropriado Diversos autores e profissionais da área de Gestão de Projetos atestam que a falta de uma definição de projeto e de escopo adequados são duas das principais razões de fracassos em projetos. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 3 Problemas com Projetos A – Causas Externas Fora do controle da equipe ??% ??% B – Causas Internas Gerenciais • Riscos incontroláveis no meio ambiente • Evolução imprevista de preços e prazos • Prazo incompatível com o número e complexidade das atividades • Estimativas com base em empirismos • Projeto embasado em dados insuficientes ou inadequados • Expectativas cliente/equipe conflitantes ou opostas Fonte: Ricardo Viana Vargas – Gerenciamento de Projetos – Estabelecendo Diferenciais Competitivos Causas Externas – Fora do controle da equipe • Alterações na estrutura organizacional • Riscos incontroláveis no meio ambiente • Mudanças imprevisíveis na Tecnologia Disponível • Evolução imprevista de preços e prazos • Cenário político / econômico desfavorável Causas Internas – Gerenciais • Metas e objetivos mal estabelecidos ou não compreendidos • Falta de compreensão da complexidade • Prazo incompatível com o número e complexidade das atividades • Estimativas pobres e incompletas • Projeto embasado em dados insuficientes ou inadequados • Sistema de controle inadequado • Falta ou excesso de gerentes • Estimativas com base em empirismos • Treinamento e capacitação inadequados • Expectativas cliente/equipe conflitantes ou opostas • Qualificação inadequada dos recursos humanos. • Falta de liderança Por Ricardo Viana Vargas – Gerenciamento de Projetos – Estabelecendo Diferenciais Competitivos Solução para os problemas com Projetos Melhores Práticas Fazer o que fazem as empresas que têm sucesso em GP: • Buscar os diferenciais competitivos (Melhores Práticas) • Assimilar os procedimentos • Planejar e executar um plano de implementação UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 4 C ol et ar o s R eq ui si to s D ef in ir o E sc op o C ria r a E A P Va lid ar o E sc op o C on tro la r o E sc op o Todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para terminar o projeto com sucesso. ESCOPO P la ne ja r o G er . d o E sc op o Expectativas > Percepções Expectativas < Percepções A Qualidade percebida é pobre A Qualidade percebida é boa Gerenciar expectativas A Qualidade percebida é aceitável Expectativas = Percepções A equipe de projeto e os “stakeholders” devem possuir o mesmo entendimento de quais produtos serão produzidos como resultado do projeto, além dos processos necessários para produzí-los. Satisfação = (Percepção – Expectativa) Um dos pontos críticos de gerenciar expectativas é justamente o desafio de fazer com que as necessidades implícitas sejam descritas. Ge estão do Esco E E R r E T r S UNIVERS Macroáre opo e de Temp Escopo Escopo d Requisitos ( resultado. Escopo d Trabalho qu resultado co Soma dos p IDADE PRE ea de Engen po o Produt (característi o Projeto ue precisa s om as carac rodutos, se SBITERIAN nharia e Tec to icas/funçõe o er realizado cterísticas e rviços e res “T “T A MACKEN cnologia - E s) que desc o para entre e funções es sultados for Tudo aquilo Tudo aquilo fazer para ZIE - CURSO Especializaçã crevem um egar um pro specificadas necidos pel o que vamo o que vamo entregar o O DE PÓS-G ão em Gestã produto, se oduto, servi s. C lo projeto. os entregar os o produto” GRADUAÇÃ o de Projeto erviço ou iço ou Conceit r” ÃO os Pág tos g.: 5 Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 6 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de TempoPág.: 7 Processos Planejamento Monitoramento e Controle Planejar o Gerenc. do Escopo Coletar os Requisitos Definir o Escopo Criar a EAP Validar o Escopo Controlar o Escopo Gestão do Escopo Processos necessários para assegurar que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para terminar o projeto com sucesso. Processos de Planejamento Planejar o Gerenciamento do Escopo Documenta como o escopo do projeto será definido, validado e controlado. Coletar os requisitos Definição e documentação das necessidades das partes interessadas para alcançar os objetivos do projeto. Definir o escopo Desenvolvimento de uma descrição detalhada do projeto e do produto. Criar a EAP Subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis. Processos de Monitoramento e Controle Validar o escopo Formalização da aceitação das entregas terminadas do projeto. Controlar o escopo Monitoramento do progresso do escopo do projeto e escopo do produto e gerenciamento das mudanças feitas na linha de base do escopo. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 8 Coletar os requisitos Visão Geral • documentar e quantificar as necessidades do cliente • gerenciar as expectativas Entradas -Termo de Abertura do Projeto: [Integração – 4.1] • oficializar a existência de um projeto • autorizar o seu início • designar o Gerente de Projetos Planejamento 1. Visão Geral • Definir e documentar as funções e funcionalidades do projeto e do produto necessárias para atender as necessidades e expectativas das partes interessadas. • Os requisitos incluem as necessidades quantificadas e documentadas, e as expectativas do patrocinador, cliente e outras partes interessadas. • Coletar os requisitos é definir e gerenciar as expectativas do cliente. ENTRADAS FERRAMENTAS & TÉCNICAS SAÍDAS 1. Plano de Ger. do Escopo 2. Plano de Ger. de Requisitos 3. Plano de Ger. das Partes Interessadas 4. Termo de abertura do projeto 5. Registro das partes interessadas 1. Entrevistas 2. Dinâmicas de grupo 3. Oficinas 4. Técnicas de criatividade em grupo 5. Técnicas de tomada de decisão em grupo 6. Questionários e pesquisas 7. Observações 8. Protótipos 9. Benchmarking 10. Diagrama de Contexto 11. Análise de Documentos 1. Documentação dos requisitos 2. Matriz de rastreabilidade de requisitos 2. Entradas - Termo de Abertura do Projeto: [Integração – 4.1] Usado para fornecer os requisitos e a descrição do produto em alto nível Fatores motivadores de projetos: • Demanda de mercado; • Necessidade do negócio; • Pedido de cliente; • Avanço tecnológico; • Exigência legal; • Necessidade social. Gerente do Projeto Designado • Em geral, o gerente de projeto, deve ser identificado e designado tão cedo quanto seja possível. • O gerente de projeto deve ser sempre designado antes do detalhamento do planejamento e preferencialmente com antecedência ao início da execução do projeto. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 9 Organizações consideram Deficiente Organizações mais Valorizam Habilidades Minha Percepção Resultado Estudo Minha Percepção Resultado Estudo Domínio de ferramentas gestão Proj. 4 11 Capacidade de integrar as partes 5 7 Comunicação 1 1 Conhecimento em gestão de Projetos 3 4 Conhecimento Técnico 11 6 Gerenciamento de Conflitos 2 8 Iniciativa (agir espontaneamente) 10 5 Liderança 7 2 Negociação 6 3 Organização 9 10 Política (maneira hábil de agir) 8 12 Trabalho em Equipe 12 9 Habilidades dos Gerentes de Projetos Fonte: PMI - PMSURVEY.ORG classificar de 1 a 12 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 10 Objetivo S.M.A.R.T. Specific Específico Measurable Mensurável Attainable Atingível Realistic Realista Timely Dentro de um prazo Termo de Abertura do Projeto Conteúdo • Escopo • Requisitos de aprovação do projeto • Autorizações para o projeto • Resultados e impactos sobre o negócio - Metas • Prazo estimado • Investimentos • Assinaturas Exemplo Estudo de Caso • Objetivo Gestão por Objetivos (Management by Objectives ) Inicialmente descrita por Peter Drucker em seu livro “The Practice of Management”, de 1954 - A organização deve ser gerenciada por objetivos ou metas - Toda ação deve ser calcada em objetivos SMART Objetivo S.M.A.R.T. Exemplo: ”Nós escolhemos ir para a lua nesta década e para isso, durante os próximos 5 anos a Aeronáutica Nacional e a Administração Espacial esperam dobrar o número de cientistas e engenheiros espaciais, aumentar salários e despesas para US$ 60 milhões por ano; investir por volta de US$ 200 milhões em fábricas e laboratórios e dirigir ou contratar mais de US$ 1 bilhão visando esforços espaciais a partir deste centro, nesta cidade.” Discurso de John F.Kennedy, em 1962, na Rice University, em Houston, EUA Termo de Abertura (Conteúdo) OBJETIVO: Especificar objetivos, produtos e/ou serviços gerados pelo projeto, de forma realista e quantificada ESCOPO: Relato resumido do entendimento comum dos envolvidos em relação ao que o projeto deve produzir (principal produto), e, quando aplicável, um detalhamento que defina o primeiro nível dos componentes do produto REQUISITOS DE APROVAÇÃO DO PROJETO: O que constitui sucesso, quem decide isso, quem assina AUTORIZAÇÕES PARA O PROJETO: - Autorização para Execução do Projeto - Gerente do Projeto - Sponsor RESULTADOS E IMPACTOS SOBRE O NEGÓCIO – METAS: Especifique as metas em termos de prazos e financeiras, produtos e/ou serviços gerados pelo projeto, de forma realista e quantificada PRAZO ESTIMADO: Forneça a data final ou o prazo do projeto INVESTIMENTOS: Informe o investimento necessário do projeto ASSINATURAS UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 11 MANTER SATISFEITO GERENCIAR DE PERTO MONITORAR (MÍNIMO ESFORÇO) MANTER INFORMADO Classificação pelo grau de Poder versus Interesse Coletar os requisitos Entradas (continuação) - Registro das partes interessadas: [Partes Interessadas – 13.1] ALTO ALTOBAIXO INTERESSE PO D ER Registro das partes interessadas Matriz de análise das partes interessadas Algumas informações relacionadas às partes interessadas podem ser muito sensíveis para serem escritas em um documento compartilhado. O gerente de projetos deve usar seu bom senso em relação ao tipo de informação e o nível de detalhe a ser utilizado. PARTE INTERESSADA CLASSIFICAÇÃO ESTRATÉGIA Fornecedor Monitorar Reunião individual para especificar e rever os objetivos do projeto Membro da Equipe Monitorar Reunião individual para especificare rever os objetivos do projeto Consultor Manter Informado Divulgar as informações necessárias Cliente Gerenciar de Perto Apresentação de sua contribuição efetiva ao projeto Diretoria Manter Satisfeito Quinzenalmente rever o conteúdo dos relatórios necessários Sindicato Gerenciar de Perto Reuniões periódicas para rever os benefícios do projeto UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 12 Ferramentas e Técnicas - documentar as funções e funcionalidades do projeto e do produto - capturar requisitos do projeto e do produto - registrar as expectativas do patrocinador, cliente e outras partes interessadas Coletar os requisitos Ferramentas e Técnicas Entrevistas Mapas mentais Diagrama de afinidade Dinâmicas de grupo Protótipos Questionários e pesquisas Brainstorming Técnica de grupo nominal Técnicas de tomada de decisão em grupo Técnica Delphi Observações Oficinas (Workshop) 3. Ferramentas e Técnicas Entrevistas: obter informações das partes interessadas através de conversas diretas com as mesmas, usando perguntas preparadas ou espontâneas e o registro das respostas; Dinâmicas de grupo: um moderador treinado guia o grupo (partes interessadas e especialista) através de uma discussão interativa, planejada para ser mais informal do que uma entrevista individual; Oficinas (Workshop): sessões focadas que unem as partes interessadas multifuncionais para definir os requisitos do produto. É considerada uma técnica para definir rapidamente requisitos multifuncionais e de reconciliar as diferenças entre as partes interessadas; Técnicas de criatividade em grupo: • Brainstorming – usada para gerar e coletar múltiplas ideias • Técnica de grupo nominal – amplia o brainstorming, adicionando um processo de votação para ordenar as melhores ideias (priorização) • Técnica Delphi – especialistas respondem, individualmente, questionários e comentam as respostas dos demais, com o anonimato preservado, exceto para o facilitador • Mapas mentais – consolidação do resultado do brainstorming no formato de um mapa mental, buscando entendimento comum e geração de novas ideias • Diagrama de afinidade – organização, em grupos, de um grande número de ideias para revisão e análise. Técnicas de tomada de decisão em grupo: avaliação de múltiplas alternativas onde uma resolução com ações futuras é esperada. Ex.: Unanimidade, Maioria, Ditadura; Questionários e pesquisas: conjuntos escritos de questões projetadas para acumular rapidamente informações a partir de um amplo número de entrevistados; Observações: fornecem uma maneira direta de se examinar indivíduos em seu ambiente e como desempenham o seu trabalho ou tarefas e executam processos; Protótipos: método para se obter respostas iniciais sobre os requisitos através de um modelo funcional do produto esperado, antes de construí-lo; UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 13 Saídas - Documentação dos requisitos: contribuição dos requisitos à concretização da necessidade do negócio. Precisos, rastreáveis, completos, consistentes e aceitáveis para as principais partes interessadas. Coletar os requisitos Req. Descrição Proprietário Fonte Status DataConclusão 1 Implantação do novo serviço até o final do ano Patrocinador Termo de Abertura Ativo 2 Não gastar mais do que R$ 10 milhões Patrocinador Objetivos Adicionado 3 Implantação do novo serviço em 50% das agências Diretor Executivo Contrato Cancelado 4 Clientes em cidades com mais de 500 mil habitantes terão preferência Cliente Entrevista Aprovado Fonte: Sotile (2010) Documentação dos requisitos: descreve como cada requisito contribui para a concretização da necessidade de negócio do projeto. Os requisitos podem começar em alto nível e se tornar progressivamente mais detalhados conforme mais informação é obtida. Antes de serem congelados em uma linha de base, os requisitos precisam ser precisos (sem ambiguidade, mensuráveis e passíveis de testes), rastreáveis, completos, consistentes e aceitáveis para as principais partes interessadas. O formato de um documento de requisitos pode variar de um simples documento listando todos os requisitos por parte interessada e prioridade, até formulários mais elaborados contendo sumário executivo, descrições detalhadas e documentos anexos. Saídas (continuação) - Matriz de rastreabilidade de requisitos: ligação dos requisitos às suas origens Coletar os requisitos Requi- sitos R1 R2 R3 R4 R5 R6 R1 X X R2 X X R3 X X X R4 X X R5 X X X R6 X X Fonte: Sotile (2010) Matriz de rastreabilidade de requisitos: tabela que liga os requisitos às suas origens e efetua seu rastreamento ao longo do ciclo de vida do projeto. Ajuda a garantir que os requisitos capturados e aprovados no início do projeto sejam entregues. Fornece a estrutura para gerenciar mudanças no escopo do produto. Contempla o rastreamento entre: Requisitos das necessidades do negócio, oportunidades, metas e objetivos; Requisitos para os objetivos do projeto; Requisitos para as entregas do escopo/EAP do projeto; Requisitos para o design do produto; Requisitos para o desenvolvimento do produto; Requisitos para o teste de estratégia e de cenários; Requisitos de alto nível para requisitos mais detalhados. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 14 Definir o Escopo Visão Geral • Desenvolvimento de uma descrição detalhada do projeto e do produto Declaração do Escopo do Projeto - essencial para o sucesso do projeto - fornece entendimento comum do escopo do projeto - permite a realização de um planejamento mais detalhado - orienta o trabalho da equipe • Conteúdo: Descrição do escopo do produto; Critérios de aceitação do produto; Entregas do projeto; Exclusões do projeto; Restrições do projeto; Premissas do projeto. Planejamento 1. Visão Geral Desenvolvimento de uma descrição detalhada do projeto e do produto, a partir das principais entregas, premissas e restrições documentadas durante a iniciação do projeto. Durante o planejamento, o escopo é definido e descrito mais especificamente porque se conhecem mais informações sobre o projeto. ENTRADAS FERRAMENTAS & TÉCNICAS SAÍDAS 1. Plano de Ger. do Escopo 2. Termo de abertura do projeto 3. Documentação dos requisitos 4. Ativos de processos organizacionais 1. Opinião especializada 2. Análise do produto 3. Identificação de alternativas 4. Oficinas 1. Declaração do escopo do projeto 2. Atualizações dos documentos do projeto 2. Entradas - Termo de abertura do projeto [Integração – 4.1]; - Documentação dos requisitos [Escopo – Coletar os requisitos]; - Ativos de processos organizacionais: políticas, procedimentos, diretrizes formais, modelos, base de conhecimento corporativo, etc. 3. Ferramentas e Técnicas - Opinião especializada: consulta de especialistas na área - Análise de produtos: corresponde à avaliação, por cada área de aplicação (e partes interessadas correspondentes) de quais produtos devem ser criados para transformar os objetivos em requisitos e entregas tangíveis. Ex.: análise de requisitos, engenhariade sistemas, análise funcional, etc.; - Identificação de alternativas: brainstorming; - Oficinas: [Escopo – Coletar os requisitos] 4. Saídas - Atualizações dos documentos do projeto: • Registro das partes interessadas; • Documentação dos requisitos; • Matriz de rastreabilidade de requisitos. - Declaração do escopo do projeto: É essencial para o sucesso e é desenvolvida a partir das principais entregas, premissas e restrições. A equipe do projeto e outras partes interessadas, que possuem uma visão mais clara da declaração do escopo podem realizar e preparar as análises. Fornece um entendimento comum do escopo do projeto. Permite que a equipe realize um planejamento mais detalhado e orienta o trabalho da equipe. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 15 Definir o Escopo Iniciação Planejamento Execução - Gerente Projeto - Termo de Abertura - Equipe - Declaração Escopo Encerramento • PREMISSAS – (Suposições) – Inputs Suposições sobre o mundo FORA DO CONTROLE do Gerente de Projetos. Fatores ambientais, cliente, orgãos reguladores, governo, patrocinador, fornecedores não subordinados, mercado, áreas da organização • RESTRIÇÕES – (Limitações) – Entregas Fatores que limitam o trabalho da equipe do projeto Estão DENTRO da fronteira do projeto, no âmbito de CONTROLE do Gerente de Projetos. Prazos, custos, qualidade, limites técnicos, líder, recursos, fornecedores Exercícios: (Qualificar os itens abaixo como “Premissa” ou “Restrição”) 1. Serão disponibilizados cinco analistas da área de recursos humanos em período integral e três analistas da área de tecnologia da informação em período part-time. 2. O cliente disponibilizará até o dia 01 de Março do próximo ano toda infra-estrutura de hardware e software necessária para o desenvolvimento e instalação do sistema. 3. O projeto de reforma deverá ser conduzido com o laboratório em funcionamento, sem afetar o processo de análise de controle de qualidade, que não será interrompido. 4. A equipe do projeto estará autorizada a utilizar as dependências do setor de manufatura, 24 horas por dia, sete dias da semana. 5. O prazo será de 90 dias, a partir da aprovação do projeto básico para elaboração do projeto executivo da nova pista de pouso e decolagem. 6. O cliente irá revisar e retornar ao gerente de projetos os documentos submetidos a ele, contendo parecer formal, em até cinco dias úteis, contados a partir do recebimento do material. 7. Todas as despesas de deslocamento e estada da equipe serão pagas pelo cliente mediante a apresentação das notas fiscais. 8. Os serviços só poderão ser executados de 2ª a 6ª feira das 9h às 18h. 9. O projeto tem um prazo total de 12 meses, sendo que no final do primeiro mês deverão ser iniciados os trabalhos de construção no campo. 10. O orçamento do projeto é de um milhão e quinhentos mil reais (R$ 1.500.000,00), não podendo ultrapassar 10% desse valor no primeiro mês. 11. As obras civis externas poderão ser executadas nos meses de junho a agosto, devido à baixa incidência de chuvas na região, nesse período. 12. O local de instalação do equipamento estará disponível para uso pelo projeto a partir do dia 01 de Janeiro. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 16 Associar os itens aos atributos da Declaração de Escopo do GTS3. ITENS ATRIBUTOS Exercício 1. O jogo deve ter menos que 15 defeitos a cada 10.000 linhas de código 2. Existirão 4 designers gráficos se reportando ao diretor de arte, e 6 programadores e 4 testadores se reportando ao gerente de desenvolvimento 3. Não mais que 15 pessoas por vez podem ser alocadas para trabalhar no jogo 4. Arte final do cenário 5. O produto deverá ter uma redução de 15% das chamadas ao suporte técnico 6. O jogo precisa rodar em uma máquina com 1GB de memória ou mais c) restrições do projeto d) organização inicial do projeto e) requerimentos do projeto b) entregáveis do projeto a) Objetivo do projeto f) critério de aceitação do produto Quais desses itens são partes do Plano de Gerenciamento do Escopo e quais são partes da Declaração do Escopo do Projeto? Plano de Gerenciamento do Escopo Declaração do Escopo do Projeto 1. O trabalho necessário para criar os gráficos 2. Como lidar com as mudanças no escopo 3. Uma lista de entregáveis da programação 4. Um processo de evolução das requisições de mudança 5. Uma descrição de como a EAP é criada 6. Como o software será testado 7. Como as partes interessadas verificarão os entregáveis. 8. Uma lista de toda arte final que será criada Exercício UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 17 EAP – Visão Geral EAP (Estrutura Analítica do Projeto) = WBS (Work Breakdown Structure) “É uma decomposição hierárquica orientada à entrega do trabalho a ser executado pela equipe, para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas necessárias”. Guia PMBoK® • Organiza e define o escopo total do projeto; • Subdivide o trabalho do projeto em partes menores e mais facilmente gerenciáveis; • Cada nível descendente da EAP representa uma definição cada vez mais detalhada do trabalho do projeto. Planejamento 1. Visão Geral - Processo que organiza e define o escopo total do projeto, subdividindo as entregas e o trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis; - Constitui importante ferramenta para estabelecer diálogo entre a equipe de projeto e o cliente; - Para o nível mais baixo da EAP (pacote de trabalho) é possível agendar, estimar custos, monitorar e controlar o trabalho planejado. ENTRADAS FERRAMENTAS & TÉCNICAS SAÍDAS 1. Plano de Ger. do Escopo 2. Declaração do escopo do projeto 3. Documentação dos requisitos 4. Fatores Ambientais da Empresa 5. Ativos de processos Organizacionais 1. Decomposição 2. Opinião Especializada 1. Linha de base do escopo 2. Atualizações dos documentos do projeto 2. Entradas - Declaração do escopo do projeto: [Escopo – Definir o escopo] descreve em detalhes as entregas e o trabalho necessário para gerar as entregas; - Documentação dos requisitos: [Escopo – Coletar os requisitos] - Ativos de processos organizacionais: [Escopo – Definir o Escopo] políticas, procedimentos, diretrizes formais, modelos, base de conhecimento corporativo, etc.; 3. Ferramentas e Técnicas - Decomposição: técnica onde se decompõe um trabalho em partes menores e mais facilmente gerenciáveis, até que o trabalho do projeto associado à realização do escopo do projeto e ao fornecimento das entregas seja definido em detalhes suficientes para dar suporte à execução, ao monitoramento e ao controle do trabalho. 4. Saídas - Linha de base do escopo: corresponde a declaração do escopo do projeto, EAP e dicionário da EAP aprovados; - Atualizações dos documentos do projeto: quando aplicável, por detectar a necessidade de atualizar a documentaçãodos requisitos. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 18 Representação Gráfica da EAP Fonte: Sotile (2010) Representação Hierárquica da EAP 0......Festa de 15 anos 1 ........Gerenc. do Projeto 1.1 ........Plano de Gerenciamento do Projeto 1.1.1 ........ EAP 1.1.2 ........ Cronograma 1.1.3 ........ Orçamento 1.1.4 ........ Respostas aos riscos 1.2 ........ Monitoramento e Controle 1.2.1 ........ Reuniões de acompanhamento 1.2.2 ........ Relatórios de Progresso 2 .........Preparação do Evento 2.1 ........ Reunião para seleção do tema, data e local 2.2 ........ Lista de convidados 2.3 ........ Definição do limite de orçamento 2.4 ........ Contratação de materiais e serviços 2.5 ........ Ensaio da valsa 2.6 ........ Roupa para a família e damas 2.7 ........ Divulgação 2.7.1 ........ Convites 2.7.2 ........ Entrega de convites 2.7.3 ........ Nota na imprensa 3 ........ Festa 3.1 ........ Local 3.1.1 ........ Salão 3.1.2 ........ Iluminação 3.1.3 ........ Decoração 3.1.3.1 ........ Decoração do Salão 3.1.3 2 ........ Decoração das mesas 3.2 ........ Buffet 3.3 ........ Música 3.4 ........ Cerimonial 3.5 ........ Serviços de Apoio 3.5.1 ........ Orador 3.5.2 ........ Fotografia 3.5.3 ........ Filmagem 3.5.4 ........ Segurança 3.5.5 ........ Transporte 3.5.6 ........ Limpeza 4 ........ Finalização do evento 4.1 ........ Pagamento de contas 4.2 ........ Cartões de agradecimento 4.3 ........ Entrega cartões de agradecimento 4.4 ........ Relatório do evento Fonte: Sotile (2010) UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 19 Níveis da EAP Projeto Grupo GrupoPacote de Trabalho Pacote de Trabalho Grupo Grupo Pacote de Trabalho Pacote de Trabalho Pacote de Trabalho Criar a EAP Pacote de Trabalho Benefícios da EAP NÃO mostra dependências Produtos são sempre substantivos Estimativa Recursos Humanos Lista de Atividades Controle Diagrama de Rede Riscos Orçamento Cronograma EAP A definição do escopo do projeto (trabalho) é um processo interativo, normalmente realizado pela equipe de projeto utilizando-se a EAP, permitindo ao time capturar e decompor todo o trabalho (escopo) do projeto. Define o “Baseline” do escopo do projeto. É utilizado para organizar as estimativas de custo e prazos, e garantir que todo o trabalho identificado foi estimado. Benefícios - Identificar os pacotes de trabalho para estimar, definir, monitorar e controlar o trabalho; - Ajuda a evitar que o trabalho seja esquecido; - Facilita a comunicação e a cooperação interna (integração); - Concentra a experiência da equipe no que precisa ser feito (foco); - Fornece base para planejar pessoal, custo, tempo e risco; - Definir linha de base para medir desempenho; - Facilitar atribuição de responsabilidades; - Ajuda a evitar mudanças; - É a base do projeto; - Todo planejamento realizado após sua criação está relacionado à EAP. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 20 Projeto Bicicleta Gerenciamento do Projeto Plano do Projeto * EAP * Cronograma * Orçamento * Relatório de Desempenho * Reuniões Concepção * Premissas e Restrições * Pesquisa com Consumidores * Avaliação dos Custos * Relatório de Viabilidade * Revisão do Project Charter Projeto * Dados de Engenharia * Projeto de Fabricação * Projeto de Montagem * Revisão de Projeto * Simulação * Fabricação do Protótipo Homologação Testes em Campo * Plano de Testes * Teste * Relatório de não conformidade * Relatório de Homologação Nível 0 da EAP 1º. Nível da EAP 2º. Nível da EAP 3º. Nível da EAP EAP – Exemplo: Bicicleta Estudo de Viabilidade * Pacote de Trabalho que será detalhado no Dicionário da EAP Controle Código identificador da conta; Descrição do trabalho; Organização responsável pela execução; Lista de rnarcos do cronograrna; Atividades do cronograma associadas; Recursos necessários; Estimativa de custos; Requisitos de qualidade; Critérios de aceitação; Referências técnicas; Inforrnações do contrato. • Um documento que descreve cada Pacote de Trabalho da EAP. • Para cada componente da EAP, o dicionário da EAP inclui informações detalhadas, tais como: Dicionário da EAP Exemplo Para cada Pacote de Trabalho da EAP, o dicionário da EAP inclui informações detalhadas, tais como: Código identificador da conta; Descrição do trabalho; Organização responsável pela execução; Lista de rnarcos do cronograma; Atividades do cronograma associadas; Recursos necessários; Estimativa de custos; Requisitos de qualidade; Critérios de aceitação; Referências técnicas e Inforrnações do contrato. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 21 Dicionário da EAP – Exemplo: Bicicleta • Pesquisa com consumidores: Project – Exemplo: Bicicleta Atividades detalhadas no dicionário da EAP serão incluídas no Project com sua duração, recursos, premissas e restrições. Id Nome da Tarefa Duração 1 Projeto Bicicleta 1 dia? 2 ........Gerenciamento do Projeto 1 dia? 3 ........ ........Plano do Projeto 1 dia? 4 .. ........ ..............EAP 1 dia? 5 ...... ........ ..........Cronograma 1 dia? 6 ...... ........ ..........Orçamento 1 dia? 7 ...... ..........Controle 1 dia? 8 .... ........ ............Relatório de Desempenho 1 dia? 9 ..... ........ ...........Reuniões 1 dia? 10 ........Concepção 1 dia? 11 ................Premissas e Restrições 1 dia? 12 ........ ........Estudo de Viabilidade 1 dia? 13 ..... ........ ...........Pesquisa com consumidores 1 dia? 14 ..... ........ .. .................Escolher empresa para realizar pesquisa 1 dia? 15 ....... .... ............ .........Definir itens mais importantes 1 dia? 16 ....... ........ .... .............Escolher público-alvo e localidades 1 dia? 17 ...... ........ .......... ........Realizar pesquisa 1 dia? 18 ... ........ ........ .............Compilar os resultados 1 dia? 19 ....... ........ ........ .........Escrever relatório final 1 dia? 20 ..... .. .................Avaliação dos Custos 1 dia? 21 ...... ........ ..........Relatório de Viabilidade 1 dia? 22 ................Revisão do Project Charter 1 dia? Ge estão do Esco • Q • P • E De • S • C • C Pla Nív • 6 • Q p EA UNIVERS Macroáre opo e de Temp Quando o tra Para o subcon EAP de forma um modo ge Software : as Casamento : Construção d anejamento veis de Dec 6 níveis: um p Quando for p pelo planejam AP – Quando IDADE PRE ea de Engen po abalho for su ntratatado q a geral <= 6 eral detalhes s funcionalida as músicas q e uma casa o – EAP – O composição parâmetro m possível defin mento e exe o “parar” a SBITERIAN nharia e Tec bcontratatad ue recebeu o 6 níveis s do produto ades do softw que deverão : as dimensõ O que não e o máximo nir uma organ ecução do “Pa decompos Le A MACKEN cnologia - Edo => 3 níve o Pacote de T do projeto : ware ... tocar, o card ões e especif está na EAP nização resp acote de Tra sição ? mbrar-se ZIE - CURSO Especializaçã eis Trabalho => : dápio do jant ficações dos P? onsável balho” e sempre R O DE PÓS-G ão em Gestã > 3 níveis tar, etc... quartos, sala Cri da ReGRA GRADUAÇÃ o de Projeto a, cozinha, e iar a E A 8 8 ou ÃO os Pá etc... EAP 80 ág.: 22 Ge estão do Esco UNIVERS Macroáre opo e de Temp IDADE PRE ea de Engen po SBITERIAN nharia e Tec A MACKEN cnologia - E ZIE - CURSO Especializaçã O DE PÓS-G ão em Gestã GRADUAÇÃ o de Projeto ÃO os Pá ág.: 23 Ge estão do Esco UNIVERS Macroáre opo e de Temp IDADE PRE ea de Engen po SBITERIAN nharia e Tec A MACKEN cnologia - E ZIE - CURSO Especializaçã O DE PÓS-G ão em Gestã GRADUAÇÃ o de Projeto ÃO os Pá ág.: 24 Ge estão do Esco UNIVERS Macroáre opo e de Temp IDADE PRE ea de Engen po SBITERIAN nharia e Tec A MACKEN cnologia - E ZIE - CURSO Especializaçã O DE PÓS-G ão em Gestã GRADUAÇÃ o de Projeto ÃO os Pá ág.: 25 Ge estão do Esco D Te C Mo d UNIVERS Macroáre opo e de Temp Visão [1] Demanda de ecnologia [1.1] EAP [1.2] Cronograma [1.3] odelo de Caso de Uso [1.4] IDADE PRE ea de Engen po Planejamento Conceitual [2 Diagramas de Caso de Uso [2. Modelo Conceitu de Classes [2.2 Diagrama Entidade- Relacionamento Lógico [2.3] SBITERIAN nharia e Tec o 2] 1] ual 2] o - Diag Enti Relacion Físic Modelo Class Diagra Class Diagra Compo [3 A MACKEN cnologia - E Projeto de T Planejamen Físico [3] grama dade- namento - co [3.4] Físico de es [3.1] amas de es [3.2] amas de onentes 3.3] T T ZIE - CURSO Especializaçã Ex TI [0] nto MAL – Mapa de Acesso Lógico [3.5] PTF – Plano de Testes Funcionais [3.6] MED – Mapa de Especificação de Dados [3.7] PTU – Plano de Testes de Usuário [3.8] O DE PÓS-G ão em Gestã xemplo Desenvolv mento [4] Relatórios d Teste [4.2] Sistema [4.1 GRADUAÇÃ o de Projeto o de EA vi- ] Esta e 1] RelaTes Usuá Si Impla Sistem Ajus implan ÃO os Pá AP bilização [5] atório dos stes dos ários [5.1] istema ntado [5.2] ma Validado [5.3] stes Pós- ntação [5.4] ág.: 26 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 27 Validar o Escopo Visão Geral - obtenção da aceitação formal pelas partes interessadas do escopo do projeto terminado e das entregas associadas. Inclui a revisão das entregas para garantir que foram terminadas de forma satisfatória. Realizada a cada entrega (término de fase), independente de ser o término do projeto. Monitoramento e Controle 1. Visão Geral Processo de obtenção da aceitação formal pelas partes interessadas do escopo do projeto terminado e das entregas associadas. Inclui a revisão das entregas para garantir que foram terminadas de forma satisfatória. Realizada a cada entrega (término de fase), independente de ser o término do projeto. ENTRADAS FERRAMENTAS & TÉCNICAS SAÍDAS 1. Plano de gerenciamento do projeto 2. Documentação dos requisitos 3. Matriz de rastreabilidade de requisitos 4. Entregas verificadas 5. Medição do desempenho do trabalho 1. Inspeção 2. Técnicas de Tomada de Decisão em Grupo 1. Entregas Aceitas 2. Solicitações de mudanças 3. Informações sobre o desempenho do trabalho 4. Atualizações dos documentos do projeto 2. Entradas - Plano de gerenciamento do projeto: [Integração – Desenvolver o Plano de Gerenciamento do Projeto] contém a linha de base do escopo, composta por: Declaração do escopo do projeto, EAP e Dicionário da EAP aprovados; - Documentação dos requisitos: [Escopo – Coletar os requisitos] - Matriz de rastreabilidade de requisitos: [Escopo – Coletar os requisitos] - Entregas Verificadas: entregas resultantes da execução do projeto, via grupo de processos de execução, validadas pelo processo “Realizar o controle de qualidade”. - Medição do desempenho do trabalho: As medições podem incluir desempenho técnico planejado vs. real ou outras medições de desempenho do escopo. Essa informação é documentada e comunicada às partes interessadas. 3. Ferramentas e Técnicas - Inspeção: inclui atividades como medição, exame e verificação para determinar se o trabalho e as entregas atendem aos requisitos e aos critérios de aceitação do produto. Exemplos: “o controle de qualidade identificou mais não conformidades que o aceitável/combinado?”; “todos os artefatos combinados foram entregues?” Pode ser chamada de: - Revisão; - Revisão de produto; - Auditoria; - Homologação. 4. Saídas - Entregas aceitas: documentação formal das entregas aceitas, assim como eventuais justificativas de não aceitações (cada artefato entregue possui uma folha de aceite para coleta de assinaturas de aprovação); - Solicitações de mudança: documentação das entregas finalizadas que formalmente não foram aceitas é enviada para revisão no processo Realizar o controle integrado de mudança; - Informações sobre o desempenho do trabalho: Informações a respeito do progresso do projeto, tais como quais entregas foram iniciadas, os seus progressos e quais foram concluídas. - Atualizações dos documentos do projeto: documentos que podem ser atualizados como resultado do processo. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 28 Aceite Formal Informações do Projeto Fase do Projeto: Nome da Empresa ou área prestadora dos serviços Cliente Gerente do Projeto: Gerente do Projeto: Através deste Termo de Homologação parcial, formalizamos a conclusão das atividades previstas na fase especificada acima, com a entrega dos seguintes produtos: • Produto 01 – (Elemento da EAP) • Produto 02 – (Elemento da EAP) O(s) produto(s) objeto(s) desta homologação, bem como seu(s) documento(s), foi(foram) entregues(s) ao Gerente de Projeto, Sr. (nome do gerente), nesta data. São Paulo, XX de XXXXXXX de 20XX. Cordialmente, De acordo, ____________________________________ ___________________________________ Gerente do Projeto Gerente do Projeto Empresa ou área prestadora dos serviços Cliente Erros do Escopo GOLD PLATING • o cliente deve esperare receber exatamente o que foi especificado – nada mais, nada menos • exceder os requisitos especificados é uma perda de tempo e dinheiro, sem agregar valor ao projeto Entregar o que foi pedido SCOPE CREEP • à medida que o projeto vai sendo executado, o escopo vai aumentando gradualmente, porém custo e prazo são os mesmos Crescimento desordenado do Escopo UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 29 Monitoramento e Controle Visão Geral • monitoramento do andamento do escopo do projeto e do produto • gerenciamento das mudanças feitas na linha de base do escopo. • garante que as mudanças serão processadas através do controle integrado de mudanças. Nota: A mudança é inevitável, daí a necessidade de controlá-la. Controlar o Escopo 1. Visão Geral Monitoramento do andamento do escopo do projeto e do produto e gerenciamento das mudanças feitas na linha de base do escopo. É este processo que garante que as mudanças serão processadas através do controle integrado de mudanças. Nota: A mudança é inevitável, daí a necessidade de controlá-la. ENTRADAS FERRAMENTAS & TÉCNICAS SAÍDAS 1. Plano de gerenciamento do projeto 2. Documentação dos requisitos 3. Matriz de rastreabilidade de requisitos 4. Medição do desempenho do trabalho 5. Ativos de processos organizacionais 1. Análise da variação 1. Informações sobre o desempenho do trabalho 2. Solicitações de mudança 3. Atualizações do plano de gerenciamento do projeto 4. Atualizações dos documentos do projeto 5. Atualizações de ativos de processos organizacionais 2. Entradas - Plano de gerenciamento do projeto: contém a seguinte informação, utilizada para controlar o escopo: Linha de base do escopo e Planos de gerenciamento do escopo, das mudanças, da configuração e dos requisitos - Documentação dos requisitos: [Escopo – Coletar os requisitos] - Matriz de rastreabilidade de requisitos: [Escopo – Coletar os requisitos] - Medição do desempenho do trabalho: As medições podem incluir desempenho técnico planejado vs. real ou outras medições de desempenho do escopo. Essa informação é documentada e comunicada às partes interessadas. - Ativos de processos organizacionais: [Escopo – Definir o Escopo] políticas, procedimentos, diretrizes formais, modelos, base de conhecimento, etc.; 3. Ferramentas e Técnicas - Análise da variação: Medições do desempenho do projeto são usadas para avaliar a magnitude de variação a partir da linha de base do escopo. 4. Saídas - Informações sobre o desempenho do trabalho: Informações a respeito do progresso do projeto, tais como quais entregas foram iniciadas, os seus progressos e quais foram concluídas. - Solicitações de mudança: linha de base ou de outros componentes do plano de gerenciamento do projeto. Podem incluir ações preventivas ou corretivas e reparos de defeitos. As solicitações são processadas para revisão e distribuição de acordo com o processo Realizar o controle integrado de mudanças. - Atualizações do plano de gerenciamento do projeto: Atualizações da linha de base do escopo e outras atualizações da linha de base (custos e cronograma) - Atualizações dos documentos do projeto: Documentação dos requisitos e Matriz de rastreabilidade de requisitos. - Atualizações de ativos de processos organizacionais: causas das variações; ação corretiva escolhida e suas razões e lições aprendidas a partir do controle do escopo do projeto. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 30 Comparar a mudança contra o baseline Você descobre que tem que fazer uma mudança Armazenar as atualizações do baseline no sistema de gestão da configuração Agora a equipe pode mudar a forma de fazer o trabalho Voltar e se planejar para o novo trabalho Atualizar o baseline Obter aprovação para realizar a mudança Comparar a mudança contra o baseline Você descobre que tem que fazer uma mudança Armazenar as atualizações do baseline no sistema de gestão da configuração Agora a equipe pode mudar a forma de fazer o trabalho Voltar e se planejar para o novo trabalho Criar uma requisição de mudança Atualizar o baseline Obter aprovação para realizar a mudança 1 2 3 4 5 6 7 8 Criar uma requisição de mudança Exercício – Controle do Escopo Quando você faz uma mudança de escopo, você precisa passar completamente por todos os passos do controle de mudanças. Então, quais são estes passos? Organize os quadros para mostrar a ordem que você conduziria as mudanças para o escopo. Bibliografia - Gerenciamento do escopo em projetos. Mauro Afonso Sotile, Luís César de Moura Menezes, Luis Fernando da S. Xavier, Mário Luis Sampaio Pereira - Project Management – A systems approach to Planning, Scheduling and Controlling.Harold Kerzner - Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®) Quinta Edição. PMI - Manual Prático do Plano de Projeto. Ricardo Viana Vargas - Gerenciamento de Projetos. Ricardo Viana Vargas - Como se tornar um profissional em Gerenciamento de Projetos. Paul Campbell Dinsmore UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 31 Especialização em Gestão de Projetos LATO SENSU UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia GESTÃO DE Especialização em Gestão de Projetos - LATO SENSU TEMPO S eq ue nc ia r a s A tiv id ad es E st im ar o s R ec ur so s Es tim ar a s D ur aç õe s D es en vo lv er o C ro no gr am a C on tro la r o C ro no gr am a assegurar a finalização do projeto no prazo aprovado TEMPO D ef in ir as A tiv id ad es Pl an ej ar o G er . d e Te m po UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 32 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 Concepção Planejamento Execução Conclusão In te ns id ad e de C on fli to Cronogramas Prioridades Recursos Opiniões Técnicas Procedimentos Custos “Personalidades” Conflito Total Médio Fonte: Pesquisa desenvolvida por THAMHAIN e WILEMON com mais de 100 gerentes de projeto Introdução A importância de “Tempo” em projetos A importância de “Tempo” em projetos Foi Benjamim Franklin com a teoria do “ganhar tempo” e do dinheiro gerar dinheiro, tendo como ideia-chave a frase tempo é dinheiro, que gerou um dos princípios fundamentais do “mundo dos negócios”. Na avaliação de viabilidade de projetos, é importante obter uma previsão de sua duração. Isso determina se um produto será lançado no mercado no tempo correto, se é preferível investir na aquisição de um produto similar no mercado ao invés de desenvolver um projeto, e mesmo se as expectativas dos “stakeholders” serão atendidas. Um dos maiores desafios apontados pelos gerentes de projetos é encerrar o projeto dentro dos prazos previstos. A gestão de tempo (juntamente com a de custos) é uma das áreas mais inflexíveisna gestão de projetos. Um famoso estudo desenvolvido por THAMHAIN e WILEMON junto a mais de 100 gerentes de projetos, aponta os “cronogramas” como sendo a maior fonte de conflitos em projeto. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 33 Processos Monitoramento e Controle Planejamento Planejar o Gerenc. do Tempo Definir as atividades Sequenciar as atividades Estimar os recursos das atividades Controlar o cronograma Estimar as durações das atividades Desenvolver o cronograma Gestão de Tempo Processos requeridos para assegurar a finalização do projeto no prazo aprovado. Processos de Planejamento Planejar o Ger. Do Tempo Estabelecer as políticas e procedimentos para planejar, gerenciar e controlar o cronograma. Definir as atividades Identificação das atividades específicas a serem realizadas para produzir as várias entregas do projeto Sequenciar as atividades Identificação e documentação dos relacionamentos entre as atividades do projeto Estimar os recursos da atividade Estimativa dos tipos e das quantidades de recursos necessários para realizar cada atividade Estimar as durações da atividade Estimativa do número de períodos de trabalho que serão necessários para terminar atividades específicas com os recursos estimados Desenvolver o cronograma Análise das sequências das atividades, suas durações, recursos necessários e restrições do cronograma visando criar o cronograma do projeto Processo de Monitoramento e Controle Controlar o cronograma Monitoramento do andamento do projeto para atualização do seu progresso e gerenciamento das mudanças feitas na linha de base do cronograma UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 34 Planejamento Definir as Atividades Visão Geral • Identificação das ações específicas a serem realizadas para produzir as entregas do projeto. Lista de Atividades • organizada como extensão da EAP, a partir dos Pacotes de Trabalho. • Deve iniciar com um verbo no infinitivo, indicando uma ação a ser desenvolvida. EAP Pacotes de Trabalho Lista de atividades 1. Visão Geral Identificação das ações específicas a serem realizadas para produzir as entregas do projeto. O processo Criar a EAP identifica as entregas no nível mais baixo da estrutura analítica do projeto (EAP), o pacote de trabalho. Esses pacotes são tipicamente decompostos em componentes menores chamados atividades que representam o trabalho necessário para completar o pacote de trabalho. As atividades proporcionam uma base para a estimativa, desenvolvimento do cronograma, execução e monitoramento e controle do trabalho do projeto. Implícitos neste processo estão a definição e o planejamento das atividades de desenvolvimento do cronograma de tal modo que os objetivos do projeto sejam alcançados. ENTRADAS FERRAMENTAS & TÉCNICAS SAÍDAS 1. Plano de ger. do Tempo 2. Linha de base do escopo 3. Fatores ambientais da empresa 4. Ativos de processos organizacionais 1. Decomposição 2. Planejamento em ondas sucessivas 3. Opinião especializada 1. Lista das atividades 2. Atributos das atividades 3. Lista dos marcos 2. Entradas - Linha de base do escopo: [Escopo – Criar a EAP] formado por Declaração do Escopo, EAP e Dicionário da EAP; - Fatores ambientais da empresa: aqueles que podem influenciar o processo Definir as atividades incluem, mas não estão limitados ao sistema de informações do gerenciamento de projetos (SIGP); - Ativos de processos organizacionais: [Escopo – Definir o Escopo] políticas, procedimentos, diretrizes formais, modelos, base de conhecimento corporativo, etc. 3. Ferramentas e Técnicas - Decomposição: envolve a subdivisão dos pacotes de trabalho do projeto em componentes menores, mais gerenciáveis, chamados atividades. Essas atividades representam o esforço necessário para completar um pacote de trabalho. Cada pacote de trabalho dentro da EAP é decomposto em atividades menores, necessárias para a produção das entregas do pacote de trabalho. O envolvimento de membros da equipe na decomposição pode gerar resultados melhores e mais precisos; - Planejamento em ondas sucessivas: O planejamento em ondas sucessivas é uma forma de planejamento com elaboração progressiva, onde o trabalho a ser executado num futuro próximo é planejado em detalhes e o trabalho futuro é planejado nos níveis mais altos da EAP; - Opinião especializada: [Escopo – Definir o Escopo] consulta de especialistas na área. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 35 Definir as Atividades - Planejar estratégia de comunicação - Apresentar briefing do processo - Definir peças, veículos e público-alvo - Analisar retorno - Divulgar processos nos canais de comunicação (Intranet e Mural) - Definir e alinhar papéis com a Consultoria - Validar template - Reunir e divulgar a forma de preenchimento do template - Analisar os impactos Empresa Contratada +Gestores - Elaborar a apresentação para as áreas - Apresentar impacto para gestores das áreas - Preencher tabela usuário/papel/perfil de acesso - Validar tabela usuário/papel/perfil de acesso Lista de Atividades Definição da Estratégia de Comunicação Execução da Estratégia de Comunicação Definição dos Papéis Análise de Impactos Validação dos Gestores 4. Saídas - Lista das atividades: A lista das atividades é uma lista abrangente que inclui todas as atividades necessárias no projeto. Inclui o identificador e uma descrição do escopo do trabalho de cada atividade em detalhe suficiente para assegurar que os membros da equipe entendam qual trabalho precisa ser executado. - Atributos das atividades: Os atributos ampliam a descrição da atividade através da identificação dos múltiplos componentes associados a cada atividade. Os componentes de cada atividade se desenvolvem através do tempo. Durante os estágios iniciais do projeto, eles incluem o identificador (ID) da atividade, o ID da EAP e o nome da atividade; quando completos podem incluir códigos das atividades e sua descrição, atividades predecessoras, sucessoras, relações lógicas, antecipações e esperas [Tempo – Sequenciar as Atividades], requisitos de recursos, datas impostas, restrições e premissas. Podem ser usados para identificar a pessoa responsável pela execução do trabalho, área geográfica, ou local onde o trabalho tem que ser. São usados para o desenvolvimento do cronograma e para a seleção, sequenciamento e classificação das atividades planejadas no cronograma de várias maneiras, quando na elaboração de relatórios. O número de atributos varia de acordo com a área de aplicação. - Lista dos marcos: Um marco é um ponto ou evento significativo no projeto. A lista dos marcos identifica todos os marcos do projeto e indica se os mesmos são obrigatórios, tais como aqueles exigidos por contrato, ou opcionais, tais como os baseados em informação histórica.UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 36 Visão Geral • Identificação e documentação dos relacionamentos entre as atividades do projeto. Sequenciar as Atividades Milestones (Marcos) • São pontos de referência que “marcam” um evento importante do projeto. • São eventos, portanto não consomem tempo nem recursos (tem zero de duração e zero de alocação de recursos ). Planejamento 1. Visão Geral Identificação e documentação dos relacionamentos entre as atividades do projeto. Essas são sequenciadas usando relações lógicas. Cada atividade e marco, com exceção do primeiro e do último, são conectados a pelo menos um predecessor e um sucessor. O sequenciamento pode ser executado através do uso de software de gerenciamento de projetos ou do uso de técnicas manuais ou automatizadas. ENTRADAS FERRAMENTAS & TÉCNICAS SAÍDAS 1. Plano de ger. do Tempo 2. Lista das atividades 3. Atributos das atividades 4. Lista dos marcos 5. Declaração do escopo do projeto 6. Fatores Ambientais da Empresa 7. Ativos de processos organizacionais 1. Método do diagrama de precedência (MDP) 2. Determinação de dependência 3. Aplicação de antecipações e esperas 1. Diagramas de rede do cronograma do projeto 2. Atualizações dos documentos do projeto 2. Entradas - Lista das atividades: [Tempo – Definir as Atividades]; - Atributos das atividades: [Tempo – Definir as Atividades]; - Lista dos marcos: [Tempo – Definir as Atividades]; - Declaração do escopo do projeto: [Escopo – Definir o Escopo]; - Ativos de processos organizacionais: [Escopo – Definir o Escopo] arquivos de projetos da base de conhecimento da corporação usada para a metodologia de elaboração do cronograma. 3. Ferramentas e Técnicas - Método do diagrama de precedência (MDP); - Determinação de dependência; - Aplicação de antecipações e esperas: A equipe de gerenciamento do projeto determina as dependências que podem requerer uma antecipação ou uma espera, visando definir precisamente a relação lógica entre elas. 4. Saídas - Diagramas de rede do cronograma do projeto: Os diagramas de rede do cronograma do projeto são mostras esquemáticas das atividades do cronograma e as relações lógicas entre elas, também chamadas de dependências. Um diagrama de rede pode ser produzido manualmente ou através do uso de um software de gerenciamento de projetos. Pode incluir detalhes do projeto todo ou ter somente uma ou mais atividades de resumo. Uma descrição sumarizada pode acompanhar o diagrama e descrever a abordagem básica usada para sequenciar as atividades. Quaisquer sequências incomuns de atividades dentro da rede devem ser totalmente descritas nesse texto. - Atualizações dos documentos do projeto: Documentos do projeto que podem ser atualizados incluem, mas não estão limitados a Lista das atividades, Atributos das atividades e Registro dos riscos. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 37 • Um diagrama de rede é um esquema de apresentação das atividades do projeto e dos relacionamentos entre elas (dependências). Diagrama de Rede • Utilizado como estrutura de diagrama de rede por vários softwares de gestão de projetos. Método do Diagrama de Precedência (MDP) • Nós (nodes) representando as atividades (ANN – Atividade no Nó) • Setas representando as dependências Preparar lista de convidados Planejar cardápio Escolher envelope Imprimir convites Escolher papel Enviar convites Início Fim - Método do diagrama de precedência (MDP): é um método usado no Método do Caminho Crítico (CPM) para a construção de um diagrama de rede do cronograma do projeto e que utiliza quadrados ou retângulos, chamados de nós, para representar as atividades e conectá-las com flechas que indicam as relações lógicas que existem entre elas. Esta técnica é chamada também de Atividade no Nó (ANN). UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 38 Imprimir convites Enviar convites Diagrama de Rede Tipos de dependências: + comum Planejar cardápio Escolher músicas Escolher Papel Escolher Envelope A B Término / Início Término / Término Início / Início Início / Término Preparar lista de convidados Planejar cardápio Escolher envelope Imprimir convites Escolher papel Enviar convites Escolher papel Imprimir convites Predecessora Sucessora Divergente Convergente Conceitos O Método do Diagrama de Precedência inclui quatro tipos de relações lógicas: • Término para início (TI). O início da atividade sucessora depende do término da atividade predecessora. • Término para término (TT). O término da atividade sucessora depende do término da atividade predecessora. • Início para início (II). O início da atividade sucessora depende do início da atividade predecessora. • Início para término (IT). O término da atividade sucessora depende do início da atividade predecessora. Término para início é o tipo mais comumente usado de relação de precedência. A relação início para término não é usada mas foi incluída aqui para se ter uma lista completa dos tipos de relação para Método do Diagrama de Precedência. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 39 Tipos de Dependências Dependências Obrigatórias • São inerentes à natureza do trabalho que está sendo realizado. Exemplo: construção do código-fonte sem a conclusão do modelo lógico. Também conhecidas por lógica rígida (hard logic). • São aquelas cuja dependência não está relacionada com a natureza da atividade e são arbitradas pela equipe de projeto. Também conhecidas por lógica preferencial (em função das práticas de mercado) ou leve (em função do desejo da equipe de projeto) Dependências Arbitradas Dependências Externas • São aquelas que envolvem relacionamento entre atividades do projeto e atividades que não estão sob o controle da equipe do projeto. Exemplo: O teste de um software pode depender da entrega de um hardware de um fornecedor externo. - Determinação de dependência: Três tipos de dependências são usadas para definir a sequência entre as atividades: • Dependências obrigatórias. As dependências obrigatórias são aquelas exigidas contratualmente ou inerentes à natureza do trabalho. A equipe do projeto define quais dependências são obrigatórias durante o processo de sequenciamento das atividades. Geralmente envolvem limitações físicas, tais como num projeto de construção onde é impossível erguer a superestrutura antes que a fundação tenha sido concluída, ou num projeto de componentes eletrônicos, onde um protótipo tem que ser construído antes de ser testado. As vezessão chamadas também de dependências hard logic. • Dependências arbitradas. A equipe do projeto define quais dependências são arbitradas durante o processo de sequenciamento das atividades. As vezes são chamadas de lógica preferida, lógica preferencial ou soft logic. São estabelecidas com base no conhecimento das melhores práticas numa área de aplicação específica ou em algum aspecto singular do projeto onde uma sequência específica é desejada, mesmo que hajam outras sequências aceitáveis. Devem ser totalmente documentadas já que podem criar valores de folga total arbitrários e posteriormente limitar as opções de agendamento. Quando técnicas de paralelismo são aplicadas, essas dependências devem ser revisadas e consideradas para modificação ou remoção. • Dependências externas. A equipe de gerenciamento do projeto define quais dependências são externas durante o processo de sequenciamento das atividades. Envolvem uma relação entre as atividades do projeto e as não pertencentes ao mesmo. Tais dependências normalmente não estão sob o controle da equipe do projeto. Por exemplo, a atividade de teste num projeto de software pode depender da entrega de hardware de uma fonte externa, ou audiências ambientais com o governo podem precisar ser feitas antes que a preparação do local possa ser iniciada num projeto de construção. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 40 Tipos de Dependências Imprimir convites Enviar convites Construir a Casa Pintar o Teto Escolher Papel Escolher Envelope Realizar Instalação Elétrica Realizar Instalação Hidráulica Divulgar a Mudança (VeryChips) Realizar a Mudança (VeryChips) Aguardar aprovação Lei Estadual Prosseguir Desenvolvimento Hardware Obrigatória Obrigatória Externa Externa ArbitradaArbitrada Exemplos Realizar Instalação Hidráulica Realizar Instalação Elétrica Escolher Envelope Escolher Papel Exercício 1 - Monte o diagrama de rede a partir da tabela ao lado 2 – Utilizando a duração das atividades, identifique os vários caminhos possíveis Diagrama de Rede Tarefas Precedente Duração (Meses) Início 0 A Início 5 B A, E 6 C B 3 D C 2 E Início 7 F B 4 Fim D, F 0 5 7 6 4 23 A,B,C,D E,B,C,D E,B,F A,B,F 5,6,3,2=16 7,6,3,2=18 7,6,4=17 5,6,4=15 2 D E CA B Início Fim F 1 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo Pág.: 41 Estimar os recursos da Atividade Visão Geral • Estimativa dos tipos e quantidades de material, pessoas, equipamentos ou suprimentos que serão necessários para realizar cada atividade. Saídas • Estrutura analítica dos recursos - É uma estrutura hierárquica dos recursos identificados, classificados por categoria e tipo. • Requisitos do recurso da atividade - Identifica os tipos e quantidades de recursos necessários para cada atividade do pacote de trabalho. Planejamento 1. Visão Geral Estimativa dos tipos e quantidades de material, pessoas, equipamentos ou suprimentos que serão necessários para realizar cada atividade. ENTRADAS FERRAMENTAS & TÉCNICAS SAÍDAS 1. Plano de Ger. do Tempo 2. Lista das atividades 3. Atributos das atividades 4. Calendários de recursos 5. Registro dos riscos 6. Estimativa de custos das atividades 7. Fatores ambientais da empresa 8. Ativos de processos organizacionais 1. Opinião especializada 2. Análise de alternativas 3. Dados publicados para auxílio a estimativas 4. Estimativa Bottom-Up 5. Software de gerenciamento de projetos 1. Requisitos do recurso da atividade 2. Estrutura analítica dos recursos 3. Atualizações dos documentos do projeto 2. Entradas - Lista das atividades: [Tempo – Definir as Atividades]; - Atributos das atividades: [Tempo – Definir as Atividades]; - Calendários de recursos: Informação sobre quais recursos (tais como pessoal, equipamento e material) estão potencialmente disponíveis durante o período de atividades planejado. - Fatores ambientais da empresa: Os fatores ambientais que podem influenciar o processo Estimar os recursos da atividade incluem, mas não estão limitados a disponibilidade e habilidades do recurso. - Ativos de processos organizacionais: [Escopo – Definir o Escopo] políticas, procedimentos, diretrizes formais, modelos, base de conhecimento corporativo, etc. 3. Ferramentas e Técnicas - Opinião especializada: [Escopo – Definir o Escopo] consulta de especialistas na área. - Análise de alternativas: Muitas atividades do cronograma têm métodos alternativos para a sua realização. Incluem o uso de vários níveis de capacidade ou habilidades dos recursos, tamanhos ou tipos diferentes de máquinas e ferramentas diferentes. - Dados publicados para auxílio a estimativas: Muitas firmas publicam rotineiramente índices de produção atualizados e custos unitários de recursos para um abrangente conjunto de negócios de mão-de-obra, material e equipamento para diferentes países e localizações geográficas dentro dos mesmos. - Estimativa Bottom-Up: Quando uma atividade não pode ser estimada com um grau razoável de confiança, o trabalho dentro da atividade é decomposto em mais detalhes. As necessidades do recurso são estimadas. Essas estimativas são então agregadas numa quantidade total para cada um dos recursos da atividade. As atividades podem ou não ter interdependências entre si que podem afetar a aplicação e o uso dos recursos. Se existirem dependências, este padrão de utilização de recursos é refletido e documentado na estimativa de recursos da atividade. - Software de gerenciamento de projetos: tem a capacidade de auxiliar no planejamento, organização e gerenciamento do pool de recursos e no desenvolvimento de estimativas dos recursos. Dependendo da sofisticação do software, a estrutura analítica de recursos, a disponibilidade de recursos, as taxas dos recursos e os vários calendários dos recursos podem ser definidos para apoiar a otimização do seu uso. 4. Saídas - Requisitos do recurso da atividade: identifica os tipos e as quantidades de recursos necessários para cada atividade do pacote de trabalho. Esses requisitos podem então ser agregados para determinar os recursos estimados para cada pacote de trabalho. A quantidade de detalhes e o nível de especificidade das descrições dos requisitos do recurso podem variar com a sua área de aplicação. - Estrutura analítica dos recursos: é uma estrutura hierárquica dos recursos identificados organizada por categoria e tipo de recursos. Exemplos de categorias incluem mão-de-obra, material, equipamento e suprimentos. Os tipos podem incluir o nível de habilidade, de graduação ou outras informações conforme apropriado ao projeto. A estrutura analítica dos recursos é útil na organização e no relato dos dados do cronograma com informações sobre a utilização dos recursos. - Atualizações dos documentos do projeto: Documentos do projeto que podem ser atualizados incluem, mas não estão limitados a: Lista das atividades, Atributos das atividades e Calendários dos recursos. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO Macroárea de Engenharia e Tecnologia - Especialização em Gestão de Projetos Gestão do Escopo e de Tempo
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