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atuação dos profissionais de enfermagem na pré-eclâmpsia TCC

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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP
ESCOLA DA SAÚDE
CAMPUS MOSSORÓ
	GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 	
9ª SÉRIE - NOTURNO
CRISLAINE KELY OLIVEIRA DOS SANTOS
MARIA CRISTINA SANTIAGO MORAIS DE SOUZA
PRÉ-ECLAMPSIA E A ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
MOSSORÓ/RN
2016
CRISLAINE KELY OLIVEIRA DOS SANTOS
MARIA CRISTINA SANTIAGO MORAIS DE SOUZA
PRÉ-ECLAMPSIA E A ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
Projeto apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar, para a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I, como requisito parcial para a obtenção da nota parcial da U2. 
Orientadora: Prof. ES. Francisca Débora Cavalcante Evangelhista.
MOSSORÓ/RN
 2016.2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..............................................................................3
2 OBJETIVOS..................................................................................4
	2.1 Objetivo geral......................................................................4
	2.2 Objetivos específicos..........................................................4
3 METODOLOGIA...........................................................................4
4 REFERENCIAL TEÓRICO ..........................................................6
	4.1 O que é pré-eclâmpsia e os sinais e sintomas................6
	4.2 Atenção aos sintomas e cuidados com a gestante.........7
	4.3 Atuação do enfermeiro e da equipe de enfermagem.......9
5 RESULTADOS ESPERADOS....................................................10
6 CRONOGRAMA.........................................................................10
7 ORÇAMENTO.............................................................................12
8 REFERÊNCIAS..........................................................................13
9 ANEXO.......................................................................................15
10 APENDICE.................................................................................19
1 INTRODUÇÃO
Toda gestação traz em si mesma risco para a mãe ou para o feto. No entanto, em algumas delas existe um risco aumentado devido a doenças já existentes ou algumas que se desencadeiam durante a gestação (BRASIL, 2000).
	Gestação de Alto Risco é “aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população considerada”. Remete-se ao atingidas pela maior possibilidade de riscos a estes sujeitos. (BRASIL, 2010 apud CALDEYRO-BARCIA, 1973).
	As Síndromes Hipertensivas da Gravidez complicam aproximadamente 10% de todas as gestações e estão relacionadas à mortalidade materna no mundo todo. (BRASIL, 2010).Dentre as síndromes hipertensivas, está a pré-eclâmpsia. “A Pré-Eclâmpsia (PE) foi historicamente reconhecida como doença desde a antiguidade. O primeiro caso de eclâmpsia foi registrado em Kahun, papiro egípcio há 3.000 anos. Em 1619, Varandaeus usou pela primeira vez a expressão “eclâmpsia”, referindo-se aos escotomas que surgiam antes das crises convulsivas em mulheres grávidas.” (SILVA, 2013).
	A pré-eclâmpsia/eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, classicamente, pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria significativa e/ou edema de mãos e face. Duas formas de hipertensão podem complicar a gestação: hipertensão preexistente (crônica) - mulheres com hipertensão arterial pregressa, por mais de quatro anos, têm aumento do risco de desenvolverem pré-eclâmpsia de cerca de 25%; e hipertensão induzida pela gestação (pré-eclâmpsia/eclâmpsia), que pode ocorrer isoladamente ou de forma associada a outras patologias como a síndrome de Help (PEIXOTO, MARTINEZ E VALLE, 2008 APUD FREITAS, 1997). 
	Diferenciar uma hipertensão preexistente da pré-eclâmpsia síndrome específica da gestação, com vasoconstrição exagerada e perfusão de órgão reduzida é tarefa importante da equipe de atenção no pré-natal. (BRITO, 2011).O diagnóstico é feito com base nos sinais essenciais: edema, principalmente em membros superiores e face, hipertensão e proteinúria. Os sintomas aparecem tardiamente durante a evolução da doença. A paciente com pré-eclâmpsia pode apresentar sinais como cefaléia, dor epigástrica, e escotomas. (BRITO, 2011 APUD ERNA e ZIEGEL, 1985).
	Mas será que os enfermeiros sabem como identificar e agir diante de uma paciente com pré-eclâmpsia? E o restante da equipe? Diante disto, busca-se trabalhar o enfermeiro e a equipe de enfermagem de modo a demonstrar como é feita a prevenção dos fatores de risco na gestação, e a minimização de possíveis complicações.
2 OBJETIVOS 
2.1 OBJETIVO GERAL
· Conhecer a atuação do enfermeiro e da equipe de enfermagem na pré-eclâmpsia.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Conhecer o que é a pré-eclampsia;
· Apontar quais os cuidados necessários de pacientes com pré-eclâmpsia.
· Referir o papel do enfermeiro dentro do seu processo de trabalho direcionado ao paciente com pré-eclâmpsia.
3. METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva, “que propõe uma relação entre os sujeitos e o mundo real. Faz a interpretação dos fenômenos, atribuindo-lhes significados. O ambiente é a fonte de dados e o pesquisador é um ponto-chave nesta modalidade de pesquisa [...] descrevendo a relação entre grupos de pessoas, fenômenos ou variáveis. Realizando o levantamento de dados, por meio de questionários e descrição de fenômenos no momento de pesquisa” (LIBÓRIO & TERRA, 2015), com enfoque de revisão integrativa que segundo MENDES, SILVEIRA & GALVÃO (2008) “inclui a análise de pesquisas relevantes que dão suporte para a tomada de decisão e a melhoria da prática clínica, possibilitando a síntese do estado do conhecimento de um determinado assunto, além de apontar lacunas do conhecimento que precisam ser preenchidas com a realização de novos estudos.” Nesse sentido, o estudo caracteriza este método como uma metodologia que proporciona a síntese do conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática.
	Assim, o estudo será realizado na cidade de PENDÊNCIAS/RN localizado na região Nordeste do Brasil, cuja projeção populacional, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 13.432 habitantes (IBGE 2010). A amostra a ser estudada é composta por profissionais da área da saúde da equipe de enfermagem e atende aos seguintes critérios de inclusão e exclusão: fazer parte da equipe do hospital municipal de pendências, e aceitar de livre espontânea vontade participar desta pesquisa. Já o critério de exclusão aplica-se para o profissional que não faça parte da equipe de enfermagem do referido hospital.
O instrumento de coleta escolhido consisti em uma entrevista semiestruturada, seguindo um roteiro de pesquisa para identificarmos os pontos necessários á esta. Através do instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados, as variáveis a serem investigadas são: identificação do profissional, conhecer a atuação do enfermeiro e da equipe de enfermagem na pré-eclâmpsia. Observar se os membros da equipe sabem identificar e agir diante de uma paciente compre eclampsia.
Inicialmente, recrutaremos esses profissionais através de um convite oral para que os mesmos participem da pesquisa, onde terão acesso ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), a partir da sua leitura o participante poderá decidir se quer participar da pesquisa. A apresentação e recolhimento do TCLE assinado pela participante ficarão na responsabilidade das alunas pesquisadoras.
A entrevista será aplicada de maneira individual, em local privativo, em um dia a ser combinado com os participantes da pesquisa. Será utilizado o recurso de áudio (gravador portátil), para gravar as falas e posteriormente serem transcritas. As informações frutos das entrevistas serão armazenadas em um computador de tipo notebook e pen drive das autoras da pesquisa, bem como em um CD room o qual será guardado em armário pessoal da professora e pesquisadora responsável, por um período de 5 anos, na Universidade Potiguar-UNP, sendo após esse tempodeletados e destruídos os dados armazenados.
Dessa forma, os dados coletados serão avaliados através da análise do discurso do sujeito coletivo. De acordo com Lefévre & Lefévre, (2000), o Discurso do sujeito coletivo é uma modalidade de apresentação de resultados de pesquisas qualitativas, que tem depoimentos como matéria prima, sob a forma de um ou vários discursos-síntese escritos na primeira pessoa do singular, expediente que visa expressar o pensamento de uma coletividade, como se esta coletividade fosse o emissor de um discurso. Esta técnica consiste em selecionar, de cada resposta individual a uma questão, as Expressões-Chave, que são trechos mais significativos destas respostas. A essas Expressões-Chave correspondem ideias centrais que são síntese do conteúdo discursivo manifestado nas Expressões-Chave.
Portanto, a partir da coleta de dados, tem-se a perspectiva de por meio deste interpretar o fenômeno estudado, e assim, poder chegar a um ponto conclusivo de como elaborar propostas que colaborem para minimizar os riscos aos quais as pacientes com pré-eclampsia estão sujeitas, trabalhando assim a equipe de enfermagem.
 
4 REFERENCIAL TEÓRICO
4.1 O QUE É PRÉ-ECLAMPSIA E OS SINAIS E SINTOMAS
	A pré-eclâmpsia é uma desordem que pode ocorrer após há vigésima semana gestacional, durante o parto e até 48 horas pós-parto. Afeta cerca de 5-8% de todas as gestações e é uma condição que progride rapidamente, caracterizada por aumento tensional da pressão arterial (PA) e presença de proteinúria. Alguns sinais podem ser indicativos desta condição, tais como: presença de edema – principalmente na face, ao redor dos olhos e mãos; ganho ponderal acentuado; náuseas e/ou vômitos; dor em região epigástrica que irradia para membros superiores; cefaleia e alterações visuais (visão borrada e/ou turva); hiperreflexia, taquipnéia e ansiedade. No entanto, muitas vezes, a doença evolui de forma silenciosa, ou seja, sem sinais indicativos (FERREIRA et al, 2015).
	Já Cunha, Oliveira e Nery (2007), afirmam que a pré-eclâmpsia é uma forma de hipertensão específica da gravidez humana. A incidência varia de 10 a 14% em primigrávidas e de 5,7 a 7,3% em multíparas, e está aumentada de maneira significativa em pacientes com gestações gemelares e naquelas com pré-eclâmpsia prévia. Entre os sintomas da tríade característica da pré-eclâmpsia estão hipertensão, edema e proteinúria. A hipertensão é a que mais se destaca e é definida como um aumento da pressão arterial acima dos valores considerados normais, ou seja, de 140/90 mmHg, ou um aumento na pressão sistólica de 30 mmHg ou mais, e na diastólica de 15 mmHg ou mais, acima dos valores basais.
	 A pré-eclâmpsia é responsável por grande parte das indicações de interrupção prematura da gestação tem sua etiologia ainda não esclarecida. Entretanto, a teoria mais aceita, atualmente, é a da "má placentação": uma invasão trofoblástica deficiente levaria a uma lesão endotelial com espasticidade difusa, associada à hipercoagulabilidade, inflamação, hiperlipidemia e resistência insulínica (HERCULANO, 2010 apud MELO et al.,2009)
4.2 ATENÇÃO AOS SINTOMAS E CUIDADOS COM A GESTANTE
	BRASIL (2012) traz que a presença de aumento rápido de peso, edema facial ou outros sintomas sugestivos da doença requerem uma monitoração mais rigorosa da pressão arterial e a detecção de proteinúria. Se a pressão começar a aumentar, a gestante deve ser reavaliada dentro de 1 a 3 dias. Assim que se tiver o diagnóstico, a conduta dependerá da gravidade e da idade gestacional.
	Luciano, Silva e Cecchetto (2011), alertam que a identificação de casos de alto e baixo risco exige da equipe cuidados diferenciados. Enquanto as necessidades dos grupos de baixo risco são solucionadas geralmente no atendimento primário de assistência, os grupos de alto risco requerem atendimento especializado dos serviços de referência. Desta forma, identificar precocemente a mulher com risco gestacional é essencial para que as intervenções apropriadas possam ser instituídas imediatamente, aumentando a probabilidade de alterar a evolução e proporcionar um desfecho positivo.
	A falta de assistência nas pacientes com pré-eclâmpsia ou a sua evolução desfavorável pode levar ao óbito, o que faz dessa doença a maior responsável pela mortalidade materna nos países da América Latina e Caribe, incluindo o Brasil (HERCULANO, 2010 apud SAVE THECHILDREN,2007).
	BRASIL (2012) divide a pré-eclâmpsia em leve e grave, e nos traz que as gestantes com pré-eclâmpsia leve, de preferência, devem ser hospitalizadas para avaliação diagnóstica inicial e mantidas com dieta normossódica e repouso relativo. Na avaliação das condições maternas deve constar: PA de 4/4h durante o dia, pesagem diária, pesquisa de sintomas de iminência de eclâmpsia, cefaleia frontal ou occipital persistente, distúrbios visuais (escotomas, diplopia, amaurose), dor epigástrica ou no hipocôndrio direito, acompanhado ou não de náuseas e vômitos, hiperreflexia, proteinúria na fita ou proteinúria de 24 horas, hematócrito e plaquetas, provas de função renal e hepática. Não havendo necessidade de tratamento medicamentoso.
	Ainda de acordo com o mesmo autor também devem ser avaliadas as condições fetais observando: Contagem de movimentos fetais diariamente, Avaliação do crescimento fetal e do líquido amniótico. Se os resultados estiverem normais, repetir o teste a cada três semanas, Cardiotocografia basal (CTB), se disponível. Se a CTB for reativa, repetir semanalmente, A reavaliação materna e fetal deve ser imediata se ocorrerem mudanças abruptas nas condições maternas, redirecionando a conduta. Já as gestantes com diagnóstico de pré-eclâmpsia grave deverão ser internadas, solicitados os exames de rotina e avaliadas as condições maternas e fetais. Avaliar necessidade de transferência para unidade de referência, após a estabilização materna inicial. Se a idade gestacional for maior ou igual a 34 semanas de gestação, devem ser preparadas para interrupção da gestação. 
	Cunha, Oliveira e Nery (2007) também classificam a pré-eclâmpsia, baseando-se na intensidade dos sinais e sintomas, ocorridos na DHEG, a doença é classificada, para melhor compreensão e tratamento, em pré-eclâmpsia leve e grave. Na pré-eclâmpsia leve se verifica hipertensão, acompanhada ou não de proteinúria e edema, podendo a gestante ser acompanhada por uma assistência pré-natal; se houver necessidade, esta gestante pode ficar internada. Na pré-eclâmpsia grave, a pressão arterial está igual ou maior a 160/110 mmHg, apresenta anasarca, aumento súbito de peso, proteinúria, diminuição da diurese, agitação psicomotora, alterações visuais (visão dupla, turva, pontos brilhantes), aparecimento de náuseas, vômitos, dor epigástrica, taquicardia, dispnéia, cefaléia e anúria. Nesse estado, a gestante deve ser monitorada adequadamente para evitar o aparecimento de convulsões. 
4.3 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO E DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
	As medidas preventivas adotadas durante o ciclo gravídico-puerperal são de fundamental importância para se garantir um bom prognóstico materno-fetal. Podem ser implementadas durante a consulta pré-natal e na hospitalização dessas pacientes e devem ser desenvolvidas por uma equipe multiprofissional em que: a equipe de saúde é constituída de profissionais com formação na área da saúde, que, através de um processo de trabalho integrado e participação de cada elemento com o seu conhecimento e competência, visam à manutenção ou o restabelecimento da saúde do indivíduo, família e comunidade. (CUNHA, OLIVEIRA E NERY, 2007).
	Dentre os profissionais capacitados para prestar assistência adequada, destaca-se o enfermeiro, que tem por objeto de trabalho o cuidar. Vale ressaltar que o tratamento dessas pacientes depende da enfermagem. A paciente com pré-eclâmpsia necessita de vigilância e do atendimento de suas necessidades. Ela deve ser isolada em um quarto escuro, silencioso e arejado. Sua cama deve ter grades de proteção lateralmente, e devem-se afastar objetos cortantes e pontiagudos. Dessa forma, evitam- se estímuloirritativo e possíveis acidentes. A cabeceira deve ser elevada a um ângulo de 30º, deve-se colocar sonda faríngea de borracha para proteger a língua e permitir a aspiração de secreções da boca ou do nariz. O cateterismo vesical deve ser permanente a fim de avaliar o volume e aspecto da urina. A oxigenoterapia será intermitente ou contínua de acordo com o grau de cianose. (CUNHA, OLIVEIRA E NERY, 2007).
	No entanto BRASIL, (2012) relata que a conduta conservadora pode ser adotada em mulheres com pré-eclâmpsia grave com idade gestacional entre 24 e 33:6 semanas, através de monitoração materno-fetal rigorosa, uso de sulfato de magnésio e agentes anti-hipertensivos. As gestantes nessas condições devem ser admitidas e observadas por 24 horas para determinar a elegibilidade para a conduta e nesse período serão manejadas como se segue: Administração de sulfato de magnésio, uso de corticoide (betametasona 12mg, a cada 24 horas, 2 aplicações IM), administração de anti-hipertensivos de ação rápida (Hidralazina ou Nifedipina), Infusão de solução de ringer lactato a 100-125ml/h, Exames laboratoriais: hemograma completo com plaquetas, creatinina sérica, ácido úrico, AST/TGO, ALT/TGP, desidrogenase lática, proteinúria de 24 horas, Dieta suspensa (permitir pequenas ingestões de líquidos claros e medicação oral). 
5 RESULTADOS ESPERADOS 
	Com esse trabalho esperamos obter um maior esclarecimento sobre a atuação do enfermeiro e da equipe de enfermagem na pré-eclâmpsia. Entendendo o que é pré-eclâmpsia e quais os cuidados necessários a essas pacientes além de assimilar alguns dos diagnósticos de enfermagem para mulheres com pré-eclâmpsia.
6 CRONOGRAMA
	Atividades – Ano 2016
	Fev.
	Mar.
	Abr.
	Mai.
	Jun.
	Jul. 
	Ago.
	Set.
	Out.
	Nov.
	Dez.
	Revisão de Literatura
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	
	Construção do projeto de pesquisa– (Introdução, Revisão de Literatura, Metodologia)
	
	
	
	
	
	
	
	
X
	
X
	
X
	
	Apresentação do projeto de pesquisa à Banca Examinadora
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
X
	Correção do projeto de pesquisa a partir das sugestões da Banca Examinadora 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
X
	Envio de projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos - CEP 
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Fase de Trabalho de Campo – Coleta de Dados 
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Fase de Análise dos Dados Coletados
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Construção do Artigo Científico – (Resultados/Discussão/Conclusões) 
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão Gramatical do Relatório Final da Pesquisa (TCC) 
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Depósito do TCC à Banca Examinadora
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	Apresentação Pública do TCC 
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	Correção do TCC a partir das sugestões da Banca Examinadora 
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	Entrega do TCC à coordenação de curso de Enfermagem da UNP
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
7 ORÇAMENTO
	
ITEM
	
MATERIAL /SERVIÇO
	
QUANT.
	VALOR UNITÁRIO
(em Real)
	VALOR TOTAL
(em Real)
	
01
	
CD - R 80 min 1x-52x
	
03 unidades
	
2,00
	
6,00
	02
	Pen Drive 2G
	01 unidade
	40,00
	40,00
	03
	
Serviço de impressão
	
60 unidades
	
1,00
	
60,00
	04
	Encadernação em espiral
	
06 unidades
	
3,00
	
18,00
	05
	Serviços de transporte para coleta dados
	
5
	
10,00
	
50,00
	06
	TOTAL
R$
	
	
	
R$ 174,00
19
8 REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Gestão de Políticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Gestação de alto risco manual Técnico. 3.ed. Brasília: MS, 2000. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco.htm>. Acessado em: 30 de ago. 2016.
BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestão de alto risco manual. Brasília: MS, 2010. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco.pdf>. Acessado em: 30 de ago. 2016. 
SILVA, Maria de Lourdes Costa da. Doença cardiovascular em mulheres com histórico de Pré-eclâmpsia e seguimento no sistema único de saúde. 2013. 68f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013. Disponível em: <http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/bitstream/123456789/13329/1/MariaLCS_TESE.pdf>. Acessado em: 30 de ago. 2016. 
PEIXOTO, Magda Vieira; MARTINEZ, Michelle Dutra; VALLE Norma Sueli Braga. Síndromes hipertensivas na gestação: estratégia e cuidados de enfermagem. Revista Educação, Meio Ambiente e Saúde, Manhuaçu 202-222 pág. 2008. Disponível em: <http://www.faculdadedofuturo.edu.br/revista/2008/pdfs/REMAS3(1)208a222.pdf.> Acesso em: 30 ago. 2016.
FERREIRA, M. B. G. et al. Assistência de enfermagem a mulheres com pré-eclâmpsia e/ou eclâmpsia: revisão integrativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, 320-330, jan. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v50n2/pt_0080-6234-reeusp-50-02-0324.pdf>. Acesso em: 7 out. 2016.
CUNHA, K. J. B.; OLIVEIRA, J. O.; NERY I. S. Assistência de enfermagem na opinião das mulheres com pré-eclâmpsia. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem. Rio de Janeiro v.2, n.2 a 11, p. 254-260, jun. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ean/v11n2/v11n2a11.pdf>. Acesso em: 7 out. 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de Alto Risco Manual Técnico. Brasília: MS, 2012. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf>. Acessado em: 7 de out. 2016.
HERCULANO, Marta Maria Soares. Avaliação da assistência pré-natal de mulheres com Síndrome hipertensiva gestacional. 2010. 99f. Tese (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. Disponível em: <http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/1977/1/2010_mmsherculano.pdf>. Acessado em: 7 de out. 2016. 
LUCIANO, M. P; SILVA E. F.; CECCHETTO, F. H. Orientações de enfermagem na gestação de alto risco: percepções e Perfil de Gestantes. Revista de Enfermagem UFPE On line. Recife, [S.I.], 1261-1266, jul. 2011. Rio Grande do Sul, 2011. Disponível em: <https://professores.faccat.br/moodle/pluginfile.php/30770/mod_resource/content/1/artigo%20enfermegem%20na%20gesta%C3%A7%C3%A3o%20de%20alto%20risco.pdf>. Acesso em: 7 out. 2016.
LEFEVRE, Ana Maria Cavalcante et al; A utilização da metodologia do discurso do sujeito coletivo na avaliação qualitativa dos cursos de especialização “Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos em Saúde-CADRHU”, são Paulo- 2002. Saúde e Sociedade vol.12, n. 2, pág: 68-75, Jul-Dez 2003. Disponível em: <http:/www.revistas.usp.br/sausoc/article/viewFile/7099/8570>. Acessado em:05 de dez. de 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Gestação de alto risco. Departamento de Gestão de Políticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Manual Técnico. 3ed. Brasília: MS, 2000. Disponível em: <http://www.nutricaosaude.ufv.br/docs/ArtigoLuciana.pdf>. Acesso em: 7 out. 2016.
LIBÓRIO, Daisy & TERRA, Lucimara. Metodologia científica. Disponível em: https://unp.blackboard.com/bbcswebdav/pid-2843599-dt-content-rid-9565758_1/institution/laureate/conteudos/metodologia_cientifica/ebook/metodologia_cientifica_unidade_2.pdf. Acessado em: 05 de dez. de 2016.
MENDES, Karina Dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina de Campos Pereira; GALVÃO, Cristina Maria. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Florianópolis, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072008000400018>. Acessado em: 05 de dez. de 2016.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mapas e Municipios. 2010 Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/download/mapa_e_municipios.php?lang=&uf=r>. Acesso em: 10 mar. 2006. 
ANEXO
01 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE 
Esclarecimentos
	Este é um convite para você participar da pesquisa intitulada: PRÉ-ECLAMPSIAE A ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM, conduzida pela Profª. ES. Francisca Débora Cavalcante Evangelistae que segue as recomendações da Resolução nº. 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e suas complementares. 
Sua participação é voluntária, o que significa que você poderá desistir a qualquer momento, retirando seu consentimento sem que isso lhe traga nenhum prejuízo ou penalidade. 
Essa pesquisa tem como objetivo geral: Conhecer a atuação do enfermeiro e da equipe de enfermagem na pré-eclâmpsia. E como objetivos específicos: 
1. Conhecer o que é a pré-eclampsia;
2. Apontar quais os cuidados necessários de pacientes com pré-eclâmpsia.
3. Referir o papel do enfermeiro dentro do seu processo de trabalho direcionado ao paciente com pré-eclâmpsia.
Caso decida aceitar o convite, você será submetido ao seguinte procedimento: uma entrevista semiestruturada onde trará identificação da paciente, aspectos socioeconômicos, fatores influenciadores para o início da drogadição e as consequências do uso e abuso de drogas na saúde da mulher usuária. A entrevista será aplicada de forma individual, em uma sala privativa da instituição, em um dia a ser combinado antecipadamente com a participante da pesquisa e os responsáveis pela instituição. Será utilizado o recurso de áudio (gravador portátil), para gravar as falas e posteriormente serem transcritas. As informações frutos das entrevistas serão armazenadas em um computador de tipo notebook e pen drive das autoras da pesquisa, bem como em um CD room o qual será guardado em armário pessoal da pesquisadora responsável, por um período de 5 anos, sendo após esse tempo destruído. A análise será feita através de análise de conteúdo, onde iremos discutir os dados colhidos a fim de responder nossa problemática e atingir nossos objetivos.
Os riscos mínimos que os sujeitos da pesquisa estarão expostos são de ordem emocional e física. Assim, os riscos serão: sentimento de invasão de privacidade, medo que suas respostas sejam expostas ao público, constrangimento em responder perguntas pessoais, além de sentirem-se julgados quanto a sua eficiência profissional, cansaço em responder os questionamentos. Porém os riscos serão minimizados a partir do sigilo quanto à identificação do profissional da equipe4 de enfermagem, bem como será realizada entrevista individual em local reservado, de forma objetiva para que não tome muito tempo do participante. 
	O benefício para o participante concerne na possibilidade de realizar uma reflexão geral sobre sua profissão e no modo com que lida com a vida dos pacientes e as consequências para a saúde desses pacientes. Será estabelecido um processo de escuta das suas concepções e necessidades. A partir dessa coleta de dados, as respostas dos profissionais da equipe de enfermagem fornecerão informações para demonstrar como é feita a prevenção dos fatores de risco na gestação, e a minimização de possíveis complicações, fortalecendo os conhecimentos e o compromisso dos profissionais com os pacientes.
Todas as informações obtidas serão sigilosas e seu nome não será identificado em momento nenhum. Os dados serão guardados em local seguro (caixa arquivo lacrada por no mínimo 5 anos após o término da pesquisa, em armário pessoal da pesquisadora responsável no Departamento de Enfermagem da UNP) e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os participantes. Garanto que os dados obtidos a partir de sua participação na pesquisa não serão utilizados para outros fins além dos previstos neste termo.
Caso você tenha algum gasto que seja devido à sua participação na pesquisa, você será ressarcido, caso solicite ao pesquisador. Em qualquer momento, se você sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, você terá direito à indenização.
Você ficará com uma via deste Termo, que deverá ser rubricada e assinada em cada página e toda a dúvida que você tiver a respeito desta pesquisa, poderá perguntar diretamente para a Profª. ES. Francisca Débora Cavalcante Evangelista na Universidade Potiguar – UNP – RN, Campus Mossoró, no endereço R. João da Escóssia, 1561– Nova Betânia – Mossoró/RN – CEP 59607-330 Fone: 3323-8219. 	Dúvidas a respeito da ética dessa pesquisa poderão ser questionadas ao Comitê de Ética de Pesquisa da UNP no endereço Av. Senador Salgado Filho, 1610 – Lagoa Nova ou pelo telefone (84) 3215-1219.
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Consentimento Livre e Esclarecido
	Estou de acordo com a participação no estudo descrito acima. Fui devidamente esclarecido(a) quanto aos objetivos da pesquisa, ao(s) procedimento(s) ao(s) qual(is) serei submetido e dos possíveis riscos que possam advir de minha participação. Foram-me garantidos esclarecimentos que eu venha a solicitar durante o curso da pesquisa e o direito de desistir da participação em qualquer momento, sem que minha desistência implique em qualquer prejuízo a minha pessoa ou de minha família. (Caso minha participação na pesquisa implique em algum gasto, serei ressarcido e caso sofra algum dano, serei indenizado. Autorizo assim a publicação dos dados desta pesquisa sendo-me garantido o meu anonimato e o sigilo dos dados referentes a minha identificação.
Mossoró/RN, ____/____/____
Participante da pesquisa ou responsável legal: 
 __________________________________
 Assinatura do Participante de Pesquisa
Pesquisador responsável:
__________________________________
Assinatura do Pesquisador
ES. Francisca Débora Cavalcante Evangelista (Coordenadora da Pesquisa – Pesquisador Responsável) 
Docente do Curso de Enfermagem, da Universidade Potiguar – UNP, Campus Mossoró, no endereço R. João da Escóssia, 1561– Nova Betânia – Mossoró/RN – CEP 59607-330 Fone: 3323-8219.
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP-UNP)
Endereço Av. Senador Salgado Filho, 1610 – Lagoa Nova ou pelo telefone (84) 3215-1219.
APÊNDICE
UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP
02 “PRÉ-ECLAMPSIA E A ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM”
INSTRUMENTO DE PESQUISA (ENTREVISTA) 
	ENTREVISTADO:
	ANO DE NASCIMENTO:
	Escolaridade:
1 ensino médio completo / 2 ensino superior incompleto / 3 Especialização / 4 Mestrado / 5 Doutorado _________
	Estado civil:
1 solteiro / 2 casado / 3 união estável / 4 divorciado / 5 viúvo / 6 outros, qual?_________
	Tem filhos?
1 sim / 2 não , Se sim, quantos?________
E com quem vivem?_______________________________________
	
1 O que é pré-eclampsia?
	
2 Com quantas semanas costumam aparecer os sintomas?
	
3 Quais as sintomatologias da pré-eclampsia?
	
4 Quais os cuidados a pacientes diagnosticadas com pré-eclampsia?
	
5 Qual o papel da equipe de enfermagem?

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