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Válida a partir de
 edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
© ABNT 2011
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
32 páginas
8451-1
Primeira
07.12.2011
07.01.2012
Postes de concreto armado e protendido para 
redes de distribuição e de transmissão de 
energia elétrica
Parte 1: Requisitos
Reinforced and prestressed concrete pole for electric power distribution 
and transmission lines
Part 1: Requirements
29.240.01; 91.100.30 03170-3
ABNT NBR 8451-1:2011
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© ABNT 2011 - Todos os direitos reservadosii
ABNT NBR 8451-1:2011
© ABNT 2011
Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
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ABNT NBR 8451-1:2011
Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas ....................................................................................................1
3 Termos e defi nições ...........................................................................................................2
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................6
4.1 Identifi cação .......................................................................................................................6
4.1.1 Identifi cação feita diretamente no concreto ....................................................................6
4.1.2 Identifi cação através de placa metálica ...........................................................................7
4.1.3 Identifi cação complementar na base do poste ...............................................................8
4.2 Acabamento ........................................................................................................................8
4.3 Manuseio, armazenamento e transporte ..........................................................................8
4.4 Furação .............................................................................................................................8
4.5 Tolerâncias ..........................................................................................................................8
4.6 Comprimento de engastamento .......................................................................................9
4.7 Dimensionamento das seções do poste ..........................................................................9
4.8 Vida útil de projeto ...........................................................................................................11
5 Requisitos específi cos ....................................................................................................11
5.1 Fabricação ........................................................................................................................11
5.1.1 Materiais para fabricação dos postes ............................................................................11
5.1.2 Controle de qualidade do produto ..................................................................................12
5.2 Durabilidade ......................................................................................................................12
5.3 Absorção de água ............................................................................................................12
5.4 Elasticidade ......................................................................................................................13
5.4.1 Flechas ..............................................................................................................................13
5.4.2 Flecha residual .................................................................................................................13
5.4.3 Fissura ...............................................................................................................................13
5.5 Retilineidade do poste .....................................................................................................14
5.6 Carga de ruptura (Cr) .......................................................................................................14
5.7 Armadura ..........................................................................................................................14
5.7.1 Cobrimento .......................................................................................................................14
5.7.2 Afastamento, espaçamento e emendas .........................................................................14
5.8 Cura ...................................................................................................................................14
5.8.1 Cura com água .................................................................................................................15
5.8.2 Cura térmica .....................................................................................................................15
5.8.3 Cura química .....................................................................................................................16
5.9 Liberação para manuseio e transporte ..........................................................................16
6 Inspeção ............................................................................................................................16
6.1 Generalidades ...................................................................................................................16
6.2 Verifi cação do controle da qualidade .............................................................................16
6.3 Inspeção geral ..................................................................................................................16
6.4 Ensaios ..............................................................................................................................17
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ABNT NBR 8451-1:2011
6.4.1 Generalidades ...................................................................................................................17
6.4.2 Ensaios do momento fl etor (MA) no plano de aplicação da carga nominal e ensaio 
da carga vertical ...............................................................................................................17
6.4.3 Elasticidade ......................................................................................................................17
6.4.4 Carga de ruptura ..............................................................................................................17
6.4.5 Cobrimento, espaçamento e afastamento da armadura ...............................................17
6.4.6 Absorção de água ............................................................................................................176.5 Condições de inspeção ..................................................................................................18
6.6 Planos de amostragem para a inspeção geral e para o ensaio de elasticidade ........18
6.6.1 Tamanho da amostra .......................................................................................................18
6.6.2 Especifi cação do Nível de Qualidade Aceitável (NQA) .................................................18
6.7 Planos de amostragem para os ensaios de carga de ruptura, cobrimento e 
afastamento da armadura, absorção de água e momento fl etor (MA) .........................21
6.8 Inspeção por atributos .....................................................................................................22
7 Aceitação e rejeição .........................................................................................................22
Anexo A (normativo) Identifi cação dos postes de concreto ..........................................................23
Anexo B (normativo) Postes de concreto – Manuseio, armazenagem e transporte de postes de 
concreto armado e protendido .......................................................................................27
B.1 Objetivo .............................................................................................................................27
B.2 Equipamentos ...................................................................................................................27
B.2.1 Cinta polimérica para elevação de carga ......................................................................27
B.2.2 Garras pantográfi cas .......................................................................................................27
B.2.3 Balancins ..........................................................................................................................28
B.2.4 Alavancas ..........................................................................................................................28
B.3 Procedimentos de transporte .........................................................................................29
B.4 Segurança no transporte .................................................................................................29
B.4.1 Proteção da lateral das cargas........................................................................................29
B.4.2 Proteção da base das pilhas ...........................................................................................29
B.4.3 Pontaletes de madeira .....................................................................................................30
B.4.4 Tábuas de madeira ...........................................................................................................30
B.4.5 Cunhas de madeira ..........................................................................................................30
B.5 Procedimentos de estocagem ........................................................................................30
B.5.1 Terreno ..............................................................................................................................30
B.5.2 Área disponível .................................................................................................................30
B.5.3 Formato da pilha ..............................................................................................................30
B.5.4 Empilhamento ...................................................................................................................30
Bibliografi a ........................................................................................................................................32
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ABNT NBR 8451-1:2011
Tabelas
Tabela 1 – Poste de seção duplo T, tipo B, na direção de maior inércia ........................................9
Tabela 2 – Poste de seção duplo T, tipo D, na direção de maior inércia ......................................10
Tabela 3 – Poste de seção duplo T, tipo B, na direção de menor inércia .....................................10
Tabela 4 – Poste de seção duplo T, tipo D, na direção de menor inércia .....................................10
Tabela 5 – Poste de seção circular ..................................................................................................11
Tabela 6 – Teores de absorção de água para postes de concreto armado ..................................12
Tabela 7 – Critério de aceitação para ensaio de inspeção geral ..............................................................19
Tabela 8 – Critério de aceitação para ensaio de elasticidade .......................................................20
Tabela 9 – Grau de defeito para inspeção geral .............................................................................20
Tabela 10 – Grau de defeito para ensaio de elasticidade ..............................................................21
Figuras
Figura A.1 — Identifi cação para postes .........................................................................................23
Figura A.2 — Placa de identifi cação gravada em chapa metálica ................................................24
Figura A.3 — Exemplo de placa de identifi cação gravada em chapa metálica ...........................25
Figura A.4 — Posição de identifi cação............................................................................................26
Figura B.1 — Cinta polimérica para elevação de carga .................................................................27
Figura B.2 — Exemplos de garras pantográfi cas ...........................................................................28
Figura B.3 — Exemplo de balancim .................................................................................................28
Figura B.4 — Exemplo de alavanca .................................................................................................28
Figura B.5 — Proteção lateral das cargas .......................................................................................29
Figura B.6 — Exemplo do uso de cunhas de madeira e de pilha piramidal ...............................29
Figura B.7 — Pilha retangular ..........................................................................................................30
Figura B.8 — Postes com bases e topos alinhados.......................................................................31
Figura B.9 — Postes com bases e topos desalinhados ................................................................31
Figura B.10 — Maneira adequada de empilhar postes – Empilhamento topo/base alinhados ..31
Figura B.11 — Maneira adequada de empilhar poste – Empilhamento topo/base 
com saliência ....................................................................................................................31
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ABNT NBR 8451-1:2011
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT,Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. 
A ABNT NBR 8451-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados 
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Postes e Cruzetas (CE-18:600.08). O Projeto circulou 
em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 30.06.2011 a 29.08.2011, com o número de 
Projeto 18:600.08-001/1.
A ABNT NBR 8451, sob o título geral “Postes de concreto armado e protendido para redes de 
distribuição e de transmissão de energia elétrica”, tem previsão de conter as seguintes partes:
⎯ Parte 1: Requisitos;
⎯ Parte 2: Padronização de postes para redes de distribuição de energia elétrica;
⎯ Parte 3: Ensaios mecânicos e inspeção; 
⎯ Parte 4: Determinação da absorção de água; 
⎯ Parte 5: Postes de concreto para entrada de serviço até 1 kV;
⎯ Parte 6: Postes de concreto armado e protendido para linhas de transmissão e subestações 
de energia elétrica – Requisitos, padronização e ensaios complementares.
Esta primeira edição da ABNT NBR 8451-1, cancela e substitui a ABNT NBR 8451:1998, 
a qual foi tecnicamente revisada e desmembrada em partes. 
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 8454:1984.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
The ABNT NBR 8451 (all Parts) establishes the requirements for the manufacture, testing, receipt, 
handling, storage, transportation and installation of concrete poles, with circular, square, rectangular 
or double T section, for the support of overhead urban and rural distribution of electricity lines 
and ornamental lighting and branch lines until 1 kV. 
The poles subject of Part 1 of ABNT NBR 8451 are standardizated by Part 2 of ABNT NBR 8451. 
The overhead urban and rural distribution of electricity using the concrete poles, subject 
of ABNT NBR 8451-1, are standardized in ABNT NBR 15688.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 8451-1:2011
© ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 1
Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de 
transmissão de energia elétrica
Parte 1: Requisitos
1 Escopo
A ABNT NBR 8451 (todas as Partes) estabelece os requis itos para a fabricação, ensaios, recebimento, 
manuseio, armazenagem e transporte de postes de concreto armado e protendido, de seção circular, 
quadrada, retangular ou duplo T, destinados ao suporte de redes aéreas urbanas e rurais de distribuição 
de energia elétrica, ornamentais e de iluminação e ramais de ligação de até 1 kV.
Os postes objeto da Parte 1 da ABNT NBR 8451 são aqueles padronizados conforme a Parte 2 
da ABNT NBR 8451.
As redes aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica que utilizam os postes de concreto, 
objeto da Part 1 da ABNT NBR 8451, estão padronizadas na ABNT NBR 15688.
2 Referências normativas 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. 
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, 
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimento
ABNT NBR 5427, Guia para utilização da norma ABNT NBR 5426 – Planos de amostragem e 
procedimentos na inspeção por atributos – Procedimento
ABNT NBR 5732, Cimento Portland comum – Especifi cação
ABNT NBR 5733, Cimento Portland de alta resistência inicial – Especifi cação
ABNT NBR 5735, Cimento Portland de alto-forno – Especifi cação
ABNT NBR 5736, Cimento Portland pozolânico – Especifi cação
ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
ABNT NBR 7211, Agregados para concreto – Especifi cação
ABNT NBR 7480, Barras e fi os de aço destinados a armaduras para concreto armado – Especifi cação
ABNT NBR 7481, Tela de aço soldada – Armadura para concreto – Especifi cação
ABNT NBR 7482, Fios de aço para concreto protendido – Especifi cação
ABNT NBR 7483, Cordoalhas de aço para concreto protendido – Especifi cação
ABNT NBR 8451-2, Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão 
de energia elétrica – Parte 2: Padronização de postes para redes de distribuição de energia elétrica
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ABNT NBR 8451-1:2011
ABNT NBR 8451-3, Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão 
de energia elétrica – Parte 3: Ensaios mecânicos e inspeção 
ABNT NBR 8451-4, Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão 
de energia elétrica – Parte 4: Determinação da absorção de água
ABNT NBR 9062:2006, Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado
ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto – Especifi cação
ABNT NBR 12655:2006, Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento – 
Procedimento
ABNT NBR 12989, Cimento Portland branco – Especifi cação
ABNT NBR 15688, Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus
ABNT NBR 15900-1, Água para amassamento do concreto – Parte 1: Requisitos
3 Termos e defi nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e defi nições.
3.1 
poste de concreto
elemento estrutural pré-fabricado de concreto, classifi cado em função de seu formato, comprimento 
nominal e carga nominal
3.2 
formato
geometria da seção transversal do poste, podendo ser circular, quadrada, retangular ou duplo T
3.3 
comprimento nominal (L)
distância entre o topo e a base do poste
3.4 
comprimento do engastamento (e)
distância entre a base e a seção do poste onde ocorre o afl oramento do solo ou fundação
3.5 altura do poste (H)
comprimento nominal (L) menos o comprimento do engastamento (e), ou seja, H = L − e
3.6 
altura útil do poste (h)
altura do poste menos a distância (d) do topo ao plano de aplicação da carga nominal, ou seja, 
h = H – d
3.7 
armadura
conjunto de barras de aço, fi os e cordoalhas dispostos longitudinalmente e estribos de aço compondo 
a parte transversal ao eixo, sendo solidarizados por solda ou amarração
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3.8 
armadura passiva
qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é, que não seja 
previamente alongada
3.9 
armadura ativa (de protensão)
armadura constituída de barra, fi os isolados ou cordoalhas, destinada à produção de forças 
de protensão, isto é, na qual se aplica um pré-alongamento inicial
3.10 
base
seção transversal extrema da parte inferior do poste
3.11 
carga nominal (Cn)
valor da carga que o poste suporta continuamente, na direção e sentido indicados, sem apresentar 
fi ssuras acima dos limites admissíveis estabelecidos nesta Norma, ou fl echa superior à especifi cada
3.12 
carga de ruptura (Cr)
carga que provoca o colapso do poste, seja por ter ultrapassado o limite plástico da armadura ou por 
esmagamento do concreto. A carga de ruptura é defi nida pela carga máxima registrada no aparelho 
de medida dos esforços
3.13 
carga no limite elástico 
carga máxima de eventual utilização do elemento estrutural, correspondente a uma sobrecarga 
sobre a carga nominal. Nestas condiçõesde carga, o limite elástico da armadura não é ultrapassado, 
garantindo-se, após a retirada do esforço, o fechamento das fi ssuras, exceto as capilares, e a fl echa 
residual menor ou igual à máxima admitida
3.14 
cobrimento
espessura da camada de concreto entre a superfície da armadura e a superfície externa mais próxima 
do concreto 
3.15 
direção de maior ou menor resistência
direção, na seção transversal, na qual o poste apresenta maior ou menor momento de inércia
3.16 
fl echa 
medida do deslocamento de um ponto em um determinado plano, provocado pela ação de uma carga
3.17 
fl echa residual
fl echa que permanece após a remoção da carga aplicada
3.18 
lote
conjunto de postes com os mesmos elementos característicos, apresentado de uma só vez para o seu 
recebimento
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ABNT NBR 8451-1:2011
3.19 
poste assimétrico
contraposte
poste que apresenta, em um mesmo plano transversal, momentos resistentes variáveis com as 
direções e sentidos considerados
3.20 
postes do mesmo tipo
postes que apresentam os mesmos elementos característicos e as mesmas dimensões dentro das 
tolerâncias admitidas nesta Norma
3.21 
poste simétrico
poste que apresenta, em um mesmo plano transversal, momentos resistentes variáveis ou não com as 
direções consideradas, porém iguais para sentidos opostos
3.22 
retilineidade
desvio máximo permitido do poste relativo a uma linha ao longo do seu comprimento total. Este desvio 
corresponde à distância máxima medida entre a face externa do poste e uma linha estendida da base 
ao topo, na face considerada
3.23 
seção transversal
plano normal ao eixo longitudinal do poste
3.24 
topo
seção transversal extrema da parte superior do poste
3.25 
fi ssura
abertura na superfície do poste, na qual pode-se distinguir a separação entre as bordas
3.26 
fi ssura capilar
abertura na superfície do poste menor do que 0,10 mm, com medição através de fi ssurômetro 
de lâminas de penetração, conforme a ABNT NBR 8451-3
3.27 
defeito
falta de conformidade a qualquer dos requisitos especifi cados nesta Norma
3.28 
defeito tolerável
defeito que não reduz substancialmente a utilidade da unidade de produto para o fi m a que se destina 
ou não infl ui substancialmente no uso efetivo ou operação
3.29 
defeito grave
defeito considerado não crítico, que pode resultar em falha ou reduzir substancialmente a utilidade 
da unidade de produto para o fi m a que se destina
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3.30 
defeito crítico
defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou mantém o produto. 
É também o defeito que pode impedir o funcionamento ou o desempenho de uma função importante 
do produto
3.31 
nível de qualidade aceitável (NQA)
máxima porcentagem defeituosa (ou máximo número de defeitos por 100 unidades) que, para fi ns de 
inspeção por amostragem, pode ser considerada satisfatória como média de um processo
3.32 
afastamento de armadura
distância entre barras longitudinais
3.33 
falha durante a vida útil
desagregamento do concreto e/ou corrosão do aço em um poste de concreto
3.34 
corpos de prova
unidades que compõem uma amostra
3.35 
amostra
conjunto de corpos de prova retirados de uma mesma peça
3.36 
reparo
recomposição da seção do poste
3.37 
absorção de água por imersão
processo pelo qual a água tende a ocupar os poros permeáveis de um corpo sólido poroso. Para os 
efeitos desta Norma (todas as Partes), é também o incremento de massa de um corpo sólido poroso 
devido à penetração de água em seus poros permeáveis, em relação à sua massa em estado seco
3.38 
aterramento
acoplamento permanente de partes metálicas ao solo com o propósito de formar um caminho condutor 
de eletricidade, assegurar continuidade elétrica e capacitar uma condução segura a qualquer que seja 
o tipo de corrente
3.39 
concreto pré-tracionado
concreto com armadura ativa pré-tracionada (protensão com aderência inicial) 
3.40 
concreto pós-tracionado
concreto com armadura ativa pós-tracionada sem aderência (protensão sem aderência)
3.41 
classe de agressividade ambiental (CAA)
classifi cação geral, para efeito de projeto, do tipo de ambiente no qual o poste será instalado
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3.42 
espaçamento 
distância entre estribos
3.43 
engastamento do poste
ato de fi xar o poste ao solo/fundação para transferência dos esforços solicitantes (cargas horizontais, 
verticais e momentos)
3.44 
manuseio
todas as operações destinadas a promover movimentos num determinado poste 
4 Requisitos gerais
4.1 Identifi cação
Os postes devem apresentar a identifi cação gravada diretamente no concreto de forma legível 
e indelével ou com chapa metálica resistente à corrosão fi xada no concreto, conforme as Figuras A.1 
e A.2 (ver Anexo A).
4.1.1 Identifi cação feita diretamente no concreto
A identifi cação feita diretamente no concreto deve atender aos seguintes requisitos: 
 a) as dimensões dos caracteres devem ser de 40 mm a 50 mm e eles devem ser gravados em baixo-
relevo, com profundidade entre 3 mm e 5 mm, de forma legível e indelével, antes do endurecimento
do concreto, no sentido da base para o topo, conforme a Figura A.1, na seguinte sequência:
 — traço demarcatório do engastamento: a distância a considerar para a gravação deve ser
estabelecida conforme 4.6; 
 — traço de referência a uma distância de (3 000 ± 50) mm da base; 
 — para os casos de classe de agressividade III ou IV, conforme 5.1.1-e, a nomenclatura deve 
seguir a seguinte orientação; 
 — CAA III: para classe de agressividade ambiental III;
 — CAA IV: para classe de agressividade ambiental IV;
 — a letra “P” caso o poste seja de concreto protendido;
 b) a identifi cação deve conter ainda:
 — comprimento nominal em metros (m);
 — carga nominal em decanewtons (daN) (da face B, se o poste for duplo T);
 — nome ou marca comercial do fabricante;
 — data (dia, mês e ano) de fabricação: dd/mm/AA;
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 — número de série sequencial por tipo de poste, reiniciando a cada ano;
 — sinal demarcatório indicando a posição do centro de gravidade. O sinal demarcatório deve 
ser composto de dois traços de no mínimo 30 mm de comprimento cada, marcados das 
bordas do poste para o centro ou composto de um “X” inscrito em um círculo com 40 mm 
de diâmetro, conforme a Figura A.1. 
NOTA Na identifi cação dos postes não é necessária a indicação das unidades de medida.
 c) a identifi cação da classe de agressividade, quando exigida, deve iniciar após o traço de
referência. As demais identifi cações devem se iniciar a (4 000 ± 50) mm e ter no máximo
2 000 mm de comprimento, todas alinhadas paralelamente ao eixo do poste, exceto para postes
com comprimento igual ou menor que 8 m, nos quais, as marcações devem iniciar após o traço
de referência (3 000 mm);
 d) a identifi cação deve fi car defasada 90° em relação aos furos para saída do cabo de aterramento,
conforme a Figura A.4. No caso de o poste ser duplo T, a identificação deve fi car na face lisa
mais próxima dos furos para passagem do cabo de aterramento. Para o poste de seção circular,
a identifi cação pode fi car alinhada com a furação de saída do cabo de aterramento, conforme
a Figura A.1;
 e) caso o poste seja assimétrico, deve ser gravado um triângulo indelével no concreto, abaixo do traço
de referencia. A identifi caçao deve ser feita obrigatoriamente na face submetida à compressão.
4.1.2 Identifi cação através de placa metálica
Neste caso, a placa deve conter todas as informações da Figura A.2, traço do engastamento 
e demarcatório, a 3 000 mm da base. 
A referência da placa de identifi cação deve ser a aresta inferior paralela e distante 4 000 mm da base.
A posição do centro de gravidade também pode ser indicada através de placa metálica.
4.1.2.1 Modelo da placa
Conforme a Figura A.2.
4.1.2.2 Descrição dos espaços da placa
Conforme notas da Figura A.2 (ver exemplo na Figura A.3).
4.1.2.3 Gravação
A gravação nos espaços 1 a 5 da Figura A.2 deve ser feita em baixo-relevo, em uma profundidade 
nunca inferior a 0,5 mm.
4.1.2.4 Material
A placa de identifi cação deve ser de alumínio ou outro material resistente às intempéries, na cor 
natural da chapa.
4.1.2.5 Fixação
A fi xação da placa no poste deve ser feita no local indicado na Figura A.4, através de método adequado 
que impeça o arrancamento.
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4.1.3 Identifi cação complementar na base do poste
Devem ser identifi cadas com tinta, na seção da base do poste no mínimo as seguintes informações: 
comprimento, carga nominal e data de fabricação.
4.2 Acabamento
Os postes devem apresentar superfícies externas sufi cientemente lisas, sem apresentar ninhos 
de concretagem, armadura aparente, fendas ou fraturas (exceto pequenas fi ssuras capilares, não 
orientadas segundo o comprimento do poste, inerentes ao próprio material), não sendo permitida 
pintura (exceto para identifi car a condição de liberação das peças) nem cobertura superfi cial com 
o objetivo de cobrir ninhos de concretagem ou fi ssuras.
Para postes protendidos podem ser aceitas extremidades aparentes do aço de protensão, no topo 
e na base do poste, conforme 5.7.1.
São permitidos reparos durante o processo de fabricação para recomposição da seção do poste, 
desde que:
 — não haja implicações de natureza estrutural nem modifi cação na armadura;
 — não haja descaracterização do alinhamento nem da planicidade da peça;
 — não apresente retrações ou destaques superfi ciais. 
O material de preenchimento deve ter resistência no mínimo igual à resistência do elemento estrutural. 
O reparo executado deve ser comprovado através de procedimento técnico que descreva o processo 
de reconstituição da seção do poste e com aprovação do comprador. 
4.3 Manuseio, armazenamento e transporte
As operações de manuseio, armazenamento e transporte devem seguir no mínimo as recomendações 
do Anexo B.
4.4 Furação 
Os furos destinados à fi xação de equipamentos e passagem de cabos devem ser cilíndricos 
ou oblongos, permitindo-se o arremate na saída dos furos para garantir a obtenção de uma superfície 
tal que não difi culte a colocação do equipamento ou cabo. Eles devem atender, ainda, aos seguintes 
requisitos:
 a) os furos para fi xação do equipamento devem ter eixo perpendicular ao eixo do poste;
 b) todos os furos devem ser totalmente desobstruídos;
 c) os furos para passagem de cabos devem estar de acordo com a ABNT NBR 8451-2.
4.5 Tolerâncias
As tolerâncias não são cumulativas e estão indicadas nas normas correspondentes de cada tipo 
de poste. 
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4.6 Comprimento de engastamento
Adota-se o seguinte comprimento de engastamento:
e = 0,1 L + 0,60
onde
e é o comprimento de engastamento, expresso em metros (m);
L é o comprimento do poste, expresso em metros (m).
4.7 Dimensionamento das seções do poste
4.7.1 Todo poste deve ser dimensionado de modo a atender ao diagrama de momento fl etor resul-
tante em cada direção considerada, visando resistir às cargas excepcionais de instalação de compo-
nentes da estrutura no topo do poste.
4.7.2 Para as seções próximas ao topo, o momento fl etor nominal (MA) ou de carga vertical que 
o poste deve resistir no plano de aplicação da carga nominal deve estar de acordo com
as Tabelas 1 a 5.
4.7.3 Para os postes de concreto protendido deve ser previsto o uso de uma armadura passiva, com 
seção mínima de 0,45 % da seção do concreto no nível do engastamento. Esta armadura deve ter 5 m 
de comprimento, começando a 1 m abaixo da parte superior do engastamento.
Tabela 1 – Poste de seção duplo T, tipo B, na direção de maior inércia
Identifi cação Ensaio de fl exão Ensaio de carga vertical
Tipo
Carga nominal 
(Cn)
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MA 
daN.m
Força (F) 
para carga 
nominal
daN
Momento (M) 
para car ga 
nominal
daN.m
B 300 400 875 394
B 400 400 875 394
B 600 600 1 375 619
B – 1,5 1 000 900 1 625 731
B – 4,5 2 000 900 1 875 844
B – 6,0 3 000 900 N/A N/A
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Tabela 2 – Poste de seção duplo T, tipo D, na direção de maior inércia
Identifi cação Ensaio de fl exão Ensaio de carga vertical
Tipo
Carga nominal 
(Cn)
daN
MA 
 daN.m
Força (F) 
para carga 
nominal
daN
Momento (M)
para carga 
nominal
daN.m
D 150 225 500 225
D 200 300 500 225
Tabela 3 – Poste de seção duplo T, tipo B, na direção de menor inércia
Identifi cação Ensaio de fl exão Ensaio de carga vertical
Tipo
Carga nominal 
(Cn)
daN
MA 
daN.m
Força (F) 
para carga 
nominal
daN
Momento (M) 
para carga 
nominal
daN.m
B 300 300 N/A N/A
B 400 300 N/A N/A
B 600 400 N/A N/A
B – 1,5 1 000 600 N/A N/A
B – 4,5 2 000 600 N/A N/A
B – 6,0 3 000 600 N/A N/A
Tabela 4 – Poste de seção duplo T, tipo D, na direção de menor inércia
Identifi cação Ensaio de fl exão Ensaio de carga vertical
Tipo
Carga 
nominal (Cn)
daN
MA 
daN.m
Força (F) 
carga nominal
daN
Momento (M) 
para carga 
nominal
daN.m
D 150 150 N/A N/A
D 200 200 N/A N/A
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Tabela 5 – Poste de seção circular
Identifi cação Ensaio de fl exão Ensaio de carga vertical
Tipo
Carga nominal 
(Cn)
daN
MA 
daN.m
Força (F) 
carga nominal
daN
Momento (M) 
para carga 
nominal
daN.m
C – 14
C – 14
150 225 N/A N/A
200 300 N/A N/A
C – 17
C – 17
300 450 N/A N/A
400 600 N/A N/A
C – 19 600 900 N/A N/A
C – 23 1 000 900 N/A N/A
C – 29 2 000 900 N/A N/A
4.8 Vida útil de projeto
Os postes fabricados conforme esta Norma (todas as partes) devem ter vida útil de projeto 
de no mínimo 35 anos a partir da data de fabricação. Não se admitem falhas de fabricação nos primeiros 
5 anos; neste período, os postes que apresentarem falhas devem ser repostos pelo fornecedor sem 
ônus para o comprador.
Admite-se um percentual de falhas de 1 % a cada 5 anos subsequentes, totalizando 6 % no fi m 
do período de 35 anos, tendo como parâmetro o lote adquirido.
5 Requisitos específi cos5.1 Fabricação
5.1.1 Materiais para fabricação dos postes
Na fabricação dos postes, os componentes devem ser verifi cados segundo as seguintes Normas:
 a) cimento – conforme as ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736,
ABNT NBR 5737, ABNT NBR 11578 ou ABNT NBR 12989;
 b) agregado – conforme a ABNT NBR 721;
 c) água – destinada ao amassamento do concreto e isenta de teores prejudiciais de substâncias
estranhas, conforme a ABNT NBR 15900-1;
 d) barras, fi os e cordoalhas de aço utilizados para as armaduras – conforme as ABNT NBR 7480,
ABNT NBR 7481, ABNT NBR 7482 ou ABNT NBR 7483;
 e) concreto – dosagem e controle tecnológico do concreto conforme a ABNT NBR 12655. A resistência 
característica do concreto (fck) deve atender no mínimo à classe de agressividade ambiental II
da Tabela 2 da ABNT NBR 12655:2006. Condições de exposição mais agressivas (classes III
ou IV da Tabela 2 da ABNT NBR 12655:2006) devem ser informadas pelo comprador.
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5.1.2 Controle de qualidade do produto
Todo o processo produtivo deve ser controlado a fi m de garantir a qualidade fi nal do produto.
O produto fi nal deve atender aos requisitos apresentados na Seção 6 desta Norma, evidenciados em 
documentos específi cos. 
No caso de poste de concreto protendido, os fi os e cordoalhas para protensão devem estar 
livres de óleo, fi ssuras e corrosão aparente, aceitando-se oxidação superfi cial (ABNT NBR 7482 
e ABNT NBR 7483) e não sendo admitido qualquer tipo de solda.
5.2 Durabilidade
A durabilidade do poste de concreto é a sua capacidade de resistir à ação das intempéries, ataques 
químicos, abrasão ou qualquer outro processo de deterioração; isto é, o poste de concreto durável 
deve conservar a sua forma original, qualidade e capacidade de utilização quando exposto ao meio 
ambiente pelo período de vida útil estabelecido nesta Norma.
A qualidade do concreto deve atender ao prescrito em 5.2.2.1 da ABNT NBR 12655:2006, que trata da 
correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto.
Para condições especiais de exposição, atender ao apresentado em 5.2.2.2 da ABNT NBR 12655:2006.
Para concreto exposto a soluções contendo sulfatos, atender ao apresentado em 5.2.2.3 
da ABNT NBR 12655:2006.
De forma a proteger as armaduras do concreto, o valor máximo da concentração de íons cloreto no 
concreto endurecido, considerando a contribuição de todos os componentes do concreto no aporte de 
cloretos, não pode exceder os limites estabelecidos em 5.2.2.4 da ABNT NBR 12655:2006; o índice 
de absorção de água e o cobrimento da armadura devem atender, respectivamente, ao prescrito 
em 5.3 e 5.7.1 desta Norma.
5.3 Absorção de água
O ensaio de absorção de água deve ser realizado em amostra de poste, conforme 
da ABNT NBR 8451-4. O plano de amostragem deve obedecer 6.6.1.
Os postes devem atender aos teores de absorção de água segundo as classes de agressividade 
ambiental conforme a Tabela 6.
Tabela 6 – Teores de absorção de água para postes de concreto armado
Classe de 
agressividade 
ambiental
(CAA) a
Resultado dos corpos de prova que compõem a amostra b 
Média 
 %
Individual (cada corpo de prova)
 %
II ≤ 5,5 ≤ 7,0
III ≤ 5,0 ≤ 6,5
IV ≤ 4,0 ≤ 5,5
a A classe de agressividade ambiental I (ABNT NBR 6118) não se aplica a postes de concreto.
b Para postes de concreto protendido, o índice de absorção deve ser reduzido em 0,5 % sobre 
os valores da Tabela 6.
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5.4 Elasticidade
5.4.1 Flechas
Os postes submetidos a um esforço de tração igual à carga nominal, não podem apresentar fl echas 
superiores a: 
 — 3,5 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior inércia do poste 
de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e quadrada. Para postes de concreto 
protendido este valor é reduzido para 2,5 %;
 — 5 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor inércia (face A) 
do poste de seção duplo T, ornamental e de iluminação. Para postes de concreto protendido este 
valor é reduzido para 3,5 %.
5.4.2 Flecha residual
A fl echa residual, medida depois que se anula a aplicação de um esforço correspondente à carga de 
limite elástico (140 % da carga nominal para concreto armado e 150 % para concreto protendido), 
no plano de aplicação da carga nominal dos esforços reais, não pode ser superior a:
 — 0,35 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de maior inércia 
do poste de seção duplo T (face B), retangular (faces A e B), circular e quadrada. Para postes 
de concreto protendido este valor é reduzido para 0,25 %;
 — 0,5 % do comprimento nominal, quando a tração for aplicada na direção de menor inércia (face A) 
do poste de seção duplo T, ornamental e de iluminação. Para postes de concreto protendido este 
valor é reduzido para 0,35 %.
5.4.3 Fissura
5.4.3.1 Ensaio de elasticidade
Todos os postes submetidos à carga nominal não podem apresentar fi ssuras superiores 
a 0,3 mm para CAA II e a 0,2 mm para CAA III e IV, com medição através de fi ssurômetro de lâminas. 
Para postes de concreto protendido este valor é reduzido para 0,1 mm.
As fi ssuras que aparecem durante a aplicação do esforço correspondente a 140 % (concreto armado) 
e 150 % (concreto protendido) da carga nominal, após a retirada deste esforço, devem fechar-se 
ou tornar-se capilares (ver 3.26).
Para postes protendidos, quando da realização do ensaio de elasticidade com carga de 150 % 
da carga nominal, deve ser confi rmada a existência de fi ssuras previstas para esta situação. 
5.4.3.2 Ensaio de momento fl etor (MA) e de carga vertical nominal
As fi ssuras que aparecem durante a aplicação das cargas defi nidas para os ensaios de momento 
fl etor MA e de carga vertical nominal não podem ser superiores a 0,3 mm para CAA II e a 0,2 mm 
para CAA III e IV, medidas através de fi ssurômetro de lâminas. Após a retirada deste esforço, devem 
fechar-se ou tornar-se capilares (ver 3.26). Para postes de concreto protendido este valor é reduzido 
para 0,1 mm para todas as classes.
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5.5 Retilineidade do poste
Os postes podem apresentar, em qualquer trecho, tolerância de retilineidade de até 0,25 % de seu 
comprimento nominal. 
5.6 Carga de ruptura (Cr)
A carga de ruptura não pode ser inferior a duas vezes a carga nominal. Os postes simétricos, de 
seção duplo T e retangular devem ter, na direção de menor inércia, resistência igual a 50 % e 70 %, 
respectivamente, da indicada para a direção de maior inércia. Para postes de concreto protendido, 
a carga de ruptura não pode ser inferior a 2,2 vezes a carga nominal.
5.7 Armadura
5.7.1 Cobrimento
Qualquer parte das armaduras longitudinal e transversal deve ter cobrimento de concreto com 
espessura mínima de 15 mm, com exceção dos furos, que não podem ter armadura exposta.
As extremidades da armadura longitudinal devem estar localizadas a 20 mm da base e do topo 
do poste, admitindo-se uma tolerância de + 10 mm e – 5 mm. 
Para postes de concreto protendido (pré-tensionado), os fi os ou cordoalhas podem facear as superfícies 
do concreto das seções do topo e da base, desde que com umaproteção anticorrosiva nas suas 
extremidades.
Para postes destinados ao uso em classes de agressividade ambiental III e IV, o cobrimento 
da armadura deve ser de no mínimo 25 mm e deve ser prevista proteção dos furos com cobrimento 
mínimo de 5 mm.
NOTA Os postes de seção de duplo T, tipo D, não se aplicam para as classes de agressividade III e IV. 
5.7.2 Afastamento, espaçamento e emendas
O afastamento entre as barras longitudinais pode ter disposição especial, cuja efi ciência deve ser 
comprovada pelos ensaios previstos na ABNT NBR 8451-3.
Os estribos devem ser distribuídos ao longo de todo o poste, necessariamente até as extremidades 
da armadura longitudinal.
Recomenda-se espaçamento máximo entre os estribos de 300 mm. No caso de postes protendidos, 
os estribos podem ser dispensados, desde que os esforços cortantes sejam adequadamente 
compensados pelo estado duplo de tensões, exceto na parte onde existir armadura passiva e no topo 
(fi xação da cruzeta). 
As emendas das barras longitudinais devem atender às exigências da ABNT NBR 6118. 
As armaduras longitudinais e transversais (estribos) devem ser dimensionadas para carga nominal, 
cargas de manuseio e montagem.
5.8 Cura
Após a pega do cimento, o concreto continua a ganhar resistência desde que não falte água 
necessária para a continudade das reações de hidratação. Por esse motivo, nos serviços de execução 
de estruturas em concreto, a cura é uma das etapas mais importantes, pela infl uência que exerce não 
só no desenvolvimento da resistência como também na durabilidade do concreto.
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Cura é o processo usado para manter um adequado teor de umidade a uma temperatura favorável 
no interior do concreto, durante a hidratação dos materiais aglomerantes, de modo a propiciar 
o adequado desenvolvimento de suas propriedades.
A cura deve ser iniciada imediatamente após a concretagem do poste, podendo ser realizada com 
o auxílio de coberturas (lonas plásticas, exceto as de cor preta) colocadas sobre as formas ou outros
processos equivalentes, até o momento da desforma, quando deve ser iniciada a cura defi nitiva 
conforme orientações descritas em 5.8.1 e 5.8.2.
5.8.1 Cura com água
Recomenda-se a cura com água por ser o processo mais indicado para aplicação, por sua facilidade 
de execução e grande efi ciência, além de favorecer a dissipação superfi cial da temperatura, que se 
desenvolve na massa do concreto devido à hidratação do cimento.
O estabelecimento do período de duração da cura está intimamente ligado ao tipo de cimento utilizado 
na fabricação do concreto, devendo ter duração mínima de 3 dias.
5.8.2 Cura térmica
A cura térmica pode ser iniciada antes da desforma.
Recomenda-se a cura térmica nas situações em que o endurecimento do concreto pode ser acelerado 
por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se dispensando as medidas 
de proteção contra a secagem de acordo com 5.8.
O tratamento térmico deve ser cuidadosamente controlado, levando-se em conta as seguintes fases:
 a) tempo de espera entre o fi m da concretagem e o início da aplicação do calor;
 b) velocidade máxima da elevação da temperatura;
 c) temperatura máxima;
 d) tempo de aplicação do calor;
 e) esfriamento.
As condições de cada uma destas fases devem ser criteriosamente estabelecidas através de ensaios 
experimentais, que devem levar em conta os tipos de aglomerantes, agregados e aditivos utilizados, 
o fator água/cimento, assim como as resistências mecânicas que devem ser atingidas pelo concreto
por ocasião da aplicação da protensão, da desmoldagem, do manuseio e transporte, da montagem 
e do uso fi nal.
Na cura a vapor sob pressão atmosférica devem ser tomados cuidados especiais para que os postes 
de concreto sejam aquecidos uniformemente.
A cura térmica deve ser efetuada em ambiente vedado por material isolante (lonas, lençóis plásticos 
ou outro material adequado) de maneira a garantir a saturação de vapor e impedir, excessiva perda 
de calor e umidade. A vedação deve impedir, também, a formação de correntes de ar frio do exterior.
As saídas dos pontos de alimentação de vapor devem ser posicionadas de forma a evitar a descarga 
direta sobre a superfície do concreto e das fôrmas ou sobre os corpos de prova.
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As temperaturas da câmara de vapor e do poste de concreto devem ser convenientemente controladas. 
Ao se utilizar a cura a vapor deve-se estabelecer a curva de temperatura em função do tempo mais 
conveniente para o processo de produção.
5.8.3 Cura química
Processo de cobrimento com produto químico, aplicado após a desforma da peça, capaz de formar 
película plástica (barreira física) que impede a saída da água do interior da massa de concreto.
5.9 Liberação para manuseio e transporte
O prazo entre as datas de fabricação e de recebimento deve ser de 28 dias. É permitida a liberação 
prévia do elemento estrutural desde que sua resistência, medida em ensaio, atenda ao requisito 
previsto para fck em função da classe de agressividade ambiental conforme 5.2, respeitando o tempo 
mínimo de 7 dias.
Os postes devem ser içados em pontos adequados defi nidos em projeto pelo fabricante, por intermédio 
de máquinas, equipamentos e acessórios apropriados, de maneira a não provocar fi ssuras, exceto as 
capilares, evitando-se choques e movimentos abruptos. As máquinas para o içamento, balancins, 
cabos de aço, ganchos e outros dispositivos devem ser compatíveis com o peso próprio do poste 
e os seus esforços solicitantes. 
Recomenda-se que o tempo para retirada do poste recém-fabricado do leito da forma seja condicionado 
à comprovação da resistência à compressão na data requerida para atender às condições de projeto. 
Para postes de concreto protendido, seguir o estabelecido em 9.2.5.3.1 da ABNT NBR 9062:2006. 
6 Inspeção
6.1 Generalidades
Para o recebimento de um lote de postes, deve-se proceder à:
 a) verifi cação do controle da qualidade;
 b) inspeção geral;
 c) ensaios.
6.2 Verifi cação do controle da qualidade
Devem ser apresentados ao cliente, quando solicitados, os relatórios dos ensaios de controle 
da qualidade dos materiais, conforme as normas e requisitos relacionados em 5.1. Mediante acordo 
entre as partes, o comprador pode presenciar a realização dos ensaios de controle da qualidade 
e acompanhar todas as fases de fabricação.
6.3 Inspeção geral
Antes de iniciar os ensaios, o comprador deve fazer uma inspeção geral para comprovar se os postes 
estão em conformidade com os elementos característicos requeridos, verifi cando:
 a) acabamento;
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 b) dimensões;
 c) retilineidade;
 d) furação (posição, diâmetro e desobstrução);
 e) identifi cação.
6.4 Ensaios
6.4.1 Generalidades
Os postes duplo T simétricos e retangulares devem ser ensaiados mecanicamente tanto na direção de 
maior como na de menor inércia, observando o estabelecido em 5.4.
Quando o poste for assimétrico, ele deve ser ensaiado mecanicamente apenas na direção e sentido 
de maior inércia.
Os ensaios são destinados à verifi cação dos requisitos estabelecidos de 6.4.2 a 6.4.6.
6.4.2 Ensaios do momento fl etor (MA) no plano deaplicação da carga nominal e ensaio da 
carga vertical
O poste deve satisfazer os requisitos do momento fl etor (MA) no plano de aplicação da carga nominal 
e o da carga vertical previstos em 4.7.2, utilizando-se os dispositivos apropriados, conforme descritos 
na ABNT NBR 8451-3.
6.4.3 Elasticidade
O poste deve satisfazer os requisitos de fl echas e fi ssuras previstos em 5.4, quando ensaiado conforme 
a ABNT NBR 8451-3.
6.4.4 Carga de ruptura
O poste deve satisfazer os requisitos de carga de ruptura previstos em 5.6, quando ensaiado conforme 
a ABNT NBR 8451-3.
6.4.5 Cobrimento, espaçamento e afastamento da armadura
O poste deve satisfazer os requisitos de cobrimento, espaçamento e afastamento da armadura 
previstos em 5.7.1 e 5.7.2, quando ensaiado conforme a ABNT NBR 8451-3.
6.4.6 Absorção de água
O poste deve satisfazer os requisitos de absorção de água previstos em 5.3, quando ensaiado conforme 
a ABNT NBR 8451-4.
O ensaio de absorção de água deve ser realizado em amostra de poste, conforme ABNT NBR 8451-4. 
O plano de amostragem deve obedecer ao estabelecido em 6.6.
NOTA Convém que os espaçadores, quando de argamassa ou concreto, atendam o mesmo requisito 
de absorção estabelecido para o poste.
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6.5 Condições de inspeção 
6.5.1 O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem necessários para a realização dos ensaios 
ou contratar, às suas expensas, laboratório reconhecido. A aparelhagem deve estar devidamente cali-
brada por laboratório acreditado.
6.5.2 Os ensaios são realizados às expensas do fabricante. As repetições, quando solicitadas pelo 
comprador, são realizadas às expensas deste, se os postes tiverem sido aprovados. Caso contrário, 
os custos dos ensaios são assumidos pelo fabricante.
6.6 Planos de amostragem para a inspeção geral e para o ensaio de elasticidade
6.6.1 Tamanho da amostra
O tamanho da amostra ou séries de tamanho de amostra, bem como o critério de aceitação do lote, 
para a inspeção geral e para o ensaio de elasticidade, devem estar de acordo com as Tabelas 7, 8, 9 
e 10.
Por meio de acordo entre o comprador e o fabricante pode haver mudança do regime de inspeção, 
adotando-se o sistema de comutação defi nido na ABNT NBR 5426.
6.6.2 Especifi cação do Nível de Qualidade Aceitável (NQA)
O NQA a ser usado deve ser determinado em contrato de fornecimento ou pelo responsável. 
Podem ser designados diferentes NQA para grupos de defeitos considerados em conjunto ou para 
defeitos considerados individualmente. Pode ser determinado um NQA para um grupo de defeitos, 
além dos NQA para defeitos considerados individualmente ou para subgrupos dentro do grupo.
O NQA a ser usado deve ser defi nido no início dos ensaios, ou seja, escolhido um nível de NQA, 
este deve ser seguido até o fi nal dos ensaios das amostras escolhidas conforme Tabelas 7 e 8 desta 
Norma. 
As Tabelas 7 e 8 apresentam os critérios de amostragem e de aceitação e rejeição baseados 
na ABNT NBR 5426. Os valores de NQA dados nessas tabelas são considerados NQA preferenciais 
pela ABNT NBR 5426. Se para qualquer produto for designado um NQA diferente dos preferenciais, 
as Tabelas 7 e 8 desta Norma deixam de ser aplicáveis e a inspeção deve ser realizada conforme 
estabelecido em 6.8. Se o número de unidades que compõem o lote for menor que o tamanho 
da amostra, a inspeção deve ser realizada em 100 % do lote. Para entendimento da montagem dos 
planos de amostragem estabelecidos nas Tabelas 7 e 8 deve ser consultada a ABNT NBR 5427.
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Tabela 7 – Critério de aceitação para ensaio de inspeção gerala
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Tabela 8 – Critério de aceitação para ensaio de elasticidadea
Tamanho do 
lote
Ensaios
(Amostragem normal e simples)
Nível especial de inspeção – S3
NQA 1,5 % Crítico NQA 4,0 % Grave
Tamanho da 
amostra
Acb Rec
Tamanho da 
amostra
Acb Rec
2 a 15 8 0 1 3 0 1
16 a 50 8 0 1 3 1 2
51 a 150 8 0 1 3 1 2
151 a 500 8 0 1 13 1 2
501 a 3 200 8 0 1 13 1 2
3 201 a 10 000 32 1 2 20 2 3
a Esta tabela deve ser utilizada conforme estabelecido em 6.6 desta Norma.
b Ac é o número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
c Re é o número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote.
A análise técnica das unidades de postes retiradas do lote conforme previsto nos planos de amostragem 
para a inspeção geral e para ensaio de elasticidade deve obedecer o mesmo procedimento. 
Deve-se tomar o cuidado de amostrar sempre o número maior de peças previsto para o lote.
Tabela 9 – Grau de defeito para inspeção gerala
Crítico Grave Tolerável
Acabamento
Presença de:
 — fi ssura não capilar
 — fratura
 — pintura
 — armadura aparente
Presença de ninho de 
concretagem Presença de reparos
Dimensões 
(Anexos A e B da 
ABNT NBR 8451-2)
Não atendimento aos requisitos 
de:
 — distância entre furos
 — simetria das seções
Não atendimento aos 
requisitos de:
 — topo
 — base
 — cotas da geometria 
da peça
Não atendimento aos requisitos 
de:
 — identifi cação fora de posição
 — comprimento da identifi cação, 
fora do estabelecido
 — retilineidade ≤ 0,25 % 
Furação
 — diâmetro dos furos
 — falta de furos
 — alinhamento dos furos em 
relação à geometria da 
peça
Obstrução de furos –
Identifi cação
Falta das informações 
mínimas indicadas em 4.1 
da ABNT NBR 8451-1:2011
–
– características gerais das
informações mínimas fora do 
estabelecido no Anexo A da 
ABNT NBR 8451-1:2011
a A classifi cação dos defeitos previstos nesta tabela deve ser realizada de acordo com os requisitos previstos 
nesta Norma.
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Tabela 10 – Grau de defeito para ensaio de elasticidade
Crítico Grave
Flecha sob carga nominal
Valor acima do especifi cado 
em 5.4.1
_
Flecha residual
Presença de fi ssura não 
capilar
Valor acima do especifi cado 
em 5.4.2
Para analisar a aceitação ou rejeição de um lote, os postes devem ser inspecionados segundo 
as categorias de inspeção estabelecidas nesta Norma.
Detectado um defeito, este deve ter uma graduação (crítico, grave ou tolerável). A seguir, o poste 
é classifi cado como em conformidade ou defeituoso (crítico, grave ou tolerável), conforme a seguir:
 — poste em conformidade: poste isento de qualquer defeito;
 — poste defeituoso crítico: poste que contém um ou mais defeitos críticos, podendo conter defeitos 
toleráveis e graves;
 — poste defeituoso grave: poste que contém um ou mais defeitos graves, podendo conter defeitos 
toleráveis, mas não críticos;
 — poste defeituoso tolerável: poste que contém um ou mais defeitos toleráveis, não contendo defeitos 
graves nem críticos.
Consultando-se o critério de aceitação e rejeição das Tabelas 7 e 8, o lote deve ser aceito ou rejeitado.
Exemplo de categorias de inspeção e seu respectivo grau de defeito:
 a) inspeção geral (ver 6.3 e a Tabela 9);
 b) elasticidade (ver 6.4.3 e a Tabela 10).
NOTA Como exemplo de aplicaçãodas Tabelas 7 e 8, para os defeitos constantes das Tabelas 9 e 10 
e para um lote de 60 peças, selecionam-se aleatoriamente oito amostras para avaliação técnica por atributos. 
Com o propósito de otimização do processo, estas amostras são numeradas de 1 a 8. De posse de uma 
planilha é registrada a presença de defeitos (toleráveis, graves e críticos) nas primeiras três amostras 
selecionadas. Para defeitos toleráveis, a amostra é dupla (no caso do lote previsto neste exemplo); se houver 
apenas uma amostra com defeito tolerável na primeira sequência (resultado que está entre o Ac e o Re 
da tabela), passa-se para a avaliação de outras três amostras; se o resultado permanecer, ou seja, apenas um 
defeito tolerável, o lote é aceito. Defeitos graves podem ser verifi cados nas primeiras três amostras, e o lote 
não será aceito neste caso se houver alguma amostra defeituosa. Apenas para defeitos críticos são avaliadas 
as oito amostras retiradas do lote e este também não será aceito se houver alguma amostra defeituosa. 
A aceitação defi nitiva do lote depende do número de defeitos permitido para aceitar o lote, conforme o 
estabelecido nas Tabelas 7 e 8.
6.7 Planos de amostragem para os ensaios de carga de ruptura, cobrimento e afasta-
mento da armadura, absorção de água e momento fl etor (MA)
O tamanho da amostra para efetuar os ensaios de carga de ruptura, carga vertical, cobrimento da 
armadura, absorção de água e momento fl etor (MA) deve ser de um poste em cada 200 unidades 
de um mesmo lote, convenientemente agrupadas em sublotes de 200 unidades. Para poste 
duplo T, a amostra deve ter no mínimo duas peças para verifi car a ruptura nas direções de maior e 
menor resistência.
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No caso de o lote não ser múltiplo exato de 200, deve aparecer um sublote inferior 
a 200 unidades. Este sublote, ou qualquer lote inferior a 200 unidades, pode ser dispensado dos 
ensaios referidos em 6.7, em função de acordo entre o fabricante e o comprador.
Os ensaios são considerados satisfatórios se não houver nenhuma falha. Caso um dos ensaios 
realizados não seja satisfatório, o fabricante deve repetir este ensaio em uma amostra equivalente 
ao dobro da primeira, sem qualquer ônus para o comprador e, no caso de qualquer falha ocorrer, todo 
o lote sob inspeção deve ser rejeitado.
Para a verifi cação do teor médio de absorção de água, retiram-se quatro corpos de prova de cada 
poste que foi submetido ao ensaio de ruptura.
Quando a verifi cação do cobrimento da armadura for feita por processo não destrutivo, deve-se adotar 
a Tabela 7, NQA 1,5 %.
6.8 Inspeção por atributos
Para qualquer consideração adicional sobre determinação de planos de amostragem devem ser 
consultadas as ABNT NBR 5426 e ABNT NBR 5427.
7 Aceitação e rejeição
7.1 Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebimento devem ser substituídos por unidades 
novas e perfeitas pelo fabricante, sem qualquer ônus para o comprador.
7.2 A aceitação de um determinado lote pelo comprador não exime o fabricante da responsabilidade 
de fornecer os postes em conformidade com os requisitos desta Norma, nem invalida as reclama-
ções que o comprador possa fazer a respeito da qualidade do material empregado e/ou fabricação 
dos postes.
7.3 A critério do comprador, o fabricante pode apresentar certifi cados na execução do controle 
da qualidade de fabricação.
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Anexo A
(normativo)
Identifi cação dos postes de concreto
Dimensões em milímetros
Centro de
Gravidade
Centro de
Gravidade
Número de
Série
Número de
Série
Classe de
Agressividade
Classe de
Agressividade
Exemplo Exemplo
Início da
Identificação
Início da
Identificação
Início da
Identificação
Traço de
Referência
Traço de
Referência
Marcação de
Engastamento
Marcação de
Engastamento3 
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a) Poste de seção circular b) Poste de seção duplo T
Figura A.1 — Identifi cação para postes 
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Dimensões em milímetros
Data de
fabricação
Comprimento
nominal (m)
Carga
nominal (daN)
b
c
d
e
a
60
 ±
 3
30 ± 2 30 ± 2
60 ± 3
10
 ±
 1
10
 ±
 1
10
 ±
 1
10
 ±
 1
20
 ±
 2
60
 ±
 3
1,00
a Espaço para utilização da concessionária.
b Espaço para colocação dos números representativos da data de fabricação dos postes (dia, mês e ano), com 
aproximadamente 5 mm de altura.
c Espaço para colocação do número representativo do comprimento nominal do poste (9; 10; 10,5; 11; 12; 13; 
15; 18 e 20).
d Espaço para colocação do número representativo da resistência nominal do poste com aproximadamente, 
5 mm de altura.
e Espaço para colocação do nome ou marca comercial do fabricante e do número de série de fabricação 
Classe de agressividade quando for III ou IV e a letra P caso seja protendido.
Figura A.2 — Placa de identifi cação gravada em chapa metálica
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30 ± 2 30 ± 2
60 ± 3
10
 ±
1
10
 ±
1
10
 ±
1
10
 ±
1
20
 ±
2
ABCD
XZXZ
Data de
fabricação
Comprimento
nominal (m)
Carga
nominal (daN)
19/11/09
600
CA III 9 999
12.00
Figura A.3 — Exemplo de placa de identifi cação gravada em chapa metálica
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Dimensões em milímetros
60 ± 2
60
 ±
 2
a
Traço de
Referência
Traço de
Engastamento
1 ± 0,5
4 
00
0 
±
 5
0
3 
00
0 
±
 5
0
b
a A posição da identifi cação do poste duplo T com placa metálica deve ser conforme 4.1.2.5.
b Furação de saída do cabo de aterramento. Alternativamente, a identifi cação do poste de seção circular pode 
fi car alinhada com essa furação conforme 4.1.1-d.
Figura A.4 — Posição de identifi cação
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Anexo B
(normativo)
Postes de concreto – Manuseio, armazenagem e transporte de postes de 
concreto armado e protendido
B.1 Objetivo
Este Anexo estabelece os requisitos para manuseio, armazenagem e transporte de postes de concreto 
armado, de seção circular, retangular, quadrada ou duplo T, destinados ao suporte de redes aéreas 
urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica e ramais de ligação.
B.2 Equipamentos
Para realizar as operações mencionadas, são comumente utilizados os equipamentos previstos 
em B.2.1 a B.2.4.
B.2.1 Cinta polimérica para elevaçãode carga 
A cinta polimérica para elevação de carga segue o aspecto geral dado na Figura B.1.
Figura B.1 — Cinta polimérica para elevação de carga
B.2.2 Garras pantográfi cas
São os equipamentos mais indicados para movimentação de postes (Figura B.2). São práticos 
e seguros para o no transporte interno, empilhamento, carga e descarga de carretas, ou seja, sempre 
que se trabalha com os postes na posição horizontal, podendo, em condições especiais, transportar 
mais de um poste por vez.
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Figura B.2 — Exemplos de garras pantográfi cas
B.2.3 Balancins
São equipamentos muito utilizados para movimentação e manuseio de postes na posição horizontal 
(Figura B.3). Como diferencial, realizam a suspensão em dois pontos afastados, reduzindo 
a concentração de esforços e o fi ssuramento. São recomendados para postes de carga nominal baixa 
e/ou comprimento elevado.
C.G.
L
L/2 L/2
balancim
poste
C.G.
onde: C.G. é o centro de gravidade.
Figura B.3 — Exemplo de balancim
B.2.4 Alavancas
Podem ser usadas para pequenos deslocamentos horizontais (Figura B.4).
L ≅ 1,50 m
Alavanca
Figura B.4 — Exemplo de alavanca
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B.3 Procedimentos de transporte
Este Anexo trata apenas dos procedimentos recomendados de transporte rodoviário, e de acordo 
com os veículos mais utilizados nesse modal.
B.4 Segurança no transporte
Além dos equipamentos de proteção individual, são recomendados alguns equipamentos de acordo 
com a sua fi nalidade.
B.4.1 Proteção da lateral das cargas
Para proteção lateral das cargas podem ser empregados (ver Figura B.5):
 — fueiros;
 — cabos com esticadores/cinta de amarração.
Cunha
Cinta de amarração
Fueiro
Figura B.5 — Proteção lateral das cargas
B.4.2 Proteção da base das pilhas
Cunhas de madeira são adequadas para a proteção da base das pilhas, conforme mostra a Figura B.6.
Poste
Grampo metálico
Cunha de madeira
Ver detalhe “A”
Detalhe “A”
Figura B.6 — Exemplo do uso de cunhas de madeira e de pilha piramidal 
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B.4.3 Pontaletes de madeira
Servem para apoio dos postes e fi xação das cunhas.
B.4.4 Tábuas de madeira
Servem para apoio dos postes e fi xação das cunhas.
B.4.5 Cunhas de madeira
Servem para proteção da lateral das cargas.
B.5 Procedimentos de estocagem
Com relação à estocagem, são descritos procedimentos e cuidados básicos para que os postes 
possam permanecer estocados sem comprometimento de suas características.
B.5.1 Terreno
Recomenda-se que o terreno tenha boa compactação e drenagem. O leito deve estar regularizado, 
podendo-se usar areia, pedrisco ou outro material.
B.5.2 Área disponível
Deve haver espaço entre as pilhas de postes para facilitar o manuseio.
B.5.3 Formato da pilha
As Figuras B.6 e B.7 mostram exemplos de pilhas de postes.
Figura B.7 — Pilha retangular
B.5.4 Empilhamento
As pilhas devem conter postes do mesmo tipo. As Figuras B.8 e B.9 mostram exemplos de empilhamentos. 
Na Figura B.9, independentemente da largura da pilha, convém que sua altura não ultrapasse 3,6 m, 
por questões de segurança.
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b
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b
b
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b
Apoio de
madeira
Figura B.8 — Postes com bases e topos alinhados
b b
h
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 2
,5
 .
 b
h
 <
 2
,5
 .
 b
Apoio de
madeira
Figura B.9 — Postes com bases e topos desalinhados
Com relação às pilhas de postes duplo T, recomenda-se que os apoios de madeira sejam localizados 
fora das regiões, das seções duplo T conforme Figura B.10 e B.11.
Apoio de madeira
Figura B.10 — Maneira adequada de empilhar postes – Empilhamento topo/base alinhados
Apoio de madeira
Figura B.11 — Maneira adequada de empilhar poste – Empilhamento topo/base com saliência
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Bibliografi a
[1] Andriolo, F.R; Sgarbosa, B.C. Inspeção e controle de qualidade do concreto. São Paulo.
Edições Loyola.1993.572p.
[2] Mehta, P.K; Monteiro P.J.M. Concreto: Estrutura, propriedades e materiais. São Paulo. 
Ed. Pini.1ª edição1994. 573p.
[3] Sinprocim – Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de São Paulo. Postes de 
concreto. Manual procedimentos. São Paulo. SINPROCIM.1994. 48p.u 
[4] ABPC – Associação Brasileira da Indústria de Postes e pré-fabricados de concreto – Manual 
procedimentos. São Paulo. ABPC.1991. 48p
[5] CIGRÉ BRASIL – Recomendação técnica para projeto de estruturas autoportante de concreto 
armado para linhas de transmissão. São Paulo. CIGRÉ.2004. 27p
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