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MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO - Prof. Ana Domingues 
AULA 1 – JUROS SIMPLES 
 
Conceitos e terminologia: A administração financeira é a parte da organização que cuida das finanças 
da empresa ou, mais especificamente, da sua saúde financeira. Isso quer dizer que toda e qualquer 
movimentação ou planejamento que envolva valores é contemplado ou está inserido no conceito de 
administração financeira. Podemos sucintamente dizer que a administração financeira estuda a 
circulação do dinheiro. 
 
Financiamento de curto e longo prazos: Valores liberados pelo credor para serem aplicados pelo 
devedor na aquisição de bens móveis (veículos, máquinas, equipamentos) e imóveis (unidades 
habitacionais, plantas industriais, etc.). Ou seja, sabe-se exatamente o destino do recurso. Existem os 
financiamentos de curto prazo (até 360 dias) e os de longo prazo (acima de 360 dias). 
 
Taxa de retorno: A taxa interna de retorno é o percentual de retorno obtido sobre o saldo investido e 
ainda não recuperado em um projeto de investimento. Matematicamente, é a taxa de juros que 
torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de caixa do projeto de 
investimento. 
 
EMPRÉSTIMOS: Valores liberados pela instituição financeira (credor) para seu cliente (devedor), sem 
que haja um controle efetivo do credor sobre a utilização dos recursos. 
 
INVESTIMENTOS: Aplicações de recursos (dinheiro ou títulos) em empreendimentos que renderão 
juros ou lucros, em geral em longo prazo. Aplica-se tanto a compra de máquinas, equipamentos e 
imóveis para a instalação de unidades produtivas, como a compra de títulos financeiros (ações, etc.). 
Toda vez que formos efetuar um cálculo é preciso ter uma base, isto é, o que calcularemos sobre o 
que. Por exemplo, se aplicarmos um determinado capital, vamos precisar de uma base para calcular 
esse capital são: a taxa de juros e o prazo em que esse capital ficará aplicado. 
Taxas 
É o percentual utilizado para o cálculo de juros, descontos e outras operações financeiras sempre 
utilizado por cem unidades, por isso chamamos de porcentagem. 
Prazos 
É o tempo em que determinado capital aplicado a uma determinada taxa de juros fica disponível. 
Lembramos que tanto capital quanto taxas ou prazos são utilizados em todo tipo de operação 
financeira, ou seja, operações de aplicação, investimento. Em todos os cálculos utilizamos sempre 
essas bases. 
 
Capital: É o valor principal de uma operação financeira, sobre o qual incidem outros aplicativos como 
juros. 
 
Juros: É o produto obtido por meio da aplicação de uma determinada taxa percentual sobre um 
capital conhecido. Temos duas formas ou dois pontos de vista a considerar sobre os juros: o primeiro 
é sob o prisma do investidor para o qual significa a remuneração do capital investido ou aplicado. A 
segunda forma de considerarmos os juros é sob o ponto de vista do tomador, que representa o custo 
do dinheiro tomado a empréstimo. 
 
Montante: É o produto final de um capital somado ou adicionado aos juros produzidos ao final de um 
período ou prazo determinado, ou seja, é o capital mais os juros. 
 
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO - Prof. Ana Domingues 
Valor atual: É o valor em determinada data de um montante a ser produzido em um tempo ou prazo 
futuro. 
 
PORCENTAGEM 
A questão da porcentagem é muito utilizada no mercado financeiro, seja na hora de obter um 
desconto, calcular o lucro na venda de um produto ou medir as taxas de juros. O cálculo percentual 
nada mais é que a multiplicação de um valor qualquer pelo percentual desejado. 
 
Exemplo 1: Carlos jogou fora 20% das 10 laranjas que ele tinha. Quantas laranjas foram pro lixo? 
10 x 20/100 (vinte por cento) = 2 laranjas 
Portanto, 2 laranjas foram jogadas fora por Carlos. 
Exemplo 2: Luana comprou uma cafeteira por R$200,00 e meses depois vendeu por R$300,00. Qual 
foi a porcentagem (p) de ganho de Luana? 
200 + 200 * p/100 = 300 
200 * p/100 = 100 
p/100 = 100/200 
p/100 = 1/2 
p= 50 
Logo, Luana ganhou 50% na venda da cafeteira 
Uma boa dica para entender melhor porcentagem é saber utilizar o Fator de multiplicação. 
Fator de multiplicação pode ser um acréscimo ou um decréscimo no valor do produto. 
Se um produto aumentou 10% então seu fator de multiplicação é de 1 + taxa de acréscimo, sendo 
essa taxa de 0,1. Portanto, seu fator de multiplicação é de 1,1. 
 
Se um produto teve um desconto de 10% então seu fator de multiplicação é de 1 - taxa de 
decréscimo, sendo essa taxa de 0,1. Portanto, seu fator de multiplicação é de 0,9. 
 
Segue abaixo uma tabela com fatores de multiplicação: 
Acréscimo Fator de Multiplicação 
10% 1,1 
15% 1,15 
18% 1,18 
20% 1,2 
63% 1,63 
86% 1,86 
100% 2 
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO - Prof. Ana Domingues 
Vendendo um ingresso que custou R$40,00 com um acréscimo de 20% temos: 
40 * 1,2 = R$48,00 
Decréscimo Fator de Multiplicação 
10% 0,9 
15% 0,85 
18% 0,82 
20% 0,8 
63% 0,37 
86% 0,14 
100% 0 
Descontando 10% no valor de R$30,00 temos: 
30 * 0,90 = R$27,00 
JUROS SIMPLES 
 
O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre o valor principal. 
Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros. Valor Principal ou simplesmente 
principal é o valor inicial emprestado ou aplicado, antes de somarmos os juros. Transformando em 
fórmula temos: 
 J = C * i .*n 
 
Onde: 
J = juros 
C = valor principal (capital) 
i = taxa de juros 
n = número de Períodos 
 
 Exemplo: Temos uma dívida de R$ 1000,00 que deve ser paga com juros de 8% a.m. pelo regime de 
juros simples e devemos pagá-la em 2 meses. Os juros que pagarei serão: 
J = 1000 * 0.08 * 2 = 160 
 Ao somarmos os juros ao valor principal temos o montante. 
 Montante = Valor Principal + Juros 
 Montante = Valor Principal + ( Valor Principal * Taxa de juros * Número de períodos ) 
 
M = P * ( 1 + ( i * n ) ) 
 
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO - Prof. Ana Domingues 
 Exemplo: Calcule o montante resultante da aplicação de R$70.000,00 à taxa de 10,5% a.a. durante 
145 dias. 
 SOLUÇÃO: 
 C = 70000 
 I = 10,5% a.a. => (10,5/360) /100 = 0,00029616667 a.d. 
 n = 145 dias 
 J = C* i *n => J = 70000* 0,00029616667 * 145 => J = 2960,42 
 M = C + J => M = 70000 + 2960,42 => M = 72960,42 
 
 Observe que expressamos a taxa i e o período n, na mesma unidade de tempo, ou seja, dias. 
 
 1). Calcular os juros simples de R$ 1200,00 a 13 % a.t. por 4 meses e 15 dias. 
 0.13 / 6 = 0.02167 logo, 4m15d = 0.02167 * 9 = 0.195 
 J = 1200 * 0.195 = 234 
 
 2). Calcular os juros simples produzidos por R$40.000,00, aplicados à taxa de 36% a.a., durante 
125 dias. 
 Temos: J = C* i *n A taxa de 36% a.a. equivale a 0,36/360 dias = 0,001 a.d. 
 Agora, como a taxa e o período estão referidos à mesma unidade de tempo, ou seja, dias, 
poderemos calcular diretamente: J = 40000*0,001*125 = R$5000,00 
 
 3). Qual o capital que aplicado a juros simples de 1,2% a.m. rende R$3.500,00 de juros em 75 
dias? 
 Temos imediatamente: J = C*i*n ou seja: 3500 = C*(1,2/100)*(75/30) 
 Observe que expressamos a taxa i e o período n em relação à mesma unidade de tempo, ou seja, 
meses. Logo: 
 3500 = C*0,012 * 2,5 => 3500 = C* 0,030; Daí, vem: C = 3500 / 0,030 = R$116.666,67 
 
 4). Qual é o juro simples produzido por um capital de R$7.000,00 aplicado durante 4 meses a uma 
taxa de 2,5 % a. m.? 
Resposta Obs.: 2,5% = 2,5/100 = 0,025 
J = C*i*n => J = 7.000*0,025*4 => J = R$ 700,00 
EXERCICIOS 
1). Calcular os juros simples de R$ 1.200,00 a 13 % a.t. por 5 trimestres. 
3). Calcular os juros simples de R$ 18.500,00 a 15 % a.a. por 3 anos. 
4). Calcular os juros simples de R$ 45.000 a 16 % a.b. por 7 bimestres. 
5). Calcular os juros simples de R$ 12.800,00 a 8 % a.s. por 10 semestres. 
6). Calcular os juros simples de R$ 8.000,00 a 19 % a.a.por 2,5 anos. 
7). Calcular os juros simples de R$ 24.500,00 a 16 % a.t. por 8 trimestres. 
8). Um capital de R$ 100.000,00 é aplicado a juros simples e à taxa de 1,5% a. m. Obter o montante 
para os seguintes prazos: 
a-) 2 meses b-) 3 meses c-) 5 meses d-) 10 meses 
 
 
 
 
 
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO - Prof. Ana Domingues 
AULA 2 - JUROS COMPOSTOS 
 
Juros compostos são os juros de um determinado período somados ao capital para o cálculo de 
novos juros nos períodos seguintes. O regime de juros compostos é o mais comum no sistema 
financeiro e, portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. 
O atual sistema financeiro utiliza o regime de juros compostos, pois ele oferece uma maior 
rentabilidade quando comparado ao regime de juros simples, uma vez que juros compostos incidem 
mês a mês, de acordo com o somatório acumulativo do capital com o rendimento mensal. Juros 
compostos são muito usados no comércio, como em bancos. Os juros compostos são utilizados na 
remuneração das cadernetas de poupança, e é conhecido como “juro sobre juro”. 
 
Exercícios: 
1). Aplicando-se R$ 15.000,00 a uma taxa de juro composto de 1,7% a.m., quanto receberei de volta 
após um ano de aplicação? Qual o juro obtido neste período? 
Após um ano de aplicação receberei de volta um total de R$ 18.362,96, dos quais R$ 3.362,96 serão 
recebidos a título de juros. 
 
 2) Paguei de juros um total R$ 2.447,22 por um empréstimo de 8 meses a uma taxa de juro composto 
de 1,4% a.m. Qual foi o capital tomado emprestado? 
 O capital tomado emprestado foi de R$ 20.801,96. 
 
3). Um pequeno investidor aplicou R$ 200,00 (duzentos reais) com rendimento de 1% (um por cento) 
de juros compostos ao mês. O valor total em dinheiro dessa aplicação, ao final de três meses, é? 
 
4). Antônio aplicou R$ 12.000,00 em um banco que remunera os depósitos de seus clientes a juros 
simples, a uma taxa de 1,5% ao mês. Após 8 meses, ele resgata todo o montante e o aplica 
totalmente em um outro banco, durante um ano, a juros compostos, a uma taxa de 5% ao semestre. 
No final da segunda aplicação, o valor do montante é de? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.matematicadidatica.com.br/JurosCompostosExercicios1.aspx#anchor_ex1
http://www.matematicadidatica.com.br/JurosCompostosExercicios1.aspx#anchor_ex1
http://www.matematicadidatica.com.br/JurosCompostosExercicios1.aspx#anchor_ex2
http://www.matematicadidatica.com.br/JurosCompostosExercicios1.aspx#anchor_ex2
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO - Prof. Ana Domingues 
AULA 3 – MONTANTE 
 
Montante (também conhecido como valor acumulado) é a soma do Capital Inicial com os 
juros produzido em determinado tempo. Para se chegar a essa conclusão através de uma relação 
direta pode se fazer uso do seguinte: 
JUROS SIMPLES => M = C * t * i 
JUROS COMPOSTOS => M = C * (1 + i)t, 
Onde: 
M: montante 
C: capital 
i: taxa de juros 
t: tempo de aplicação 
EXEMPLO DE MONTANTE COM JUROS SIMPLES 
Um Capital (C) de R$20.000 é aplicado durante o período (n) de 6 meses a uma taxa de juros (i) de 
10% ao mês, qual o montante ao final do período de investimento? 
 
P = C + (t * i * C) => 
P = 20000 + (0,10 * 6 * 20000) 
P = 20000 + ( 12000 ) => P = 32000 
Portanto, o montante será de R$32.000 
EXEMPLO DE MONTANTE COM JUROS COMPOSTO 
Uma pessoa aplique R$ 500,00 durante 8 meses em um banco que paga 1% de juro ao mês. Qual será 
o valor ao final da aplicação? 
A tabela demonstrará mês a mês a movimentação financeira na aplicação do regime de juros 
compostos. 
 
 
 
No final do 8º mês o montante será de R$ 541,43. 
 
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO - Prof. Ana Domingues 
EXERCICIOS DE MONTANTE COM JUROS SIMPLES 
1). Uma pessoa aplicou o capital de R$ 1.200,00 a uma taxa de 2% ao mês durante 14 meses. 
Determine os juros e o montante dessa aplicação. 
 
2). Um capital aplicado a juros simples durante 2 anos, sob taxa de juros de 5% ao mês, gerou um 
montante de R$ 26.950,00. Determine o valor do capital aplicado. 
 
EXERCICIOS DE MONTANTE COM JUROS COMPOSTO 
1). Qual o montante produzido por um capital de R$ 7.000,00 aplicados a uma taxa de juros mensais 
de 1,5% durante um ano? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO - Prof. Ana Domingues 
AULA 4 – MOVIMENTO DE CAIXA 
 
GESTÃO FINANCEIRA: área funcional nas empresas onde cabem as análises, decisões e atuações 
relacionadas com os meios financeiros necessários a atividade da mesma 
Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controle de 
recursos financeiros de forma a garantir, por um lado, a estabilidade das operações da organização 
e, por outro, a rendibilidade dos recursos nela aplicados. 
Objetivo: Maximizar os resultados financeiros 
Algumas definições para o melhor entendimento do fluxo de caixa: 
Caixa, entende-se os controles financeiros básicos. São registros de caixa das entradas e saídas, 
contas a pagar e contas a receber, controle bancário, controle de estoques e fluxo de caixa. 
Lucro é a apuração do resultado: a relação entre receitas e custos mais despesas. Além da margem 
de contribuição, relação entre despesas e custos fixos e variáveis. 
Patrimônio é a estrutura patrimonial. São os bens da empresa, a relação entre enriquecimento e 
empobrecimento, o capital de giro, as tendências de crescimento, endividamento e rentabilidade. 
 
MOVIMENTO DE CAIXA: O Fluxo de Caixa é uma ferramenta de gestão operacional e que poderá ser 
utilizada como ferramenta de gestão estratégica. 
Tem a finalidade de planejar e controlar as entradas e saídas de caixa num período determinado de 
tempo (um mês, um trimestre etc.) 
Auxiliará o gestor a tomar decisões antecipadas sobre o fluxo financeiro da empresa e demonstrará a 
situação que o Caixa desta se encontra permitindo eventuais ajustes caso seja necessário. Pelo fluxo 
de caixa temos como avaliar se a empresa está trabalhando com aperto ou folga financeira. 
 
Algumas ações a tomar quando falta de recursos financeiros: melhorar o sistema de cobrança, 
trabalhar com estoque s mínimos; reduzir os prazos de pagamentos das vendas; programar o 
pagamento das compras em função dos recebimentos das vendas; negociar prazos de pagamentos 
com credores, vender bens e equipamentos ociosos. 
 
Algumas ações quando sobra recursos financeiros: Aumentar o nível dos estoques com cautela, 
investir em ativo fixo com bastante critério, aplicar a sobra no mercado financeiro, antecipar 
compromissos com fornecedores. 
 
ELABORANDO UM FLUXO DE CAIXA 
 
Poder ser elaborado de 2 formas: 
1) Entradas e Saídas de Caixa Projetada 
2) Entradas e Saídas de Caixa Realizada 
 
Conhecer detalhadamente o ciclo financeiro da empresa, manter os controles auxiliares, tais como: 
controle bancário, de recebimento de clientes, pagamentos de fornecedores, de pagamentos de 
despesas e controle de movimento de caixa. 
 
Os valores lançados no fluxo de caixa deverá ser o mais realista possível. 
 
 
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO - Prof. Ana Domingues 
ENTRADA SAIDA 
Vendas à vista 
Fornecedores 
(compras de mercadorias) 
Vendas à prazo 
(cartões/cheques) Energia elétrica 
Recebimentos de carnês Aluguel 
 Salários 
 Material de Expediente 
 Imposto 
 
 
As seguintes informações ou estimativas para o período de tempo definido (três, quatro ou seis 
meses) serão necessárias para a preparação do fluxo de caixa: 
1.1 Previsão de vendas e os respectivos prazos de recebimentos; 
1.2 Previsão das compras e os respectivos prazos de pagamento aos fornecedores; 
1.3 Levantamento dos valores a receber dos clientes, das vendas já realizadas; 
1.4 Levantamento dos compromissos a pagar aos fornecedores e pagamento de despesas 
operacionais mensais; 
1.5. Levantamento das disponibilidades financeiras existentes. 
 
 
Ex: 
- TOTALDO DIA: Soma todas as entradas e soma todas as saídas; 
- SALDO ANTERIOR: Saldo inicial do dia anterior ou mês anterior; 
- SALDO ATUAL: Soma as entradas com o saldo inicial e subtraem as saídas; 
- CAIXA: O resultado das entradas mais saldo inicial menos as saídas resultam em Saldo atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO - Prof. Ana Domingues 
AULA 5 – CONTA CORRENTE 
Conta de depósito à vista (conta corrente) 
É uma conta de depósito mantida num banco ou outra instituição financeira, por uma pessoa física 
ou jurídica, com o propósito de segurança e rapidez de acesso à demanda, através de uma variedade 
de diferentes canais. Por meio da conta bancária, é possível depositar ou retirar qualquer quantia em 
dinheiro a qualquer número de vezes, sujeito à disponibilidade de crédito pelo depositário; receber 
salários depositados pelo empregador, recebendo com isso, um crédito no mesmo valor; 
sacar dinheiro quando conveniente (por meio de caixas eletrônicos, cartões de crédito ou cheques); 
investir em poupança; pedir empréstimos pessoais ao banco; e outras transações financeiras 
oferecidas pelo banco. 
As movimentações financeiras da conta corrente são apresentadas ao cliente, de forma resumida, em 
extrato fornecido pelo banco, o qual pode ser solicitado pelo cliente ao banco, mediante pagamento 
de uma pequena taxa de fornecimento de extrato mensal. Para encerrar a conta, é necessário 
protocolizar uma carta no banco solicitando o encerramento da conta, apresentando extrato atual, 
informando que todos os cheques já foram compensados e devolvendo talões de cheques não 
utilizados e cartões. Isto porque há despesas efetuadas na conta corrente, como taxas de 
manutenção e outros fornecimentos, os quais serão debitados na conta, fazendo com que o saldo se 
torne devedor e podendo trazer problemas financeiros no futuro para o ex-cliente que não encerrou 
a conta adequadamente (prova documental). 
Em termos técnicos contábeis, conta corrente é um demonstrativo da 
transações financeiras realizadas entre dois correspondentes e serve para confrontar as diversas 
operações monetárias e/ou comerciais efetuadas dentro de um determinado período. Uma conta 
corrente pode ser de dois tipos: remunerada ou sem juros. 
A conta corrente sem juros é um simples demonstrativo de débito e crédito, como um extrato 
bancário simples onde aparecem as entradas e as saídas financeiras. 
A conta corrente com juros recíprocos é aquela na qual se contam os juros sobre as diversas parcelas 
de débito e crédito, calculando-os desde seu vencimento até a data do seu encerramento. 
 
Importante 
1. Quais são os principais documentos necessários para a abertura da conta? 
R: Os documentos necessários para a abertura de conta são os originais do CPF, documento de 
identificação com foto, comprovante de endereço e renda atualizados. 
 
2.Quero incluir outra pessoa como titular em minha conta, o que devo fazer? 
R: É necessário que você e as pessoas que serão incluídas compareçam na agência. Os novos 
titulares devem apresentar os originais dos seguintes documentos: CPF, documento de 
identificação com foto, comprovantes de endereço e renda atualizados. 
 
3. Posteriormente poderei excluir um desses titulares? 
R: Sim. Será necessário que todos os titulares declarem a intenção mediante carta própria 
assinada por todos, ou assinatura de documento específico disponibilizado na agência a qual 
mantém a conta. 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A9dito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Valor
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caixa_eletr%C3%B4nico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cart%C3%B5es_de_cr%C3%A9dito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cheque
http://pt.wikipedia.org/wiki/Poupan%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juro
http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9bito_e_cr%C3%A9dito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Extrato_banc%C3%A1rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Extrato_banc%C3%A1rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9bito_e_cr%C3%A9dito
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO - Prof. Ana Domingues 
4. Quais os cuidados que devo ter no momento da abertura da conta? 
- Ler cuidadosamente o contrato de abertura de conta, que é composto de cláusulas gerais e 
proposta/contrato; 
- Tomar conhecimento das tarifas cobradas pela aquisição/utilização de produtos e serviços, 
conforme tabela de tarifas disponibilizada no bb.com.br e afixada nas agências, em local 
visível; 
- Não assinar nenhum documento antes de esclarecer todas as dúvidas; 
- Solicitar cópia dos documentos que assinou. 
 
 
* Não existe idade mínima para abertura de conta corrente, porém os menores de 18 anos devem 
ser representados pelos pais, na falta destes, por um tutor nomeado legalmente. 
 
Conta conjunta: É quando a conta corrente é aberta ou transformada para movimentação por mais 
de um titular (pessoa). 
A qualquer momento pode-se incluir outra pessoa na conta corrente, sendo necessária apresentação 
da mesma documentação exigida para abertura de conta corrente. 
Por questão de espaçamento, somente os nomes dos dois primeiros titulares aparecem impressos no 
cheque. 
 
Exclusão de titular A exclusão de titular de conta conjunta, solidária ou não, somente pode ocorrer 
com a concordância formal de todos os titulares. 
É necessário que o cliente elabore um documento solicitando a retirada de um ou mais titulares, 
porém na correspondência deve conter a assinatura de todos os titulares, inclusive do(s) que vai (ão) 
ser retirado(s). 
Também existe um documento específico disponibilizado na agência onde é mantida a conta. 
Responsabilidades Das Instituições Financeiras 
· Informar sobre as condições para manutenção da conta. 
· Informar sobre as condições para fornecimento de talonário de cheques. 
· Informar sobre as condições para inclusão do nome no Cadastro de Emitentes de Cheque sem 
Fundos (CCF). 
· Expor na agência e disponibilizar na internet a tabela de tarifas de serviços. 
· Comunicar previamente e por escrito a intenção de encerrar a conta. 
· Avisar ao correntista da data do efetivo encerramento da conta de depósitos à vista. 
O Banco sempre recomenda aos seus clientes: 
· Ler cuidadosamente o contrato e as cláusulas gerais. 
· Conhecer as tarifas cobradas pela aquisição/utilização de produtos e serviços. 
Em toda agência do BB existe uma tabela de tarifas afixada. 
· Não assinar nenhum documento antes de esclarecer todas as dúvidas. 
· Guardar a cópia dos documentos que assinou. 
Dos correntistas: 
· . Manter saldo suficiente para pagamento de compromissos assumidos com a instituição financeira 
ou decorrentes de disposições legais. 
· Comunicar por escrito qualquer mudança de endereço ou número de telefone. 
· Comunicar previamente e por escrito a intenção de encerrar a conta. 
Encerramento. Qualquer banco pode tomar a iniciativa de encerrar uma conta corrente, mas para 
isso a instituição tem que informar o cliente da decisão e com antecedência mínima de 30 dias. 
 
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AULA 6 – CHEQUE / CARTÃO DE CRÉDITO / DINHEIRO 
 
O QUE É CHEQUE? Ordem de pagamento à vista, emitida por pessoa física ou jurídica, em favor 
próprio ou de terceiros, contra instituição bancária ou financeira que lhe seja equiparada, com a qual 
o emitente mantém contrato que a autorize a dispor de fundos existentes em conta corrente. Ao 
emiti-lo lembre-se que, ele poderá ser descontado imediatamente. 
FORMAS DE EMISSÃO DE CHEQUES 
CHEQUES NOMINATIVOS: são os cheques emitidos a favor de alguém indicado como beneficiário, só 
poderá ser pago pelo banco mediante identificação do beneficiário ou da pessoa indicada por ele no 
verso do cheque (endosso) ou ainda através do sistema de compensação, caso seja depositado. 
CHEQUE AO PORTADOR – preencheo espaço destinado ao beneficiário com a expressão ao portador 
ou simplesmente deixa em branco (sem a indicação de benificiário). O valor poder ser até 100 reais. 
 
CHEQUE CRUZADO: caracteriza-se pela inscrição de duas linhas paralelas no anverso (frente), como o 
fim de restringir sua circulação porque os traços indicam que se pagamento somente pode ser a um 
banco através do deposito em conta corrente. 
 
CHEQUE PRE DATADO – pela lei, um cheque é pagável quando for apresentado ao banco, mesmo 
que tenha sido emitido com data posterior. Assim se um cheque for apresentado para pagamento 
antes do dia previsto, o banco terá que paga-lo ou devolve-lo por falta de fundos. Caso isto ocorra o 
correntista será prejudicado; 
ROUBO EXTRAVIO – o correntista com cheques roubados, extraviados, perdidos deve comunicar a 
ocorrência no banco o mais breve possível e pedir cancelamento, se estavam em branco quando se 
verificou a ocorrência, ou a sustação (com boletim de ocorrência), se já haviam sido preenchidos. 
As despesas de registro e de controle de cancelamento ou sustação dos cheques são de 
responsabilidade do correntista, que terá como garantia do banco o não acolhimento desses 
cheques. A tarifa para a cobertura desta despesa deverá ser cobrada somente uma vez. 
Motivos de Devolução de Cheque 
Resolução n. 1631/89 Bacen 
11 – Insuficiência de fundos – 1ª apresentação 
12 - Insuficiência de fundos – 2ª apresentação 
13 – Conta encerrada 
20 – Folha de cheque cancelada por solicitação do correntista 
24 – Bloqueio judicial ou determinação do Bacen 
33 – Divergência de endosso 
 
CARTÃO DE CRÉDITO: Instrumento que pode ser usado para “comprar agora e pagar depois”. É um 
empréstimo não garantido que uma instituição financeira lhe proporciona através de uma facilidade 
de pagamento. 
Ao usar um cartão de crédito o utilizador poderá vir a pagar juros, isto depende do momento em que 
decide fazer o pagamento da totalidade ou parte do empréstimo. 
Vantagens do uso de cartão de crédito: 
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 A possibilidade de comprar os bens necessários no momento em que os encontramos. 
 Não ter que transportar dinheiro. 
 Ficar com comprovativos das suas compras. 
 É muito mais conveniente e eventualmente mais barato do que passar cheques. 
 Permite concentrar o pagamento de todas as comprar num único momento. 
 
Desvantagens do uso de cartão de crédito 
 Os bens poderão sair mais caros (custo do crédito: taxas de juro e encargos do 
financiamento). 
 Caso se perca o controlo da utilização do cartão pode o seu uso resultar num aumento dos 
encargos, e eventuais dificuldades financeiras. 
 Poderá cair na tentação e efetuar mais compras compulsivas. 
Tipos de cartões de crédito 
Existem dois tipos de cartões de crédito, 
- Os cartões emitidos por uma instituição financeira e 
- Os cartões de loja ou marca que têm crédito associado. 
As lojas têm acordos com instituições de crédito por forma a poderem oferecer aos seus clientes 
crédito na compra dos bens que disponibilizam. 
Estes cartões permitem aos clientes obter descontos por fidelização e outro tipo de vantagens únicas 
não acessíveis aos demais clientes – promoções, bónus, descontos. 
 
Custos associados ao uso dos cartões de crédito – juros 
Ao usar o seu cartão de crédito, salvo se usar o período de crédito grátis, vão-lhe ser cobrados juros. 
O conselho é que antes de assinar o contrato do seu cartão de crédito o leia atentamente para saber 
qual a taxa de juro que lhe está associada, assim como a forma de cálculo dos juros. O objetivo é usar 
o cartão e saber exatamente quanto e quando se vai pagar. Faça sempre a conta pelo facto de pagar 
a crédito, ou seja, calcule os juros que vai pagar pela compra a crédito, para que saiba exatamente o 
montante a pagar. Outro ponto muito importante são as penalidades aplicadas em caso de 
incumprimento. 
 
Como usar o cartão de crédito de uma forma inteligente? 
Existe um período durante o qual o utilizador pode usar o seu cartão de crédito sem pagar juros por 
essa utilização. Para usufruir deste período de crédito grátis, o utilizador deve pagar os artigos e 
serviços de uma única vez, dentro de um dado período de tempo, depois da compra, normalmente 
um mês após a compra. Aconselhamos a que na altura em que é assinado o contrato, tome nota do 
funcionamento deste período já que as datas variam de instituição para instituição bancária. 
Aconselhamos ainda que no caso de não usar o período de crédito grátis, faça pagamentos os mais 
elevados possível, por forma a pagar o mínimo de juros. 
 
 
 
 
 
 
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AULA 7 – NOTA FISCAL 
 
NOTA FISCAL: Documento fiscal que comprova a compra e venda de produtos e ou serviços. Tem por 
finalidade, a garantia de que os tributos foram calculados para recolhimento, ao município, estado e 
união. Serve também, como instrumento, para: contar o prazo de garantia do que foi comercializado, 
para controle da própria empresa, para comprovar a entrega dos produtos e ou serviços e serve 
como prova da forma de pagamento. Tem ainda a função contábil, e de fiscalização pelos órgãos 
públicos competentes para isso. 
NOTA FISCAL ELETRONICA: Com um procedimento mais prático e eficaz tanto para a fiscalização do 
governo, quanto para a emissão e o manuseio pelas empresas, a nota fiscal eletrônica (NF-e) foi 
desenvolvida para modernizar o processo de emissão de notas fiscais no país. O projeto visa 
substituir o modelo tradicional de papel no Brasil. 
O processo iniciado em 2006 é gradativo e está sendo implementado em várias fases. 
Inicialmente, a emissão de Nota Fiscal Eletrônica é obrigatória apenas para empresas que exercem 
determinadas atividades operacionais, principalmente para os contribuintes do Imposto sobre 
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e/ou do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). 
A obrigatoriedade da Nota Fiscal Eletrônica (NFe) está prevista no Protocolo ICMS 10/07 e pode ser 
resumida da seguinte maneira: 
1. MEI (Microempreendedor Individual): Não é obrigado a emitir NFe, conforme redação da Cláusula 
Primeira, § 2º, VI, do Protocolo ICMS 10/07 que diz: “VI – o disposto neste protocolo não se aplica ao 
Microempreendedor Individual – MEI, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar 123/2006“. 
2. Demais empresas (LTDA, SA, EIRELI etc.): 
 Optantes pelo Simples Nacional ou Lucro Presumido: Qualquer empresa que tenha atividade de 
transformação, como industrias, fábricas etc., está obrigada a emitir Nota Fiscal Eletrônica. 
 Quase a totalidade das demais empresas que vendam para pessoas físicas ou jurídicas 
são obrigadas a emitir Nota Fiscal Eletrônica. 
 
(Para saber se sua empresa está entre as que estão obrigadas a aderir a NF-e você deve consultar 
o Portal NF-e da Receita Federal ou o site da Secretaria de Estado da Fazenda de seu Estado (SEFAZ). 
Guia sobre as principais informações sobre a NF-e: 
TIPOS DE NOTA FISCAL ELETRÔNICA: existem atualmente 3 tipos de NF-e cada uma servindo para 
substituir determinados documentos 
- A NF-e foi criada para substituir as notas fiscais de modelos 1 e 1A, utilizadas nas operações de 
venda e prestação de serviço, que está relacionado à cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de 
Mercadorias e Serviços). 
 - A NFS-e foi criada para substituir a Declaração de Serviço, documento exigido pelo município e que 
está relacionado à cobrança do ISS (Imposto Sobre Serviço). 
- CT-e substitui diversos documentos exigidos para se fazer o transporte de carga (Modelos 7, 8, 9, 
10, 11 e 27) 
 
A nota fiscal de produto (NF-e) deve ser emitida no site da Sefaz (Secretaria da Fazenda) de cada estado e a 
nota fiscal de serviço (NFS-e) tem que ser gerada no site da prefeitura correspondente. 
http://contaazul.com/blog/glossario/icms-imposto-sobre-circulacao-de-mercadorias-e-servicos/
http://www1.fazenda.gov.br/confaz/confaz/Protocolos/ICMS/2007/pt010_07.htmhttps://blog.quantosobra.com.br/emitir-nota-fiscal-passo-passo-como-emitir-uma-nota-fiscal-eletronica/
https://blog.quantosobra.com.br/emitir-nota-fiscal-passo-passo-como-emitir-uma-nota-fiscal-eletronica/
http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx
http://contaazul.com/blog/glossario/icms-imposto-sobre-circulacao-de-mercadorias-e-servicos/
http://contaazul.com/blog/glossario/iss/
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BENEFÍCIOS: Entre as vantagens da implementação de notas fiscais eletrônicas, tanto para as 
empresas quanto para o governo e para a sociedade, as mais significativas são: 
1. Redução do impacto ambiental com a diminuição da utilização de papel; 
2. Diminuição o tempo de parada dos caminhões nas estradas e fronteiras pela facilidade em sua 
fiscalização, e consequentemente do tempo de entrega das mercadorias; 
3. Redução dos custos com armazenamento de documentos para as empresas; 
4. Incentivo ao comércio eletrônico e ao uso de novas tecnologias; 
5. Aumento da confiança e credibilidade nos documentos fiscais; 
6. Amplia o controle fiscal, com a possibilidade de intercâmbio e troca de informações entre os 
fiscos; 
7. Redução dos custos de impressão e aquisição de papel. 
Obs. A implantação do modelo de notas fiscais eletrônicas representa um grande avanço tecnológico 
além de trazer praticidade ao dia-a-dia empresarial. Até pouco tempo atrás as empresas perdiam 
muito tempo para digitar e conferir as notas fiscais. Hoje o procedimento é mais prático, pois há a 
possibilidade de importar os dados de arquivos compatíveis (formato XML). 
A alteração mais significativa é o fato de que as informações das operações das empresas ficarem 
disponíveis no site da Receita por até 180 dias, com a possibilidade de serem consultados a 
qualquer momento pela internet com a utilização de uma chave de acesso que é gerada com a 
emissão da nota. 
CANCELAMENTO DE NOTAS FISCAIS: Quando houver cancelamento do documento fiscal todas as 
vias deverão ser conservadas para exibição ao fisco, declarando em todas as vias o motivo do 
cancelamento e o número da nova Nota Fiscal emitida quando for o caso. 
Deverá ser evitada a indicação da data de saída, pois pode levar o agente fiscal a deduzir que houve a 
saída da mercadoria. 
Obs.: O canhoto da NF cancelada não poderá ser assinado. 
Quais são os impostos na nota fiscal? 
Em uma única nota fiscal podem conter vários impostos. O número varia dependendo do tipo de 
atividade que é explorada pela empresa. 
 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de transportes de qualquer natureza 
(ICMS): 
 Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS): 
 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins): 
 Programa de Integração Social (PIS) 
 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA 8 – RECIBO / NOTA PROMISSÓRIA / RPA 
 
RECIBO: Documento que afirma o recebimento de um pagamento e nele é descriminado a forma que 
foi pago, a quantidade e ao que se refere. É usado para se resguardar pois a Nota Fiscal por exemplo, 
não comprova o pagamento. 
Deverá conter a assinatura do recebedor, ou do responsável pelo recebimento. É um documento 
legal em que é possível o acionamento da Justiça em caso de necessidade. 
Poderá ser simples, não tendo padrão nenhum especificado, mas sempre mencionando quem está 
pagando, o valor, a referência, dia, forma de pagamento (preferencialmente), além de conter as 
informações como endereço, CNPJ ou CPF, assinatura etc. de quem está recebendo. 
 
NOTA PROMISSÓRIA: Título cambiário no qual seu emissor assume a obrigação direta e principal de 
pagar a soma constante no título, ou seja, um documento formal de uma promessa de pagamento 
A expressão “Obrigação”, caracteriza-se como o vínculo jurídico transitório entre credor e devedor 
cujo objeto consiste numa prestação de dar, fazer ou não fazer. 
Para que seja feita a nota promissória são necessárias duas partes, o emitente (devedor), criador da 
promissória no mundo jurídico, e o beneficiário que é o credor do título. 
Como nos demais títulos de crédito a nota promissória pode ser transferida a terceiro por endosso, 
bem como nela é possível a garantia do aval. 
Caso a nota promissória não seja paga em seu vencimento poderá ser protestada, como ainda será 
possível ao beneficiário efetuar a cobrança judicial, a qual ocorre por meio da ação cambial que é 
executiva, no entanto a parte só pode agir em juízo se estiver representada por advogado legalmente 
habilitado. 
A nota promissória é prevista no decreto 2044 de 31 de dezembro de 1908 e na Lei Uniforme de 
Genebra, seus requisitos são os seguintes: 
1. A denominação "nota promissória" lançada no texto do título. 
2. A promessa de pagar uma quantia determinada. 
3. A época do pagamento, caso não seja determinada, o vencimento será considerado à vista. 
4. A indicação do lugar do pagamento, em sua falta será considerado o domicílio do emitente. 
5. O nome da pessoa a quem, ou a ordem de quem deve ser paga a promissória. 
6. A indicação da data em que, e do lugar onde a promissória é passada, em caso de omissão do 
lugar será considerado o designado ao lado do nome do subscritor. 
7. A assinatura de quem passa a nota promissória (emitente). 
8. Assinatura de duas testemunhas constado RG/CPF e endereço das mesmas. 
9. Sem rasuras, pois perde o valor a nota promissória. 
RPA: Recibo de pagamento autônomo é um documento que deve ser emitido pela fonte pagadora, 
ou seja, o contratante de algum serviço do profissional (pessoa física) que não preste serviço regido 
pela CLT (este profissional não poderá ter vínculo empregatício com a empresa durante o trabalho 
que originará a necessidade deste documento. 
Na emissão do RPA é recolhido: INSS (de acordo com a tabela vigente); IR (de acordo com a tabela 
vigente) e ISS (em conformidade com o município – aqui percebemos que se o autônomo é 
cadastrado junto a prefeitura fica isento de pagamento pois já contribui anualmente) 
 
 
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AULA 9 – DOCUMENTO EMPRESARIAL / CONTRATO 
 
CONCEITO DE DOCUMENTAÇÃO: conjunto de informações relativas a um fato, um problema, uma 
situação, um plano, um resultado, uma política, uma previsão, uma decisão, uma estratégia, uma 
estrutura, um projeto, por exemplo. Não se deve jamais perder de vista o fato de que a 
documentação é a ponte entre os especialistas e os generalistas, e que, por isso, deve ter uma sólida 
estrutura. A simples acumulação de cartas, formulários, diagramas e relatórios de modo algum 
transmitirá a terceiros e, principalmente, à alta administração, o sentido e o funcionamento da 
empresa. Por isso, é necessário que os documentos sejam agrupados em conjuntos lógicos e 
acessíveis àqueles que farão uso dos mesmos. 
 
TIPOS DE DOCUMENTO Os principais tipos de documento são: 
DOCUMENTO DESCRITIVO – É uma representação escrita de um objeto, fato, situação, coisa, lugar, 
resultado. A descrição pode ser uma “fotografia” e/ou uma interpretação pessoal do relator. O que 
se espera de uma descrição não é tanto pela riqueza de detalhes, mas a capacidade de observação 
aguda daquele que constrói o documento. São exemplos de documentos descritivos: Relatório, 
Sinopse, Currículo, Demonstrativo de Resultado, Balanço Patrimonial. 
DOCUMENTO NORMATIVO – É um conjunto de comandos diretos e cursos de ação que devem ser 
seguidos fielmente. Tais comandos são conhecidos como normas (regras). O conjunto de normas, 
que diz como e quem pode fazer, envolvendo um procedimento, chama-se regulamento. A diferença 
entre princípio e regra é que o primeiro é uma verdade fundamental, genérica, que serve de base à 
segunda. As regras nada mais são do que verdades específicas ou restritas, possuindo, geralmente, 
exceções. São exemplos de documentos normativos: Política, Procedimento,Diretriz, Regulamenta- 
ção Organizacional, Regulamentação Governamental, Estatuto, Ata de Constituição de Sociedade. 
DOCUMENTO METODOLÓGICO – É um arranjo escrito de etapas (passos) de ação através de uma 
organização lógica e racional de métodos para algum propósito. Um método é um procedimento, em 
geral, para tratar de encontrar, analisar ou resolver um problema, de maneira sistemática, com um 
mínimo de esforço, custo e tempo. São exemplos de documentos metodológicos: Plano de Aula, 
Estudo de Caso, Método de Previsão, Projeto. 
DOCUMENTO PRESCRITIVO – Determina, limita, regula e ordena aquilo que precisa ser feito, dentro 
de um determinado tempo, ou não, para atingir um objetivo predeterminado. São exemplos de 
documentos prescritivos: Programa, Plano, Estratégia, Orçamento. 
DOCUMENTO CORRENTE – Como o nome diz, é aquele utilizado no dia a dia da empresa. Além de 
carta, memorando, comunicação interna, circular, ata de reunião, mensagem eletrônica e ofício, 
existem outros, tais como: Cheque; Fatura; Nota Fiscal (Cupom Fiscal; Duplicata; Folha de 
Pagamento; Recibo de Pagamento; Ficha de Registro de Empregado; Ficha de Cadastro; Requisição 
de Compra. 
DOCUMENTO DE SUPORTE – Documento que ajuda no desenvolvimento e construção de um 
projeto. São exemplos de documentos de suporte: Tese, Relatório de Pesquisa, Descrição de 
Experiência. 
DOCUMENTO DECLARATÓRIO – Esclarece uma relação entre duas ou mais pessoas (física e/ou 
jurídica). São exemplos de documentos declaratórios: Declaração, Atestado, Procuração, Carta 
Representação. 
DOCUMENTO PETICIONÁRIO – Faz um pedido a um poder constituído. São exemplos de documentos 
peticionais: Petição, Requerimento. 
DOCUMENTO OPERACIONAL – É aquele que pode ser utilizado como ferramenta de trabalho, de 
consulta, de coleta de dados e de referência. Os principais exemplos são: Manual, Questionário, 
Formulário, Gráfico, Modelo, Diagrama, Listagem, Agenda, Tabela, Planilha. 
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DOCUMENTO CONTRATUAL – O documento contratual diz respeito a um acordo (combinação, 
ajuste) entre duas ou mais pessoas para execução de determinada coisa, sob determinadas 
condições. São exemplos de documentos contratuais: Contrato de Locação, Contrato de Trabalho, 
Contrato Social, Arrendamento Mercantil, Leasing, Distrato, Escritura de Compra e Venda, Escritura 
de Cessão de Direitos, Escritura de Comodato. 
DOCUMENTO OFICIAL – Geralmente a fonte mais fidedigna de dados, pode dizer respeito a atos 
individuais ou coletivos. São exemplos de documentos oficiais: Filme, Foto, Catálogo, Ficha, 
Prontuário. 
DOCUMENTO JURÍDICO – Constitui uma fonte rica de informes do ponto de vista sociológico, 
mostrando como uma sociedade regula o comportamento de seus membros e de que forma resolve 
os problemas sociais. São exemplos de documentos jurídicos: Constituição, Código, Portaria. 
DOCUMENTO ESTATÍSTICO – Conjunto de dados coletados, que abrange um determinado universo, 
de forma direta ou indireta. São exemplos de documentos estatísticos: Rol, Amostra, Histograma, 
Relação. 
DOCUMENTO PARTICULAR – Documento, particularmente importante, sobretudo, por seu conteúdo 
não oferecer apenas fatos, mas o significado que estes tiverem para aqueles que o viveram, descrito 
em sua própria linguagem. Os principais problemas enfrentados pelo pesquisador ao lidar com 
documentos particulares (pessoais) são: falsificação, maneira de apresentação, discrepâncias e 
incongruências com a realidade, distorção deliberada, autopromoção e desconhecimento do 
objetivo, por exemplo. 
DOCUMENTO DE CONTROLE – Documento, na forma de tabela, formulário ou planilha, para 
controlar as atividades e operações no dia a dia da organização. Os mais importantes são de: 
acidentes, turnover, reclamações, devoluções, pedidos, vendas, caixa, despesas, contas a pagar, 
contas a receber, estoque, custo, patrimônio, capital, conta cliente, disponível circulante, 
faturamento, reserva, investimento. 
DOCUMENTO DE DIVULGAÇÃO – Documento para divulgar os produtos, as marcas e as imagens das 
empresas. Os principais são: Cartaz, Banner, Folder, Prospecto, Catálogo, Carta de Divulgação, 
Embalagem. 
 
APRESENTAÇÃO DE DADOS É um registro a respeito de um determinado evento, fato ou ocorrência. 
Um relatório revela uma série de dados que podem se transformar em informações quando, 
consistentemente elaborados, passarem a ter utilidade para a tomada de decisão. Enquanto o dado é 
uma mensagem sem avaliação, a informação é um dado avaliado para uma situação específica e 
endereçada. Os dados fornecem a base de sustentação das informações necessárias para a 
sobrevivência da empresa. Eles estarão, individualmente, sob a forma de atributos que, quando inter-
relacionados e dependentes entre si, formarão uma classe de dados. 
As principais características dos dados são: 
- Precisam ser gerenciados através de um banco de dados (coleção de arquivos estruturados, não 
redundantes e inter-relacionados). 
- São coletados de maneira metódica, precisa e eficiente, ajudando o trabalho de análise, que 
precede a resolução de um problema. 
- Ajudam a formar opiniões, bem como fazer avaliações, análises e medições. 
- Precisam ser filtrados para consubstanciar a informação relevante. 
 
Dois exemplos de documentos empresariais 
CONTRATOS: significa “trato com” e consiste num acordo entre duas ou mais pessoas (físicas ou 
jurídicas) para estabelecer, modificar ou anular uma relação de direito. O objeto pode ser o mais 
variado possível: compra, venda, prestação de serviço, etc. 
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Contrato Unilateral, ou gratuito, se obriga uma só pessoa (depósito, doação, empréstimo, mandato); 
Contrato Bilateral, ou oneroso, se obriga duas ou mais pessoas (prestação de serviços, fornecimento 
de material, sociedades comerciais). 
 
 
Estrutura e registro linguístico dos contratos 
A redação de contratos deve obedecer à seguinte estrutura: 
1. Abertura: denominação do tipo de contrato e das pessoas envolvidas. 
2. Encadeamento: exposição das condições do contrato mediante a exposição de cláusulas 
(condições) que as partes se comprometem a respeitar. 
3. Fechamento: apresentação do local e da data em que foi celebrado o contrato e assinatura dos 
outorgantes devidamente reconhecidas. 
No que se refere à linguagem dos contratos, orienta que se deve utilizar: 
• o registro formal da língua; 
• vocabulário claro e objetivo para favorecer a correta interpretação das cláusulas; 
• expressões específicas como: outorgante (que dá ou concede algo), outorgado (quem recebe), 
contraente (quem contrai), contratante (quem contrata), cláusula (condição), vigência (período de 
validade); celebração (ato de tornar público e oficial o contrato), cumprimento e incumprimento; 
• frases construídas na terceira pessoa do singular ou do plural, conforme o número de outorgantes 
do contrato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA 10 – IMPOSTOS / TRIBUTOS / TAXAS 
 
TRIBUTOS: é uma obrigação de pagar, criada por lei, impondo aos indivíduos o dever de entregar 
parte de suas rendas e patrimônio para a manutenção e desenvolvimento do Estado, afinal vivemos 
em sociedade e o Estado deve representá-la se fazendo presente nas áreas de interesse desta, 
sobretudo saúde, educação, segurança, política econômica, entre outras. 
Na prática, todavia, não é bem assim ou como disse John Garland Pollard “O imposto é a arte de pelar 
o ganso fazendo-o gritar o menos possível e obtendo a maior quantidade de penas. ” 
O tributo deve ser pago em dinheiro, não sendo possível que a dívida seja liquidada com outros bens, 
tais como móveis, veículos, sacos de cereais, etc. Havendo autorização legal, todavia, é possível o 
pagamento de tributo com imóveis. 
Em termos gerais classificam-se cinco espécies de tributos: impostos, taxas, contribuições demelhoria, empréstimos compulsórios e contribuições parafiscais, as quais se identificam como segue: 
a) Impostos: incidem, por exemplo, sobre a propriedade de imóvel urbano (IPTU) a disponibilidade 
de renda (Imposto sobre a Renda) a propriedade de veículo automotor (IPVA), entre outros. 
b) Taxas: as taxas decorrem de atividades estatais, tais como os serviços públicos ou do exercício do 
poder de polícia. Exemplos: custas judiciais e a taxa de licenciamento de veículos. 
c) Contribuições de Melhoria: as contribuições de melhoria se originam da realização de obra 
pública que implique valorização de imóvel do contribuinte. Por exemplo: benfeitorias no entorno do 
imóvel residencial. 
d) Empréstimos compulsórios: têm por finalidade buscar receitas para o Estado a fim de promover 
o financiamento de despesas extraordinárias ou urgentes, quando o interesse nacional esteja 
presente e; 
e) Contribuições Parafiscais: são tributos instituídos para promover o financiamento de atividades 
públicas. São, portanto, tributos finalísticos, ou seja, a sua essência pode ser encontrada no destino 
dado, pela lei, ao que foi arrecadado. 
 
TAXAS: É um tributo contraprestacional de serviços públicos ou de benefícios feitos, postos à 
disposição ou custeados pelo Estado, em favor de quem paga, ou seja, o contribuinte. É cobrada pela 
prestação de serviços públicos e da polícia. O valor da taxa é calculado com base no custo do serviço 
prestado pelo Estado em favor do contribuinte. 
As taxas podem ser: de iluminação pública, de limpeza pública, de extinção de incêndio, de 
fiscalização e funcionamento e etc. Podendo variar de localidade para localidade 
 
IMPOSTOS: São valores pagos, realizados em moeda nacional (no caso do Brasil em reais), por 
pessoas físicas e jurídicas (empresas). O valor é arrecadado pelo Estado (governos municipal, estadual 
e federal) e servem para custear os gastos públicos com saúde, segurança, educação, transporte, 
cultura, pagamentos de salários de funcionários públicos, etc. O dinheiro arrecadado com impostos 
também é usado para investimentos em obras públicas (hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos, 
universidades, etc.). 
Os impostos incidem sobre a renda (salários, lucros, ganhos de capital) e patrimônio (terrenos, casas, 
carros, etc.) das pessoas físicas e jurídicas. 
 
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A utilização do dinheiro proveniente da arrecadação de impostos não é vinculada a gastos 
específicos. O governo, com a aprovação do legislativo, é quem define o destino dos valores, através 
do orçamento. 
 
Os impostos no Brasil: O Brasil tem uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo. Atualmente, 
ela corresponde a, aproximadamente, 37% do PIB (Produto Interno Bruto). 
 
Lista dos principais impostos cobrados no Brasil são: 
Federais 
 - IR (Imposto de Renda) - Imposto sobre a renda de qualquer natureza. No caso de salários, este 
imposto é descontado direto na fonte. 
- IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados. 
- IOF - Imposto sobre Operações Financeiras (Crédito, Operações de Câmbio e Seguro ou relativas a 
Títulos ou Valores Mobiliários). 
- ITR - Imposto Territorial Rural (aplicado em propriedades rurais). 
 
Estaduais 
- ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. 
- IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (carros, motos, caminhões) 
 
Municipais 
- IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (sobre terrenos, apartamentos, 
casas, prédios comerciais) 
- ITBI - Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a eles relativos 
- ISS - Impostos Sobre Serviços 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA 11 – CONCESSÃO DE CRÉDITO / CONTAS A RECEBER 
 
DEPARTAMENTO FINANCEIRO 
MISSÃO: Consiste em administrar os recursos financeiros da empresa de maneira que estes sejam 
aplicados corretamente. Sendo assim, o departamento financeiro deve se organizar de forma que 
tenha total controle sobre caixas, bancos, contas a pagar e a receber. Deve buscar as melhores 
opções de investimento do capital e evitar que a empresa venha a pagar juros e multas que poderiam 
ser evitados. 
 
CONCESSÃO DE CREDITO: é o fornecimento de crédito para um indivíduo. Este capital possibilita 
acesso a bens e serviços que, de outra forma, não seriam adquiridos ou demorariam a ser. 
A instituição de crédito tem como objetivo não ceder crédito para receber as rendas dos créditos 
cedidos. A verdade é simples, o crédito é muito fácil de vender. Basta pensar no crédito habitação, a 
pessoa vai contrair na grande maioria dos casos, só falta saber em que banco. Sabendo que isto, as 
instituições financeiras desenvolveram formulas para fundamentarem o crédito concedido, por 
forma a criarem uma base onde podem analisar com rigor matemático as probabilidades de o cliente 
cumprir ou não as suas responsabilidades financeiras perante o banco. 
 
A concessão de crédito a particulares assenta em 2 critérios: 
Critérios de segmentação 
Através deste método pressupõe-se que pessoas com as mesmas características adoptam 
comportamentos idênticos. Assim as principais classificações assentam nos aspectos: 
 Geográficos 
 Sócio Culturais 
 Sócio Profissionais 
 Macro económicos 
Critérios de Scoring: Este modelo funciona como apoio à decisão da atribuição de crédito com base 
em critérios definidos no modelo onde é avaliado o proponente, alguns desses critérios são critérios 
de segmentação. O envolvimento com o banco permite recolher muitas informações valiosas, por 
exemplo: conta poupança, evidencia por parte do cliente controle financeiro. 
Avalia como o cliente se comporta na relação com o banco, por exemplo se utiliza frequentemente o 
saldo descoberto da conta ordenado, se utiliza e como liquida o saldo do cartão de crédito. 
 Scoring de Aceitação 
 Scoring de comportamento 
A concessão de crédito a empresas 
O mundo empresarial é bem mais complexo do que o de pessoas particulares. Para este tipo de 
clientes a concessão de crédito é analisada através dos registos financeiros da atividade, como o 
balanço, onde se pode verificar os ativos, passivos e capital próprio da empresa e as demonstrações 
financeiras onde é possível apurar os resultados financeiros da atividade. Com base nestes mapas e 
nas perspectivas do negócio em si, com a análise dos concorrentes é possível fazer um diagnóstico 
com objetivo de reduzir ao máximo o risco de incumprimento por parte da empresa. Estes casos são 
analisados pela equipa de gestão de risco do Banco. As análises que são realizadas: 
Análise Qualitativa 
 Informações 
 Análise interna 
 Análise externa 
Análise quantitativa 
 Identificação 
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 Património 
 Incidentes bancários 
 Participações (acionistas) 
De uma forma geral é assim que escrutina a concessão de crédito em instituições financeiras, mas 
existem casos onde apenas é necessário fornecer o número do cartão de contribuinte, pois através 
deste é possível consultar a lista dos incumpridores de prestações de crédito. Caso não exista 
nenhuma ocorrência é bem possível conseguir um crédito através do telefone ou via postal. Nestes 
casos os capitais concedidos são reduzidos e tem um custo relativamente elevado com taxas de juro 
acima de 10%. 
Os bancos não têm interesse em prejudicar os clientes. As instituições só avaliam porque querem ter 
menos incertezas face ao futuro, querem ser ressarcidos dos fundos que emprestaram. 
Ato de estabelecer políticas para conceder créditos a clientes (físicos/jurídicos). 
Para que seja concedido credito, o cliente deve: 
- Comprovar sua identidade (RG, carteira de habilitação/trabalho) 
- Efetuar cadastro, assinar contrato de adesão ao sistema de credito 
- Não possuir restrições (SCPC / SERASA/ cheque devolvidos, protestos em cartório) 
-Comprovante de residência (agua/luz/telefone) 
- Comprovante de estabilidade de emprego (no mínimo 6 meses na mesma empresa) 
- Comprovante de renda (declaração de IR, holerite etc.) 
Não será concedido credito ao cliente que: deixar de apresentar documentação exigida para abertura 
de credito, menor de 18 anos – não emancipado, contenha restrições, títulos protestados, prestações 
em atraso, sem residência fixa, sem comprovar rendimentos. 
Após a regularização do cliente, este enquadrando-se nas exigências será fornecido credito 
normalmente de acordo com sua renda. 
 
CONTAS A RECEBER 
Toda a venda de mercadoria a prazo gera para a empresa um direito de receber futuramente. Este 
direito se concretiza quando ambas as partes concordam com as condições de pagamento. Ao emitir 
a NF deverá ser descriminada as condições de pagamento, se emitimos uma duplicata para que o 
cliente efetue este pagamento no vencimento da mesma, o corpo deste a duplicata deverá conter o 
percentual de juros que serão usados caso o cliente venha a efetuar o pagamento após o prazo 
combinado. Os juros deverão ser cobrados por dias de atraso. 
 
ROTINAS DEPARTAMENTO CONTAS A RECEBER 
- Acompanhar o volume de vendas a prazo 
- Acompanhar sazonalidade das vendas 
- Acompanhar a política de prazos da empresa 
- Acompanhar a política de cobrança da empresa 
- Acompanhar a política de descontos da empresa 
- Acompanhar o prazo médio de recebimento (PMR) 
- Controlar os recebimentos do crédito 
- Acompanhar os clientes que pagam em dia e os inadimplentes 
- Controlar o montante a receber em um determinado período, possibilitando investimento destes 
valores e compromissos futuros 
- Controlar os títulos vencidos e a vencer 
- Programar as cobranças 
- Fornece dados para elaboração do fluxo de caixa. 
 
http://bancario.pt/6-criterios-definidores-credito/
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
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COBRANÇA BANCÁRIA 
Existirá cobrança bancaria quando a empresa (emitente) possuir conta corrente em banco. Desta 
forma, ao emitir uma duplicata será entregue a primeira via ao cliente. A segunda será enviada ao 
banco e a terceira via ficará na empresa para controle. O banco ficará encarregado de mandar o 
boleto bancário ao cliente para este efetuar pagamento no vencimento. 
COBRANÇA EM CARTEIRA 
A cobrança em carteira não envolve o banco. Será preenchida a duplicata no ato da emissão da NF e 
o cliente assina, dando o aceite, e o mesmo voltará a empresa para efetuar o pagamento no dia do 
vencimento. 
Assim, toda venda efetuada a prazo aumenta o saldo a receber e para todo recebimento diminui o 
saldo a receber. Em contrapartida, aumenta o saldo do caixa. 
PROTEÇÃO AO CRÉDITO 
O crédito é uma forma de fazer circular a riqueza, já que nem toda empresa tem possibilidade de 
adquirir tudo o que necessita a vista. Porém, algumas situações interferem neste mecanismo como 
por exemplo, a inadimplência (as vezes por motivos justos – desemprego/crise econômica ou injustos 
– calotes). 
Por conta deste fator, todos que vendem através de credito necessitam ter mecanismos que 
diminuam ao mínimo possível a interferência da inadimplência em suas operações, pois, se a 
empresa vende necessita receber, caso contrário não conseguirá cumprir suas obrigações e chegará a 
falência. 
SCPC (SERVIÇO CENTRAL DE PROTEÇÃO AO CREDITO) 
Entidade mantida por empresas que se tornam associadas através do pagamento de uma 
mensalidade. Mantém um cadastro atualizado, pelas próprias empresas, de clientes que compraram 
a prazo e se encontram inadimplentes. 
Quando o cliente regulariza sua situação, a empresa que efetuou a venda é obrigada retirar seu nome 
do cadastro. 
O SCPC não se responsabiliza pelas informações prestadas pelas empresas. 
SERASA 
Empresa privada (criada em 1968) que atua em caráter nacional, prestando informações a bancos e 
empresas. 
A SERASA mantém um banco de dados de empresas e clientes inadimplentes em todo o território 
nacional. Para montar este banco de dados, recebem informações de empresas de todos os ramos. 
FORMAS DE COBRANÇA 
- Cobrança telefônica (após 10 dias de atraso com intervalos entre 10 dias de uma cobrança e outra) 
- cobrança por carta (após 15 dias de atraso e intervalos entre 10 dias de uma cobrança e outra. A 1ª 
cobrança deverá ser para avisar o atraso; a 2ª cobrança avisando sobre a possibilidade de cadastro no 
SCPC; a 3ª cobrança para inclusão no SCPC, a 4ª para evitar cobrança judicial e a 5ª para fazer algum 
acordo de pagamento) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
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AULA 12 – CONTAS A PAGAR 
 
CONTAS A PAGAR: O departamento ou a gestão de contas a pagar de uma empresa ou 
organização é responsável por fazer toda a gestão dos compromissos que são assumidos por essa 
Instituição. O departamento deve garantir que os pagamentos sejam efetuados somente após a 
constatação de que os mesmos sejam verdadeiros e exatos. 
É de sua responsabilidade preparar os processos de pagamento, assim como cuidar para que esses 
pagamentos sejam efetuados dentro do prazo de vencimento, cabe ao departamento de contas a 
pagar fazer a prorrogação desses pagamentos quando houver necessidade. 
Na gestão do departamento de contas a pagar, o setor deve controlar todos os contratos que estão 
firmados com a empresa, manter contato com os fornecedores a fim de facilitar o processo, até para 
obter vantagens em negociações financeiras. 
 
FORMAS DE PAGAMENTOS USADAS PELAS EMPRESAS 
- Boleto bancário (tem como ponto positivo a facilidade do rastreamento da operação, fácil emissão 
de comprovante) 
- Deposito bancário (usado sempre quando há um bom relacionamento entre cliente/fornecedor 
para facilitar o pagamento/recebimento e também após o vencimento do boleto para evitar juros ao 
cliente) 
- Cheque (caindo em desuso pela desvantagem de quem está recebendo o mesmo pela inadimplência 
– cheques sem fundos, de terceiros etc.) 
- Dinheiro (normalmente usados para pequenas despesas) 
 
ALGUMAS ATRIBUIÇÕES DO CONTAS A PAGAR 
Montar o processo de pagamento antes da data de vencimento, detectando e corrigindo possíveis 
divergências; controlar todos os contratos firmados, que possuem pagamentos em datas 
predeterminadas; manter contato com fornecedores interno e externo, de forma a facilitar a 
comunicação (este contato facilita em muitos casos, vantagens nas negociações de encargos 
financeiros); preparar para a Tesouraria posição diária e semanal dos compromissos a liquidar; estar 
atento para as vantagens financeiras estratégicas em pagar ou postergar determinado compromisso; 
conferir se o pagamento realmente é devido pela empresa e se sim, se os dados de pagamentos 
estão corretos; verificar as obrigações contratadas e não pagas; priorizar pagamentos, na hipótese de 
dificuldades financeiras; fornecer informações para elaboração do fluxo de caixa; efetuar os 
pagamentos de compras, serviços, salários; controle do movimento diário de bancos; elaboração da 
conciliação Bancária: Guarda e controle de valores e documentos em poder do caixa. 
Obs.: O Departamento de Contas a Pagar deverá montar o processo de pagamento antes da data do 
vencimento, detectando e corrigindo eventuais divergências e garantir que os pagamentos só sejam 
feitos após a constatação que são verdadeiros e exatos. Deverá controlar todos os contratos firmados 
com datas de pagamentos predeterminadas, bem como manter contato com fornecedores internos e 
externos a fim de facilitar a comunicação. 
O Contas a Pagar proporciona ao Administrador Financeiro informações seguras para a tomada de 
decisão e a Tesouraria posição diária e semanal dos compromissos a liquidar. 
Todas as Notas Fiscais deverão ter anexos pedidos de compra, documento de recebimento/prestação 
de serviços (estas deverão ser impressas em papel timbrado (com nome, razão social, endereço, 
telefone, CNPJ e IE). Deverá ser preenchida sem rasuras. 
 
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AULA 13 – CONTRATO DE TRABALHO / CARGA HORÁRIA 
 
CONTRATO DE TRABALHO: Documento por escrito (ato jurídico que regulamenta as relações básicas 
de direito e deveres - CLT), verbal ou tácito (forma-se pela confiança entre as partes) que mostra o 
acordo nas relações de emprego, ou seja, um acordo entre a entidade patronal e o funcionário, onde 
este compromete-se a prestar seus serviços em troca de retribuição monetária. Deverá ser anotado 
na Carteira de Trabalho até 48 horas, mesmo se for de experiência. 
 
CARACTERÍSTICAS CONTRATO 
Bilateral: É a participação do sujeito ativo (empregador), podendo ser pessoa física ou jurídica e do 
sujeito passivo (empregado), necessariamente pessoa física, portanto é necessário haver duas partes. 
Podendo o empregador ser coletivo, mas o empregado somente individual. 
Consensual: Deve haver entre as partes o consentimento, independente da formalidade, se escrito 
ou verbal. 
Oneroso: A relação contratual entre empregador e empregado não pode ser valer de gratuidade, 
devendo a mesma ser expressa quanto ao pagamento pela prestação de serviço. 
Sucessivo: É de trato sucessivo aquele contrato que permite haver continuidade na relação de 
trabalho, típico do contrato de trabalho. 
Não solene: Ao contrário de alguns contratos no âmbito comercial, o contrato de trabalho não se 
percebe por solenidade, é da primazia da realidade, tanto que pode ser tácito ou expresso. 
 
Da relação de trabalho nasce para o empregador e para o empregado requisitos que são 
pressupostos necessários, vejamos: 
a) Continuidade: O contrato gera continuidade na prestação de serviço, independente da 
periodicidade, não é eventual, mas contínuo; 
b) Subordinação: Aquele que assume com o empregador compromisso por meio do contrato, passa 
estar diante desse subordinado às suas determinações, devendo acatá-las como zelo e qualidade; 
c) Pessoalidade: É intransferível a prestação assumida pelo empregado, não sendo possível solicitar a 
outro que a faça, é completamente pessoal; 
d) Imparcialidade: O empregado não assume os riscos inerentes da relação do trabalho, não participa 
da má sorte que pode seguir a empresa, mas pode participar dos lucros. O risco da atividade 
econômica é exclusivo do empregador, artigo 2º da CLT. 
 
MODALIDADE 
Alguns tipos de contrato de trabalho 
Contrato de trabalho de muita curta duração (período mínimo da duração do contrato é de 1 
semana); 
Contrato de trabalho com trabalhador estrangeiro não comunitário ou apátrida; 
Contrato de trabalho a tempo parcial; 
Contrato de trabalho com pluralidade de empregadores; 
Contrato de trabalho intermitente; 
Contrato de trabalho em comissão de serviço; 
Contrato promessa de trabalho; 
 
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA: Tempo de período experimental que tem como objetivo permitir a empresa 
testas as aptidões do funcionário e no qual permite também a este conhecer as condições de trabalho, 
http://www.economias.pt/contrato-de-trabalho-a-tempo-parcial/
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
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permitindo a ambos a rescisão do contrato, durante este período, sem qualquer aviso prévio e sem 
justificação. 
Trabalhadores em geral – 90 dias; 
Trabalhadores que desempenham cargos de complexidade técnica, cargo de grande responsabilidade 
ou funções de confiança – 180 dias – 240 dias. 
 
CONTRATO TEMPO DETERMINADO: Utilizado quando o serviço apresenta características transitórias, 
ou seja, por um determinado tempo (ex. construção de uma casa, um projeto). Duração Máxima: 2 
anos. 
Obs. Contratos prorrogados mais de uma vez, tornam-se contratos indeterminados. 
 
CONTRATO TEMPO INDETERMINADO: Contrato comum que não existe período pré-definido, 
normalmente, quando acaba a vigência do contrato de experiência, não havendo dispensa por parte 
do empregador, nem o desejo de ser dispensado por parte do empregado, entra-se no período de 
contrato por tempo indeterminado. 
 
Nota: Quebra do contrato “se o funcionário sair antes de terminar o contrato, ele pagará uma 
indenização ao empregador (aviso prévio) ”; 
Antes do prazo: “o empregador paga ao funcionário o valor a que ele tem direito”. 
 
Alterações no contrato: 
- Somente quando o empregador e o empregado estiverem cientes da mudança; 
- Por força da lei; 
- Em casos de promoção ou mudança de cargo (jornada de trabalho, remuneração ou localização). 
 
Suspensão do contrato: O funcionário para totalmente de trabalhar e ele não presta serviços para a 
empresa, não recebe salário e também esse período não conta como tempo de serviço. Ex.: doença, 
aposentadoria por invalidez ou cursos de qualificação, etc. 
Interrupções no contrato: Quando ele é interrompido, por um tempo, o funcionário para de 
trabalhar. Assim, não há prestação de serviços, mas o funcionário recebe salário e esse período conta 
como tempo de trabalho. Ex.: férias, casamento civil, falecimento de cônjuge, alistamento, doença 
(15 dias), etc. 
 
JORNADA DE TRABALHO: 
Período de tempo em que o empregado presta serviços ou permanece à disposição do empregador, 
executando ou esperando ordens. Pode ser: - 8 Horas diárias (no máximo); 44 horas semanais 
(segunda a sábado); 220 horas mensais. 
Obs1. 44 horas semanais (Segunda a sexta) – nesse caso a jornada diária será maior do que 08h 
diárias. 
Obs2. Empresas Públicas geralmente trabalham 40 horas semanais totalizando 200 horas mensais. 
 
Sobreaviso: Período que o empregado, mesmo que fora do local de trabalho, fica avisado 
previamente que a qualquer momento pode ser chamado para algum trabalho. Estas horas de 
sobreaviso não integram o adicional de periculosidade, por não estar sujeito a condições de perigo. A 
remuneração, neste período deve ser de, no mínimo 1/3 do período normal de trabalho. 
 
 
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AULA 14 – REGISTRO DE EMPREGADOS / CTPS 
 
REGISTRO DE EMPREGADOS: O registro de empregados é um dos meios utilizados para comprovação 
de tempo de serviço perante a Previdência Social, servindo também para provar a vinculação entre 
empregado e empregador. Atualmente, o registro pode ser feito em livro ou ficha, bem como através 
de sistema informatizado e deverá ser efetuado no prazo máximo de 48h após a admissão do 
funcionário. 
OBRIGATORIEDADE: As empresas individuais ou coletivas que, assumindo os riscos da atividade 
econômica, admitem, assalariam e dirigem a prestação pessoal de serviços estão obrigadas a 
registrar seus empregados, inclusive aposentados, que retornam à atividade, menores e estrangeiros, 
em livros ou fichas próprias. 
Esta obrigatoriedade é extensiva aos empregadores rurais e aos empregadores domésticos. A 
obrigatoriedade de registrar os empregados estende-se aos profissionais liberais, às instituições 
beneficentes, às associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos que admitirem 
trabalhadores, em virtude de sua equiparação, para os efeitos da relação empregatícia, aos 
empregadores em geral. 
As empresas que contratarem estagiários ficarão, em relação a estes, excluídas da obrigação do 
preenchimento do registro de empregados, por não haver vínculo empregatício. 
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA 
A legislação não relaciona os documentos que o empregado deve apresentar quando de sua 
contratação. 
Assim, o único documento que o empregado está obrigado a apresentar à empresa para seu registro 
é a CTPS. 
Entretanto, apesar de a legislação não obrigar, a empresa pode exigir a apresentação de outros 
documentos, que julgar necessários à vida funcional do empregado, como certidões de casamento e 
nascimento dos filhos; certificado de reservista, CPF – Cadastro de Pessoa Física, Registro Geral, 
Registro Profissional, dentre outros. 
A empresa não poderá reter nenhum documento do empregado, devendo somente extrair as 
informações necessárias. 
 
TRANSFERÊNCIA DO EMPREGADO 
No caso de transferência do empregado, esta deverá ser anotada na ficha originária do registro, 
efetuando-senovo registro no local de trabalho para onde o empregado foi transferido, no qual 
constará a data primitiva do início do seu contrato de trabalho, observando-se, ainda, a data da 
transferência. 
Nesse caso, é aconselhável que se anexe, ao novo registro, cópia autenticada da ficha ou folha 
originária do registro. 
 
READMISSÃO 
A folha do livro ou a ficha de registro pode ser utilizada mais de uma vez para o mesmo empregado, 
nos casos de readmissão, desde que contenha espaço próprio suficiente para o registro de cada novo 
contrato de trabalho, com todos os seus elementos indispensáveis, notadamente a data de admissão, 
cargo ou função, salário, forma de pagamento, outras remunerações e data da dispensa. 
Embora exista a possibilidade de utilizar-se a mesma folha do livro ou ficha, na prática, na readmissão 
usa-se outra folha ou ficha, tendo em vista que os modelos de Registro de Empregados padronizados 
não comportam novo registro. 
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OBRIGATORIEDADE DE EXIBIÇÃO: O registro de empregados deve ser, obrigatoriamente, exibido 
pelo empregador nos locais de trabalho aos encarregados da fiscalização, quando solicitado. 
 
LOCAL DE TRABALHO: Considera-se local de trabalho a matriz, agência, filiais ou sucursais da 
organização empregadora onde o empregado desempenhe efetivamente as suas atividades. 
 
EXTRAVIO: A DRT-RJ orienta que, no caso de extravio ou imprestabilidade do livro ou da ficha-mestra 
ou inicial do grupo anteriormente registrado, o novo registro de livro ou grupo de fichas deve ser 
obtido, mediante requerimento em duas vias e Termo de Responsabilidade no verso da primeira 
folha do livro ou da ficha, que constituirá processo próprio e será submetido à apreciação do órgão. 
 
GUARDA DE DOCUMENTOS: É aconselhável que o registro de empregados seja conservado por prazo 
indeterminado, pois esse documento é de incontestável valor para efeito de comprovação de tempo 
de serviço de empregados ou ex-empregados, para fins de obtenção de benefícios previdenciários, 
principalmente aposentadoria por tempo de contribuição. 
 
PENALIDADES: A empresa tem a obrigação de registrar seus empregados conforme dita a Lei, sob 
pena de ser compelido a pagar uma multa equivalente a trinta vezes o valor de referência regional, 
por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência. 
Esse risco aumenta ainda mais em caso de reclamação trabalhista, pois além da multa, há casos em 
que até indenizações acabam fazendo parte da condenação da empresa. Caso o empregador não 
tenha pagado ou recolhido o INSS e o FGTS, deverá fazê-lo de uma única vez, acrescido de multa. 
 
PERIODO DE EXPERIENCIA: A Não existe em lei o período de experiência sem registro. Portanto, a 
empresa que não efetuar o registro em até 48h poderá arcar com uma multa de 10 salários mínimos. 
 
CTPS: Instituída pelo Decreto nº 21.175, de 21 de março de 1932 e posteriormente regulamentada 
pelo Decreto nº. 22.035, de 29 de outubro de 1932" a Carteira de Trabalho e Previdência Social 
tornou-se documento obrigatório para toda pessoa que venha a prestar algum tipo de serviço a outra 
pessoa, seja na indústria, no comércio, na agricultura, na pecuária ou mesmo de natureza doméstica. 
A Carteira de Trabalho e Previdência Social é hoje, por suas anotações, um dos únicos documentos a 
reproduzir com tempestividade a vida funcional do trabalhador. Assim, garante o acesso a alguns dos 
principais direitos trabalhistas, como seguro-desemprego, benefícios previdenciários e FGTS. 
A CTPS contém informações sobre a qualificação e a vida profissional do trabalhador e anotações 
sobre sua filiação ao Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS. 
A carteira de trabalho e previdência social é o documento responsável por registrar toda atividade 
profissional do brasileiro que trabalha pelo regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Ela 
informa a data de admissão, tempo do vínculo empregatício, salário, pagamento do seguro-
desemprego e do PIS, férias e a data de saída do emprego. Através desses registros, é possível 
garantir ao trabalhador direitos trabalhistas como a aposentadoria, o seguro-desemprego e o Fundo 
de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). 
É possível obter a carteira a partir dos 14 anos, já que a legislação trabalhista prevê a possibilidade de 
contrato de aprendizes a partir dos 14 anos, sob condições diferenciadas. A Carteira de Trabalho 
poderá ser emitida para brasileiros natos ou naturalizados, e também para estrangeiros. 
A Carteira de Trabalho e Previdência Social é emitida nas sedes da Superintendência Regional do 
Trabalho e Emprego, na Gerência Regional do Trabalho, nos postos de atendimento ao trabalhador 
http://www.exame.com.br/topicos/pequenas-empresas
http://www.exame.com.br/topicos/inss
http://guiadocumentos.com.br/carteira-de-trabalho-para-estrangeiros/
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(PAT) dos municípios. A Carteira de Trabalho também é emitida nos postos conveniados com o MTE, 
como o Poupatempo (em São Paulo), o Ganha Tempo (em Goiás), a Casa do Cidadão (no Ceará), 
Unidade de Atendimento Integrado (em Minas Gerais). 
 
Carteira de Trabalho Digital 
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou a nova Carteira de Trabalho Digital. No começo de 
2015, um cartão digital com código de barras deverá substituir a atual carteira de papel. A novidade 
traz como benefícios ao cidadão a entrega do documento no ato da solicitação e a integração das 
informações de diversos bancos de dados do governo federal. 
A mudança integra o projeto de modernização do Ministério e dos serviços prestados ao cidadão que 
está sendo implementada gradativamente em todo o território nacional e também torna o 
documento 100% gratuito, sem que o cidadão necessite mais desembolsar pela foto. 
O novo sistema da CTPS Digital tem validação nacional dos dados do trabalhador. Isso garante mais 
segurança ao documento e ao trabalhador, que tem todas as suas informações cruzadas e analisadas 
no ato na solicitação da carteira. 
O cidadão passa a contar com todas as informações atualizadas e disponíveis no novo documento, o 
que deve permitir maior agilidade no pagamento de benefícios trabalhistas e previdenciários. Além 
disso, com a validação nacional de dados feita em tempo real, a mudança também vai combater 
possíveis tentativas de fraude contra o trabalhador e contra os benefícios pagos pelo governo 
federal. 
A expectativa é que até o final de 2015 todos os postos do MTE já possam estar emitindo o 
documento na hora, utilizando o cruzamento de dados. 
“Estamos investindo em projetos, como o da fiscalização eletrônica e na reestruturação da rede de 
atendimento. O lançamento da nova carteira digital é mais um passo nesse processo. Nenhum 
trabalhador precisará ficar esperando por um documento tão importante”, disse o ministro Manoel 
Dias. 
“Para o ano que vem estamos preparando o cartão do trabalhador, mas vamos manter toda a 
simbologia da carteira de trabalho, tão respeitada pelo trabalhador”, acrescentou. 
Quem já tem o documento não precisa se deslocar até as agências do MTE para emitir uma nova 
carteira. A antiga permanece válida. Somente no caso de uma segunda via ou da emissão da primeira 
via é que ocorre a impressão e validação pelo novo sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL COMPLEMENTAR 
 
 
AUXILIAR ADMINISTRATIVO - Prof. Ana Domingues 
AULA 15 – INSS / IR / FGTS 
 
INSS (INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL): A contribuição de cada segurado filiado ao INSS, 
inclusive doméstico e o avulso, é de 8%, 9% e 11% de acordo com o salário de contribuição 
determinado pela previdência social. 
O INSS incide sobre o salário mais horas extras, adicional de insalubridade, periculosidade, noturno, 
dentre outros. Esse valor é descontado na folha de pagamento. 
FGTS e como é feito o seu cálculo? 
A sigla FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Este

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