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Diabetes Mellitus 1. Descrever o pâncreas em sua embriologia, histologia e anatomia: Histologia: ilhotas de Langherans: São micro órgãos endócrinos localizados no pâncreas, onde são vistos ao microscópio como grupos arredondados de células de coloração menos intensa, incrustados no tecido pancreático exócrino. As ilhotas são constituídas por células poligonais, dispostas em cordões, em volta dos quais existe uma abundante rede de capilares sanguíneos com células endoteliais fenestradas. Há uma fina camada de tecido conjuntivo que envolve a ilhota e a separa do tecido pancreático restante. Células e hormônios de ilhotas de Langherans de humanos: Alfa: Glucagon /Beta: Insulina /Delta: Somatostatina (Regula a liberação de hormônios de outras células das ilhotas) / PP: Polipeptídio pancreático (Não totalmente estabelecidas: provoca diminuição de apetite; aumento de secreção de suco gástrico) /Épsilon: Ghrelina (Estimula apetite por ação no hipotálamo; estimula produção de hormônio de crescimento na adeno· hipófise). Embriologia: O pâncreas é um órgão com origem entre a 6ª e a 8ª semana de vida embrionária. Tem origem na endoderme, assim como os outros órgãos gastrointestinais. Desenvolve-se de duas evaginações ou esboços, dorsal e ventral, do duodeno primitivo. Essas duas evaginações posteriormente fundem-se. A fusão faz-se de uma forma mais ou menos completa, assumindo o pâncreas a forma de um órgão único. A evaginação ventral do duodeno primitivo surge de um divertículo hepático, tendo uma relação direta com o canal biliar comum. O canal originário da evaginação ventral será o canal de Wirsung. O duodeno primitivo no seu crescimento gira para a direita e a evaginação ventral segue esse movimento de rotação para a direita, passando pela face posterior do duodeno, e fundindo-se com a evaginação dorsal. Possibilitando a fusão dos canais ventral e dorsal no nível da cabeça do pâncreas. O esboço ventral origina a porção inferior da cabeça e o processus uncinatus do pâncreas; o esboço dorsal origina o corpo e a cauda do pâncreas. As evaginações do duodeno primitivo fundem-se e crescem para formar uma complexa rede de canais que constituem o órgão na sua forma mais primitiva. O pâncreas adulto é um órgão heterogêneo formado por dois tipos celulares, o compartimento exócrino das células acinares e ductais e o compartimento endócrino, constituído por células localizadas nas ilhotas de Langerhans. Origina-se a partir da porção caudal do intestino anterior; É formado a partir de dois brotos: broto pancreático dorsal e broto pancreático ventral; O broto dorsal é maior e surge primeiro; O broto ventral é formado próximo ao ducto biliar; Esses brotos se fusionam com a rotação do duodeno; O parênquima desenvolve-se a partir do endoderma dos brotos pancreáticos, que formam uma rede de túbulos; No início do período fetal, os ácinos começam a se desenvolver; As ilhotas desenvolvem-se de grupos de células que se separam dos túbulos e vão então se posicionar nos ácinos; • A secreção de insulina se inicia na 10ª semana; • Na 15ª semana o glucagon já pode ser detectado no plasma fetal; Anatomia: O pâncreas é um órgão alongado (com aproximadamente 15 cm) que se localiza obliquamente na parede abdominal posterior, ao nível dos corpos vertebrais de L1 e L2. A cabeça é a parte medial dilatada do pâncreas. Ela encontra-se em contato direto com as partes descendente e horizontal do duodeno, as quais formam um C em torno da cabeça do pâncreas. A apófise unciforme projeta-se inferiormente a partir da cabeça e estende-se posteriormente em direção à artéria mesentérica superior. Continuando lateralmente a partir da cabeça encontramos o colo, uma estrutura pequena, com cerca de 2cm, que liga a cabeça ao corpo do pâncreas. Posteriormente ao colo estão a artéria e a veia mesentéricas superiores e a origem da veia porta hepática - formada pela união das veias mesentérica superior e esplénica. A parte do pâncreas que se encontra lateralmente ao colo é o corpo, que consiste em duas superfícies (anterior e posterior) e dois bordos (superior e inferior). O colo está localizado anteriormente à vertebra L2, e forma o pavimento da retrocavidade dos epíplones (bolsa omental). A aorta, a artéria mesentérica superior, os vasos renais esquerdos, o rim esquerdo e a glândula suprarrenal esquerda estão localizados posteriormente ao corpo do pâncreas. Finalmente, a cauda (intraperitoneal) é a última parte do pâncreas. Ela está intimamente relacionada com o hilo do baço e encontra-se no ligamento esplenorrenal, juntamente com os vasos esplénicos. O pâncreas recebe o seu fornecimento sanguíneo de várias fontes. A apófise unciforme e a cabeça são vascularizadas pelas artérias pancreaticoduodenais superior e inferior, ramos das artérias gastroduodenal e mesentérica superior, respetivamente. Cada artéria pancreaticoduodenal tem um ramo anterior e um posterior que se projetam ao longo das respetivas faces do colo do pâncreas, onde formam as arcadas pancreaticoduodenais responsáveis por vascularizar cada face. Por sua vez, o corpo e a cauda do pâncreas são vascularizados pelas artérias pancreáticas que se ramificam a partir das artérias esplênica, gastroduodenal e mesentérica superior. Sendo que a artéria esplênica é a mais relevante para a vascularização destas zonas do pâncreas.As veias pancreáticas são responsáveis pela drenagem de sangue desoxigenado do pâncreas. A veia pancreaticoduodenal anterior superior desemboca na veia mesentérica superior, enquanto a posterior desemboca na veia porta hepática. Tanto a veia pancreaticoduodenal anterior inferior como a veia pancreaticoduodenal posterior inferior drenam para a veia mesentérica superior, enquanto as veias pancreáticas drenam o sangue venoso do corpo e da cauda do pâncreas para a veia esplênica. O pâncreas recebe inervação involuntária através do sistema nervoso autónomo (SNA). A sua inervação parassimpática provém do nervo vago (NC X) e a sua inervação simpática dos nervos esplâncnicos maior e menor (T5-T12). Os dois tipos de fibras autónomas viajam até o gânglio celíaco e ao plexo mesentérico superior, projetando-se, por fim, no pâncreas. Dentro do órgão, estas fibras transportam impulsos nervosos para as células acinares a para os ilhéus pancreáticos. As fibras parassimpáticas estimulam a secreção das células acinares, levando à libertação de suco pancreático, insulina e glucagon. Por oposição, as fibras simpáticas promovem a vasoconstrição e a inibição da secreção exócrina, por outras palavras, inibem a libertação do suco pancreático. A inervação simpática regula também a secreção hormonal, estimulando a libertação de glucagon e inibindo a de insulina. Aprender os nervos pode ser um verdadeiro pesadelo, especialmente quando o conhecimento está fragmentado ao longo de vários capítulos nos seus livros. Simplifique o seu estudo, com os nossos materiais sobre o sistema nervoso periférico. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/aorta-pt https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/rins https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/baco https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso-periferico https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso-periferico https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-nervoso-periferico 2. Discutir sobre a epidemiologia do Diabetes Mellitus no Brasil e no mundo e especificar os principais fatores de risco relacionados à amputação do pé diabético: Epidemiologia: A Diabetes Mellitus, ou simplesmente DM, é uma das principais doenças da prática médica e a sua prevalênciavem aumentando com o tempo, de modo que se estima que ela acometa mais de 415 milhões de pessoas em todo o mundo. Desses, cerca de 80% se encontra em países ainda em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, onde a estimativa é de que haja mais de 12 milhões de pessoas acometidas. As mulheres (7%) apresentaram maior proporção da doença do que os homens (5,4%) – 5,4 milhões de mulheres contra 3,6 milhões de homens. Os percentuais de prevalência da doença por faixa etária foram: 0,6% entre 18 e 29 anos; 5% de 30 a 59 anos; 14,5% entre 60 e 64 anos e 19,9% entre 65 e 74 anos. Fatores de risco relacionados à amputação do pé diabético: A neuropatia periférica se instala em 40% dos diabéticos após 15 anos de doença, 20% dos diabéticos tipo 1 apresentam quadro de nefropatia e, nesta mesma duração, independente do tipo de diabetes, 1 5% apresentam retinopatia, causa importante para a cegueira. Quanto a doença vascular periférica, esta poderá estar presente em 45% dos diabéticos com mais de 20 anos de doença, estimando-se que 1 5% desenvolverão úlceras nos membros inferiores, gangrenas e amputações. Dentre as complicações crônicas do diabetes, destaca-se no estudo, aquelas relacionadas com os pés, que representam um estado fisiopatológico multifacetado, caracterizado pelo aparecimento de lesões e ocorrem como conseqüência de neuropatia em 80-90% dos casos, doença vascular periférica e deformidades. As lesões geralmente são precipitadas por trauma e frequentemente complicam-se com infeção, podendo terminar em amputação quando não for instituído um tratamento precoce e adequado. As úlceras no pé se destacam como a causa comum que precede a uma amputação e são responsáveis por grande percentual de morbimortalidade e hospitalização entre os diabéticos, com um tempo médio de internação maior em 59% do que diabéticos sem úlcera. Sabe-se que um inadequado controle glicêmico, aumenta o risco de neuropatia e, consequentemente, de amputação entre os portadores de diabetes mellitus. A associação de doenças microvasculares, mau controle glicêmico, tempo de duração do diabetes e baixo nível social-escolar, podem interferir na prevenção primária e secundária das complicações nos pés. Sabe-se que a ausência de exercícios de forma regular pelos portadores de diabetes mellitus, prejudicará o fluxo sanguíneo da pele dos pés e contribuirá para ulceração e amputação. Ao associar o fator hipertensão arterial, sedentarismo, tabagismo e dislipidemias como risco para as alterações em pés, observa-se que as mesmas também são contributivas para o desenvolvimento de doenças macrovasculares, importantes para determinar a etiologia e prognóstico das úlceras em extremidades inferiores entre as pessoas com diabetes mellitus. 3. Discriminar as ações fisiológicas dos hormônios pancreáticos insulina e glucagon emseus tecidos, descrevendo a ação da insulina em nível celular: A insulina é um hormônio produzido nas células beta das ilhotas pancreáticas e parte da sua produção é liberada constantemente (em níveis basais) na circulação sanguínea, no entanto, sempre que a gente faz uma refeição, a taxa desse hormônio no sangue aumenta muito, formando um pico de insulina (estado pós-prandial). Isso acontece porque a glicose consegue entrar nas células beta do pâncreas através de uma proteína conhecida como GLUT-2 e, daí, estimula a secreção de insulina. Junto a isso, também que se descobriu que toda vez que a gente se alimenta, nosso corpo produz as chamadas incretinas, que são 2 peptídeos gastrointestinais, o GLP-1 e o GIP, que são capazes de aumentar a resposta pancreática à glicose, liberando mais insulina. A partir disso daí, o que a insulina faz é se ligar ao seu receptor nas células do corpo e induzir a translocação de vesículas contendo a proteína GLUT4 para a membrana plasmática e o que essa proteína faz é justamente servir de canal para que a glicose adentre na célula. Mas, no final das contas, por que é tão importante a glicose entrar na célula? Por 2 motivos principais: a) é isso que permite a ocorrência da glicólise (principalmente nos hepatócitos e miócitos), que é o processo através da qual esse substrato é utilizado como principal fonte de energia para as atividades celulares; e b) porque é através disso que os hepatócitos conseguem pegar o excesso de glicose e armazená-lo sob a forma de glicogênio (glicogenogênese). Por outro lado, a insulina também estimula que parte desse excedente de glicose passe por um processo conhecido como lipogênese, que consiste em transformá-la em ácido graxo para que esse seja direcionado aos adipócitos, onde serão transformados em triglicérides. O glucagon é o mais relevante no que tange à ação contrainsulínica, que basicamente consiste em se opor à insulina. Ou seja, enquanto a insulina é estimulada pela hiperglicemia a retirar glicose do sangue, o glucagon é estimulado pela hipoglicemia (jejum) a aumentar os níveis de glicose no sangue - é justamente por isso que ele é tido como um hormônio hiperglicemiante! Beleza, mas como é que ele consegue fazer isso? Basicamente através de dois processos: a glicogenólise e a gliconeogênese. Além disso, os hormônios contrainsulínicos também atuam sobre os lipídios estimulando o processo de lipólise, que consiste em quebrar os triglicérides para liberar ácido graxo e esses, então, poderem ser utilizados pelas células como fonte de energia através da beta-oxidação. 4. Discutir sobre a fisiopatologia do diabetes tipo 2, especificando o papel da resistência insulínica (por meio do octeto de DeFronzo) e da falência de células beta pancreáticas do paciente desse problema: Patogênese: Diabetes Mellitus tipo 2 é resultado de uma falência geneticamente programada da célula beta para compensar a resistência à insulina, herdada ou adquirida. Os principais mecanismos fisiopatológicos que levam à hiperglicemia no DM2 são: Resistência periférica à ação insulínica nos adipócitos e, principalmente, no músculo esquelético; Secreção deficiente de insulina pelo pâncreas; Aumento da produção hepática de glicose, resultante da resistência insulínica no fígado. Entretanto, outros componentes desempenham importante papel na patogênese do DM2: o adipócito (lipólise acelerada), o trato gastrintestinal (deficiência/resistência incretínica), as células alfas pancreáticas (hiperglucagonemia), o rim (reabsorção aumentada de glicose pelos túbulos renais) e o cérebro (resistência à insulina). Coletivamente, esses componentes compreendem o que foi recentemente chamado por DeFronzo de “octeto ominoso ou nefasto”. O modelo conhecido como “octeto de DeFronzo” passou a ser amplamente utilizado como representante dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da hiperglicemia no diabetes tipo 2: Nos pacientes com DM2, a resistência insulínica associa-se à disfunção das células β pancreáticas que não apresentam essa resposta adaptativa. Portanto, as anormalidades adaptativas das células β à resistência insulínica são críticas para o desenvolvimento do DM2. As alterações das células β pancreáticas no DM2 são tanto funcionais quanto quantitativas. Assim, a massa de células β reduz-se a aproximadamente 50% do normal por aumento da apoptose e as células β perdem 75% da sua capacidade funcional. Os fatores envolvidos na disfunção das células β não estão estabelecidos, mas elas deixam de responder aos estímulos secretagogos. Muitas vias de sinalinalização podem afetar o crescimento e a sobrevivências das células β. Alguns dos muitos mecanismos que podem estar envolvidos nessa disfunção são o estresse oxidativo, a disfunção mitocondrial, o estresse do retículo endoplasmático rugoso, inflamação local e deposição de materialamiloide, associados à predisposição genética.8-11 A hiperglicemia, decorrente desse processo, e o aumento da concentração dos ácidos graxos livres, acarretando glicolipotoxicidade, são fatores agravantes que aceleram o declínio das células β no DM2. 5. Especificar o cuidado ao diabético com foco no diagnóstico das complicações crônicas relacionadas à doença (exemplificar com exames utilizados para essa finalidade e sua periodicidade): Diagnóstico das complicações: “Diabetes causa doença de vaso!” As complicações crônicas do diabetes mellitus (DM) são decorrentes principalmente do controle inadequado, do tempo de evolução e de fatores genéticos da doença. As complicações crônicas microvasculares englobam a nefropatia diabética, a retinopatia diabética e a neuropatia diabética. As complicações crônicas macrovasculares, como o próprio nome diz, são resultantes de alterações nos grandes vasos e causam infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e doença vascular periférica. O diagnóstico precoce da polineuropatia distal simétrica é imperativo para evitar danos irreversíveis. O diagnóstico é essencialmente clínico e envolve uma história completa e exame físico com foco em testes vasculares e neurológicos, juntamente com uma avaliação detalhada dos pés. O uso de um diapasão de 128 Hz é um indicador precoce da neuropatia, sendo testada a sensação vibratória no hálux e punho principalmente. Um teste muito importante, em particular para rastrear o risco de desenvolvimento de complicações da Neuropatia Diabética, como o pé diabético é o teste com monofilamento de 1 g de Semmes-Weinstein, pode ser utilizado para detectar alterações na sensibilidade, e a detecção de anormalidades sensóricas com um monofilamento 10 g, que sinaliza um aumento do risco de úlceras. O monofilamento Semmes-Weinstein é um teste de sensibilidade realizado em pacientes acometidos por neuropatia periférica decorrente de diabetes mellitus e hanseníase, quando não há diagnóstico precoce. Se o paciente sentir cinco ou seis dos seis toques realizados, sua sensibilidade é normal e não há risco aumentado para problemas nos pés causados por alterações da sensibilidade. Reavaliações anuais devem ser programadas para todos os portadores de diabetes com sensibilidade normal nos pés. Se o paciente não sentiu dois ou mais dos seis toques é muito provável que sua sensibilidade esteja reduzida, o que pode significar risco aumentado para ulcerações. O paciente deve ser acompanhado por equipe multiprofissional, incluindo médico, para reavaliações e orientações quanto à prevenção de ulcerações. Entre outras ações, orientar uso de sapatos fechados, de tamanho adequado, que amorteçam os pés e redistribuam pressão. Pacientes com perda de sensibilidade, deformidades e/ou ulcerações nos pés devem ser reexaminados a cada visita. Possíveis diagnósticos diferenciais de neuropatia periférica a serem pesquisados são: uso de medicações neurotóxicas, etilismo, deficiência de vitamina B12, hipotireoidismo, insuficiência renal. O manejo da polineuropatia simétrica distal dolorosa envolve medidas não farmacológicas e farmacológicas para minimizar a progressão da doença e aliviar os sintomas. Intervenções no estilo de vida podem prevenir ou, eventualmente, reverter a neuropatia. Entre os pacientes com neuropatia associada com tolerância à glicose diminuída, uma dieta e regime de exercícios foi associado com melhora da densidade da fibra nervosa intraepidermal e redução de dor.Treinamento de força e equilíbrio para aumentar a força de extensão de joelho e flexão dorsal do pé e melhorar a estabilidade da marcha podem reduzir o risco de quedas em pacientes com neuropatia. Os exames laboratoriais necessários na avaliação de pacientes com Neuropatia Diabética e seus diagnósticos diferenciais devem incluir a dosagem de TSH, um hemograma completo, os níveis séricos de folato e vitamina B12 (metformina tem sido associação com deficiência de vitamina B12) e imunoeletroforese sérica, cujos resultados são frequentemente anormais em pacientes com polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica, que é uma condição comum em pessoas com diabetes. Em pacientes com suspeita de neuropatia autonômica um eletrocardiograma é necessário e outros exames são dependentes da forma de apresentação de Neuropatia Diabética que o paciente apresenta. Beijos da Lina <3
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