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ESTRUTURA E BIOSSEGURANÇA DE BIOTÉRIOS

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Impresso por Thayná, CPF 123.666.436-16 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 07/10/2019 09:49:49
AMBIENTE DE PESQUISA: 
 CARACTERÍSTICAS DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO: 
1. Fácil observação e manutenção 
2. Prole numerosa 
3. Possuem ciclos vitais curtos 
4. Fácil padronização genética 
5. Padronização do ambiente 
6. Disponibilidade de informações sobre a fisiologia do animal estudado 
7. Tamanho corporal reduzido para facilitar alojamento da prole numerosa 
 
 CONCEA: Responsável pela legislação normativa que padroniza os ambientes 
de estudo e pesquisa científica. 
 
 OBJETIVOS: 
1. Planejamento visa minimizar a disseminação de doenças 
2. Manter o ambiente constante e controlado 
 
 INSTALAÇÕES BÁSICAS: 
1. Administração 
2. Recepção de animais/quarentena 
3. Depósitos 
4. Área de higienização (air-lock, autoclave, tanque de imersão) 
5. Sala de animais 
6. Vestiários 
7. Sala de procedimentos 
8. Eutanasia 
9. Areas de serviço 
 
 TIPOS DE BIOTÉRIOS: 
1. Criação: armazenam matrizes genéticas 
2. Produção: Recebem animais dos B. de Criação e criam para as pesquisas 
3. Experimento: recebem dos B. de Produção para realizar experimentos e 
estudos. 
 
 LOCALIZAÇÃO: Área isolada, longe de tráfegos e poluição. 
 AMBIENTE FÍSICO: 
1. BARREIRAS SANITÁRIAS E DE CONTENÇÃO: 
A. Bioexclusão B. Biocontenção 
 
 2. DETALHES CONSTRUTIVOS: 
Impresso por Thayná, CPF 123.666.436-16 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 07/10/2019 09:49:49
A. Piso 
B. Teto 
C. Parede 
D. Luminosidade 
E. Trocas de ar 
F. Janelas e portas 
G. Sistemas de temperatura e umidade 
 
MACROAMBIENTE: Estrutura do biotério: 
1. Temperatura 
2. Umidade 
3. Trocas de ar 
4. Ruídos 
5. Intensidade luminosa 
 
MICROAMBIENTE: “ casa “ do animal 
1. Gaiola 
2. Cama 
3. Hidratação 
4. Nutrição 
Deve permitir: necessidades comportamentais, fisiológicas, posturas, 
socialização. 
Ambiente seguro sem escapes. 
 ll seco e limpo. 
Observação fácil 
 
 FATORES QUE AFETAM OS ANIMAIS: 
1. Climáticos: temperatura, umidade 
2. Fisicoquímicos: luminosidade, ruídos, contaminantes 
3. Habitação: tamanho, tipo e população da gaiola 
4. Nutrição: dieta e hidratação 
5. Situação experimental 
 
1. RAÇÃO: não contaminada ( urina, fezes, insetos, caruncho, fungo> toxina) e 
nutricionalmente adequada. 
a. administrada diariamente ou de acordo aos requerimentos da espécie. 
b. transportada e armazenada em condições adequadas. 
c. comedouros devem permitir fácil acesso e reduzir contaminação com 
urina e fezes, além de competição por acesso a comida. 
Impresso por Thayná, CPF 123.666.436-16 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 07/10/2019 09:49:49
 IMPORTANTE:temperatura maior que 21°C e umidade elevada aceleram 
sua deterioração. 
 
 2. ÁGUA: Administrada diariamente ou segundo necessidades. 
a. Tratada ( evita contaminação) 
b. Bicos de bebedouros e válvulas automáticas devem estar em bom estado. 
c. Deve ser trocada com frequência e a água deve ser filtrada. 
d. A água deve ser pelo menos clorada (mantém higiene da água). 
 
 3. CAMA: 
a. livre de pó (problema respiratório) : maravalha é recomendável 
b. Autoclavável: esterilização evita parasitas 
c. Livre de pigmentos e odores: sensibilidade do olfato prejudica o animal 
d. Livre de parasitas 
e. livre de substâncias tóxicas 
f. Trocadas com frequência: frequência do biotério é 2 vezes por semana, porém 
varia de acordo com a necessidade. 
 
 4. CAIXAS: 
a. Devem possibilitar passagem de luz (glândula pineal funcionando), 
b. comportamento normal da espécie. 
c. Duráveis 
d. Autoclaváveis 
e. Grades de preferência altas 
 SISTEMAS: Open Cage :temperatura geral do ambiente, abertos. 
 Individually Venti lated Cage (IVC): Bloqueada e 
individualizada, dispostas em prateleiras. Ex: experimento com vírus e necessitam de 
isolamento para evitar contaminação. 
 
ESPAÇO FÍSICO: Área mínima de acordo com o peso para condicionar o bem-estar a 
esses animais quando em convívio social. Condições mínimas para exercer o 
comportamento. 
 
Exercício: quantos camundongos de 20g podem ser abrigados em uma gaiola de 
20x30? 
 
 
BIOSSEGURANÇA EM BIOTÉRIO 
Conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de 
riscos inerentes às atividades de pesquisa , produção, ensino, desenvolvimento 
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ser reproduzido ou repassado para terceiros. 07/10/2019 09:49:49
tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, meio-
ambiente e confiabilidade da pesquisa. 
 INTRODUÇÃO 
Os animais de laboratório podem carrear patógenos, inclusive zoonóticos. 
Adotar rígido controle nos protocolos experimentais associados aos procedimentos de 
segurança. 
Cuidado com drogas carcinogênicas, compostos potencialmente tóxicos e 
radioisótopos e material infectante 
Os biotérios de experimentação devem ser projetados e construídos de acordo com o 
grupo de risco dos agentes que serão utilizados nos experimentos "in vivo" e devem 
atender as recomendações de biossegurança. 
Os equipamentos, a edificação e as instalações prediais são integrantes do sistema de 
biossegurança e devem ser consideradas no desenvolvimentos dos projetos 
construtivos e nos procedimentos operacionais, considerando o nível de biossegurança 
de casa instalação. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS 
 
ANIMAIS CONVENCIONAIS: Criados em instalações com poucas barreiras, 
microbiota variada e desconhecida. 
ANIMAIS GNOTOBIÓTICOS: Criados em instalações controladas por barreiras 
eficientes. A microbiota é conhecida, não existe ou não é detectável. 
GERM-FREE: Livre de microorganismos. 
SPF: Livres de patógenos específicos. 
VAF: Livre de anticorpos específicos 
MICROBIOTA DEFINIDA: germ-free contaminados intencionalmente. 
DERIVADOS DE CESARIANA: A cesariana é realizada em uma unidade 
isoladora e asséptica. 
 
 
EM BIOTÉRIOS SEMPRE ESTÃO PRESENTES 
1. RISCOS BIOLÓGICOS: Reservatórios, alérgenos, aerossóis 
2. RISCOS FÍSICOS: Agressão, ambiente, práticas 
3. RISCOS QUÍMICOS: Desinfetantes, sanitizantes, experimentais 
 
INSTALAÇÕES 
Controle ambiental e sanitário> controle de contaminação e prevenção de 
contaminação cruzada 
PRINCIPAIS ASPECTOS: Sistema de ventilação adequada- barreiras de controle de 
contaminação. 
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 Monitoramento de temperatura, umidade e troca de ar- controle 
de poluentes, odores e contaminantes aerógenos. 
 Estabelecer fluxos operacionais entre pessoas, animais e 
materiais por demarcação de áreas "limpas/sujas"- minimizar interferências na 
qualidade e na segurança. 
 
SISTEMAS DE BARREIRAS: 
 Separam os animais de um ambiente geral em ambientes específicos; 
 Propiciam proteção aos animais pelos riscos de contaminação de ambiente 
externo. 
 Protegem o ambiente de possíveis escapes de animais manipulados 
experimentalmente e de contaminantes. 
GERAIS: Estantes ou gabinetes ventilados: sistemas de ventilação de ar forçado por 
motores ventilados, instalados dentro de gabinetes que alojam animais 
 Induz, em geral, um fluxo unidirecionais de ar forçado para o interior das gaiolas, 
ventilando-as individualmente- retirada de poluentes produzidos pelo metabolismo dos 
próprios animais, diminuindo em particular a concentração de gás amônia. 
 
MICROISOLADORES: Gaiolas com tampas-filtro funcionando como barreiras. 
ISOLADORES: sistema fechado dealojamento que garante manutenção do padrão 
sanitário e genético das linhagens de animais de laboratório. 
 sistema seguro de contenção, sendo extensivamente usado para alojar 
animais microbiológicamente definidos. 
 
 
AMBIENTE DE TRABALHO 
 
1. AMÔNIA: Não utilizar produtos que mascarem o odor; para o controle, realizar 
limpeza; ventilação adequadas; concentração influenciada por: umidade relativa, 
desenhos das gaiolas, densidade populacional, estado sanitário dos animais. 
2. SALA DE CIRURGIA E INOCULAÇÕES: Anestésicos voláteis. 
3. PESSOAL TÉCNICO: Treinamento específico e informar os riscos das 
atividades realizadas. 
 
PROTEÇÃO DA SAÚDE 
1. Higiene pessoal 
2. não fumar, comer, beber em qualquer área do biotério 
3. pessoas com ferimentos abertos não têm permissão para trabalhar 
4. roupas utilizadas em áreas de risco deverão ser autoclavadas antes de serem 
lavadas 
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5. manusear utensílios das salas dos animais com luvas 
6. trabalhar com agentes infecciosos e realizar necrópsias de animais infectados 
em fluxo laminar 
7. material de necrópsia: lacrado em sacos plásticos- autoclavação- incineração. 
SEGURANÇA PESSOAL 
1. An zoonoses podem ser evitadas pelo cumprimento de normas e procedimentos 
preestabelecidos na criação e experimentação animal 
2. Biotério deve ter um programa de segurança 
 
 REGRAS DE SEGURANÇA 
1. Não manusear animais que não estejam habilitados para tal 
2. usar roupas e materiais para contenção animal 
3. comunicar acidentes de trabalho 
4. manter em ordem a área de trabalho 
5. não utilizar materiais defeituosos 
6. manter as mãos limpas e unhas aparadas 
7. materiais de vidro, ao se quebrarem, devem ser recolhido com pá e vassoura e 
destinados com proteção. 
 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ( EPI) 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA: auto-claves, extintores 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE BIOTÉRIOS QUANTO AO NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 
NB1: Manejo-padrão para animais convencionais. Instalações básicas BAIXO RISCO 
NB2: Uso obrigatório de EPIs, descontaminação de dejetos infectados e gaiolas, 
acesso limitados, sinalização para alesta de riscos. Barreiras parciais(guichê de 
desinfecção, uso de dispositivo de segurança..) Instalações básicas. RISCO 
MODERADO INDIVIDUAL E COMUNITÁRIO 
NB3:Práticas do nível 2, mais uniforme especial e acesso controlados. Os do nível 2 , 
porém devem ser usados para todos os tipos de manipulações. Instalações de alta 
segurança. ELEVADO RICOS INDIVIDUAL E BAIXO RISCO COMUNITÁRIO 
NB4: ELEVADO RISCO INDIVIDUAL E COMUNITÁRIO. Barreiras máximas de 
proteção. Segurança máxima. 
 
PRÁTICAS PADRÃO 
1. Controle de entrada e paramentação 
2. descarte adequado 
 
LEGISLAÇÃO 
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CTNBio 
Resolução CFMV 923/2009 
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