Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
REVISÃO - FRENTE A UM PROCESSO ISQUÊMICO (INFARTO DO MIOCÁRDIO) QUAL A RESPOSTA ESPERADA A NÍVEL CELULAR DO TECIDO CARDÍACO? - FORMATOS RENAIS O QUE ANALISAR NA NECROPSIA? - A cápsula está aderida ou não? - Tem uma definição cortico-medular? - O rim está em suas definições normais? REGIÕES A SEREM ANALISADAS NA NECROPSIA CORPÚSCULO RENAL - Fica no córtex; - É constituído de capilares, células mesangiais, membrana basal, matriz mesangial, podócitos, cápsula de Bowman e é o início do processo de filtração que é onde acontece a passagem por arteríolas aferentes e eferentes. TÚBULOS - São diferentes nas porções dos rins. INTERSTÍCIO - O espaço intersticial é muito importante na análise renal. A formação do ultrafiltrado depende da relação do ambiente intratubular com o ambiente intersticial, trazendo o equilíbrio para a formação do ultrafiltrado, culminando para a formação da urina que vai ser excretada na pelve renal. SISTEMA VASCULAR - Sistema de condução - Se se tem um processo congestivo renal (dilatação venosa, processo passivo), as veias arqueadas (veias em transição entre a região cortical e medular) podem ficar evidenciadas, trazendo uma linha visual avermelhada no exame necroscópico, dando um indicativo de um processo congestivo no parênquima renal. ESTRUTURA - Se eu administrar uma quantidade excessiva de antinflmatorios não esteroidais pode resultar em uma necrose renal. Ex. Equinos com cólica: o uso dos anti-inflamatórios para controlar a dor e reduzir o processo inflamatório pode resultar em insuficiência renal aguda devido a toxicidade do anti-inflamatório não-esteroidal porque a regulação da perfusão renal depende das prostaglandinas e a partir do momento que induzimos por meio da inibição da cicloxigenase-2 a produção dos fatores pró-inflamatórios, é modificada a perfusão renal. - Interstício: espaço entre os tubos, entre as células. - Espaço Urinífero: espaço entre os capilares glomerulares (tufo glomerular) e a cápsula de Bowman que é onde começa a produção de um ultrafiltrado plasmático. MESÂNGIO - Formação centrolobular ou axial do glomérulo, sendo constituído por células de limites mal definidos e matriz amorfa, finamente fibrilar, distinguível da membrana basal. LADO AXIAL - Os capilares glomerulares nãoficam revestidos pela membrana basal e, dessa forma, as célulasendoteliais mantém contato direto com o mesângio. LATERALMENTE - O mesângio limita-se com a reflexão contínua da membrana basal e fica coberto pelos processos podais dos podócitos. - O mesângio é contínuo ao aparelho justaglomerular e mantém contato com as arteríolas, o túbulo distal e a mácula densa. - As células mesangiais parecem remover macromoléculas depositadas na região subendotelial, sendo comparadas às células fagocitárias; secretam substâncias ativas (p.ex., citocinas, prostaglandinas) e podem proliferar. 4 fotomicrografias diferentes do corpúsculo renal com diferentes técnicas histopatológicas: - HE: coloração de núcleo e citoplasma clássica. - PAS: ácido periódico de shift, utilizado para fazer a identificação de carboidratos (em rosa) e de fungos. - MASSON: Tricômico de Massom, empregada pra identificação de tecido conj. Fibroso, então se tem um órgão com fibrose, quando este for corado, ele identifica em azul todas as fibras do tecido conjuntivo fibroso. - PRATA METANAMINA: impregnação por prata, tudo que está preto é correspondente a membrana basal, semelhante ao PAS, visto em caso de fungos também. INTERSTÍCIO - Relativamente escasso e situa-se entre os túbulos (intertubular) ou em torno dos glomérulos (periglomerular). - Interage com o conteúdo intratubular e quando estamos frente a um processo inflamatório ele pode ficar mais evidente, ex. infecção viral, nesta tem-se um infiltrado linfoplasmocítico, dando o nome a condição: nefrite intersticial linfoplasmocítico (diagnóstico). - Corte histológico do rim de um suíno filhote, percebe-se que existe uma área com maior celularidade (zona nefrogênica subcapusular – achado acidental em suínos jovens). FUNÇÃO FUNÇÃO ENDÓCRINA Renina-angiotensina-aldosterona - O SRAA regula a pressão arterial média por meio da regulação do volume sanguíneo. É um reflexo mais lento que o barorreceptor por ser hormonalmente mediado. É ativado em resposta à diminuição da pressão arterial. - O sistema renina-angiotensina-aldosterona trata-se de uma série de reações concebidas para ajudar a regular a pressão arterial. Quando a pressão arterial cai, os rins liberam a enzima renina na corrente sanguínea. Eritropoietina - O animal pode ter anemia. Sem eritropoietina não tem estimulação da medula óssea. - Os rins tb são muito influenciados pela circulação sistêmica, casos de IC podem induzir uma IR. Vitamina D - Os rins estão relacionados a produção de vitamina D e absorção de cálcio no organismo do indivíduo. IMPORTANTE porque o animal que tem IRC não- tratada tende a desenvolver hiperparatireoidismo secundário a insuficiência renal, justamente porque tem um desequilíbrio da relação cálcio-fosforo e dificuldade da absorção de cálcio, consequentemente, visto que a paratireoide produz paratormônio (que leva a reabsorção de cálcio pelos ossos), induzindo uma osteotemia, podendo ocorrer fraturas. DRC: o excesso de atividade da paratireoide leva a outras disfunções. ELIMINAR METABÓLITOS - As células realizam seus processos metabólicos dos quais restam resíduos, que são conhecidos como excretas, pois não servem às células e são até mesmo tóxicos. - O processo de eliminação dos resíduos do metabolismo pelo corpo é conhecido como excreção. Nos corpos dos animais existe um delicado equilíbrio físico- químico dentro e fora das células. A manutenção desse equilíbrio é feita pelo sistema excretor. - A excreção tem por principal função eliminar substâncias nitrogenadas e regular a quantidade de água nos indivíduos. Os excretas nitrogenados podem ser eliminados sob diferentes formas, dependendo do animal: aminoácidos, ureia e ácido úrico. REGULAÇÃO ÁCIDO-BASE - Os rins controlam o pH ajustando a quantidade de HCO3− que é excretada ou reabsorvida. A reabsorção de HCO3− é equivalente a excretar H+ livre. As alterações na manipulação ácido-base renal ocorrem horas a dias após as alterações do estado ácido-base. Todo o HCO3− no soro é filtrado à medida que atravessa o glomérulo. RETENÇÃO DE ÁGUA - A retenção ocorre, em grande parte, quando as trocas de sais minerais não são feitas corretamente e, por isso, os rins tem dificuldade para filtrar. FORMAÇÃO DA URINA O processo de formação da urina ocorre em três etapas básicas: filtração, reabsorção e secreção. - Filtração: A primeira etapa da formação da urina é o processo de filtração, que ocorre no interior do corpúsculo renal. Em razão da alta pressão do sangue no interior dos capilares do glomérulo, substâncias extravasam para o interior da cápsula renal. O filtrado resultante, que possui composição semelhante à do plasma sanguíneo, mas com menor quantidade de proteínas, segue em direção aos túbulos renais. Aproximadamente 1,6 mil litros de sangue humano são filtrados diariamente, formando 180 litros de filtrado. Desses 180 litros, são formados apenas dois litros de urina por dia, o que demonstra uma grande reabsorção. - Reabsorção: Nessa etapa, algumas substâncias do filtrado são reabsorvidas para o sangue. Estima-se que 65% do total de sódio e água presentes no filtrado sejam reabsorvidos no túbulo proximal. A glicose e os aminoácidos são quase que completamente reabsorvidos. Na alça néfrica, são reabsorvidos principalmente sais. Já o túbulo distal apresenta alta capacidade de reabsorção de íons.Estima-se que cerca de 99% do filtrado seja reabsorvido nessa etapa de formação da urina. - Secreção: Ocorre a transferência de moléculas presentes no sangue para dentro do lúmen do néfron. Entre os principais produtos secretados, podemos citar o hidrogênio, potássio e amônia. REGULAÇÃO DO POTÁSSIO Os rins são os principais reguladores da calemia. O potássio é filtrado no glomérulo, e aproximadamente 70% do volume filtrado é reabsorvido isosmoticamente com água e sódio no túbulo proximal. Dez a vinte por cento adicionais são reabsorvidos no ramo ascendente da alça de Henle. AVALIAÇÃO RENAL Padrão ouro diagnóstico para muitas nefropatias envolve biópsia renal. Por que fazer biopsia renal? Ela traz uma informação que exames de imagem não trazem, é muito importante para indicar uma terapêutica adequada. - Pouco utilizado. - Biopsia guiada com uma agulha trucuth de poucos milímetros https://www.google.com/search?rlz=1C1RXGH_enBR855BR855&sxsrf=ALeKk00vJPpXE-wK_NHN4w9XmDJDZeVSxw:1613944640392&q=agulha+trucuth&spell=1&sa=X&ved=2ahUKEwjfzuin_PvuAhV2H7kGHYSrAGcQkeECKAB6BAgEEDU BIOPSIA RENAL AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DOS CONSTITUINTE DO PARÊNQUIMA - Glomérulos; - Túbulos; - Interstício; - Vasos. INTEGRAÇÃO FAZ COM QUE LESÃO EM UM PONTO REFLITA EM OUTRA REGIÃO. - Desenvolvimento crônico leva a padrão histológico inespecífico dificultando identificação de processo inicial. - Processo crônico (que tem fibrose) não será possível entender porque aconteceu aquilo, porque a fibrose ocorre como um evento tardio do processo de lesão inicial. - Avaliação por: Ácido periódico de Schiff (PAS); Tricômico de Masson; Impregnação por prata (PAMS); Hematoxilina e Eosina. BIÓPSIA IDEAL Além da realização da biopsia, o exame ideal deveria integrar imunofluorescencia (se há suspeita de que o animal tenha uma doença autoimune) e microscopia eletrônica (analise ultraestrutural), técnica complementar de diagnóstico. NEFROPATIAS - A nefropatia é um termo médico largo usado para denotar a doença ou o dano do rim, que pode eventualmente conduzir à insuficiência renal. De funções preliminares e a maioria óbvias do rim são excretar todos os restos da produção e regular o balanço da água e da ácido-base do corpo - conseqüentemente a perda de função do rim é uma condição potencial fatal. - A nefropatia é considerada uma doença progressiva; ou seja como os rins se tornam cada vez menos eficazes ao longo do tempo (com a progressão da doença), a condição do paciente obtem mais ruim se saido não tratado. Esta é a razão pela qual é giratório receber quanto antes o diagnóstico e o tratamento adequados. - Manifestação por meio de síndromes ou características distintas que a longo prazo tendem a se sobrepor. INSUFICIENCIA RENAL - Função diminuída com disfunção Lesão em 75% dos glomérulos - relacionada em lesão de 75% dos glomérulos (só é percebida a partir disso, menos que isso o rim pode compensar essas lesões) o próprio sistema cardiovascular pode se ajustar. - Causas: LESÕES BACTERIANAS E. coli: infecção direta ou levando a toxicidade por endotoxinas; Leptospira: leptospirose leva a lesão hepática e renal, relacionada com hematúria; Proteus. LESÕES VIRAIS Morbilivirus: cinomose; Adenovírus: hepatite; Herpesvirus: hepatite e outras lesões neurológicas. OBSTRUÇÃO Urolitíase: presença de cálculo (urólitos – formados pela mudança do microambiente na formação da urina, como por exemplo em processos infecciosos, quadros de desidratação, tipo de água ingerida, etc.). Neoplasias: por crescimento expansivo. o Quando a obstrução ocorre em um canal onde teria a passagem da urina (ureter, uretra – não tem um mecanismo de feedback para a produção de urina, sendo assim, se tiver um urólito no ureter, o rim continua produzindo urina, continua eliminando urina, mas ela não vai sair, formando um processo chamado de hidroureter e hidronefrose, os rins vão se dilatar devido a processo obstrutivo, gera muita dor e apresenta sinais clínicos de insuficiência renal). o Cristalúria: presença de cristal na urina, depende de qual cristal é encontrado na urina, alguns não conseguem formar o urólito, alguns conseguem. A cristalúria indica que há uma chance de o animal adquirir urolitíase (e de fazer exames para pesquisar de possível presença de urólitos). ISQUEMIA/INFARTO Pode se dar por diversos motivos: IC, infecções bacterianas, lesões tóxicas (levam a obstrução dos vasos e processos isquêmicos). NECROSE Leva a IR dependendo da extensão dela Ureia é toxica, dependendo da concentração dela pode levar a alterações em outros órgãos/sistemas, às vezes, antes de causar necrose nos rins, ela pode levar a alterações neurológicas, comportamentais, leva a deposição de cálcio nos pulmões. O aumento de ureia na circulação leva a síndrome urêmica. - Está inserida no protocolo IRIS. - Pode ser classificada em: aguda e crônica. Se faltar sangue será insuficiência renal isquêmica aguda Extravasamento do meio intratubular para o meio intersticial por meio de alguma lesão. Processos de obstrução pela presença de debris celulares no meio intratubular. DEBRIS CELULARES Vestígios de células ou tecidos mortos ou danificados. COMO O ÓRGÃO RESPONDE A UMA INJURIA? Tem-se um túbulo normal, aí ocorre um processo isquêmico ou tóxico que inside sobre aquele túbulo normal, a célula então é lesionada e pode ter 2 desfechos diferentes: 1. Necrose tubulorrética Processo necrótico que perde a organização celular, ruptura das células com ruptura da membrana basal e envolvimento dos constituintes intersticiais. 2. Necrose nefrotóxica Necrose que leva a morte celular, com debritos e não tem a destruição da membrana basal O desfecho das 2 formas se dá de formas totalmente diferentes. 1. Necrose nefrotóxica: regeneração, a lesão celular faz com que aconteça esse destacamento das células para o ambiente intratubular, fazendo regeneração, a célula volta a formar novas células para regenerar o tecido lesionado. 2. Necrose tubulorrética: fibrose, perdeu a membrana basal, perdeu a organização celular, tem processo inflamatório, envolvimento de constituintes intersticiais, aí o processo de cura se dá por meio de fibrose, tecido conjuntivo fibroso, aí o tecido não volta mais a formação do túbulo como era antes, a função também é prejudicada de forma permanente (existe compensação contralateral, decorrente da perda/redução de função renal). Quando se tem uma isquemia renal, essa leva a um quadro de hipóxia e a hipóxia leva a uma necrose coagulativa. Necrose coagulativa: sabe-se que está morto porque não tem núcleo. INSUFICIÊNCIA RENAL Tem 3 formas: - Pré-renal: pode ser, por ex. um problema circulatório (IC grave) e não consegue fazer a perfusão correta renal, gerando a IR. - Renal/intra-renal: lesão no rim, túbulo, glomérulo, lesão intersticial, algo que altere a parte renal propriamente, que altere o parênquima. - Pós renal: processo que leva a alteração no sistema urinário, principalmente nas vias de expressão, que vão interferir no funcionamento do rim, levando a um quadro de ir – ex. neoplasias, urolítiase – a obstrução leva a IR – chega um ponto que as substancias que deveriam ser eliminadas, não são. AZOTEMIA X UREMIA - Quando se estabelece uma insuficiência renal, existe um acumulo circulatório de compostos nitrogenados (ureia – tóxica ao SN). - Azotemia: aumento circulatório de compostos nitrogenadas. - Uremia: Só que quando existe um processo azotêmico, o animal começa a apresentar sinais clínicos de IR, da presença dos compostos nitrogenados e ele desenvolve uma síndrome, chamada de síndrome urêmica – uremia. Tem consequência sobre o SNC, pode levara lesão gástrica, pode levar a lesão em pulmão, com mineralização, necrose, hemorragia em inúmeros órgãos. Perigosa. Também chamada de intoxicação (endógena – composto produzido pelo metabolismo proteico que deveria ser eliminado, mas está sendo concentrado na circulação, levando a essas alterações). - Hemodiálise: retirada dos compostos tóxicos da circulação. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA - Muito vista em felinos. - Associada a outros problemas – gastrointestinais, respiratórios, comportamentais, etc. - Pode levar a hiperparatireoidismo, hiperfosfatemia, hipocalcemia. - Se instala quando tem <25% da filtração normal. PORTAS DE ENTRADA HEMATÓGENA - Em quadros de bacteremia, é a porta de entrada para nefrites tromboembólicas, como passa uma grande quantidade de sangue no rim, e como a característica endotelial do rim favorece o estabelecimento microbiano, a via hematógena pode levar a nefrite sem mesmo antes ter uma cistite. ASCENDENTE - Via pelo qual ocorre uma cistite, uretrite (inflamação da uretra) e vai subindo esse processo pelo canal natural da urina, levando ao caso de nefrite. Mais recorrente em mulheres. PENETRAÇÃO DIRETA - Ruptura de alguma alça/presença de corpo estranho que leva a perfuração renal. - Ocorre mais frequentemente em grandes animais, pela presença do rúmen, que pega grande parte de cavidade abdominal, favorecendo. SUBSTÂNCIAS DO FILTRADO - Durante o processo de filtração glomerular, ele vai concentrando e eliminando substancias especificas da urina, se essas tiverem em alta concentração, podem levar a lesões renais. DEFESA CONTRA AGRESSÃO - Espessamento da membrana basal glomerular, visível a histopatologia. Glomérulo nefrite, nefrite membranosa. - Células mesangias: tanto quanto a produção e secreção de matriz mensagial, quanto a reposta hiperplásica da matriz mesangial. Nefrite proliferativa; Nefrite membranoproliferativa: membrana basal + hiperplasia mesangial. - Resposta inflamatória, sistema imune. Filtrado inflamatório linfoplasmocitico. - Serve para diagnóstico essa identificação da defesa. PROCESSOS AGUDOS - Necrose: necrose massiva – 75% dos nefrons – com sinais clínicos gravíssimos. - Membrana: responde rapidamente a lesão. - Inflamação: pielonefrite, quando se tem uma lesão celular/necrose/processo infeccioso, leva-se a um processo inflamatório com filtrado neutrofílico. Fibrose glomerular: glomérulo esclerose Para o doente renal apresentar azotemia ele precisa ter pelo menos 75% dos nefrons acometidos/afuncionais – para se ter azotemia já precisa ter uma IR estabelecida. PROCESSOS CRÔNICOS - Atrofia: em caso de redução de suprimento sanguíneo a aquele órgão, pode ocorrer uma atrofia renal, atrofia glomerular. No exame necroscópico se vê um rim tamanho normal ou aumentado e o outro rim de tamanho reduzido (o maior está compensando). - Fibrose: se não tratada a doença renal aguda, ela entra em um quadro crônico, e aquela região do rim entra em um processo de cura por fibrose, e essa se ocorre em glomérulo (glomeruloesclerose), se ocorre em túbulo (fibrose tubular). INTERSTÍCIO - Hiperemia: dilatação arteriolar, processo ativo com maior acumulo de sangue. - Edema: acúmulo de líquido, aumento da pressão favorece. - Fibrose: formação de tecido conjuntivo fibroso no parênquima renal. - Inflamação TÚBULOS NEFROSE (LESÃO TUBULAR AGUDA/NECROSE) - Distúrbio renal que faz com que o corpo excrete proteína em excesso na urina. - A síndrome nefrótica costuma ser causada por danos aos pequenos vasos sanguíneos nos rins que filtram os resíduos e o excesso de água do sangue. Normalmente, um problema de saúde subjacente contribui para isso. LIPOFUSCINOSE - Doenças neurodegenerativas caracterizadas pelo depósito anormal de uma substância autofluorescente de lipopigmentos, que lembra ceróide e lipofuscina, dentro dos lisossomos dos neurônios e outros tipos de células. DEGENERAÇÃO GLICOGÊNICA - Acúmulo anormal de glicogênio nas células, decorrente de distúrbios metabólicos. DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA - Degeneração hidrópica é o acúmulo de água no meio intracelular, consequência de desequilíbrios no controle do gradiente osmótico no nível da membrana citoplasmática e nos mecanismos de absorção, eliminação de água e eletrólitos intracelulares. Não é aspeto de lesão celular irreversível. DEGENERAÇÃO LIPÍDICA - É o acúmulo excessivo de triglicerídeos no citoplasma de células parenquimatosas, formando vacúolos. HEMOSSIDEROSE - Hemossiderose é uma doença caracterizada por depósitos anormais de hemoglobina. É o que se pode observar neste caso de hemossiderose renal, em que as células do epitélio tubular se apresentam carregadas de pigmento. SISTEMA VASCULAR HEMORRAGIA TROMBOSE EMBOLIA INFARTO CONGESTÃO - Processo passivo envolvendo o sistema nervoso. GLOMÉRULOS FIBROSE ATROFIA PROLIFERAÇÃO DE MEMBRANA BASAL HIPERPLASIA MESANGIAL - Aumento do nº de células mesangiais. HIPERPLASIA DE CÉLULAS GLOMERULARES NECROSE ANGIOGÊNESE - Formação de novos vasos – crônico – visto na produção de tecido de granulação. INFLAMAÇÃO SE SE TEM UM PROCESSO INFLAMATÓRIO EM GLOMÉRULO, QUAL O NOME DA CONDIÇÃO? - Glomerulonefrite. - Se não envolver o glomérulo é nefrite. - Se envolver o interstício é nefrite intersticial. DOENÇAS RENAIS DOENÇAS DO DESENVOLVIMENTO - APLASIA: Esta malformação caracteriza-se pela fusão de ambos os rins, ligados entre si por uma ponte de tecido renal que une os seus pólos superiores ou inferiores e que passa à frente da aorta e da veia cava. - HIPOPLASIA: Em caso de hipoplasia unilateral, apesar de por vezes não se manifestarem quaisquer sintomas, noutros casos podem surgir dores na zona lombar ou complicações – infecções, cálculos ou hipertensão arterial. Caso se manifestem estes problemas, e se o outro rim for normal, deve-se proceder à extracção do rim hipoplásico. - DISPLASIA: Displasia é o desenvolvimento anormal de órgãos ou tecidos corporais. A displasia renal é uma desorganização estrutural do parênquima renal durante a embriogênese. Ainda no útero, podem ocorrer problemas durante a formação do rim, resultando num rim displásico multicístico (displasia renal). DOENÇAS DO DESENVOLVIMENTO ECTOPIA RENAL - A ectopia renal refere-se a um rim situado em qualquer local que não seja a fossa renal. - O rim ectópico pode ser pélvico, ilíaco, abdominal, intratorácico, contralateral ou cruzado - Congênito – desenvolvimento do feto. CISTOS RENAIS - Podem ser achados incidentais sem significado clínico (suínos). - Podem ser secundários a fibrose, alteração na dinâmica dos fluídos e/ou hiperplasia epitelial. RIM POLICÍSTICO - Também conhecido como PKD – autossômico dominante. Como já referido, a doença policística renal tem origem genética. É uma doença autossômica dominante, ou seja, se um dos seus pais tem rins policísticos, a sua chance de também ter os genes defeituosos é de 50%. 85% dos pacientes com rins policísticos têm uma mutação no gene chamado PKD1. - Distúrbio hereditário em que grupos de cistos se desenvolvem nos rins. - Os cistos na doença renal policística não são cancerígenos e possuem fluidos aquosos. Eles podem crescer muito. Essa condição pode resultar em insuficiência renal. - Se o animal apresentar sintomas, a única forma é fazer a eutanásia. PRÓXIMA AULA
Compartilhar