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cartilha-do-Mei-2020

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2
CONSELHO DELIBERATIVO 
ESTADUAL
Presidente
José Marconi Medeiros de Souza
___________________________________
DIRETORIA EXECUTIVA
Diretor Superintendente
Walter Aguiar
Diretor de Administração e Finanças
João Monteiro da Franca Neto
Diretor Técnico
Luiz Alberto Gonçalves de Amorim
GERENTE DA UNIDADE
Elinaldo Macêdo Alves de Lima
COLABORAÇÃO TÉCNICA
Ismael Nóbrega
Germana Espínola Brito
Márcia Barbosa Leite Timótheo
Rozenilda Avelina
Maria José Borba
Alexandro Teixeira
DIAGRAMAÇÃO
Virgínia Medeiros (Dida)
3
Microempreendedor 
INDIVIDUAL
É uma pessoa jurídica criada pela Lei Complementar 128 de 19/12/2008. Per-
mite ao profissional que trabalha por conta própria obter a formalização do 
seu negócio com baixo custo e menor burocracia. Para se enquadrar como 
Microempreendedor Individual é necessário atender aos pré-requisitos abaixo:
Faturamento bruto anual de até R$ 81.000,00 (12 meses) ou porporcional 
a data de abertura;
Estar enquadrado nas atividades permitidas pela LC 128/08;
Não participar de outra empresa, como sócio ou titular;
Ter no máximo 01 (um) empregado;
Não possuir filial.
4
Abertura 
rápida e 
gratuita;
Possibilidade 
de emitir nota 
fiscal;
Dispensa de 
Escrituração 
Contábil;
Possibilidade 
de fornecer 
produtos e 
serviços a ór-
gãos públicos, 
inclusive com 
participação 
em licitações;
Isenção de 
impostos 
federais e pa-
gamento de 
valor simbóli-
co de ICMS 
e ISS;
Facilidade de 
acesso a com-
pras junto à 
fornecedores;
Cobertura 
previdenciária;
Documento 
de identidade 
da empresa 
formal (CNPJ);
5
Os valores poderão aumentar em função do salário mínimo, cujo reajuste é anual.
A Receita Federal disponibiliza no site www.portaldoempreendedor.gov.br, a 
emissão do boleto para pagamento mensal do MEI.
É obrigação principal do MEI o pagamento da contribuição única (INSS + im-
postos) até o dia 20 de cada mês. 
O Microempreendedor Individual é enquadrado no Simples Nacional e fica isen-
to dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL), pagando um 
valor fixo mensal, reajustado em fevereiro de 2020, como descrito abaixo:
MEIs (5% INSS)R$ 1.045,00
ICMS / ISS
R$
TOTAL
R$
Comércio e Indústria - ICMS 52,25 1,00 53,25
Sereviços - ISS 52,25 5,00 57,25
Comércio e Serviços - ICMS e ISS 52,25 6,00 58,25
O valor do Salário Mínimo é de R$ 1.045,00 (mil e quarenta e cinco reais), por mês.
6
Benefícios previdenciários: aposentadoria por idade, salário-
maternidade, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, 
pensão por morte e auxílio-reclusão para seus familiares.
Possibilidade de acesso a meios de pagamentos 
digitais (boleto bancário, máquina de cartão de 
crédito e débito);
Participação em compras governamentais;
Emissão de notas fiscais;
Aposentadoria por idade:
Mulher: 60 anos / Homem: 65 anos
Aposentadoria por Invalidez
Auxílio-doença
Auxílio-Maternidade
Pensão por morte
Auxílio Reclusão
180 meses de contribuição
12 meses de contribuição
12 meses de contribuição
10 meses de contribuição
18 meses de contribuição
18 meses de contribuição
DICA: Para que nenhum desses benefícios seja cancelado, pague suas contribuições em dia. 
A carência começa a contar a partir do 1º pagamento em dia (sem atraso).
7
Se o faturamento foi maior que R$ 81.000,00, porém não ultra-
passou R$ 97.200,00, o MEI deverá recolher os DAS na condição 
de MEI até o mês de dezembro e recolher um DAS complementar, 
pelo excesso de faturamento, no vencimento estipulado para o 
pagamento dos tributos abrangidos no Simples Nacional, relativo 
ao mês de janeiro do ano subsequente (em regra geral, no dia 20 
de fevereiro). 
A partir do mês de janeiro, passa a recolher o imposto Simples Na-
cional como Microempresa, com percentuais iniciais de 4%, 4,5% 
ou 6% sobre o faturamento mensal, conforme as atividades eco-
nômicas exercidas - Comércio, Indústria e/ou Serviços - (item 1, 
alínea “a”, do Inciso II, do §º2º, do artigo 105 da Resolução do 
CGSN nº 94/2011). 
? DESENQUADRAMENTO
Ao ultrapassar o limite 
de R$ 81.000,00, o MEI 
passará à condição de 
MICROEMPRESA.
8
Se o faturamento foi superior a R$ 97.200,00, 
ou seja, 20% acima do teto, e inferior ao li-
mite de opção/permanência no Simples Na-
cional (R$ 4.800.000,00), o MEI passa à con-
dição de Microempresa (se o faturamento foi 
de até R$ 360.000,00) ou de Empresa de Pe-
queno Porte (caso o faturamento seja entre 
R$ 360.000,01 a R$ 4.800.000,00), retroativo 
ao mês 01 ou ao mês da inscrição (formali-
zação). Caso o excesso da receita bruta tenha 
ocorrido durante o próprio ano-calendário 
da formalização, passa-se a recolher os tribu-
tos devidos na forma do Simples Nacional, 
com percentuais iniciais de 4%, 4,5% ou 6% 
sobre o faturamento, conforme as atividades 
econômicas exercidas - Comércio, Indústria e/
ou Serviços. 
Exemplo: Se ultrapassou os R$ 97.200,00, em 
julho, e não ultrapassou R$ 360.000,00, pas-
sará a condição de Microempresa, retroagindo 
ao mês de janeiro (item 2, alínea “a”, do Inciso 
II, do §º2º e §8º do artigo 105 e da Resolução 
do CGSN nº 94/2011).
Nas duas situações acima, o MEI deverá soli-
citar, obrigatoriamente, o desenquadramento 
como MEI no Portal do Simples Nacional, no 
site da Receita Federal do Brasil (Artigo 105 da 
Resolução do CGSN nº 94/2011).
9
Caso o Microempreendedor Individual adquira mercadorias di-
retamente de outro estado, ocorrerá a cobrança de diferença 
de alíquota de ICMS. O empreendedor deverá se dirigir a uma 
repartição da Receita Estadual mais próxima para efetuar o 
recolhimento, até o dia 15 do mês subsequente. Caso não seja 
pago, serão gerados juros e multas.
10
A formalização do MEI é gratuita e pode ser feita em 
qualquer época do ano. 
Registro Geral (RG);
Cadastro no Portal de Serviços do Governo 
Federal - Plataforma 
Cadastro de Pessoa Física (CPF);
Título de Eleitor;
Endereço Comercial e/ou Residencial;
Número do último recibo de entrega da declara-
ção de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). 
PARA SE FORMALIZAR 
COMO MEI, O INTERES-
SADO DEVERÁ
O FORMULÁRIO COM 
DOCUMENTAÇÃO 
NECESSÁRIA:
11
Essa é a nova proposta do Governo federal, para facilitar a 
identificação e autenticação do cidadão, privilegiando a gover-
nança e a convergência autoritativa, e finalmente o controle de 
acesso unificado.
Oferece um ambiente de autenticação digital único do usuário 
aos serviços públicos digitais. Ou seja, com um único usuário e 
senha, você poderá utilizar todos os serviços públicos digitais 
que estejam integrados com a plataforma de Login Único. For-
nece um nível de segurança compatível com o grau de exigência, 
natureza e criticidade dos dados e das informações pertinentes 
ao serviço público solicitado.
O Login Único é um meio de acesso digital do 
usuário aos serviços públicos digitais.
12
13
Preencha as declarações 
solicitadas e conclua a 
inscrição.
Clique nas DECLARAÇÕES para confirmar que 
está ciente das cláusulas descritas e selecione 
‘‘Continuar’’. Em seguida, confira se seus da-
dos estão corretos, informe o código enviado 
por SMS e emita seu certificado de condição de 
Microempreendedor Individual.
Clique no botão 
‘‘Formalize-se’’, 
disponível no Portal 
do Empreendedor;
1º 
Passo
2º 
Passo
3º 
Passo
4º 
Passo
5º 
Passo
6º 
Passo
Na página que se abrirá, informe os 
dados da sua conta Brasil Cidadão. 
Se você ainda não possui cadastro na 
Plataforma gov.br, clique na opção 
Fazer Cadastro. Após o término 
do cadastro, retorne ao Portal do 
Empreendedor e clique novamente 
em “Formalize-se”;
Autorize o acesso aos 
seus dados pelo Portal 
do Empreendedor - 
Área do Usuário da 
REDESIM;
Caso solicitado, informe o 
número do recibo da sua 
declaração de imposto de renda 
ou do título de eleitor;
Confira os dados carregados 
pelo sistema e preencha as 
informações solicitadas;
14
OBSERVAÇÃO:
É permitido efetuar um máximo de oito (8) eventos de alteração de uma 
única vez no Formulário de Alteração de Dados Cadastrais do MEI. Pode-rão ser realizadas mais alterações em etapas diferentes.
As alterações cadastrais são possíveis de serem efetuadas diretamente no Por-
tal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) através do roteiro 
de alteração disponibilizado. São necessários os mesmos procedimentos efetu-
ados na formalização. Em caso de alteração de endereço comercial e atividade 
econômica, deverá ser solicitada consulta prévia junto à Prefeitura. Os tipos de 
alterações permitidas pelo Portal do Empreendedor são:
Exclusão do Título 
do Estabelecimento 
(Nome de Fantasia)
Alteração de 
endereço entre 
estados
Alteração 
de endereço 
de Correio 
Eletrônico;
Alteração de 
endereço entre 
municípios dentro 
do mesmo estado
Alteração do 
telefone
Alteração de 
endereço dentro do 
mesmo município
Exclusão de 
endereço de Correio 
Eletrônico;
Alteração 
do Título do 
Estabelecimento 
(Nome de Fantasia)
Alteração de atividades 
econômicas (principal e 
secundárias)
Alteração de 
Capital Social
Alteração de forma 
de atuação
01 02 03
04
07
11
0605
08
09
ALTERAÇÃO
DE
15
O processo de baixa é realizado diretamente pelo Portal do Empreendedor, 
através do Roteiro de Baixa disponível no site. A quitação de todos os débitos 
relacionados aos boletos deverá ser efetuada, caso contrário, após a baixa, os 
débitos serão transferidos para a Pessoa Física (CPF).
OBSERVAÇÃO:
Após a Baixa de Inscrição do MEI, é obrigatória a entrega da DASN - Simei de extinção 
relativa ao período do ano em que o MEI esteve ativo. A solicitação de baixa é permanente 
e não pode ser revertida.
16
O Documento de Arrecadação do Simples Nacional do MEI (DAS-MEI), citado 
na página 15, é a taxa mensal obrigatória que o microempreendedor individu-
al precisa pagar para obter direitos e benefícios. O cálculo do valor do tributo 
corresponde a 5% do salário mínimo, com acréscimo de R$ 1 de Imposto so-
bre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), para comércio e indústria, ou 
de R$ 5 de Imposto sobre Serviços, para prestadores de serviços.
Selecione a opção ‘‘Emitir DAS’’, essa opção 
gera um documento em formato PDF para 
pagamento em rede bancária credenciada ou 
lotéricas. O MEI também pode consultar outras 
formas de pagamento disponíveis.
17
ATENÇÃO:
Para o MEI que não pagou o boleto mensal no venci-
mento, é necessário imprimir uma nova guia para re-
colhimento em atraso, acessando Portal do Empreen-
dedor na aba Boleto de Pagamento, no card: “Pague 
sua contribuição mensal”. Os boletos de pagamentos 
serão gerados novamente e impressos, acrescidos com 
multas e juros para recolhimento até último dia útil do 
mês. Não é necessário procurar nenhuma instituição.
Microempreendedores Individuais terão até 180 meses para pagar 
boletos em atraso. Cada prestação deve ter valor mínimo de R$ 50,00.
Os Microempreendedores Individuais (MEI) que têm boletos mensais em aberto 
podem parcelar os seus débitos. O Refis das MPE (Pert-SN) disciplinado pela 
Instrução Normativa 1808/2018 permite que as dívidas apuradas na forma do 
Simples Nacional ou do Simei, vencidas até 29 de dezembro de 2017, sejam 
renegociadas em condições especiais.
Parcelamento Especial: permite o parcelamento de débitos decla-
rados em DASN-Simei até o período de apuração (PA) maio/2016, 
em até 120 parcelas mensais, com prestação mínima de R$ 50,00. 
O prazo para adesão ao parcelamento especial encerrou-se no dia 
2 de outubro de 2017.
Somente produzirão efeitos os pedidos de parcelamento for-
mulados com o correspondente pagamento tempestivo da pri-
meira prestação.
Parcelamento Convencional: permite o parcelamento de todos os 
débitos declarados na DASN-Simei (INSS, ISS e ICMS) em até 60 
parcelas mensais, com prestação mínima de R$ 50,00.
Não há prazo para adesão ao parcelamento convencional. No entanto, 
este recurso é válido para os débitos existentes até dezembro de 2017.
18
A critério do MEI, poderão ser parcelados débitos não exigí-
veis, para fins da contagem da carência para obtenção dos 
benefícios previdenciários.
A falta de pagamento de três parcelas, consecutivas ou não;
A existência de saldo devedor após a data de venci-
mento da última parcela;
19
FAZER A DECLARAÇÃO É MUITO SIMPLES. SIGA 
OS PASSOS ABAIXO:
Faça um relatório das receitas obti-
das a cada mês (Ver Anexo PÁG. 48);
Não se esqueça de conferir se o va-
lor das notas fiscais emitidas foi ano-
tado corretamente no seu relatório; 
Conferiu todos os valores? Se estiver 
tudo correto, você tem até 31 de 
maio do ano seguinte para enviar a 
declaração, apenas pela internet. 
Anualmente, o Microempreendedor Individual deve declarar o valor do fatu-
ramento do ano anterior por meio da Declaração Anual do Simples Nacional 
- DASN (ou Declaração Anual Simplificada). Ela pode ser preenchida pelo pró-
prio MEI, até o último dia de maio, no Portal do Empreendedor.
20
A Declaração Anual tem um período 
para ser transmitida. Ela deverá ser fei-
ta entre 02 de janeiro e 31 de maio do 
ano subsequente. 
Sendo realizada nesse período, a De-
claração Anual do Microempreendedor 
Individual é transmitida e não é gerado 
nenhum tipo de multa.
O MEI deverá informar para a Recei-
ta Federal o total de sua receita bruta 
anual, auferida no ano anterior, ou seja, 
tudo que foi apurado com a venda de 
mercadorias ou na prestação de servi-
ços, com a emissão de nota fiscal, ou 
não (quando se trata de venda ou pres-
tação de serviços para outra empresa, o 
MEI é obrigado a emitir nota fiscal). 
21
1º Passo
Acesse o www.portaldoempreendedor.gov.br, selecione a opção DECLARA-
ÇÃO ANUAL – DASN-SIMEI.
Preencha o campo a seguir com o CNPJ da empresa e os caracteres alfanumé-
ricos, em seguida clique em continuar.
Você visualizará dois tipos de Declarações/Ano calendário: Original e Retifica-
dora. Na linha “Original” aparecerão vários anos. Selecione a opção do ano 
anterior para realizar a Declaração Anual do MEI.
22
2º Passo
No campo Valor da Receita Bruta Total, informe o faturamento anual da em-
presa e, no campo abaixo, informe apenas o valor das receitas referentes às 
atividades de comércio, indústria e serviço de transporte intermunicipal e inte-
restadual.
Assim que concluir esta etapa o sistema perguntará se o MEI deseja imprimir. 
Basta confirmar e guardar o comprovante da sua Declaração Anual para apre-
sentar quando necessário.
 3A Declaração Retificadora só deverá ser acionada caso o MEI desejar alterar 
o valor já informado.
 3Alguns órgãos licenciadores como Prefeitura Municipal, Vigilância Sanitária, 
Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, SEFAZ e outros costumam solicitar 
comprovante de entrega da Declaração Anual, quando na renovação de 
licenças e alvarás.
 3 Para o MEI que desejar excluir conta em banco através de seu CNPJ, é bom 
saber que as instituições financeiras sempre solicitam comprovação de 
renda. A Declaração Anual do MEI serve como comprovante de imposto de 
renda da empresa.
23
A notificação de lançamento da mul-
ta por atraso na entrega da declara-
ção (MAED) é gerada no momento 
do envio e estará disponível para pa-
gamento quando for impresso o reci-
bo de entrega da DASN- SIMEI. Caso 
o pagamento seja feito em até 30 
dias, a multa será reduzida em 50%, 
totalizando R$ 25,00.
Lembre-se que, nos casos de baixa de 
MEI, também é necessário entregar a 
DASN-SIMEI.
Um dos deveres do MEI é a entrega 
da declaração, que acorre até o dia 
31 de maio, sendo relativa ao exercí-
cio do ano anterior.
Quando o MEI entrega a declaração 
em atraso, fica sujeito ao pagamen-
to de multa, no valor mínimo de R$ 
50,00 (cinquenta reais), ou de 2% 
(dois por cento) ao mês-calendário 
ou fração, incidentes sobre o mon-
tante dos tributos decorrentes das in-
formações prestadas na DASN-SIMEI.
NÃO ENTREGUEI A
 , E AGORA?
24
O MEI pode contratar até 01 (um) empregado com remuneração de um salário 
mínimo ou piso salarial da categoria, que pode ser consultada no Portal do 
Ministério do trabalho. www.trabalho.gov.br
Os valores podemalterar caso o piso salarial da categoria profissional seja su-
perior ao salário-mínimo. Como exemplo, para salário igual ao valor do salário 
mínimo (R$ 1.045,00 em 2020), o custo previdenciário, recolhido em GPS - 
Guia da Previdência Social, é de R$ 114,94 (correspondentes a 11% do salário 
mínimo vigente), sendo R$ 31,35 (3% do salário mínimo) de responsabilidade 
do empregador (MEI) e R$ 83,60 (8% ou conforme tabela de contribuição 
mensal ao INSS (1) descontado do empregado. A alíquota de 3% a cargo do 
empregador não se altera.
Além do encargo previdenciário de 3% de responsabilidade do empregador, 
o MEI também deve depositar o FGTS, calculado à alíquota de 8% sobre o 
salário do empregado. Sendo assim, o custo total da contratação de um em-
pregado pelo MEI é de 11% sobre o valor total da folha de salários (3% de 
INSS mais 8% de FGTS).
EMPREGADO DO
CUSTO PARA CONTRATAÇÃO
DE UM EMPREGADO EM
25
Benefício para o Salão-Parceiro: pela nova lei, os salões de beleza poderão 
firmar contratos de parceria com profissionais cabeleireiros, barbeiros, esteti-
cistas, manicures, depiladores e maquiadores, que atuarão como autônomos, 
sem vínculo empregatício, desde que respeitadas as condições da parceria 
estabelecidas no contrato. Os demais empregados dos salões de beleza que 
atuam em áreas de apoio como recepção, gestão e serviços gerais continuam 
com contratos regidos pela CLT.
O Salão-Parceiro deverá emitir ao consumidor um documento 
fiscal unificado relativo às receitas de serviços e produtos neles 
empregados, discriminando-se a parte do Salão-Parceiro e do 
Profissional-Parceiro. O Profissional-Parceiro emitirá documen-
to fiscal destinado ao Salão-Parceiro relativamente ao valor 
da parte recebida. A receita obtida pelo Salão-Parceiro e pelo 
Profissional-Parceiro deverá ser tributada na forma prevista no 
Anexo III da Resolução CGSN 140/2011, quanto aos serviços e 
produtos neles empregados, e no Anexo I da Resolução CGSN 
nº 140/2011, quanto aos produtos e mercadorias comerciali-
zados. Será considerada como receita auferida pelo MEI que 
atue como Profissional-Parceiro a totalidade da parte recebida 
do Salão-Parceiro.
NOTA 1: O Salão Parceiro não pode ser MEI, porque as ativida-
des que são atribuídas NÃO estão contempladas nas ativida-
des permitidas ao Microempreendedor Individual.
NOTA 2: O profissional-parceiro poderá ser MEI, 
pequeno empresário ou microempresário. 
SALÃO E PROFISSIONAL 
PARCEIROS
26
As rotinas formais de contabilidade, a exemplo de Livro-Diário e Razão, estão 
dispensadas. Não é necessária a utilização do Livro Caixa. Contudo, o MEI deve 
zelar pelos controles financeiros de sua atividade e realizar controles simples 
de compras, de vendas e de quanto está ganhando. Com essa organização 
mínima, é possível haver uma melhor gerência do negócio.
O registro mensal das receitas deverá ser feito pelo responsável através de 
formulário simplificado. Para um controle mais exato, o empreendedor deverá 
armazenar as notas fiscais de compras de produtos e de serviços.
Este modelo pode ser baixado gratuitamente no Portal do Empre-
endedor, www.portaldoempreendedor.gov.br
27
EMPREGADO DE EMPRESA PRIVADA PODE SER MEI? 
Sim, não há vedação à inscrição de empregado de empresa 
privada como MEI.
O MEI PODE CONTRATAR COMO EMPREGADO O CÔNJUGUE OU 
COMPANHEIRO?
Não, o MEI não pode contratar o próprio cônjuge como empre-
gado. Somente será admitida a filiação do cônjuge ou compa-
nheiro quando contratado por sociedade em nome coletivo em 
que o mesmo participe como sócio, desde que comprovado o 
efetivo exercício de atividade remunerada, nos termos do § 2º 
do art. 8º da Instrução Normativa INSS/PRES nº 77/2015 INSS.
28
O PERÍODO DE CONTRIBUIÇÃO COMO MEI PODERÁ SER SOMA-
DO A OUTROS PERÍODOS DE CONTRIBUIÇÃO PARA A PREVI-
DÊNCIA SOCIAL?
Sim, o tempo de contribuição pode ser contado para concessão 
de aposentadoria por idade, assim como para o cumprimento de 
carência para auxílio-doença, salário-maternidade e aposentado-
ria por invalidez, desde que devidamente recolhidos.
 
No entanto, para que o período de atuação como MEI conte 
para a aposentadoria por tempo de contribuição, faz-se neces-
sário um complemento de taxa mensal mediante a recolhimento. 
Esse valor corresponde ao limite mínimo mensal do salário de 
contribuição em vigor na competência a ser complementada - da 
diferença entre o percentual pago e o de 20%, acrescido de juros 
moratórios (§ 3º do art. 21 da Lei nº8.212, de 1991).
Para informações sobre esses procedimentos, recomenda-se en-
trar em contato diretamente com a Central 135 do INSS.
NO CASO INADIMPLÊNCIA COM OS PAGA-
MENTOS (DAS), QUAL O PREJUÍZO OU PE-
NALIDADE QUE O MEI TERÁ JUNTO AO INSS/
PREVIDÊNCIA SOCIAL?
São dois grandes prejuízos para o trabalhador:
primeiro, não terá esse tempo inadimplente 
contado para nenhum benefício da previdên-
cia social. 
 
Segundo, caso necessite de algum benefício 
não programado, como auxílio doença, pen-
são por morte ou salário-maternidade, por 
exemplo, poderá não ter direito a esses.
 
Além disso, quando for recolher as contribui-
ções atrasadas, terá que calcular os valores 
acrescidos de multa e juros.
29
O MEI QUE ESTIVER RECEBENDO AUXÍLIO-DOENÇA OU SALÁ-
RIO-MATERNIDADE DEVE PAGAR A DAS?
Sim, quando o ICMS ou ISS acumularem R$ 10,00. Isto por-
que, em caso de gozo de benefício de auxílio-doença ou de 
salário-maternidade, não é devido o recolhimento da contri-
buição do MEI relativamente à Previdência Social, desde que o 
período do benefício englobe o mês inteiro, mas permanecem 
devidos os tributos ICMS e ISS.
Caso o início do gozo do auxílio-doença ou do salário-materni-
dade transcorra dentro do mês, será devido o recolhimento da 
contribuição do MEI relativo àquele mês. 
Exemplo: se o benefício vai do dia primeiro ao último dia do mês 
(1º a 31), a parcela do INSS não é devida. Mas se o benefício tem 
início ou fim previsto dentro do mês, o DAS deve ser pago rela-
tivo a esse mês.
QUAL O LIMITE PARA COMPRAS DE MERCADORIAS PARA RE-
VENDA E/OU INSUMOS PARA O MEI?
O limite máximo que o MEI poderá efetuar de compras de merca-
dorias é de até 80% (oitenta por cento) do valor bruto de suas re-
ceitas. Exemplo: se o MEI fatura o limite máximo de R$ 6.750,00 
(seis mil setecentos e cinquenta reais) por mês, ele poderá com-
prar até R$ 5.400,00 (cinco mil e quatrocentos reais) por mês.
30
Pode. O regulamento do ICMS da Paraíba obriga o MEI, caso venda 
através de meios eletrônicos de pagamento (cartão de crédito/débito), a emitir 
cupom fiscal através da máquina ECF integrada a maquineta de cartão, sendo 
dispensado da aquisição de equipamento TEF.
Quando a empresa MEI adquire merca-
doria para revenda de outro estado, esta 
deverá recolher a diferença de alíquo-
ta (imposto) - ICMS, sobre o valor total 
da nota fiscal acrescentado do frete e IPI 
(quando houver). 
OBSERVAÇÃO:
O Microempreendedor Individual deve ficar atento ao produto que está comprando, ve-
rificando se incide substituição tributária e se foi pago na fonte, caso contrário, deverá 
procurar a Receita Estadual para efetuar o pagamento.
O MEI PODE 
VENDER COM
CARTÃO DE 
CRÉDITO?
PAGA-SE IMPOSTO COMPRANDO 
MATÉRIA-PRIMA E/OU MERCADORIAS 
PARA REVENDA ORIUNDAS DE OUTRO 
ESTADO?
31
Não. A formalização do negócio não legaliza o produto, por exem-
plo, aqueles de origens ilícitas. A lei exige que todos os produtos adquiridos 
para comercialização sejam com Nota Fiscal emitida em nome da empresa 
e devendo constar seu CNPJ, não apenas em nome do proprietário e seu 
CPF. O MEI deverá guardar todas as notas fiscais de suas compras.
Para a venda ou prestação de serviços destinados a 
clientes do tipo Pessoa Física, o MEI não é obriga-
do a emitir documento de nota fiscal. Entretanto, 
para os casos em que a venda e a prestação de 
serviços é realizada para clientes do tipo Pessoa 
Jurídica, a emissão é obrigatória por meio de nota 
fiscal avulsa (comércio e indústria) disponibilizada 
nas Coletorias e/ou nasCasas da Cidadania. Quan-
do a empresa for prestadora de serviço, a emissão 
de nota fiscal será disponibilizada pela Prefeitura, 
sendo necessário observar as exigências e particu-
laridades de cada uma. 
O MEI PODE REVENDER 
MERCADORIAS ADQUIRIDAS SEM 
NOTA FISCAL?
O MEI ESTÁ OBRIGADO 
A EMITIR NOTA FISCAL?
32
Caso o município de domicílio do MEI 
adote o Sistema de Emissor Eletrôni-
co, a emissão da NF-e só será possível 
após a liberação do alvará definitivo e 
registro de inscrição municipal no por-
tal da Prefeitura.
É facultado ao MEI. Caso opte pela emis-
são, esta é realizada por meio do site
www.nfe.fazenda.gov.br que permite o 
download de um programa gratuito para 
emissão. Para utilizar o sistema é exigida a 
compra de um certificado digital forneci-
do por empresas credenciadas.
NOTA: Pode ser emitida também através do portal 
da REDESIMPLES: http://www.redesim.pb.gov.br/
NOTA: A receita estadual da Paraíba também disponibiliza a emissão 
da NFE através do site https://www.receita.pb.gov.br/ser/servirtual
QUAIS OS PROCEDIMENTOS PARA 
EMISSÃO DE UMA NOTA FISCAL 
ELETRÔNICA?
33
SIM. Conforme a LC 139/11, a 
partir de 2012, quando o emprega-
do do MEI tiver que se afastar legal-
mente, o Microempreendedor Indivi-
dual poderá contratar um substituto, 
durante o período de licença do tra-
balhador, através de um contrato de 
trabalho temporário.
Quando ultrapassar o limite legal de faturamento anual de R$ 81.000,00; 
quando contratar mais de um funcionário e quando houver entrada de um 
sócio na empresa. Nestes casos, deve-se solicitar o desenquadramento no site 
da Receita Federal com o auxílio de um profissional contábil.
EM QUAIS SITUAÇÕES OCORRE 
O DESENQUADRAMENTO DO MEI?
CASO O 
FUNCIONÁRIO DO 
MEI PRECISE SE 
AFASTAR POR 
ALGUM MOTIVO 
(COMO LICENÇA-
MATERNIDADE 
OU ACIDENTE DE 
TRABALHO), A 
EMPRESA PODERÁ 
CONTRATAR UM 
NOVO FUNCIONÁRIO?
34
Não. Em caso de gozo de 
benefício de auxílio-doença ou de 
salário-maternidade, não é devido 
o recolhimento da contribuição do 
MEI relativa à Previdência Social, 
desde que o período do benefício 
compreenda o mês inteiro. Caso o 
início do gozo do auxílio-doença 
ou do salário-maternidade acon-
teça dentro do mês, será devido o 
recolhimento da contribuição do 
MEI relativo àquele período. Quan-
do não for devido o recolhimento 
da contribuição previdenciária (be-
nefícios que venham a abranger o 
mês inteiro), o ICMS e ISS acumu-
lará até completar R$ 10,00. Com-
pletando esta quantia é possível a 
emissão do DAS pelo PGMEI so-
mente com este valor.
Caso o recolhimento 
não ocorra no mês 
que completou os 
R$10,00, serão 
cobrados juros e 
multa sobre todo o 
valor acumulado, 
obedecendo 
aos meses de 
competência das 
contribuições.
O MEI DEVE CONTINUAR 
PAGANDO A CONTRIBUIÇÃO 
MENSAL QUANDO ESTIVER 
EM GOZO DE BENEFÍCIO 
PREVIDENCIARIO?
35
36
Sim. Recomenda-se para o MEI que já contri-
bui com a Previdência Social como empregado de 
uma empresa, levar toda documentação para um 
posto do INSS e realizar atualização cadastral. Isso 
para que possa fazer o complemento de 15%, po-
dendo assim somar as contribuições do MEI com a 
da empresa que trabalhou.
INSS: 135
www.inss.gov.br
Não perde o tempo de contribuição. Porém é importante, antes 
da formalização, consultar um posto de atendimento do INSS, 
sobre eventuais exigências de complementação de contribuições.
CONTRIBUINTE AUTÔNOMO 
QUE SE REGISTRAR COMO 
MEI PERDE O TEMPO DE 
CONTRIBUIÇÃO?
É PRECISO FAZERR 
ALGUMA ATUALIZAÇÃO 
NO CADASTRO DO INSS?
37
O Microempeendedor Individual deverá gerar um código de acesso no 
portal do empreendedor - www.portaldoempreendedor.gov.br - e realizar 
a alteração para o novo endereço.
Caso seja para o mesmo município, terá que alterar o alvará na prefeitura. 
Se for para outro município ou estado, terá que dar baixa no alvará e gerar 
um outro no novo endereço.
Para as atividades de comércio e indústria, terá que procurar também a Re-
ceita Estadual para se certificar da transferência da inscrição estadual.
ALTERANDO O ENDEREÇO 
PARA OUTRO ESTADO, 
COMO FAZER COM O 
ALVARÁ?
38
O eSocial - Sistema de Escrituração Digital 
das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e 
Trabalhistas - é um projeto que vai unificar 
a prestação de informações pelo emprega-
dor em relação aos seus trabalhadores (como 
cadastramento, vínculos, contribuições previ-
denciárias e folha de pagamento, entre ou-
tros), gerido pela CAIXA, INSS, Secretaria da 
Previdência, Ministério do Trabalho e Receita 
Federal do Brasil.
É uma aplicação Web do eSocial criada 
para facilitar a prestação das informações 
pelo Microempreendedor Individual ao 
eSocial, inclusive quanto aos cálculos e ao 
pagamento dos tributos e dos encargos 
trabalhistas e previdenciários a serem re-
colhidos em função dos trabalhadores a 
eles vinculados.
39
Não. Apenas os MEIs que possuem em-
pregados precisam prestar as informações 
ao eSocial.
Sim. Contudo, o contador precisa-
rá de procuração eletrônica para prestar 
as informações em nome do MEI. A pro-
curação eletrônica pode ser cadastrada 
gratuitamente no eCAC da Receita Fe-
deral. O cadastro é online. Para mais in-
formações, consulte a página do portal 
do eSocial sobre procuração eletrônica.
NÃO POSSUO EMPREGADO.
SOU OBRIGADO A UTILIZAR 
O ESOCIAL WEB 
SIMPLIFICADO MEI?
TENHO UM CONTADOR. ELE PODERÁ 
PRESTAR MINHAS INFORMAÇÕES 
AO ESOCIAL?
40
O MEI poderá prestar suas in-
formações ao eSocial, de acor-
do com a sua realidade, das 
seguintes formas:
eSocial Web Simplificado MEI - É uma ferramenta online de-
senvolvida para auxiliar o MEI na prestação das informações 
que funciona de modo semelhante ao eSocial módulo Empre-
gador Doméstico. Realiza cálculos automáticos e integra os 
eventos com a folha (férias, afastamentos, desligamentos etc.), 
além de facilitar o gerenciamento da folha de pagamento, a 
admissão do empregado e a geração da guia de recolhimento. 
É a melhor escolha para o MEI que deseja ele mesmo prestar 
as informações diretamente no sistema. Não é necessário ter 
certificado digital.
eSocial módulo geral Web Empresas - Se o MEI possuir uma 
situação jurídica não contemplada no sistema simplificado, po-
derá se valer do módulo geral Web Empresas. Nele é possível 
prestar todas as informações previstas para o eSocial. É consi-
derado um módulo avançado e, apesar de qualquer MEI po-
der prestar as informações diretamente, é mais indicado para 
aqueles com alguma experiência com folhas de pagamento. 
Também não será necessário ter certificado digital, se o próprio 
MEI acessar esse ambiente.
QUAIS SÃO AS 
FORMAS DE PRESTAR 
INFORMAÇÕES AO 
ESOCIAL?
41
eSocial Web service - É a maneira padrão de prestar informa-
ções ao eSocial: por meio da utilização de software próprio 
compatível com a transmissão dos arquivos no formato do 
eSocial (.xml). Em geral, é a escolha dos escritórios de conta-
bilidade (embora eles também possam usar o sistema online). 
Será necessário ter certificado digital e, caso as informações se-
jam prestadas por contador, será necessário o cadastramento 
de procuração eletrônica. 
42
Pessoa Física através do CPF ou Pessoa Jurídica através do CNPJ 
sem vínculo a uma Inscrição Estadual, sendo os Contribuintes 
cadastrados como Micro Empreendedor Individual - MEI, todos 
com domicílio no Estado da Paraíba.
Que o emitente esteja credenciado pela SER.
NFA-e é a Nota Fiscal Avulsa Eletrônica emitida pela Secretaria de Estado da 
Receita da Paraíba-SER-PB, na forma de documento eletrônico, no caso a Nota 
Fiscal Eletrônica-NF-e, modelo 55 com série 890.
No portal da Secretaria de Estado da Receita - SER, denominado SERvirtual.
NOTA FISCAL AVULSA
O QUE É NFA-E?
ONDE SE ENCONTRA A OPÇÃO PARA A 
EMISSÃO DA NFA-E?
QUEM PODERÁ EMITIR A NFA-E?
O QUE É NECESSÁRIO PARA PODER 
EMITIR UMA NFA-E?
43
Que o interessado preencha um formulário de credenciamento disponível 
no Portal SERvirtual e que, munido do protocolo gerado das cópias dos do-
cumentos comprobatórios,exigidos e informados no ato da solicitação do 
credenciamento, dirija-se a Repartição Fiscal do seu domicílio para análise 
e homologação.
Não. Além disso, o credenciado terá acesso a suas informações de 
acesso restrito.
A princípio, sim. Para isso, ele tem 
que fazer a opção da atividade que exerce 
como pessoa física e só para os produtos 
disponíveis para NFA-e.
O QUE É NECESSÁRIO PARA SOLICITAR 
O CREDENCIAMENTO?
O CREDENCIAMENTO DE ACESSO AO 
PORTAL DA SERVIRTUAL SÓ SERVE 
PARA EMISSÃO DE NFA-E?
ENTÃO, UM SÓCIO DE UMA EMPRESA 
ESTABELECIDA NA PARAÍBA PODE 
EMITIR UM NFA-E?
44
Quando o remetente e o adquirente estiverem no mesmo município, ou se o 
transporte for feito em veículo próprio, do remetente ou do adquirente, com-
provadamente registrado no DETRAN-PB.
O vencimento é a data da emissão da NFA-e, visto que a circulação da merca-
doria, nesse caso, só é permitida pelo fisco com os documentos de arrecada-
ção – DAR quitados.
QUAL A DATA DE VENCIMENTO 
PARA OS PAGAMENTOS DOS ICMS 
REFERENTES AOS PRODUTOS E AO 
FRETE, QUANDO FOR O CASO?
QUANDO NÃO SERÁ DEVIDO O ICMS 
REFERENTE AO FRETE NUMA NFA-E?
45
Caso os dados cadastrais estejam atualizados, 
não. Nesse caso, depois da solicitação, o cre-
denciamento será automático, com envio de 
login e senha para o e-mail cadastrado.
PESSOA FÍSICA COM 
CPF VINCULADO A 
UMA INSCRIÇÃO 
ESTADUAL, ASSIM COMO 
OS CONTRIBUINTES 
CADASTRADOS COMO 
MICRO EMPREENDEDOR 
INDIVIDUAL - MEI, ESTÃO 
OBRIGADOS A SE DIRIGIR 
A REPARTIÇÃO FISCAL 
DO SEU DOMICÍLIO 
PARA ANÁLISE E 
HOMOLOGAÇÃO?
46
Será o mesmo tempo estabelecido pelo sistema 
nacional, ou seja, 24 horas depois da emissão.
Nesse caso, o emitente poderá solicitar o 
ressarcimento do ICMS, através de pro-
cesso protocolizado.
QUANTO TEMPO SE TEM PARA 
CANCELAR UMA NFA-E?
A NFA-E PODE 
SER CANCELADA 
DEPOIS DE PAGO 
O ICMS?
QUANDO A NFA-E FOR CANCELADA E O 
ICMS ESTIVER PAGO O QUE FAZER?
47
Depois de decorridos 03 (três) dias úteis da 
emissão da NFA-e sem a confirmação do paga-
mento no sistema de arrecadação da SER, não 
será mais permitida emissão de nenhuma NFA-e 
pelo emitente.
QUAL A IMPLICAÇÃO SE 
NÃO HOUVER O PAGAMENTO 
DO ICMS DE UMA NFA-E?
QUAL O VALOR 
MÁXIMO POR NFA-E 
OU ACUMULADO DE 
ICMS PERMITIDO?
48
RELATÓRIO MENSAL DAS RECEITAS BRUTAS
CNPJ:
Empreendedor individual:
Período de apuração:
RECEITA BRUTA MENSAL – REVENDA DE MERCADORIAS (COMÉRCIO)
I – Revenda de mercadorias com dispensa de emissão de documento fiscal R$
II – Revenda de mercadorias com documento fiscal emitido R$
III – Total das receitas com revenda de mercadorias (I + II) R$
RECEITA BRUTA MENSAL – VENDA DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (INDÚSTRIA)
IV – Venda de produtos industrializados com dispensa de emissão 
de documento fiscal R$
V – Venda de produtos industrializados com documento fiscal emitido R$
VI – Total das receitas com venda de produtos industrializados (IV + V) R$
RECEITA BRUTA MENSAL – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
VII – Receita com prestação de serviços com dispensa de emissão de 
documento fiscal R$
VIII – Receita com prestação de serviços com documento fiscal emitido R$
IX – Total das receitas com prestação de serviços (VII + VIII) R$
X - Total geral das receitas brutas no mês (III + VI + IX) R$
LOCAL E DATA: ASSINATURA DO EMPRESÁRIO:
ENCONTRAM-SE ANEXADOS A ESTE RELATÓRIO: Os documentos fiscais comprobatórios das 
entradas de mercadorias e serviços tomados referentes ao período; As notas fiscais relativas às 
operações ou prestações realizadas eventualmente emitidas.
Preencher com letra de 
forma e destacar.
49
Todo empreende-
dor muitas vezes 
sabe o que quer, 
mas não sabe como 
fazer. Para tirar 
suas ideias da ca-
beça e entrar mais 
preparado no mer-
cado, o Sebrae ofe-
rece uma trilha de 
oficinas de capaci-
tação para o MEI: 
COMO AUMENTAR SUAS VENDAS
COMO ENCONTRAR BONS FORNECEDORES
COMO EXPANDIR SEUS NEGÓCIOS
COMO CONTROLAR O FLUXO DE CAIXA
COMO PLANEJAR O MEU NEGÓCIO
50
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nº 427, Centro - CEP 58900.000
Telefone: (83) 3531.2449
CAMPINA GRANDE
Rua Consul Joseph Noujaim, 
Habib, 800 - Catolé
CEP 58410.260
Telefone: (83) 2101.0100
GUARABIRA
Av. Otacílio Lira Cabral, 1072
CEP 58200.000 
Telefone: (83) 3434.1100
ITAPORANGA
Rua Elvídeo de Figueiredo, s/n
Centro - CEP 58780.000
Telefone: (83) 3451.2590
JOÃO PESSOA
Avenida Maranhão,983
Bairro dos Estados
CEP 58030.261
Telefone: (83) 2108.1100
PATOS
Rodovia BR 230, Km 334, s/n,
Loteamento Ana Leite
CEP 58706-810
Telefone: (83) 3421.2403
POMBAL
Rua Tenente Aurélio Cavalcante, 
nº 02 - Centro - CEP 58840.000
Telefone: (83) 3431.2408
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Mangabeira Shopping
Av. Hilton Souto Maior, 1350
Sala P1- CEP 58055.018
João Pessoa-PB 
Telefone: (83) 3239.0416
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Rua Nestor Bezerra da Silva,185 
Centro - CEP 58500.000
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vendas
 3Contratação de 
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 3Estratégia de 
divulgação
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empresa
 3 Filiação a uma associação/ 
cooperativa
 3 Fluxo de caixa
55
 3 Terceirização
 3 Formação de preços,
 3 Ideias de negócios
 3 Legalização e 
formalização do negócio
 3MEI: 
Microempreendedor 
Individual
 3Melhorar e inovar o 
meu negócio
 3 Pesquisa de mercado
 3 Planejamento 
estratégico
 3 Plano de negócios
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cartilha
59
VOCÊ E SUA EMPRESA ESTÃO 
TRABALHANDO HOJE PRONTOS 
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60

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