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Conceitos Gerais de Economia

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ECONOMIA
Unidade 01 – CONCEITOS GERAIS
 
Na unidade 01 você estudará alguns conceitos e princípios que explicam como a economia funciona e como os agentes - pessoas, empresas e governo - tomam decisões. Alguns desses princípios são individuais e outros de comportamento coletivo. 
Habilidades a serem desenvolvidas (objetivos da Unidade) nesta unidade são:
· Entender o conceito de economia e os princípios que explicam o seu funcionamento.
· Entender o problema econômico.
· Compreender o conceito de escassez e a curva de possibilidade de produção.
· Conceito de externalidade e bem-estar.
Referências Bibliográficas (e-books)
 
HALL, R. E. Macroeconomia: princípios e aplicações. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Disponível em: <http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=edsmib&AN=edsmib.000008775&lang=pt-br&site=eds-live> (Links para um site externo.) (Links para um site externo.). Acesso em: 16 fev. 2020.
KRUGMAN, Paul R.; WELLS, Robin. Introdução à economia. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, c2015. xxii, 967 p. (ISBN 9788535275315)
MANKIW, N. G. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC, 2014. (978-85-216-2749-4). Disponível em: <http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=edsmib&AN=edsmib.000006321&lang=pt-br&site=eds-live> (Links para um site externo.) (Links para um site externo.). Acesso em: 16 fev. 2020.
MOCHÓN, Francisco. Princípios de Economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007 (disponível na biblioteca).
VASCONCELLOS, M. A. S. de. Macroeconomia para gestão empresarial. São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em: <http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=edsmib&AN=edsmib.000011472&lang=pt-br&site=eds-live> (Links para um site externo.) (Links para um site externo.). Acesso em: 16 fev. 2020.
 
Prof. Marcelo Mendonça.
1 - CONCEITO DE ECONOMIA
Nesta sessão você aprenderá o conceito de economia e sua divisão. Ao final, você deverá saber:
· O que é economia.
· O que compreende a microeconomia e a macroeconomia
· O que é o problema econômico. 
NESTA SESSÃO
Pensar economicamente implica em avaliar as diferentes opções possíveis dos agentes econômicos - trabalhador, família, empresa, grupo de empresas, governo etc.
Estes conceitos mostram a importância da ECONOMIA e faz menção aquilo que os economistas chamam de “problema econômico”, que será discutido mais adiante.
 
Estudar ECONOMIA
Pensar economicamente implica em avaliar as diferentes opções possíveis. Abaixo apresento um conceito de economia que faz referência ao uso de recursos escassos.
 
“O estudo da alocação (utilização) dos recursos escassos na produção de bens e serviços para a satisfação das necessidades ou dos desejos humanos”.
 
Divisão da Economia
A ECONOMIA pode ser dividida em dois campos de atividade – microeconomia e macroeconomia
Microeconomia - É o estudo das decisões de consumidores, famílias, firmas, trabalhadores, setores econômicos etc. Também estuda o modo e as ações de inter-relação destes agentes econômicos.
Macroeconomia – Tenta explicar as relações entre os grandes agregados (ou variáveis) econômicos – consumo, poupança, produção, renda nacional, oferta agregada, demanda agregada e outros. Estuda-se a economia nacional e a economia global.
VÍDEO 
A palavra economia deriva da junção de dois termos gregos: eco “iokos” (casa), nomia “nomos” (costume, lei, normas).
Oikos + nomos = resultado em “regras ou administração da casa, do lar”.
Podemos levar isso para uma visão empresarial, pois uma empresa precisa de regras para administrar o negócio, os empresários precisam dessas regras, o gestor, o político, o governante precisam administrar. O estado o governo tem um orçamento para isso. 
Então quando juntamos as palavras oikos e nomo, nós temos a palavra economia.
Conceito de economia, 1º coisa que precisamos ter em mente é a importância da economia. Para o Alfred Marshall (professor de economia e política, inglês, indiscutível sua importância para a economia (1842 – 1924) “economia é o estudo da humanidade em sua vida rotineira”. 
Quando ele fala isso significa que a economia faz parte do nosso dia a dia, independentemente de sermos consumidores, trabalhadores, empresários, governantes. Questões econômicas fazem parte do cotidiano de todos, de qualquer cidadão, de qualquer agente econômico.
Pensando em coisas simples, saímos de casa e fomos até o sacolão é uma questão econômica, uma relação de consumo, se vamos comprar um carro, financiá-lo, envolve a economia, receber o salário e pretende guardar uma parte dele para o futuro, é uma questão econômica, então tudo isso está relacionado no nosso dia a dia, sempre cercado de questões econômicas.
O QUE É ECONOMIA?
No conceito de economia “a economia estuda como as pessoas, empresas, governos e outras organizações fazem escolhas, e essas escolhas vão determinar a forma como a sociedade os utiliza”.
Então uma sociedade de características mais consumistas elas tendem acelerar o uso dos recursos, isso é um ponto, assuntos atuais, como impactos de meio ambiente, esgotamento de recurso produtivos, de certa forma está relacionado a este conceito.
O segundo conceito é parecido com o anterior “O estudo da alocação (utilização) dos recursos escassos na produção de bens e serviços para a satisfação das necessidades ou dos desejos humanos”.
Nesse conceito devemos ter atenção para os recursos escassos, eles uma hora vão acabar, os recursos naturais vão acabar, mas as nossas satisfações, os nossos desejos, as nossas necessidades, elas são crescentes, algumas pessoas sempre querem mais, como compram um celular daqui há um ano querem trocar, mesmo que o atual esteja funcionando, tem pessoas que planejam trocar de carro a cada 3, 5 anos, ou seja sempre teremos um crescimento das necessidades, mas do outro lado nós temos os recursos escassos para produção desses, para o atendimento desses serviços.
Então esses dois conceitos eles chamam atenção para o problema econômico, os economista definem que a sociedade tem um ´problema econômico, e este problema econômico neste caso é muito claro, de um lado os recursos são escassos, limitados e os nossos desejos, e as nossas necessidades são ilimitadas, cada um vai em sentido contrário, e isso é um problema, como administrar isso? Como gerir esses recursos que são escassos de forma atender as necessidades das pessoas, das empresas, dos governantes.
Por último iremos falar como as ciências econômicas está dividida, ela está dividida em dois grandes grupos:
Microeconomia e Macroeconomia.
A microeconomia estuda as decisões individuais dos agentes econômicos (consumidores, famílias, firmas (empresas), trabalhadores, setores econômicos (firmas), etc.). Esses agentes tomam decisões, fazem escolhas, então a microeconomia ajuda entender como isso ocorre em quais situações e de qual maneira. E estuda também as relações, as interações, as Inter relações desses agentes econômicos, como as empresa interagem no mercado com os consumidores, estudaremos as leis da oferta e da demanda, da interação delas no mercado, demanda consumidores, e oferta as empresas, formação dos preços, como os preços se comportam, então a microeconomia ajuda a compreender.
Já a macroeconomia analisa os comportamentos globais, o que chamamos de agregado, o conjunto da economia, ao invés de observar individualmente os agentes, se estuda o conjunto, consumo total da economia, a produção total da economia, que é o produto interno bruto, a riqueza que essa economia gerou, o volume de produtos que vou exportar, o volume de produtos que vou comprar, tudo no conjunto.
Então significa que estudamos a economia nacional e a economia global, eu posso comparar um país com outros países, a dinâmica econômica desse país em relação a outros países com outros países, porque alguns países crescem mais e outros menos, o que implica em um país entrar em recessão, permanecer em recessão, e ao mesmo tempo outros países estão em crescimento com a dinâmica econômica diferente, gerando empregos, gerando riqueza, então isso são pontos importantes que devem ser discutidos na macroeconomia.2 - FUNCIONAMENTO DA ECONOMIA
Nesta sessão você aprenderá alguns princípios individuais e coletivos que explicam como os agentes econômicos pensam economicamente e tomam decisões. Ao final, você deverá saber:
· Quais são os princípios individuais.
· Explicar os princípios e seu funcionamento.
NESTA SESSÃO
O comportamento de uma economia reflete o comportamento das pessoas que a formam. De forma resumida, apresentaremos alguns princípios que regem a economia. Estes princípios ajudam a entender como a economia funciona.
Vamos aprender os princípios nas próximas páginas. São eles:
· Tradeoff
· Custo de oportunidade
· Pensamento marginal
· Reação a incentivos
· Ganhos do comércio
· Equilíbrio nos mercados
· Busca pelo uso eficiente dos recursos
· Governo e bem-estar
Tradeoff
Nesta sessão você aprenderá o primeiro princípio individual que ajuda a entender como a economia funciona.
Os agentes econômicos estão sempre fazendo escolhas ou tomando decisões, que na maioria das vezes são conflituosas. Esse conflito decisório é chamado de tradeoff.
Ao final você deverá:
· Saber o que é tradeoff.
· Identificar nas situações pessoais e profissionais a existência de tardeoffs.
NESTA SESSÃO
 
Tradeoff e tradeoff macroeconômico
Consumidores, famílias, empresas e o governo precisam fazer escolhas, tomar decisões diariamente. Algumas decisões são bem complexas em relação a outras, mas em todas elas exige-se escolher um objetivo em detrimento de outro. E consequentemente, para conseguir algo que queremos, geralmente precisamos renunciar a outra coisa de que gostamos. Esse conflito de escolha é chamado de tradeoff.
Os tradeoffs implicam que para ter mais de alguma coisa, terá menos de outra coisa. São consequência da escassez de recursos. No vídeo a seguir explico um pouco o conceito e apresento alguns exemplos.
 
Outros exemplos:
- O prefeito de uma cidade, juntamente com os secretários municipais, ao elaborar o orçamento sabe que se alocar mais dinheiro para obras públicas de infraestrutura, terá que reduzir investimentos em saúde e educação, por exemplo.
- Uma família precisa reformar a casa e gostaria de passar as férias de janeiro no nordeste brasileiro ou no exterior. Essa família terá que escolher um se não tiver recursos para os dois. 
 
Tradeoff macroeconômico
No curto prazo existe o trade-off entre inflação e desemprego, ou seja, os governantes podem trocar uma taxa mais elevada no nível de preços por menores taxas de desemprego e, consequentemente, um produto maior da economia.
A curva de Phillips representa uma relação de trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo.
REFLEXÃO
Quais trade-offs você consegue identificar e descrever se um deputado ou senador decidir gastar mais com emendas parlamentares destinadas a parques nacionais?
VÍDEO
Princípios; dois grupos, princípios individuais e coletivos.
INDIVIDUAIS
Tradeoff – Na economia tradeoff é um termo que define uma situação de escolha conflitante. Você tem conflito nas escolhas ou decisões no dia a dia, consegue imaginar alguma situação que você esteve em conflito decisório? Não precisa ser nada complexo, exemplo de situação corriqueira, na sua casa você e sua família decidem consumir bens e serviços, um TV, telefone etc., essa decisão os obrigará a trabalhar mais ou a economizar mais, a consequência é que teremos de fazer uma troca que é abdicar de tempo de lazer para consumir mais, este é um tradeoff, agora atenção no que se vai dizer, para conseguirmos algo que queremos precisamos abrir mão de outra coisa que gostamos, em outras palavras, a tomada de decisão exige escolher um objetivo em detrimento de outro, a escassez de recursos é a causadora desse conflito. Os tradeoffs são consequência de escassez de recurso, essa escassez indica que uma família, empresa, governo ou sociedade possuem recursos limitados, e, portanto, não podem produzir, ou fazer tudo que querem e desejam ter.
Outro exemplo, para 2020 o governo federal tem um orçamento de despesas de mais de 3 trilhões e 800 bilhões de reais, os ministros e secretários ao elaboram o orçamento sabiam que alocar mais dinheiro para despesas primarias, salários para contratação pessoal por exemplo, o governo terá que reduzir em revestimentos das estatais ou de outra conta.
Outro exemplo muito comum, um aluno precisa estudar para prova de economia, e vai acontecer a melhor festa do ano em uma república de amigos, este aluno tem que fazer a prova e não quer perder a melhor festa do ano, o que fazer neste caso? Ele pode ficar estudando para a prova e não ir para festa, ele pode chutar o balde para prova risco de reprovação em economia e ir na festa, ou ele pode ir na festa e também fazer a prova sabendo que poderá tirar uma nota ruim ou apenas suficiente para passar de ano, são escolhas, e todas elas todas conflituosas. 
Outro exemplo, uma empresa têm vários projetos de pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologias, mas não tem recursos para investir em todos, como que fazer? Mias um conflito de escolha, tradeoff.
Outro tradeoff bastante interessante é entre eficiência e igualdade, eficiência significa que a sociedade está obtendo o máximo de seus recursos escassos. Igualdade significa que os benefícios vindos desses recursos estão sendo distribuídos de maneira uniforme entre os membros da sociedade. Em outras palavras, a eficiência se refere do tamanho do bolo econômico, e a igualdade é a maneira como este bolo é dividido em partes individuais. Então quando as políticas do governo são formuladas esses dois objetivos podem entrar em conflito, exemplo, políticas sociais aumentam a igualdade, mas podem ser entendidos para um determinado grupo econômico como uma re4dução da recompensa pelo trabalho ardo, e será reduzir a eficiência.
O tradeoff macroeconômico ou tradeof clássico mais famoso é entre a inflação e desemprego. Entre os economistas tem-se a ideia de que no curto prazo existe o tradeoff entre inflação e desemprego, ou seja, os governantes podem trocar uma taxa mais baixa no nível de preço por maiores taxas de desemprego.
reconhecer os tradeoffs em nossas vidas é importante porque as pessoas somente podem tomar boas decisões se compreender as opções que estão disponíveis as elas, isso também vale para um presidente de uma empresa, um prefeito, governador e um presidente do país.
3 - CUSTO DE OPORTUNIDADE
Nesta sessão você aprenderá o segundo princípio individual. Ele é chamado de Custo de Oportunidade. Como enfrentamos tradeoffs, as decisões tomadas exigem comparações de custos e benefícios das diversas possibilidades alternativas.
Ao final você deverá:
· Saber o conceito de custo de oportunidade.
· Saber identificar os custos em diversas situações pessoais ou profissionais.
NESTA SESSÃO
Todos nós sabemos que não existe "almoço grátis". Tudo tem um custo.
As decisões que são tomadas pelas empresas, famílias e governo exigem comparações de custos e benefícios de possibilidades alternativas. 
 Custo de oportunidade de um item é aquilo de que você abre mão para obter.
 VÍDEO
PRINCÍPIOS INDIVIDUAIS DA ECONOMIA
CUSTO DE OPORTUNIDADE
Lembrando do conceito de tradeoff “é uma situação de escolha conflitante”, decisões conflituosas, e são consequência da escassez de recurso, e esse tradeoff, a sua existência para que a decisão seja mais acertada, mais racional, melhor decisão, significa que temos sempre que estar comparando custo e benefício dessas escolhas, o que é melhor, e o que é pior, o que eu vou ganhar e o que eu vou perder, cuja a oportunidade está muito ligado ao conceito do ttradeoff.
Custo de oportunidade de oportunidade, o conceito é: custo de oportunidade de um item é aquilo que você abre mão para obtê-lo, para ficar mais fácil você retira a palavra custo e coloca a palavra perda, perda de oportunidade, quando nós escolhemos, tomamos decisões, estamos perdendo a oportunidade, porque aquilo que eu escolhi me força abrir mão de outras coisas, eu deixo as outras coisas porque eu optei por algo, uma escolha, uma decisão.
Exemplo: Segundafeita e você tem 2 opções: eu posso ir trabalhar como de costume ou posso pegar um avião e incluir outros afazeres, outras opções, e sua escolha, decisão foi viajar pegar um dia de praia, isso significa que a minha, então significa que a sua próxima melhor alternativa é aquilo que você abriu mão, ir trabalhar.
 Então o custo da viagem:
- Taxi (casa aeroporto e aeroporto casa.
- Passagem de avião (ida e volta)
- Diárias mais alimentação
- Despesas na praia.
Esses foram os únicos custos? Somente isso que devemos levar em conta na análise de custo e oportunidade? Não, você também tem que analisar o que abriu mão, o que você sacrificou, que no caso aqui é o dinheiro que deixou de ganhar ou que poderia ter ganhado se não tivesse faltado ao trabalho. 
Então, quando formos analisar os custos nós temos que pensar nos custos de duas formas: nos custos IMPLÍCITOS E EXPLÍCITOS, o custo real da decisão.
OS EXPLÍCITOS foram as despesas com a viagem.
O IMPLÍCITO é o que você abriu mão (deixou de ganhar) estes são mais difíceis de avaliar, além da despesa com a viagem você deixou de ganhar a remuneração por aquele ou aqueles dias que você abriu mão de trabalho.
Essa é ima análise introdutória.
Outro exemplo: aplicamos o conceito de tradeoff e custo de oportunidade em uma situação onde existe a dificuldade de uma pessoa em administrar sua vida, as vezes nós temos um “conflito entre sua ambição pessoal e a vida real”, então foi criada uma situação hipotética: Luke Skywalker, estudante universitário, 22 anos, que trabalha desde os 18 anos, salário bruto de 2.500, liquido 2.400, durantes esses nos ele juntou um dinheiro e conseguiu comprar um carro zero, o caro custou o equivalente a 43.000, e hoje ele está reclamando que o salário não está sobrando muito no final do mês. 
Vamos fazer uma conta para entender o que está por de trás desta decisão:
Quando ele foi lá e comprou o carro veio alguns valores: 
 DESPESA MENSAL DESPESA ANUAL
 SEGURO DO CARRO 250 3.000
IPVA+TAXAS 143,33 1.720
MANUTENÇÃO 83,33 1.000
MULTAS E EVENTUALIDADES 33,33 400
ESTACIONAMENTO 250 3000
DEPRECIAÇÃO DO AUT. (10%) 358,33 4.300
CUSTO DE OPORTU. (6%) 215 2.580
TOTAL 1.333,33 16.000
No custo de oportunidade coloco 6% imaginando alguma aplicação no mercado financeiro, ele abriu mão por ter pego os 43 mil para comprar o carro, ele abriu mão de ganhar 2.580 no ano, 215 por mês, então o que acontece que no ano esse carro o obriga ter um gasto de 16 mil, como se fosse 1333,33 por mês.
Então vamos analisar, 1º são valores aproximados, alguns podem estar subestimados, essa análise inicial significa que ele está direcionado 59,33% do seu salário liquido com o automóvel no mês, não foi levado em conta custo de combustível, porque se ele não tivesse comprado o carro ele teria despesa de transporte, na análise real temos que fazer comparações mais especificas.
Depreciação e custa de oportunidade são esquecidos, porque não sai do bolso em um primeiro instante, mas tem que levar em conta o custo de oportunidade deixou de ganhar em uma aplicação e o carro perde valor quando vai trocar ou vender, vai ter um deságio, vai ganhar menos.
O custo de oportunidade aqui como ele retirou o dinheiro ele deixou de ganhar em outra alternativa, se foi colocado 6%, então 0,5% com os 43 mil reais, ou seja, ele poderia estar recebendo em um fundo de renda fixa 0,5% a.m. acima da inflação sobre os 43 mil.
Para simplificação não tem inflação na análise, imaginando:
Sabendo de todos esses gastos Luke poderia ter tomado a seguinte decisão: os 1.333,33 mensais investidos numa aplicação financeira, oferecendo 0,5% de juros reais por mês, irão valer aproximadamente: ver tabela abaixo.
Se ele não tivesse comprado o carro e se ele imaginasse que teria essa despesa de 1.300, ele fingiria de comprar o carro e fazer o esforço de todo o mês pegar os 1300 das despesas com o carro e aplicaria o dinheiro, se ele aplicar esse dinheiro 0,5% ele vai ter um valor futuro:
ANOS VALOR FUTURO
5 151.027,03
10 296.739,31
15 493.283,34
20 758.391,78
25 1.115.983,34
30 1.598.320,78
35 2.248.921,70
40 3.126.484,85
Outro exemplo hipotético é bastante estimulante. No exemplo hipotético do carro é você imaginar que se ele fizer o sacrifício de poupar 1.333,00 por mês durante 40 anos lá no final na velhice ele pode retirar mensamente o rendimento 0,5% que daria pouco mais de 15 mil mantendo o montante aplicado, essa análise é interessante, logico que no horizonte temporal longo como esse, imaginando que Luke vai prosperar na vida e que 1.333,00 não será quase 60% do seu rendimento líquido, ele está ganhando muito mais que isso, o sacrifício no início é grande, mas com a prosperidade pode ser que ele melhore.
Tem um caso do trem bala, em 2011 surgiu a ideia de o Brasil ter o trem bala que ligasse Rio de janeiro a Campinas, passando São Paulo, o custo total da obra na época foi forçado em 33 podendo chegar a 50 bilhões. Nós temos no Brasil o problema do saneamento básico 48% da população não possui coleta de esgoto, 35 milhões não tem acesso a água tratada, 59% das escolas de ensino médio fundamental não possuem esgoto, 46% dos esgotos não são tratados, nós temos um problema sério de infraestrutura. Ai analisando o tradeoff e o custo de oportunidade o Brasil precisa mais do trem bala ou do saneamento básico, uma pergunta interessante, principalmente pra quem precisa tomar uma decisão, o projeto não foi pra frente, e esse quase 50 bilhões não seria suficiente para universalizar o saneamento básico no brasil. Para isso, seriam necessários 470 bilhões para universalizar, segundo a fundação Getúlio Vargas. Isso só para analisar e aplicar o conceito.
A fundação Getúlio Vargas estima que o dia que o brasil universalizar o saneamento de 470, o Brasil vai ganhar pouco mais de 1 trilhão nos próximos 20 anos, porque melhora a qualidade de vida, reduz despesas com a saúde, melhora a infraestrutura das cidades, atrai investimentos, assim por diante.
Conclusão: os exemplos são bem interessantes. Eles servem para ilustrar a necessidade de estabelecer prioridades, observar os tradeoffs e medir os de oportunidade.
PENSAMENTO MARGINAL
As decisões tomadas durante nossas vidas não são extremistas. Elas são “oito ou oitenta” ou “preto no branco”. Decidimos analisando situações intermediárias, os incrementos. Agir dessa maneira significa que pensamos na margem, nos ajustes incrementais. Isso envolve uma certa racionalidade dos agentes econômicos. Esse é outro princípio individual que explica como os agentes econômicos tomam decisões.
Ao término desta sessão você deverá:
· Saber o significado do pensamento marginal.
· Analisar situações do dia a dia aplicando o pensamento marginal.
NESTA SESSÃO
Na vida real, muitas das decisões tomadas exigem pequenos ajustes adicionais.
As decisões que tomamos durante nossa vida não são extremistas. Nas decisões pensamos nos acréscimos dos resultados. Nas perdas também. Esses incrementos que damos às nossas decisões são chamados de marginais, ou seja, que estão nas margens.
 As pessoas racionais pensam na margem.
VÍDEO
Continuando os princípios individuais.
PENSAMENTOMARGINAL
 Esse pensamento marginal é bem interessante e importante de ser levado em consideração nas nossas vidas, na realidade, seja uma pessoa, uma empresa ou um governante que leva a sério o cargo, a função. Significa que muitas das decisões tomadas, elas vão exigir sempre pequenos ajustes, as nossas decisões não são extremistas, oito ou oitenta. Exemplo: se eu estou fazendo dieta, minha decisão é ficar se almoçar, eu almoço se eu não faço dieta, se eu fizer dieta eu não como nada, não é assim.
O pensamento marginal nós buscamos calibragem, sintonia fina, então significa que as decisões são tomadas a partir dos acréscimos dos resultados, o que eu vou ganhar, o que eu vou perder com essa decisão? Estou escolhendo isso, o que estou ganhando, o que eu vou perder? Então, esse é o racional, o agente racional ele pensa de forma marginal, o ganho, o que eu vou perder.
Esses incrementos que nos damos as nossas decisões é o que chamamos de marginais, ou seja, que estão nas margens, o que vou ganhar o que vou perder, e assim por diante.
Se você deseja trocar de emprego, como você pensaria? Qual análise deve fazer, e o que você vai observar, esse é um exemplo importante. Então neste caso de trocar o emprego você está em um tradeoff, tem que escolher, tomar uma decisão, essa decisão implica custo de oportunidade a ser medido, e você vai analisar marginalmente, mas como isso é feito? Simples, olhe as perguntas: se eu vou trocar de emprego qual o acréscimo de salário? Eu ganhava mil e vou ganhar 2 mil. Quanto tempo a mais ou a menos vou ter no deslocamento de casa para o trabalho? Tem um custo de oportunidade aí, dependendo do horário que saio fico 1 hora dentro do carro, tenho um custo de oportunidade, deixando de ganhar dinheiro, deixando de fazer outras coisas, aproveitar melhor meu tempo visto que fico preso no trânsito, não posso fazer outra coisa. Qual meu plano de carreira, vou ter plano de carreira mudando de emprego? Quais benefícios terei direito ou perderei (plano de saúde, participação em lucro etc.), mudar de emprego terei plano de saúde, participação no lucro? E outras coisas. Essa é uma análise marginal que nós fazemos.
Outro exemplo, decisão empresarial, imaginar uma empresa área que tem que decidir quanto cobrar dos passageiros que estão em um a lista de espera. Então, o que ela faz? Vamos supor que um voo de avião, 200 lugares Rio de Janeiro- São Paulo, custe 40 mil, meu custo médio para cada assento 200 reais. Então, isso significa que ele vai supor que alguém na empresa não pode vender nenhuma passagem por menos de 200 reais, porque se as passagens saírem por menos de 200 viabiliza o negócio. Só que temos que pensar assim: uma empresa consegue aumentar seus lucros pensando nas margens? Sim, é feito assim, considera que o avião esteja pronto para decolar com 10 assentos vagos e que um passageiro chega na hora, mas está disposto a pagar 150 pela passagem, negocia na hora no balcão, ai se pergunta: a empresa deve vender a passagem para ele? Os outros pagaram no mínimo 200, alguns até mais dependendo, mas para esse aqui, ele está falando que paga 150, a empresa deve vender a passagem para ele? O professor considera que sim, a análise a ser feita, o pensamento marginal é que se deve pensar assim: o avião vai decolar com 10 assentos vagos, a empresa está deixando de ganhar 2000, 200 por assento. Se o avião esta com assento vago, o custo de acrescentar mais um passageiro e bem pequeno, mesmo sabendo que o custo é de 200, porque analisamos a partir do custo marginal, o custo marginal (o assento é vago) com o passageiro é só com a bebida e com o lanche que ele vai consumir, e olha que hoje temos companhia que nem isso oferece. Desde que o passageiro pague mais que o custo marginal vender a passagem nessa situação é lucrativo para empresa, porque a empresa já não ia ganhar nada, então se ele chega e vai viajar, porque o avião vai decolar do mesmo jeito, então o consumo dele é mínimo.
Então, temos que: quando o benefício marginal é maior que o custo marginal você pode optar a dar o ok; se o beneficio marginal é menor do que custo marginal você não deve fazer; se o beneficio marginal é igual ao custo marginal é indiferente você fazer, você faz ou não, a decisão é sua.
Então, é necessário um tempo para acostumar com a lógica do raciocínio marginal, mas a economia oferece muitas oportunidades para você praticar, no curso, quando estiver trabalhando nos projetos, você vai analisar de forma marginal, ter um pensamento marginal, e isso se torna automático nas decisões.
REAÇÃO A INCENTIVOS
Esta sessão trata do último pricipio individual que explica o funcionamento da economia, que é a reação a incentivos. Você aprenderá que nosso comportamento pode mudar quando os custos e benefios mudam.
Ao final, você adeverá:
· Saber entender o principio da reação a incentivos.
· Saber analisar situações em que o comportamento dos agentes econômicos mudou diante de algum incentivo na economia.
NESTA SESSÃO
As pessoas pensam em prós e contras das diversas opções que se apresentam no dia a dia. Como as pessoas tomam decisões por meio da comparação de custos e benefícios, seu comportamento pode mudar quando os custos ou benefícios mudam. As pessoas reagem a benefícios. Veja o exemplo a seguir, quando a Alemanha quer oferecer transporte público gratuito para convencer as pessoas a deixarem os carros em casa e tentar reduzir a poluição. Ou seja, para as pessoas deixarem seus automóveis particulares em casa, todos ficam esperando de alguma maneira um incentivo. 
Outro exemplo é o incentivo para casais terem mais filhos. Alguns países passam por problemas demográficos sérios. O aumento do número de idosos e a baixa taxa de natalidade pressionam o mercado de trabalho e consequentemente o sistema previdenciário. A saída para os governos é aumentar o número de filhos por casal. O incentivo pode vir na forma subsídios para escola, licença-maternidade paga, "bônus-bebê com pagamentos quinzenais etc. A reportagem a seguir explica melhor.
 https://www.clickpb.com.br/mundo/paises-europeus-incentivam-casais-a-terem-mais-filhos-137418.html
VÍDEO
PRINCÍPIOS INDIVIDUAIS DA ECONOMIA
REAÇÃO A INCENTIVOS
As nossas decisões as vezes são tomadas com base em algum estímulos, nós so reagimos a partir de algo que esta acontecendo, ou que vai acontecer. Então, um incentivo é algo que induz a pessoa agir, tomar alguma decisão, estou no rtadeoff, não sei o que façao, se escolho A ou B, as vezes um incentivo ajuda você a tomar a decisão, a escolher logo.
Talvez você vai fazer, a faça com a visão de ocorrer um recompensa ou uma punição, você toma aquela decisão com medo de ser punido, ou você vai ser recompensado mais adiante. 
Então, aqui as pessoas pensam em pros e contra das diversas opções. Como as pessoas tomam decisões por meio da comparação de custos benefícios, temos que lembrar que o nosso comportamento pode mudar quando os custos ou benefícios mudam, então lembrando que as pessoas reagem a incentivos.
Exemplo: é o professor com o aluno, o professor da exercício e o aluno pergunta se vale ponto, então significa que a decisão dele de fazer o exercício é por valer ponto.
Noticias trazidas pelo professor: desperdício de água pode resultar em multa aos moradores em Itabaré. Ação visa conscientizar a população sobre a escassez de agua.
Ou seja, as pessoas só vão parar de desperdiçar a agua se tiver multa.
Belo Horizonte formata lei para punir quem usar agua para “varrer” calçada. Então somente convencer a pessoa com argumento para ela não fazer isso não basta, a única maneira de fazer essas pessoas serem mais racionais é restituindo multa, ou uma lei que vai punir as pessoas.
Outra notícia: peça sua nota fiscal de serviços que parte do dinheiro volta para você. SE você tem desconto no IPTU se foi incentivado pegar nota por serviço, nota fisval de serviço. Para ajudar a diminuir um pouco a sonegação de impostos.
Os incentivos são importantes para analisar o funcionamento dom mercado, exemplo: preços altos reduzem a demanda, mas pode aumentara oferta, então para o consumidor é um punição com o preço mais alto, mas para o produtor é um incentivo.
Outro exemplo: os formuladores de politicas publicas nunca devem esquecer dos incentivos. Muitas dessas politicas alteram os custos e benefícios para as pessoas e, portanto, alteram seu comportamento.
Outras noticias: Alemanha propõe transporte publico gratuito para combater poluição, incentivar as pessoas deixarem o carro em casa desde que o transporte seja gratuito, assim para reduzir a poluição, diminuir o transito.
Os franceses recebem incentivos para irem ao trabalho de bicicleta. As empresa com mais de cem empregados promover também o transporte público.
Então, 2 exemplos de como que o incentivo pode forçar as pessoas mudarem seu comportamento, a reagir de uma outra forma.
Então vimos os princípios individuais, comportamento individual, mas que somados produzem um comportamento coletivo bem interessante, se todos agirem da mesma forma.
GANHOS DO COMÉRCIO
Aqui você entenderá um pouco sobre a importância das trocas, do comercio entre os agentes econômicos.
Ao final você entenderá que não existe autossuficiência ou total independência na economia. Entenderá também que elevação do padrão de vida obriga os agentes econômicos a negociar com outros.
NESTA SESSÃO
Anteriormente abordamos os princípios individuais que orientam pessoas, famílias, empresas e o governo a tomarem decisões. Os princípios eram:
· trade-off;
· custo de oportunidade;
· pensamento marginal;
· reação a incentivos.
Os próximos princípios dizem respeito à interação entre esses agentes econômicos, que produzem resultados coletivos. São eles:
· ganhos do comércio;
· equilíbrio nos mercados;
· busca pelo uso eficiente dos recursos;
· governo e bem-estar.
Nesta sessão, vamos estudar os “ganhos do comércio”. Podemos afirmar que o comércio pode ser bom para todos. O comércio determina e estimula a competição entre países e permite que se especializem na produção do que são melhores – agricultura, exploração de petróleo em águas profundas, construção civil, engenharia aeronáutica, internet das coisas etc., por exemplo. Assista ao vídeo a seguir para entender um pouco mais sobre o assunto e observar alguns exemplos importantes. Essa discussão inicial será muito importante em outros temas desse microfundamento.
VÍDEO
Vimos nos vídeos anteriores o funcionamento da economia por princípios individuais, como nos tomamos decisões a partir de algumas orientações e informações. Tradeoff, cisto de oportunidade, pensamento marginal e reação a incentivos. Os próximos princípios são coletivos, acontecem a partir da interação entre as pessoas, empresa e economias.
Iremos discutir ganhos de mercado, olhar alguns números, com base em dados da organização mundial do comercio em 2017, temos os líderes em comercio mundial.
1º china: 2,263 trilhões dólares em exportações
2º Estados Unidos: 1,547 trilhão
3º Alemanha: 1,448 trilhão
4ºJapão: 698 bilhões
5º Holanda: 652 bilhões
6º Coreia do sul: 574 bilhões
7º Hong Kong 550 bilhões
8º França: 535 bilhões
9º Itália: 506 bilhões
10º Reino Unido: 445 bilhões
No mesmo período o Brasil exportou somente 218 bilhões, ou seja, Brasil exporta aproximadamente 10% do que os chineses exportam. Isso de certa forma confirma nossa baixa competitividade no mercado internacional, China, EUA e Alemanha concorrem pela liderança do comércio mundial, as empresa desses países produzem produtos do mesmo tipo e, competem pelos mesmos mercados, pelos mesmos clientes, mas não podemos analisar o mercado como se fosse um campeonato com pontos corridos como no futebol, não pode ser uma análise de que um lado ganha e outro perde. Na verdade o comércio entre dos países pode ser bom para ambas as partes, como isso é possível? Vamos como exemplo simples para entendermos os ganhos de comercio, você sai de casa para procurar emprego, você está concorrendo com membros de outras famílias, você também compete com outras pessoas quando vai comprar bens e serviços, todos eles querem os melhores produtos e os menores preços.
Apesar dessa competição, você estaria melhor se isolando? Eu acredito que não, se agisse assim você teria que produzir sua comida, suas roupas, casa e seu próprio automóvel. Você vai oferecer sua melhor habilidade e comprar de outros aquilo que você não tem ou sabe fazer. Olhando para os países, estes se beneficiam de comércio com outros, permite que você se especialize do que faz de melhor, e comprar de outros o que te falta ou que não tem competência para produzir.
Outro exemplo: comercio internacional não é para amadores, e a disputa pode ser bem pesada, veja o exemplo, em 2019 EUA e China travaram uma guerra comercial bem pesada, governo chinês resolveu desvalorizar mais sua moeda para aumentar sua competitividade, exportar mais, isso tornaria os produtos feitos na china mais baratos. Como punição, Trump aumentou os impostos sobre as exportações vindas da china, só que essa decisão afetou empresas americana que produzem na China, a apple por exemplo perdeu 53 bilhões de dólares em valor de mercado em um único dia, logo após da decisão de aumentar impostos sobre as exportações. Lembrando que a apple produz smatfhone na china e que são exportados para o EUA e outros países. Para a apple produzir na china é um negocio da china, e muitos outros países se beneficiam com a apple. Em 2013 a apple publicou uma lista de empresas fornecedoras, para surpresa de muitos são 748 empresas, mais de 600 delas estão localizadas na Ásia, bom, lógico que comércio internacional exige análises mais complexas de competitividade, esse vídeo foi apenas uma introdução e, mostrar que os países ganham com o comercio.
EQUILÍBRIO NOS MERCADOS
Nessa sessão você aprenderá a importância do equilíbrio nos mercados e que eles estão sempre buscando um ponte de equilíbrio que produz resultados no sistema de preços. 
Ao final, deverá:
· saber que o equilíbrio ocorre pela oferta e demanda de bens e serviços.
NESTA SESSÃO
uma economia de mercado aloca recursos por meio das decisões descentralizadas de muitas empresas e famílias quando estas integram nos mercados de bens e serviços.
os mercados buscam o equilíbrio e o preço de equilíbrio indica a concordância entre produtores e consumidores.
VÍDEO
Nos países comunistas a premissa de operação é de que autoridades do governo estavam na melhor posição para determinar como os recursos escassez seria alocados. Os planejadores decidiam quais bens e serviços seriam produzidos, a quantidade e quem produz e quem consume. A ideia é que apenas o governo poderia organizar a atividade econômica e em seguida o bem estar da sociedade. Por outro lado nos temos a economia de mercado, aqui a decisão são de milhões de empresas e outros milhões ou bilhões de consumidores. as empresas decidem sobre o que produzir e quem eles vão contratar, já as famílias, as pessoas decidem onde vão trabalhar e o que vai comprar.
 Empresas e consumidores interagem no mercado, aqui são os preços e o interesse individual que guiam as decisões, mas não significa que o mercado é perfeito, existem muitas imperfeiçoes como a concentração de mercado e externalidades, esses são assuntos para outro momento. Os mercados livres possuem muitos compradores e vendedores, demanda e oferta de diversos bens e serviços, todos eles estão interessados no seu próprio bem estar. Mas estes interesses individuais somados produzem efeitos coletivos. Nas economias de mercado os preços são instrumentos que orientam as atividades econômicas, o comprador observa o preço ao determinar a demanda e o vendedor analisa o preço ao definir a sua oferta. Os preços de mercado refletem além do valor do produto ou serviço, mas também no seu custo.
 Então no mercado os preços vão se ajustando para direcionar a oferta e demanda, neste caso o mercado esta buscando um ponto de equilíbrio, o preço de equilíbrio é o único preço onde os planos do consumidores e os planos dos produtores concordam, ou seja, a quantidade que os consumidores desejam comprar do produto é equivalente a quantidadeque os produtores desejam vender, esta quantidade em comum é chamada de quantidade de equilíbrio, vários fatores podem alterar esse equilíbrio, como mudança na renda, preço dos insumos, tributos, tecnologia, etc. a palavra equilíbrio aqui tem significa de harmonia em uma visão macroeconomia podemos observar o equilíbrio, ou dizer equilíbrio pela demanda agregada e oferta agregada, as alterações em ambos são transferidas para os níveis de preço, ou seja, as pressões econômicas surgem para mover o mercado em direção ao preço de equilíbrio.
BUSCA PELO USO EFICIENTE DOS RECURSOS
Nesta sessão você aprenderá que ocorrem insucessos nos mercados. Os mercados são geradores de externalidades e poder no mercado. Ao final, você deverá:
· Saber o que são falhas de mercado
· Saber o que são externalidades.
NESTA SESSÃO
Nem sempre o mercado é eficiente, e algumas vezes é preciso que o governo atue para fazer com que o uso dos recursos se torne eficiente. Podem ocorrer falhas de mercado.
· Falha de mercado é uma situação em que o mercado, por si só, fracassa ao alocar recursos eficientemente.
· Externalidade é o impacto das ações de uma pessoa, empresa ou governo sobre o bem-estar de outros que não tomam parte da ação.
· Poder de mercado é a capacidade que um único agente econômico (ou um pequeno grupo de agentes) tem de influenciar de forma significativa os preços de mercado.
VÍDEO
BUSCA PELO USO EFICIENTE DOS RECURSOS
Todos afirmam que o mercado livre ou economia de mercado é a melhor opção. Mas porque precisamos do governo? Essa é uma boa pergunta, mas vamos analisar um pouco algumas razoes: a 1º razão é a necessidade de garantir o cumprimento das regras, leis e regulamentos e manter as instituições governamentais e democráticas; a 2º razão é que o livre mercado ele é forte, poderoso, mas imperfeito, ou seja, um governo pode interferir na economia para promover eficiência e promover a igualdade, a maioria das politicas visa aumentar o produto e mudar a forma de como ele e dividido. Os mercados nem sempre consegue alocar os recursos escassos de forma eficiente, podem surgir as falhas de mercado, uma falha de mercado é a externalidade, a externalidade é o impacto da ação de um agente, uma pessoa, uma empresa ou ate mesmo o governo sobre o bem-estar do que estão mais próximos. As externalidades podem ser positivas ou negativas:
as externalidades positivas surgem quando a ação de uma das partes beneficiam umas as outras, exemplo: pessoas que se vacinam beneficiam-se não só a si mesmas, mas as todas as outras pessoas a sua volta, aquela pessoa não se torna ponto para a distribuição da doença. Empresas que instalam filtros de controle de poluição reduzem a contaminação gerada no ar, isso promove melhoria na saúde não somente dos seus funcionários, mas também dos moradores ao redor da fábrica e dos seus concorrentes.
Externalidades negativas que ocorrem quando a ação de uma das partes impõe custos a outra, aqui é que está o problema, aqui esta a falha de mercado, lembram da tragédia de mariana, 5 de novembro de 2015 a cidade de mariana nunca mais foi a mesma, nesta data uma das mineradoras sediada no município, Samarco, teve duas de suas barragem de rejeitos (450 quilos de rejeito para cada brasileiro) rompidas, o distrito de Bento Rodrigues foi totalmente destruído. A busca pelo lucro máximo e extraordinário, a ganancia transnacional do setor de mineração, busca de alto rendimento financeiro para os sócios criou essa tragédia em mariana. O tamanho da externalidade afetou mais de 660 de quilômetros de corpos hídricos, 80 quilômetros quadrado no oceano atlântico. Os territórios afetados não apresentam mais condições para desenvolver qualquer atividade econômica, como a agropecuária devido a infertilidade do solo que demorara anos para regenerar. # anos depois dessa tragédia MG sofreu outra em Brumadinho, o rompimento da barragem causou inundação de lama e rejeitos de minério de ferro que resultou na morte de 252 pessoas, outras 18 continuam desaparecidas, isso com dados em novembro de 2019, mais uma externalidade produzindo desastre industrial, humanitário e ambiental.
Outra razão possível de falha de mercado é o poder de mercado, ele pode ocorrer coma concentração de mercado principalmente nos monopólios e oligopólio, essas estruturas de mercado tendem influenciar de forma indevida os preços, formação de conluios e cartéis. O abuso de poder de mercado pode afetar a concorrência e originar monopólios que prejudiquem outras empresas e consumidores. Empresas e pessoas podem se associar para prejudicar e ate mesmo eliminar seus concorrentes, dominando o mercado e prejudicando todo o restante.
Quando há externalidades e poder de mercado politicas públicas podem aumentar a eficiência reduzidas as distorções, na prática políticas publicas e boas leis podem evitar tragédias como Brumadinho e Mariana.
No contexto normativo essas falhas podem ser corrigidas por meio da regulação econômica, onde é possível organizar e fiscalizar o funcionamento dos agentes que participam desses mercados que são fortemente geradores de externalidade. Politicas publicas com o imposto de renda e a seguridade social podem atingir uma distribuição mais igualitária do bem- estra econômico. Mas o governo pode não conseguir melhorar o resultados dos mercados. As vezes as políticas publicas recompensam os politicamente poderosos, as vezes elas são feitas por lideranças mal intencionadas ou mal informadas.
GOVERNO E BEM-ESTAR
Nesta sessão você aprenderá que para o país ter um padrão de vida elevado, é necessário que aumente sua produtividade. Ao final, você deverá:
· Saber a relação entre produtividade e bem-estar.
NESTA SESSÃO
O padrão de vida de uma população melhora quando a produção per capita se eleva. Em outras palavras, somente uma aumento na produtividade é possível trazer melhora no padrão de vida.
Em países onde os trabalhadores podem produzir grande quantidade de bens e serviços por unidade de tempo, a maioria das pessoas desfruta de padrões de vida elevados; em países onde os trabalhadores são menos produtivos, a maioria das pessoas enfrenta escassez de recursos.
VÍDEO
GOVERNO E BEM-ESTAR
Bem importante e interessante.
Essa expressão (bem-estar e governo), significa o conjunto de politicas publicas e programas governamentais que se destinam a reduzir as dificuldades econômicas e socias. Sua ideia e propósitos surgiram logo após a 2º guerra mundial, muitos países reservam parte do seu orçamento público para as políticas de bem-estar, são recurso para transferências que proporcionam ajuda financeira aos pobres (bolsa família), assistência aos trabalhadores desempregados (seguro desemprego), renda para previdência para os idosos (benefício prestação continuada BPC), ajuda para pagar contas medicas ou medicamento (farmácia popular). Mas a preocupação maior hoje é com a pobreza e a desigualdade, em reportagem publicado no jornal valor, ex diretor do banco central no governo FHC, disse algo bem interessante “discordo radicalmente de uma l8nha mais antiga que é fazer o bolo crescer para depois distribuir, o bolo não vai crescer, a situação do país é precária e altamente instável, essas cosas da redução da desigualdade tende acontecer paralelo a outras mudanças”.
No brasil acredita-se muito que o crescimento deve vir primeiro que o desenvolvimento e a redução da desigualdade, essa ideia vem desde da metade dos anos 60, ou seja, uma ideia que já ficou ultrapassada, em todo o mundo as diferença de padrão de vida são bastante elevadas, mas vem reduzindo ao longo do tempo, mas em velocidade bem menor que gostaríamos.
Entre 1990 e 2015 o numero de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza, ou seja, com 1,90 dólar, 7 reais e 90 centavos, caiu de um bilhão e 900 milhões, para 735 milhões, isso significa que a parcela da população global considerada pobre, por essa definição, caiu de 36% para 10% no mesmo período, conforme dados do banco mundial. O próprio banco mundial ressalta que a falta de crescimento inclusivo, a desaceleração e conflitosmigratórios impediram o progresso em alguns países. A promoção de bem-estar depende de certa maneira da geração de riqueza. A relação entre produtividade e bem-estar traz analise profundas sobre a elaboração e aplicação das politicas e econômicas e públicas. Os formuladores de políticas precisam elevar a geração de riqueza de forma a garantir que os cidadãos, trabalhadores tenham boa educação saúde, inclusão econômica e inclusão social.
O Brasil nunca chegou a estruturas um estado de bem-estar, semelhante a países de 2º mundo, mas nunca é tarde para planejar e executar políticas que realmente ajude as pessoas, reduzir a pobreza e a desigualdade.

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