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CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 1
Introdução ao Controlo 
Numérico Computorizado – IV
Sintaxe G (Fagor)
João Manuel R. S. Tavares
Joaquim Oliveira Fonseca
22009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Estrutura de um programa
O programa de controlo numérico deve ser introduzido no 
controlador de tal forma que este o entenda. O programa é 
formado por uma sucessão de blocos. Cada bloco pode conter 
vários dos seguintes caracteres, acompanhados de um código ou 
valor: 
N : Número do bloco;
G : Funções preparatórias;
X,Y,Z : Coordenadas nos eixos;
F : Velocidade de avanço;
S : Velocidade de rotação;
T : Número da ferramenta;
M : Funções auxiliares.
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 2
32009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Estrutura de um programa
No final de um bloco é possível escrever um comentário que 
deverá estar entre parêntesis. O número máximo de caracteres, 
incluído os parêntesis, é de 43. O comentário aparece durante a 
execução do programa e de forma intermitente se o primeiro 
carácter dentro do parêntesis é um asterisco (* comentário). Um 
comentário vazio ( ), anula a visualização de outro anterior. 
Formato de um programa
O CNC pode ser programado no sistema métrico (mm) ou em 
polegadas e, por sua vez, em modo cartesiano, polar e 
paramétrico. Existem também outros procedimentos de aplicação 
muito concreta (coordenadas cilíndricas, ângulo e coordenada 
cartesiana, dois ângulos, etc.).
42009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Estrutura de um programa
Formato de escrita na programação em modo cartesiano:
+/-4.3 - Significa que, a seguir à letra que acompanha, se pode 
escrever um sinal positivo ou negativo com 4 algarismos antes 
do ponto decimal e 3 depois (ex.: X-3216.657).
4 - Significa que apenas se pode escrever valores positivos com 
o máximo de 4 algarismos; não se admite parte decimal (ex.: 
N1500).
2.2 - Significa que apenas se podem escrever valores positivos, 
com 2 algarismos, depois do ponto decimal e 2 atrás (ex.: 
T06.06).
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 3
52009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Estrutura de um programa
Exemplos de formatos gerais
Torno:
No sistema métrico (mm):
P(%)5 N4 G2 X+/-4.3 Z+/-4.3 F5.5 S4 T2.2 M2
Em polegadas:
P(%)5 N4 G2 X+/-3.4 Z+/-3.4 F5.5 S4 T2.2 M2
Fresadora:
No sistema métrico (mm):
P(%)5 N4 G2 X+/-4.3 Y+/-4.3 Z+/-4.3 F5.5 S4 T2.2 M2
Em polegadas:
P(%)5 N4 G2 X+/-3.4 Y+/-3.4 Z+/-3.4 F5.5 S4 T2.2 M2 
62009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Estrutura de um programa
Numeração de programas
Os programas podem ser identificados com qualquer número 
compreendido entre 0 e 99999. A numeração do programa 
deve introduzir-se no início do mesmo, antes do primeiro 
bloco. 
Se o programa se introduz a partir de um periférico exterior, 
utiliza-se o símbolo % seguido de uma nova linha com : e do 
número desejado e na linha seguinte o N do primeiro bloco.
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 4
72009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Estrutura de um programa
Blocos de programa
Os blocos podem ser normais ou condicionais, e estes últimos, 
por sua vez, normais ou especiais. Os blocos condicionais 
executam-se unicamente se um actuador exterior, que se encontra 
na mesa de comando, estiver na posição de permissão.
Se na continuação do número de bloco N4 (0-9999) se escreve um 
ponto decimal (.), o bloco fica personalizado como bloco 
condicional normal. Durante a execução de um programa, é 
normal o CNC ir lendo quatro blocos à frente do que está a 
executar; portanto, para que se execute o bloco condicional, a 
activação do sinal exterior deve fazer-se, pelo menos, antes de a 
execução dos quatro blocos anteriores ao bloco condicional.
82009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Estrutura de um programa
Se na continuação do número de bloco N4 (0-9999) se escreve dois 
pontos decimais (..), o bloco fica personalizado como bloco 
condicional especial. Para que se execute, é suficiente a activação 
do sinal exterior durante a execução do bloco anterior ao bloco 
condicional especial.
Os blocos de um programa identificam-se por um número. O 
número de bloco consiste na letra N seguida de um número 
compreendido entre 0 e 9999. Não se pode atribuir a um bloco um 
número inferior ao dos blocos que o precedem no programa. Não é 
recomendado atribuir aos blocos números imediatamente seguidos, 
para que seja possível intercalar novos blocos em caso de 
necessidade. Quando o programa se introduz pelo painel frontal do 
controlador, este, geralmente numera automaticamente os blocos 
de 10 em 10.
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 5
92009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções preparatórias I
As funções preparatórias programam-se mediante a letra G 
seguida de dois algarismos (G2). Programam-se sempre a 
seguir ao número do bloco e servem para determinar a 
geometria da peça a maquinar e as condições de trabalho do 
CNC.
As funções seguintes, que incorporam entre parêntesis a 
designação MODAL, permanecem activas até que sejam 
anuladas com outra instrução G incompatível ou, mediante 
M02, M30, EMERGENCIA ou RESET. As funções G com * 
são as que assume o CNC após a sua ligação, depois de 
executar M02, M30, EMERGENCIA ou RESET. 
102009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções preparatórias I
Funções G utilizadas no CNC FAGOR 8025/30 (TORNO)
(Modal) G00 Posicionamento rápido
(Modal) G01* Interpolação linear
(Modal) G02 Interpolação circular retrógrada (horária)
(Modal) G03 Interpolação circular directa (anti-horária)
G04 Temporização (paragem em segundos)
(Modal) G05* Trabalho em aresta não viva (chanfrada/arredondada)
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 6
112009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
G06 Interpolação circular com programação do 
centro do arco em coordenadas absolutas
(Modal) G07* Trabalho em aresta viva
G08 Trajectória circular tangente à trajectória 
anterior
G09 Trajectória circular definida mediante três 
pontos
(Modal) G14 Activação do eixo C em graus
(Modal) G15 Maquinagem na superfície cilíndrica da peça
(Modal) G16 Maquinagem na superfície frontal da peça
G20 Chamada de subrotina standard
122009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
G21 Chamada de subrotina paramétrica 
G22 Definição de uma subrotina standard
G23 Definição de uma subrotina paramétrica
G24 Fim de subrotina 
G25 Salto/chamada incondicional
G26 Salto/chamada condicional se é igual a 0
G27 Salto/chamada condicional se não é igual a 0
G28 Salto/chamada condicional se é menor
G29 Salto/chamada condicional se é igual ou maior
G30 Visualizar código de erro definido mediante K
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 7
132009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
G31 Guardar origem de coordenadas
G32 Recuperar origem de coordenadas guardado 
mediante G31
(Modal) G33 Roscado
G36 Arredondamento controlado de arestas
G37 Entrada tangencial
G38 Saída tangencial
G39 Chânfro
(Modal) G40* Anular compensação automática do raio da
ferramenta
142009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
(Modal) G41 Compensação aut. do raio da fer. à esquerda
(Modal) G42 Compensação aut. do raio da fer. à direita
(Modal) G47 Tratamento de bloco único
(Modal) G48* Anular tratamento de bloco único
(Modal) G49 FEED-RATE programável
G50 Carregar as dimensões da ferramenta na 
tabela
G51 Correcção das dimensões da ferramenta em 
uso
G52 Comunicação com a REDE LOCAL FAGOR
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 8
152009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
(Modal) G53/G59 Translação/novas posições da origem
G66 Ciclo fixo de desbaste seguindo o perfil da 
peça (ciclo fixo: subrotinapré-definida no CNC)
G68 Ciclo fixo de desbaste (com direcção X)
G69 Ciclo fixo de desbaste (com direcção Z)
(Modal) G70 Programação em polegadas
(Modal) G71 Programação em milímetros
(Modal) G72 Factor de escala
G74 Busca automática da referência-máquina
G75 Trabalho com apalpador
162009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
G75 N2 Ciclos fixos de apalpação/referenciação
G76 Criação automática de blocos
G81 Ciclo fixo de torneamento de zonas rectas (Z)
G82 Ciclo fixo de facejamento de zonas rectas (X)
G83 Ciclo fixo de furação
G84 Torneamento de zonas curvas (Z)
G85 Facejamento de zonas curvas (X)
G86 Ciclo fixo de roscado longitudinal (hélice)
G87 Ciclo fixo de roscado frontal (espiral)
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 9
172009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
G88 Ciclo fixo de ranhurado longitudinal (Z)
(Modal) G90* Programação em cotas absolutas
G91 Programação em cotas incrementais
G92 Pré-selecção de cotas e limitação do valor 
máximo de S
G93 Pré-selecção da origem de coord. polares
(Modal) G94 Avanço F em mm/minuto
(Modal) G95* Avanço F em mm/revolução
(Modal) G96 Velocidade S em metros/minuto (Velocidade 
de corte constante)
G97* Velocidade S em rotações/minuto 
182009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções preparatórias I
Um bloco pode conter várias funções G colocadas em 
qualquer ordem, excepto as seguintes funções especiais que 
devem aparecer em separado:
G14, G15, G16, G20, G21, G22, G23, G24, G25, G26, G27, 
G28, G29, G30, G31, G32, G50, G51, G52, G53/G59, G72, 
G74 e G92.
Se num bloco programam-se funções G incompatíveis, o CNC 
assume a última programada ou dá mensagem de erro.
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 10
192009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções preparatórias I
Tabela de funções G utilizadas no CNC 8025/30 (FRESADORA)
(Modal) G00* Posicionamento rápido
(Modal) G01 Interpolação linear
(Modal) G02 Interpolação circular (helicoidal) retrógrada
(sentido horário)
(Modal) G03 Interpolação circular (helicoidal) directa
(sentido anti-horário)
G04 Temporização (paragem em segundos)
(Modal) G05* Trabalho em aresta não viva
G06 Interpolação circular com programação do
centro do arco em coordenadas absolutas
202009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
(Modal) G07* Trabalho em aresta viva 
G08 Trajectória circular tangente à trajectória
anterior
G09 Trajectória circular definida mediante três
pontos
(Modal) G10* Anulação da imagem espelho
(Modal) G11 Imagem espelho no eixo X
(Modal) G12 Imagem espelho no eixo Y
(Modal) G13 Imagem espelho no eixo Z
(Modal) G17* Selecção do plano XY para plano de interpol.
(Modal) G18 Selecção do plano XZ para plano de interpol.
(Modal) G19 Selecção do plano YZ para plano de interpol. 
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 11
212009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
G20 Chamada de subrotina standard
G21 Chamada de subrotina paramétrica
G22 Definição de uma subrotina standard
G23 Definição de uma subrotina paramétrica
G24 Final de subrotina
G25 Salto/chamada incondicional
G26 Salto/chamada condicional se é igual a 0
G27 Salto/chamada condicional se não é igual a 0
G28 Salto/chamada condicional se é menor
G29 Salto/chamada condicional se é igual ou maior
G30 Visualizar código de erro definido mediante K
222009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
G31 Guardar origem de coordenadas
G32 Recuperar origem de coordenadas guardado
mediante G31
(Modal) G33 Roscado electrónico
G36 Arredondamento controlado de arestas
G37 Entrada tangencial
G38 Saída tangencial
G39 Chânfro
(Modal) G40* Anular compensação automática do raio ferr.
(Modal) G41 Compensação aut. do raio da fer. à esquerda
(Modal) G42 Compensação aut. do raio da fer. à direita
(Modal) G43 Compensação do comprimento da ferramenta
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 12
232009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
(Modal) G44* Anular a compensação do compr. da fer.
(Modal) G47 Tratamento de bloco único
(Modal) G48* Anular tratamento de bloco único
(Modal) G49 FEED-RATE programável
G50 Carregar as dimensões da ferramenta na 
tabela
G52 Comunicação com a REDE LOCAL FAGOR
(Modal) G53/G59 Translação da origem (novas origens)
G64 Maquinagem múltipla em arco
G65 Execução independente de um eixo
(Modal) G70 Programação em polegadas
(Modal) G71 Programação em milímetros
242009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
(Modal) G72 Factor de escala
(Modal) G73 Rotação do sistema de coordenadas
G74 Busca automática da referência máquina
G75 Trabalho com apalpador
G75 N2 Ciclos fixos do apalpação/referenciação
G76 Criação automática de blocos
(Modal) G77 Acoplamento do 4º eixo W ou do 5º eixo V 
com o seu associado
(Modal) G78* Anular a G77
(Modal) G79 Ciclo fixo definido pelo utilizador
(Modal) G80* Anular os ciclos fixos
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 13
252009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
(Modal) G81 Ciclo fixo de furação (prof. de uma vez)
(Modal) G82 Ciclo fixo de furação com temporização no fim
(Modal) G83 Ciclo fixo de fur. profundo por incrementos
(Modal) G84 Ciclo fixo de roscado com macho
(Modal) G85 Ciclo fixo de escariamento
(Modal) G86 Ciclo fixo de mandrilagem com retrocesso, 
com fresa parada, em G00
(Modal) G87 Ciclo caixa rectangular
(Modal) G88 Ciclo caixa circular
(Modal) G89 Ciclo fixo de mandrilagem com retrocesso em 
G01
(Modal) G90* Programação de cotas absolutas
(Modal) G91 Programação de cotas incrementais
262009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
G92 Pré-selecção de cotas
G93 Pré-selecção da origem de coordenadas 
polares
(Modal) G94* Velocidade de avanço F em mm/minuto
(Modal) G95 Velocidade de avanço F em mm/revolução 
(Modal) G96 Velocidade de avanço superficial constante
(Modal) G97* Velocidade de avanço do centro da 
ferramenta constante
(Modal) G98* Retorno da ferramenta ao plano de partida ao 
terminar um ciclo fixo
(Modal) G99 Retorno da ferramenta ao plano de referência 
(plano de aproximação sem tocar na peça) ao 
terminar um ciclo fixo 
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 14
272009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções preparatórias I
Um bloco pode conter várias funções G colocadas em 
qualquer ordem, excepto as seguintes funções especiais que 
devem aparecer individualmente:
G20, G21, G22, G23, G24, G25, G26, G27, G28, G29, G30, 
G31, G32, G50, G52, G53/G59, G72, G73, G74 e G92. 
Se num bloco programam-se funções G incompatíveis, o CNC 
assume a última programada ou dá mensagem de erro.
282009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Unidades de distância G70/G71
As cotas de um programa podem introduzir-se no sistema 
métrico (mm) ou em polegadas. A função G70 indica que 
as cotas programadas na continuação vêm expressas em 
polegadas, com G71 vêm em milímetros.
O CNC dispõe de um parâmetro máquina no qual se 
especifica o sistema de unidades que deve assumir no 
momento de arranque. 
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 15
292009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Programação absoluta e incremental G90/G91
As coordenadas de um ponto podem programar-se em modo 
absoluto G90, ou em modo incremental G91.
Quando se trabalha em G90, as coordenadas do ponto 
programado estão referidas à origem peça W.
Quando se trabalha em G91, as coordenadas do ponto 
programado estão referidas ao ponto anterior da trajectória 
(posição actual da ferramenta na chamada do bloco) .
302009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
C. Absolutas C. Incrementais
W X0 Z0 X0 Z0 (posição inicial)
1 X20. Z0 X20. Z0
2 X20. Z-20. X0 Z-20.
3 X30. Z-20.X10. Z0
4 X30. Z-35. X0 Z-15.
5 X40. Z-35. X10. Z0
6 X40. Z-55. X0 Z-20.
(Valores segundo X em diâmetro - torno.)
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 16
312009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
C. Absolutas C. Incrementais
W X0 Y0 X0 Y0 (posição inicial) 
1 X40. Y0 X40. Y0
2 X40. Y25. X0 Y25.
3 X0 Y25. X-40. Y0
4 X0 Y0 X0 Y-25.
Fresadora
322009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Programação de cotas
Como já referido, o CNC pode ser programado em modo 
cartesiano, polar e paramétrico e, também mediante 
ângulo e coordenada cartesiana, dois ângulos e 
coordenadas cilíndricas para definir pontos no espaço 
(a aplicação das três últimas está limitada a funções 
particulares). As funções preparatórias que podem ser 
programadas em modo cartesiano e polar incorporam 
ambos os formatos.
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 17
332009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Coordenadas cartesianas:
O formato das coordenadas dos eixos lineares é:
Torno:
Em mm X+/-4.3 Z+/-4.3
Em polegadas X+/-3.4 Z+/-3.4
Fresadora:
Em mm X+/-4.3 Y+/-4.3 Z+/-4.3
Em polegadas X+/-3.4 Y+/-3.4 Z+/-3.4
Como mostram os formatos, as cotas dos eixos programam-se mediante as 
letras de endereço de cada um (X,Y,Z) seguidas do valor da cota. Os valores 
das cotas programadas serão absolutas ou incrementais, de acordo com a 
função programada G90 ou G91. As cotas positivas não têm que ser, 
necessariamente, precedidas do sinal +.
342009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Coordenadas polares:
O formato para definir um ponto do plano é:
Em mm R+/-4.3 A+/-3.3
Em polegadas R+/-3.4 A+/-3.3
As coordenadas polares não podem ser utilizadas para a 
definição de um ponto no espaço (três eixos); unicamente 
se pode programar o movimento dos dois eixos do plano 
no qual se está a trabalhar (plano actual de interpolação).
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 18
352009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Para a definição de um ponto em coordenadas polares é necessário 
conhecer a origem do vector raio (origem polar), a distância desde a 
origem polar ao ponto em questão (R) e o valor em graus do ângulo 
que forma com o semieixo positivo horizontal (A). 
Os ângulos têm sinal positivo no sentido directo (anti-horário) e sinal 
negativo no sentido retrógrado (horário).
Os valores de R e A serão absolutos ou incrementais, de acordo com 
a programação G90 ou G91.
No momento de início (arranque), depois de M02,
M30, EMERGENCIA ou RESET, o CNC assume
como origem polar a origem peça (W).
362009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
No caso da fresadora, cada vez que se muda de plano de 
interpolação, durante a execução de um programa, a origem polar
passará a ocupar o ponto de origem de coordenadas de tal plano:
Se se programa G17, a origem polar será o ponto: X0 Y0;
Se se programa G18, a origem polar passará a ser: X0 Z0;
Se se programa G19, a origem polar passará a ser: Y0 Z0.
Também, ao executar uma interpolação circular G02 ou G03, o 
centro do arco passa a ser a nova origem polar.
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 19
372009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Para pré-seleccionar qualquer ponto do plano como origem 
polar, utiliza-se a função G93, que pode ser programada de duas 
formas:
Modo 1
Torno:
G93 I+/-4.3 K+/-4.3 em mm (coordenadas em valor 
absoluto)
G93 I+/-3.4 K+/-3.4 em polegadas
 I+/-4.3 (I+/-3.4): Indica o valor da abcissa da origem de 
coordenadas polares; isto é, o valor de X. 
 K+/-4.3 (K+/-3.4): Indica o valor da ordenada da origem de 
coordenadas polares; isto é, o valor de Z.
382009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Torno:
(I e K em coordenadas absolutas)
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 20
392009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Fresadora:
G93 I+/-4.3 J+/-4.3 em mm (coordenadas em 
valor absoluto)
G93 I+/-3.4 J+/-3.4 em polegadas
 I+/-4.3 (I+/-3.4): Indica o valor da ordenada da origem de 
coordenadas polares, isto é, no plano XY o valor de X, no 
plano XZ o valor de X e no plano YZ o valor de Y. 
 J+/-4.3 (J+/-3.4): Indica o valor da abcissa da origem de 
coordenadas polares, isto é, no plano XY o valor de Y, no 
plano XZ o valor de Z e no plano YZ o valor de Z. 
402009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Fresadora:
Se se programa desta forma a pré-selecção da origem polar, 
o CNC não admite mais informação no mesmo bloco. 
(I e J em coordenadas absolutas)
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 21
412009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Modo 2
Se num bloco qualquer se programa G93, a origem polar
fica pré-seleccionada, no ponto onde se encontra, nesse 
momento, a ferramenta.
Dois ângulos (A1, A2): Um ponto intermédio numa 
trajectória pode ser definido da seguinte forma:
A1 A2 X Y (X Z) (Y Z)
422009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Ponto de partida (W) X0 Y0
N... X20. Y20. (Coordenadas de P0)
N... A60. A-60. (Ângulos de saída de 
P0 e P1)
N... X60. Y20. (Coordenadas de P2)
N... X20. Y20. (Coordenadas de P0)
A1 é o ângulo de saída desde o ponto de início da trajectória (P0). A2 é o 
ângulo de saída do ponto intermédio (P1). XY, (XZ), (YZ) são as 
coordenadas do ponto final (P2) segundo o plano de trabalho. O CNC 
calcula automaticamente as coordenadas do ponto P1. Na definição dos 
pontos de uma trajectória, é possível intercalar formas arredondadas (G36), 
chânfros (G39), entradas e saídas tangenciais (G37/G38). 
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 22
432009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Ângulo e coordenada cartesiana: Com este procedimento define-
se um ponto mediante o ângulo de saída da trajectória no ponto 
anterior e uma coordenada cartesiana do ponto que se quer definir.
Tal como no procedimento anterior, na definição dos pontos é 
possível intercalar formas arredondadas (G36), chânfros (G39), 
entradas e saídas tangenciais (G37/G38).
Ponto de partida (W) X0 Y0
N.... A45. X20. (ponto P0)
N.... A60. X40. (ponto P1)
N.... A-60. Y20. (ponto P2)
N.... A180. X20. (ponto P0)
442009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Modos de programação
Coordenadas cilíndricas: Um ponto no espaço pode ser definido 
em coordenadas cartesianas (X,Y,Z) ou por coordenadas cilíndricas.
O formato de definição em coordenadas cilíndricas de um ponto é 
o seguinte:
Plano XY (G17) N.... G01 R... A... Z... 
Coordenadas cilíndricas
•Trabalhando com G17 (plano XY):
N.... G01 R... A... Z... 
R e A definem a projecção do ponto sobre o 
plano principal, em coordenadas polares e, 
Z é o valor da coordenada Z nesse ponto.
•Trabalhando com G18 (plano XZ):
N.... G01 R... A... Y...
•Trabalhando com G19 (plano YZ):
N.... G01 R... A... X...
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 23
452009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Posicionamento rápido G00
Utiliza-se para alcançar o mais rapidamente possível, pontos 
próximos da peça, anteriores a uma operação de maquinagem, ou, 
pelo contrário, posições distantes da mesma para realizar rotações, 
mudanças de ferramenta, etc. Os eixos deslocam-se à velocidade 
estabelecida no parâmetro máquina correspondente. Também, o 
valor de um parâmetro determina a trajectória seguida pelos eixos 
até alcançar o ponto programado:
a) Trajectória não controlada: Cada eixo move-se 
independentemente à velocidade máxima, parando cada um 
ao alcançar a sua posição.
b) Trajectória vectorizada:Neste caso, independentemente do 
número de eixos que se movam, a trajectória é uma linha 
recta entre o ponto inicial o final. 
462009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Exemplos dos dois tipos
Ponto de início X20. Y30.
N.... G0 G90 X50. Y40. 
(coordenadas cartesianas 
absolutas)
Quando se inicia o CNC, depois de executar-se M02/M30, depois de uma 
EMERGENCIA ou RESET, o CNC assume o código G00. O código G00 é 
modal e incompatível com G01, G02, G03 e G33. Ao programar a função 
G00, não se anula o último avanço de trabalho programado (F), isto é, ao 
programar de novo G01, G02 ou G03, recupera-se este F. A função G00 
pode programar-se como G, G0 ou G00. 
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 24
472009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Interpolação linear G01
Esta função ordena o deslocamento da ferramenta em 
linha recta e com o avanço de trabalho 
indicado/programado desde o ponto no qual se encontra 
até ao ponto programado. 
A função G01 é modal e incompatível com G00, G02, 
G03 e G33. G01 pode ser programada como G1.
482009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
N.... G90 G00 X18. Z0 (aproximação)
N.... G1 X0 F.2 (facejar, velocidade de avanço 0,2 mm por volta)
N.... G0 Z2. (afastamento em avanço rápido)
N.... X15. (posicionamento no diâmetro a tornear)
N.... G1 Z-15. (cilindro Ø15 x 15)
N.... X38.1 Z-35. (cone)
N.... X47. (facejar até fora)
N.... G0 X200. Z200. (saída) 
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JST/JOF 25
492009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Interpolação circular G02/G03
As funções G02/G03 permitem realizar trajectórias circulares à 
velocidade de avanço programada. Para realizar uma 
interpolação circular é necessário dar a conhecer ao CNC o 
sentido da interpolação, o ponto final da trajectória e a posição 
do centro do arco ou o se raio, tendo em conta que a 
ferramenta deve estar posicionada no ponto inicial do arco.
O sentido da interpolação pode ser retrógrado (G02) ou 
directo (G03).
502009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Interpolação
circular
X
Z
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 26
512009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
O formato de um bloco para definir uma interpolação circular em 
coordenadas cartesianas dando o centro é o seguinte:
Torno: N4 G02 (G03) X+/-4.3 Z+/-4.3 I+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
Fresadora:
Plano XY N4 G17 G02 (G03) X+/-4.3 Y+/-4.3 I+/-4.3 J+/-4.3 F5.4
Plano XZ N4 G18 G02 (G03) X+/-4.3 Z+/-4.3 I+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
Plano YZ N4 G19 G02 (G03) Y+/-4.3 Z+/-4.3 J+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
522009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
O formato de um bloco para definir uma interpolação circular em 
coordenadas polares dado o centro é o seguinte:
Torno: N4 G02 (G03) A+/-3.3 I+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
Fresadora:
Plano XY N4 G17 G02 (G03) A+/-3.3 I+/-4.3 J+/-4.3 F5.4
Plano XZ N4 G18 G02 (G03) A+/-3.3 I+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
Plano YZ N4 G19 G02 (G03) A+/-3.3 J+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
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JST/JOF 27
532009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Se a origem polar se determina no centro do arco mediante a 
função G93, o formato tem a forma:
N4 G02 (G03) A+/-3.3 F5.4 (torno e fresadora) 
Os valores I, J, K definem o centro da circunferência, sendo:
I : distância desde o ponto de partida ao centro, segundo o eixo X;
J: distância desde o ponto de partida ao centro, segundo o eixo Y;
K: distância desde o ponto de partida ao centro, segundo o eixo Z.
Os valores I, J, K, programam-se com sinal, e devem ser sempre 
programados, mesmo se têm valor 0. No caso do torno, apesar da 
programação do eixo X ser geralmente em diâmetros, I programa-se 
sempre em raio.
542009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Em coordenadas polares, o valor A indica o ângulo que 
forma o ponto final da trajectória com a origem polar 
(semieixo positivo horizontal). Ao realizar uma 
interpolação circular G02/G03, o centro do arco passa 
a ser a nova origem polar. 
As funções G02/G03 são modais e incompatíveis entre si, 
e também com G00, G01 e G33. Os ciclos fixos e as 
funções G74, G75, M06 (em centros de maquinagem), 
anulam G02/G03. G02/G03 podem programar-se como 
G2/G3.
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JST/JOF 28
552009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Exemplo: A ferramenta encontra-se no
ponto inicial do arco P0 (X25. Z–10.).
562009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de
movimentos
Cartesianas absolutas N.... G90 G2 X25. Z-40. I20. K-15. ou
Cartesianas incrementais N.... G91 G2 X0 Z-30. I20. K-15.
Polares absolutas N.... G90 G2 A233.13 I20. K-15. ou
N.... G93 I65. K-25.
N.... G90 G2 A233.13
Polares incrementais N.... G91 G2 A-73.738 I20. K-15. ou
N.... G93 I65 K-25. 
N.... G91 G2 A-73.738
65=(12,5+20)*2
-25 = -40-(-15)
(selec. do centro polar)
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JST/JOF 29
572009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Interpolação circular em coordenadas cartesianas com programação 
do raio
Este procedimento é um dos mais utilizados na programação de 
trajectórias circulares, já que o seu formato se adapta por completo 
à normal designação de um arco, não sendo necessário o 
programador realizar o cálculo dos valores I, J, K. O formato de 
programação é o seguinte:
Torno: N4 G02 (G03) X+/-4.3 Z+/-4.3 R+/-4.3 F5.4
Fresadora:
Plano XY N4 G17 G02 (G03) X+/-4.3 Y+/-4.3 R+/-4.3 F5.4
Plano XZ N4 G18 G02 (G03) X+/-4.3 Z+/-4.3 R+/-4.3 F5.4
Plano YZ N4 G19 G02 (G03) Y+/-4.3 Z+/-4.3 R+/-4.3 F5.4
582009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Como mostram os formatos, a interpolação circular 
programa-se com o valor do raio do arco (R), em vez das 
coordenadas I, J, K da posição do centro. Se o arco da 
circunferência é menor do que 180º, o raio programa-se 
com sinal positivo, e se é maior do que 180º, com sinal 
negativo. 
Para a programação da trajectória de um círculo completo 
não se pode utilizar este sistema, devido a existirem 
infinitas soluções.
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 30
592009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Exemplo: A ferramenta encontra-se no ponto inicial P0 (X10. Y30.).
Cartesianas absolutas:
(arco P0-P1)
N.... G90 G2 X40. Y30. R15.
(arco P1-P2)
N.... G3 X80. Y30. R20.
Cartesianas incrementais:
(arco P0-P1)
N.... G91 G2 X30. Y0 R15.
(arco P1-P2)
N.... G3 X40. Y0 R20.
602009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Interpolação circular com programação do centro do arco em coordenadas 
absolutas G06
A função G06 permite programar as coordenadas do centro do arco I, J, K, 
em coordenadas absolutas, isto é, relativamente à origem peça (W) e não à 
origem do arco. A função G06 adiciona-se ao bloco que contem a 
interpolação circular.
No caso do torno, o valor I programa-se em diâmetros ou raios, em função 
de como se programa o eixo X. O formato de programação é o seguinte:
Torno: N4 G02 (G03) G06 X+/-4.3 Z+/-4.3 I+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
Fresadora:
N4 G17 G02 (G03) G06 X+/-4.3 Y+/-4.3 I+/-4.3 J+/-4.3 F5.4
N4 G18 G02 (G03) G06 X+/-4.3 Z+/-4.3 I+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
N4 G19 G02 (G03) G06 Y+/-4.3 Z+/-4.3 J+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
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JST/JOF 31
612009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
A função G06 não é modal; portanto, deverá programar-se 
sempre que se deseja indicar as cotas do centro do arco, em 
coordenadas absolutas.Exemplo:
A ferramenta encontra-se no
ponto inicial P0 (X10. Y30.). 
622009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
.Cartesianas absolutas
(arco P0-P1)
N.... G90 G2 G06 X40. Y30. I25. J30.
(arco P1-P2)
N.... G3 G6 X80. Y30. I60. J30.
Cartesianas incrementais
(arco P0-P1)
N.. G91 G2 G06 X30. Y0 I25. J30. 
(arco P1-P2)
N.... G3 G06 X40. Y0 I60. J30.
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 32
632009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Trajectória circular tangente à trajectória anterior G08
Quando o arco a maquinar é tangente à trajectória 
anterior, pode-se utilizar a função G08. Não é necessário 
programar as coordenadas do centro (I, J, K), nem tão 
pouco o raio do arco; é, portanto, o procedimento mais 
cómodo para programar este tipo de arcos. A trajectória 
anterior pode ser uma recta ou um arco e basta indicar o 
ponto final da trajectória a executar.
642009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
O formato do bloco em coordenadas cartesianas é o 
seguinte:
Torno: N4 G08 X+/-4.3 Z+/-4.3 F5.4
Fresadora:
Plano XY N4 G17 G08 X+/-4.3 Y+/-4.3 F5.4
Plano XZ N4 G18 G08 X+/-4.3 Z+/-4.3 F5.4
Plano YZ N4 G19 G08 Y+/-4.3 Z+/-4.3 F5.4
X, Y, Z, indicam as coordenadas do ponto final do arco. 
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 33
652009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
O formato do bloco em coordenadas polares é o 
seguinte:
N4 G08 R+/-4.3 A+/-4.3 F5.4 (torno e fresadora) 
R indica o valor do raio (relativamente à origem polar) do 
ponto final do arco, e A o ângulo (relativamente à origem 
polar) do ponto final do arco.
Para a programação de um círculo completo não se pode 
utilizar este sistema, devido a existirem infinitas soluções. 
A função G08 não é modal.
662009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Exemplo:
Coordenadas cartesianas (absolutas)
N.... G90 G1 X20. Y12.5 F100 (posicionamento em P0)
N.... X50. (deslocamento a P1)
N.... G08 X50. Y27.5 (arco P1-P2)
N.... G1 X20. (deslocamento a P3)
N.... G08 X20. Y12.5 (arco P3-P0)
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 34
672009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Coordenadas polares
N.... G93 I20. J20. (pré-selecção origem polar A)
N.... G90 G1 R7.5 A270. F100 (posicionamento com polares em P0)
N.... G93 I50. J20. (pré-selecção origem polar B)
N.... G1 R7.5 A270. (deslocam. a P1)
N.... G08 R7.5 A90. (arco P1-P2)
N.... G93 I20. J20. (pré-selecção origem
polar A)
N.... G1 R7.5 A90. (deslocamento a P3)
N.... G08 R7.5 A270. (arco P3-P0)
682009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Trajectória circular definida mediante três pontos G09
Com a função G09 pode-se realizar uma trajectória circular, 
programando o ponto final do arco e um ponto intermédio. Esta 
função é de grande utilidade quando se realiza um programa pelo 
método PLAY BACK. O formato do bloco em coordenadas 
cartesianas é o seguinte:
Torno: N4 G09 X+/-4.3 Z+/-4.3 I+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
Fresadora:
Plano XY N4 G17 G09 X+/-4.3 Y+/-4.3 I+/-4.3 J+/-4.3 F5.4
Plano XZ N4 G18 G09 X+/-4.3 Z+/-4.3 I+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
Plano YZ N4 G19 G09 Y+/-4.3 Z+/-4.3 J+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
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JST/JOF 35
692009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
O formato do bloco em coordenadas polares é o seguinte:
Torno: N4 G09 R+/-4.3 A+/-3.3 I+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
Fresadora:
Plano XY N4 G17 G09 R+/-4.3 A+/-3.3 I+/-4.3 J+/-4.3 F5.4
Plano XZ N4 G18 G09 R+/-4.3 A+/-3.3 I+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
Plano YZ N4 G19 G09 R+/-4.3 A+/-3.3 J+/-4.3 K+/-4.3 F5.4
Os valores X, Y, Z, indicam as coordenadas do ponto final do arco, 
e os valores I, J, K, as coordenadas do ponto intermédio. Em 
coordenadas polares, R indica o valor do raio (relativamente à 
origem polar) do ponto final do arco, e A o ângulo (relativamente à 
origem polar) do ponto final do arco. 
702009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Com a função G09, não se pode realizar um círculo completo, pois 
para definir um arco com esta função é necessário programar 3 
pontos distintos. A função G09 não é modal.
Exemplo: 
Coordenadas cartesianas (absolutas)
N.... G90 G0 X30. Z2. (aprox. rápida desde o
ponto de partida)
N.... G1 Z-15. F.2 (cilindro Ø30 x 15)
N.... G09 X30. Z-35. I50. K-25. (arco P1-P2)
N.... G1 Z-50. (cilindro Ø30 x 15)
N.... G0 X55. (retirada da superfície da peça)
N.... X200. Z200. (retirada para o ponto inicial)
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 36
712009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação de movimentos
Coordenadas polares
N.... G90 G0 X30. Z2. (aprox. rápida 
desde o ponto de partida)
N.... G1 Z-15. F.2 (cilindro Ø30 x 15)
N.... G93 I30. K-25. (pré-selecção da
origem polar A)
N.... G09 R10. A180. I50. K-25. (arco P1-P2)
N.... G1 Z-50. (cilindro Ø30 x 15)
N.... G0 X55. (retirada da superfície da peça)
N.... X200. Z200. (retirada para o ponto de partida)
722009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções F e S
Programação da velocidade de avanço F G94/G95/G96/G97
A velocidade de avanço da ferramenta (F) pode programar-se em 
mm/revolução (G95) ou em mm/minuto (G94). Só se pode 
programar em mm/revolução G95 se a máquina dispõe de um 
captador rotativo (encoder) na árvore. Normalmente, os avanços do 
torno programam-se em mm/revolução e os da fresadora em 
mm/minuto.
Os avanços programados, são efectivos quando se trabalha em 
interpolação linear G01 ou interpolação circular G02/G03. O avanço 
máximo programável da máquina está limitado por um parâmetro. No 
caso de não programar o avanço, ou indicá-lo por F0, os 
deslocamentos realizam-se à velocidade estabelecida nesse 
parâmetro. 
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 37
732009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções F e S
Na fresadora é possível programar constante a velocidade de 
avanço superficial (G96) ou a velocidade de avanço do centro 
da ferramenta (G97). A função G96 é de grande utilidade na 
maquinagem de trajectórias circulares, já que permite manter o 
avanço periférico da ferramenta.
As funções G94, G95, G96 e G97 são modais.
Programação da velocidade de rotação da árvore S
A velocidade da árvore da fresadora programa-se em rotações/ 
minuto e não se especifica através de nenhuma função; unicamente 
é necessário indicar o número de rotações mediante o código S4. 
742009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções F e S
No torno, a velocidade da árvore pode programar-se em metros/ 
minuto (G96) ou em rotações/minuto (G97). À excepção das ope-
rações de roscado, furação, etc., o correcto é utilizar velocidade de 
corte constante. Tendo em conta o que esta implica, é necessário 
programar previamente a gama de velocidade (M41, M42, M43, M44)
e a limitação das rotações por minuto (G92), no caso de se querer 
limitar estas abaixo do valor estabelecido na gama respectiva. 
Exemplo: N10 T6.6 (selecção da ferramenta e suas correcções) 
N20 M41 (gama de velocidade)
N30 G92 S2000 (limitação da velocidade da árvore a 2000 rpm)
N40 G96 S150 M3 (velocidade de corte constante 150 m/min, 
rotação à direita - retrógrada)
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 38
752009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções F e S
TORNO: Recomenda-se programar no mesmo bloco G96 e a 
velocidade da árvore (S4). Em caso contrário, o CNC assume como 
velocidade da árvore a última velocidade de corte constante com 
que se tenha trabalhado. No caso de não se ter programado, 
previamente, G96 ou a gama de velocidades da árvore, o controlo 
dará erro.
Se o primeiro movimento nacontinuação de G96 se realiza em 
rápido (G00), a árvore rodará à rotação que corresponde ao 
diâmetro final de tal movimento. No caso do primeiro movimento se 
realizar em G01, G02 ou G03, o CNC calcula a rotação da árvore 
considerando o diâmetro em que se encontra a ferramenta nesse 
momento.
762009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções F e S
A função G96 é modal; mantém-se activa até que se programe G97, 
M02, M30 ou se realize um RESET ou EMERGÊNCIA.
Com a função G97 indica-se ao CNC que as velocidades 
programadas mediante S4 vêm expressas em rotações/minuto. Se 
G97 e a velocidade da árvore S4 não se programam no mesmo 
bloco, o CNC assume como velocidade programada, a velocidade a 
que nesse momento está a rodar a árvore.
A função G97 é modal; mantém-se activa até que se programa G96. 
Depois do arranque, depois de executar-se M02, M30 ou depois de 
um RESET ou EMERGENCIA, o CNC assume G97.
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 39
772009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação da ferramenta T
Torno
A selecção da ferramenta faz-se mediante o código T2.2. As duas 
cifras à esquerda do ponto decimal indicam a posição na torreta e 
as duas cifras à direita, a posição da tabela das ferramentas onde 
se encontra o corrector atribuído.
A tabela das ferramentas contém 32 correctores (T01 a T32). Em 
cada corrector armazena-se os seguintes valores:
X: Comprimento da ferramenta segundo o eixo X (valor de 
correcção determinado na afinação).
Z: Comprimento da ferramenta segundo o eixo Z (valor de 
correcção determinado na afinação).
F: Código da forma da ferramenta (identificação da forma de 
trabalho da ferramenta). Este valor é apenas necessário 
indicar quando a trajectória programada deve ser 
compensada do raio da ferramenta. 
782009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação da ferramenta T
R: Raio da ponta da ferramenta. Este valor unicamente é 
necessário indicar quando a trajectória programada deve ser 
compensada do raio da ferramenta.
I: Valor de correcção do desgaste da ferramenta segundo o eixo 
X. Este valor introduz-se sempre em diâmetro.
K: Valor de correcção do desgaste da ferramenta segundo o eixo 
Z.
Quando o CNC lê no programa o código T2.2, a torreta roda para 
colocar a ferramenta seleccionada na posição de trabalho e aplica os 
valores de comprimento I, K. Os valores R e F ficam armazenados 
em memória até que se executem as funções de compensação do 
raio (G41 ou G42); a partir de esse momento o CNC calcula a 
posição final de cada trajectória considerando tais valores. 
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JST/JOF 40
792009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação da ferramenta T
Código da forma da ferramenta:
802009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação da ferramenta T
Código da forma da ferramenta:
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 41
812009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação da ferramenta T
Código da forma da ferramenta:
822009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação da ferramenta T
Fresadora
Existem três códigos para a programação das ferramentas, T2. / T.2 / 
T2.2 
Nas máquinas equipadas com sistema automático de mudança de 
ferramentas, a mudança de ferramenta produz-se quando o CNC 
lê o código M06. As duas cifras à direita do ponto decimal, nos 
códigos T.2 ou T2.2, utilizam-se para seleccionar, da tabela das 
ferramentas, os correctores da ferramenta. 
No caso de máquinas sem tal sistema automático, as duas cifras do 
código T2. ou as que estão à esquerda do ponto no código T2.2, não 
têm nenhum significado; portanto, é mais indicado utilizar código T.2
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 42
832009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação da ferramenta T
A tabela de ferramentas das fresadoras CNC consta de 100 
correctores. Em cada corrector armazenam-se os seguintes valores:
R: Raio da ferramenta. Este valor só é necessário indicar 
quando a trajectória programada deve ser compensada do 
raio da fresa. 
L: Comprimento da ferramenta (valor de correcção calculado na 
afinação).
I: Valor de correcção do raio da fresa. 
K: Valor de correcção do comprimento da ferramenta.
842009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Programação da ferramenta T
Quando se programa G41 ou G42 (compensação automática do 
raio da ferramenta), o CNC calcula a posição final de cada 
trajectória programada no plano, considerando a soma dos valores 
R+I. Se se programa G43 (compensação de longitude da 
ferramenta), o CNC aplica como valor de compensação de 
longitude, a soma dos valores L+K. A compensação de longitude 
aplica-se ao eixo perpendicular ao plano de interpolação:
G17: Compensação de comprimento no eixo Z;
G18: Compensação de comprimento no eixo Y;
G19: Compensação de comprimento no eixo X.
A função G43 é modal e anula-se mediante G44, G74, M02 e M30 
ou ao executar-se um RESET ou uma EMERGÊNCIA.
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JST/JOF 43
852009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções auxiliares M
As funções auxiliares programam-se mediante o código M2. Ao 
montar o CNC numa máquina, o fabricante atribui a cada função 
específica um código (M00 a M99) personalizando a forma em que se 
deve executar. A codificação das funções auxiliares, assim como as 
funções preparatórias, faz-se seguindo a norma internacional ISO.
Num bloco pode-se programar até um máximo de 7 funções 
auxiliares. Quando se programa mais do que uma, o CNC executa-as 
correlativamente na ordem em que foram programadas. 
Paragem de programa: M00 - Quando o CNC lê num bloco o código 
M00 interrompe o programa. Para reiniciar é necessário pulsar a tecla 
identificativa de «marcha em ciclo».
862009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções auxiliares M
Paragem condicional do programa: M01 - Esta função é idêntica a 
M00, com a excepção de que o CNC apenas a considera se está 
activada a entrada «paragem opcional», que se activa mediante um 
botão que está no painel frontal do CNC.
Fim do programa: M02 - Este código indica fim do programa e 
realiza uma função de «reset geral» do CNC (repor as condições 
iniciais).
Fim do programa com retorno ao início: M30 - Idêntica a M02, com 
a excepção de que o CNC volta ao bloco de começo do programa.
Rotação da árvore no sentido retrógrado (sentido horário): M03
Rotação da árvore no sentido directo (sentido anti-horário): M04
Paragem da árvore: M05
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JST/JOF 44
872009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções auxiliares M
Código de mudança da ferramenta: M06 - Instrução que ordena 
uma mudança manual ou automática da ferramenta, mas não 
incluindo a selecção das mesmas. No torno não se programa.
Ligar lubrificante de corte: M08
Parar lubrificante de corte : M09
Saída analógica S residual para mudança da ferramenta e 
paragem orientada da árvore: M19 - Apenas se programa M19, ao 
executar esta função o CNC aplica uma saída analógica S residual 
definida por parâmetros. 
Se se programa M19 S4.3, a árvore roda a uma velocidade e 
sentido definidos por parâmetros máquina, até o valor S4.3 em 
graus. Os graus estão referidos ao ponto de referência do captador 
rotativo da árvore (encoder). O bloco no qual se programa M19 S4.3 
não admite mais informação.
882009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções auxiliares M
Operações com paletes: M22, M23, M24, M25 - O CNC pode 
controlar o trabalho de uma máquina com paletes. Os códigos M22, 
M23, M24 e M25 adquirem neste caso os seguintes significados:
M22 Para carregar a peça num extremo da mesa (eixo X);
M23 Para descarregar a peça no mesmo ponto que M22;
M24 Para carregar a peça no outro extremo da mesa;
M25 Para descarregara peça no mesmo ponto que M24.
Selecção da gama de velocidades da árvore: M41, M42, M43, 
M44 - Quando se trabalha em velocidade de corte constante (G96), 
é obrigatório programar a gama M41, M42, M43 ou M44.
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JST/JOF 45
892009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções auxiliares M
Selecção da velocidade de rotação da ferramenta motorizada:
M45. Mediante o formato N4 M45 S+/-4 programa-se a velocidade 
de rotação da ferramenta motorizada. O sentido e a velocidade em 
rotações por minuto da ferramenta define-se com S+/-4; com S+4 
girará num sentido e com S-4 girará no sentido contrário.
Pode existir na máquina mais dispositivos que requeiram a 
personalização de uma função auxiliar para activá-los (contraponto, 
garras da árvore, etc.); para conhecer o código atribuído a cada um 
destes dispositivos, deve-se consultar o manual de operação 
facilitado pelo fabricante da máquina.
902009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Temporização G04
A função G04 permite a interrupção do programa durante um 
intervalo de tempo predeterminado; transcorrido esse tempo, o 
programa continua automaticamente. O tempo da temporização (em 
segundos) programa-se mediante a letra K. Se este se indica de 
forma numérica, pode ter um valor compreendido entre 00,00 e 
99,99 segundos, e se se indica por meio de um parâmetro (K3.2), 
pode ter um valor compreendido entre 00,00 e 655,35 segundos. A 
temporização executa-se no começo do bloco em que está 
programada. G04 pode programar-se como G4.
Exemplo: N.... G04 K5 (temporização 5 seg.)
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JST/JOF 46
912009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Aresta não viva G05
Quando se trabalha em aresta não viva G05, o CNC começa a 
execução do bloco seguinte do programa, ao começar a 
desaceleração dos eixos programados no bloco que se está a 
executar. A diferença entre o perfil teórico e o real está em função 
do valor do avanço: quanto maior o avanço, maior será a diferença. 
Como aparece representado na figura, as
arestas ficam arredondadas. 
A função G05 é modal e incompatível com G07.
G05 pode programar-se como G5. 
922009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
A ferramenta encontra-se no ponto X0 Y0
N.... G91 G1 X15. Y15. F100 (Ponto P0)
N.... G05 X20. (Ponto P1)
N.... Y20. (Ponto P2)
N.... G07 X-20. (Ponto P3)
N.... G0 G90 X0 Y0 (Volta ao ponto de 
partida)
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JST/JOF 47
932009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Aresta viva G07
Quando se trabalha em aresta viva G07, o CNC não começa a 
execução do bloco seguinte do programa até que não tenha 
alcançado a posição exacta programada no bloco que está a 
executar. O perfil teórico e o real coincidem.
A função G07 é modal e incompatível com G05. G07 pode 
programar-se como G7. 
O CNC dispõe de um parâmetro máquina, no qual se específica a 
função que deve assumir (G05 ou G07) no arranque, depois de 
executar-se M02, M30 ou depois de uma EMERGÊNCIA ou RESET.
942009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
A ferramenta encontra-se no ponto X0 Y0
N... G91 G1 G07 X15. Y15. F100 (Ponto P0)
N.... X20. (Ponto P1)
N.... Y20. (Ponto P2)
N.... X-20. (Ponto P3)
N.... G0 G90 X0 Y0 (Volta ao ponto de 
partida)
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 48
952009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Subrotinas standard e paramétricas G20/G21/G22/G23/G24
Uma subrotina é uma parte de um programa que, identificada de 
uma forma especial, pode ser chamada várias vezes desde 
qualquer posição de um programa ou desde diferentes programas 
para a sua execução. Com uma só chamada pode repetir-se a 
execução de uma subrotina até 255 vezes.
Uma subrotina pode estar armazenada na memória do CNC como 
um programa independente ou como parte de um programa. As 
subrotinas podem ser standard ou paramétricas.
962009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Subrotinas standard: Mediante um bloco que contenha a função 
G22 indica-se o começo de uma subrotina standard. A estrutura do 
bloco de começo tem a forma:
N4 G22 N2 (G22 indica o começo da subrotina e N2 identifica a 
subrotina por um número compreendido entre 0 e 99) 
O final de uma subrotina standard indica-se com o bloco: N4 G24.
A chamada de uma subrotina standard faz-se mediante o bloco: 
N4 G20 N2.2.
G20 indica a chamada da subrotina. Na expressão N2.2, os dois 
números à esquerda do ponto, identificam o número da subrotina 
que se chama (00-99), os dois números à direita do ponto, indicam 
o número de vezes que se deseja repetir a subrotina (00-99).
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 49
972009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Se o número de repetições é indicado por um parâmetro, este pode 
ter um valor compreendido entre 0 e 255. Se não se programa o 
número de repetições da subrotina, o CNC executa-a apenas uma 
vez.
Subrotinas paramétricas: A estrutura do bloco de começo tem a 
forma:
N4 G23 N2 (G23 indica o começo da subrotina paramétrica e N2 
identifica a subrotina por um número compreendido entre 0 e 99)
O final de uma subrotina paramétrica indica-se com o bloco: N4 
G24.
982009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
A chamada de uma subrotina paramétrica faz-se mediante o bloco:
N4 G21 N2.2 P3=K+/-5.5 P3=K+/-5.5 
G21 indica a chamada da subrotina paramétrica. Na expressão N2.2, 
os dois números à esquerda do ponto identificam o número da 
subrotina paramétrica que se chama (00 - 99), os dois números à 
direita do ponto indicam o número de vezes que se deseja repetir a 
subrotina (00-99). Se se indica por um parâmetro, este pode ter um 
valor compreendido entre 0 e 255. Se não se programa o número de 
repetições da subrotina, o CNC executa-a apenas uma vez. P3 é o 
número de parâmetro e o seu valor vêm indicado por K+/-5.5. O bloco 
de chamada pode conter um máximo de 15 parâmetros.
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JST/JOF 50
992009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Os blocos que indicam o começo, final e chamada de uma subrotina 
standard ou paramétrica não podem conter mais informação.
De um programa principal, ou de uma subrotina (standard ou 
paramétrica), pode-se chamar uma subrotina, de esta uma segunda, 
da segunda uma terceira, etc., até um máximo de 15 níveis de 
imbricação. Cada um dos níveis pode-se repetir 255 vezes. 
1002009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Exemplo: (O processo de furação, programado mediante uma 
subrotina standard.) 
P10101
N10 S1000 M3 (rotação da árvore no sent. retrógrado, 1000 rpm) 
N20 G0 G90 X25. Y15. (posicionamento no primeiro furo, progr. 
absoluta)
N30 Z2 (aproximação a 2 mm da superfície da peça)
N40 G22 N10 (identificação e começo da subrotina standard 10)
N50 G1 Z-13. F60 (furação com avanço 60 mm/min)
N60 G0 Z2. (retirada em rápido a 2 mm acima da peça)
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 51
1012009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
N70 G24 (final sub. standard)
N80 G0 X40. Y15. (posicionamento no segundo furo)
N90 G20 N10.1 (chamada e execução da subrotina 10)
N100 G0 X55. Y15. (posicionamento no terceiro furo)
N110 G20 N10.1 (chamada e execução da subrotina 10)
N120 G0 X55. Y40. (posicionamento no quarto furo)
N130 G20 N10.1 (chamada e execução da subrotina 10)
N140 G0 X40. Y40. (posicionamento no quinto furo)
N150 G20 N10.1 (chamada e execução da subrotina 10)
N160 G0 X25. Y40. (posicionamento no sexto furo)
N170 G20 N10.1 (chamadae execução da subrotina 10)
N180 G0 Z200. M30 (retirada da ferramenta e fim do programa)
1022009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Saltos/chamadas incondicionais G25
A função G25 permite saltar de um bloco para outro dentro do 
mesmo programa. Existem dois formatos de programação:
a) N4 G25 N4 
G25 ordena o salto incondicional ao número de bloco indicado 
por N4; o programa continua a partir desse bloco.
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 52
1032009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Exemplo: O programa seguinte executa-se de forma ininterrupta 
enquanto não se realize um RESET ou EMERGÊNCIA:
N10 G0 G90 X0 Y0 (deslocamento rápido ao ponto X0 Y0)
N20 G4 K30 (temporização de 30 seg.)
N30 X200. (deslocamento rápido ao ponto X200 Y0)
N40 G4 K30 (temporização de 30 seg.)
N50 G25 N10 (salto ao bloco N10, repetição do programa)
b) N4 G25 N4.4.2
Neste formato, a função G25 ordena a execução de uma secção do 
programa um número determinado de vezes. O primeiro número 
posterior ao N indica o bloco inicial, o número situado entre os dois 
pontos indica o bloco final, e o último o número de repetições. 
1042009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Este número para as repetições pode ter um valor compreendido 
entre 0 e 99 ou entre 0 e 255 se se programa com um parâmetro. 
Se se escreve isoladamente N4.4, o CNC assume N4.4.1. Ao 
terminar a execução desta secção, o CNC volta ao bloco seguinte 
em que se programou G25 N4.4.2.
Exemplo. Utilizar a função G25, para realizar o programa para furação da 
peça representada. 
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 53
1052009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
P10102
N10 S1000 M3 (rotação da árvore à direita, 1000 rpm)
N20 G0 G90 X25. Y15. (posicionamento no primeiro furo, progr. absoluta)
N30 Z2 (aproximação a 2 mm da superfície da peça)
N40 G1 Z–13. F60 (furação com avanço de 60 mm/min)
N50 G0 Z2. (retirada em rápido a 2 mm por cima da peça)
N60 G0 X40. Y15. (posicionamento no segundo furo)
N70 G25 N40.50.1 (salto do programa, execução do bloco 40 ao 50 uma vez)
N80 G0 X55. Y15. (posicionamento no terceiro furo)
N90 G25 N40.50.1 (salto do programa, execução do bloco 40 ao 50 uma vez)
N100 G0 X55. Y40. (posicionamento no quarto furo)
N110 G25 N40.50.1 (salto do programa, execução do bloco 40 ao 50 uma vez)
N120 G0 X40. Y40. (posicionamento no quinto furo)
N130 G25 N40.50.1 (salto do programa, execução do bloco 40 ao 50 uma vez)
N140 G0 X25. Y40. (posicionamento no sexto furo)
N150 G25 N40.50.1 (salto do programa, execução do bloco 40 ao 50 uma vez)
N160 G0 Z200. M30 (retirada da ferramenta e fim do programa)
1062009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Guardar e recuperar uma origem de coordenadas G31/G32
Para facilitar a programação, por vezes determinam-se, numa 
mesma peça, várias origens de coordenadas. A função G31 
permite guardar a origem de coordenadas que está activa nesse 
momento e mediante G32 recuperar tal origem.
O bloco em que se programa G31 ou G32 não pode conter mais 
informação; o formato de programação é:
N4 G31
…
N4 G32
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 54
1072009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Exemplo:
Sequência de movimentos.
A - ponto de início e fim. 
1082009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
P10103 (PROGRAMA PRINCIPAL)
N10 S1000 M3 (rotação da árvore à direita, 1000 rpm)
N20 G0 G90 X22.5 Y25. (posicionamento no centro da primeira caixa)
N30 Z2. (aproximação a 2 mm da superfície da peça)
N40 G20 N5.1 (chamada e execução da subrotina 5)
N50 G0 X67.5 Y15. (posicionamento no centro da segunda caixa)
N60 G20 N5.1 (chamada e execução da subrotina 5)
N70 G0 X67.5 Y45. (posicionamento no centro da terceira caixa)
N80 G20 N5.1 (chamada e execução da subrotina 5)
N90 G0 Z200. M30 (retirada da ferramenta e fim do programa)
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JST/JOF 55
1092009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
P10104 (SUBROTINA STANDARD)
N10 G22 N5 (identificação e começo da subrotina standard 5)
N20 G31 (guardar a origem de coordenadas activa, W)
N30 G92 X12.5 Y10. (pré-selecção da origem W2)
N40 G1 Z-5. F100 (posicionamento na base da caixa)
N50 X12.5 Y0 (ponto médio da caixa inferior) 
N60 X0 (vértice inferior esquerdo)
N70 Y20. (vértice superior esquerdo)
N80 X25. (vértice superior direito)
N90 Y0 (vértice inferior direito)
N100 X12.5 (ponto médio da caixa inferior)
N110 G0 X12.5 Y10. Z2. (retirada ao ponto de início)
N120 G32 (recuperar a origem de coordenadas guardada, W)
N130 G24 (fim de subprograma e voltar ao programa principal)
(X12.5, Y 10)
1102009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Arredondamento controlado de arestas G36
Esta função é muito utilizada em operações de torneamento e 
fresagem, já que permite de uma maneira simples programar o 
arredondamento de uma aresta com um raio determinado. G36 
programa-se no bloco de deslocamento cujo final se queira 
arredondar. O raio de arredondamento indica-se mediante R4.3 em 
mm, ou R3.4 se a programação é em polegadas, sempre com valor 
positivo. Mediante a função G36 pode-se realizar arredondamentos 
entre recta-recta, arco-recta ou arco-arco. A função G36 não é 
modal.
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 56
1112009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Exemplo: (Utilizar a função G36 para realizar os raios de 
arredondamento R1 e R2.) 
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Programação ISO
Funções Preparatórias II
P10105
N10 T1.1 (selecção da ferramenta, posição 1 e corrector 1)
N20 M42 (selecção da gama de velocidade)
N30 G96 S150 M3 (rotação da árvore com v.c.c. 150 m/min)
N40 G0 X0 Z2. (aprox. à peça em deslocamento rápido)
N50 G1 Z0 F.05 (deslocamento com avanço 0.05 mm/r até ao ponto W)
N60 G36 R1. X20. Z0 F.3 (facejamento até fora com arredondamento final R1, ponto A)
N70 Z-15. (cilindro Ø20 x 15)
N80 G2 G36 R2. X40. Z-25 R10. (interp. circular R10 com arredondamento R2, ponto B)
N90 G1 Z-40. (cilindro Ø40 até ao fim do contorno)
N100 G0 X200. Z200. (retirada até o ponto de partida)
N110 M30 (fim do programa)
CFAC: Introdução ao CNC - IV 2009@FEUP/DEMec-SDI
JST/JOF 57
1132009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Entrada e saída tangencial G37/G38
As funções G37 e G38 permitem ligar duas trajectórias de forma 
tangencial. Para realizar uma entrada tangencial programa-se G37
R4.3, e para a saída tangencial G38 R4.3, ou R3.4 se a 
programação é em polegadas. As trajectórias a ligar com G37 
podem ser recta-recta ou recta-curva, e com G38 recta-recta ou 
curva-recta. O valor R indica o raio do arco de circunferência com o 
qual se ligam as duas trajectórias; programa-se seguido da função 
G37 ou G38 e sempre com sinal positivo.
1142009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Para utilizar G37 deve-se ter em conta as seguintes condições:
a) A distância entre os pontos iniciais de ambas trajectórias 
deve ser maior ou igual que duas vezes o raio de entrada 
programado.
b) O raio da fresa deve ser menor ou igual ao raio de entrada 
programado. 
c) O tramo de entrada deve ser linear (G00 ou G01); se se 
programa num bloco que incorpora movimento circular, o 
CNC mostrará o erro correspondente.
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JST/JOF 58
1152009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Para utilizar G38 deve-se ter em conta as seguintes condições:
a) A distância entre os pontos finais de ambas trajectórias deve 
ser maior ou igual a duas vezeso raio de saída programado.
b) O raio da fresa deve ser menor ou igual ao raio de saída 
programado. 
c) A trajectória seguinte ao bloco em se programa G38 deve ser 
linear (G00 ou G01); no caso de ser circular, o CNC mostrará 
o erro correspondente.
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Programação
ISO
Funções Preparatórias II
Exemplo: (Entrada tangencial desde o centro da caixa e uma saída 
tangencial ao mesmo ponto, raio de entrada e saída tangencial 6.)
P10104 (SUBROTINA STANDARD)
N10 G22 N5 (identificação e começo da subrotina standard 5)
N20 G31 (guardar a origem de coordenadas activa, W)
N30 G92 X12.5 Y10. (pré-selecção da origem W2)
N40 G1 Z–5. F100 (posicionamento na base da caixa)
N50 G37 R6. X12.5 Y0 (entrada tangencial R6 ao ponto médio da caixa inferior)
N60 X0 (vértice inferior esquerdo)
N70 Y20. (vértice superior esquerdo)
N80 X25. (vértice superior direito)
N90 Y0 (vértice inferior direito)
N100 G38 R6. X12.5 (saída tangencial R6 do ponto médio da caixa inferior)
N110 G0 X12.5 Y10. Z2. (retirada ao ponto de início)
N120 G32 (recuperar a origem de coordenadas guardado, W)
N130 G24 (fim de subprograma e retorno ao programa principal)
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1172009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Chanframento G39
A forma mais fácil de realizar um chanfro é utilizando a função 
G39. Programa-se de forma igual à função G36, mediante 
R4.3 em mm ou R3.4 em polegadas. Sempre com valor 
positivo, indica-se a distância desde o ponto de intersecção 
das duas arestas que se desejam chanfrar, até ao ponto de 
começo do chanfro. A função G39 programa-se no bloco cujo 
fim se queira chanfrar. G39 não é modal.
1182009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Exemplo: A ferramenta encontra-se no ponto P0 (X40 Y10). A 
programação é em coordenadas cartesianas absolutas.
N.... G1 G39 R10. X25. Y30. F100 (Ponto P1)
N.... X0 (Ponto P2)
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JST/JOF 60
1192009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Compensação do raio da ferramenta G40/G41/G42 
Torno
Na programação de trajectórias não paralelas aos eixos, o raio da 
ponta das pastilhas de torneamento faz com que o perfil real da 
trajectória da ferramenta não coincida com o teórico. Para corrigir 
este defeito, o programador pode calcular mediante fórmulas, a 
posição do ponto de controlo da ferramenta em cada ponto de início 
e final de uma trajectória, ou utilizar as funções de compensação 
automática do raio da ferramenta G41/G42. Estas funções permitem 
programar directamente o contorno da peça e informar da posição 
da ferramenta relativamente ao contorno programado.
1202009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Trajectória programada. Trajectória compensada.
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1212009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Fórmulas para compensação manual do raio da ferramenta: 
Perfil convexo: O2 = R + r Perfil côncavo: O2 = R – r 
2
2
1222009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Fórmulas para compensação manual do raio da ferramenta: 
Ax = r * [1 – tg(45º – A/2)] 
Az = r * [1 – tg(A/2)]
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JST/JOF 62
1232009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Fórmulas para compensação manual do raio da ferramenta: 
Ax = r * [1 – cos(A)] 
Ax = r * [1 – cos(A)]
Az = r * [1 + sen(A)]
Az = r * [1 – sen(A)]
1242009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Os controlos numéricos actuais permitem programar directamente o 
contorno da peça sem ter em conta o raio da ferramenta. Os 
requerimentos do CNC para realizar correctamente uma 
compensação são (torno):
1. Introduzir na tabela das ferramentas o código de forma F e 
o raio da ponta da pastilha.
2. Programar as funções preparatórias G41 ou G42 no bloco de 
deslocamento que contenha o primeiro ponto da trajectória a 
compensar. A chamada desta função deve realizar-se 
estando activa a função G00 ou G01.
Quando a ferramenta fica à direita da peça segundo o sentido da 
maquinagem, programa-se G42 e, quando fica à esquerda, G41.
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1252009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Ao programar G40, fica anulada a compensação activa nesse 
momento. G40 deve indicar-se num bloco que contenha a função 
G00 ou G01. 
1262009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Se, estando activa a compensação, se programa um 
deslocamento em G00 posterior a G01, G02 ou G03, a ferramenta 
fica tangente à perpendicular no extremo do deslocamento 
programado do bloco de G01, G02 ou G03. 
As funções G41 e G42 são modais e são anuladas mediante G40, 
M02, M30, EMERGÊNCIA ou RESET. 
Linhas fictícias 
para controlo da 
ferramenta
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1272009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
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Funções Preparatórias II
Fresadora
Dado que na fresagem se programa o centro (eixo) da ferramenta, 
este deve seguir ao longo do contorno uma trajectória paralela, 
distante da peça um valor igual ao raio da ferramenta.
1282009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Na fresagem, a compensação automática do raio torna-se 
efectiva programando as funções G41 ou G42, dependendo da 
posição da fresa (esquerda/direita da trajectória) seguindo o sentido 
da maquinagem. A função G40 anula a compensação activa nesse 
momento. 
Para que o CNC realize a compensação correctamente, é 
necessário introduzir na tabela das ferramentas o raio da fresa. Ao 
contrário do CNC de torneamento, o valor de correcção do desgaste 
(é sempre o raio a sofrer desgaste), unicamente se faz efectivo se é 
programado G41 ou G42. O início e o fim da compensação deve 
indicar-se estando activa a função G00 ou G01.
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1292009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
Na construção de um programa deve-se ter em conta o seguinte: 
Ponto 1. Não programar três ou mais blocos sem movimento 
no plano de compensação entre blocos que o tenham; ficam 
excluídos os blocos que contenham as funções: G20, G21, 
G22, G23, G24, G25, G26, G27, G28 e G29.
Ponto 2. A maquinagem pelo interior de uma peça (caixas, 
etc.) não deve começar nem acabar num vértice côncavo. 
(Se começa ou se finaliza a 
maquinagem por um vértice, 
a compensação do raio não 
é correcta e a ferramenta 
ultrapassa os limites da 
caixa, casos A e B) 
1302009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
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Funções Preparatórias II
Ponto 3. No último deslocamento do contorno, prévio à anulação 
da compensação, o centro da ferramenta fica posicionado na 
perpendicular à última trajectória no seu ponto final. Ao 
programar o bloco que contêm a anulação da compensação 
(G40), deve-se ter em conta esta posição final da ferramenta.
G40
G41
Perpendicular
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1312009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
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Funções Preparatórias II
As funções G41 e G42 são modais, e são anuladas por G40, G74, 
G81, G82, G83, G84, G85, G86, G87, G88, G89, M02, M06, M30, 
EMERGÊNCIA ou RESET. 
Compensação do comprimento da ferramenta G43/G44
No torneamento, os valores de longitude das ferramentas fazem-se 
efectivos ao programar T2.2. Por outro lado, para compensar a 
comprimento das ferramentas de fresagem é necessário programar G43
e para anulá-la G44. Ao programar G43, o CNC soma ou subtrai os 
valores L e K (armazenados na tabela das ferramentas) a cada 
coordenadaprogramada no eixo perpendicular ao plano de interpolação.
A função G43 é modal e anula-se mediante G44, G74, M02, M30 ou ao 
realizar-se um RESET ou EMERGÊNCIA.
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Funções Preparatórias II
Tratamento/anulação de bloco único G47/G48
Quando um programa se executa em modo «bloco a bloco», o CNC 
pára a execução do programa ao concluir cada sequência, sendo 
necessário pulsar a tecla «marcha ciclo» tantas vezes quantas o 
número de blocos que tenha o programa. A função G47 permite a 
execução em ciclo contínuo dos blocos compreendidos entre 
G47 e G48. 
Aparentemente, pode deduzir-se que é uma execução em modo 
«automático» de um número de blocos correlativos; mas não é 
exactamente assim, devido às condicionantes que aparecem ao 
programar estas funções:
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1332009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
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Funções Preparatórias II
a) Em qualquer modo de operação, interrompe-se a execução, 
quando está activa a função G47, isto é, o CNC pára o 
avanço dos eixos e também a rotação da árvore.
b) Estando activa a função G47, o comutador de avanço do 
painel (M.F.O.) e as teclas de variação da velocidade de 
rotação da árvore ficam inibidas, executando-se o programa a 
100% de F e S programadas. 
As funções G47 e G48 são modais. No momento de arranque, 
depois de executar-se M02, M30, RESET ou EMERGÊNCIA, o CNC 
assume a função G48.
1342009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
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Funções Preparatórias II
FEED-RATE programável G49
A função G49 permite regular por programa a % da velocidade de 
avanço F programada e a correspondente ao deslocamento em 
G0. Estando activa a função G49, o comutador M.F.O. fica inibido. 
O formato de programação é: G49 K(1/120).
A % do avanço programado que se quer estabelecer indica-se 
seguido de G49 K e pode ter um valor inteiro compreendido entre 1 
e 120. Para anular G49 pode-se programar G49 K ou apenas G49. 
A função G49 é modal; a % programada mantém-se até indicar-se 
outra ou se anular a função. Também se anula G49 ao executar-se 
M02, M30, RESET ou EMERGÊNCIA. O bloco em que se programa 
G49 K não pode conter mais informação.
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JST/JOF 68
1352009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
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Funções Preparatórias II
Carregamento de correctores de ferramenta na tabela G50 
A função G50 pode utilizar-se para introduzir os correctores das 
ferramentas na tabela ou também para modificar, de forma 
incremental, os valores de desgaste (I, K).
a) Carregar todos os correctores de uma ferramenta: Todos 
os valores de uma ferramenta introduzidos com G50 
substituem os existentes, nesse momento, na tabela. Se os 
valores I, K não obedecem ao formato, ficam iguais a zero na 
tabela.
O formato no sistema métrico é:
Torno: N4 G50 T2 X+/-4.3 Z+/-4.3 F1 R4.3 I+/-2.3 K+/-2.3
Fresadora: N4 G50 T2 R+/-4.3 L+/-4.3 I+/-2.3 K+/-2.3
1362009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
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Funções Preparatórias II
b) Modificação incremental dos valores I, K.
O formato no sistema métrico é: N4 G50 T2 I+/-2.3 K+/-2.3
Segundo esta modalidade, os valores I, K somam-se ou subtraem-
se aos previamente armazenados, permitindo corrigir o desgaste 
da ferramenta conforme se vai produzindo. Nos blocos em que se 
programa G50 não se pode programar nenhuma outra informação.
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JST/JOF 69
1372009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
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Funções Preparatórias II
Nos CNC de torneamento existe a função G51 I+/-4.3 K+/-4.3, 
mediante a qual se pode corrigir os valores de desgaste sem 
modificar a tabela das ferramentas, isto é, os valores I, K que se 
somam ou subtraem têm efeito ao executar-se G51, mas ao utilizar 
de novo essa ferramenta I, K voltam a ter os valores anteriores à 
execução de G51.
Translação da origem G53/G59
As funções G53/G59 utilizam-se para mover a origem Peça (W) 
de maneira permanente até outra função. Esta possibilidade facilita 
a programação de determinadas peças e inclusive a afinação de 
ferramentas. Cada função G53, G54, G55, G56, G57, G58 e G59 
pode conter os valores de uma translação da origem. Para activar 
tais valores pode-se proceder de duas formas:
1382009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
Programação ISO
Funções Preparatórias II
a) Introduzir manualmente na tabela de translações da origem, 
função da direcção desejada (G53 a G59), os valores 
pretendidos. Para fazer efectivo a translação no momento 
desejado, deve-se programar num bloco tal translação.
Tabela de translação da origem G53/G59:
G53 X ____.___ (Y ____.___) Z ____.___ 
Programa: N10 G53
b) Num bloco do programa introduzir a translação segundo o 
seguinte formato:
N4 G5? X+/-4.3 (Y+/-4.3) Z+/-4.3
Se apenas se deseja transladar a origem peça de um ou dois eixos, 
depois do código G5? indicar tais eixos e seus valores pretendidos, 
(exemplo: N10 G53 Z150.).
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JST/JOF 70
1392009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
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Funções Preparatórias II
O procedimento «b» unicamente carrega os valores na tabela de 
translações G53/G59; para torná-los efectivos é necessário 
programar outro bloco com a chamada da tabela.
N10 G53 X1199.769 Y-322.047 Z-128. (define)
N20 G53 (activa)
Também mediante programação é possível incrementar os 
valores existentes na tabela utilizando o seguinte formato:
N4 G5? I+/-4.3 (J+/-4.3) K+/-4.3 
Com G5? indica-se a direcção que contêm os valores a modificar; 
mediante I indica-se o valor que se soma ou subtrai-se ao valor X 
armazenado na tabela; de igual maneira, J modifica o valor de Y e K 
o valor de Z.
1402009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
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Funções Preparatórias II
Através de um parâmetro máquina é possível indicar ao CNC um 
modo distinto de operar com as funções G53/G59: consiste em 
somar o valor indicado na posição G5? da tabela aos valores de 
G54...G58; isto é, ao executar-se alguma função do tipo G54...G58, 
a translação da origem aplicado a cada eixo será o valor indicado na 
tabela (G54... G58) mais o valor indicado na posição G59. G59 não 
afecta a G53.
Factor de escala G72
Mediante a função G72 pode-se ampliar ou reduzir o contorno da 
peça programada, permitindo com apenas um só programa a 
realização de peças semelhantes em forma mas de diferentes 
dimensões. O formato de programação é o seguinte:
N4 G72 K2.4 (mediante K2.4 indica-se o valor do factor de 
escala; pode estar compreendido entre K0.0001 e K99.9999).
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JST/JOF 71
1412009@JST/JOF CFAC: Introdução ao CNC - IV
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Funções Preparatórias II
Uma vez executada a função G72, todas as coordenadas 
programadas se multiplicam pelo valor de K, até que se aplique um 
novo factor de escala ou se anule o existente. Para anular o factor 
de escala é necessário programar G72 com valor K1; também se 
anula depois de M02, M30 ou ao executar-se uma EMERGÊNCIA 
ou RESET.
Nos CNC de fresadoras esta função têm mais outro formato de 
programação, mediante o qual é possível aplicar o factor de escala 
apenas a um só eixo. O formato é o seguinte:
N4 G72 X/Y/Z2.4 (valor mínimo 0.0001, valor máximo 15.999).
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Funções Preparatórias II
O eixo a que se aplique o factor de escala deve estar na origem 
(valor 0) tanto ao programar-se o início como a anulação do factor. 
Estando activo o factor de escala apenas a um só eixo, não se pode 
modificar o sistema de referência dos eixos mediante G92, G53/G59 
ou G32. Para anular o factor de escala apenas a um só eixo é 
necessário programar G72 e o eixo correspondente com valor 1. 
Também se anula quando se define um valor de factor de escala 
noutro eixo, depois de M02, M30, ou ao executar-se uma 
EMERGÊNCIA ou RESET.
A compensação do raio da ferramenta unicamente pode

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